Cenário das Doenças Cardiovasculares no Mundo Moderno
|
|
- Joaquim Caetano Camarinho
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Cenário das Doenças Cardiovasculares no Mundo Moderno Capítulo 1 Cenário das Doenças Cardiovasculares no Mundo Moderno Álvaro Avezum Lilia Nigro Maia Marcelo Nakazone Considerações gerais No século passado, inúmeras populações conquistaram histórica melhoria das condições de saúde, refletidas em aumento médio da expectativa de vida de 25 anos, justificado principalmente pelo grande desenvolvimento socioeconômico mundial. Neste contexto, o status de saúde e o perfil de doenças predominantes nas distintas populações atravessaram uma fase conhecida por transição epidemiológica, que consistiu na mudança do cenário em que predominavam acometimentos infectoparasitários e deficiências nutricionais para o surgimento de manifestações crônico- -degenerativas, representadas por câncer, demência e doenças cardiovasculares (DCVs). Nos países em estágios mais precoces de desenvolvimento, as DCVs predominantes são as doenças cardíacas reumáticas, aquelas secundárias a infecções e a deficiência nutricional. No segundo estágio, as doenças infecciosas entram em declínio e se observa melhoria das condições nutricionais, enquanto as doenças relacionadas à hipertensão arterial sistêmica (HAS), como o acidente vascular encefálico (AVE) hemorrágico e a cardiopatia hipertensiva, se tornam mais comuns. A terceira fase da transição epidemiológica assiste à continuidade de melhoria da expectativa de vida, porém mostra-se caracterizada pelo tabagismo, sedentarismo e aumento do consumo de dieta hipercalórica, permitindo a maior manifestação da doença cardíaca isquêmica e do AVE aterotrombótico. O quarto estágio destaca a prevenção e o diagnóstico precoce, com o intuito de evitar a ocorrência de DCVs. Proposto recentemente, o quinto estágio corresponderia à época influenciada por conflitos sociais capazes de corromper a barreira da saúde, permitindo o ressurgimento de problemas observados nos dois primeiros estágios, com persistência de doenças comuns ao terceiro e quarto estágios. Assim, seria caracterizado pelo aumento tanto da mortalidade cardiovascular quanto àquela relacionada a doenças infecciosas e à própria violência, com consequente diminuição da expectativa de vida. É interessante notar que, em uma determinada época, diferentes países ou regiões localizadas em uma mesma nação podem apresentar estágios distintos de transição epidemiológica. Tal fato pode ser constatado entre diferentes acometimentos (morte infantil por diarreia ou desnutrição grave, culminando com doenças crônicas no adulto) ou entre categorias específicas de doença (cardiopatia reumática no jovem, levando à calcificação valvar, degeneração e insuficiência cardíaca no idoso), com caráter modificável e temporalmente reversível, sofrendo influência de condições socioeconômicas em nível regional ou global. A Tabela 1.1 exemplifica a transição epidemiológica relacionada às DCVs no mundo atual. Observa-se um aumento da expectativa de vida durante os estágios 1 a 4, com sua diminuição no estágio 5 comparada aos anteriores 4 e 3. Nos últimos 30 anos, observou-se nos países ocidentais um grande declínio na mortalidade devido às DCVs, em contrapartida a um aumento perceptível nas nações em desenvolvimento. Análises recentes demonstram forte tendência para a manutenção deste contraste. Em 1990, a expectativa para as próximas três décadas era que a morbimortalidade atribuível às DCVs passasse de 85 milhões de incapacitados, pareados por idade, para o dobro em 2020, atingindo o marco de 160 milhões, com 80% deste impacto nos países em desenvolvimento. Neste cenário, a doença cardíaca isquêmica é a grande representante, podendo ser responsável por antecipar estas previsões já na próxima década. O constatado aumento das DCVs é possível consequência de três fatores: diminuição das doenças infecciosas agudas associada a maior expectativa de vida populacional, mudanças em estilo de vida e condições socioeconômicas observadas nos países em desenvolvimento, levando a maior exposição aos fatores de risco para DCVs, além de suscetibilidade de certas populações a desfechos clínicos mais impactantes, devido, por exemplo, à herança genética. Neste contexto, diversos estudos epidemiológicos 1
