O passivo ambiental da região carbonífera do sul de santa catarina

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1 O passivo ambiental da região carbonífera do sul de santa catarina Eliane Cassemiro (FURB) Luciano Rosa (FURB) José Luís de Castro Neto (FURB) Resumo A Região Carbonífera no Sul do Estado de Santa Catarina foi explorada durante várias décadas, principalmente as compreendidas entre 1970 e 1990, sem os cuidados necessários à preservação do meio ambiente. A extração do carvão deixou resíduos, gerando acúmulo em toda a região, transformando-se num verdadeiro desastre ambiental. O Decreto Federal nº 86206/80 enquadrou a Região Sul de Santa Catarina como a 14ª Área Crítica Nacional para efeito de controle da degradação ambiental. Segundo estudos feitos na região, existem aproximadamente hectares de área degradada pelo carvão. Este estudo, aborda o problema da degradação ambiental e calcula o custo de recuperação da área degradada, identificando o passivo ambiental gerado pela exploração desordenada do carvão mineral. Palavras-Chave: Passivo Ambiental, Carvão, Degradação Ambiental. 1. Introdução A Região Sul de Santa Catarina, conhecida como Bacia Carbonífera, que engloba 34 municípios, sofre os impactos ambientais causados pela descuidada exploração do carvão mineral no período compreendido entre 1970 e Nesse período, a exploração do carvão trouxe considerável desenvolvimento sócio-econômico na região, com a geração de muito empregos, porém em contrapartida o meio ambiente sofreu profundos impactos, que comprometeram a qualidade de vida na região. O assunto que aqui se aborda é tempestivo, pois enfoca um dos graves problemas da região e do país, além do que a abordagem interdisciplinar do impacto ambiental é assunto que diz respeito ao mundo moderno. A partir de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público, em janeiro de 2000, foram notificados judicialmente os sócios e as mineradoras da região pela degradação do meio ambiente, recebendo um prazo de 03 (três) anos para a recuperação plena das áreas afetadas. Por isso, a necessidade de se buscar mensurar esse passivo ambiental e os custos com a recuperação do que já foi degradado. O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em seus últimos levantamentos geológicos divulgou que a região carbonífera citada tem mais de 75 anos de extração de carvão e que as reservas de minério ainda duram 35 anos, conforme Jornal da Manhã (04/jun.03,pg.6). Desejável seria haver uma mobilização da sociedade e dos poderes constituídos no sentido de cobrar das mineradoras medidas de proteção ambiental e recuperação do que já foi degradado, caso contrário a região daqui a poucos anos estará em total desolação. Diante dos fatos apresentados o presente estudo tem por objetivo identificar os problemas ambientais causados pela mineração do carvão, mensurando essa degradação. 2. Passivos Ambientais Ribeiro (1992) afirma que passivos são obrigações que exigem a entrega de ativos ou prestação de serviços em um momento futuro, em decorrência de transações passadas ou presentes. ENEGEP 2004 ABEPRO 5257

2 Também Ribeiro e Lisboa (2000) ressaltam que não é necessário haver uma cobrança externa para que se configure a obrigação, mas sim, a consciência de que, por exemplo o meio ambiente foi afetado pelos resíduos da atividade operacional das empresas e que tal efeito precisa ser revertido, constituindo-se, contabilmente, portanto, em um passivo ambiental, independentemente de haver ou não uma cobrança legal ou de terceiros para a restituição da qualidade do meio. A essência do passivo ambiental está em seu controle e reversão dos impactos das atividades econômicas sobre o meio natural, envolvendo, portanto, todos os custos das atividades que sejam desenvolvidas nesse sentido. Conforme os autores acima citados, os passivos ambientais podem surgir quando ocorrerem gastos para recuperação e tratamento de áreas contaminadas (máquinas, equipamentos, mão-de-obra, insumos em geral etc). A responsabilidade das empresas que extraem carvão na região sul de Santa Catarina deve ser item de estudo a parte, pois elas são responsáveis pela diminuição da qualidade de vida na região. Assim pode-se citar, os passivos ambientais que se acumularam em nossa região, em decorrência da mineração do carvão. 