EFEITOS DO ENVELHECIMENTO NA MEMÓRIA: percepções e. crenças de idosos

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1 1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA EFEITOS DO ENVELHECIMENTO NA MEMÓRIA: percepções e crenças de idosos DAIANE REBELATO Itajaí, (SC) 2009

2 2 DAIANE REBELATO EFEITOS DO ENVELHECIMENTO NA MEMÓRIA: percepções e crenças de idosos. Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí Orientador: Prof. Kátia Ploner. Itajaí SC, 2009.

3 3 AGRADECIMENTOS À Deus, que permitiu que eu realizasse esse trabalho com persistência e dedicação. À minha família, representada por minha mãe e minha irmã, que sempre me apoiaram e me incentivaram a continuar o trabalho, mesmo nos momentos mais difíceis. Às minhas amigas e colegas da faculdade, que escutaram minhas preocupações, medos e anseios diante da realização deste trabalho. Agradeço a elas pelos incentivos e apoio recebidos para que eu pudesse chegar até aqui. À minha orientadora, Kátia Ploner, pela paciência e dedicação, pelos minutos a mais em cada orientação, por incentivar a minha caminhada até o fim e por confiar no meu trabalho. Agradeço ainda, a minha banca, prof. Dr. Eduardo Legal e a prof. Dr. Márcia Mezadri, pela participação nesse processo importante da minha vida acadêmica. Aos meus amigos do trabalho, que me escutaram e me apoiaram quando precisei. E aos entrevistados, pessoas fundamentais para que ocorresse a realização deste trabalho.

4 4 SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO EMBASAMENTO TEÓRICO Envelhecimento Memória Memória e Envelhecimento Crenças ou Meta-memória ASPECTOS METODOLÓGICOS APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Crenças Memória de longo prazo Memória de curto prazo Memória de trabalho Memória episódica CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICES Apêndice A Apêndice B Apêndice C Apêndice D Apêndice E... 49

5 5 EFEITOS DO ENVELHECIMENTO NA MEMÓRIA: percepções e crenças de idosos Orientador: Kátia Ploner Defesa: junho de 2009 Resumo: Com o aumento mundial da população de idosos, evidencia-se a necessidade de estudos sobre o processo de envelhecimento, o qual está associado a alterações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas. Algumas alterações são típicas a esse processo, como as alterações cognitivas, especialmente na memória. O declínio da memória torna-se evidente com o avanço da idade, representando o alvo de queixa mais comum nessa população. Entretanto, há uma variabilidade dos efeitos do envelhecimento em relação à memória, sendo importante, então, identificar quais subsistemas da memória são atingidos no processo de envelhecimento. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo geral compreender as crenças e percepções dos idosos sobre o funcionamento da memória no processo de envelhecimento e como objetivos específicos identificar as percepções dos idosos sobre as transformações na memória de curto e longo prazo geradas pelo processo de envelhecimento, analisar as percepções dos idosos a respeito das alterações provocadas pelo envelhecimento na memória episódica e na memória de trabalho e, por último, identificar a meta-memória, ou seja, as crenças dos idosos sobre sua memória. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, na qual os dados foram coletados e gravados através de uma entrevista semi-estruturada, sendo posteriormente analisados através do método de análise de conteúdo e discutidos com a literatura pesquisada. Foram entrevistados 6 idosos de ambos os sexos, com idade superior a 70 anos, os quais residiam na cidade de Balneário Camboriú. Os resultados alcançados indicam que os idosos avaliam sua memória como boa, e que as mudanças na memória ocorreram de forma gradativa, sendo um processo natural do envelhecimento. Os idosos também perceberam que sua capacidade de recordação e armazenamento das informações mudou com o envelhecimento, mas, revelam que suas dificuldades de memória encontram-se reduzidas, pois a maioria faz uso de estratégias de memorização. Palavras-chave: envelhecimento; memória; percepção; SUB-ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: PSICOLOGIA COGNITIVA Membros da banca: Dr. Eduardo José Legal Professor Convidado Dr. Márcia G. Mezadri Professora Convidada Msc. Kátia Simone Ploner Professora Orientadora

6 6 1 INTRODUÇAO O envelhecimento mundial da população é um fato recente e uma experiência crescente em todo o mundo (VERAS, 2000). É um fenômeno que provoca desafios sociais e também para a ciência, a qual deve buscar alternativas para as conseqüências desse fato (RODRIGUES; RATH, 2006). O estudo do envelhecimento cognitivo torna-se cada vez mais importante, considerando que o avanço da idade é um fenômeno associado ao aumento da vulnerabilidade e da disfuncionalidade, como também pode estar relacionado com dificuldades na memória (ARGIMON; STEIN, 2005). Surge então, uma preocupação com a memória, função cognitiva que sofre alterações com o envelhecimento, sendo o alvo de queixa mais comum na velhice (BERTOLUCCI, 2000). A memória, por sua vez possui uma estreita relação com a constituição da personalidade do indivíduo, sendo que o passado, as vivências e as projeções para o futuro encontram-se ligadas a formação da identidade do sujeito e são registradas a partir da memória (IZQUIERDO, 2002). Assim, alterações na memória podem comprometer as lembranças que fazem do indivíduo ser o que ele é. A memória é constituída a partir das experiências do sujeito, uma vez que ela envolve a aquisição, o armazenamento e a evocação das informações e acontecimentos da vida do indivíduo (IZQUIERDO, 1989). Então, a memória e a aprendizagem encontram-se relacionadas, pois a aquisição das informações ocorre através do aprendizado. Nesse sentido, Pinto (1999) salienta a importância do estudo dos sistemas da memória e suas alterações associadas ao envelhecimento, uma vez que podem comprometer o desempenho do idoso nos aspectos biológicos, psicológicos e