2 Manual de Cardiologia Tabela 1.1 Modelo modificado dos estágios de transição epidemiológica relacionada a doenças cardiovasculares. Estágios de desenvolvimento % de mortes por DCVs DCVs predominantes Exemplos regionais 1 Época da peste e fome 5 10 Doença cardíaca reumática, infecciosa e cardiomiopatias nutricionais 2 Época do fim das pandemias Todas acima + doença cardíaca hipertensiva e AVE hemorrágico África Subsaariana, região rural da Índia e América do Sul China 3 Época das doenças degenerativas e transmissíveis 4 Época das doenças degenerativas persistentes 5 Época da regressão de saúde e expansão social Todas as formas de AVE, doença cardíaca isquêmica no jovem, aumento de obesidade e diabetes < 50 AVE e doença cardíaca isquêmica no idoso Ressurgimento de mortes de doença cardíaca reumática, infecções e aumento de doenças isquêmicas e hipertensivas no jovem Região urbana da Índia, economias formalmente socialistas e comunidades aborígenes Europa Ocidental, América do Norte, Austrália, Nova Zelândia Rússia DVC = doença cardiovascular; AVE = acidente vascular encefálico Fonte: Yusuf S et al., Circulation 2001; 104 (22): têm demonstrado associação entre certos marcadores de risco e DCVs, como diabete melito (DM), HAS, tabagismo, sedentarismo e dislipidemia, considerando a herança genética aliada a influências ambientais e socioeconômicas na manifestação dessas doenças. Assim, recomendações atuais como mudanças no estilo de vida, incluindo dieta adequada, atividade física regular e cessação do tabagismo, apresentam-se como estratégias de políticas públicas de saúde com o intuito de prevenção precoce de eventos cardiovasculares. Dentre os fatores contribuintes para o aumento das DCVs, a globalização da indústria alimentícia promoveu uma maior disponibilidade de produtos altamente calóricos, culminando com maior consumo de alimentos gordurosos e queda do consumo de fibras e micronutrientes. Esta transição nutricional pode ser observada entre indivíduos pertencentes a distintas classes econômicas e sociais, principalmente dentre os residentes de áreas urbanas em países como o Brasil e a África do Sul. Associadas a esta realidade, diferenças observadas no padrão de atividade física, considerando o sedentarismo predominante em populações urbanas, contribuem de maneira significativa para a propagação de sobrepeso e obesidade, marcadores de risco para DCVs. Ainda, o hábito do tabagismo, apesar de se apresentar em queda nos países industrializados nas últimas décadas, mostrou taxas ascendentes em nações da América Latina, Oriente Médio, Índia e China, com consequente aumento de mortalidade por doenças crônicas. Estudos recentes apontam diferentes respostas metabólicas a tais fatores de risco para DCVs de acordo com a população avaliada, considerando a suscetibilidade genética. Neste contexto, buscam evidenciar associação entre DCVs e marcadores como obesidade, dislipidemia, HAS e disglicemia. Entretanto, o impacto da real influência das inúmeras variantes genéticas nas DCVs permanece desconhecido, na medida em que fatores ambientais como estilo de vida e hábito nutricional também devam ser considerados. A Figura 1.1 propõe um esquema do fluxo para a manifestação de DCVs aterotrombóticas, considerando seu caráter etiológico multifatorial. Aspecto da doença cardiovascular no mundo A doença cardiovascular é a principal causa de morte no mundo, com exceção da África Subsaariana, onde a Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida emergiu como a causa líder de mortalidade. Entre 1990 e 2020, há uma previsão de aumento do impacto para doença isquêmica cardíaca em torno de 120% para mulheres e 137% para homens nos países em desenvolvimento, comparada a uma taxa de aumento variando entre 30% e 60% nos países desenvolvidos. Apesar de 80% dos óbitos por DCVs ocorrerem em países de baixa e média renda, as taxas de mortalidade para a maioria das regiões estão abaixo da apresentada por nações de alta renda, que é de 320 por 100 mil habitantes anualmente. As marcantes exce- 2
3 Cenário das Doenças Cardiovasculares no Mundo Moderno Determinantes comportamentais Desenvolvimento de fatores de risco Influências modificáveis Eventos clínicos Nível de desenvolvimento socioeconômico Educação Distribuição de renda Organização social Influências globais (ex.: propagandas de fastfoods) Interações de fatores ambientais com hábito de tabagismo com predisposição genética Fatores de risco predisponentes ex.: Obesidade Fatores de risco clássicos ex.: Colesterol; Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus Novos marcadores de risco ex.: Trombogênicos Fatores psicossociais Suscetibilidade à ruptura de placa Conhecimento sobre prevenção Acesso à cuidados de saúde Doença arterial Coronária Acidente vascular encefálico isquêmico Doença arterial periférica Doença cardíaca Hipertensiva Acidente vascular encefálico hemorrágico Figura 1.1 Esquema representativo do fluxo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares aterotrombóticas. Fonte: Yusuf