3. Responsabilidade Social Empresarial As atividades das empresas que exploram os recursos naturais, sem procurar preservar o meio ambiente, buscando apenas o lucro por meio de custos de produção menores, podem ser consideradas um dos principais fatores que diminuem a qualidade de vida humana na região citada. Com isso, começa-se a perceber a necessidade de que mais pessoas se envolvam nas questões sociais relativas à extração do carvão na Região Sul de Santa Catarina, para induzir as empresas a diminuírem suas ações de degradação do meio ambiente, ou busquem recuperar o que já foi sacrificado, visando garantir a aceitação da sociedade, seus colaboradores e usuários. Para que as empresas tenham continuidade diante do mercado globalizado e competitivo devem assumir o seu compromisso com o social, pois estarão contribuindo de maneira decisiva, à sua sustentabilidade e desempenho. CASAGRANDE (2001). A Contabilidade Ambiental, é um instrumento que pode colaborar para que a sustentabilidade e o desempenho sejam alcançados, na medida que levanta e valora os custos com a exploração, bem como, o passivo ambiental gerado, se for o caso. 4. Contabilidade Ambiental Os especialistas do ISAR (United Nations Intergovernmental Working Group of Experts on International Standards of Accounting and Reporting), citado por Junior (2000), constataram que a contabilidade ambiental mesmo sendo um excelente instrumento de apoio a gestão, é pouco utilizada devido aos seguintes fatores: a) Relutância das empresas em divulgar informações sobre o impacto de suas atividades no meio ambiente; ou por preferirem divulgar sua própria versão em relatórios qualitativos, descritivos e parciais, frustrando uma visão abrangente e objetiva do desempenho ambiental da empresa; b) Baixa consistência entre as informações disponibilizadas e pouca comparabilidade entre o desempenho da mesma empresa em períodos diferentes ou entre empresas diferentes no mesmo setor de atividades; ENEGEP 2004 ABEPRO 5258

3 c) O fato de os alvos ambientais, representados pelos custos, não serem previamente estabelecidos de forma mensurável, impossibilitando seu posterior acompanhamento; e d) A constatação de que os passivos ambientais geralmente não são reportados de forma adequada devido à dificuldade em mensurá-los. Contudo, o crescimento da consciência ecológica nas empresas deve fazer com que a Contabilidade Ambiental evidencie as medidas adotadas e os resultados alcançados no processo de proteção e preservação do meio ambiente, identificando e divulgando o Passivo Ambiental, tornando relevante sua utilização na avaliação das condições de continuidade da empresa, além da utilidade na evidenciação da responsabilidade social. A utilização da Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) pode demonstrar com clareza o montante de recursos consumidos em um período específico para a proteção, controle, preservação e restauração ambiental, identificando o montante de gastos com penalidade e multas, para isso é necessário que haja a separação das despesas ambientais de outras despesas, mensurando desta forma o Passivo Ambiental das empresas. TINOCO (1994) A individualização das despesas ambientais favorece a apresentação de quadros financeiros dos Balanços Ambientais. No que tange ao Passivo Ambiental permite avaliar as provisões relacionadas aos investimentos alocados no Balanço Ambiental, bem como as provisões ambientais vinculadas ao Valor Adicionado Negativo. O conceito de Valor Adicionado Negativo surgiu inicialmente na Franca e nos Países Baixos, em contraposição ao conceito de Valor Adicionado, gerado pelas empresas. Seu entendimento é de fácil compreensão. A mensuração do Valor Adicionado Negativo tem como ponto central o montante de gastos que as empresas devem realizar para restabelecer o meio ambiente, que elas degradam, ou seja, do Valor Adicional gerado é apropriado como Valor Adicional Negativo um percentual representativo do montante necessário a recompor o ambiente degradado. Quanto a divulgação de um Balanço Patrimonial para demonstrar as informações relacionadas ao meio ambiente, Casagrande (2001), enfatiza que quando as empresas divulgam informações sobre o meio ambiente, através das publicações dos balanços, fazem de forma limitada, com a revelação de reduzidos dados. Efetivamente, os demonstrativos contábeis pouco ou nada informam a respeito. Isto decorre da inexistência de dispositivos que estabeleçam normas e critérios específicos e detalhados para divulgação e publicação e sobre meio ambiente. Para que a Contabilidade atue de forma efetiva na gestão dos passivos ambientais torna-se necessário a conscientização e envolvimento dos empresários e da sociedade bem como a criação de normas pelos poderes constituídos responsáveis. 