Manejo Florestal. Sustentável. no Portal da Amazônia. Gheorges Wilians Rotta Laurent Micol Norival Batista dos Santos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Manejo Florestal. Sustentável. no Portal da Amazônia. Gheorges Wilians Rotta Laurent Micol Norival Batista dos Santos"

Transcrição

1

2 Manejo Florestal Sustentável no Portal da Amazônia um benefício econômico, social e ambiental Gheorges Wilians Rotta Laurent Micol Norival Batista dos Santos

3 Ficha técnica Esta publicação é resultado do projeto Mobilização da Sociedade Local para a Difusão do Manejo Florestal Sustentável no Extremo Norte de Mato Grosso, desenvolvido pelo Instituto Centro de Vida com apoio do Projeto de Apoio ao Manejo Florestal Sustentável da Amazônia (Promanejo/Ibama). Edição Instituto Centro de Vida Av. José Estevam Torquato Neto, Cuiabá/MT Cep: Tel.: (66) Apoio Promanejo/Ibama Autores Gheorges Willians Rotta - Engenheiro florestal Laurent Micol - Coordenador Adjunto do ICV e mestrando em Geografia Norival Batista - Economista e mestrando em Gestão Econômica e Meio Ambiente Fotografia e ilustrações As fotografias utilizadas nesta publicação foram cedidas pelo Instituto Floresta Tropical (IFT), e as ilustrações pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica Elenor Cecon - EGM Editora Fotolito e Impressão Gráfica União Agradecimentos Fernado Zafonato (SINDIFLORA), Chistian J. Nardin Bezzera (Eng. Florestal), Rubens Marques Rondom Neto (Unemat), Diana S. Nunes da Silva (Eng. Florestal), Tatiane Reis (INPA). Apoio de redação e revisão André Alves e Gisele Neuls Nágila Nerval Chaves CRB 12/363 (CIP) Rotta, Gheorges Wilians Manejo sustentável no portal da amazônia: um benefício econômico, social e ambiental / Gheorges Wilians Rotta, Laurent Micol e Norival Batista dos Santos, ilustrações cedica por IFT e IMAZON. -- Alta Floresta-MT : ICV, p.: Il. 23 cm -- (Cartilha) ISSN: Laurent Micol. II. Norival Batista dos Santos. III. Título. CDD Ed.

4 Manejo Florestal Sustentável no Portal da Amazônia S umário O que é o manejo florestal 6 Contexto geral das atividades de base florestal 7 O manejo florestal sustentável: uma estratégia de gestão das florestais tropicais 7 Uma opção privilegiada para conciliar desenvolvimento e conservação na Amazônia 8 Uma necessidade para manter a atividade florestal no território Portal da Amazônia 9 Novo marco legal na gestão florestal 11 Descentralização da gestão florestal 11 Revisão do Código Ambiental Estadual 12 Lei de Gestão de Florestas Públicas 12 Como implementar o manejo florestal sustentável 13 Planejar o manejo 13 Mapeamento e inventário florestal da área 14 Corte de cipós 14 Planejamento da infra-estrutura e abertura de estradas e pátios de estocagem 15 Corte das árvores e arraste das toras 16 Pós-exploração: monitoramento, proteção e tratamentos silviculturais 17 Enriquecimento em clareiras 18 Certificação 19 Reflorestamento 19 Custos e benefícios do manejo florestal sustentável 21 Custos e benefícios para o proprietário de floresta 21 Comparação com a exploração convencional 22 Adequação à evolução do mercado 23 Desafios para efetivar a difusão do manejo florestal sustentável 23 Glossário 24 Referências Bibliográficas 24

5 O que é Manejo Florestal O que é o manejo florestal O manejo florestal sustentável é um modo de produção florestal que visa conservar a floresta, através da utilização racional de seus recursos, de forma a gerar benefícios econômicos contínuos com mínimos impactos ecológicos e promover o desenvolvimento de uma região. O manejo permite atender demandas de diferentes setores: Para os proprietários rurais, o manejo florestal é uma forma de obter retorno econômico das áreas de reserva legal. Permite gerar um fluxo financeiro seguro e mantém o patrimônio florestal intacto ao longo do tempo. Para as indústrias madeireiras, o manejo assegura o suprimento estável de matéria-prima de origem legal, uma condição essencial para viabilizar as suas atividades em médio e longo prazo; Para a sociedade em geral, o manejo é uma forma de conciliar o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental, contribuindo para a qualidade de vida de todos. Esta cartilha traz informações sobre manejo florestal sustentável e o seu potencial no território Portal da Amazônia, no extremo norte de Mato Grosso. Para isso, aborda o contexto geral e a importância das atividades de base florestal, as evoluções recentes na legislação federal e estadual que abrem novas oportunidades para o desenvolvimento da atividade, as formas de se implementar o manejo, e os benefícios que pode gerar. Por fim, ao longo desta publicação, algumas palavras e conceitos chaves para o debate sobre manejo florestal sustentável estão marcadas em verde-escuro, e para cada uma delas, há uma explicação no Glossário. Boa leitura!

6 Manejo Florestal Sustentável no Portal da Amazônia C ontexto geral das atividades de base florestal O manejo florestal sustentável é hoje considerado a principal alternativa econômica para assegurar a conservação das florestas tropicais: permite viabilizar o desenvolvimento sustentável em áreas de florestas nativas, seja em nível global, na escala da Amazônia Brasileira ou na região Território Portal da Amazônia. O manejo florestal sustentável: uma estratégia de gestão das florestais tropicais A exploração de florestas tropicais na sua forma convencional tende a esgotar os estoques de madeira, causando grandes impactos ecológicos e econômicos. O baixo nível de agregação de valor aos produtos faz com que esses impactos geralmente não sejam compensados com um significativo retorno econômico para a sociedade: a maior parte dos benefícios econômicos fica nos países consumidores, enquanto os países produtores (geralmente, países em desenvolvimento) estão destruindo suas florestas. Essa situação gerou uma preocupação em nível internacional a partir da década de 1970, que levou a uma série de acordos sobre madeiras tropicais (1983, 1994 e 2006). Esses acordos, administrados pela Organização Internacional das Madeiras Tropicais (ITTO), prevêem mecanismos de cooperação internacional para pesquisa sobre produtos florestais, transferência de tecnologia, desenvolvimento da indústria de base florestal nos países produtores, melhorias na gestão florestal, capacitação e transparência de informações. Viabilizar o manejo sustentável das florestas tropicais é um objetivo central do ITTO, tendo apoio da comunidade internacional, ONG's ambientais e governos dos países produtores, como o Brasil. Esses países estão implementado políticas florestais que buscam favorecer o manejo. Com isso, áreas de florestas destinadas à produção madeireira e à proteção da biodiversidade têm aumentado rapidamente, alcançando cerca de 800 milhões de hectares em Uma porção crescente delas está sendo manejada de forma sustentável porém ainda representando apenas 4,5% do total

7 Contexto geral das atividades de base florestal Uma opção privilegiada para conciliar desenvolvimento e conservação na Amazônia A Amazônia Brasileira representa aproximadamente 40% da cobertura florestal tropical do planeta. As florestas da Amazônia cumprem funções ecológicas, socioculturais e econômicas de importância incalculável: sustentam a economia de regiões inteiras, abrigam sociedades tradicionais e também têm um papel central no equilíbrio do clima do planeta. Mesmo assim, não têm sido cuidadas de forma adequada. Cerca de 15% da floresta Amazônica já foram desmatados, e outros 32% estão sob algum tipo de pressão humana, incluindo zonas de influência urbana, assentamentos de reforma agrária, áreas alocadas para prospecção mineral e reserva garimpeira, bem como áreas de incidência de focos de calor (queimadas) em florestas. Isto significa que quase metade do potencial florestal da Amazônia já está depredado. Esta situação alarmou o mundo e levou ao surgimento de muitas iniciativas em busca da conservação da floresta e do desenvolvimento sustentável da região entre as quais o manejo florestal sustentável, nas suas diferentes modalidades (comunitário, empresarial, concessão de florestas públicas, etc.), é considerado a alternativa mais promissora. Atualmente, o volume de madeira autorizado para manejo representa aproximadamente 14% do total explorado nos 82 pólos madeireiros da Amazônia, estimado em 24,5 milhões de m³ de madeira em tora (em 2004). O setor possui grande relevância econômica e social, pois as cerca de 3 mil madeireiras em atividade na Amazônia geram aproximadamente 380 mil empregos, dos quais 33% são diretos. O mercado interno absorve cerca de dois terços da madeira processada, com destaque para o Estado de São Paulo, enquanto as exportações representam um terço. Existem na Amazônia 21 projetos de manejo madeireiro em florestas naturais certificados com o selo FSC, abrangendo uma área de 1,28 milhão de hectares (dados de julho/2006)