S et al., Circulation 2001; 104 (22): ções são a Europa e a Ásia Central, com uma razão de 690 mortes por DCVs por 100 mil habitantes. Ásia Ocidental e região do Pacífico O cenário e a característica da transição epidemiológica na região refletem a diversidade das circunstâncias econômicas locais. Desde 1950, a expectativa de vida na China praticamente dobrou de 37 para 71 anos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Aproximadamente 60% de sua população vivem fora dos centros urbanos e, de maneira semelhante à maioria dos países em desenvolvimento, as taxas de doença isquêmica cardíaca, AVE e HAS são maiores em regiões urbanizadas. A China parece situar-se entre a segunda e a terceira fases da transição epidemiológica, com taxas de DCVs acima de 35%, embora com predomínio de AVE. Entretanto, na região urbana da China, é possível constatar um aumento de 53% na taxa de mortalidade por doenças isquêmicas cardíacas no período de 1988 a Europa e Ásia Central As economias de mercado emergentes, que consistem em antigos Estados socialistas europeus, encontram-se principalmente na terceira fase de transição epidemiológica. Se considerada como um só grupo, esta região apresenta as maiores taxas de mortalidade por DCVs do mundo, similares às observadas nos Estados Unidos da América em 1960, quando as DCVs atingiram seu auge. Croácia, Romênia e Cazaquistão têm observado um aumento da taxa de doenças isquêmicas cardiovasculares variando de 36% a 62%. Na Rússia, a expectativa de vida para homens caiu vertiginosamente de 72 para 59 anos em 2004, considerando o grande impacto das DCVs. Na República Tcheca, Polônia, Hungria e Eslovênia, as taxas de mortalidade por DCVs ajustadas para idade têm diminuído, embora permaneçam mais elevadas que na Europa Ocidental. Sul da Ásia Algumas regiões da Índia parecem estar na primeira fase de transição epidemiológica, enquanto outras na segunda ou terceira fases. O país vem apresentando elevação alarmante na incidência de DCVs, possivelmente relacionadas a mudanças do estilo de vida e dieta, rápida urbanização e componente genético subjacente. O DM é um dos principais problemas de saúde. A Índia tem cerca de 31,6 milhões de diabéticos e estima-se que esse número chegará a 57,2 milhões em Dados da OMS apontam que 50% das mortes por acometimentos cardiovasculares na região ocorrem em pessoas com menos de 70 anos, comparada a aproximadamente 22% no ocidente. Além disso, estima-se que entre 2000 e 2030, cerca de 35% da mortalidade cardiovascular na Índia ocorrerá em indivíduos com idade entre 35 e 3
4 Manual de Cardiologia 64 anos, em comparação a apenas 12% nos Estados Unidos da América e 22% na China. Oriente Médio e Norte da África O aumento da riqueza econômica na região tem acompanhado a urbanização. As taxas relacionadas às DCVs aumentaram rapidamente, transformando- -se atualmente na maior causa de óbitos, variando de 25% a 45%. A doença isquêmica coronariana destaca-se com três óbitos para cada morte por AVE. A doença cardíaca reumática permanece a maior causa de morbimortalidade local, mas com número de internações em declínio. África Subsaariana Na África Subsaariana, as mortes por acometimentos cardiovasculares são projetadas para mais que o dobro entre 1990 e Embora a Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida seja a líder global de causa de morte na região, as DCVs representam a segunda causa de mortalidade e a primeira entre os indivíduos acima de 30 anos. Dentre elas, o AVE destaca-se como principal representante, como geralmente observado em regiões que atravessam a primeira fase da transição epidemiológica. Com a urbanização, níveis de atividade física estão em queda, enquanto as taxas de tabagismo aumentam gradativamente. A HAS tem surgido como um grande problema de saúde pública, predispondo consequentemente ao AVE. A doença cardíaca reumática e a cardiomiopatia devido à desnutrição, além de inúmeras doenças virais e parasitárias, são também importantes causas de DCVs na região. Doenças cardiovasculares na América do Sul A América do Sul compreende uma área de km 2, com aspectos ambientais distintos e etnias, sociedades e culturas amplamente complexas e heterogêneas. Em meados de 2008, a população sul-americana era estimada em 371 milhões de habitantes distribuídos em 13 países. O Brasil representa cerca de 50% do total desta população, com aproximadamente 192 milhões de pessoas nos seus limites territoriais. Nas últimas décadas, seguindo a tendência mundial, inúmeros avanços socioeconômicos foram observados na América do Sul. A cobertura governamental a serviços básicos foi ampliada em muitos países, embora em menor intensidade