7 7 sociais. Para Neri (2006) há uma necessidade de estudos a respeito da metamemória, entendida como as crenças e percepções dos idosos sobre as capacidades de exercer o controle do próprio nível de funcionamento da memória e dos eventos que ocorrem ao longo da vida. Para o profissional da Psicologia o estudo das mudanças ocorridas no processo de envelhecimento, contribui para a compreensão do desenvolvimento humano, a fim de distinguir as alterações normais e as patológicas desse fenômeno. Assim, é fundamental a investigação das alterações cognitivas, principalmente na memória, provocadas por esse processo. A relevância deste estudo encontra-se associada às percepções e crenças das pessoas idosas sobre o funcionamento da memória no processo de envelhecimento, uma vez que a literatura aponta alterações de alguns subsistemas da memória em função da velhice. Identificar essas percepções torna-se importante, pois elas influenciam os mecanismos de ajustamento do indivíduo para enfrentar as mudanças geradas pelo processo de envelhecimento. Dessa forma, o presente trabalho visou alcançar os seguintes objetivos: Identificar as percepções dos idosos sobre as transformações na memória de curto e longo prazo geradas pelo processo de envelhecimento. Analisar as percepções dos idosos a respeito das alterações provocadas pelo envelhecimento na memória episódica e na memória de trabalho. Identificar a metamemória, ou seja, as crenças dos idosos sobre sua memória. Cabe ressaltar que a técnica utilizada para atingir esses objetivos foi a entrevista semi-estruturada, sendo que os idosos participantes não possuíam

8 8 nenhum comprometimento na memória e realizavam suas atividades diárias sem auxílio de outros. A partir da análise dos dados coletados, foi possível identificar as principais alterações no funcionamento da memória no processo de envelhecimento percebidas pelos entrevistados, o que foi relacionado com o referencial teórico sobre envelhecimento e memória.

9 9 2 EMBASAMENTO TEÓRICO Os fundamentos desse trabalho encontram-se relacionados ao processo de envelhecimento e aos sistemas da memória, os quais serão descritos a seguir. 2.1 Envelhecimento Vale ressaltar a diferença entre envelhecimento e velhice, uma vez que seus componentes estão intimamente relacionados, sendo a velhice entendida como fase da vida e o envelhecimento como processo que ocorre no organismo (PAPALÉO NETTO, 2006). A velhice aparece como fase da vida do indivíduo em que ocorrem manifestações somáticas, ou seja, é uma fase caracterizada pela redução da capacidade funcional, diminuição da capacidade de trabalho e resistência, mudanças na aparência física que se associam a perda de papéis sociais, solidão, perdas psicológicas, motoras e afetivas (PAPALÉO NETTO, 2006). Não há um consenso sobre o conceito de envelhecimento, mas existem quatro condições relacionadas às mudanças fundamentais ocorridas com a idade: devem ser deletérias (reduzir a funcionalidade), devem ser progressivas (estabelecer-se gradualmente), devem ser intrínsecas (ocorrer em ausência de influências ambientais) e devem ser universais (todos os membros de uma espécie devem mostrar tais mudanças graduais com o avanço da idade) (JECKEL-NETO e CUNHA, 2006). O envelhecimento humano é visto como um processo de todo um continuum que é vida, iniciando com a concepção e terminando com a morte. O envelhecimento refere-se a um processo dinâmico e progressivo, em que há

10 10 modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, que determinam a redução da capacidade de adaptação homeostática em presença de situações de sobrecarga funcional do organismo, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos (PAPALÉO NETTO, 2006). Burla (2004) considera o envelhecimento como um processo heterogêneo, ou seja, acontece de forma diferente para cada indivíduo. Spirduso (2005) e Paschoal (1996) consideram o envelhecimento como uma experiência individual, pois os sujeitos diferem quanto a características, comportamentos e personalidade. Assim, o envelhecimento é um processo pessoal, uma vez que os indivíduos envelhecem em ritmos diferentes tendo a mesma idade cronológica. Neri (2001) considera que esta diferenciação se dá como resultado da influência de fatores histórico-culturais, intelectuais e de personalidade e ainda pela ocorrência de patologias durante o processo de envelhecimento normal. Neri (2001, p.30) indica que existem dois padrões diferentes de envelhecimento: o normal e o patológico. A ocorrência de doenças, disfuncionalidade e descontinuidade do desenvolvimento são típicas do envelhecimento patológico. E a normalidade designa o acontecimento de alterações típicas e inevitáveis do envelhecimento. Vale ressaltar o conceito de envelhecimento bem-sucedido, considerando que esse processo se manifesta através do equilíbrio entre as limitações e potencialidades do indivíduo. Para Freire (2000) o envelhecimento bem-sucedido refere-se a uma capacidade de adaptação do indivíduo frente os desafios biológicos, mentais, autoconceituais, interpessoais e sociais resultantes do processo de envelhecimento.

11 11 Para Argimon e Stein (2005, p.64) o processo de envelhecimento pode ser acompanhado pelo declínio das capacidades tanto físicas, como cognitivas dos idosos, de acordo com suas características de vida. Entretanto não se evidenciam alterações em todas as funções cognitivas; apresentam declínio especialmente as atividades que exigem rapidez, atenção, concentração e raciocínio indutivo. Estas, por sua vez, comprometem a capacidade da memória do indivíduo e esta função cognitiva será explorada a seguir. 2.2 Memória A memória designa a capacidade de aquisição, armazenamento e recuperação de informações e fatos já ocorridos (IZQUIERDO, 2002). Segundo Dalgalarrondo (2008) tudo o que o sujeito aprende no decorrer de sua vida depende de sua capacidade de memorização. Desse modo, para Izquierdo (2002, p.9) somos aquilo que recordamos, uma vez que a memória apresenta-se como papel fundamental na definição e constituição do ser humano, determinando sua personalidade. Assim, a perda da memória acarreta perda da história de vida do indivíduo. A memória encontra-se associada ao aprendizado e as experiências, uma vez que a retenção e a recuperação da informação adquirida ocorrem por meio de experiências e o aprendizado é o resultado da aquisição de memórias (Gazzaniga; Ivry; Mangun, 2006; Izquierdo, 1989). Com o avanço das neurociências o termo memória foi sendo substituído por memórias devido à existência de muitos tipos específicos de memória. Assim, com

