CAROLINE FERNANDA VANIN SILVA ELABORAÇÃO DE UM SOFTWARE ON-LINE DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM ADULTOS

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1 CAROLINE FERNANDA VANIN SILVA ELABORAÇÃO DE UM SOFTWARE ON-LINE DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM ADULTOS CANOAS, 2007

2 2 CAROLINE FERNANDA VANIN SILVA ELABORAÇÃO DE UM SOFTWARE ON-LINE DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM ADULTOS Trabalho de conclusão apresentado para a banca examinadora do curso de Nutrição do Centro Universitário La Salle Unilasalle, com exigência parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Nutrição, sob orientação da Prof. Ms. Paula Dal Bó Campagnolo. CANOAS, 2007

3 3 TERMO DE APROVAÇÃO CAROLINE FERNANDA VANIN SILVA ELABORAÇÃO DE UM SOFTWARE ON-LINE DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM ADULTOS Trabalho de conclusão aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel do Curso de Nutrição, do Centro Universitário La Salle Unilasalle, pela seguinte banca examinadora: Ms. Paula Dal Bó Campagnolo Unilasalle Dra. Stela Maris Herrmann Unilasalle Ms. Lívia Tróis de Oliveira Unilasalle Canoas, 07 de dezembro de 2007.

4 4 RESUMO Nos últimos 20 anos observou-se crescente aumento da utilização dos microcomputadores por profissionais da área da saúde, não somente pelo uso de aplicativos que facilitam e tornam ágeis as tarefas diárias, como também pelo uso da internet. Além do uso de softwares facilitadores do trabalho usual do nutricionista, também está notando-se, nesta nova era tecnológica, a criação de softwares que devem ser de fácil e rápido acesso, que vem ao encontro da proposta deste projeto, de criar um software de Avaliação Nutricional com acesso on-line pela internet. A Avaliação Nutricional tem como objetivo identificar os distúrbios nutricionais, possibilitando uma intervenção adequada de forma a auxiliar na recuperação e/ou manutenção do estado de saúde do indivíduo. Portanto, foi criado um software a partir da criteriosa análise dos diferentes métodos de Avaliação Nutricional que um profissional nutricionista necessita no seu dia-a-dia. Palavras-chave: Software. Avaliação Nutricional. ABSTRACT In the past 20 years there was a increasing use of microcomputers by the health area professionals, not only by the use of softwares that makes easyer and faster the daily tasks, but also by the use of the internet. Besides the use of helpful softwares for the usual work of the nutritionists, it has been also noticed, in this new technological age, the creation of easy and quick access softwares, which is in the proposal of this project, to create a software for Nutritional Avaliation with online access through the internet.the Nutritional Avaliation aims to identify the nutritional disturbances, enabling an appropriate intervention in order to assist in the recovery and / or maintenance of the health state of the individual.therefore, a software was made from the careful analysis of the different methods of Nutritional Avaliation that a nutritionist professional needs in their day-to-day. Key words: Software. Nutritional Avaliation.

5 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO Anamnese Antropometria Peso Estatura Índice de massa corporal Circunferência do braço Relação cintura-quadril Circunferência da cintura Composição Corporal Pregas cutâneas Percentual de gordura corporal Necessidades energéticas Taxa metabólica basal (HARRIS; BENEDICT, 1919) Taxa metabólica basal (BEE DRI/IOM, 2001) Necessidade estimada de energia (EER - DRI/IOM, 2001) Exames laboratoriais Intervalos de Referência Perfil Lipídico Hemograma Proteínas Plasmáticas Avaliação Dietética Recordatório 24 horas OBJETIVOS Gerais Específicos METODOLOGIA Delineamento geral Instrumento RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO...46 APÊNDICE...50

6 6 LISTA DE APÊNDICES APÊNDICE A Tabela Percentil Circunferência do Braço Masculino...54 APÊNDICE B Tabela Percentil Circunferência do Braço Feminino...55 APÊNDICE C Tabela Percentil Circunferência Muscular do Braço Masculino...56 APÊNDICE D Tabela Percentil Circunferência Muscular do Braço Feminino...57 APÊNDICE E Tabela Percentil Área Muscular do Braço Corrigida Masculino...58 APÊNDICE F Tabela Percentil Área Muscular do Braço Corrigida Feminino...59 APÊNDICE G Tabela Percentil Área Gordurosa do Braço Masculino...60 APÊNDICE H Tabela Percentil Área Gordurosa do Braço Feminino...61 APÊNDICE I Tabela Percentil Prega Cutânea Tricipital Masculino...62 APÊNDICE J Tabela Percentil Prega Cutânea Tricipital Feminino...63 APÊNDICE L Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes DRI s) Macronutrientes...64 APÊNDICE M Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes DRI s) Fibras Totais...65 APÊNDICE N Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes DRI s) Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis...66 APÊNDICE O Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes DRI s) Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis...67 APÊNDICE P Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes DRI s) Minerais...68 APÊNDICE Q Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes DRI s) Água e Eletrólitos...70

7 7 1 INTRODUÇÃO Atualmente a tecnologia está crescendo constantemente, juntamente com a necessidade de programas que facilitem a análise dos dados dos pacientes. Este projeto foi elaborado com o objetivo de criar um software de nutrição com ênfase em Avaliação Nutricional, voltado para a população adulta, que seja de acesso on-line pela internet, com apoio de um aluno do Curso Técnico de Informática da Escola Técnica José César de Mesquita. No momento existem softwares com acesso restrito e de alto custo, e instalação em um único computador. Logo, este, visa facilitar o acesso a um software de qualidade e em qualquer computador com acesso a internet. Portanto neste projeto, serão analisados e inseridos no software os mais variados métodos de Avaliação Nutricional que um profissional nutricionista necessita no seu dia-adia.