nas áreas rurais. A população em geral conquistou maior acesso à educação, ao saneamento básico, além de atenção primária à saúde, incluindo imunizações. Isso permitiu um notável avanço em medidas preventivas e de controle de doenças transmissíveis anteriormente responsáveis por grande impacto local. Observou-se aumento médio de seis anos na expectativa de vida, com decréscimo na taxa de mortalidade infantil pela metade. Associados aos fatores já mencionados, a desaceleração do crescimento populacional e o prolongamento de vida útil, contribuíram significantemente para a melhoria de saúde pública na América do Sul. Em 2001, as DCVs representavam cerca de 31% das causas de morte na América Latina e no Caribe, com estimativa de atingir a marca de 38% em Nas últimas décadas, a média da expectativa de vida se elevou de 51 para 71 anos, e a qualidade alimentar melhorou surpreendentemente. De maneira geral, a região parece estar na terceira fase da transição, porém, algumas regiões da América do Sul ainda apresentam características que a englobam na primeira fase da transição epidemiológica. Entretanto, o fenômeno de urbanização constatado nas regiões em desenvolvimento desencadeou também mudanças desfavoráveis, como a elevação das taxas de tabagismo, o aumento do índice de estresse, o sedentarismo e o consumo de alimentos hipercalóricos e gordurosos industrializados. Considerando a interação ambiental com predisposição genética, essas alterações provocadas pela urbanização contribuíram com o aumento dos fatores de risco como obesidade, HAS, dislipidemia e DM que, por sua vez, culminaram com elevadas taxas de infarto agudo do miocárdio e AVE. Esta situação é responsável pelo impacto atual das DCVs na América do Sul, onde medidas visando detecção precoce e rígido controle de fatores de risco cardiovascular buscam reduzir ascensão e gravidade. Principais fatores de risco cardiovascular na América do Sul O maior impacto das DCVs no mundo é proveniente dos países em desenvolvimento e o infarto agudo do miocárdio é seu principal representante. Fatores de risco como obesidade abdominal, DM, dislipidemia e HAS são claramente associados com DCV, levando ao infarto agudo do miocárdio e AVE. Os dados oficialmente disponíveis sobre as prevalências desses fatores são da OMS, baseados em pesquisas locais. Nesse contexto, a América do Sul encontra-se nos estágios iniciais da epidemia relacionada ao tabaco, e por essa razão ainda não sofreu o pleno impacto das doenças e mortes relacionadas ao tabagismo como já evidenciado nos países desenvolvidos. Assim, de acordo com dados da OMS, as taxas de tabagismo encontram-se entre 35% dos homens e 25% das mulheres. Em relação a sobrepeso e obesidade, dados mundiais os destacam em cerca de 4
5 Cenário das Doenças Cardiovasculares no Mundo Moderno 1,3 bilhão de indivíduos, principalmente em populações de baixa renda, com taxas variando entre 40% e 65% no sexo masculino e 28% e 72% em mulheres, dependendo da região avaliada. O número de pessoas com DM encontra-se também em ascensão, com estimativas para que, em 2030, ultrapasse a marca de 82 milhões de indivíduos nos países em desenvolvimento e 48 milhões nas nações desenvolvidas dentre aqueles acima de 64 anos de idade. A despeito do gênero e da idade, fatores como etnia e condição socioeconômica são apontados como grandes contribuintes para a manifestação de HAS. Embora com escassos estudos, muitas vezes não comparáveis devido a diferenças metodológicas e critérios classificatórios, estima-se a prevalência de HAS variando entre 20% e 30% de acordo com a casuística estudada. No Brasil, entre 1983 e 2005, houve redução de 11,8% nas taxas de mortalidade por DCVs. Em 1983, as DCVs representaram a principal causa de morte no país, atingindo prevalência de 26%, sendo que 8,7% delas eram provenientes de doença arterial coronária e 8,7% devido a acidente cerebrovascular. Em 2005, o AVE apresentou redução de 16,4% da taxa de mortalidade em comparação ao registro anterior, embora permanecendo na liderança de razão de morte. Infarto agudo do miocárdio continuou em segunda posição, com redução de 8,5% da taxa de mortalidade comparada a Entretanto, a tendência mostra um aumento proporcional da mortalidade por DCVs em relação à mortalidade por todas as causas, já que em 2005 aumentou 2,2 pontos, alcançando 28,2% da mortalidade geral. Impacto socioeconômico das doenças cardiovasculares O aumento da incidência de acometimentos cardiovasculares em indivíduos em idade produtiva tem sido destacado nos relatórios econômicos de países desenvolvidos. Estimativas conservadoras do Brasil, China, Índia, México e África do Sul apontam que, anualmente, são