8 Manejo Florestal Sustentável no Portal da Amazônia Uma necessidade para manter a atividade florestal no território Portal da Amazônia O território Portal da Amazônia, formado por 16 municípios do extremo norte de Mato Grosso, possui atualmente 30% de sua área desmatada. Cerca de um terço desse desmatamento ocorreu entre os anos de 2000 e O desmatamento acelerado, essencialmente para formação de pastagens, conjuntamente com a extração madeireira não manejada, tem provocado uma diminuição rápida do estoque de madeira. Isso coloca em risco a manutenção das atividades de base florestal, que consomem cerca de 2 milhões de m³ de madeira em toras por ano e são um dos pilares da economia local, com 236 empresas gerando 26 mil empregos diretos e indiretos e uma renda bruta da ordem de R$ 300 milhões por ano (em 2004). Alguns dos pólos madeireiros do território como Alta Floresta, Paranaíta e Guarantã do Norte já tiveram queda expressiva em sua produção nos últimos anos. Em função disso, é necessário um esforço de toda a sociedade para viabilizar a vocação florestal da região, reservar áreas específicas para o manejo florestal e implementar o uso sustentável dos recursos florestais. Além de implementar novas áreas de manejo florestal sustentável, as estratégias para o desenvolvimento das atividades de base florestal e a Municípios 1 - Alta Floresta 2 - Apiacás 3 - Carlinda 4 - Colíder 5 - Guarantã do Norte 6 - Marcelândia 7 - Matupá 8 - Nova Bandeirantes 9 - Nova Canaã do Norte 10 - Nova Guarita 11 - Nova Monte Verde 12 - Nova Santa Helena 13 - Novo Mundo 14 - Paranaíta 15 - Peixoto de Azevedo 16 - Terra Nova do Norte

9 Contexto geral das atividades de base florestal conservação ambiental da região também devem incluir ações para aumentar a agregação de valor aos produtos (investimentos na tecnologia e capacidade de beneficiamento, produção de móveis), fomentar o reflorestamento e buscar a certificação ambiental das atividades. As leis e normas aplicáveis à atividade florestal e as responsabilidades pela gestão florestal no país tiveram mudanças importantes no período de 2005 e Destacam-se, em Mato Grosso, a transferência de responsabilidades do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) para a SEMA (Secretaria Estadual do Meio Ambiente) e a revisão do Código Ambiental Estadual, assim como a aprovação da Lei de Gestão de Florestas Públicas em nível federal. Com isso, espera-se maior agilidade e eficácia na aprovação e no monitoramento dos planos de manejo florestal sustentável e um novo momento para o desenvolvimento dessa atividade dentro da legalidade

10 Manejo Florestal Sustentável no Portal da Amazônia ovo marco legal Nna gestão florestal Descentralização da gestão florestal Com a assinatura do Termo de Cooperação Técnica para Gestão Florestal Compartilhada entre o Ministério do Meio Ambiente, o IBAMA e a SEMA-MT em setembro de 2005, Mato Grosso passou a ser responsável integralmente pelo licenciamento das atividades agrícolas, pecuária, manejo florestal e atividade madeireira. Também passaram para a SEMA o controle do transporte de produtos florestais e a reposição florestal. A partir de janeiro de 2006 entrou em vigor a lei de Política Florestal do Estado de Mato Grosso, que regulamenta a gestão florestal de modo a incentivar o manejo e restringir o desmatamento. Pela nova lei: o proprietário que pretender desmatar parte de sua área, de acordo com os percentuais permitidos pela legislação, deve primeiro fazer um plano de exploração dando destinação comercial à madeira existente na área. Se não fizer isso, deverá pagar a reposição florestal relativa à matéria-prima não aproveitada; há novos incentivos ao manejo florestal, como a facilitação da regularização fundiária para aqueles que se comprometerem a manejar a área evitando o desmatamento; foi criado o MT-Floresta, um fundo constituído com os recursos da reposição florestal para fomentar o reflorestamento, o manejo florestal e a recuperação de áreas degradadas; Foi criado também o Programa de Transparência Florestal, que possui um Comitê envolvendo o setor empresarial e entidades ambientalistas para acompanhar a execução da nova política florestal. Através desse programa, já estão disponíveis ao público, no site da SEMA, as informações sobre desmatamentos e manejos licenciados

11 Novo marco legal na gestão florestal Revisão do Código Ambiental Estadual O Código Ambiental do Estado de Mato Grosso foi alterado pela Lei Complementar nº 232, também em vigor desde janeiro de A grande inovação nessa lei é o Programa de Regularização Ambiental, o Pró-Regularização, que visa incentivar a regularização de propriedades rurais corrigindo o passivo ambiental existente, incluindo mecanismos de compensação de reserva legal em caso de desmatamento acima do percentual permitido. A regularização das reservas legais é um dos fatoreschave para viabilizar o manejo florestal e a adesão ao Pró-Regularização pode aumentar a disponibilidade de áreas aptas para implantação de planos de manejo. Além disso, o sistema de gestão e controle da exploração florestal está sendo atualizado. Foi ampliada a capacidade de fiscalização e de responsabilização pelas infrações ambientais, com a implantação da Sub-Procuradoria Geral de Defesa do Meio Ambiente na SEMA e a reestruturação da Delegacia especializada em crimes contra o meio ambiente, com envolvimento da Policia Militar Ambiental. Lei de Gestão de Florestas Públicas A lei de Gestão de Florestas Públicas, de março de 2006, visa tornar compatível o desenvolvimento socioeconômico com a manutenção da floresta em pé na Amazônia, onde as áreas públicas equivalem a 75% da região. O princípio é de que as florestas públicas devem permanecer florestas e devem permanecer públicas. A nova lei prevê três opções de gestão para florestas públicas: 1) criar e manter unidades de conservação de uso sustentável (como as florestas nacionais); 2) destinar para o uso familiar ou comunitário; 3) realizar contratos de concessão para exploração privada de até 40 anos, baseados em processo de licitação pública. Essas concessões florestais não implicam em transferência de domínio ou posse das áreas, apenas autorizam o manejo para exploração de produtos e serviços da floresta. A responsabilidade pela gestão das concessões será do Serviço Florestal Brasileiro, em fase de implantação. Nos 10 primeiros anos de aplicação da lei, estima-se que haverá 13 milhões de hectares de concessões e 25 milhões de hectares de florestas destinadas ao uso comunitário e familiar. A lei também pode viabilizar o manejo em áreas públicas, que cobrem inclusive algumas áreas no Portal da Amazônia, especialmente nas margens da BR-163. Adicionalmente, a regulamentação do manejo florestal (ainda em discussão) tornará mais claras e simples as regras para se executar o manejo florestal, e adequará os critérios de manejo às lições aprendidas e avanços técnicos dos últimos anos