12 12 a grande variedade de memórias, vale ressaltar que essa capacidade cognitiva ocorre em muitas áreas ou subsistemas cerebrais, e não é papel particular de nenhuma delas (IZQUIERDO, 1989). A memória pode ser dividida em três processos (IZQUIERDO, 2002; GAZZANIGA, IVRY e MANGUN, 2006): codificação, que corresponde ao processamento da nova informação a ser armazenada; armazenamento, que é o processo de conservação e retenção da informação; e evocação, entendida como a recuperação da informação armazenada. A falha no processo de recuperação denomina-se esquecimento, o qual se manifesta de várias formas e segundo Izquierdo, Bevilaqua e Cammarota (2006), são as mais comuns: a extinção - abandono de uma resposta; a repressão uma forma evitar a recuperação de uma memória causadora de desconforto; e o esquecimento real - entendido como o desaparecimento da informação retida. De acordo com Izquierdo (2002) a memória pode ser classificada segundo sua função em memória de trabalho; tempo de duração, dividida em memória de longo prazo, memória de curto prazo e memória remota; e conteúdo, subdividida em memória declarativa e memória de procedimento. A memória de trabalho está relacionada com a manipulação e processamento simultâneos das informações mantidas ativas a fim de realizar uma determinada tarefa como, por exemplo, ouvir um número de telefone, retê-lo na mente para em seguida discá-lo (DALGALARRONDO, 2008; YASSUDA, 2006). Tais informações são mantidas ativas por um período de segundos até no máximo 3 minutos. A memória de curto prazo refere-se à capacidade de reter a informação por um período limitado (de poucos minutos até três a seis horas), a qual sobrevive o tempo necessário para a informação ser utilizada, tendo a função de analisar as

13 13 novas informações e compará-las com as existentes na memória a fim de que ocorra o processo de consolidação da informação (IZQUIERDO, 2002). A memória de longo prazo designa a capacidade de recuperação de informações e fatos já ocorridos, sendo que envolve o processo de consolidação, podendo durar de meses a anos ou ainda por toda a vida (DALGALARRONDO, 2008). E, de acordo com Izquierdo (2002) a memória remota é um tipo de memória de longo prazo que envolve lembrança de fatos ou informações depois de muitos anos de sua aquisição, por exemplo, um indivíduo de 70 anos lembrar acontecimentos de sua infância. Já Damasceno (1999) utiliza os termos memória recente e memória remota para designar, respectivamente a memória de curto prazo e memória de longo prazo. De acordo com Dalgalarrondo (2008) e Izquierdo (2002) a memória declarativa ou explícita envolve registro de fatos, eventos ou conhecimentos de forma consciente, ela pode ser subdividida em memória episódica, memória semântica e memória autobiográfica. A primeira relaciona-se ao registro de eventos e fatos específicos ocorridos na vida do indivíduo. A memória semântica designa o registro geral de conceitos e conhecimentos factuais do indivíduo, bem como informações lingüísticas, ou seja, diz respeito ao registro e a retenção de conteúdos em função do significado que têm (DALGALARRONDO, 2008, p.144). A memória autobiográfica refere-se ao arquivamento de informações da história de vida do indivíduo. Gazzaniga, Ivry e Mangun (2006) abordam o conceito de memória autobiográfica como sendo componente da memória episódica, pois essa envolve o conhecimento de fatos passados como a memória pessoal do indivíduo. Para Dalgalarrondo (2008) a memória de procedimento refere-se a capacidades e habilidades motoras, sensoriais e ocasionalmente lingüísticas,

14 14 consistindo em memória implícita, uma vez que é adquirida de forma automática. Gazzaniga, Ivry e Mangun (2006) e Izquierdo (2002) incluem ainda como memória de procedimento o priming, tipo de memória adquirida e evocada por meio de dicas, isto é, manifesta-se frente à mudança na resposta ocasionada por um estímulo, por exemplo, um músico só lembra o restante de uma partitura quando realiza ou escuta as primeiras notas. Neste trabalho o foco é conhecer como essas memórias são afetadas pelo envelhecimento humano, como será abordado a seguir. 2.3 Memória e envelhecimento As funções cognitivas compreendem um sistema de atividades mentais integradas e interdependentes, envolvendo os aspectos da percepção, pensamento, linguagem, raciocínio e memória (STELLA, 2004). Assim, com o envelhecimento do organismo, as funções cognitivas passam a apresentar certo declínio, sendo algumas preservadas, como a linguagem (vocabulário) e outras apresentam alterações evidentes, como a memória. Todavia o declínio cognitivo apresenta progressão variável, podendo ser influenciado por fatores externos e capacidades internas (PINTO, 1999). Segundo Néri e Yassuda (2004) as alterações nas funções cognitivas ocorrem no processo evolutivo e são associadas às mudanças cerebrais próprias do envelhecimento, podendo ter implicações principalmente na memória, função cognitiva mais afetada com o avanço da idade. Para Bertolucci (2000) esse declínio na memória é evidente, uma vez que essa função cognitiva torna-se o alvo de queixas mais comum em idosos.

15 15 Entretanto, vale ressaltar que uma parcela significativa dos idosos apresenta alterações muito leves ou nenhuma alteração. As alterações de memória no envelhecimento normal acontecem de forma variável, ou seja, cada ser humano tem um ritmo próprio e particular de envelhecimento. Assim, há uma variabilidade dos efeitos do envelhecimento em relação à memória (NÉRI; YASSUDA, 2004). Considerando a divisão da memória em subsistemas, verificam-se algumas mudanças em relação a adultos jovens e idosos. De acordo com Mendonça (2006) a memória de curto prazo é pouco afetada pelo envelhecimento. Neri e Yassuda (2004) consideram que esse tipo de memória permanece relativamente estável com o avanço da idade. Stella (2004) pontua que em idade muito avançada pode ocorrer dificuldades na memória de curto prazo. Para Bertolucci (2000) a memória de curto prazo pode apresentar alteração no envelhecimento, quando comparado o desempenho em testes de idosos com adultos jovens. Damasceno (1999) corrobora este dado, considerando que a memória de curto prazo sofre um declínio com o envelhecimento normal, sendo identificadas alterações no processo de armazenamento de novas informações e acontecimentos. A memória de trabalho, relacionada com o gerenciamento das informações, apresenta um declínio com o avanço da idade, uma vez que estudos evidenciam que há uma crescente dificuldade na manipulação das informações com o envelhecimento (BERTOLUCCI, 2000; DAMASCENO, 1999). Neri e Yassuda (2004) corroboram com essa idéia, apontando que alterações nessa capacidade podem ser identificadas em idosos pela dificuldade em fazer tarefas simultâneas, como memorizar uma seqüência de números e evocá-la de forma inversa.