5. Histórico da Extração do Carvão na Região Sul de Santa Catarina O carvão mineral é o fóssil mais abundante do mundo e sua formação deve-se ao processo de soterramento e compactação de vegetais durante milhões de anos. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, apud. Schú (2001), as reservas brasileiras estimadas alcançam aproximadamente 32,3 bilhões de toneladas e apresentam sua maior distribuição entre os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. De acordo com o CETEM -Centro de Tecnologia Mineral -, o Estado de Santa Catarina detém mais de 10% da quantidade estimada, ou seja aproximadamente 3,4 bilhões de toneladas. ENEGEP 2004 ABEPRO 5259

4 Schú (2001) faz, em sua obra, um histórico sobre a extração do carvão na Região Sul: Durante várias décadas, geólogos, pesquisadores e o próprio Governo Imperial vasculharam toda a extensão do país à procura do então denominado carvão-de-pedra, na época bastante utilizado em todo o resto do mundo como fonte de energia e calor. O Governo Imperial enviou para o sul do país o geólogo belga Dr. Parigot que, após os estudos realizados, indicou a existência de carvão na região. Em 1861, o Governo Imperial concedeu ao Visconde de Barbacena a concessão da lavra de carvão na região, sendo que, em 1876, o mesmo Governo assinou um contrato com uma empresa inglesa para a lavra do carvão no país. Em 09 de setembro de 1886 seguia para o porto de Imbituba, o primeiro carregamento de 700 toneladas de carvão catarinense com destino a Buenos Aires. Em 1922 foi fundada a primeira indústria extrativa do carvão no Brasil, a Companhia Nacional de Mineração de Carvão Barro Branco, reiniciando os trabalhos que mal haviam sido iniciados pela empresa inglesa. Com a 2ª Guerra Mundial houveram restrições à importação do carvão, ocasionando assim uma maior procura pelo mineral, impulsionando o Estado de Santa Catarina a aumentar a extração onde havia sido iniciada a exploração, surgindo usinas de beneficiamento, termelétricas e a produção de coque nas regiões de Lauro Muller, Criciúma, Urussanga. Após a Segunda Guerra Mundial ocorreram a mecanização das minas e a inauguração da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), abrindo assim o mercado metalúrgico à produção do carvão. Outra fase do carvão foi caracterizada pelo intenso apoio do governo, ampliando novos mercados para o uso do carvão, como a implantação do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, no município de Tubarão, além da iniciativa de aproveitamento dos rejeitos piritosos oriundos do beneficiamento do carvão, com a construção das cidades de Criciúma e Imbituba. Em 1990, por meio da Portaria Federal nº 801, o governo suspendeu qualquer tipo de subsídio ao carvão, não interferindo mais em sua exploração e comercialização. O carvão tinha como forte concorrente o óleo diesel. Com esta decisão tomada pelo governo, restaram dois tipos de carvões energéticos: CE4500, utilizado no complexo termelétrico da Gerasul, em Tubarão, e o CE5200, destinado às indústrias que necessitavam de calor, como as indústrias de cimento. 6. Os Passivos da Degradação Ambiental na Região Carbonífera A região carbonífera catarinense ocupa uma área de Km2, equivalente a 9,8% da área do Estado. Compreende 34 municípios e uma população estimada em 800 mil habitantes, dos quais cerca de 500 mil habitam áreas urbanas. Os municípios que integram a chamada Bacia Carbonífera Catarinense são: Criciúma, Içara, Urussanga, Siderópolis, Lauro Miller e Orleans. Eles sofrem diretamente o impacto da descarga de mais de m3 diários de efluentes ácidos gerados a partir de diversas fases do processo de extração e beneficiamento do carvão mineral, estendendo seus efeitos, em maior ou menor intensidade, aos demais 28 municípios que formam e Região Sul Catarinense. O processo de degradação do meio ambiente na região iniciou-se com as atividades de mineração de carvão no final do século passado. O processo foi gradativamente agravado face ao total descaso das empresas mineradoras e das tímidas iniciativas tomadas pelas autoridades governamentais no sentido de minimizar o problema. Com o decorrer do tempo, aliado aos incentivos à mineração de carvão, chegou-se a um quadro de total desolação. ENEGEP 2004 ABEPRO 5260