12 Manejo Florestal Sustentável no Portal da Amazônia C omo implementar o manejo florestal sustentável O manejo florestal não é realizado apenas para atender a demanda de produção de madeira, mas deve garantir o desenvolvimento social e não comprometer a cobertura florestal, o solo, os mananciais, a fauna e outros agentes que garantem os serviços da floresta. Isso necessita de um planejamento cuidadoso e de uma boa capacidade de gestão. A seguir são apresentadas as etapas para se conquistar um bom manejo. Planejar o manejo Um plano de manejo não deve apenas atender a legislação florestal, mas definir claramente para que usos será manejada a floresta. O objetivo principal deve ser produzir matéria-prima para abastecer continuamente a indústria madeireira. Por exemplo, se uma empresa produz madeira serrada para diversas finalidades, seu manejo deve ser voltado a tratar a floresta para regenerar e fazer crescer espécies que atendam essa demanda. Já uma empresa que produz lâminas faqueadas e desenroladas deve manejar sua floresta para produzir madeira de densidade média e leve. Antes de iniciar o projeto, deve-se calcular qual a área de floresta que se precisa manejar, que deve ter tamanho compatível com o consumo de matéria-prima da indústria consumidora. Se a floresta apresentar 30 m3 por hectare de volume disponível em toras das espécies comerciais, assim classificadas conforme o objetivo definido na etapa do plano de manejo, e se sua indústria consome 12 mil m3 de toras por ano, então precisa manejar 400 hectares por ano para abastecer a indústria. Considerando um tempo de 30 anos para poder voltar ao primeiro talhão, então será necessário manejar um total de 12 mil hectares. Porém, se aumentar a produtividade da floresta, utilizando técnicas adequadas de manejo e tratamentos silviculturais, é possível reduzir o período de ciclo de corte, ou seja, o tempo que o talhão necessita esperar para voltar a ser manejado. Os textos e ilustrações dessa seção foram elaborados a partir de cartilhas de manejo florestal existentes, em especial o Manual Floresta Para Sempre do Imazon e o banco de imagens do Instituto Floresta Tropical

13 Como implementar o manejo florestal sustentável Mapeamento e inventário florestal da área O mapeamento é uma transposição das informações coletadas no campo que permite visualizar a área a ser manejada. O objetivo do mapeamento é facilitar a orientação e o trabalho das equipes durante as atividades de planejamento, exploração e pós-exploração. A área total a ser manejada é dividida em talhões. O inventário florestal é a base do planejamento da produção do manejo. É realizado para o talhão a ser explorado num determinado ano. Consiste na localização, identificação e avaliação das árvores de valor comercial, árvores matrizes ou porta-sementes (importantes para a regeneração da floresta) e árvores com potencial para cortes futuros. Os dados são anotados em uma ficha de campo e usados na elaboração do mapa do censo. Posteriormente, as informações também serão usadas para o planejamento da infra-estrutura da exploração. Não há um modelo único para a ficha do inventário, que contém basicamente informações como número da árvore, coordenadas x e y (para localização da árvore), nome das espécies identificadas, diâmetro à altura do peito (DAP), altura, qualidade do tronco, qualidade da copa, direção de queda (avaliação) e observações, tal como a presença de cipós. Corte de cipós Banco de Dados - IFT Os cipós são plantas trepadeiras que se desenvolvem sobre os troncos e copas de outras árvores. Quando a árvore a ser extraída está interligada a outras árvores vizinhas através de cipós, o corte dessa árvore provoca danos (quebra da copa ou galhos) ou até mesmo a queda das árvores vizinhas. A presença de cipós interligando as copas das árvores dificulta o direcionamento de queda da árvore a ser extraída. Assim, a possibilidade dessa

14 Manejo Florestal Sustentável no Portal da Amazônia árvore cair em qualquer direção arrastando consigo as outras aumenta as situações de risco de acidentes para a equipe. É necessário cortar os cipós entrelaçados às árvores que serão extraídas aproximadamente a 1 metro do solo. Para isso, utiliza-se uma foice, cortando todos os pontos de ligação dos cipós com o solo (corta-se somente os cipós com diâmetro maior que 2 cm). O corte de cipós deve ser feito no mínimo um ano antes da exploração, para garantir que os cipós mais resistentes apodreçam e se desprendam das árvores. 4. Planejamento da infra-estrutura e abertura de estradas e pátios de estocagem Banco de Dados - IFT Vias de acesso, armazenamento e escoamento da produção florestal são consideradas infra-estruturas na exploração florestal sustentável e devem ser construídas para serem permanentes, ou seja, para serem utilizadas em várias etapas de exploração. O planejamento e a construção das infraestruturas têm por objetivo reduzir os custos operacionais, proporcionar maior segurança no tráfego de veículos, melhorar a produtividade e eficiência de máquinas no arraste e diminuir danos à floresta. As estradas secundárias e pátios de estocagem devem ser construídos preferencialmente um ano antes da exploração, para que haja uma boa sedimentação do terreno. As estradas dão acesso à área a ser explorada, enquanto os pátios de estocagem servem para armazenar as toras. O trator de esteira inicia a abertura das estradas de acordo com o mapa de exploração e a demarcação na floresta. A estrada deve ter uma largura em torno de 3 a 4 metros, o suficiente para o tráfego de caminhões e máquinas, e um formato ligeiramente convexo (mais alta na parte central) para facilitar o escoamento de água durante a estação chuvosa. A abertura das estradas dá agilidade e segurança ao processo: através da demarcação prévia, o trator evita manobras inúteis, que muitas vezes causam danos à floresta e aumentam suas horas de uso. Assim como as estradas, os pátios devem ser construídos no período do verão, podendo ser no mesmo ano da exploração ou no ano de construção

15 Como implementar o manejo florestal sustentável das estradas secundárias. Para a demarcação dos pátios há algumas condições básicas: preferir locais de vegetação rala ou clareiras, evitar áreas que tenham tocos de árvores, optar por locais que ofereçam boa drenagem e sejam relativamente planos. A demarcação do pátio pode ser feita através de fitas amarradas em balizas, para facilitar a orientação do tratorista nas manobras. Corte das árvores e arraste das toras As técnicas de corte de árvores aplicadas na exploração de impacto reduzido buscam evitar erros, tais como o corte acima da altura ideal e o destopo abaixo do ponto recomendado. Esses erros causam desperdícios excessivos de madeira, danos desnecessários à floresta e uma maior incidência de acidentes de trabalho. Para um corte correto das árvores é indispensável a aplicação de técnicas de derrubada Banco de Dados - IFT direcionada por pessoas treinadas e capacitadas e com todo cuidado quanto à segurança do trabalhador. O direcionamento da queda também visa proteger a regeneração de árvores de valor comercial e facilita o arraste das toras. O arraste é o deslocamento das toras após terem sido derrubadas no interior da floresta até o pátio de estocagem. Para um arraste de toras mais eficiente e ágil, é preciso também planejamento e boa sinalização das trilhas onde se localizam as árvores derrubadas, de forma a facilitar a movimentação do trator, diminuir os custos operacionais e aumentar a segurança da operação. Na abertura do pátio de estocagem é importante cortar os tocos das árvores e cipós que ficam ao solo, pois podem danificar os pneus das máquinas. Também é necessário realizar a limpeza da área regularmente. O empilhamento das toras deve ser realizado de forma planejada, ou seja, espécies