8 8 2 REFERENCIAL TEÓRICO Nos últimos 20 anos observou-se uma ampliação da utilização dos microcomputadores por profissionais da área da saúde, não apenas pelo uso de aplicativos que facilitam e promovem as tarefas diárias mais ágeis, mas também pelo uso da internet (CUPPARI, 2005). Com o avanço tecnológico existente em vários campos, notou-se que a área da Nutrição também faz uso desta tecnologia, fornecendo facilidade e rapidez no dia-a-dia do nutricionista, e confiabilidade de estar utilizando programas que usam métodos confiáveis de avaliação. Além do uso de softwares facilitadores do trabalho usual do nutricionista, também notase, nesta nova era tecnológica, a criação de softwares que devem ser de fácil e rápido acesso, que vem ao encontro da proposta deste projeto, de criar um software de Avaliação Nutricional com acesso on-line pela internet. A Avaliação Nutricional tem como objetivo identificar os distúrbios nutricionais, possibilitando uma intervenção apropriada, de forma a facilitar na recuperação e/ou conservação do estado de saúde do indivíduo (KAMIMURA, 2005). Os seguintes métodos serão abordados neste projeto: Antropometria; Composição corporal; Necessidades energéticas; Exames laboratoriais; Avaliação dietética. Porém, antes de qualquer análise de aspecto fisiológico, deve-se realizar uma anamnese, na qual consiste na coleta dos dados do paciente, como dados pessoais e clínicos.

9 9 2.1 Anamnese Além do exame físico e os exames complementares, a anamnese é essencial para a análise e para o estabelecimento dos procedimentos que irão beneficiar o paciente. A anamnese é, também, um caminho para a instauração da boa relação profissional-paciente, imprescindível na conduta clínica (SANTOS, 1999). Na prática clínica, a anamnese consiste na recordação dos eventos anteriores relacionados à saúde, e na verificação dos sintomas e sinais atuais, na finalidade de fazer entender, com a maior precisão possível, o motivo que traz o paciente à consulta. A anamnese clínica, ao recordar os fatos referentes às condições de saúde, será mais confiável quanto mais for relatada pelo próprio paciente. Somente o paciente pode expressar suas próprias percepções (SANTOS, 1999). 2.2 Antropometria As medidas antropométricas são de grande importância para a avaliação do estado nutricional dos indivíduos. Por meio destas, avalia-se o desenvolvimento e a composição corporal. Em relação à composição corporal, é possível verificar os dois principais compartimentos de massa corporal total: tecido adiposo e massa livre de gordura. Os benefícios destas medidas são: uso de equipamentos de fácil obtenção e baixo custo, utilização de técnicas não invasivas que podem ser efetuadas ao leito, obtenção breve dos resultados e fidedignidade do método, desde que mensurado e avaliado por profissionais habilitados. As informações obtidas pelas medidas antropométricas reproduzem o passado da história nutricional do paciente, o que não pode ser avaliado com tanta credibilidade por outras técnicas (DUARTE; CASTELLANI, 2002). Dentre as restrições da antropometria, podemos ressaltar a inabilidade de detectar distúrbios recentes do estado nutricional e identificar deficiências específicas de nutrientes (DUARTE; CASTELLANI, 2002). As medidas mais empregadas na avaliação antropométrica são: peso, estatura, pregas cutâneas (bicipital, tricipital, subescapular, supra-ilíaca, abdominal e coxa) e circunferências (braço, cintura, quadril e abdomen) (CUPPARI, 2005).

10 Peso O peso corresponde à soma de todos os membros de cada nível da composição corporal. É uma medida aproximada das reservas totais de energia do corpo e, alterações no mesmo, refletem variações no balanço entre ingestão e consumo de nutrientes (ACUÑA, 2004) Peso atual Para obtê-lo, deve-se, em uma balança calibrada de plataforma ou eletrônica, o paciente deverá posicionar-se em pé, no centro da base da balança, descalço e com roupas leves, de acordo com a Figura 1 (CUPPARI, 2005). Figura 1 Medida do peso Fonte: Avaliação Física, Peso usual É utilizado como referência na avaliação das variações recentes de peso e em casos de impossibilidade de aferir o peso atual (CUPPARI, 2005) Peso ideal ou desejável Utiliza-se o cálculo do índice de massa corpórea (IMC): Peso ideal ou desejável = IMC desejável x estatura (m²)

11 11 As classificações do IMC desejável para o adulto são: 22 kg/m² para homens e 20,8 kg/m² para mulheres (CUPPARI, 2005) Adequação do peso A partir da fórmula abaixo é calculada a porcentagem de adequação do peso atual em relação ao ideal ou desejável: Adequação do peso (%) = peso atual x 100 peso ideal O Quadro 1 mostra a classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do peso (CUPPARI, 2005). Quadro 1 Classificação do Estado Nutricional de Acordo com a Adequação do Peso Adequação do Peso (%) Estado Nutricional < 70 Desnutrição grave 70,1 a 80 Desnutrição moderada 80,1 a 90 Desnutrição leve 90,1 a 110 Eutrofia 110,1 a 120 Sobrepeso > 120 Obesidade Fonte: Blackburn; Thornton, Peso ajustado Este é o que melhor se correlaciona com a massa metabolicamente ativa dos indivíduos, desde que o IMC seja superior a 27 kg/m² (DUARTE; CASTELLANI, 2002). É obtida por meio da seguinte equação: Peso ajustado = (peso ideal peso atual) x 0,25 + peso atual Mudança de peso Permite verificar o grau de severidade de perda de peso em relação ao peso usual. A perda de peso é o que melhor se correlaciona com a morbidade e mortalidade dentre os

12 12 métodos de avaliação da alteração de peso. Inclui o tempo no qual ocorreu alteração ponderal, como mostra o Quadro 2 (DUARTE; CASTELLANI, 2002). A determinação da variação de peso é realizada pela fórmula: Perda de peso (%) = (peso usual peso atual) x 100 peso usual Quadro 2 - Significado da Perda de Peso em Relação ao Tempo Tempo Perda significativa de peso (%) Perda grave de peso (%) 1 semana 1 a 2 > 2 1 mês 5 > 5 3 meses 7,5 > 7,5 6 meses 10 > 10 Fonte: Blackburn ; Bristian, Estatura A estatura é considerada uma referência da situação de vida de uma população, uma vez que seu déficit pode indicar as inadequações nutricionais de caráter crônico, de longa duração. Deve ser medida com um estadiometro de haste móvel ou fixa, em uma parede sem rodapé e com piso não acarpetado. Na prática, existem balanças que já dispõem de estadiometro. O paciente deve estar descalço e ter o peso distribuído proporcional entre os pés, os braços estendidos ao longo do corpo, e calcanhares juntos, tocando a haste vertical do estadiometro. A cabeça deve ficar ereta, com os olhos fixos para frente ou no plano horizontal de Frankfurt. Deve ser retirado qualquer adorno utilizado nos cabelos. O paciente inspira profundamente, enquanto a haste horizontal do estadiometro é abaixada até o ponto mais alto da sua cabeça, de acordo com a Figura 2 (DUARTE; CASTELLANI, 2002).

