Bolsa Carioca: Diagnóstico e Desenho

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1 Bolsa Carioca: Diagnóstico e Desenho Coordenação Técnica: Marcelo Neri Centro de Políticas Sociais Fundação Getulio Vargas Diagnóstico Desigualdade- Gini 0,5764 do Rio em 2008 (era 0,5779 em 1996) contra 0,5486 do Brasil em 2008 (era 0,6019 em 1996). A desigualdade carioca não mudou e é hoje maior que a brasileira Desigualdade - Índice de Gini Mun. Rio Brasil Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 1

2 Extrema Pobreza US$ 1 dia PPP 1ª MDG O Brasil cumpriu a meta em menos da metade do tempo (cai 51,3% em 12 anos), o Rio percorre o sentido inverso (sobe 95,6% em 12 anos). Pobreza Extrema US$ 1 PPP Mun. Rio Brasil Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE Metas Sociais - Assistência O Rio é, dados pelo cadastro social, ponto fora da curva do Bolsa Familiada taxa de acesso na população (e não por famílias) % POBRES x % BENEFICIÁRIOS entre Capitais Brasileiras 12,00 10,00 y = 0,344x + 0,7649 R² = 0,6365 8,00 6,00 4,00 2,00 Rio 0,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD 2008/IBGE e do Cadastro Único 2010/MDS 2

3 Princípios da Bolsa Carioca (BC) Ênfase nas Crianças e Adolescentes Busca dos mais pobres dos pobres Liberdade nas Escolhas Individuais (o que e quando gastar) Condicionar Escolhas Coletivas (Externalidades) Buscar aprimoramentos constantes (BC 1.1,...,BC 2.0..etc) Alavancar Potencialidades da Administração atual Conectar BC às prioridades do Plano Estratégico do Rio Integrar com outros Níveis de Governo e Sociedade (fundos) Conectar BC a Metas Internacionais Milênio da ONU (MDGs) Bolsa Carioca - Principais Direções: Sistema de Pagamento O Bolsa Carioca seria gerido pela própria Prefeitura a partir do Cadastro Social Único. Condicionalidades Aprofundar condicionalidadeseducacionais através do Prova Rio e programas federais (Mais Educação, Segundo Tempo etc). 3

4 Benefício Básico: Bolsa Familia e o Bolsa Carioca Bolsa Familia (BF) BF = R$68 se renda por pessoa for menor que R$70 Bolsa Carioca = Renda Familiar Mínima menos Renda da Família Bolsa Familia BF = X se Y/n < X Proposta de Desenho do Sistema de Pagamento do Bolsa Carioca Básico Bolsa Carioca = (Renda Familiar Mínima Renda Família) Terminologia e Alternativas de Desenho do Bolsa Carioca (BC): BC i = n.z Y i n = Número de Pessoas Família considerado no BC se n i =< N n= n i caso contrário n = N (N = 4, 5, 3) z = Linha de pobreza por pessoa (2U$S, 1U$S, ou 3U$S) Y i = Renda da Família i (Estimada, Auto-Reportada) BC > BC(R$ 20) 4

5 Bolsa Familia e o Bolsa Carioca Básico Bolsa Carioca = (Renda Familiar Mínima Renda Família) Bolsa Familia (BF) BF = R$68 se renda por pessoa for menor que R$70 BF = X se Y/n < X Sistema de Pagamento - Inovações: Trabalhar com renda imputada a partir da riqueza de questionários do CadÚnico indo além da renda autoreportada. O Bolsa Família por lei trabalha com renda auto-declarada (ainda mais problemática no Rio). Completar a renda das pessoas até a linha de pobreza fixada sendo mais justo (para um dado orçamento) e mais custo-efetivo (para uma dada redução de pobreza). Limitando o número de pessoas para inibir efeitos sobre fertilidade e o valor mínimo da transferência para cobrir custo transacional. Criar sistema de consignação para dar liberdadeàs pessoas anteciparem valores das bolsas. 5