perdidos cerca de 21 milhões de anos de vida produtiva devido as DCVs. Na África do Sul, por exemplo, os gastos com tratamento de DCVs equivalem de 2% a 3% do Produto Interno Bruto, ou seja, em torno de 25% das despesas com atenção de saúde local. Gastos com DCVs são atualmente utilizados como indicadores de possíveis despesas futuras nos países em desenvolvimento. Como parâmetros para estimativas, podem ser referidos os gastos dos Estados Unidos que, em 2003, atingiram o marco de 350 bilhões de dólares para tratamento direto e indireto das DCVs e, em 1998, já haviam dispensado 109 milhões de dólares para o tratamento de HAS, o que representou 13% do orçamento previsto para a saúde naquela época. Além disso, apesar de possuírem limitações para extrapolação de resultados, os estudos atualmente conduzidos permitem avaliar que as doenças relacionadas à obesidade já representaram um gasto atual variando de 2% a 8% de todo o orçamento previsto para a saúde só nos países desenvolvidos. Em conclusão, se ignoradas, as DCVs irão aumentar drasticamente nos próximos anos, com substancial impacto global devido a morte, invalidez e vultosos gastos com recursos da saúde. Nesse sentido, com o intuito de planejar melhores estratégias preventivas, estudos de registros de incidência e de prevalência de fatores de risco para DCVs, já em andamento, visam urgentemente caracterizar o cenário a partir do qual intervenções sociais possam diminuir as sérias consequências desse processo. Bibliografia 1. Avezum A, Braga J, Santos I, Guimarães HP, Marin-Neto JA, Piegas LS. Cardiovascular disease in South America: current status and opportunities for prevention. Heart 2009; 95 (18): Fuster V, Kelly BB, editors. Promoting Cardiovascular Health in the Developing World: A Critical Challenge to Achieve Global Health. Institute of Medicine (US) Committee on Preventing the Global Epidemic of Cardiovascular Disease: Meeting the Challenges in Developing Countries. Washington (DC): National Academies Press (US); Gaziano T, Reddy KS, Paccaud F, Horton S, Chaturvedi V. In: Jamison DT, Breman JG, Measham AR, Alleyne G, Claeson M, Evans DB, Jha P, Mills A, Musgrove P, editors. Disease Control Priorities in Developing Countries. 2nd edition. Washington (DC): World Bank; p Mendis S. The contribution of the Framingham Heart Study to the prevention of cardiovascular disease: a global perspective. Prog Cardiovasc Dis 2010; 53 (1): Yusuf S, Ôunpuu S, Anand S. The global epidemic of atherosclerotic cardiovascular disease. Med Principles Pract 2002; 11 (suppl 2): Yusuf S, Reddy S, Ôunpuu S, Anand S. Global burden of cardiovascular diseases. Part I: general considerations, the epidemiologic transition, risk factors, and impact of urbanization. Circulation 2001; 104 (22):
6
Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense *
Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * ALINE DE MOURA SOUZA 1 SUZANA MARTA CAVENAGHI 2 Introdução Este trabalho tem por objetivo apresentar informações referentes à
Leia maisExpectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década
1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR BAHIA TEXTO DE CULTURA GERAL FONTE: UOL COTIDIANO 24/09/2008 Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década Fabiana Uchinaka Do UOL Notícias
Leia maisSITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS
SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,
Leia maisSaúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006
Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas
Leia maisDoenças Crônicas. uma nova transição. Paulo A. Lotufo. FMUSP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP
Doenças Crônicas uma nova transição Paulo A. Lotufo Professor Titular de Clínica Médica FMUSP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP esclarecimentos O termo doença crônica pode
Leia maisBrasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil 3
Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2011(3). Edição 38 Aline da Silva Oliveira 1 Cristiana Maria de Sousa Macedo 1 Mércia da Silva Sousa 1 Márcia Andrea Lial Sertão
Leia maisApresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo
Evolução dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas e da prevalência do Diabete Melito e Hipertensão Arterial na população brasileira: Resultados do VIGITEL 2006-2009 Luiz Augusto Carneiro Superintendente
Leia maisESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE DIRETORIA DE REDES ASSISTÊNCIAIS COORDENADORIA DA REDE DE HIPERTENSÃO E DIABETES ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
Leia maisDesigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.
Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido
Leia maisCAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO
CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Morrem mais brancos por causa naturais e negros por motivos externos. A s estatísticas de morbidade e mortalidade têm sido utilizadas por epidemiologistas, demógrafos
Leia maisVIGITEL 2014 Periodicidade Parceria: População monitorada 40.853 entrevistas
Ministério da Saúde Abril de 2014 VIGITEL 2014 Medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira Subsidiar ações de promoção da saúde e prevenção
Leia maisPequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios
Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte
Leia maisA situação do câncer no Brasil 1
A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da
Leia maisPesquisa Mensal de Emprego - PME
Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,
Leia maisDIABETES MELLITUS NO BRASIL
DIABETES MELLITUS NO BRASIL 17º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes PATRÍCIA SAMPAIO CHUEIRI Coordenadora d Geral de Áreas Técnicas DAB/MS Julho, 2012 DIABETES MELITTUS Diabetes é considerado
Leia maisEspecificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo
Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições Maria Cecília de Souza Minayo 1ª. característica: elevadas e crescentes taxas de homicídios nos últimos 25 anos Persistência das causas externas
Leia maisDiminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo
Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Em 2012, ocorreram 2.767 óbitos por Aids no Estado de São Paulo, o que representa importante queda em relação ao pico observado em 1995 (7.739). A
Leia mais4. Câncer no Estado do Paraná
4. Câncer no Estado do Paraná Situação Epidemiológica do Câncer Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Estado do Paraná Uma das principais causas de morte nos dias atuais, o câncer é um nome genérico
Leia maisreduzir a mortalidade infantil
objetivo 4. reduzir a mortalidade infantil A mortalidade infantil reflete as condições socioeconômicas e ambientais de uma região assim como a condição de acesso a um sistema de saúde de qualidade. Além
Leia maisMudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008
Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições
Leia maisPREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG
PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG CAMPOS NETO, Moacir Batista de¹; SANTOS, Débora Ferreira
Leia maisAVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007
AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos
Leia mais7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014
GEOGRAFIA QUESTÃO 1 A Demografia é a ciência que estuda as características das populações humanas e exprime-se geralmente através de valores estatísticos. As características da população estudadas pela
Leia maisEXERCÍCIO E DIABETES
EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,
Leia maisazul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)
Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais
Leia maisA EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS
A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS Niedja Maria Coelho Alves* nimacoal@hotmail.com Isabelle Carolline Veríssimo de Farias* belleverissimo@hotmail.com
Leia maisBrasil. Valores de IDH e mudanças de classificação no Relatório de Desenvolvimento Humano 2011
Relatório de Desenvolvimento Humano 2011 Sustentabilidade e igualdade: Um futuro melhor para todos Nota explicativa sobre os índices compostos do IDH 2011 Brasil Valores de IDH e mudanças de classificação
Leia maisAnalfabetismo no Brasil
Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base
Leia maisIndicador ANEFAC dos países do G-20 Edição 2013. Por Roberto Vertamatti*
Indicador ANEFAC dos países do G-20 Edição 2013 Por Roberto Vertamatti* Brasil recua novamente para a 15ª posição por não melhorar índices de saúde, educação e renda e piorar em relação a pobreza e desigualdade
Leia maisO indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999
14 de maio de 2014 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina¹ O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 O indicador
Leia maisEm 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus
Dia Mundial da diabetes 14 de novembro 1983-2013 EMBARGO ATTÉ 13 DE NOVEMBRO DE 2014,, ÀS 11 HORAS Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Em 2013, as doenças endócrinas,
Leia maisQuase 10% dos brasileiros têm mais de 70 anos. Segundo o IBGE, em 40 anos o número de idosos deverá superar o de jovens
Um país de idosos Quase 10% dos brasileiros têm mais de 70 anos. Segundo o IBGE, em 40 anos o número de idosos deverá superar o de jovens A expectativa de vida do brasileiro aumentou mais de 20 anos em
Leia maisA economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade
outubro 2014 A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade Por Mark Weisbrot, Jake Johnston e Stephan Lefebvre* Center for Economic and Policy Research 1611 Connecticut
Leia maisRua Antônia Lara de Resende, 325 Centro CEP: 36.350-000 Fone: (0xx32) 3376.1438/ 2151 Fax: (0xx32) 3376.1503 pmstsaude@portalvertentes.com.