13 13 Figura 2 Medida da Estatura Fonte: Avaliação Física, Índice de massa corporal O índice de massa corporal (IMC) foi feito por Quetelet, sendo, por isso, também chamado de índice de Quetelet. Sua utilização na prática clínica foi proposta há três décadas. Diversos autores consideram como o melhor indicador de massa corporal no adulto, porém outros autores chamam a atenção para três limitações: 1) relação com a simetria do corpo, pessoas com as pernas curtas para a sua altura terão IMC aumentado; 2) relação com a massa livre de gordura, sobretudo em homens, pois atletas e indivíduos musculosos podem ter seu IMC na faixa da obesidade; 3) relação com a estatura, que, embora baixa, pode ser significativa, principalmente em menores de 15 anos. Mas, apesar de o IMC não indicar a composição corporal, a facilidade de sua obtenção e sua relação com morbi-mortalidade parecem ser motivos suficientes para sua utilização como indicador do estado nutricional em estudos epidemiológicos (ACUÑA, 2004). É calculado a partir da seguinte fórmula: IMC = peso atual (kg) estatura² (m)

14 14 Os critérios de diagnóstico nutricional recomendados para a população adulta constam no Quadro 3. Fonte: OMS, Quadro 3 Classificação do Estado Nutricional de Adultos Segundo o IMC Classificação IMC (kg/m2) Magreza Grau III (grave) < 16,0 Magreza Grau II (moderada) 16,1 16,99 Magreza Grau I (leve) 17,0 18,49 Eutrofia 18,5-24,99 Pré-Obesidade 25,0-29,99 Obesidade Grau I (moderado) 30,0-34,99 Obesidade Grau II (grave) 35,0-39,99 Obesidade Grau III (muito grave) > 40,0 Considerando-se que o IMC não diferencia o peso associado à massa muscular ou a gordura corporal, torna-se importante analisar a composição corporal, especialmente quando os valores de IMC estiverem no limite ou fora da normalidade. Além disso, é recomendável a interpretação dos pontos de corte de IMC em associação com outros fatores de risco (CUPPARI, 2005) Circunferência do braço A circunferência do braço é muito utilizada, pois a sua associação com a medida da prega cutânea tricipital (PCT), permite, através da aplicação de fórmulas, calcular a circunferência muscular do braço (CMB) e a área muscular do braço (AMB), que são correlacionadas com a massa muscular total, sendo empregadas para diagnosticar modificações de massa corporal e, assim, o estado nutricional protéico (ACUÑA, 2004). Esta medida representa a totalização das áreas constituídas pelos tecidos ósseo, muscular e gorduroso do braço. Para a sua aquisição, o braço a ser avaliado deve estar flexionado em direção ao tórax, formando um ângulo de 90º. Encontrar e marcar o ponto médio entre o acrômio e o olécrano. Solicitar ao paciente que fique com o braço estendido ao longo do corpo com a palma da mão voltada para a coxa. Revolver o braço com a fita flexível no ponto marcado de forma ajustada evitando pressionar a pele, ou folga, de acordo com a Figura 3. O resultado obtido é comparado aos valores do National Health and Nutrition Examination Survey I (NHANES I) demonstrados em tabelas de percentis do gênero masculino e feminino

15 15 no Apêndice A e B, respectivamente, originando assim a fórmula de adequação da circunferência do braço (CUPPARI, 2005). Figura 3 - Circunferência do Braço Fonte: Avaliação Física, Adequação da Circunferência do Braço A adequação da circunferência do braço pode ser definida por meio da equação abaixo e o estado nutricional considerado de acordo com o Quadro 4 (CUPPARI, 2005). Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) x 100 CB percentil 50 Quadro 4 - Estado Nutricional Segundo a Circunferência do Braço Desnutrição Grave Desnutrição Moderada Desnutrição Leve Eutrofia CB <70% 70 a 80% 80 a 90% 90 a 110% Fonte: Blackburn ; Thornton, Sobrepeso Obesidade 110 a 120% >120% Circunferência muscular do braço Este parâmetro analisa a reserva de tecido muscular (sem correção da área óssea) (CUPPARI, 2005). É adquirida a partir dos valores da circunferência do braço (CB) e da prega cutânea tricipital (PCT): CMB (cm) = CB (cm) π x [PCT (mm) 10]

16 16 O Apêndice B e C mostram os valores de referência da circunferência muscular do braço (CMB) para gênero masculino e feminino, respectivamente. A circunferência muscular do braço não inclui o diâmetro do osso. Segundo Frisancho (1981), isto pode superestimar a circunferência do braço do homem em relação à mulher, uma vez que o úmero é maior nos homens. Igualmente, a equação para este cálculo implica que o braço e o músculo do braço sejam circulares, quando, estudos mostram que estes são elípticos e que a circunferência do braço e a circunferência do osso podem variar entre os grupos étnicos (DUARTE; CASTELLANI, 2002) Adequação da circunferência muscular do braço O cálculo de adequação da circunferência muscular do braço é efetuado por meio da fórmula abaixo e o estado nutricional classificado de acordo com o Quadro 5 (CUPPARI, 2005). Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm) x 100 CMB percentil 50 Quadro 5 Estado Nutricional Segundo A Circunferência Muscular do Braço Desnutrição Grave Desnutrição Moderada Desnutrição Leve Eutrofia CMB <70% 70 a 80% 80 a 90% 90 Fonte: Blackburn; Thornton, Área muscular do braço corrigida Avalia a reserva de tecido muscular corrigindo a área óssea. Esta reflete mais fidedignamente as mudanças do tecido muscular do que a CMB. É obtida de acordo com o gênero por meio das fórmulas (CUPPARI, 2005): Homem: AMBc (cm²) = [CB (cm) π x PCT (mm) 10]² π

17 17 Mulher: AMBc (cm²) = [CB (cm) π x PCT (mm) 10]² - 6,5 4 π Com base nos valores de referência estabelecidos por Frisancho nos Apêndices E e F para gênero masculino e feminino, respectivamente, a classificação do estado nutricional é feita de acordo com o Quadro 6: Quadro 6 Estado Nutricional Segundo A Área Muscular do Braço Corrigida Normal Desnutrição leve/moderada Desnutrição grave AMBc Percentil > 15 Percentil entre 5 e 15 Percentil < 5 Fonte: Cuppari, Área de gordura do braço É obtida por meio da fórmula abaixo, sendo os resultados comparados com a referência estabelecida por Frisancho nos Apêndices G e H para gênero masculino e feminino, respectivamente (CUPPARI, 2005). AGB (cm²) = CB (cm) X [PCT (mm) 10] π x [PCT (mm) 10]² 3 4 Classificam-se como obesidade valores acima do percentil 90 (CUPPARI, 2005) Relação cintura-quadril A relação cintura-quadril (RCQ) é profundamente associada à gordura visceral, sendo um índice aceitável de gordura intra-abdominal. É a medida de adiposidade mais frequentemente empregada, permitindo caracterizar obesidade ginecóide e andróide, de acordo com a Figura 4 (ACUÑA, 2004).

