UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CCH CURSO DE PEDAGOGIA KARINA RAFAELA RIBEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CCH CURSO DE PEDAGOGIA KARINA RAFAELA RIBEIRO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CCH CURSO DE PEDAGOGIA KARINA RAFAELA RIBEIRO PEDAGOGIA HOSPITALAR: A ESCOLARIZAÇÃO DO ALUNO NO ATENDIMENTO PEDAGOGICO DOMICILIAR. MARINGÁ 2012

2 KARINA RAFAELA RIBEIRO PEDAGOGIA HOSPITALAR: A ESCOLARIZAÇÃO DO ALUNO NO ATENDIMENTO PEDAGOGICO DOMICILIAR. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá. Orientadora: Profa. Dra. Ercilia Maria Angeli Teixeira de Paula MARINGÁ 2012

3 KARINA RAFAELA RIBEIRO PEDAGOGIA HOSPITALAR: A ESCOLARIZAÇÃO DO ALUNO NO ATENDIMENTO DOMICILIAR. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá. Orientadora: Profa. Dra. Ercilia Maria Angeli Teixeira de Paula. BANCA EXAMINADORA Prof. Ercilia Maria Angeli Teixeira de Paula Universidade Estadual de Maringá Prof. Aparecida Meire Calegari Falco Universidade Estadual de Maringá Prof. Celma Regina B. Rodriguero Universidade Estadual de Maringá Maringá, 17 de Outubro de 2012.

4 Dedico este trabalho aos meus pais, Aparecido e Eva pelo incentivo, carinho e apoio durante toda essa caminhada.

5 AGRADECIMENTOS À Deus, que me deu a vida e que me dá forças para continuar a caminhada em busca dos meus objetivos, sonhos e planos. À minha família que durante todo este percursso se preocupou e me deu ânimo para que eu não desistisse. Aos meus irmãos Alessandra, Gizelly, Rodrigo e Renata que têm desde sempre estado comigo nos momentos tristes e alegres. À orientadora Prof. Dra. Ercilia Maria Angeli Teixeira de Paula pelo incentivo e dedicação, por todas as orientações e todos os conhecimentos transmitidos para realização deste trabalho. Agradeço a minha primeira orientadora, Aparecida Meire Calegari Falco, que muito me ajudou e orientou para que eu concluisse este trabalho. Àos meus queridos sobrinhos Ana Clara, Maria Beatriz, Murilo e Ana Laura pela alegria contagiante, que deixam meus dias mais felizes. Ao Rafael, meu futuro noivo, amigo e companheiro pela paciência, força e incentivo. À Universidade Estadual de Maringá, aos professores, coordenadores e funcionários do curso de pedagogia. Às minhas queridas amigas Graziela, Gessica, Franciely, Mariana e Gislaine pelo afeto verdadeiro e pelo companheirismo. Obrigada por estarem sempre ao meu lado me apoiando em cada decisão. Tenham certeza que é com saudade que lembrarei de cada momento que, com vocês, dividi nesses quatro anos.

6 PEDAGOGIA HOSPITALAR: A ESCOLARIZAÇÃO DO ALUNO NO ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR Karina Rafaela Ribeiro Ercília Maria Angeli Teixeira de Paula- Orientadora Resumo O objetivo deste artigo é apresentar as produções acadêmicas que discutem o Atendimento Pedagógico Domiciliar para crianças e adolescentes os quais apresentam doenças crônicas, ou que realizaram cirurgias ou que sofreram acidentes que os impossibilitaram de frequentar as escolas regulares. Essas crianças e adolescentes são atendidos individualmente em suas casas através do atendimento educacional domiciliar pelos professores e/ou pedagogos hospitalares, que ensinam a esses alunos, os conteúdos escolares que aprenderiam em suas receptivas instituições escolares. A metodologia deste trabalho foi a revisão de literatura e análise de trabalhos sobre atendimento domiciliar em saúde e atendimento pedagógico domiciliar. Analisamos essas produções acadêmicas e suas contribuições para o entendimento deste tipo de atendimento educacional. Também avaliamos as dificuldades e avanços deste trabalho mediante o ensino do pedagogo e/ou professores hospitalares. Deste modo, buscamos conhecer as características deste trabalho e os processos educacionais envolvidos. Nos resultados encontrados constatamos que a educação e a saúde caminham juntas e precisam buscar soluções qualitativas para crianças e adolescentes que não podem frequentar as escolas regulares. É dever do Estado, a garantia do direito à educação, inclusive no atendimento pedagógico domiciliar e preparar os professores para exercer tal função. Palavras-chave: Pedagogia Hospitalar; Atendimento Domiciliar; Escolarização. Abstract The objective of this paper is to present the academic productions discussing Pedagogical Household Care for children and adolescents who have chronic diseases or who underwent surgery or who have suffered accidents that made it impossible to attend regular schools. These children and adolescents are treated individually in their homes through home care education by teachers and / or hospital educators who teach these students, the school subjects they learn in their receptive schools. The methodology of this study was to review the literature and analysis work on home care in health care and educational home. We analyze these productions and academic contributions to the understanding of this type of educational service. We also evaluate the difficulties and progress of this work by teaching the teacher and / or teacher hospital. Thus, we sought to understand the characteristics of this work and the educational processes involved. In the results we find that education and health go together and need to get qualitative solutions for children and adolescents who can not attend regular schools. It is the State's duty to guarantee the right to education, including home care teaching and preparing teachers to exercise this function. Keywords: Pedagogy Hospital, Home Care; Schooling. 6

7 Introdução Iniciaremos este trabalho nos focando na importância da Pedagogia como teoria da educação, ou seja, uma ciência que estuda a educação como uma prática multidiferencial. Não podemos discutir a Pedagogia individualmente, pois ela é considerada uma ciência parceira de outras ciências. Portanto, é desse modo que compreendemos os diversos campos da Pedagogia como Ciência da Educação. Atualmente, a educação não está mais restrita somente às instituições escolares, pois é muito ampla. Sua prática não ocorre somente no ensino escolar e é muito mais que isso. A junção que existe entre teoria e prática tem sido trabalhada em outros ambientes, assim como o hospital. De acordo com Libâneo (1998), a Pedagogia ocupa-se de processos educativos, métodos e maneiras de ensinar. É uma ciência ampla que pode abraçar vários campos do conhecimento que se preocupam com as práticas educativas. Este artigo pretende abordar alguns destes aspectos desta realidade educacional em transformação, desta ciência integradora e dos aportes desta área. Portanto, da Pedagogia originou a Pedagogia Hospitalar que a cada dia vem expandido. Muitos hospitais já aderiram essa prática humanística e política. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº de 1996 (BRASIL, 1996) foi um passo importante para o reconhecimento dos direitos das crianças e dos adolescentes hospitalizados, pois propõe que todas as pessoas disponham dos meios necessários para evitar a suspensão do aprendizado. Um dos enfoques da Pedagogia Hospitalar é garantir a continuidade do ensino, mesmo em situações adversas. A Pedagogia Hospitalar pode ser considerada como um processo pedagógico de vasto ramo de atuação do pedagogo e de professores na sociedade atual, pois, é um novo campo de atuação onde o pedagogo e/ou professor desenvolve seu trabalho em ambiente hospitalar e, recentemente, também no ambiente domiciliar. Dessa forma, ele possibilita para as crianças e adolescentes a continuidade de suas atividades educacionais, mesmo estando afastados da instituição escolar formalmente dita. Na educação nos hospitais os professores atuam de diferentes maneiras. Em alguns hospitais, os professores são contratados pela prefeitura e normalmente o ensino é coletivo, pois as salas são multisseriadas (um professor para vários alunos). Também existem Estados que contratam professores, assim como hospitais federais. No Paraná, já existe o programa SAREH - Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar. Neste programa o 7