- SECRETARIA DE SAÚDE - SÃO TIAGO MINAS GERAIS PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E INCENTIVO À ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 04 A 19 ANOS 1 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E INCENTIVO À ATIVIDADE
Leia maisSaúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer
2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisO Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores
O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, transcorreram já mais de duas décadas desde que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Leia maisRedes de Atenção à Saúde coordenadas pela APS: resposta aos desafios da crise global dos sistemas de saúde
Redes de Atenção à Saúde coordenadas pela APS: resposta aos desafios da crise global dos sistemas de saúde Renato Tasca, OPS/OMS Brasil Belo Horizonte, 18 de outubro de 2011 Cenário global de crise dos
Leia maisEm pleno novo milênio nossa sociedade aparece com uma
8 Epidemiologia da Atividade Física & Doenças Crônicas: Diabetes Dênis Marcelo Modeneze Graduado em Educação Física Mestre em Educação Física na Área de Atividade Física, Adaptação e Saúde-UNICAMP Em pleno
Leia maisCONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL
CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura
Leia maisMercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução
NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais
Leia maisAutores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015
Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 REDUÇÃO DE PESO E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA
Leia maisElevação dos custos do setor saúde
Elevação dos custos do setor saúde Envelhecimento da população: Diminuição da taxa de fecundidade Aumento da expectativa de vida Aumento da demanda por serviços de saúde. Transição epidemiológica: Aumento
Leia maisA Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade
A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação
Leia mais1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE
1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO Peso e altura são duas das principais características antropométricas sensíveis às condições de vida e nutrição de crianças e adolescentes
Leia maisCongresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança
Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt
Leia maisCARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL
CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL Nubia C. Freitas - UFV nubia.freitas@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br Alessandra V. Almeida UFV
Leia maisEste capítulo tem como objetivo, tecer algumas considerações. Epidemiologia, Atividade Física e Saúde INTRODUÇÃO
1 Epidemiologia, Atividade Física e Saúde Efi gênia Passarelli Mantovani Especialista em Atividade Física e Qualidade de Vida Unicamp Vera Aparecida Madruga Forti Profa. Dra. do Departamento de Estudos
Leia maisMORTALIDADE POR TRÊS GRANDES GRUPOS DE CAUSA NO BRASIL
MORTALIDADE POR TRÊS GRANDES GRUPOS DE CAUSA NO BRASIL Roberto Passos Nogueira 1 Introdução Os estudos sobre mortalidade comumente têm por base a Classificação Internacional das Doenças (CID), que é elaborada
Leia maisEnvelhecimento da população residente em Portugal e na União Europeia
Dia Mundial da População 11 julho de 15 1 de julho de 15 Envelhecimento da população residente em e na União Europeia Para assinalar o Dia Mundial da População (11 de julho), o Instituto Nacional de Estatística
Leia maisPrevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004.
Artigo comentado por: Dr. Carlos Alberto Machado Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Kwok Leung Ong, Bernard M. Y. Cheung, Yu Bun
Leia maisGRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EXPERIÊNCIAS DE ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE Abordagem integrada na atenção as pessoas com HAS, DM
Leia maisCoração saudável. Dr. Carlos Manoel de Castro Monteiro MD,PhD
Coração saudável Dr. Carlos Manoel de Castro Monteiro MD,PhD Qual a importância da doença cardiovascular? Milhões de Mortes* Mortalidade por doenças cardiovasculares em 1990 e 2020 Países desenvolvidos
Leia maisDoença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença.
Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Bruno Araújo da Silva Dantas¹ bruno_asd90@hotmail.com Luciane Alves Lopes² lucianesevla.l@gmail.com ¹ ²Acadêmico(a) do
Leia maisPROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR
PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR Prof. Dr. Jones Alberto de Almeida Divisão de saúde ocupacional Barcas SA/ CCR ponte A necessidade de prover soluções para demandas de desenvolvimento, treinamento
Leia maisAVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007
AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos
Leia maisENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO VERA MARTINS DA SILVA
ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO VERA MARTINS DA SILVA CEPAM MAIO 2015 Saúde (ações preventivas X curativas) Previdenciária (aumento do custo do sistema) Produtivo (tendência à redução da capacidade produtiva
Leia maisA Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 *
A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 * Andréa Branco Simão UFMG/Cedeplar Luiza de Marilac de Souza UFMG/Cedeplar Palavras Chave:
Leia maisA INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS
OS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS NOVEMBRO DE 2013 A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS A sociedade brasileira comemora, no próximo dia 20 de novembro, o Dia da
Leia maisEstrutura Populacional e Indicadores socioeconômicos
POPULAÇÃO BRASILEIRA Estrutura Populacional e Indicadores socioeconômicos Desde a colonização do Brasil o povoamento se concentrou no litoral do país. No início do século XXI, a população brasileira ainda
Leia maisAIDS E ENVELHECIMENTO: UMA REFLEXÃO ACERCA DOS CASOS DE AIDS NA TERCEIRA IDADE.