5 A região sul de Santa Catarina foi reconhecida publicamente pelas autoridades como a 14ª Área Crítica Nacional, por meio do decreto federal nº /80, existindo aproximadamente ha de áreas degradadas pelos rejeitos da mineração do carvão, comprometendo gravemente a qualidade de vida das populações envolvidas e dos ecossistemas ali existentes. Segundo Volpato (2001) os rejeitos-pedra, pirita e barro, sem qualquer controle, foram sendo depositados nas áreas próximas aos lavadouros de carvão. Aproximadamente 200 milhões de toneladas de rejeitos de carvão cobrem hoje uma área de há de terras, antes férteis e produtivas. Milioli (1995) aborda que os padrões de exploração de recursos não renováveis adotados nas últimas décadas têm respondido, entretanto, por um conjunto expressivo de impactos destrutivos sobre o meio biofísico e as culturas, no quadro de um estilo de maldesenvolvimento regional. Volpato (2001) coloca que são assustadores os impactos no meio ambiente da mineração indiscriminada do carvão em conseqüência da poluição das águas. No município de Criciúma, 100% das águas estão poluídas pela mineração do carvão. Se hoje a degradação ambiental é crítica, para o futuro é alarmante, pois segundo Volpato (2001), do volume total do carvão mineral (3,4 milhões de toneladas), apenas 2% foram extraídos. 7. Aspectos Sócio-Econômicos Há décadas o carvão da região é explorado, apesar de que apenas 30% do total extraído ser aproveitável. Os 70% restantes se transformam em rejeitos piritosos que causam poluição generalizada no ar, no solo e na água. Esta poluição gera um coeficiente de mortalidade infantil que chega a ser o dobro de outras regiões do Estado. Contudo foi o ano de 1985 que marcou o início da decadência econômica da região sul, começando com a redução da atividade carbonífera, pouco sentida à época porque os demais segmentos econômicos absorviam os eventuais excedentes de mão-de-obra. A crise foi se agravando até o início dos anos 90 quando a decadência da economia atingiu de forma profunda todos os agentes econômicos. Nessa época, a produção de carvão (carvão pré-lavado) baixou para toneladas por mês. A partir de 1986, a falta de uma política definida para o setor fez com que a produção fosse diminuindo para t/mês, em Essa desaceleração gradual resultou, somente no ano de 1990, em cerca de desempregados. Atualmente, o carvão extraído da região sul é utilizado na usina termelétrica Gerasul - Centrais Geradoras Sul Brasil S/A. O JICA (1998,p.1) escreve que a geração de energia térmica é responsável por apenas 5% da produção brasileira de energia, porém a Eletrobrás espera que essa percentagem aumente para 15% até o ano 2015, em virtude da demanda da energia elétrica criada pelo forte crescimento econômico do país. O JICA aborda que, de acordo com o potencial termelétrico do Brasil, - Plano 2015 da Eletrobrás, Santa Catarina vai gerar MW até 2015 e usaria 14,7 milhões de toneladas de carvão por ano, o que é equivalente a 7,3 vezes a produção nacional (JICA,p.9). Portanto, a extração do carvão na região sul de Santa Catarina não vai diminuir ou acabar; pelo contrário vão ser investidos recursos em descobertas. Com isso, se as mineradoras e a sociedade não se preocuparem com os impactos no meio ambiente, toda a região estará comprometida. Apesar destas conseqüências econômicas, corrigir a degradação ambiental da região é essencial, não apenas à qualidade, mas principalmente, à vida da população. Os índices ENEGEP 2004 ABEPRO 5261

6 sanitários já são quase alarmantes e a água potável é um bem que cada vez fica mais distante e caro. 8. Custos e Benefícios da Recuperação Apresenta-se, a seguir, um demonstrativo do custo para recuperação de uma área onde funcionou por mais de 40 anos um lavador de carvão, ou seja, onde se beneficiava o carvão bruto. Os dados foram fornecidos pelo engenheiro ambiental, responsável pelo projeto. A área corresponde a aproximadamente 13 hectares, sendo que atualmente o projeto de recuperação já está na fase do reflorestamento. HORAS MÁQUINAS R$/H TOTAL/H TOTAL/R$ FH-200 (máquina escavadeira) 75,00 744, ,50 D65-E (trator de lâmina e esteira) 65, , ,00 Caçambas (caminhão basculante) 25, , ,00 MICH55 (escavadeira