8 atendimento é diferenciado e os professores são da Rede Estadual de ensino e atendem a várias áreas no hospital e também no atendimento pedagógico domiciliar. A partir do momento que a criança se afasta para qualquer tratamento de saúde, (por três dias ou mais), existe uma interrupção do seu processo de ensino e aprendizagem. A Pedagogia Hospitalar vem sendo utilizada para minimizar fatos como esse e também mostrar à criança e aos adolescentes que o hospital não é somente um espaço que provoca dor e sofrimento, mas pode ser um lugar de trocas de informações e saberes. O pedagogo e/ou professor que atua nessa área precisa possuir conhecimentos necessários e básicos para lidar com um aluno hospitalizado em idade escolar. Ele também precisa de meios para se adequar ao hospital e dar continuidade às tarefas escolares de seus alunos. Este trabalho surgiu a partir de vivências com o meio hospitalar através do Projeto de Extensão Intervenções Pedagógicas Junto a Criança Hospitalizada. 1 Naquele período, estudantes do curso de graduação de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizavam o projeto duas vezes por semana no Hospital Universitário de Maringá. Atualmente, existem duas estagiárias bolsistas que vão todos os dias e estagiários que vão aos finais de semana e realizam atividades lúdicas na pediatria com as crianças e adolescentes internados. No período em que participei do projeto é que surgiu o interesse em pesquisar sobre crianças e adolescentes que não possuíam meios de irem para as suas escolas regulares e, muitas vezes, nem podiam estar nos hospitais. Desta maneira surgiu o interesse em pesquisar sobre como ocorre o Atendimento Pedagógico Domiciliar. Nesta pesquisa, portanto, serão abordados artigos que tratam desta nova forma de atendimento e o trabalho será focado no Atendimento Pedagógico Domiciliar e como este se manifesta no processo de escolarização das crianças e dos adolescentes. A metodologia deste trabalho constitui-se na revisão de literatura. Abaixo, encontram-se os artigos utilizados e analisados neste estudo em dois aspectos: artigos que discutem especificamente o Atendimento Pedagógico Domiciliar e artigos que discutem a Pedagogia Hospitalar de forma geral: 1 Projeto instalado no Hospital Universitário de Maringá, em que participei no ano de 2010, coordenado pela Professora Celma Regina Rodriguero, hoje pela professora Aparecida Meire Calegari Falco. 8

9 Autores (as) e Data Título do artigo Publicação FONTES (2005) A escuta pedagógica à Artigo publicado na Revista criança hospitalizada: Brasileira de Educação discutindo o papel da Universidade Federal educação no hospital Fluminense BARBOSA (2009) Política de Atendimento Artigo apresentado no Pedagógico Domiciliar na Rede Municipal de Ensino de Congresso de Educação EDUCERE - PUC - Curitiba, Curitiba: Uma proposta 2009 inclusiva considerando tempo e formas de aprender. GODOY (2009) Atendimento pedagógico domiciliar Relato de uma experiência ocorrida em escola da rede estadual de ensino em Londrina. GARCIA; GATTI; COSTA. (2010) PAULA; ZAIAS. (2010) Visitas Domiciliares a crianças com doenças crônicas: influencia na formação do estudante de medicina. A produção acadêmica sobre práticas pedagógicas em espaços hospitalares: analise de teses e dissertações AVANZINI; SILVA. (2011) A educação hospitalar e domiciliar: a identidade pedagógica dos professores que atuam no SAREH/SEED/PARANÁ. JUNIOR; TAVERNARD; BARBOSA; ABE; MOURÃO. (2012) SILVA; SOUZA; LEAL. (2012) ESTEVES (s/d) A percepção, a visualidade e a mitologia amazônica: possibilidades estéticopedagógicas na Classe Hospitalar. Programas de atendimento domiciliar para crianças com necessidades especiais de saúde. Pedagogia Hospitalar: um breve histórico Artigo apresentado no Congresso de Educação EDUCERE PUC Curitiba, Artigo publicado na Revista O mundo da Saúde de São Paulo, Artigo publicado em Revista Cientifica Educação Unisinos de Ponta Grossa PR, Artigo apresentado no Congresso de Educação EDUCERE Curitiba PUC Artigo apresentado no Encontro Nacional de Atendimento Escolar Hospitalar & Seminário de Educação Popular e Saúde de Belém - PA, Artigo apresentado no Encontro Pesquisando em Enfermagem da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Sem identificação. A seguir descreveremos os autores que discutem a Pedagogia em diferentes contextos. Posteriormente, apresentaremos a Pedagogia Hospitalar como recurso multidiferencial, o Atendimento Domiciliar da Equipe de Saúde e o Atendimento Pedagógico Domiciliar. 9

10 A Pedagogia em diferentes contextos Existem diferentes estudiosos que discutem a Pedagogia em diferentes contextos. Neste artigo apresentaremos as posições de José Carlos Libâneo (1998) e Selma Garrido Pimenta (1996) sobre a preparação do profissional pedagogo para atuação em áreas diversificadas. O primeiro destes autores, Libâneo (1998) apresenta em sua obra a discussão da temática: Pedagogia e Pedagogos, para quê?. A segunda autora, Pimenta (1996) que publicou o livro: Pedagogia, ciência da educação? nos proporciona a discussão e reconhecimento da Pedagogia como ciência autônoma. Libâneo (1998) é autor de diversas obras que contribuem para o esclarecimento das fases da Pedagogia, assim como suas tendências. Na obra Pedagogia e Pedagogos, para quê? ele traz textos escritos desde 1990 que foram selecionados para serem publicados e responderem à pergunta sobre as novas identidades dos pedagogos. A Pedagogia, para o autor, ocupa-se dos processos educativos, métodos e maneiras de ensinar. Porém, é um campo amplo e com múltiplos conhecimentos sobre a ação educativa. Desta maneira, é a Pedagogia que pode postular o educativo propriamente dito e ser ciência integradora dos aportes das demais áreas. Isso significa que, embora ela não ocupe lugar hierarquicamente superior às outras ciências da educação, tem um lugar diferenciado. (LIBÂNEO, 1998, p. 29) Para Libâneo (1998, p.23) a Pedagogia é uma ciência autônoma que se preocupa em estudar as teorias da prática educativa concreta. Dessa forma, o objeto da Pedagogia é entender como funcionam as práticas pedagógicas. Portanto, o pedagogo precisa ser capaz de atuar em várias instâncias das práticas educativas, ou seja, na educação informal, não-formal e formal, sempre buscando conciliar a teoria com a prática. O autor ainda aponta seis definições clássicas de educação: a perspectiva Naturalista, na qual se acredita que a educação ajuda a manifestar o que é inato no indivíduo; a perspectiva Pragmática, na qual se concebe que o ser humano é produto do meio e a função da educação é ajudar nesse desenvolvimento. A perspectiva Espiritualista baseia-se em conceitos religiosos em que a educação prepara o individuo para grandes ideias, como a vida eterna. A perspectiva Culturalista preocupa-se com a formação do individuo, tanto interna como externa, por meio de transmissão de conhecimentos. Já a perspectiva Ambientalista acredita que o homem se desenvolve com o meio em que vive e a educação é a organização e a 10