18 18 Figura 4 Obesidade Andróide e Ginecóide Fonte: SHORA, É determinada pela seguinte equação: RCQ = circunferência da cintura circunferência do quadril Na prática uma relação superior a 1 para os homens e 0,85 para as mulheres é indício de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (CUPPARI, 2005). A Organização Mundial da Saúde (OMS, 1988) aconselha que para a medida da cintura o paciente deve estar em pé, utilizando uma fita métrica não-extensível, a fita deve circundar o indivíduo no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca. A leitura deve ser feita no momento da expiração. E a circunferência do quadril no ponto mais largo ao redor dos trocânteres maiores. A circunferência da cintura e do quadril estão representadas na Figura 5, respectivamente. (OMS, 1988, apud HEYWARD, 2000).

19 19 Figura 5 Circunferência da Cintura e do Quadril Fonte: Avaliação Física, Circunferência da cintura A centralização da gordura abdominal, independente da gordura corporal total, é um fator de risco para doenças cardiovasculares e diabetes mellito. Isto porque o adipócito visceral é maior, tem menos receptores de insulina, é mais lipolítico e mais próximo do sistema porta. Estas características levam a uma maior produção de ácidos graxos livres que chegam ao fígado, onde concorrem com a oxidação de glicose, aumentando a resistência a insulina (DUARTE; CASTELLANI, 2002). Os pontos de corte para homens e mulheres estão no Quadro 7. Alguns pesquisadores (DESPRES et al., 1991; SEIDELL et al., 1987) apontaram que a circunferência da cintura, sozinha, é um melhor preditor de depósito de gordura visceral do que a relação cintura-quadril. Esses achados apóiam a hipótese de que a deposição de gordura abdominal seria capaz de aumentar a circunferência da cintura a despeito de o tecido se aglomerar em pontos profundos ou superficiais (BUSETTO et al., apud HEYWARD, 2000). Quadro 7 Circunferência da Cintura de Acordo com o Gênero em Caucasianos Risco de complicações metabólicas associados à obesidade Normal Elevado Muito elevado Homem < 94 cm > 94 cm > 102 cm Mulher < 80 cm > 80 cm > 88 cm Fonte: OMS, 1998.

20 Composição Corporal O acompanhamento longitudinal dos compartimentos corporais, de massa magra e gordura corporal, permitem compreender suas modificações resultantes de várias alterações metabólicas, além de identificar precocemente os riscos à saúde associados aos níveis demasiadamente altos ou baixos de gordura corporal total e a perda de massa muscular. Os valores de referência de gordura corporal associados ao desenvolvimento de riscos nutricionais estão apresentados no Quadro 8 (CUPPARI, 2005). Quadro 8 Valores para Porcentuais de Gordura Corpórea Gordura corpórea (%) Homens Mulheres Risco de doenças e distúrbios associados à desnutrição < 5 < 8 Abaixo da media 6 a 14 9 a 22 Média Acima da média 16 a a 31 Risco de doenças associados à obesidade > 25 > 32 Fonte: Lohman et al., Devido à facilidade de aplicar e ao custo relativamente baixo, essas medidas são passíveis de serem utilizadas em pesquisas epidemiológicas de grande escala, como o programa americano National Health and Nutrition Examination Survey III (NHANES III) e na avaliação nutricional clínica. Ainda, podem ser usadas para estimar a distribuição regional de gordura determinando-se a proporção de gordura subcutânea no tronco e nas extremidades e para identificar perfis antropométricos (HEYWARD, 2000) Pregas cutâneas A avaliação das pregas cutâneas é um dos testes mais usualmente realizados para estimar a composição corporal. Esse método rápido, não invasivo e barato, pode, na maioria dos casos, colaborar em uma avaliação igualmente precisa do percentual de gordura corporal. O valor percentual de gordura obtido, utilizando-se equações de pregas cutâneas está normalmente dentro de 4% do valor medido utilizando-se pesagem subaquática (LOHMAN, 1991). Essa metodologia é fundamentada na suposição de que, conforme a pessoa ganha tecido adiposo, o aumento na espessura de pregas cutâneas será proporcional ao peso de gordura adicional (HOWLEY, 2000).

21 21 utilizadas. No Quadro 9 estão as referências dos locais para as medidas das pregas cutâneas mais Quadro 9 Locais para medidas das pregas cutâneas Local Medida Imagem Tricipital Segurar a pele e tecido subcutâneo 1 cm acima do ponto médio entre a ponto do processo acromial da escápula e o processo olécrano da ulna. A dobra sucede paralela ao eixo longo do braço. Deve-se tomar cuidado para garantir que a medição seja feita na linha mediana posteriormente e que o braço mantenha relaxado e vertical. Bicipital Alçar a dobra cutânea na face anterior do seguimento do braço, diretamente acima do centro da fossa cubital, ao mesmo plano que a dobra cutânea tricipital e a circunferência medial do braço. O braço pende relaxado ao lado do paciente, e a crista da dobra deve se manter paralela ao eixo longo do braço. Subescapular A pele é levantada 1 cm abaixo do ângulo inferior da escapula com o ombro e o braço do paciente frouxos. A dobra deve ocorrer paralela as linhas naturais de clivagem da pele; usualmente uma linha acerca de 45º da horizontal estendendo-se para cima medialmente. Supra-ilíaca Destacar essa dobra cutânea 2 cm acima da crista ilíaca na linha axilar média. A crista desta dobra deve ser no plano horizontal. Abdominal A dobra é alçada 3 cm a lateral e 1 cm abaixo ao centro da cicatriz umbilical. A aferição deve ser feita horizontalmente.