6 Custo do Programa (Bolsa-Carioca) População já cadastrada no CadÚnico Cenário Central : BOLSA CARIOCA APÓS O BOLSA FAMILIA Criteriode benefício = Renda Estimada até US$ 2 PPP Até 4 Beneficiários (n=4) e Benefício Familiar Mínimo = R$ 20 CUSTO MÊS P/ CADASTRADO* ANUAL (VIA BC) Básico US$ 2 PPP etc ,871, SEM RESTRIÇÃO N o PESSOAS ,726, SEM RESTRIÇÃO VALOR BC (R$20) ,965, SEM Bolsa Familia ,030, US$ 1 -PPP , US$ 3 -PPP ,202, RENDAREPORTADA 31,87 158,845,154,39 ANUAL (VIA BF) SóBolsa Familia(sem BC) ,634, * Inclui o BF; **não inclui custo operacional Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do CadÚnico/ MDS Cenários de Custo Cenários de Pobreza Custo do Programa (Bolsa-Carioca) População já cadastrada no CadÚnico Cenário Central : BOLSA CARIOCA APÓS O BOLSA FAMILIA Criteriode benefício = Renda Estimada até US$ 2 PPP Até 4 Beneficiários (n=4) e Benefício Familiar Mínimo = R$ 20 INDICADORES DE POBREZA % MISÉRIA P1 P2 ANTES Básico US$ 2 PPP etc SEM RESTRIÇÃO PESSOAS SEM RESTRIÇÃO VALOR R$ SEM Bolsa Familia US$ 1 - PPP US$ 3 - PPP RENDA REPORTADA 46,32 11,37 3,62 Só Bolsa Familia(sem BC) Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do CadÚnico/ MDS 6

7 Impactos BC+BF por RA Carioca % Beneficiados na População % beneficiarios na população

8 Impactos BC+BF por RA Carioca Valor Por Beneficiado Valor do benefício por família R$ Impactos BC+BF por RA Carioca População Beneficiada Numero de beneficiarios

9 9

10 Efeito-Consignação Não custa nada aos cofres públicos (além do custo operacional). Este efeito deriva da possibilidade dos indivíduos suavizarem o padrão de vida no tempo através do mercado de crédito. Inicialmente estimamos o seu teto saindo de um mercado de capitais (crédito, poupança) inexistente para um perfeito. Este é um teto dos impactos da consignação, incluiremos possibilidades parciais (por exemplo, permitir consignar até 30% dos benefícios distribuídos). 10

11 Efeito-Potencial da Consignação 4 meses ANO Média Renda ANO % Pobres Efeito- Crédito (total) Efeito- Crédito (total) ,00% ,04% ,00% ,41% ,00% ,22% ,00% ,54% ,00% ,14% ,00% ,11% ,00% ,23% ,00% ,68% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE Efeito-Potencial da Consignação 4 meses -Pobreza ANO P1 (Hiato de ANO P2 (Hiato de Efeito- Crédito (total) Efeito- Crédito (total) ,57% ,13% ,09% ,01% ,62% ,44% ,48% ,67% ,87% ,16% ,80% ,85% ,83% ,06% ,39% ,37% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE 11

12 Efeito-Potencial da Consignação 4 meses Desigualdade ANO THEIL ANO Gini Efeito- Crédito (total) Efeito- Crédito (total) ,68% ,01% ,26% ,43% ,20% ,84% ,45% ,71% ,30% ,64% ,80% ,38% ,33% ,89% ,97% ,10% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE Condicionalidades e a Prova Rio - Boa parte dos alunos públicos do Rio em condições excelentes de monitoramento de avanço de proficiência a nível individual. - A Prova Rio será aplicada em 2010 em um universo ampliado. De um total de cerca de 750 mil alunos da rede municipal 127 mil foram avaliados em 2009 na 3ª e 7ª e no presente ano serão avaliados a 3ª, 4ª, 7ª e 8ª séries. - Os alunos de 1º ano serão também avaliados. - Além disso o município tem aplicado a TODOS ALUNOS da REDE provas bimestrais de Português, Matemática e agora de Ciências (sem TRI) mas que possibilita uma sinalização e um acompanhamento bem intenso dos alunos, provavelmente não para condicionalidadesvalendo dinheiro. 12