11 estimulação desse desenvolvimento. A perspectiva Interacionista afirma que o processo educativo ocorre por meio da interação entre o sujeito e o meio. Libâneo (1998) diz que o campo de atuação do profissional formado em Pedagogia é tão vasto quanto são as práticas educativas na sociedade. Para ele, em todo lugar no qual houver uma prática educativa com caráter de intencionalidade, existe a Pedagogia. (LIBÂNEO, 1998, p ) No que se refere à identidade do pedagogo e ou professor no hospital e no atendimento pedagógico domiciliar, acreditamos que a perspectiva Interacionista é necessária para que esse profissional saiba conciliar a teoria aprendida em sua docência com a prática vivida em sala de aula, em contato e interação com esses alunos hospitalizados, ou nas casas dos alunos através do ensino individualizado. Para Libâneo (1988, p. 47): A identidade do profissional pedagogo é reconhecida, portanto, na identidade do campo de investigação e na sua atuação dentro da variedade de atividades voltadas para o respeito e para o educativo e com as pessoas. A autora Pimenta (1996) juntamente com os autores Libâneo, Mazzotti e Nóvoa, produziu uma coleção de textos e elaborou a obra Pedagogia, ciência da educação?, Onde é discutida a Pedagogia como uma Ciência da Educação e consideram que é possível constituir essa ciência através das práticas educativas. Nos diversos textos escritos, encontramos o trabalho do professor como educador de uma ciência autônoma. Os autores descrevem que as ciências da educação devem integrar as diversas racionalidades, não caindo no totalitarismo da exclusão, mas antes na diversidade e pluralismo. (PIMENTA, 1996, p. 83). Pensando numa forma de educação diferenciada e com suas particularidades, a contribuição da Pedagogia Hospitalar é expressiva para entender a relação entre educação e saúde por considerar o indivíduo na sua totalidade. Contudo, fica claro que a educação não se restringe somente a instituições escolares, ela está muito além dos limites dos muros da escola. Libâneo (1998) relata que a educação está em todos os lugares, seja para ensinar, aprender ou para aprender-e-ensinar. Ela é um campo totalmente vasto no qual o profissional formado em Pedagogia e licenciaturas se relaciona com todas as atividades de aprendizagem e de desenvolvimento. Para esse autor, onde existir uma prática educativa com intencionalidade haverá uma Pedagogia, portanto o papel do pedagogo é também fora da escola formal. Libâneo (1998) 11

12 deixa claro que o pedagogo é um profissional que deve saber lidar com fatos, estruturas, contextos e situações todas referentes à prática educativa em suas várias modalidades. A seguir apresentaremos os autores que discutem a inserção da Pedagogia nos hospitais apresentando várias intencionalidades no processo educativo: formação intelectual, humana e lúdica das crianças e adolescentes envolvidos. A Pedagogia no Hospital Pedagogia Hospitalar A criança ou adolescente doente pode apresentar um déficit de empenho e disposição, e muitas vezes não possui ânimo para realizar atividades que lhe são propostas. Como estão enfermos, eles passam muito tempo em suas casas, de repouso, ou são internados em hospitais, ou mesmo, algumas destas pessoas nem podem estar nos hospitais devido às possíveis contaminações e precisam ficar em suas casas recebendo atendimento domiciliar. Os pedagogos e/ou professores hospitalares precisam se adaptar a esses diferentes espaços e estarem à disposição das crianças e dos adolescentes para ensiná-los de uma forma lúdica o mesmo conteúdo que eles aprenderiam nos estabelecimentos escolares. É necessário enfatizar que essas crianças ou adolescentes, nestas situações, precisarão de estímulos e apoio para seu desenvolvimento cognitivo. Lembrando que a internação e o atendimento domiciliar não podem ser vistos como problemas que impeçam o avanço desses alunos. Sendo assim, quando esses alunos diminuem suas frequências nas escolas por estarem doentes, quando os hospitais possuem o programa da Pedagogia Hospitalar ou as Secretarias Municipais ou Estaduais de Educação realizam esse trabalho, esses alunos e suas famílias ficam com uma preocupação a menos diante da doença, da hospitalização, ou mesmo, da questão do atendimento nos domicílios. Quando as crianças e adolescentes passam mais tempo nos hospitais do que nas suas próprias casas ou escolas, os pedagogos e/ou professores hospitalares deve entrar em ação e entrar em contato com as escolas para que eles não percam as aulas. Eles vão aos poucos ensinando, com métodos lúdicos e de estimulação, esses alunos nesses diferentes contextos. As autoras Matos e Mugiatti (2006) em sua obra Pedagogia Hospitalar A Humanização Integrando Educação e Saúde, trabalham com a necessidade da presença dos pedagogos nas equipes de saúde e o quanto é importante que os cursos de Pedagogia ofereçam fundamentos teórico-práticos essenciais para que esses pedagogos possam orientar suas 12

13 práticas nos hospitais. A Pedagogia Hospitalar é um suporte lúdico e pedagógico dos mais importantes, porque não isola o escolar na condição pura de doente, mas sim o mantém integrado em suas atividades da escola e da família e apoiado pedagogicamente na sua condição de doente. (MATOS; MUGIATTI, 2006, p. 47). Fonseca (2003, p. 46) discorre sobre o atendimento escolar no ambiente hospitalar como uma realidade que deveria ser muito bem trabalhada nas universidades de educação e discute sobre o atendimento do sujeito hospitalizado que possui necessidades que devem ser atendidas, da sua obra Atendimento Escolar no Ambiente Hospitalar, é importante ressaltar que a criança e o adolescente não trabalham de forma isolada. Eles constroem novos conceitos, os reformulam e os aprimoram diante das trocas que realizam com os professores e com os colegas: A escolarização hospitalar deve levar em consideração a diversidade de estratégias para favorecer o ensino aprendizagem e a partir disso ampliar o olhar no aluno, para preparar as atividades, levando-se em conta as necessidades e dificuldades dos alunos em cada momento e em cada situação com o objetivo de oportunizar o contato com a aquisição de novos conhecimentos. (FONSECA apud AVANZINI; SILVA, 2011, p ). A dissertação de mestrado de Calegari-Falco (2003) defendida no Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá, com o título Educação e Saúde: As inter-relações do trabalho do pedagogo no contexto hospitalar apresenta as relações entre a educação e a saúde. A Pedagogia Hospitalar é uma forma de atender a criança e adolescente hospitalizados de modo que esta não interrompa seu ciclo de escolarização, não só realizando atendimento intelectual, mas também trabalhando com seu emocional. Uma escola no hospital tem o grande desafio de se dedicar a uma prática diferenciada da escola regular, sempre considerando o estado emocional e clínico da criança hospitalizada. Para Fonseca (2003, p. 54): A criança hospitalizada, assim como qualquer criança, apresenta o desenvolvimento que lhe é possível de acordo com uma diversidade de fatores com os quais interage e, dentre eles, as limitações que o diagnostico clinico possa lhe impor. De forma alguma podemos considerar que a hospitalização seja, de fato, incapacitante para a criança. Um ser em desenvolvimento tem sempre possibilidades de usar e expressar, de uma forma ou de outra, o seu potencial. 13

