Lusofonias perdidas e identidades sociais. Manuel Lobato

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1 Lusofonias perdidas e identidades sociais Manuel Lobato Investigador Auxiliar, IICT Embora o cidadão comum não se aperceba, o mapa linguístico do planeta está em permanente mutação. Os dados disponíveis apontam para o desaparecimento, a cada ano que passa e em resultado do processo de globalização, de algumas das mais de duas mil línguas ainda existentes actualmente. A despeito deste processo, para o qual os portugueses deram um contributo pioneiro e nada desprezível, a língua portuguesa goza de uma situação privilegiada mercê da sua implantação em países onde, ao contrário das regiões mais desenvolvidas, o crescimento demográfico continua e tudo aponta que continuará até meados do século a ritmos acelerados. As perspectivas animadoras não devem, contudo, levar-nos a pensar que no passado as sociedades e comunidades lusófonas sempre venceram as dificuldades por que passaram. Os percursos da lusofonia nos espaços ultramarinos confundem-se, aliás, em larga medida, com a história das comunidades falantes da língua portuguesa dispersas pelo mundo. Alguns dos desafios que se lhes depararam poderão constituir um ponto de partida para abordar a especificidade da lusofonia, as suas fraquezas e as suas virtualidades, recolhendo exemplos de comunidades estabelecidas na periferia do oceano Índico e que, mercê de vicissitudes várias, abandonaram a lusofonia, sem que tal tenha implicado necessariamente a obliteração das suas identidades sociais de raiz lusoasiática. Ao passar em revista os processos multiculturais no decurso dos quais a lusofonia eventualmente soçobrou, verifica-se que, invariavelmente, pelo menos dois dos três factores essenciais que concorrem na formação das comunidades lusófonas veio a faltar: (i) a influência política portuguesa, (ii) a missionação católica e/ou (iii) a miscigenação entre europeus e nativos. Numa palavra, as condições para a formação e sustentação de sociedades e culturas crioulas.

2 Com efeito, as sociedades luso-asiáticas dificilmente poderiam ter vingado se não beneficiassem, tanto aos seus próprios olhos como aos dos seus vizinhos, de uma sanção religiosa, que, no contexto do arquipélago malaio, passa pelo reconhecimento dos agentes e das práticas religiosas como detentores de poderes supostamente mágicoreligiosos. O papel do cristianismo presencial ou remotamente enquadrado por padres da Igreja Romana, na maioria jesuítas e dominicanos, mas também agostinhos, franciscanos e outros revelou-se determinante como construtor de identidade social, sobretudo por dar ensejo à criação de um universo de crenças mágico-religiosas em que os elementos de origem cristã se misturam mas também concorrem com as crenças locais do mesmo tipo, partilhadas tanto por segmentos sociais que permaneceram animistas como por segmentos social e politicamente mais influentes e convertidos ao Islão. Pregando nas línguas nativas fora das áreas directamente sob administração colonial, que eram tão só as fortalezas e suas imediações, os missionários não contribuíram activamente para a construção da lusofonia já que não ministraram o ensino da língua portuguesa, mas ajudaram a formar núcleos cristianizados que serviram de esteios, enquanto aliados políticos e dadores de esposas, às comunidades euro-asiáticas que se desenvolveram junto das fortificações e dos entrepostos mercantis. De acordo com os pressupostos que apontámos acima, o desaparecimento da lusofonia implica invariavelmente a ausência de uma ou mais das três condições requeridas. Habitualmente, a supressão da influência política portuguesa conduz ao desaparecimento da elite europeia e da sua contribuição para a formação de elites mestiças, que, caso não sejam suficientemente desenvolvidas e culturalmente bem enraizadas numa tradição crioula já consolidada, correm o sério risco de serem reabsorvidas pelo soco sócio-cultural nativo ao cabo de alguma gerações. As estruturas sociais nativas desempenham, aliás, um papel importante, pois se na Ásia do Sueste a existência de sociedades segmentárias favorece a sobrevivência de pequenos grupos sociais com personalidade própria, o mesmo não acontece, por exemplo, nos sertões da África oriental. Aqui as difíceis condições de sobrevivência dos europeus e a impossibilidade de se reproduzirem fora do cruzamento com mulheres nativas, que subsistiu até ao século XIX, impediram a sobrevivência de pequenos grupos lusófonos que cortaram os vínculos que os ligavam aos núcleos urbanos e às sedes administrativas portuguesas no vale do Zambeze, como aconteceu no caso do regulado da Macanga, na margem esquerda do curso médio daquele rio.