16 Manejo Florestal Sustentável no Portal da Amazônia que sairão primeiro para o carregamento devem ficar em situação prática para seu carregamento. No pátio de estocagem as atividades envolvem a própria execução do arraste, a cubagem das toras, traçamento, manipulação, empilhamento e carregamento nos caminhões de transporte. Essas atividades asseguram maior controle do volume e da qualidade das toras. Pós-exploração: monitoramento, proteção e tratamentos silviculturais A etapa de pós-exploração consiste no plano de manutenção das áreas de manejo florestal, em que se realiza o acompanhamento e avaliação do comportamento da floresta após ser manejada. O objetivo dessa atividade é identificar a necessidade da aplicação de tratamentos silviculturais, acompanhar o crescimento da floresta e definir o momento ideal para uma nova exploração. Avaliamse também os desperdícios de madeira na floresta devido ao traçamento incorreto e eventual abandono de toras. A proteção florestal consiste essencialmente no controle de incêndios. O fogo em uma floresta explorada provoca geralmente a morte de 45% das árvores remanescentes e pode destruir as mudas de espécies comerciais plantadas ou que se regeneram naturalmente, deste modo afetando a capacidade produtiva da floresta para futuras colheitas. A proteção também deve evitar invasões e controlar caça, pesca e qualquer atividade extrativista que não tenha autorização legal. Os tratamentos silviculturais buscam favorecer árvores remanescentes e principalmente os indivíduos de maior interesse econômico na floresta. As técnicas utilizadas para este tratamento são: Eliminar árvores indesejáveis (sem valor comercial, qualidade inferior de copa e fuste) ou que foram severamente danificadas durante a exploração Árvore sem valor comercial Árvore com valor comercial

17 Como implementar o manejo florestal sustentável e não apresentam condições para serem comercializadas no próximo ciclo. Retirar árvores de espécies sem valor comercial que estejam dificultando o desenvolvimento das espécies economicamente desejáveis. A eliminação de indivíduos indesejáveis pode ser através da derrubada no caso de árvores pequenas, com isso ocorrerá estimulo ao crescimento das mudas e arvoretas de valor comercial nas clareiras. No caso das árvores médias e grandes pode-se usar o anelamento, ou seja, a retirada de uma faixa da casca do tronco da árvore. Essa técnica reduz danos que poderiam ser causados com a sua derrubada. Com a aplicação adequada das técnicas de manejo florestal sustentável, futuramente será realizado um novo ciclo de corte nos mesmos talhões. Nesse momento, muitos gastos serão reduzidos, como a construção das estradas e a delimitação das áreas de inventário, etc. Enriquecimento em clareiras O enriquecimento com espécies de valor comercial é recomendado para as clareiras que são abertas após a exploração de impacto reduzido. A queda das árvores abre espaços na floresta que permitem a entrada de luz e favorecem o crescimento das mudas. O plantio pode ser feito de através de sementes diretamente no local definitivo (semeadura direta) ou o plantio de mudas oriundas de viveiro ou coletadas na floresta, mantendo a diversidade com espécies que atingirão o porte explorável na mesma época do próximo ciclo de corte. Deve-se plantar em torno de quatro mudas ou sementes da árvore adulta extraída, de preferência no início da estação chuvosa e na parte central da clareira. É recomendado não se aproximar muito da borda, deixando um espaço de cerca de cinco metros dela, pois na parte central há maior ocorrência de luz. A escolha de espécies exóticas deve ser restrita devido à possibilidade de invadirem o local. Banco de Dados - IFT

18 Manejo Florestal Sustentável no Portal da Amazônia Certificação Acompanhando a implantação do bom manejo, seja de florestas naturais ou de reflorestamento, a certificação florestal visa atestar a origem sustentável dos produtos. O selo de certificação entregue à empresa ou comunidade serve de garantia para o comprador de que o produto vem de uma área manejada de forma ambientalmente adequada, socialmente justa e economicamente viável. É uma forma de valorizar e obter compensação econômica para o investimento feito na implantação do bom manejo. Os principais passos para chegar à certificação são (com base no processo do FSC): 1. Consulta de pré-avaliação do manejo (realizada por uma das certificadoras credenciadas), para verificar como se encontra a operação florestal em relação aos padrões de certificação; 2. Avaliação completa da área pela certificadora, com objetivo de certificar a unidade de manejo, incluindo uma avaliação de campo; 3. Certificação da cadeia de custódia na unidade de processamento ou beneficiamento, para garantir o rastreamento do produto desde o campo até sua comercialização; 4. Elaboração de relatórios pelos auditores, com as pré-condições (pontos que precisam ser resolvidos antes do empreendimento receber a certificação) e condições (pontos que podem ser resolvidos com o tempo), e ainda recomendações referentes a alguns pontos da operação florestal que podem ser melhorados; 5. Liberação da certificação e difusão de um resumo público sobre o processo de certificação da operação florestal; 6. Visita anual da certificadora responsável e renovação a cada 5 anos, quando é realizado um novo processo de avaliação completo. Reflorestamento Em complemento ao bom manejo das florestas naturais, as plantações de árvores podem proporcionar grandes benefícios sociais e econômicos e contribuir para satisfazer as necessidades globais por produtos florestais, reduzindo as pressões sobre florestas naturais e promovendo a sua restauração e conservação. Considerando as características de solo, clima e FSC: Forest Stewardship Council. O selo FSC é atualmente a certificação florestal sustentável mais difundida e reconhecida no Brasil e no mundo

19 Como implementar o manejo florestal sustentável relevo do Território Portal da Amazônia, assim como a quantidade de áreas disponíveis (especialmente áreas de pastagens degradadas), o reflorestamento pode vir a ter um papel importante no desenvolvimento sustentável da região. As plantações florestais devem ser implementadas de forma planejada, levando em conta a implantação de mosaicos de talhões de diferentes idades, intercalados, quando possível, pela vegetação natural, de modo a favorecer a conexão de fragmentos, formando corredores para a fauna silvestre. Deve haver também planejamento da paisagem mais ampla, considerando as dimensões e conectividade dos fragmentos de vegetação nativa, bem como a proteção das áreas de preservação permanente e reserva legal. Para definição das espécies para plantio em larga escala, deve-se primeiro buscar, na literatura científica ou experimentos locais, a comprovação de que a espécie é adaptada ao local e que não apresenta impactos ecológicos negativos

20 Manejo Florestal Sustentável no Portal da Amazônia C ustos e benefícios do manejo florestal sustentável O manejo florestal sustentável necessita de um investimento inicial, porém os benefícios econômicos superam esses custos tanto para o proprietário da floresta como para a empresa madeireira. Custos e benefícios para o proprietário de floresta Com a implantação do manejo florestal sustentável, o proprietário rural que possui uma reserva de floresta, seja grande ou pequena, tornase um produtor florestal. Sua reserva legal passa a gerar um lucro que pode se sustentar ao longo do tempo. Segundo estudos que avaliaram os lucros da exploração florestal sustentável e compararam com outras formas de uso da terra, o manejo florestal traz ao proprietário um retorno financeiro líquido por hectare da ordem de R$ 50/ hectare/ ano. Para fins de comparação, a renda líquida da pecuária está estimada em R$ 100/ hectare/ ano. É um retorno significativo para valorizar a reserva legal ou outras áreas passíveis de exploração florestal. Se incluir o valor dos serviços ambientais gerados pela manutenção da floresta (estimados em cerca de R$ 160/ hectare/ ano, incluindo o seqüestro de carbono por desmatamento evitado) o retorno do manejo florestal passa a ser mais de duas vezes maior do que o retorno da pecuária. Existem perspectivas concretas de implantação de mecanismos de remuneração efetiva dos proprietários de reservas florestais pelos serviços ambientais prestados, especialmente no que diz respeito ao seqüestro de carbono. Além disso, com a rápida diminuição das áreas disponíveis para produção florestal, a tendência deve ser de aumento do valor da matéria-prima. Portanto a manutenção da floresta e implantação do manejo florestal sustentável pode ser um excelente negócio para o proprietário rural. Banco de Dados - ICV