14 Zaias e Paula (2010) relatam que nem sempre ter um professor no hospital é sinônimo de um processo pedagógico de qualidade. O profissional que está nesta área, precisa possuir muita sensibilidade, comunicação, didática e saber expor suas finalidades e objetivos. Deve ouvir a criança e/ou adolescente, ouvir suas ansiedades, história, desejos e medos. Deste modo construirá um bom vínculo com a criança e/ou adolescente internado. Caso contrário, o atendimento poderá não ser gratificante. O pedagogo e/ou professor hospitalar deve entrar em contato com a escola para solicitar o currículo que a criança ou adolescente se encontra. Deste modo, ele desenvolverá atividades específicas do ano escolar dos alunos. Além, do atendimento dentro do hospital, como já mencionamos anteriormente, foi elaborado para benefício daqueles que não podem frequentar a escola, e nem o hospital, o atendimento domiciliar que é uma maneira de maior satisfação e acomodação do aluno para receber o atendimento escolar em sua casa. Nestes casos, os professores se deslocam dos hospitais ou de suas escolas de origem para os domicílios das crianças e adolescentes impossibilitados de irem ao hospital. Tanto no ambiente hospitalar como domiciliar, é importante que o professor adote um currículo flexível: [...] o ambiente hospitalar não possui o mesmo grau de sistematização e acumulação de conhecimento proposto pela escola, tendo em vista as suas particularidades (estado emocional, doença e saúde dos hospitalizados), bem como os rituais que acontecem no hospital (intervenções médicas). (ZAIAS; PAULA, 2010, p. 229). Desta maneira, a Pedagogia Hospitalar tem como objetivo a continuidade do ensino, para que a criança ou adolescente tenha a oportunidade de caminhar com seu currículo escolar sem defasagem. Discutiremos a importância das atividades que devem ser preparadas para serem aplicadas no ambiente hospitalar. A primeira característica é o fazer uso do lúdico, brincar, utilizar materiais e jogos educativos. A segunda se caracteriza no próprio ambiente do hospital que deve ser conhecido e utilizado e a terceira característica, é o diálogo, ponto de partida para uma relação entre professor e aluno. (ZAIAS; PAULA, 2010) Quando as crianças e adolescentes estão no hospital ou nos seus domicílios, eles possuem pouco contato com amigos e colegas da escola. Deste modo, o convívio social se modifica. Muitas vezes frente ao seu adoecimento, eles perdem o interesse em estudar, ler e até mesmo, de brincar. Nos hospitais: O programa de Classe Hospitalar constitui-se como um desdobramento da educação, que visa a proporcionar à criança, ao 14

15 brincadeira. adolescente e ao adulto hospitalizado, a possibilidade de melhora da sua qualidade de vida, por meio de atividades pedagógicas, lúdicas e recreativas. O atendimento objetiva ainda melhorar a auto-estima, minimizando espasmos da dor, quando interpreta a proposta a processos de humanização. (ABE et al, 2012, p. 02, apud FONSECA). Uma grande ferramenta para atingir uma educação de qualidade e mais prazerosa é a E ainda: [...] na brincadeira ela experimenta, testa, fantasia, imita situações sociais com as quais convive. Educar através da brincadeira torna-se algo precioso, desde que induzido e acompanhado de forma séria e comprometida. Ao brincar, as crianças exteriorizam o seu interior, os seus medos. A brincadeira possibilita a integração entre as crianças e desde com os professores e demais envolvido, vivenciam situações que lhes levam a refletir e resolver problemas. (MATOS, 2009, p ). O brinquedo surge na vida da criança juntamente com sua capacidade de imaginar, de transcender o real e construir um mundo simbolicamente possível. O brinquedo na realidade, surge da necessidade e do desejo frustrado da criança de realizar algo que concretamente ela não pode, naquele momento. (FONTES, 2005, p. 126). A auto estima e o lúdico das crianças e adolescentes muitas vezes são suprimidos pela enfermidade e pelo sentimento de impotência. Por meio de ações pedagógicas realizadas nos hospitais ou nos domicílios, se estabelece uma relação entre professores/alunos e alunos/professores. Existe uma ampliação dos conhecimentos de ambos. Os resultados da auto estima dos alunos, pós esses diálogos, atividades e brincadeiras são consideráveis no processo de ensino aprendizagem. Para Matos (2009, p. 100) a criança, ao receber estímulos na escolarização hospitalizada tem sua auto-estima elevada, o seu desenvolvimento intelectual se dá num processo mais natural e benéfico, mostrando todo o seu potencial, podendo esta criança diminuir sua hospitalização. A necessidade de implantação de escolas nos hospitais já é reconhecida pela legislação brasileira como um direito às crianças e adolescentes hospitalizados. A resolução nº 41/95 (BRASIL, 1995) trata especificamente os Direitos das Crianças e dos Adolescentes hospitalizados. O artigo 9, dessa mesma resolução enfatiza os direitos: direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar. (BRASIL, 1995, p. 01). 15

16 O Conselho Nacional de Educação (BRASIL, 2001) instituiu algumas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. No artigo 13 é referida a necessidade da relação entre a escola e os sistemas de saúde para que a continuidade da aprendizagem não seja interrompida. Deste modo, quando eles voltarem para as escolas não estarão atrasados ou até mesmo perdidos. As leis que amparam a educação em contexto hospitalar vêm reforçar e legitimar o direito a educação, visto que o desenvolvimento de uma criança, bem como o seu aprendizado não para em virtude de uma internação. (ZAIAS; PAULA, 2010, p. 224). Não devemos enxergar o hospital apenas como um espaço onde encontramos uma maneira de reabilitação da saúde. Neste ambiente existem outros profissionais além da equipe essencial para exclusivos cuidados com a saúde. Exemplos são os professores e os pedagogos. Zaias e Paula (2010) relatam que muitos desconhecem as práticas dos professores nos hospitais e não sabem a extrema importância destes profissionais e como influenciam os alunos internados: [...] as ações nas escolas nos hospitais exigem dos professores vontade e determinação para se trabalhar com a diversidade humana e diferentes experiências culturais, de modo que identifiquem as necessidades educacionais dos sujeitos hospitalizados, bem como sejam capazes de inserir modificações e adaptações curriculares no processo de ensino aprendizagem. [...] as salas de aulas, normalmente, são multisseriadas e os professores são polivalentes. (PAULA; ZAIAS, 2010, p.228). Portanto, por meio dessa complexidade é possível entender o trabalho desses profissionais. No Paraná vem sendo desenvolvido o programa SAREH, desde o ano de 2007, com parceria entre as Secretarias de Estado da Educação (SEED), a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) com o objetivo de atender adolescentes, jovens e adultos hospitalizados, que estejam cursando o Ensino Fundamental II, Ensino Médio ou EJA (Educação de Jovens e Adultos). Segundo informações do artigo de Avanzini e Silva (2011), o SAREH/Maringá (HUM - Hospital Universitário de Maringá, 2012), aplica os conteúdos aprendidos no hospital que valem como conteúdos ministrados e serão enviados para as escolas de origem dos alunos através de um relatório. Desse modo, os alunos não ficam com faltas e não são prejudicados na aprendizagem. A equipe do SAREH é composta por um Pedagogo e três professores da Rede Estadual de Ensino, vinculados à SEED. No caso de Maringá, os professores são do Núcleo Regional de Educação de Maringá (NRE). Geralmente é um professor para atender as 16