16 16 A memória de longo prazo envolve a codificação, armazenamento e evocação das informações. Para Yassuda (2006) e Stella (2004) a memória de longo prazo parece estar estável e pouco atingida com o envelhecimento. Para Bertolucci (2000) os processos de codificação e armazenamento parecem poucos afetados, embora apresentem um declínio em idade mais avançada (a partir de 75 anos) necessitando um número maior de estratégias para memorização. As dificuldades de memória relacionadas à idade são maiores para a memória episódica do que para a memória semântica, uma vez que o vocabulário e o processamento sintático, funções da memória semântica, permanecem estáveis (DAMASCENO, 1999, p. 80). Na memória episódica, o avanço da idade provoca dificuldades relacionadas com o aprendizado de acontecimentos específicos, bem como prejuízos na recuperação voluntária de acontecimentos (NERI; YASSUDA, 2004). Além disso, segundo Mendonça (2006) o idoso apresenta dificuldade em localizar quando e onde a informação foi obtida, indicando que a memória para eventos relacionados a um contexto situado no tempo é afetada no envelhecimento. É sabido que alterações na memória podem ser observadas no processo de envelhecimento. Todavia, segundo Bertolucci (2000), essas alterações podem ser acompanhadas de múltiplos fatores, como déficits na percepção dos eventos, dificuldade em manter a atenção no estímulo com conseqüente falha em inibir estímulos irrelevantes, baixa capacidade de selecionar estratégias de codificação e lentidão geral de processamento. Além dessas variáveis, para Neri, Yassuda e Lasca (2005) o desempenho dos idosos em tarefas de memória pode ser influenciado por suas percepções, atitudes e crenças.

17 Crenças ou Meta-memória O termo meta-memória é usado para designar o conjunto de idéias e sentimentos sobre a memória. Sua definição está relacionada ao conhecimento do indivíduo sobre o funcionamento de sua memória. Assim, mudanças na metamemória dos idosos podem influenciar a forma como a tarefa de memorizar é realizada assim como o seu desempenho final. A meta-memória inclui ainda crenças como auto-eficácia, controle e atribuição (NERI; YASSUDA; LASCA, 2005). A auto-eficácia refere-se à avaliação pessoal de um sujeito sobre sua capacidade de desempenhar uma determinada tarefa em um domínio particular (BANDURA apud NERI; YASSUDA, 2004). Desse modo, o nível de auto-eficácia de um indivíduo representa um forte motivador e regulador do comportamento, pois influencia as escolhas, a inicialização e o curso das ações a serem desempenhadas pelo indivíduo (NERI, 2006). Assim, os idosos são mais vulneráveis a desenvolver a baixa auto-eficácia, pois além de vivenciarem dificuldades cognitivas constantemente, são influenciados pelos estereótipos negativos associados ao envelhecimento (NERI; YASSUDA; LASCA, 2005). A crença dos idosos no controle sobre as ações pode ter dois lócus: um interno e outro externo. O controle interno determina que os resultados dependem dos comportamentos e habilidades do indivíduo, enquanto que o sujeito com controle externo confia que seus resultados seriam conseqüência de fatores externos, como destino, sorte ou poder dos outros. Assim, em idosos o foco de controle tende a ser mais externo quanto à memória, pois se sentem menos no controle de seu desempenho, influenciando negativamente o funcionamento da memória (NERI; YASSUDA, 2004).

18 18 A atribuição está relacionada ao modo como o indivíduo avalia suas experiências, podendo ser positiva e/ou negativa. Essa crença encontra-se associada às causas que podem afetar o desempenho da memória em idosos, uma vez que estudos apresentaram que os idosos explicam seu desempenho por fatores que não são passíveis de controle, apresentando um desempenho inferior aos jovens nas tarefas de memória (NERI; YASSUDA, 2004). Diante do exposto, buscou-se investigar as percepções e crenças dos idosos sobre o funcionamento da memória no processo de envelhecimento.

19 19 3 ASPECTOS METODOLÓGICOS 3.1Participantes da pesquisa Por se tratar de uma pesquisa qualitativa, o critério numérico não garante a representatividade, pois esse tipo de pesquisa trabalha com os significados, motivos, aspirações, valores e atitudes correspondentes a fenômenos (Minayo, 2000). Trata-se de um estudo exploratório, de iniciação científica, em que fizeram parte três mulheres e três homens, com idade superior a 70 anos, os quais participam de atividades sociais e realizam suas atividades de vida diária sem dificuldades. A pesquisa foi realizada na cidade de Balneário Camboriú. Ressalta-se que os participantes da pesquisa serão identificados pela letra inicial do nome, a fim de manter o anonimato dos entrevistados. Dessa forma, segue a caracterização dos participantes da entrevista. Quadro 1: Caracterização dos participantes Participante Sexo Idade Profissão - Renda L.L.S. Masculino 79 anos Comerciante M. Masculino 76 anos Economista - Aposentado J. G. Masculino 75 anos Agrônomo Aposentado O.L.R. Feminino 75 anos Dona de casa - Pensionista E.L.M. Feminino 72 anos Professora - Aposentada N. Feminino 75 anos Dona de casa - Pensionista

20 Instrumento O instrumento utilizado para a coleta de dados foi uma entrevista semiestruturada (APÊNDICE A), a qual foi elaborada de forma a conter perguntas referentes aos tipos de memórias mais afetados nesse período, conforme literatura pesquisada. As questões foram organizadas em um quadro (APÊNDICE B) e divididas de acordo com os objetivos investigados. Segundo Rauen (2006) a entrevista semi-estruturada é entendida como uma maneira de interação verbal controlada, em que o pesquisador procura levantar dados relevantes para a realização de sua análise qualitativa. 3.3 Coleta dos Dados Após a aprovação do Comitê de Ética sob o número 522a/08 foi dado início às entrevistas. Foram entrevistados seis idosos, sendo três deles provenientes do Clube dos Amigos, constituído por homens. E as três mulheres foram selecionadas por preencher os seguintes critérios: ter mais de setenta anos e estarem realizando atividades da vida diária sem depender de outros. Antes de iniciar a entrevista, a pesquisadora apresentou os objetivos da pesquisa, convidando os idosos a participar do estudo livremente, de acordo com sua disponibilidade de local e horário. Os idosos foram submetidos à realização da pré-entrevista (APÊNDICE A) e, em seguida, assinaram o termo de consentimento livre esclarecido (APÊNDICE C).