21 Custos e os benefícios do manejo florestal sustentável Comparação com a exploração convencional A comparação entre o manejo florestal sustentável e a exploração convencional demonstra que o custo inicial do planejamento é maior na exploração manejada, porém o retorno também é maior, principalmente em função da redução dos desperdícios de madeira. Na exploração manejada, o custo de planejamento (estimado em torno de 5 R$/ m³ de madeira) é 2 a 3 vezes maior que na exploração não manejada. Em compensação, o desperdício de madeira é muito alto na exploração convencional, por conta dos erros na derrubada (altura do corte, rachaduras do tronco, desponte da torra) e principalmente pelo grande volume de toras que não são encontradas pela equipe de arraste e acabam ficando na floresta cerca de 20% do volume derrubado. Além disso, as operações de arraste têm produtividade maior na exploração manejada. No total, a exploração manejada apresenta custos totais por m³ menores que a exploração convencional e uma renda líquida entre 20 e 35% maior. Além disso, a exploração manejada permite preservar um maior potencial para futuras colheitas, o que contribui para aumentar mais ainda o diferencial de lucratividade com a exploração não manejada. Adequação à evolução do mercado Em todos os mercados inseridos na globalização, observa-se uma forte tendência em demandar cada vez mais transparência de informação e responsabilidade social e ambiental por parte dos produtores. As primeiras indústrias a implementarem programas ambientais e de responsabilidade social foram aquelas com maiores impactos no meio ambiente, como a mineração, siderurgia, química, energia, papel e celulose, entre outras. Atualmente, o agronegócio, em particular as indústrias da soja e da pecuária, também está construindo e implementando critérios e selos de conformidade ambiental. Somado a isso, a exigência de profissiona- lismo e de qualidade imposta pela concorrência está cada vez maior. Para atender essa evolução, as empresas têm buscado adotar procedimentos de gestão modernos com grandes investimentos em instrumentos de planejamento e sistemas de informação

22 Manejo Florestal Sustentável no Portal da Amazônia Isso também está acontecendo com o setor florestal. A quantidade de empreendimentos com certificação FSC tem crescido rapidamente, apesar de ainda representar menos de 5% do total da produção. O Grupo de Compradores de Produtos Florestais Certificados conta com 60 empresas no Brasil e uma demanda cronicamente superior à oferta de produto. Além disso, a criação de grandes áreas de florestas públicas de produção (até o momento, principalmente no Estado do Pará) e o fortalecimento da capacidade de controle dos órgãos ambientais vêm transformando o manejo na única opção para perenizar um empreendimento florestal. Essa situação não é momentânea e reflete uma evolução irreversível em escala global. Como toda inovação, os primeiros a se adequarem correm riscos maiores e podem encontrar algumas dificuldades, porém aqueles que não procurarem a adequação certamente não estarão no mercado em poucos anos. A adoção de boas práticas de manejo e de procedimentos modernos de planejamento e gestão, que hoje ainda são um diferencial e uma vantagem competitiva, tendem a se tornar rapidamente o padrão mínimo para participar do mercado. Desafios para efetivar a difusão do manejo florestal sustentável Entre os principais desafios para efetivamente difundir o manejo florestal sustentável já foram identificados: 1. A disseminação de informação correta a respeito dos custos e benefícios do manejo para os atores do setor florestal; 2. A adequação da capacidade de gestão administrativa e operacional das atividades de extração florestal; 3. A adesão dos proprietários rurais ao manejo, a partir da adequação ambiental das propriedades e do reconhecimento dos benefícios econômicos da produção florestal; 4. A melhoria dos procedimentos administrativos de aprovação e monitoramento dos planos de manejo por parte dos órgãos ambientais; 5. O incremento do fomento às atividades de base florestal

23 Glossário Agregar valor: tornar um produto mais valioso para o cliente através de beneficiamento ou de algum tipo de diferenciação. Laminar, oferecer um corte especial para um cliente específico, são exemplos de agregação de valor em relação à madeira em toras. Biodiversidade/diversidade biológica: refere-se à enorme variedade de espécies vidas existentes no planeta, muitas ainda desconhecidas pela ciência. Cadeia de custódia: é o caminho tomado pela matériaprima, materiais processados e produtos desde a floresta, até o consumidor, incluindo todos os estágios sucessivos de processamento, transformação, manufatura e distribuição. Espécie exótica: planta ou animal que não é nativo, não é natural de um determinado bioma. A araucária, por exemplo, é nativa da Mata Atlântica e exótica na Amazônia. Licitação: processo de contratação de uma empresa por parte de um órgão público. É feita através de editais com as especificações do que vai ser contratado e o critério de escolha é a comparação de orçamentos. Passivo ambiental: danos ambientais causado pela atividade produtiva. Prospecção mineral: sondagem para descobrir o valor econômico de um jazigo ou de uma região mineira. R eferências bibliográficas AMARAL, P; VERÍSSIMO, A; BARRETO, P; VIDAL, E. Floresta para sempre: um manual para a produção de madeira na Amazônia. Belém: IMAZON, p. BARRETO P. et al. Pressão humana na floresta amazônica brasileira. Belém, WRI e Imazon BARRETO P., AMARAL P., VIDAL E. e UHL C. Custos e Benefícios do Manejo Florestal para Produção de Madeira na Amazônia Oriental. Série Amazônia N 10 - Belém: Imazon, HOLMES, T. P; BLATE, G. M; ZWEEDE, J. C; JUNIOR, R. P; BARRETO, P; BOLTZ, F. Custos e benefícios financeiros da exploração florestal de impacto reduzido em comparação à exploração florestal convencional na Amazônia oriental. Belém: FFT p. 2 ed. ITTO. Out on a limb how ITTO began. ITTO Tropical Forest Update 15/ ITTO. Status of tropical forest management ITTO Technical Series No JUNIOR, R. A. P. Manual técnico de manejo florestal: guia gerencial para a produção responsável na Amazônia brasileira. Belém:INAM LENTINI, M. Fatos Florestais da Amazônia Belém, IMAZON MAY P. (Coord.) Barreiras à Certificação Florestal na Amazônia Selo de conformidade ambiental: selo conferido por uma empresa especializada em certificação que garante que uma atividade está de acordo com as leis ambientais e necessidades de proteção, conservação e recuperação do meio ambiente. Seqüestro de carbono: captura e fixação do gás carbônico (CO²) pelas plantas. O gás carbônico em excesso na atmosfera é considerado um dos principais responsáveis por desequilíbrios no clima e fonte de preocupação de cientistas do mundo todo. Serviços da floresta: serviços que a natureza presta ao promover, manter ou recuperar a qualidade das águas e dos solos; manter o equilíbrio do clima; oferecer diversidade de plantas e animais que podem ser úteis em nossas atividades produtivas, alimentos e remédios, etc. Sociedades tradicionais: sociedades que se caracterizam por traços culturais, étnicos ou econômicos peculiares, como povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas, etc. Tratamento silvicultural: medidas adotadas em florestas manejadas que visam uma melhoria das condições de crescimento de determinadas espécies de árvores. Unidade de conservação: área destinada pelo poder público federal, estadual ou municipal para a proteção integral ou uso sustentável de recursos naturais. Brasileira - A importância dos custos, Relatório Técnico. Instituto Prónatura, MARGULIS S. Causas do Desmatamento da Amazônia Brasileira - 1ª edição. Brasília, Banco Mundial PAIVA, H. N, VITAL, B. R. Escolha da espécie florestal. Viçosa: UFV (Caderno Didático, 93) p. RICARDO, Beto & CAMPANILLI, Maura. Almanaque Socioambiental. São Paulo, SP: ROTTA, G. W. Manejo Florestal de Impacto Reduzido, Revista Mad@i Notícias. Alta Floresta, Ed. 14, Maio de 2005, p SILVA, J. N. M. Manejo florestal. Brasília: Embrapa p. SOUZA, M. R. Tecnologias para usos alternativos de resíduos florestais: experiência do laboratório de produtos florestais - IBAMA na área de utilização de resíduos florestais e agrícolas. Curitiba Anais. Curitiba, CNPFloresta/UFPR/IBAMA P Página de internet da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso SEMA MT: acessada em 14 de julho de 2006 Página de internet do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal FSC Brasil: acessada em 14 de julho de 2006 Página de internet acessada em 18 de julho de