13 Educação - Prova Rio Isto será acompanhando os mesmos alunos ao longo do tempo (dados longitudinais), por exemplo os da 3ª série de 2009 serão acompanhados na 4ª série de Já foi aditivado a aplicação de mais uma ano depois de As provas contemplam a Teoria de Resposta ao Item (TRI) o que garante comparabilidade ao longo do tempo com a Prova Rio e a Prova Brasil. Em 2009, alunos do 3º e 7º anos do EF foram avaliados em Português e Matemática. Os primeiros alcançaram as metas do TPE. Além de medir o desempenho dos alunos, vai gerar o Índice de Desenvolvimento da Educação do Rio de Janeiro (IDE-RIO) Outras Condicionalidades Escolas do Amanhã Mais Escola (Jornada Ampliada) e o Segundo Tempo Bolsa Esporte (embutir teste de drogas, álcool e cigarro) Primeira Infância Frequência na Creche e Pré-Escola (escolha para mãe ficar com os filhos exemplo inglês) Incentivar o trabalho dos pais das crianças (pelo menos não desincentivar - esquema EITC) Bolsa Solidariedade (Bolsa Sol) (caso de reassentamentos (Aluguel Social) e outras emergências) Bilhete Único Municipal (subsidiar os pobres) Saneamento (A Prefeitura é responsável por saneamento nas favelas garantir pagamento das contas e investimentos) 13

14 APOIO AO CAPITAL HUMANO CONDICIONALI DADES TRABALHO (PAIS) BOLSA-FAMILIA GERAÇÃO DE RENDA CONSERVAÇÃO DO MEIO-AMBIENTE, CASA PRÓPRIA PARA REASSENTADOS TRANSFERENCIAS MONETÁRIAS Efeito Direto ALÍVIO DA POBREZA SUSTENTÁVEL Efeito Direto TRANSFERENCIAS NÃO MONETÁRIAS BOLSA CARIOCA ALAVANCAR OPORTUNIDADES E AMORTECER CHOQUES INFRA- ESTRUTURA Transporte ESGOTO Consignação Acesso a Mercados COMUNICAÇÃO Microfinanças Proposta: duas linhas Seguir a sugestão do Prefeito de usar a linha da meta do milênio como referencia de 2U$S dia PPP. Usar para fora do programa linha de entrada na nova classe média 10 U$S dia PPP da OCDE (48,46% estão na NCM) similar aos R$ 1115 família da FGV (52,33% estão na NCM). 14

15 BC e Metas Internacionais Buscar conexão da BC às metas internacionais, em particular as Metas de Desenvolvimento do Milênio da ONU (MDGs) Vantagens: Já conhecidas (não precisa conquistar credibilidade). A data é 2015 véspera do ano Olímpico Carioca (resultados serão conhecidos em 2016) Campo neutro entre entes federativos (outros partidos). Campo neutro entre mandatos na cidade (outros partidos), além do mandato político conecta desafios. Campo neutro entre diferentes atores sociais (movimentos sociais, empresários etc). Possui fartas referencias comparativas para outros países e locais. Taxa de Miséria US$ 1 dia PPP 1ª Meta do Milênio (MDG) Mundo Taxa de miseráveis - linha de US$1 - Mundo Sem informação 15

16 Taxa de Miséria US$ 1 dia PPP 1ª MDG Brasil Taxa de miséria - linha de US$ Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico 2000/IBGE Taxa de Miséria US$ 1 dia PPP 1ª MDG Estado do Rio de Janeiro Taxa de miséria - linha de US$ Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico 2000/IBGE 16

17 Taxa de Miséria US$ 1 dia PPP 1ª MDG Cidade do Rio de Janeiro Taxa de miséria - linha de US$ Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico 2000/IBGE 17

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