21 21 Vale ressaltar que houve uma relação de respeito entre pesquisador e participante, sendo esclarecidos aos entrevistados os procedimentos e métodos utilizados no estudo. Além disso, os participantes receberão uma devolutiva pessoalmente dos resultados alcançados na pesquisa, através do convite para participação da banca ou, se preferirem, uma cópia eletrônica ou impressa deste. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas (APÊNDICE A) com os idosos e o registro dos dados foi realizado com o uso de um gravador digital, sendo posteriormente transcritos e analisados. A transcrição dos dados ocorreu da forma mais fidedigna possível a fim de garantir a qualidade das respostas e a confiabilidade da pesquisa. 3.4 Análise dos Dados Após a coleta de dados, as entrevistas foram transcritas e analisadas a partir do método chamado Análise de Conteúdo. Segundo Moraes (1999) a análise conteúdo é uma técnica para ler e interpretar o conteúdo de toda a classe de documentos, que analisados adequadamente nos abrem as portas ao conhecimento de aspectos e fenômenos da vida social de outro modo inacessíveis (p. 9-10). Para Moraes (1999) a análise de conteúdo é constituída por cinco etapas: a primeira etapa caracterizou-se pela organização dos dados coletados, ou seja, a transcrição das entrevistas. Na segunda etapa realizou-se a unitarização, isto é, o estudo do conteúdo, das palavras e frases que constituíram as informações obtidas, segmentando os dados em unidades de análise. A terceira etapa foi a categorização, em que as unidades foram classificadas em categorias, a fim de extrair a significação de cada elemento segmentado. Nesse sentido, as categorias

22 22 devem ser válidas, exaustivas e homogêneas (P.19), sendo que esses critérios associam-se ainda com a objetividade, consistência e fidedignidade. O resultado desse processo pode ser visualizado no apêndice D. Assim, nessa fase foram definidas as seguintes categorias: Crenças Memória de Longo Prazo Memória de Curto Prazo Memória de Trabalho Memória Episódica Por último, segundo Moraes (1999), foram realizadas as etapas de descrição e interpretação de cada categoria a fim de atingir uma compreensão do conteúdo obtido na entrevista, as quais serão executadas no próximo capítulo.

23 23 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Este capítulo apresenta a discussão dos resultados encontrados a partir das entrevistas realizadas, sendo dividido em cinco grandes categorias, as quais são: crenças, memória de longo prazo, memória de curto prazo, memória de trabalho e memória episódica. Vale ressaltar que cada categoria abriga subitens que permitem um maior entendimento do tema abordado. A seguir, as categorias encontradas serão discutidas e analisadas de acordo com os textos relacionados à memória e envelhecimento humano. A primeira categoria a ser apresentada é referente às crenças dos idosos sobre sua memória. 4.1 Crenças As crenças de memória provêm da avaliação da própria pessoa sobre o funcionamento dessa função cognitiva. Assim, as crenças sobre a memória influenciam o quão bem as pessoas lembram-se das informações e podem determinar o que fazer diante de atividades de lembrar. Nesse sentido, o desempenho dos idosos em tarefas de memória pode ser influenciado por suas crenças internas e pela sua percepção frente às dificuldades de memória (NERI; YASSUDA, 2004). Dessa forma, com as perguntas referentes à importância, funcionamento e mudanças na memória e utilização de estratégias de memorização, tem-se o intuito de identificar as crenças e percepções dos idosos sobre sua memória.

24 24 A memória tem um papel fundamental na vida do indivíduo, é através dela que ocorre a retenção e a evocação das informações e fatos adquiridos através da experiência, possuindo o armazenamento mental do passado, presente e futuro, além disso, ela forma a base para a aprendizagem (IZQUIERDO, 1989). Entre os entrevistados, na pergunta sobre a importância da memória, todos relataram que a memória é muito importante para a realização das tarefas do dia-a-dia, M. (76 anos/masc.) 1 afirma que a memória é fundamental para os compromissos bancários, sociais e familiares e N. (75 anos/fem.) relata que a memória é importante para fazer crochê, fazer comida, pegar o ônibus. Fica evidente que a memória é uma função muito utilizada e importante no cotidiano de cada um. É sabido que à medida que se envelhece o organismo sofre mudanças, acentuam-se as perdas biológicas e ocorrem alterações nas funções cognitivas como, por exemplo, na memória (NERI; YASSUDA, 2004). Bertolucci (2000) corrobora afirmando que o envelhecimento pode causar alterações na memória. Pinto (1999) confirma abordando que as queixas de esquecimentos e as falhas de memória são comuns na velhice. Na pergunta sobre a percepção dos idosos a respeito do funcionamento de sua memória, metade dos idosos avaliou sua memória como boa, encontrado no relato de J. (75 anos/masc.) é boa, porque às vezes a gente esquece alguma coisa (...) mas depois se lembra. E a outra metade autoavaliou sua memória como média, ou seja, percebem mudanças com o passar dos anos, segundo M. (76 anos/masc.) a pessoa com o tempo vai perdendo, vai ficando as lembranças, eu acho que faz parte do próprio processo de envelhecimento. 1 Os participantes da pesquisa serão representados pela letra inicial do nome, idade e sexo, sendo este abreviado como fem. para feminino e masc. para masculino, com o intuito de preservar a identificação dos participantes.

25 25 A crença de auto-eficácia refere-se à avaliação dos idosos sobre o funcionamento e capacidade de sua memória. Segundo Neri e Yassuda (2004) os idosos tendem a desenvolver uma baixa auto-eficácia devido aos estereótipos negativos associados a esquecimentos no envelhecimento. Entretanto, os idosos entrevistados avaliam o funcionamento de sua memória como bom ou médio, mesmo sendo possível identificar nas suas falas, que é comum acontecer esquecimentos no seu cotidiano, como afirma E. (72 anos/fem.) ela (a memória) está boa, apesar de a gente esquecer, a gente recorda e N. (75 anos/fem.) eu acho que a minha memória está boa, às vezes, eu esqueço alguma coisa, mas é muito difícil. Nesse sentido, na pergunta sobre as mudanças percebidas na memória durante o processo de envelhecimento, a maioria dos participantes relata que percebeu mudanças nas habilidades de memória, de acordo com L. (79 anos/masc.) o processo foi gradativo (...), foi uma mudança gradativa, é natural do envelhecimento e M. (76 anos/masc.) acrescenta o processo foi lento (...) é conforme a idade vai avançando. Segundo Neri (2006), no cotidiano a memória funciona como um indicador de mudanças intelectuais que seguem o processo de envelhecer, assim, é fato que os idosos têm consciência dessas mudanças e acreditem que a memória decline gradualmente com a idade, afinal alterações nessa função cognitiva são naturais do processo de envelhecimento. De acordo com Mendonça (2006) dificuldades relacionadas à memória aparecem como queixa de 50% da população de idosos. Apenas um participante relatou que percebeu pouca ou nenhuma mudança no funcionamento de sua memória com o envelhecimento. N. (75 anos/fem.) afirma a minha memória está a mesma coisa, há dez anos atrás e agora, por enquanto