24 15 ona sona s Anos

PRÁTICAS SILVICULTURAIS

PRÁTICAS SILVICULTURAIS CAPÍTULO 10 PRÁTICAS SILVICULTURAIS 94 Manual para Produção de Madeira na Amazônia APRESENTAÇÃO Um dos objetivos do manejo florestal é garantir a continuidade da produção madeireira através do estímulo

Leia mais

Estratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira. Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro

Estratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira. Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro Estratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro Perfil - 2-1. Fatos sobre Brasil 2. Contexto Florestal 3. Estratégias para

Leia mais

Linhas de Financiamento Setor Florestal. 1º Encontro Paulista de Biodiversidade São Paulo, 18 de novembro de 2009 Eduardo Canepa Raul Andrade

Linhas de Financiamento Setor Florestal. 1º Encontro Paulista de Biodiversidade São Paulo, 18 de novembro de 2009 Eduardo Canepa Raul Andrade Linhas de Financiamento Setor Florestal 1º Encontro Paulista de Biodiversidade São Paulo, 18 de novembro de 2009 Eduardo Canepa Raul Andrade Política Ambiental do BNDES O BNDES entende que investimentos

Leia mais

Manejo Sustentável da Floresta

Manejo Sustentável da Floresta Manejo Sustentável da Floresta 1) Objetivo Geral Mudança de paradigmas quanto ao uso da madeira da floresta, assim como a percepção dos prejuízos advindos das queimadas e do extrativismo vegetal. 2) Objetivo

Leia mais

Saiba mais sobre o Novo Código Florestal Brasileiro e o CAR COLADO NA CAPA

Saiba mais sobre o Novo Código Florestal Brasileiro e o CAR COLADO NA CAPA Saiba mais sobre o Novo Código Florestal Brasileiro e o CAR COLADO NA CAPA Índice O que o agricultor brasileiro deve saber sobre o Novo Código Florestal?...1 Começando a regularizar o imóvel rural...2

Leia mais

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO Por que é importante dar preferência aos produtos orgânicos? Os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e, portanto, buscam

Leia mais

MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS

MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS Referência: Agenda para a criação de instrumentos de financiamentos e crédito para o setor florestal Interessado: DFLOR/SBF/MMA. 1. ANTECEDENTES: O

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

DEMARCAÇÃO DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL

DEMARCAÇÃO DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL CAPÍTULO 5 DEMARCAÇÃO DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL Demarcação da Exploração Florestal 53 APRESENTAÇÃO A demarcação das estradas, ramais de arraste, pátios de estocagem e a indicação da direção de queda das

Leia mais

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes Secretária executiva do FSC, ONG que gerencia a principal certificação de florestas, diz que o desafio agora é ampliar atuação na Mata Atlântica

Leia mais

FICHA PROJETO - nº383-mapp

FICHA PROJETO - nº383-mapp FICHA PROJETO - nº383-mapp Mata Atlântica Pequeno Projeto 1) TÍTULO: Restauração da Região Serrana RJ: assistência técnica para consolidar uma rede de produtores rurais e viveiros comunitários. 2) MUNICÍPIOS

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade.

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade. São as áreas protegidas da propriedade. Elas não podem ser desmatadas e por isso são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs). São as faixas nas margens de rios, lagoas, nascentes, encostas

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES TERMOS DE REFERÊNCIA PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA MONITORAMENTO DE PROJETOS DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES DESENVOLVIDOS POR MEIO DE TÉCNICAS DE NUCLEAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO DOS TERMOS

Leia mais

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica R E A L I Z A Ç Ã O : A P O I O : A Razão Diversos estados e municípios também estão avançando com suas políticas de mudanças

Leia mais

Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1

Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1 Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais Exemplo 1 Política de compra responsável produtos florestais Esta organização tem compromisso com a compra responsável de produtos florestais.

Leia mais

Unidades de Conservação no âmbito da Lei Estadual 20.922/13 e a Mineração. Carlos Leite Santos Tales Peche Socio

Unidades de Conservação no âmbito da Lei Estadual 20.922/13 e a Mineração. Carlos Leite Santos Tales Peche Socio Unidades de Conservação no âmbito da Lei Estadual 20.922/13 e a Mineração. Carlos Leite Santos Tales Peche Socio 0 Junho/2013 Introdução A contribuição da Vale no processo de conservação e preservação

Leia mais

Cria e regulamenta sistema de dados e informações sobre a gestão florestal no âmbito do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA.

Cria e regulamenta sistema de dados e informações sobre a gestão florestal no âmbito do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 379, de 19/10/2006 Cria e regulamenta sistema de dados e informações sobre a gestão florestal no âmbito do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria do Meio Ambiente Secretaria da Agricultura e Abastecimento Dezembro de 2005 COBERTURA FLORESTAL (Inventário Florestal,

Leia mais

EMENDA AO PLDO/2003 - PL Nº 009/2002-CN ANEXO DE METAS E PRIORIDADES

EMENDA AO PLDO/2003 - PL Nº 009/2002-CN ANEXO DE METAS E PRIORIDADES Emenda Nº: 656 0468 CIENCIA E TECNOLOGIA PARA A GESTÃO DE ECOSSISTEMAS 4134 DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS SOBRE FRAGMENTAÇÃO NA MATA ATLANTICA PESQUISAS REALIZADAS 20 Para conservar biodiversidade precisamos,

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

RESOLUÇÃO CONAMA n o 379, de 19 de outubro de 2006 Publicada no DOU nº 202, de 20 de outubro de 2006, Seção 1, página 175 e 176

RESOLUÇÃO CONAMA n o 379, de 19 de outubro de 2006 Publicada no DOU nº 202, de 20 de outubro de 2006, Seção 1, página 175 e 176 RESOLUÇÃO CONAMA n o 379, de 19 de outubro de 2006 Publicada no DOU nº 202, de 20 de outubro de 2006, Seção 1, página 175 e 176 Cria e regulamenta sistema de dados e informações sobre a gestão florestal

Leia mais

A Questão Florestal e o Desenvolvimento

A Questão Florestal e o Desenvolvimento Alcir Ribeiro Carneiro de Almeida, Eng. Ftal., MSc.,Dr. Gerente Florestal A Questão Florestal e o Desenvolvimento BNDES, Rio de Janeiro, 09 de julho de 2003 Grupo CIKEL CIKEL BRASIL VERDE S.A. - atua na

Leia mais

Desafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015

Desafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015 Desafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015 Meta brasileira de redução das emissões até 2020 36,1% a 38,9% das 3.236 MM de tonco2eq de emissões projetadas

Leia mais

Certificação ambiental a) Sistema de Gestão Ambiental

Certificação ambiental a) Sistema de Gestão Ambiental Certificação ambiental A certificação dos sistemas de gestão atesta a conformidade do modelo de gestão de fabricantes e prestadores de serviço em relação a requisitos normativos. Os sistemas clássicos

Leia mais

Curso de Especialização em EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

Curso de Especialização em EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE Curso de Especialização em EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Educação Ambiental e Sustentabilidade.

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Crescimento global da consciência socioambiental

Crescimento global da consciência socioambiental Programa de Sustentabilidade Bunge 1. Contextualização Crescimento global da consciência socioambiental Sociedade Importância do tema Estruturação e articulação das entidades civis Pressões comerciais

Leia mais

PLANEJAMENTO DA EXPLORAÇÃO

PLANEJAMENTO DA EXPLORAÇÃO CAPÍTULO 4 PLANEJAMENTO DA EXPLORAÇÃO Planejamento da Exploração 43 APRESENTAÇÃO A localização e o tamanho dos pátios de estocagem, a posição dos ramais de arraste e a direção de queda das árvores são

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO PROJETO CARBONO NO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE EMAS TAQUARI RELATÓRIO DE ATIVIDADES ASSENTEMENTOS SERRA DAS ARARAS, FORMIGUINHA E POUSO ALEGRE JULHO DE 2011 INTRODUÇÃO

Leia mais

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO Medidas estão sendo tomadas... Serão suficientes? Estaremos, nós, seres pensantes, usando nossa casa, com consciência? O Protocolo de Kioto é um acordo internacional, proposto

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS LCF-1581

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS LCF-1581 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS LCF-1581 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas Trabalho final: Projeto de adequação

Leia mais

Mestre não é quem ensina, mas quem, de repente, aprende.