17 disciplinas de matemática, física, química e biologia, outro professor para as disciplinas de língua portuguesa e estrangeira, arte e educação física e o terceiro professor para as disciplinas de historia, geografia, sociologia, filosofia e ensino religioso. Todos trabalham 20 horas semanais. O pedagogo para organizar todo o trabalho pedagógico da instituição, trabalha 40 horas semanais. A equipe que participa da Classe Hospitalar 2 passa por um processo seletivo e recebe treinamento e formação especifica durante o período que atuam como professores hospitalares. Os horários das aulas são no período vespertino, e o pedagogo fica durante os dois períodos para organização pedagógica da Classe Hospitalar. De acordo com Menezes (p. 31, 2004, apud, Avanzini; Silva, p , 2011), o compromisso do pedagogo no contexto hospitalar exige experiência e flexibilidade de soluções no processo de construção de conhecimentos. Durante a execução de atividades, as crianças podem exteriorizar expectativas e experiências afetivas muito particulares. Há diferentes formas deste trabalho e ele depende da unidade hospitalar onde o serviço está inserido, assim como do Núcleo de Educação. O pedagogo faz atendimento com todas as crianças e adolescentes que estão internados e que estão na fase escolar. Ele recolhe os dados referentes à escola, ao ano no qual aluno está matriculado, o período que estará internado. Essa é outra questão importante, o tempo do internamento, pois irá determinar o trabalho com o aluno. O tempo pode variar conforme o regulamento de cada unidade hospitalar, variando de dias ou semanas. Após esse primeiro contato, o pedagogo solicita a escola o Plano de ação Docente para encaminhar aos professores realizarem as atividades. (Avanzini e Silva, 2011). Este novo ramo da Pedagogia, se faz presente em muitos hospitais estaduais do Paraná. Também existem os atendimentos domiciliares provenientes destes hospitais. Nos 2 A Classe Hospitalar foi criada para assegurar as crianças e aos adolescentes hospitalizados, a continuidade dos conteúdos regulares, possibilitando um retorno após a alta sem prejuízos a sua formação escolar. (ESTEVES, s/d, p. 5). De acordo com Zaias; Paula (2010,p.224): Muitos pesquisadores consideram a expressão classe hospitalar insuficiente para atender as demandas que existem. Taam (2004) argumenta que o conceito classe hospitalar configura esta modalidade de ensino como um anexo das escolas regulares, enfraquecendo a autonomia desse sistema. Assim, atualmente, são várias as nomenclaturas utilizadas pelos diversos estudiosos da Pedagogia Hospitalar. Matos (2008) utiliza o termo escolarização hospitalar, Fonseca (2008) faz uso dos termos escola hospitalar, atendimento pedagógico-educacional hospitalar. Há autores, como Paula (2005) e Arosa e Shilke (2007), que utilizam o conceito escola no hospital para definir as práticas pedagógicas neste ambiente. Considera-se que o termo escola no hospital é o mais apropriado, pois abrange a necessidade de uma estrutura complexa, não somente professores deslocados de suas escolas de origem (das prefeituras e dos Estados). Torna-se importante que as escolas nos hospitais possuam um número de profissionais que possam contemplar as várias áreas do conhecimento das crianças, os diferentes níveis de escolaridade e também coordenadores pedagógicos para mediar a relação das escolas nos hospitais com as escolas regulares. Desta forma, no decorrer da pesquisa utilizaremos o termo escola no hospital. 17

18 limitaremos aqui a apresentar os atendimentos nos hospitais que o SAREH atende: 1) Associação Hospitalar de Proteção à Infância Doutor Raul Carneiro/ Hospital Pequeno Príncipe Curitiba; 2) Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia APACN Curitiba; 3) Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Paraná Curitiba; 4) Hospital do trabalhador Curitiba; 5) Hospital Erasto Gaertner Curitiba; 6) Hospital Universitário Evangélico de Curitiba Curitiba; 7) Hospital Universitário Regional Maringá; 8) Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná Londrina; 9) Hospital Universitário do Oeste do Paraná Cascavel; 10) Hospital Infantil Doutor Waldemar Monastier Campo Largo e 11) Hospital Regional do Litoral Paranaguá. No caso de internação e afastamento da escola por mais de 90 dias e se o laudo médico propuser liberação do ambiente hospitalar e a recomendação for do aluno não frequentar as aulas na instituição escolar, a Pedagogia Hospitalar é adequada e deve proporcionar ao aluno o atendimento pedagógico domiciliar que é uma maneira eficaz a qual ultrapassa os portões da escola e do hospital. Mas esse tipo de atendimento não deixa de lado, o ensino e aprendizagem, que são os objetivos que devem ser transmitidos, além do lúdico e do cuidado emocional e familiar. O Atendimento Pedagógico Domiciliar pode ser iniciado pela própria família da criança. Posteriormente, essa família deve se encontrar na situação de receber o professor em sua casa. No caso do aluno, ele oportuniza que o profissional adequado realize esse trabalho e traga conhecimentos novos. O profissional deve estar preparado para realizar este tipo de atendimento. Portanto, é importante a visita e o trabalho do pedagogo e/ou professor no lar da criança e adolescente que já não pode se mover para outros lugares. Atendimento Domiciliar No Brasil existe um sistema que promove atenção à saúde para um grande número de pessoas que procuram os hospitais e unidades públicas que constituem o Sistema Único de Saúde (SUS). Este programa foi criado com base no artigo 196 e 198 da Constituição Federal de 1988, que consiste: 18

19 Art A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Art As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. (BRASIL, 1988) O SUS não é um serviço ou uma instituição, mas um sistema que consiste em um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum: saúde básica para a população brasileira. O SUS é orientado a partir de algumas normas e alguns princípios organizativos nacionais sob as esferas municipais, estaduais e federais. Conforme os preceitos da Constituição (BRASIL, 1988) que diz respeito à saúde, o SUS se orienta pelas normas da universalidade, equidade e integralidade, cedendo assistência à população promovendo assim proteção e recuperação de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 1988) a implantação o SUS unificou o sistema de saúde brasileiro que antes era responsabilidade de diversos ministérios governamentais. A saúde deixou de ser exclusiva do Poder Executivo Federal e dos Estados e os Municípios começaram a tomarem conta de sua administração. Podemos relacionar este fato com a linha que segue a Gestão Democrática, onde as instituições devem implantar esta gestão como descentralização, de acordo com o Plano (BRASIL, Senado Federal, 2001), traz em si exigência de co-responsabilidade dos diferentes níveis administrativos (união, estados e municípios), demando um regime de colaboração entre fóruns nacionais, locais de planejamento e conselhos de educação em diferentes níveis, além da participação da comunidade educacional. (FONSECA; TOSCHI; OLIVEIRA, 2004, p.22) Entre as ações mais reconhecidas do SUS estão a criação do Serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU), Políticas Nacionais de Atenção Integral à Saúde da Mulher, de Humanização do SUS e de saúde do trabalhador, além de programas de vacinação em massa de crianças e idosos entre outros, porém iremos nos focar inicialmente no Atendimento Domiciliar, que humaniza. Humanizar é colocar-se frente às tarefas com compromisso e 19