26 26 ainda não notei diferença. Para Bertolucci (2000) é importante ressaltar que uma parcela significativa de idosos apresenta alterações leves na memória ou nenhuma alteração. Burla (2004) acrescenta que as alterações próprias do envelhecimento podem ser vividas de maneira diferente para cada indivíduo, pois esse é um processo intrínseco. No envelhecimento normal, as mudanças cerebrais fazem pouca diferença no funcionamento das funções cognitivas, todavia o processamento das informações torna-se mais lento, evidenciando que as pessoas com mais idade precisam usar estratégias para armazenar informações (ARGIMON et al, 2006). Na pergunta sobre o uso de estratégias no processo de memorização, todos os idosos participantes da pesquisa relataram que fazem uso de algum tipo estratégia. Citaram as seguintes estratégias: a) agenda, L. (79 anos/masc.) afirma tenho agenda de telefones dos companheiros ; b) anotações em cadernos, M. (76 anos/masc.) relata é eu costumo anotar os meus compromissos, tenho um caderno; c) lista de supermercado, J. (75 anos/masc.) refere para bastantes itens eu uso uma lista ; d) bilhetes O. (75 anos/fem.) relata se eu vou fazer compras, daí eu anoto. Segundo Bee (1997) os idosos estão bastante inclinados a usar auxílios externos, tais como listas e anotações em cadernos para ajudá-los a lembrar-se das coisas, deixando de praticar muitas estratégias internas de memorização. Conclui-se que esses idosos reconhecem a memória como uma função fundamental para suas atividades e que, com o passar dos anos, foram percebendo mudanças nas suas habilidades de memória, tornando-se trivial ocorrer esquecimentos, sendo comum o uso de estratégias de memorização entre eles. A seguir será analisada a segunda categoria, a qual se refere à memória de longo prazo.

27 Memória de Longo Prazo A memória de longo prazo designa a capacidade que o sujeito tem de manter informações arquivadas por longos períodos de tempo (YASSUDA, 2006). Para investigar se o processo de envelhecimento provoca mudanças nessa categoria, foram realizadas perguntas aos participantes sobre recordações de sua infância, nome das avós e avôs, o ganhador das últimas eleições para presidente e lembrança do almoço dos dois dias anteriores à entrevista. Segundo Yassuda (2006) a memória de longo prazo tem se mostrado estável e pouco atingida pelo envelhecimento. Estudos com idosos acima de 70 anos abordam que os fatos mais importantes de sua infância foram lembrados pelos participantes (CAVANAUGH, 1997 apud YASSUDA, 2006). Esse fato pode ser corroborado com relato de J.(75 anos/masc.) é mais fácil lembrar do tempo da infância do que agora dos últimos anos (...) lembro de tudo, desde a aula, desde a escola e de M. (76 anos/masc.) eu me lembro da minha infância, talvez mais do que algumas coisas que aconteceram há anos atrás. Assim como apresentado nos relatos acima, todos os participantes da pesquisa lembraram algum fato ocorrido na sua infância, evidenciando que esses acontecimentos foram consolidados na sua memória. A pergunta sobre a lembrança do nome das avós e avôs maternos e paternos foi realizada visando identificar se os idosos possuem alguma dificuldade em lembrar nomes. A maioria dos entrevistados lembrou os nomes, sendo que apenas dois participantes tiveram dificuldade nessa tarefa. Nesse sentido, vale ressaltar que em um estudo realizado com o objetivo de avaliar a capacidade de pessoas com idades entre 17 e 74 anos sobre lembrar nomes de ex-colegas de classe, através do

28 28 álbum de formatura, mesmo as pessoas de 70 anos conseguiram lembrar o nome de pelo menos 70% de seus ex-colegas (BAHRICK et al apud YASSUDA, 2006). Esse fato sugere que a memória de longo prazo é pouco afetada pelo envelhecimento. Desse mesmo modo, verificou-se pouca alteração da memória de longo prazo nas perguntas sobre o ganhador das últimas eleições para presidente e sobre a lembrança do almoço dos dois últimos dias, em que a maioria dos participantes respondeu corretamente e apenas um respondeu incorretamente a primeira pergunta. E, na segunda pergunta, todos os participantes lembraram o cardápio dos últimos dois dias. A partir dos relatos dos idosos foi possível identificar que o processo de evocação da informação armazenada a um longo período de tempo parece pouco afetado pelo envelhecimento. Stella (20004) confirma este dado ao abordar que há uma preservação da memória de longa duração em idosos. Em seguida serão analisados os efeitos do envelhecimento na memória de curto prazo, a partir das percepções dos idosos entrevistados. 4.3 Memória de Curto Prazo A memória de curto prazo abriga os pensamentos e os sentimentos que o sujeito está dando atenção no momento, ela retém as informações por um curto período de tempo, e passado esse momento, a informação é descartada ou é arquivada como memória de longo prazo (YASSUDA, 2006). Dessa maneira, para identificar as percepções dos idosos sobre as transformações na memória de curto prazo geradas pelo envelhecimento foram