22 22 Coxa A pele é destacada na face posterior no mesmo nível que a circunferência da coxa. A crista da dobra cutânea deve manter paralelamente a perna. Fonte: Heyward, A prega cutânea tricipital é a mais frequentemente utilizada na prática clínica. Sua medida avulsa é comparada ao padrão de referência de Frisancho nos Apêndices I e J para gênero masculino e feminino, respectivamente. A adequação é calculada por meio da equação abaixo e a classificação do estado nutricional feita de acordo com o Quadro 10 (CUPPARI, 2005). Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100 PCT percentil 50 Quadro 10 Estado Nutricional Segundo A Prega Cutânea Tricipital Desnutrição Grave Desnutrição Moderada Desnutrição Leve Eutrofia CB <70% 70 a 80% 80 a 90% 90 a 110% Fonte: Blackburn; Thornton, Sobrepeso Obesidade 110 a 120% >120% Percentual de gordura corporal Grande parte das equações foram criadas, utilizando pesagem subaquática como método de critério, e são realmente projetadas para estimar a densidade corporal. Para desenvolver equações de pregas cutâneas, mediu-se a densidade corporal de um grande número de pessoas (tipicamente usando pesagem hidrostática), e esse valor foi comparado à espessura da prega cutânea através de um método estatístico chamado de análise de regressão. Essa técnica estatística resulta no desenvolvimento de uma equação que resulta a relação entre pregas cutâneas e densidade corporal. Utilizando medições de pregas cutâneas de um paciente (e algumas vezes outras características, tais como idade) nessas equações, é possível obter-se uma estimativa da densidade corporal. A densidade corporal é então transformada em percentual de gordura corporal (HOWLEY, 2000).

23 23 Devido ao fato de o sexo influenciar as áreas em que se retém gordura, tem-se criado equações de dobras cutâneas diferentes para homens e mulheres. As equações de Jackson e Pollock (1985) são generalizadas e amplamente utilizadas, sendo que a idade do paciente também é utilizada. Isso sucede porque a relação entre gordura corporal total e gordura subcutânea altera com a idade (HOWLEY, 2000). A equação utilizada para calcular o percentual de gordura corporal para homens e mulheres, segundo Jackson e Pollock (1985), está descrita abaixo respectivamente: Homem: % Gordura Corporal = 0,29288 x (SP) - 0,00050 x (SP)² + 0,15845 x I 5,76377 Mulher: % Gordura Corporal = 0,29699 x (SP) - 0,00043 x (SP)² + 0,02963 x I + 1,4072 Onde: SP: soma das pregas cutâneas abdominal, supra-ilíaca, tricipital e coxa I (anos): idade 2.4 Necessidades energéticas Todo ser vivo carece de energia para o seu desenvolvimento e manutenção da vida. O organismo humano utiliza a energia contida nas ligações químicas dos nutrientes, contidas nos alimentos, a qual é liberada por meio do metabolismo dos mesmos. Essa energia é aproveitada para os mais diversos processos vitais, tais como a síntese de substâncias corpóreas para crescimento e manutenção do organismo, o bombeamento de íons intracelulares, a condução elétrica no tecido nervoso, a produção de calor para a conservação da temperatura corporal, a reparação de tecidos danificados, a manutenção dos mecanismos de defesa, o trabalho mecânico muscular e inúmeros outros (TEIXEIRA NETO, 2003). Recentemente, o Food and Nutrition Board/Institute of Medicine, com auxílio do Healthy Canada, elaboraram as Ingestões Dietéticas de Referências DRI s (Dietary Reference Intakes). As DRI s abrangem um conjunto de valores de referência de ingestão de nutrientes para população de indivíduos saudáveis, que constitui uma extensão de periódicos da Ingestão Dietética Recomendada RDA (Recommended Dietary Allowance), publicados pela National Academy of Sciences de 1941 a 1989 (CUPPARI, 2002).

24 Taxa metabólica basal (HARRIS; BENEDICT, 1919) Apesar de aumentar em cerca de 6% a taxa metabólica basal (TMB), a equação de Harris e Benedict é a forma mais utilizada para o cálculo da TMB de indivíduos saudáveis. O cálculo da TMB de indivíduos com índice de massa corpórea (IMC) acima de 40 kg/m² deve ser realizado utilizando o peso ideal ou desejável, com a finalidade de obter uma maior aproximação da relação entre a TMB e a massa corpórea magra do indivíduo. Esta equação proporciona a vantagem de adaptar o valor obtido da TMB por gênero, peso corpóreo, estatura e idade, uma vez que essas variáveis são utilizadas para o uso da fórmula (CUPPARI, 2002). Homem: TMB (kcal/dia) = 66 + (13,7 x P) + (5 x E) (6,8 x I) Mulher: TMB (kcal/dia) = (9,6 x P) + (1,7 x E) (4,7 x I) Onde: TMB: taxa metabólica basal P (kg): peso atual quando IMC < 40 kg/m² ou desejável quando IMC > 40 kg/m² E (cm): estatura I (anos): idade Taxa metabólica basal (BEE DRI/IOM, 2001) O comitê da DRI de energia criou equações de predição da TMB (BEE Basal Energy Expenditure) para homens e mulheres. Essas equações procederam de um banco de dados que continha a TMB medida de diversos indivíduos saudáveis com idade entre 20 e 96 anos, com IMC entre 18,5 e 40 kg/m² e com distintos níveis de atividade física (CUPPARI, 2002). Homem: TMB (kcal/dia) = 293 3,8 x idade (anos) + 456,4 x estatura (m) + 10,12 x peso (kg)