Mestre não é quem ensina, mas quem, de repente, aprende. Imagem do Museu da Língua Portuguesa (Estação da Luz - São Paulo, SP). Mestre não é quem ensina, mas quem, de repente, aprende. João Guimarães Rosa Política Estadual de Mudanças Climáticas e o Pagamento

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001 ISO 14000 ISO 14000 é uma serie de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que estabelecem directrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas. Histórico

Leia mais

Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013

Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013 Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013 SOJA BRASILEIRA A soja é a principal cultura agrícola do Brasil - 28 milhões de ha (25% da área mundial plantada)

Leia mais

A Floresta Amazônica, as mudanças climáticas e a agricultura no Brasil

A Floresta Amazônica, as mudanças climáticas e a agricultura no Brasil A Floresta Amazônica, as mudanças climáticas e a agricultura no Brasil Quem somos? A TNC é a maior organização de conservação ambiental do mundo. Seus mais de um milhão de membros ajudam a proteger 130

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

Carta de Apresentação Documento Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura 11/06/15

Carta de Apresentação Documento Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura 11/06/15 Carta de Apresentação Documento Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura 11/06/15 Formada por associações empresariais, empresas, organizações da sociedade civil e indivíduos interessados na construção

Leia mais

Município de Colíder MT

Município de Colíder MT Diagnóstico da Cobertura e Uso do Solo e das Áreas de Preservação Permanente Município de Colíder MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Julho de 2008 Introdução O município de Colíder está localizado

Leia mais

6 Exploração florestal ATENÇÃO!

6 Exploração florestal ATENÇÃO! 6 Exploração florestal 6.1 O que depende de autorização ambiental? Uso alternativo do solo Toda intervenção na cobertura vegetal nativa (ou seja, desmatamento com ou sem destoca, raleamento ou brocamento

Leia mais

CERTIFICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL

CERTIFICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL CERTIFICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL Alexandre Sakavicius Borges Coordenador de certificação florestal alexandre@imaflora.org São Paulo 18/11/2009 www.imaflora.org MISSÃO O Imaflora incentiva e promove mudanças

Leia mais

COMUNICAÇÃO TÉCNICA. Redução de custos da recuperação de áreas degradadas por meio do pagamento por serviços ambientais

COMUNICAÇÃO TÉCNICA. Redução de custos da recuperação de áreas degradadas por meio do pagamento por serviços ambientais COMUNICAÇÃO TÉCNICA 170786 Redução de custos da recuperação de áreas degradadas por meio do pagamento por serviços ambientais Caroline Almeida Souza Maria Lucia Solera Trabalho apresentado no Workshop

Leia mais

Café Sustentável. Riqueza do Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento CAPA. MA-0005-Cafe_sustentavel_200x200_NOVO.

Café Sustentável. Riqueza do Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento CAPA. MA-0005-Cafe_sustentavel_200x200_NOVO. 12 MA-0005-Cafe_sustentavel_200x200_NOVO.indd 12-1 CAPA 1 30.10.09 16:08:10 Data (M/D/A): 10/30/09 Contato: (61) 3344-8502 Formato (F): 200x200 mm Formato (A): 400x200 mm Data (M/D/A): 10/30/09 Ministério

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Profª: Cristiane M. Zanini

GESTÃO AMBIENTAL. Profª: Cristiane M. Zanini GESTÃO AMBIENTAL Profª: Cristiane M. Zanini Afinal, O que é Gestão Ambiental? A novíssima área de conhecimento e trabalho intitulada "Gestão Ambiental" vem causando muita confusão entre os especialistas

Leia mais

Convenção sobre Diversidade Biológica: O Plano de Ação de São Paulo 2011/2020. São Paulo, 06 de março de 2.012 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Convenção sobre Diversidade Biológica: O Plano de Ação de São Paulo 2011/2020. São Paulo, 06 de março de 2.012 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Convenção sobre Diversidade Biológica: O Plano de Ação de São Paulo 2011/2020 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE São Paulo, 06 de março de 2.012 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Contexto Convenção sobre Diversidade

Leia mais

Soluçoes ~ Gráficas. Digital. Off-Set. Compromisso com o CERTIFICAÇÃO FSC FOREST STEWARDSHIP COUNCIL. www.dizart.com.br

Soluçoes ~ Gráficas. Digital. Off-Set. Compromisso com o CERTIFICAÇÃO FSC FOREST STEWARDSHIP COUNCIL. www.dizart.com.br Soluçoes ~ Gráficas Digital Off-Set CERTIFICAÇÃO FSC FOREST STEWARDSHIP COUNCIL www.dizart.com.br SOBRE O FSC É amplamente aceito que os recursos florestais e as áreas por eles ocupadas devam ser manejados

Leia mais

Legislação Anterior Novo Código Florestal Avanços

Legislação Anterior Novo Código Florestal Avanços A APP era computada a partir das margens de rio ou cursos d água, pelo nível mais alto do período de cheia. Várzeas eram consideradas parte dos rios ou cursos d água, porque são inundadas durante o período

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014

Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014 Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014 O QUE É O CAR O Cadastro Ambiental Rural - CAR, é o registro público eletrônico de âmbito

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+

PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+ PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+ GASODÁ SURUI TURISMOLOGO E COORDENADOR DE CULTURA PAITER NA ASSOCIAÇÃO METAREILA DO POVO INDIGENA SURUI.

Leia mais

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados Veículo: Assunto: Data: ABN 28/09/2012 Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=71860 Que o Brasil há muitos anos produz cafés de qualidade excepcional

Leia mais

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA Entende-se por biomassa florestal primaria (BFP) a fração biodegradável dos produtos gerados e que são processados com fins energéticos. Nos casos dos reflorestamentos, a

Leia mais

Curso de Especialização em MBA EXECUTIVO EM GESTÃO AMBIENTAL

Curso de Especialização em MBA EXECUTIVO EM GESTÃO AMBIENTAL Curso de Especialização em MBA EXECUTIVO EM GESTÃO AMBIENTAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração Empresarial Meio Ambiente. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em MBA Executivo

Leia mais

Uma Estratégia Produtiva para Defesa da Biodiversidade Amazônica

Uma Estratégia Produtiva para Defesa da Biodiversidade Amazônica Uma Estratégia Produtiva para Defesa da Biodiversidade Amazônica Painel: Inovação e Exploração de Fontes Locais de Conhecimento Bertha K. Becker Laget/UFRJ BNDES 30/11/2010 Problemática: Reconhecimento

Leia mais

Programa Mato-grossense de Municípios Sustentáveis Registro de Experiências municipais 1

Programa Mato-grossense de Municípios Sustentáveis Registro de Experiências municipais 1 Programa Mato-grossense de Municípios Sustentáveis Registro de Experiências municipais 1 Conceito de Tecnologia Social aplicada a Municípios Sustentáveis: "Compreende técnicas, metodologias e experiências

Leia mais

PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL: Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos

PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL: Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL: Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos Pra começo de conversa, um video... NOVO PROGRAMA Programa Petrobras SOCIOAMBIENTAL 2014-2018 3 ELABORAÇÃO DO NOVO

Leia mais

ANAIS DA 66ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC - RIO BRANCO, AC - JULHO/2014

ANAIS DA 66ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC - RIO BRANCO, AC - JULHO/2014 ANAIS DA 66ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC - RIO BRANCO, AC - JULHO/2014 Hidrelétricas planejadas e desmatamento na Amazônia Elis Araújo Pesquisadora do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia - Imazon

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

cursos fsc brasil programa de introdução à certificação florestal fsc

cursos fsc brasil programa de introdução à certificação florestal fsc introdução à certificação florestal fsc normas, governança oportunidades prevenção, resoluçãoede conflitos e engajamento no manejo florestal responsável fsc novos princípios e critérios, indicadores genéricos

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE

Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração Meio Ambiente. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Meio

Leia mais

Amazônia. Pensar completo é investir na conservação da Amazônia.