29 29 realizadas perguntas referentes à lembrança de acontecimentos novos, lembrança do lugar onde o idoso guarda a chave de casa e outros objetos de uso, lembrança do conteúdo de um texto lido recentemente e por último, a percepção dos idosos sobre aprender coisas novas. No item referente a recordações de acontecimentos novos, todos os participantes da entrevista relataram lembrar-se desses fatos, sendo que um dos participantes fez questão de relatar os últimos acontecimentos, buscando demonstrar que se lembrava de fatos recentes. As duas perguntas seguintes referem-se à memória do cotidiano do sujeito, uma vez que elas envolvem manter a lembrança simultânea de uma série de atividades e informações que o idoso necessita usar no seu dia-a-dia. Na pergunta sobre a lembrança do lugar onde os participantes guardam a chave de casa, a maioria lembra o local onde guarda a chave, L. (79 anos/masc.) enfatiza dizendo tem que guardar (a chave) num lugar só, sendo que apenas um entrevistado sente dificuldade nesse item. A dificuldade em achar a chave da casa pode estar relacionada, de acordo com Pinto (1999), com o branco ocasional, pois essas ocorrências são comuns no cotidiano do idoso. E na pergunta no seu dia-a-dia, quando você precisa de um objeto para uso, você lembra onde está guardado? A maioria dos entrevistados lembra o local onde está o objeto, L. (79 anos/masc.) relata sou bem organizado (...) não tenho dificuldade em achar. Dessa forma, a organização aparece como mais uma estratégia utilizada a favor da memorização do local onde os objetos possam estar guardados. Sobre a lembrança do conteúdo de um texto e/ou reportagem de jornal lido recentemente, a maioria dos entrevistados lembra o conteúdo, mas abordam que se

30 30 o texto chamar a atenção, ele torna-se mais fácil de ser lembrado, como afirma J. (75 anos/masc.) quando é um assunto que interessa, amanhã eu sei. Apenas um participante relatou ter dificuldades, O. (75 anos/fem.) eu tenho dificuldades porque eu leio pouco. A dificuldade em lembrar o conteúdo do texto lido, sem uso de estratégias, pode ser relacionada com as mudanças na velocidade do processamento das informações ocorridas no envelhecimento, isto é, um idoso necessita de um tempo maior para processar (ler, compreender, memorizar) as informações contidas em uma reportagem de jornal do que um sujeito mais jovem (NERI; YASSUDA; LASCA, 2005). Nesse sentido, o interesse aparece como um fator que auxilia o sujeito a manter a atenção na tarefa e, para Pinto (1999) a atenção é uma condição básica para que exista memorização, ou seja, para que se consolide uma lembrança. Segundo Pinto (1999) o processo de aprendizagem encontra-se associado ao processo de memória, uma vez que a aquisição de novas informações ocorre através da aprendizagem. E, nesse sentido para Neri (2002, apud NERI; YASSUDA, 2004) no momento da gravação, os idosos apresentam maior dificuldade para organizar novas informações e utilizar estratégias para armazená-las de forma eficaz. Esse fato pode ser corroborado com as respostas dos participantes da entrevista, em que todos os idosos relataram que sentem dificuldades para aprender coisas novas, principalmente em operar aparelhos celulares e computadores, o relato de J. (75 anos/masc.) comprova eu tenho dificuldade, aparelhos mudam muito. Segundo Neri e Yassuda (2004) a memória de curto prazo mantém-se relativamente estável ao longo do envelhecimento (p.145). Esse fato confirma os dados encontrados nas entrevistas com os idosos, uma vez que eles perceberam

31 31 pouca ou nenhuma alteração nessa memória durante as atividades que desenvolvem no dia-a-dia. Em contrapartida, a dificuldade apresentada pelos idosos entrevistados encontra-se relacionada à aprendizagem de coisas novas. Em seguida será analisada a categoria memória de trabalho. 4.4 Memória de Trabalho A memória de trabalho é responsável por manter informações na memória e simultaneamente utilizá-las para a resolução de problemas. Ela está em funcionamento na tomada de decisão, no cálculo e na manipulação do espaço (NERI 2000 apud NERI; YASSUDA, 2004). Segundo Neri e Yassuda (2004) a memória de trabalho sofre alterações com o curso do envelhecimento normal, caracterizando-se pela dificuldade em realizar tarefas simultâneas. Damasceno (2000) confirma esse dado, para o autor as alterações na memória de trabalho ocorrem devido à lentificação do processamento das informações com o avanço da idade. Com o intuito de investigar os efeitos do envelhecimento na memória de trabalho foram realizadas três perguntas, as quais se referem a alterações na capacidade de calcular mentalmente, dificuldades em somar e/ou subtrair números mentalmente e dificuldade em lembrar o que pretendia falar durante uma conversa. Para Bertolucci (2000) a realização de cálculos é um exemplo de memória de trabalho, pois envolve a manipulação de informações. E Yassuda (2006) apresenta como exemplo de memória de trabalho a realização mental de três operações matemáticas distintas e, posteriormente a soma dos três resultados.

32 32 Assim, foram apresentadas aos idosos, perguntas sobre alterações identificadas na capacidade de calcular, somar ou subtrair números mentalmente. A maioria dos entrevistados não percebeu nenhuma mudança em calcular, somar ou subtrair mentalmente. M. (76 anos/masc.) afirmou eu faço conta de matemática aqui, na hora. E L. (79 anos/masc.) relata faço conta de cabeça (...) isso faz parte para a pessoa de idade, para mexer com os neurônios, pra não deixar muito parado, pra estar sempre em movimento, ficar parado ajuda a pessoa a ficar mais esquecida. Apenas duas entrevistadas perceberam dificuldades nessa atividade. E. (72 anos/ fem.) afirma para somar números baixos eu consigo, senão não e N. (75 anos/fem.) relata que encontra dificuldades, mas isso é desde nova. No questionamento sobre dificuldade em lembrar o que pretendia falar durante um conversa, a maioria dos participantes da pesquisa percebe dificuldades em lembrar alguma palavra ou nome durante uma conversa. Segundo o relato dos idosos, isso acontece às vezes, sendo caracterizado como um fato que ocorre raramente. A fala de L. (79 anos/masc.) ilustra isso às vezes acontece de esquecer uma palavra no meio do assunto, ela espaça. O. (75 anos/fem.) relata que acontece, mas é raro, quando a gente começa uma conversa e às vezes parece que sai do ar. Este fato pode ser explicado devido há uma crescente dificuldade na manipulação de informações à medida que a idade aumenta, e isso tem como conseqüência uma queda no desempenho de tarefas que necessitam do uso da memória de trabalho (BERTOLUCCI, 2000). Apenas um participante relata que não tem dificuldade nessa tarefa. Segundo Mendonça (2006) muitos idosos não apresentam queixa de dificuldade na memória, mas quando avaliados, seu desempenho é inferior ao esperado. Entretanto, o estudo não teve o objetivo de avaliar e sim identificar as