frontal) 40,00 625, ,00 TOTAL ,50 OUTROS CUSTOS R$/H TOTAL/H TOTAL/R$ Horas homem 4, , ,00 Adubo (cama de aviário) 5,00 190,00 950,00 Sementes (gramíneas e leguminosas) 8,00 762, ,00 Mudas (Nativas tipo Floresta Amazônica) 2, , ,00 TOTAL ,00 TOTAL ,50 CUSTO P/HECTARE ,96 Quadro 1 Levantamento dos Custos de Reflorestamento Considerando que o valor do custo p/hectare na recuperação de uma área degradada de um antigo lavador é de R$ ,96, e que a área total degrada na região, que necessita de recuperação, é de hectares, o valor de R$ ,00 representa o montante estimado que as carboníferas teriam que considerar em seu Passivo Ambiental como provisão para recuperação das áreas degradadas. CUSTO POR HECTARE TOTAL DE HECTARES CUSTO TOTAL R$ , R$ ,00 Quadro 2 Valores Estimados do Passivo Ambiental Os custos para recuperação apresentados são para reflorestamento das áreas degradadas. Para restauração dos recursos hídricos ou para a saúde das pessoas ainda não foi possível quantificar. 9. Considerações Finais A região carbonífera do sul de Santa Catarina, atualmente sofre os impactos ambientais pela exploração descuidada do carvão mineral. De acordo com estudo feitos são de aproximadamente hectares de áreas degradadas, considerando que as Bacias Hidrográficas da região estão todas comprometidas. ENEGEP 2004 ABEPRO 5262

7 Durante muitas décadas, a extração do carvão gerou progressos sócio-econômicos na região, como a geração de muitos empregos e o desenvolvimento de algumas cidades como Criciúma/SC. Atualmente, a produção do carvão diminuiu e é vendida para a usina termelétrica GERASUl, porém existe o Plano 2015 da Eletrobrás, que pretende aumentar a utilização do carvão em sete vezes a produção atual, alavancando novamente o setor. Junto com a expansão da exploração, surge a degradação do ambiente que necessita em torno de R$ ,00 em investimento em reflorestamento para recuperação da área degradada de aproximadamente hectares. Os valores obtidos com os cálculos são números aproximados, pois existem alguns fatores da degradação que não foram mensurados e identificados, como a contaminação dos lençóis freáticos, sendo que o valor base do custo de recuperação consiste na retirada dos rejeitos e de materiais do local, o aterramento com argila, e a implantação de nova vegetação no local. Entretanto, é imprescindível que essas áreas sejam recuperadas, mesmo que acima do solo, pois o quadro da região é alarmante. Esforços devem ser feitos no sentido de que as mineradoras se responsabilizem socialmente e publicamente por meio da apresentação do Passivo Ambiental, pelos impactos causados, buscando corrigir o passado e melhorando o futuro com investimentos e gastos em ações preventivas, de forma tal que a exploração do carvão na região não cause mais impactos ambientais. Quanto aos benefícios com a recuperação dos passivos ambientais da região, este estudo não buscou mensurá-los, mas sabe-se que trará benefícios a toda a população na melhoria do bem estar e na qualidade de vida. Referências CASAGRANDE, S. G. (2001) - A Questão Ambiental sob a Ótica da Contabilidade. Criciuma, Universidade do Extremo Sul Catarinense. JUNIOR, S. B.(2000) - Contabilidade Ambiental. I Premio Geraldo de La Roque. Pensar Contábil, Rio de Janeiro, Ano III, nº 8,mai./jun. MILIOLI, G. (1995) - Mineração de carvão e desenvolvimento sustentado no sul de Santa Catarina: estudo exploratório de recepção, valores e atitudes do meio ambiente num bairro do município de Criciúma. Criciúma: Ed.Luana, Cap.3: Mineração de carvão e problemas sócioambientais em Santa Catarina. RIBEIRO, M. S. (1992) - Contabilidade e Meio ambiente.- Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP- Universidade de São Paulo, São Paulo jul. Dissertação de Mestrado. RIBEIRO, M. S., LISBOA, L. P. (2000) - Passivo Ambiental. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, Suplemento Especial,ano XXIX, nº 126, p.8-19, nov./dez. SCHÚ, G. (2001) - Análise do Custo/Benefício para recuperar o meio ambiente degradado pela extração de carvão. Criciúma, Universidade do Extremo Sul Catarinense. TINOCO, J. E. P. (1994) - Ecologia, meio ambiente e contabilidade. Revista Brasileira de Contabilidade. Brasilia, ano 23, nº 89, p.24-31, nov. VOLPATO, T. G. (2001) - Vidas Marcadas: trabalhadores do carvão.tubarão: Unisul. ENEGEP 2004 ABEPRO 5263

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