Amazônia. Pensar completo é investir na conservação da Amazônia. Amazônia Pensar completo é investir na conservação da Amazônia. 2 Fundação Amazonas Sustentável. Investir na conservação da Amazônia é investir no planeta. A Floresta Amazônica é vital para o planeta.

Leia mais

ESPELHO DE EMENDAS DE ACRÉSCIMO DE META

ESPELHO DE EMENDAS DE ACRÉSCIMO DE META SISTEMA DE ELABORAÇÃO DE S ÀS LEIS ORÇAMENTÁRIAS Página: 2504 de 2619 ESPELHO DE S DE 1 Apoio à pesquisa e preservação de recursos genéticos e biotecnologia Custos financeiros: Despesas de custeio - 3

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013 Política de Responsabilidade Corporativa Março 2013 Ao serviço do cliente Dedicamos os nossos esforços a conhecer e satisfazer as necessidades dos nossos clientes. Queremos ter a capacidade de dar uma

Leia mais

MARCOS REGULATÓRIOS DE FLORESTAS PLANTADAS. Seminário PDFS/MT 2015

MARCOS REGULATÓRIOS DE FLORESTAS PLANTADAS. Seminário PDFS/MT 2015 MARCOS REGULATÓRIOS DE FLORESTAS PLANTADAS Seminário PDFS/MT 2015 É referência em questões e atividades que interferem na cadeia de florestas plantadas, sugerindo e opinando em políticas públicas de pesquisa,

Leia mais

Sustentabilidade do Setor Florestal

Sustentabilidade do Setor Florestal Sustentabilidade do Setor Florestal Quem somos o Somos o resultado da União de duas empresas brasileiras com forte presença no mercado global de produtos florestais renováveis. o Uma nova empresa com

Leia mais

ATIVIDADE DE ANALISE CRITICA DOS EIXOS, PROG

ATIVIDADE DE ANALISE CRITICA DOS EIXOS, PROG ATIVIDADE DE ANALISE CRITICA DOS EIXOS, PROG EIXOS E PROGRAMAS EIXO 1 - Uso sustentável dos recursos naturais Programa de fortalecimento do sistema de gestão ambiental Programa de formação e manutenção

Leia mais

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL Resumo Público RIO CAPIM PA / 2011 2 EMPRESA CIKEL BRASIL VERDE MADEIRAS LTDA - COMPLEXO RIO CAPIM Fazenda Rio Capim, Rod. BR 010, Km 1564, Zona Rural Paragominas-PA

Leia mais

Questões ambientais do Brasil

Questões ambientais do Brasil Questões ambientais do Brasil Ao longo da história do Brasil, o desmatamento esteve presente em todos os ciclos econômicos responsáveis pela construção do país, o que reduziu bastante a biodiversidade

Leia mais

A Política de Meio Ambiente do Acre tendo como base o Zoneamento Ecológico. gico-econômico

A Política de Meio Ambiente do Acre tendo como base o Zoneamento Ecológico. gico-econômico A Política de Meio Ambiente do Acre tendo como base o Zoneamento Ecológico gico-econômico Diversidade Biológica www.animalzoom.org Diversidade Biológica www.animalzoom.org Diversidade Étnica Stuckert Cardeal,

Leia mais

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Atores envolvidos Movimentos Sociais Agricultura Familiar Governos Universidades Comunidade Científica em Geral Parceiros Internacionais,

Leia mais

PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO. Conciliando Biodiversidade e Agricultura

PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO. Conciliando Biodiversidade e Agricultura PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO Conciliando Biodiversidade e Agricultura DESAFIO Compatibilizar a Conservação e a Agricultura O crescimento da população global e a melhoria dos padrões de vida aumentaram

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

Prazos estabelecidos pelo Novo Código Florestal. Prazos para o Poder Público

Prazos estabelecidos pelo Novo Código Florestal. Prazos para o Poder Público Prazos estabelecidos pelo Novo Código Florestal Prazos para o Poder Público Artigo Obrigação Prazo 11, 5º 13, 2º 29 47 59 59, 1º 78-A 82 Conclusão do Zoneamento Ecológico- Econômico da Zona Costeira ZEEZOC

Leia mais

Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil BR-X1028. TERMOS DE REFERÊNCIA: Consultor de bioma (Amazônia)

Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil BR-X1028. TERMOS DE REFERÊNCIA: Consultor de bioma (Amazônia) Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil BR-X1028 TERMOS DE REFERÊNCIA: Consultor de bioma (Amazônia) I. APRESENTAÇÃO 1.1. O Brasil é o décimo oitavo maior emissor

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Manejo Florestal Sustentável

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Manejo Florestal Sustentável Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Termo de Referência para Elaboração do Plano Avenida Nascimento de Castro, 2127 Lagoa Nova Natal RN

Leia mais

Economia de Floresta em Pé

Economia de Floresta em Pé Seminário Perspectivas Florestais para Conservação da Amazônia Economia de Floresta em Pé 12/Julho/2011 Porto Velho, Rondônia AGENDA MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO CARBONO DE FLORESTA REDD NA PRÁTICA

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DO ACEIRO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS

IMPLANTAÇÃO DO ACEIRO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS IMPLANTAÇÃO DO ACEIRO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E OUTRAS INFRA-ESTRUTURAS NO SAPIENS PARQUE Florianópolis, 23 de julho de 2008 1. OBJETIVO DESTE DOCUMENTO Este documento busca informar a comunidade

Leia mais

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Considerando a Diretriz 2 do Plano Nacional de Segurança Alimentar: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas descentralizados,

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

ÍNDICE. Fotos: Greenpeace Designer Gráfico: Carol Patitucci

ÍNDICE. Fotos: Greenpeace Designer Gráfico: Carol Patitucci FSC - SECR - 0030 ÍNDICE 3 4 6 8 9 10 11 12 13 14 15 Sua empresa vai ficar fora do mercado O que é manejo florestal Resumo das Etapas do Manejo Florestal O que é Certificação Florestal Como funciona O

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Pecuária Orgânica Certificada

Pecuária Orgânica Certificada Pecuária Orgânica Certificada O Pantanal Planície de inundação periódica, reconhecida internacionalmente como de relevante importância para a biodiversidade, o Pantanal está inserido na bacia hidrográfica

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL SEDAM.

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL SEDAM. GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL SEDAM. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 DE 30 DE MAIO DE 2011 Normatiza a atividade de silvicultura econômica com espécies nativas

Leia mais

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL 1. Por que o código florestal precisa ser mudado? O Código Florestal de 1965 é uma boa legislação. Aliás, caso fosse exigido o cumprimento

Leia mais

Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias. para a conservação e uso sustentável do Cerrado

Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias. para a conservação e uso sustentável do Cerrado Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs Instituto Sociedade, População e Natureza... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias para a conservação e uso sustentável do Cerrado (Mapas elaborados pelo

Leia mais

NOVO CÓDIGO FLORESTAL: ASPECTOS LEGAIS AMBIENTAIS RELEVANTES

NOVO CÓDIGO FLORESTAL: ASPECTOS LEGAIS AMBIENTAIS RELEVANTES NOVO CÓDIGO FLORESTAL: ASPECTOS LEGAIS AMBIENTAIS RELEVANTES 25 de Setembro de 2012 ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS Cabe ao Poder Público definir, em todas as unidades da Federação, espaços

Leia mais