3 Podem, contudo, multiplicar-se facilmente os exemplos em que o gradual abandono da lusofonia não implicou perda de identidade social dos grupos que ficaram cada vez mais isolados do contacto com as autoridades do Estado da Índia, à medida que estas foram sendo expulsas das suas cidades-fortaleza, como Ternate (1575), Amboino (1605), Tidore (1606), Solor (1613) e Malaca (1641). Mesmo depois de se terem tornado grupos minoritários nos seus centros urbanos de origem, sobreviveram sem dificuldade como cristãos entre sociedades tradicionais segmentárias islamizadas, reclamando para si uma origem portuguesa, mais ou menos real, frequentemente fictícia, como em Amboino ou em Jacarta. Os cristãos de Amboino, embora incorporando algum sangue de portugueses que se estabeleceram neste porto da rota das especiarias indonésias, são na sua maior parte descendentes dos chamados mardika ou «libertos», cuja origem remonta ao grupo de nativos, escravos dos sultões de Ternate, que, tendo sido alforriados por padres da Companhia de Jesus e depois baptizados, foram deslocalizados das Molucas setentrionais para as ilhas centrais. Desenraizados, aprenderam as técnicas militares europeias com os portugueses, ao lado dos quais combateram nas contínuas guerras em que estes se viram envolvidos, conquistando, assim, a reputação de guerreiros e o respeito das comunidades nativas. Os holandeses, que fizeram de Amboino a sua sede para operações marítimo-comerciais na Indonésia oriental, referiram-se aos cristãos locais como «portugueses-negros» e tomaram-nos ao seu serviço como funcionários intermediários entre a administração colonial e os nativos em processo de acelerada islamização. Do ponto de vista sócioeconómico, esta sociedade foi caracterizada pela existência de uma elite rica e pouco numerosa, de funcionários e mercadores que viviam «à lei» dos portugueses, isto é, rodeados de servidores, escravos e concubinas, vasta prole e parentelas, no habitual quadro de família alargada, sendo o número de dependentes o modo de aferir a riqueza e o estatuto social nestas regiões. Embora não saibamos se estas comunidades luso-asiáticas usavam a língua portuguesa na sua vida diária, ou se apenas se serviam dela como lingua franca o que aliás era prática corrente na região, já que até membros das elites nativas, designadamente os

4 próprios sultões de Ternate e de Tidore, nas ilhas Molucas, ou o rico e poderoso sultão de Macassar, no sul das Celebes, falavam fluentemente português, acabaram por abandoná-la não perdendo, contudo, a sua identidade de «portugueses», que algumas famílias cristãs de Amboino ainda hoje reivindicam, ao mesmo tempo que exibem orgulhosamente um apelido condizente «Pirira» ou outro a par de artes tradicionais, designadamente musicais, de inspiração europeia, provavelmente holandesa. Curiosamente, a sua adesão ao reformismo holandês durou apenas o tempo em que lhes faltou a assistência espiritual dos padres católicos de Malaca e das Filipinas, em fins do século XVII, até à chegada de missionários franceses já no século XVIII. Destino semelhante afectou outros estabelecimentos portugueses na Ásia do sueste, já referidos, e na Ásia do sul, onde, desde 1612, com a expulsão dos portugueses de Sirião, no antigo reino de Pegu, até 1663, com a sua expulsão de Cochim, no actual Kerala, ocorreu uma série de transferências de soberania a favor de Estados asiáticos e europeus. Em todos esses antigos estabelecimentos luso-asiáticos, integrados ou não formalmente no antigo Estado da Índia, a língua portuguesa perder-se-ia ao cabo de algumas gerações, sobrevivendo sob forma residual e bastante corrompida nalgumas ladainhas e tradições populares, nomeadamente no Sri Lanka, por vários séculos. Processo semelhante está actualmente em fase de conclusão relativamente aos cristãos de Goa e dos demais territórios que permaneceram sob administração portuguesa até meados do século passado. Não obstante terem conservado a sua identidade, os indoportugueses, todos eles bilingues, trocaram o uso da língua portuguesa pela inglesa, facto que a maior parte parece não lamentar perante as oportunidades que se lhes entreabriram dentro e fora da Índia. Do mesmo modo, de um ponto de vista estritamente linguístico, o traço mais saliente no conjunto dos países saídos do terceiro império colonial português é o bilinguismo da maioria dos seus falantes da língua portuguesa, embora estes não perfaçam a totalidade das respectivas populações. Quando olhamos para o caso de Timor-Leste, em particular, não podemos deixar de ficar surpreendidos pela implantação aparente da língua portuguesa neste país quando comparada com a quase ausência de falantes da língua neerlandesa na parte ocidental da mesma ilha e na generalidade do arquipélago indonésio, onde, no entanto, a presença holandesa se fez sentir ao longo de mais de três séculos e onde o holandês é frustemente falado apenas pelos membros das elites

5 pertencentes a faixas etárias elevadas que acederam ao ensino secundário e superior na fase final do regime colonial. Também aqui as novas identidades lentamente forjadas pelo catolicismo e pela integração fictícia dos régulos timorenses nas frágeis estruturas políticas, administrativas e militares portuguesas parecem constituir as únicas explicações para um contraste tão manifesto. Passadas três décadas sobre a adopção da língua portuguesa como língua oficial nas antigas colónias que alcançaram a independência no quadro do colapso do terceiro império português, predominantemente africano, verificamos que essa escolha política, que fora feita anos antes pelos respectivos movimentos de libertação, obedeceu, na verdade, a um imperativo ditado pela situação sócio-cultural e linguística nesses países: com raras excepções, e embora a língua portuguesa estivesse diferentemente implantada consoante as regiões, o meio urbano e rural, e os diversos estratos sócio-económicos, em nenhum desses países, exceptuando os micro-estados, como Cabo Verde e São Tomé, existia uma totalidade de falantes de uma única língua local. A impossibilidade de ultrapassar esta situação sem recurso à língua portuguesa (falada em todas as regiões que compõem cada um dos PLOPs), ficou patente na tentativa escassamente conseguida de integração na Comunidade de Língua Inglesa por parte das autoridades moçambicanas. De resto, casos paralelos aos apontados acima, embora em contextos diversos e mais recentes, podem ser igualmente encontrados nos sertões da África portuguesa, em especial no vale do Zambeze, durante o século XIX, nas vésperas da fundação do terceiro império colonial, em Embora não falte matéria, continua a não existir, até hoje, um estudo comparativo que se debruce sobre os motivos profundos e acidentais que explicam a sorte diversa dos espaços lusófonos que compuseram o império colonial português. Lisboa, 30 de Outubro de 2006

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