33 33 percepções dos idosos sobre o funcionamento de sua memória e, nesse sentido, a capacidade cognitiva dos idosos é diversa, uma vez que algumas pessoas idosas podem apresentar dificuldades e outras não, estando na mesma faixa etária. As alterações identificadas na memória episódica segundo as percepções dos idosos entrevistados serão abordadas a seguir. 4.5 Memória Episódica A memória episódica é classificada como uma memória explícita de longo prazo, ela armazena informações sobre acontecimentos específicos na vida do sujeito e envolve o pensamento consciente (LOMBROSO, 2004). Para Neri e Yassuda (2004) a memória episódica está relacionada com as lembranças de coisas ou eventos associados a um tempo ou lugar em particular. E esse tipo de memória tende a sofrer alterações com o avanço da idade, uma vez que está relacionada com a dificuldade de arquivar acontecimentos específicos. Yassuda (2006) acrescenta que em testes de memória aparecem diferenças significativas entre jovens e idosos para essa memória. Dessa forma, para a investigação da memória episódica foram elaboradas quatro perguntas, sendo elas: lembrança de ocasiões especiais; ano em que teve as últimas eleições para presidente; lembrança do nome de lugares familiares; e lembrança do último aniversário. No item referente à lembrança de ocasiões especiais, todos os entrevistados relataram não ter dificuldade em lembrar as datas de aniversário dos familiares, porém o mesmo não acontece quando comparado a lembrar de aniversários de amigos, vizinhos e parentes mais distantes, para esses os idosos encontram

34 34 dificuldades. J. (75 anos/masc.) relata da família eu me lembro de todos e amigos às vezes eu esqueço e E. (72 anos/fem.) afirma o aniversário dos netos, eu sei todos. Dessa forma, percebe-se que recordar o aniversário de parentes mais próximos é uma tarefa fácil, uma vez que está relacionada com o cotidiano desses idosos. Entretanto, Neri e Yassuda (2004) abordam que a memória episódica tende a ser afetada com o envelhecimento, visto que a tarefa de gravar e lembrar informações e fatos específicos é realizada com dificuldade pelos idosos, confirmando as informações trazidas pelos idosos em seus relatos de que lembrar o aniversário de vizinhos e amigos é mais difícil do que lembrar essa data dos filhos e netos. Na pergunta referente ao ano em que teve as últimas eleições para presidente, três participantes ficaram com dúvidas na resposta, fazendo o cálculo de quantos anos haviam se passado para chegar a data correta, como exemplo, M. (76 anos/masc.) relata foi em 2005 (depois de passado um tempo) eu acho que foi em 2006, teve reeleição e O. (75 anos/fem.) estamos em 2009, faz dois anos, foi em 2007, não, foi em 2006, porque tem a eleição e depois em janeiro que eles tomam posse, isso, acho que foi em Um participante relatou que não sabia, N. (75 anos/fem.) não sei dizer e o outro relatou que não lembrava, E. (72 anos/fem.) eu não lembro. Um participante foi direto ao ano, L. (79 anos/masc.) relata Já faz três anos, foi em Essa pergunta investiga se os idosos conseguem lembrar eventos específicos da vida social, e de acordo com suas respostas o grau de dificuldade nessa tarefa é alto, sugerindo dificuldades para a memória episódica entre os idosos entrevistados.

35 35 No que se refere a lembrar o nome de lugares familiares, todos os entrevistados relataram não ter dificuldades, porém quando a pesquisadora questionou se os participantes lembravam o nome da escola em que estudaram na infância, metade deles falaram o nome da escola, enquanto a outra metade não lembrava ou não sabia se a escola tinha nome. Na última pergunta feita aos participantes sobre a lembrança do último aniversário, a maioria dos idosos relatou não ter dificuldades nisso, com exceção de um entrevistado que relatou ter dificuldades em lembrar os detalhes da última festa de aniversário. Para Bertolucci (2000) os idosos apresentam dificuldades para a memória de contexto, isto é, quando e onde a informação foi oferecida. Entretanto, todos os idosos descreveram em linhas gerais como foi e o dia em que fazem aniversário, evidenciando que essa informação assume papel relevante na vida dos indivíduos, sendo pouco influenciada pelas alterações ocorridas na memória episódica. A partir dos dados encontrados junto aos participantes da pesquisa, sugerese que a memória episódica sofre algumas alterações com o envelhecimento, pois envolve a evocação de episódios específicos da vida do idoso. Entretanto, segundo Bee (1997) as diferenças diminuem quando o material a ser lembrado é mais familiar ou mais significativo, como por exemplo, o aniversário da família e do próprio entrevistado.

36 36 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Cada fase da vida é influenciada pela que a antecedeu e irá afetar a que virá a ocorrer (ARGIMON, p. 243). Esse estudo teve como objetivo geral investigar as crenças e percepções dos idosos sobre o funcionamento de sua memória no processo de envelhecimento. Percebeu-se que os idosos têm uma crença positiva com relação a sua memória, ou seja, eles avaliam sua memória como boa, mesmo percebendo mudanças nessa habilidade, reconhecem-na como fundamental para realizar suas tarefas cotidianas. Outro aspecto observado diz respeito ao esquecimento, episódio comum entre os entrevistados, mas que é reduzido à medida que utilizam estratégias de memorização. Vale ressaltar que não foi aplicado nenhum tipo de teste, apenas foram realizadas perguntas sobre como o idoso percebe o funcionamento de sua memória e a usa diante de diferentes situações, visando identificar as transformações na memória de curto e longo prazo geradas pelo envelhecimento, como também as alterações na memória episódica e na memória de trabalho. Em relação às transformações na memória de longo prazo, observou-se através dos relatos dos idosos que esse subsistema é pouco afetado pelo envelhecimento, uma vez que, na percepção da maioria dos entrevistados é mais fácil lembrar eventos do passado do que acontecimentos recentes. Esse fato pode ser relacionado com a teoria estudada (STELLA, 2004; YASSUDA, 2006), em que a memória de longo prazo encontra-se inalterada no envelhecimento.

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