25 25 Mulher: TMB (kcal/dia) = 247 2,67 x idade (anos) + 401,5 x estatura (m) + 8,6 x peso (kg) Necessidade estimada de energia (EER - DRI/IOM, 2001) O comitê da DRI de energia criou o conceito da necessidade estimada de energia EER (Estimated Energy Requirements) para avaliar as necessidades energéticas de indivíduos saudáveis, de forma a conservar o peso corpóreo compatível com a boa saúde. Para isso, foram criadas equações de predição a partir de um banco de dados contendo valores do gasto energético de 24 horas, sendo analisado pelo método da água duplamente marcada. Este banco de dados era composto por indivíduos de ambos os gêneros, com idade, peso, estatura e níveis de atividade física diversos (CUPPARI, 2002). A seguir, serão mostradas as equações para indivíduos com idade igual ou superior a 19 anos: Homem: EER = 662 9,53 x idade + CAF x (15,91 x peso + 539,6 x estatura) Idade anos Peso quilos Estatura metros Quadro 11 Coeficiente de atividade física para homens (CAF) CAF: 1 se NAF sedentário (> 1 > 1,4) trabalhos domésticos de esforço leve a moderado, caminhadas para atividades relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por varias horas. CAF: 1,11 se NAF leve (> 1,4 < 1,6) caminhadas (6,4 km/h), além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário. CAF: 1,25 se NAF moderado (> 1,6 < 1,9) ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário. CAF: 1,48 se NAF intenso (> 1,9 <2,5) ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular corda, jogar tênis, além de atividades relacionadas ao NAF sedentário. Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, Mulher: EER = 354 6,91 x idade + CAF x (9,36 x peso x estatura) Idade anos Peso quilos Estatura metros

26 26 Quadro 12 Coeficiente de atividade física para mulheres (CAF) CAF: 1 se NAF sedentário (> 1 > 1,4) trabalhos domésticos de esforço leve a moderado, caminhadas para atividades relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por varias horas. CAF: 1,12 se NAF leve (> 1,4 < 1,6) caminhadas (6,4 km/h), além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário. CAF: 1,27 se NAF moderado (> 1,6 < 1,9) ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário. CAF: 1,45 se NAF intenso (> 1,9 <2,5) ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular corda, jogar tênis, além de atividades relacionadas ao NAF sedentário. Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, Nível de Atividade Física (NAF) Sedentário (> 1 > 1,4) Leve (> 1,4 > 1,6) Moderado (> 1,6 > 1,9) Intenso (> 1,9 < 2,5) Quadro 13 - Nível de atividade física (NAF) Atividade Física Trabalhos domésticos de esforço leve a moderado, caminhadas para atividades relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por varias horas. Caminhadas (6,4 km/h), além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário. Ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário. Ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular corda, jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário. Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, Exames laboratoriais A importância dos marcadores bioquímicos como auxiliares na avaliação do estado nutricional surge no mesmo grau em que se evidenciam alterações bioquímicas precocemente, anteriores às lesões celulares e/ou orgânicas. Porém, alguns fatores e condições podem reprimir o uso desses indicadores na avaliação do estado nutricional, como utilização de algumas drogas, condições ambientais, estado fisiológico, estresse, lesão e inflamação. Embora os parâmetros de avaliação laboratorial sejam muito importantes na assistência da identificação precoce de alterações nutricionais, eles não devem, de modo algum, ser utilizados sozinhos para determinar um diagnóstico nutricional (CUPPARI, 2005). Diversos exames bioquímicos são as medidas mais objetivas do estado nutricional, empregados para detectar deficiências sub-clínicas e para aprovação diagnóstica, com o beneficio de possibilitar seguimento de intervenções nutricionais ao longo do tempo (ACUÑA, 2004).

27 Intervalos de Referência Resultados de exames laboratoriais só tem interesse prático quando estudos clínicos relacionam nitidamente seus intervalos de referencia à condição de saúde e valores anormais são correlacionados a determinadas doenças. Intervalos de referência apresentam os resultados tipicamente encontrados em uma população definida, aparentemente saudável. Diferentes intervalos de referência e diferentes resultados analíticos podem ser obtidos em diferentes laboratórios devido a variações de método, equipamentos, calibradores, expressão do resultado em unidades arbitrárias, variações de temperatura da reação e particularmente em métodos imunológicos condicionados da afinidade e especificidade de anticorpos. Resultados de exames de indivíduos aparentemente saudáveis e doentes podem se sobrepor de forma expressiva, assim, intervalos de referência devem ser empregados apenas como orientação para o clínico, nunca como indicadores irrestritos de saúde ou doença (WAITZBERG, 2006). Os intervalos de referência encontrados no Quadro 14, são de interesse em monitorização nutricional, válidos para adultos em condição de jejum e coleta matinal, salvo se especificado de outra forma. São expressos em unidades convencionais, isto é, para uso clínico (WAITZBERG, 2006). Quadro14 Valores de Referência para Exames Laboratoriais de Lipídeos Lipídeos Colesterol Total LDL-C* HDL-C Triglicerídeos Valores 25 a 35%das calorias totais <160 mg/dl Homens: > 40 mg/dl Mulheres: > 50 mg/dl Homens: < 150 mg/dl Mulheres: < 150 mg/dl *Estimado pela equação de Friedewald. Obs.: Quando não se conseguem as metas, recomenda-se obtenção da maior redução possível. Fonte: IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose, Quadro 15 Valores de Referência para Exames Laboratoriais do Hemograma e Proteínas Plasmáticas Variável Valores de referência Hemograma Hematócrito Homens: 38% a 52% Mulheres: 35% a 48% Hemoglobina Homens: 13,0 a 17,0 g/dl Mulheres: 12,0 a 16,0 g/dl VCM (Volume corpuscular 80 a 100 µ³

28 28 Fonte: Waitzberg, médio) HCM (Hemoglobina corpuscular média) Proteínas Plasmáticas Albumina Pré-albumina Transferrina Ferritina 27 a 32 g 3,2 a 4,5 g/dl 10 a 40 mg/dl 200 a 400 mg/dl 100 a 250 ng/dl Perfil Lipídico As dosagens de lipoproteínas são indicadores diagnósticos de hiperlipidemias e hipolipidemia. Os lipídios são substâncias gordurosas compostas por colesterol, ésteres de colesterol (compostos lipídicos), triglicerídeos, ácidos graxos não esterificados e fosfolipídios. As lipoproteínas são proteínas plasmáticas únicas que veiculam lipídios insolúveis. São classificadas como quilomicrons, β-lipoproteína (lipoproteínas de baixa densidade LDL), pré β-lipoproteína (lipoproteína de muito baixa densidade VLDL), e α-lipoproteína (lipoproteína de alta densidade HLD). Os lipídios fornecem energia para o metabolismo, servem como precursores de hormônios esteróides (supra-renais, ovários, testículos) e ácidos biliares, e exercem um papel importante no desenvolvimento da membrana celular (FICSHBACH, 2005). Um perfil lipídico normalmente inclui níveis de colesterol (LDL, HDL, VLDL e total) e triglicerídeos, descritos no Quadro 16. Quadro 16 Variáveis das Lipoproteínas mais utilizadas na Avaliação Nutricional Variável Colesterol Total LDL colesterol HDL colesterol Características Analisa o risco de aterosclerose, oclusão miocárdica e oclusão coronariana. O colesterol está relacionado com a doença coronariana e é um teste de rastreamento significante para a cardiopatia. Os níveis aumentados de colesterol são um importante componente nas hiperlipoproteinemias hereditárias. Suas dosagens frequentemente fazem parte das provas de função tireoidiana, função hepática, função renal e estudos de diabetes mellitus. Também é usado para monitorar a efetividade da dieta, dos medicamentos, alterações de estilo de vida (por ex. exercício) e controle do estresse. Se encontram na LDL 60% a 70% do colesterol sérico total. É catabolizada especialmente no fígado e provavelmente em células não-hepáticas também. É uma classe de lipoproteínas originadas no fígado e intestino. É constituída por fosfolipídios e uma ou duas