20 seriedade para que ela seja desenvolvida com respeito às pessoas, acolhimento, direito de cada um ter oportunidades iguais, ter olhos voltados para o ser global. Para que esse Atendimento Domiciliar (AD) seja realizado, foi implantado o Programa Saúde da Família ou Estratégia Saúde da Família (PSF/ESF). Este programa foi criado no ano de 1994, por meio da parceria entre o Ministério da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância/UNICEF. Acredita-se que a oferta de alguns serviços à comunidade em suas próprias casas resulta em melhorias na saúde e privilegia a atenção integral. Este programa tem como função promover o conceito de saúde como direito à cidadania, a humanização no atendimento, a prevenção de doenças com a identificação dos fatores de risco e a participação da comunidade. O PSF/ESF deve manter uma equipe composta por 01 médico, 01 enfermeiro, 01 auxiliar ou técnico de enfermagem e 04 a 06 Agentes Comunitários de Saúde. Esta equipe realiza visitas aos domicílios de famílias que utilizam a Unidade Básica de Saúde e o Hospital Público como meio de assistência a sua saúde e geralmente são crianças de 0 a 5 anos de idade, adolescentes, adultos e jovens com risco e idosos. O método de trabalho desta equipe se inicia com o Agente Comunitário de Saúde que antes de todos, vai até a casa dos pacientes e os identifica, isto é, o agente cadastra as famílias e identifica se existe algum sinal de risco. Para isso, ele leva consigo uma ficha de cadastro na qual anota todas as informações necessárias. Ao identificar qualquer problema de saúde, o próximo passo é encaminhar para a Unidade ou Hospital onde está instalado o PSF/ESF. Deste modo, o médico avalia o caso e o paciente em questão e faz orientações precisas após o diagnóstico, assim o médico e a equipe acompanham o caso. A visita domiciliar é feita várias vezes somente quando o paciente está acamado. Ou seja, existe uma equipe criada para atender a família, mas o atendimento domiciliar é realizado apenas pelo agente que diariamente precisa estar nas ruas rastreando e acompanhando os casos e problemas de saúde das comunidades. Como podemos observar o trabalho da PSF/ESF está localizado nestes quatro princípios: identificar, encaminhar, orientar e acompanhar. Quando o médico ou enfermeira saem para as visitas é para verificar pressão arterial ou aplicar vacinas entre outros procedimentos nos pacientes acamados que geralmente são idosos. Quando raro, os profissionais vão até a casa de crianças e as atendem. No Estatuto da criança e do adolescente ECA- Lei 8.069/1990, artigo 11, é assegurado atendimento integral a saúde da criança e do adolescente, por intermédio do SUS, garantindo o acesso universal e igualitário as ações e serviços para promoção e recuperação 20

21 de saúde. De igual forma, é direito da criança e do adolescente receber um atendimento especializado e com recursos para o tratamento. Leal; Souza e Silva (2012, p. 06) relatam que o atendimento domiciliar é visto muitas vezes como uma estratégia para desospitalização. O objetivo do A.D é retirar o paciente do meio hospitalar e levar para o seu domicílio, trazendo benefícios como a diminuição das reinternações, a redução de risco de infecção, e o aumento da qualidade de vida do paciente e de seus familiares. Os benefícios da assistência domiciliar são a diminuição das reinternações e dos custos hospitalares, a redução do risco de infecção hospitalar e a manutenção do paciente no núcleo familiar e o aumento da qualidade de vida deste e de seus familiares. As autoras também trazem as dificuldades encontradas neste método de atendimento como: a maior parte dos pacientes atendidos residem em áreas de violência e isso prejudica a atuação dos responsáveis da visita. Um outro aspecto é a falta de orientação da família que muitas vezes não tem conhecimento sobre os cuidados domiciliares. O profissional também precisa estar preparado para toda função, porém muitas vezes, eles se encontram perdidos por não estarem em ambientes hospitalares. É importante dizer que o A.D objetiva vários benfícios sociais e econômicos como: tranquilidade do paciente por estar perto de seus familiares; humanização do atendimento; maior rapidez na recuperação; diminuição do risco de infecção hospitalar; redução de custos e de dias de internação; prevenção e diminuição de sequelas e otimização de leitos hospitalares para pacientes que deles necessitam. (LEAL; SOUZA e SILVA, 2012, p. 10). No A.D a família assume postos que no hospital são realizados pelos médicos, por isso as orientações devem ser feitas de maneira simples, levando em consideração a realidade daquela família que se propôs a ajudar. O A.D deve ser efetivamente uma política de Estado o que poderia proporcionar de forma efetiva uma melhor qualidade de vida para o paciente e seus familiares bem como uma melhoria da qualidade da assistência das instituições hospitalares, às quais estariam voltadas, única e exclusivamente para outras demandas de saúde que não aquelas de caráter crônicos de longa permanência, além de proporcionar a otimização de procedimentos e consequentemente a diminuição dos custos hospitalares. (LEAL; SOUZA e SILVA, 2012, p. 16). Não podemos deixar de enfatizar que o programa de visitas aos enfermos em seus domicílios é de extrema importância para a comunidade, mas o que observamos é que as 21

22 visitas são mais focadas para crianças que ainda não estão em fase escolar, geralmente são crianças entre meses de vida até os cinco anos de idade, se preocupam com o comportamento nutricional. O programa, que é de muita importância, poderia estar mais atento para estas questões. Porém, já existem estudos que vivenciam esta realidade. Encontramos o artigo de duas estudantes graduadas em medicina pelo Centro Universitário São Camilo em São Paulo que realizaram um estudo no ano de A pesquisa teve como titulo: Visitas Domiciliares a crianças com doenças crônicas: influência na formação do estudante de medicina. De acordo com as autoras, é preciso dar voz as crianças e compreendê-las, a partir dos discursos que elas realizam relatando o significado da doença ou até mesmo a falta que elas sentem das atividades que são limitadas. O atendimento Domiciliar tem sido de grande eficácia na diminuição de sofrimento para o paciente e seus familiares, bem como um fator de redução de custos para o sistema de saúde. É importante dizer que a equipe de saúde que realiza visita a pacientes que são crianças, incorpore atividades educativas ao tratamento, relatam que recursos como brinquedos, livros e vídeos pedagógicos conduzem a pequenos progressos aos pacientes. (COSTA; GARCIA; GATTI, 2010). Ainda neste mesmo artigo podemos encontrar relatos dos estudantes após a realização da visita, abaixo mencionaremos alguns comentários: [...] somos apresentados a seu ambiente domestico, que muitas vezes não se apresenta confortável e convidativo a uma pessoa estranha. Também somos expostos a seus conflitos e suas angustias. [...] pode-se constatar que a visita domiciliar é de fundamental importância, pois ainda que as crianças não apresentassem patologias graves, careciam muito de assistência. [...] nossa presença trás uma espécie de conforto para as famílias, a nossa simples presença em suas casas deixa a impressão de que alguém se importa com o que estão vivendo. (COSTA; GARCIA; GATTI, 2010). O médico da família necessita apresentar competência técnica e uma grande habilidade em comunicação para realizar seu trabalho com cuidado integral, humanizado, longitudinal e continuado, pois exerce uma atividade totalmente impactante, que desenvolve sua sensibilidade frente a realidade que vivencia juntamente com os pacientes. É preciso construir um profissional moderno, atualizado, que atenda as expectativas da população e que esteja atento as diversas dificuldades e limites do pequeno paciente, necessitamos de um 22