AIDS E ENVELHECIMENTO: UMA REFLEXÃO ACERCA DOS CASOS DE AIDS NA TERCEIRA IDADE. Milca Oliveira Clementino Graduanda em Serviço social pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB milcaclementino@gmail.com
Leia maisCausas de morte 2013
Causas de morte 2013 26 de maio de 2015 Causas de morte 2013 Os tumores malignos e as doenças do aparelho circulatório estiveram na origem de mais de metade dos óbitos ocorridos no país em 2013, representando
Leia maisPisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil
Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,
Leia maisPERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES CADASTRADOS NO SISTEMA HIPERDIA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RS
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES CADASTRADOS NO SISTEMA HIPERDIA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RS Michele Muller 1 Gabriele Bester Hermes 2 Liziane Maahs Flores 3 1 Apresentadora, Acadêmica do Curso
Leia mais2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,
Leia maisMINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES JANEIRO/2011 COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES CNHD Supervisão
Leia maisPNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros
1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios
Leia maisGEOGRAFIA DA POPULAÇÃO
GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO O que é População? População é um conjunto de pessoas que ocupam um determinado espaço em um período de tempo específico. Ela pode ser classificada segundo vários aspectos, como:
Leia maisEnergia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE
Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética
Leia maisESTATÍSTICAS GLOBAIS DE 2014
EMBARGADO PARA TRANSMISSÃO E PUBLICAÇÃO ATÉ ÀS 06:30 (HORÁRIO DE BRASÍLIA), TERÇA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2015 FICHA INFORMATIVA ESTATÍSTICAS GLOBAIS DE 2014 15 de pessoas com acesso a terapia antirretroviral
Leia maisO fumo e a saúde: uma atualização
O fumo e a saúde: uma atualização Jonathan M. Samet, MD, MS Diretor do Instituto para Saúde Mental da USC (USC Institute for Global Health) Professor e Presidente do Flora L. Thornton, Departamento de
Leia maisLinha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas
Linha de Cuidado da Obesidade Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Evolução do excesso de peso e obesidade em adultos 0,8% (1.550.993) da população apresenta obesidade grave 1,14% das
Leia maisO resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima
O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima Saúde mais próxima. Por causa de quem mais precisa. Saúde mais Próxima é um programa da
Leia maisDocente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br
Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Natal 29/02/2012 1 Considerações Gerais; Principais conceitos demográficos; Gráficos de indicadores sociais; Estrutura das populações mundiais:
Leia maisSumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo
Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente
Leia maisConsulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira
Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados
Leia maisPOLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS SENADO FEDERAL BRASÍLIA, 16 DE MAIO DE 2013 Criação de um novo departamento dentro da SAS: DAET- Departamento de Atenção
Leia mais3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS
3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 37 38 3.1. Introdução Para a interpretação dos dados de saúde, quer de morbilidade quer de mortalidade, e nomeadamente para, com base nesses dados, se fazer o planeamento
Leia maisSumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05
Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais
Leia mais5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior
5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,
Leia maisSAúDE e PReVENÇãO NaS ESCoLAS Atitude pra curtir a vida
SAúDE e PReVENÇãO NaS ESCoLAS Atitude pra curtir a vida UNAIDS/ONUSIDA Relatório para o Dia Mundial de Luta contra AIDS/SIDA 2011 Principais Dados Epidemiológicos Pedro Chequer, Diretor do UNAIDS no Brasil
Leia maisUMA ANÁLISE DO ESTADO DA ARTE RESULTANTE DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS: O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
UMA ANÁLISE DO ESTADO DA ARTE RESULTANTE DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS: O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL INTRODUCÃO O início do Século XXI tem sido marcado por uma discussão crescente a respeito das mudanças
Leia maisProf. Reginaldo Teixeira Rosa
Prof. Reginaldo Teixeira Rosa APRESENTAÇÃO PESSOAL Professor de Educação Física - Licenciatura Plena - FEFISA - 83; Especialização (apostila) Basquetebol e Psicomotricidade - 84; Administração Esportiva
Leia maisComo está a situação da população mundial e que expectativa razoável podemos ter para o futuro?
População mundial Leia as manchetes abaixo: População mundial superará 9,2 bilhões em 2050, estima ONU BBC Brasil Casais ricos burlam lei do filho único na China BBC Brasil A população mundial atingiu
Leia maisTeste seus conhecimentos: Caça-Palavras
Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.
Leia maisSaúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde
Saúde e Desporto Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra Relação do Desporto com a Saúde Dum modo geral aceita-se que o desporto dá saúde Contudo, o desporto também comporta malefícios
Leia maisVigilância Epidemiológica. Meio Ambiente e Saúde Pública Prof. Adriano Silva
Vigilância Epidemiológica Meio Ambiente e Saúde Pública Prof. Adriano Silva EPIDEMIOLOGIA Epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e dos condicionantes e determinantes dos estados ou eventos
Leia maisPALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.
ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Jessica Neves Pereira (latiifa@hotmail.com)
Leia maisPesquisa Mensal de Emprego
Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa
Leia maisSituação Epidemiológica
9. Tabagismo Situação Epidemiológica Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Estado do Paraná O tabagismo é a segunda maior causa de morte no planeta, responsável por 8,8% do total de óbitos. São cerca
Leia maisMINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES JANEIRO/2011 HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS MORBIDADE AUTO REFERIDA
Leia maisRelatório Estadual de Acompanhamento - 2008. Relatório Estadual de Acompanhamento 2008 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Relatório Estadual de Acompanhamento 2008 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 1- Erradicar a extrema pobreza e a fome Meta 1: Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda
Leia mais* (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em
* (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em desenvolvimento) A atual crise financeira é constantemente descrita
Leia mais