29 29 VLDL colesterol Triglicerídeos Fonte: Fischbach, apolipoproteínas. Participa no metabolismo das outras lipoproteínas e no transporte de colesterol dos tecidos periféricos para o fígado. Níveis diminuídos de HDL são aterogênicos, enquanto níveis aumentados protegem contra aterosclerose, extraindo o colesterol das paredes dos vasos e transportando-os para o fígado, onde é removido do corpo. São os principais transportadores de triglicerídeos. Sua deterioração é uma importante fonte de LDL. Ácidos graxos circulantes formam triglicerídeos no fígado, que são acondicionados com apoproteína e colesterol para serem exportados para o sangue como VLDL. São responsáveis por > 90% do consumo alimentar e constituem 95% da gordura contida nos tecidos. Normalmente armazenados no tecido adiposo na forma de glicerol, ácidos graxos e monoglicerideos, o fígado reconverte-os em triglicerídeos. Do total, 80% dos triglicerídeos estão na VLDL, e 15% na LDL. Esse teste analisa a suspeita de aterosclerose e examina a capacidade do corpo de metabolizar gordura. O aumento dos triglicerídeos, juntamente com a elevação do colesterol, são fatores de risco para doença aterosclerótica Hemograma O hemograma é um teste de rastreamento básico e um dos exames laboratoriais mais solicitados. Os achados no hemograma contém informações diagnosticas úteis sobre o sistema hematológico e outros sistemas orgânicos, prognóstico, resposta ao tratamento e recuperação. O hemograma consiste em uma série de testes que definem número, variedade, percentagem, concentrações e qualidade das hemácias (FICSHBACH, 2005). No Quadro 17, seguem as principais características das variáveis do hemograma mais utilizados rotineiramente na Avaliação Nutricional. Quadro 17 Variáveis do Hemograma mais utilizados na Avaliação Nutricional Variável Hematócrito Hemoglobina Características Este teste mede indiretamente a massa de hemácias. É uma medida necessária na determinação da anemia O principal componente dos eritrócitos, serve como transporte de oxigênio e dióxido de carbono. É usada para rastreamento de doença agregada à anemia, para determinar a amplitude da anemia e para monitorizar a resposta ao tratamento da anemia. VCM O tamanho de células individuais é o melhor índice para classificar anemias. O VCM adverte se o tamanho da hemácia parece normal

30 30 HCM Fonte: Fischbach, (normocítico), menor que o normal (microcítico) ou maior que o normal (macrocítico). É uma medida do peso médio de hemoglobina por hemácia. Este índice é útil para análise de pacientes muito anêmicos Proteínas Plasmáticas As proteínas plasmáticas e dos fluidos extravasculares representam quase 3% das proteínas corpóreas totais, enquanto as proteínas dos órgãos viscerais compõem aproximadamente 10%. Uma vez que a albumina e muitas outras proteínas plasmáticas são fabricadas no fígado, elas podem indicar os índices funcionais do estado protéico hepático. As proteínas nos órgãos viscerais e em tecido somáticos não funcionam separadamente, então o estado protéico corporal total é, em algum grau, refletidos por medidas de certas proteínas plasmáticas. Diferentemente do equilíbrio de nitrogênio, que avalia somente alterações de curta duração no estado protéico corporal total, os níveis de proteínas plasmáticas (e medidas de massa muscular) associam a síntese e a deterioração protéica por longos períodos de tempo. Comparadas a outros processos de avaliação da modificação do estado protéico calórico, as medidas das proteínas plasmáticas são rápidas, mais precisas e mais baratas. Além disso, uma interpretação adequada dos dados sobre as proteínas plasmáticas pode torná-los mais úteis para o profissional de nutrição (MAHAN, 2002). No Quadro 18 seguem as principais características das proteínas plasmáticas mais utilizadas rotineiramente na Avaliação Nutricional. Quadro 18 Variáveis das Proteínas Plasmáticas mais utilizadas na Avaliação Nutricional Variável Albumina Pré-albumina Transferrina Características É utilizada para analisar o estado nutricional, a perda de albumina na doença aguda, hepatopatia e nefropatia com proteinúria, hemorragia, queimaduras, exsudatos ou extravasamento no trato gastro-intestinal, e outras doenças crônicas. É melhor identificador de alterações recentes dos níveis de proteína do que a albumina, pois sua meia-vida é de 21 dias. Devido a sua pequena meia-vida (apenas 2 dias) a préalbumina responde ligeiramente a uma diminuição no consumo nutricional e à restauração nutricional. Indica o estado nutricional no corpo de um paciente, não o estado há três semanas. É uma proteína transportadora amplamente produzida pelo