23 profissional que conheça o processo da educação, pois o artigo declara que o médico da família é sempre o educador. (COSTA; GARCIA; GATTI, 2010, p ). Por este motivo, a importância da Visita Domiciliar e do Atendimento Pedagógico para a criança e o adolescente através do profissional pedagogo e do professor. A equipe de saúde que realiza este trabalho não tem tempo por motivo do grande número de pacientes e a série de procedimentos que realizam durante a visita, assim como não tem formação e sua função não é esse trabalho. A criação do Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD), com certeza, traz melhorias ao tratamento das crianças e adolescentes que não podem estar se movendo para o hospital, escola ou qualquer outro lugar. Atendimento Pedagógico Domiciliar De acordo com o MEC/SEESP (BRASIL, 2002) o documento Classe Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar estratégias e orientações define o APD (Atendimento Pedagógico Domiciliar) da seguinte forma: Atendimento que ocorre em ambiente domiciliar, quando o estudante encontra-se com problemas de saúde que o impossibilita de freqüentar regularmente os espaços escolares, ou esteja em casa de apoio/recuperação de saúde ou em outras estruturas de apoio da sociedade. Estes estudantes devem receber respaldo da família e da unidade escolar a qual estão matriculados, tendo apoio didático pedagógico e adaptações físicas necessárias que lhe garantam igualdade de condições para o acesso ao conhecimento e continuidade de seus estudos de acordo com currículo escolar vigente. (BRASIL, 2002). A Deliberação nº 02/03 do Conselho Estadual do Paraná, Indicação nº 01/2003, caracteriza desta maneira: [...] serviço destinado a viabilizar a educação escolar de alunos com necessidade educacionais especiais que estejam impossibilitados de freqüentar as aulas, em razão de tratamento de saúde que implique permanência prolongada em domicilio, mediante atendimento especializado em educação especial vinculado a um serviço especializado. (BRASIL, 2003) A resolução do CNE/CEB n 02, de 11/09/2001, artigo 13 que define: [...] os sistemas de ensino, mediante ação integrada com os sistemas de saúde, devem organizar o atendimento educacional especializado a alunos impossibilitados de freqüentar as aulas em razão de tratamento 23

24 de saúde que implique internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicilio. (BRASIL, 2001) De acordo com o artigo Políticas de atendimento pedagógico domiciliar na rede municipal de ensino de Curitiba: uma proposta inclusiva considerando tempo e formas de aprender, elaborado por Barbosa (2009), o APD para as crianças e adolescentes é como se fosse uma ação que visa à inclusão e o sucesso escolar de todos os estudantes em seu pleno desenvolvimento. Isto é, garante a continuidade dos seus estudos. É na Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994) que a educação em domicilio aparece como modalidade de ensino, por isso passamos a utilizar o nome Atendimento Pedagógico Domiciliar. A caracterização do APD é o estudante estar matriculado no ensino regular e ter atestado médico por mais de 30 dias. Portanto, a família e o Núcleo de Educação deve solicitar o atendimento, relatando a necessidade que o faz estar afastado das atividades da escola. O APD é destinado preferencialmente a crianças e adolescentes que possuem tratamentos prolongados de saúde, diferente da visita do médico do PSF/ESF, como já relatamos, o atendimento do professor e/ou pedagogo esta presente para que se possa reconhecer, estimular e trabalhar com o potencial da aprendizagem do aluno. Nesta modalidade de atendimento, o foco não é a doença e sim o tratamento, a recuperação e a educação que também deve ser preservada. O APD possui características próprias em relação a utilização do tempo, pois se concretiza em ambientes diferenciados, com realidades sociais, culturais e econômicas diversificadas, requerendo uma construção própria e apropriada do uso do tempo. (BARBOSA, 2009). A estratégia do APD é dinamizar os conteúdos trabalhados através de planejamentos prévios e contextualizados. Pode-se utilizar também materiais educativos como o ábaco, o material dourado, as réguas numéricas, os blocos lógicos, o alfabeto móvel e jogos diversos. Para Matos (2009, p.87-88) a hospitalização pode ser uma experiência difícil e dolorosa para a vida do pequeno enfermo. Esse fator facilita a irritabilidade, desmotivação, estresse e outros mais. O pedagogo pode desenvolver um trabalho lúdico e educativo para ajudar os hospitalizados a aceitar a ideia do processo de internação e também no de recuperação. Um exemplo disso é o brinquedo, que pode ser utilizado para fins terapêuticos, recreativos e até de comunicação. É interessante que o professor, quando o aluno possui acesso a internet por meio do computador em seu domicilio, é importante que ele utilize esse instrumento para enviar 24

ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR PARA ENFERMOS: UMA MANEIRA DIFERENTE DE EDUCAR 1

ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR PARA ENFERMOS: UMA MANEIRA DIFERENTE DE EDUCAR 1 ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR PARA ENFERMOS: UMA MANEIRA DIFERENTE DE EDUCAR 1 RIBEIRO, Karina Rafaela karina_ribeiro15@hotmail.com PAULA, Ercília Maria Angeli Teixeira1 (orientador) erciliapaula@terra.com.br

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

XVIII CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA

XVIII CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA XVIII CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA CLASSE HOSPITALAR DO HOSPITAL INFANTIL ISMÉLIA SILVEIRA: O OLHAR DO ALUNO/PACIENTE SOBRE O AMBIENTE E SUAS PERSPECTIVAS SOBRE O PÓS-ALTA Maria Inês de

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

A EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PONTA GROSSA/PR: ANÁLISE DO ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DAS AULAS

A EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PONTA GROSSA/PR: ANÁLISE DO ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DAS AULAS A EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PONTA GROSSA/PR: ANÁLISE DO ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DAS AULAS Daniela Luz Almeida Santos (PIBIC/ARAUCÁRIA), Silvia Christina Madrid Finck (Orientadora),

Leia mais

Cartilha Informativa um direito da criança e do adolescente

Cartilha Informativa um direito da criança e do adolescente PEDAGOGIA Cartilha Informativa Hospitalar um direito da criança e do adolescente S Cartilha Informativa Copyright 2012by Etos Editora LTDA Direção Editoral Elita Coelho Marinho Produtor Gráfico José Bispo

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP Capítulo I Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico Art. 1º O Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico- NAP/NAPP do Centro de Ensino

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional)

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) Universidade Federal de Roraima UFRR Brasil Especialista em Alfabetização (Prática Reflexiva

Leia mais

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE INTRODUÇÃO Lucas de Sousa Costa 1 Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará lucascostamba@gmail.com Rigler da Costa Aragão 2

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

A Inclusão do Pedagogo no ambiente hospitalar - ainda uma conquista.