31 31 Ferritina Fonte: Fischbach, fígado, e controla a absorção de ferro. Altos níveis de transferrina são relacionados à competência do organismo de lidar com infecções. A capacidade total de ligação de ferro correlaciona-se com a transferrina sérica, mas a relação não é linear. Reflete as reservas corporais de ferro e é o identificador mais fidedigno de ferro corporal total. A ferritina diminui antes da anemia. 2.6 Avaliação Dietética A avaliação dietética se deu início nos tempos da Antigüidade, mas apenas quando o conhecimento da composição dos alimentos ampliou-se no século XX ela foi ligada as ingestões de nutrientes e outros constituintes que afetam a saúde. Todos os métodos de avaliação dietética são imperfeitos. Suas legitimidade e confiabilidade dependem fortemente da aptidão do entrevistador, da instrução, treinamento e cooperação do paciente, e de um banco de dados válido, confiável sobre os nutrientes. A avaliação dietética é a medição dos indicadores de estado dietético a fim de identificar mais definitivamente a possível ocorrência, natureza e extensão da má dieta ou estado nutricional prejudicado (SHILS, 2003) Recordatório 24 horas O recordatório 24 horas é empregado para averiguar a ingestão alimentar do paciente, assim como monitorar a adesão à prescrição dietoterápica. Deve ser realizado em um período de 24 horas, normalmente avaliando o dia anterior ao inquérito. Nesse método, o paciente é questionado sobre todos os alimentos e bebidas ingeridos nas últimas 24 horas, sendo necessário registrar o tipo, as quantidades, a marca comercial, as preparações dos alimentos e bebidas ingeridos em todas as refeições do dia ou fora delas, bem como os horários em que estas foram realizadas (DUARTE; CASTELLANI, 2002). É um método simples e necessita de pouco tempo e material para ser aplicado. A principal limitação do recordatório 24 horas seria que apenas um dia de inquérito não caracteriza o consumo habitual do indivíduo, pois às 24 horas questionadas podem ter sido anormais (DUARTE; CASTELLANI, 2002). Para uma avaliação dietética completa devem ser avaliados o máximo de nutrientes possíveis dentre eles: macronutrientes, fibras totais e micronutrientes. As recomendações

32 32 nutricionais são estabelecidas pela Food and Nutrition Board/National Research Council segundo as DRI s (dietary reference intakes) desenvolvido a partir de Os valores recomendados estão no apêndice L, M, N, O, P e Q para os seguintes nutrientes: macronutrientes, fibras totais, vitaminas lipossolúveis, vitaminas hidrossolúveis, minerais e água e eletrólitos.

33 33 3 OBJETIVOS 3.1 Gerais Elaborar um software de acesso on-line via internet, com ênfase na Avaliação Nutricional em adultos, para uso dos profissionais nutricionistas. 3.2 Específicos Os objetivos específicos consistem em: Avaliar os dados pessoais, clínicos e nutricionais de adultos que possam servir como uma ficha de anamnese para uso do profissional nutricionista cadastrar seus pacientes; Pesquisar fórmulas que forneçam resultados confiáveis com dados antropométricos para fazer a análise das medições corporais dos pacientes cadastrados, e logo, dar o diagnóstico do mesmo; Pesquisar fórmulas de necessidade energética, para fazer o cálculo da dieta com base nos dados do paciente; Elaborar uma tabela com os dados laboratoriais mais importantes para a prática nutricional, para fazer o acompanhamento em cada consulta; Selecionar e digitar uma tabela de composição dos alimentos para fazer um cardápio.

34 34 4 METODOLOGIA O projeto foi realizado em etapas, nas quais seguiram a seguinte ordem: pesquisa, análise e métodos de inclusão no programa, dos seguintes dados: Antropometria; Composição corporal; Necessidades energéticas; Exames laboratoriais; Avaliação dietética. A pesquisa foi realizada com base nos dados mais utilizados rotineiramente pelos profissionais nutricionistas. A análise foi realizada para verificar o grau de veracidade e confiabilidade da fórmula selecionada. Os métodos de inclusão no programa abrangem os processos de análise pela qual cada fórmula foi incluída no programa. Um exemplo prático foi o de analisar as variáveis de cada fórmula, por exemplo, o cálculo de Taxa Metabólica Basal (Harris e Benedict, 1919) tem como variáveis o peso, altura e idade, porém, esta fórmula tem cálculos diferentes para cada gênero, logo, devem ser feitas duas fórmulas diferentes, mesmo tendo as mesmas variáveis e sendo calculado da mesma maneira. 4.1 Delineamento geral Este é um estudo com delineamento intervencionista, na qual verifica o efeito de uma nova modalidade, que neste caso é o de prestação de serviços, permitindo a realização de ajustes simultâneos à sua execução, sendo neste caso prospectivo quanto à pesquisa das Avaliações Nutricionais, e longitudinais quanto a novas fórmulas que poderão vir a ser incluídas no programa.

35 Instrumento Foram utilizados softwares com as linguagens de programação php, html e MySQL, para a realização do software. O referencial teórico foi realizado com pesquisa em livros e materiais didáticos diversos.

36 36 5 RESULTADOS No presente projeto foram analisados os seguintes parâmetros: Antropometria; Composição corporal; Necessidades energéticas; Exames laboratoriais; Avaliação dietética. O site se encontra disponível em: < >. Cada um destes parâmetros possuem um relatório final onde possuem os dados especificados nos parágrafos seguintes. A anamnese se distingue em três etapas: dados pessoais, dados clínicos e anamnese nutricional. Estes três itens possuem dados referentes a cada paciente, que, segundo os dados fornecidos gerarão uma conduta particular ao conhecimento de cada profissional nutricionista. Os dados pessoais contêm as seguintes informações: nome, data de nascimento, gênero, profissão, naturalidade (cidade e estado), escolaridade, endereço, telefone, e estado civil.

37 37 Figura 6 Fonte: DIGINUTRI, Os dados clínicos investigam as seguintes perguntas: se possui alguma patologia, qual o histórico familiar de doença, se usa algum medicamento, teve perda/ganho de peso considerável nos últimos meses, se passou por algum procedimento cirúrgico nos últimos anos, se possui algum destes sintomas: dor à deglutição, azia, constipação ou diarréia, se é fumante, com que freqüência consome bebida alcoólica, descrever sobre alguns sinais observados, como: cabelo, unha, pele, lábios e olhos. Em caso de mulheres, se é gestante ou lactante, se está no período da menopausa, se tem sintomas de TPM e data da última menstruação (caso gestante).

38 38 Figura 7 Fonte: DIGINUTRI, A anamnese nutricional analisa: se a maior parte das refeições é feita em casa ou fora de casa, se possui o hábito de carregar lanches, se tem alergia alimentar, quanto à ingestão de líquidos, consumo de frutas e vegetais, consumo de frituras e gorduras, consumo de guloseimas, consumo de sal, consumo de alimentos industrializados, aversões alimentares, preferências alimentares, se fez alguma dieta anteriormente a consulta, se faz uso de adoçantes e um espaço para observações complementares.

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

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