A Inclusão do Pedagogo no ambiente hospitalar - ainda uma conquista. A Inclusão do Pedagogo no ambiente hospitalar - ainda uma conquista. Jacyara Coy Souza Evangelista 1 Faz algum tempo, que os cuidados com os pacientes, não se concentram mais entre os profissionais de

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO Secretaria de Educação Especial/ MEC Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Objetivo Orientar os sistemas

Leia mais

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança de 0 a 5 anos Docente do Curso Gilza Maria Zauhy Garms Total da Carga

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL EDUCAÇÃO INFANTIL 01) Tomando como base a bibliografia atual da área, assinale a alternativa que destaca CORRE- TAMENTE os principais eixos de trabalho articuladores do cotidiano pedagógico nas Instituições

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos

Leia mais

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Art. 1 - Do serviço de apoio Psicopedagógico - SAPP O serviço de apoio

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos O pedagogo David Bomfin, 50 anos, deixou, há algum tempo, de

Leia mais

QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR. 01. Você já acessou a página www.educacaoanguera.ba.gov.br? O que achou? Tem sugestões a apresentar?.........

QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR. 01. Você já acessou a página www.educacaoanguera.ba.gov.br? O que achou? Tem sugestões a apresentar?......... ESCOLA: PROFESOR (A): TURNO: ( )M ( )V TURMA: ( )SERIADA ( )MULTISERIADA QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR TECNOLOGIA 01. Você já acessou a página www.educacaoanguera.ba.gov.br? O que achou? Tem sugestões a apresentar?

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Pela sua importância destacam-se aqui alguns dos seus princípios: Todos/as os/ssujeitos, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, bem como a oportunidade

Leia mais

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ORIENTAÇÕES PARA OS ESTUDOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Caro (a) Acadêmico (a), Seja bem-vindo (a) às disciplinas ofertadas na modalidade a distância.

Leia mais

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES Com a crescente produção de conhecimento e ampliação das possibilidades de atuação profissional, o curso proporciona atividades extra curriculares

Leia mais

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação

Leia mais

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Manual do Estágio Supervisionado Curso de Graduação - Licenciatura em História MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Conforme legislação em

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENADORIA GERAL DE PESQUISA PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENADORIA GERAL DE PESQUISA PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENADORIA GERAL DE PESQUISA PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA RESUMO EXPANDIDO (2011-2012) A REDESCRIÇÃO DA PEDAGOGIA (A redescrição

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

OFICINAS CORPORAIS, JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS - UMA INTERVENÇÃO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO

OFICINAS CORPORAIS, JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS - UMA INTERVENÇÃO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO OFICINAS CORPORAIS, JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS - UMA INTERVENÇÃO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO SANTOS, Fernanda Costa 1 PEREIRA, Bruna Kely da Silva 2 CANEDO, Samara Rodrigues

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

ANEXO I DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS TABELA A ATRIBUIÇÕES DO CARGO PROFESSOR E PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 20 HORAS

ANEXO I DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS TABELA A ATRIBUIÇÕES DO CARGO PROFESSOR E PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 20 HORAS ANEXO I DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS TABELA A ATRIBUIÇÕES DO CARGO PROFESSOR E PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 20 HORAS CARGO: PROFESSOR E PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 20 HORAS - Ministrar aulas de

Leia mais

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD E A FORMAÇÃO COMPLEMENTAR NO CURSO DE MAGISTÉRIO PRESENCIAL: AS PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES Formação e Gestão em Processos Educativos Josiane

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO JACARÉ ESTADO DO PARANÁ

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO JACARÉ ESTADO DO PARANÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO JACARÉ ESTADO DO PARANÁ A N E X O I E D I T A L D E C O N C U R S O P Ú B L I C O Nº 01/2015 D O S R E Q U I S I T O S E A T R I B U I Ç Õ E S D O S C A R G O S RETIFICAÇÃO

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BARREIRA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BARREIRA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BARREIRA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA Natássia Contrera Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP e-mail: natassiac@hotmail.com Giseli Bueno Berti Universidade

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL CARLOS HENRIQUE FELIPE POÇAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio

Leia mais

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE FLORESTA ISEF PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO FLORESTA PE 2013 SUMÁRIO I. JUSTIFICATIVA II. OBJETIVO A. GERAIS B. ESPECIFICOS III. DESENVOLVIMENTO IV. CRONOGRAMA

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Resolução CME n 20/2012 Comissão de Ensino Fundamental Comissão de Legislação e Normas organização Define normas para a dos três Anos Iniciais do Ensino Fundamental das Escolas

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE

Leia mais

CLASSE HOSPITALAR E A PRÁTICA DA PEDAGOGIA

CLASSE HOSPITALAR E A PRÁTICA DA PEDAGOGIA CLASSE HOSPITALAR E A PRÁTICA DA PEDAGOGIA OLIVEIRA, Linda marques de Acadêmica do curso de Pedagogia da ACEG/FAHU-Garça-SP E-MAIL: linda_faculdade@yahoo.com.br FILHO, Vanessa Cristiane de Souza Acadêmico

Leia mais

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Adriana Cristina Lázaro e-mail: adrianaclazaro@gmail.com Milena Aparecida Vendramini Sato e-mail:

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO Art. 1º Este Regulamento disciplina as atividades do Estágio Curricular Supervisionado,

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE FISIOTERAPIA Este manual tem por finalidade orientar os alunos do curso de fisioterapia, sobre a sistemática e os procedimentos para a execução do Estagio Supervisionado

Leia mais

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO?

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? Apresentação Ir para a escola, passar um tempo com a família e amigos, acompanhar as últimas novidades do mundo virtual, fazer um curso de inglês e praticar um esporte são

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola Autora: CAMILA SOUZA VIEIRA Introdução A presente pesquisa tem como temática Educação física para Portadores

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão TEIXEIRA, Carolina Terribile; CASTRO, Maira Marchi de; SILVA, Ivete Souza da Universidade Federal de Santa Maria Departamento

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CÁCERES

EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CÁCERES EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CÁCERES Rodrigo Barretto Vila 1 Aline Cezário Coutinho 2 Cristiane Tenuta Cabral

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES NO PARANÁ A PARTIR DOS DOCUMENTOS ORIENTADORES DE 2006 E 2014

A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES NO PARANÁ A PARTIR DOS DOCUMENTOS ORIENTADORES DE 2006 E 2014 A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES NO PARANÁ A PARTIR DOS DOCUMENTOS ORIENTADORES DE 006 E 014 Resumo Eduardo Marcomini UNINTER 1 Ligia Lobo de Assis UNINTER Grupo de Trabalho Políticas

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR?

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? O que dizem as crianças sobre o brincar e a brincadeira no 1 ano do Ensino Fundamental? Resumo JAIRO GEBIEN - UNIVALI 1 Esta pesquisa visa investigar os momentos

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às CURSO: ENFERMAGEM Missão Formar para atuar em Enfermeiros qualificados todos os níveis de complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto do Sistema Único de Saúde e do sistema

Leia mais

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA Educação Infantil METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA s s s Precisao e organizacao nos conceitos A agitação é a mesma. Com algumas adaptações ao espaço e ao tempo, a rotina e as histórias

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais