EDUCAÇÃO MUSICAL. 5. a e 6. a Classes Manual do Aluno. Ensino Primário Reforma Curricular

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1 Distribuição gratuita Ministério da Educação de Angola Proibida a venda EDUCAÇÃO MUSICAL 5. a e 6. a Classes Manual do Aluno Ensino Primário Reforma Curricular

2 f i c h a t é c n i c a título EDUCAÇÃO MUSICAL 5. a e 6. a Classes colaborador editor pré-impressão impressão e acabamentos Albertino Aires Texto Editores, Lda Angola Leya, S.A. IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO PROIBIDAS Cópia privada do Ministério da Educação da República de Angola Texto Editores Talatona Park, Rua 9 Fracção A12 Talatona, Samba Luanda Angola Tel.: (+244) Fax: (+244) info@textoeditores.ao 2007, Texto Editores, Lda. Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito da Editora, abrangendo esta proibição o texto, a ilustração e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial. LUANDA, JULHO DE a EDIÇÃO 2. a TIRAGEM Registado na Biblioteca Nacional de Angola sob o n. o 4157/07

3 Índice Aos professores... 5 Introdução A ONDA SONORA E SUA PROPAGAÇÃO... 9 O eco O QUE É A MÚSICA AUDIÇÃO EDUCATIVA O som TIMBRES CORPORAIS ALTURA DO SOM MOVIMENTO SONORO Linhas sonoras PAUTA MUSICAL Clave Toca o sino Notas musicais NOTAÇÃO RÍTMICA Figuras de valor rítmico As figuras e a sua subdivisão A pausa musical As pausas e a sua subdivisão Identificação de figuras de valor rítmico e respectivas pausas DURAÇÃO Acidentes musicais Sinais de repetição ANDAMENTO MOTIVO, FRASE MUSICAL E FORMA Motivo Frase musical Forma NOTAÇÃO MUSICAL Hino a São João Baptista Sistema de notação Tonic Sol-Fa O nosso galo SOLFEJO (LEITURA MUSICAL) Solfejo melódico Solfejo rezado O pastorzinho ESCALA DIATÓNICA E SEUS GRAUS Graus da escala diatónica Modo maior e modo menor Escala diatónica de modo maior Escala diatónica de modo menor ESCALA PENTATÓNICA ALTERAÇÃO TÍMBRICA COMPASSO Classificação de compassos Dona nobis pacem O cuco na floresta Batem os sinos REALCE TÍMBRICO Legato e stacatto Guantanamera Noite feliz Maboque, malolo, ginguenga... 59

4 19. EDUCAÇÃO VOCAL CANTO Canto coral Canto a solo Técnica vocal Canção dinâmica AVALIAÇÃO FINAL OS INSTRUMENTOS MUSICAIS Classificação dos instrumentos Alguns instrumentos musicais de Angola BREVE HISTÓRIA DA MÚSICA A Pré-História A Antiguidade Idade Média Classicismo Mozart Haydn Romantismo Schubert Liszt GLOSSÁRIO DE CONCEITOS MUSICAIS

5 Aos professores «O Milagre da Música» seria o título que lhes proporíamos para este manual. A nossa preocupação consiste em manter as linhas mestras orientadas para o manual da 3. a e 4. a classes, dada a grande aceitação que esse livro teve, quer por parte dos professores, quer por parte dos alunos. Optámos também por dar continuidade à numeração dos níveis das classes anteriores, em conformidade com a estrutura do programa vigente, dado que está elaborado de tal forma que abrange um ciclo de duas classes, ou níveis. No entanto, decidimos iniciar o manual por uma pequena abordagem aos conteúdos que os professores devem ter em conta para poderem desenvolver os seus trabalhos. Foram ainda introduzidas duas novas rubricas, como a «História da Música», e uma secção que inclui temas variados de interesse cultural, para além de um Glossário de termos musicais. A primeira está distribuída pelos vários níveis. A segunda constitui uma secção à parte, localizada no final do livro, para que o professor possa gerir a sua abordagem da forma mais fácil de interpretação. O ensino da Música e a Educação Musical perseguem objectivos diferentes; a primeira dedica-se à formação de profissionais da arte preparados em escolas especializadas ou em conservatórios. Os alunos destas escolas aprendem um instrumento básico, como por exemplo o piano, violino, clarinete, viola ou a guitarra etc., assim como outras disciplinas, como solfejo, teoria, apreciação da música, harmonia e contraponto, além da sua formação geral. A Educação Musical, como elemento essencial da educação artística e parte da educação estética, tem como objectivo contribuir também para a formação de uma personalidade preparada integralmente, que é, aliás, o objectivo primordial da pedagogia de ensino. As tarefas da educação estética também são válidas para a Educação Musical. Porém, de acordo com o seu objecto de estudo, com o efeito musical pretende-se: 1. O desenvolvimento da percepção auditiva, o sentimento, a sensibilidade e o amor pela música. 2. O desenvolvimento das capacidades artístico-musicais. 3. O desenvolvimento do gosto musical. 5

6 Entre o ensino especializado da música e a Educação Musical existe uma inter-relação dialéctica, pois a primeira proporciona os conhecimentos técnicos necessários ao músico profissional para que este os reverta ao público educado musicalmente e à direcção do processo pedagógico, já que os docentes precisam de ter uma preparação técnica adequada para educar os seus alunos. Por seu lado, da massa educacional nascerá o público sensível e os futuros profissionais da música. Em nosso entender, a apreciação musical devia estar incluída no currículo do ensino geral básico, encontrando alguma relevância na 5ª e 6ª classes, mas especialmente no ensino médio, dadas as características físicas e psicológicas correspondentes a este nível de escolaridade. Na actualidade, e em todos os sistemas de educação musical, atribui-se à rítmica um grande valor, que se manifesta, em termos concretos, na resposta física ao ritmo incluindo à voz, quando se realiza a prática instrumental que contribui para o desenvolvimento da energia motora e da coordenação muscular. Tal como no canto, a rítmica contribui para o desenvolvimento do colectivismo, do ouvido interno, da criatividade e da musicalidade. Estas actividades rítmicas e efeitos sonoros diversos podem fazer-se em função do canto, das audições ou de pequenas agrupações instrumentais. Não se trata de formar uma banda rítmica para distrair as crianças ou os adolescentes. O essencial é que a execução instrumental e a expressão corporal devem contribuir para o desenvolvimento do sentido rítmico da audição e da criatividade musical. A educação musical deve conceber-se como um todo integrado de canto, rítmica, criação e apreciação, numa só actividade. Este carácter integrador deve ser promovido num programa de estudos. Também é possível tomar como eixo central uma actividade determinada; por exemplo, a partir do canto podem derivar-se as demais actividades próprias da educação musical. 6

7 Introdução A cultura material e espiritual representa uma das maiores conquistas humanas numa determinada região. Ela reúne, desde os sistemas de cultivo, a forma de cuidar o gado, de explorar os recursos minerais, a construção de ideia ou de grandes cidades, as relações comerciais com outros povos ou regiões, até à arte como manifestação da espiritualidade dos grupos étnicos e raciais que conformam o território. Nalguns casos, salvar a cultura nacional implica um processo de desprendimento patriótico, qualitativamente superior para quem o realiza. A promoção da cultura angolana é uma das vias a seguir no processo de consolidação da identidade nacional. No âmbito da sua inserção na arena internacional, as manifestações culturais servem também para dar a conhecer o surgimento e consolidação de uma nação mais jovem, e que ali se realiza, através do comprometimento social, um processo interactivo congregando vertentes educativoinstrutiva e recreativa. Definir promoção cultural é o mesmo que procurar definir o acervo criativo dos indivíduos que habitam um determinado espaço geográfico desde os seus ancestrais até à actualidade; é recorrer à memória viva neste caso dos angolanos, conservar e difundir toda a informação relativa ao seu acervo cultural. Só para citar um exemplo, a província de Luanda, capital de Angola, foi obrigada, pelo efeito da guerra, a receber e albergar no seu território, centenas de milhares de deslocados que procuravam protecção e que, mesmo com o fim das hostilidades, se fixaram neste espaço. Ora, isto facilitou uma interacção étnica que juntou o que se pode chamar de «material humano» variado do ponto de vista sócio-cultural, o que permite, por sua vez, o surgimento de experiências muito interessantes no domínio das artes. Assim, no que respeita à promoção cultural, estamos perante novos caminhos que podem ser explorados com vista à protecção e preservação da cultura nacional. O trabalho cultural pode desenvolver-se em qualquer lugar. Por exemplo, em casa isto acontece quando se transmitem as normas e os costumes para comer, vestir, comportar-se socialmente, conviver em família, divertir-se, e até mesmo para a prática do canto, da dança e das habilidades relativas à criação artística que a família conserva. Esta vertente é geralmente cuidada pelos mais velhos, entre pais e os irmãos mais crescidos. No entanto, este trabalho pode igualmente ser desenvolvido nos locais onde o indivíduo mais convive, como por exemplo no bairro, escola, centros de recreação ou desportivos, instituições de saúde, da cultura, nos museus, galerias, centros especializados para ensinar a dança, a música, as artes plásticas, etc. Em suma, o trabalho cultural é um factor decisivo porque o homem é um produto do meio social. 7

8 A escola é um veículo idóneo para este tipo de actividade, pelas seguintes razões: Acolhe a população mais jovem, pois é mais susceptível de se formar; Reúne variadíssimas pessoas de diferentes etnias, o que favorece a educação sobre o intercâmbio cultural, na base do respeito pela diferença; Trata-se de uma organização escolar cuja gestão é uma responsabilidade do estado; Facilita a inclusão de profissionais capacitados para realizar actividades de pesquisa, aprendizagem e difusão das artes angolanas. Ajuda a conceber programas, planos de estudo e actividades que tenham como objectivo básico ao resgate da cultura nacional; A Educação Musical constitui um conjunto de iniciativas, actividades e acções com carácter sócio-político, artístico, educativo e instrutivo que ajudem os alunos a pensar, decidir e actuar por si próprios. Em última instância, pode dizer-se que quem se integra e se dedica à Educação Musical está a contribuir para adaptar e transformar a realidade do quotidiano, e que os seus objectivos são precisos, não admitindo dispersões nos modos de actuação. A Educação Musical triunfa na medida em que é capaz de incorporar o maior número de pessoas, sem distinguir a idade, a cor da pele, o sexo ou o grupo tribal a que pertence. Ela procura assumir um comprometimento sóciopolítico, cultural e humanista. 8

9 1. A ONDA SONORA E SUA PROPAGAÇÃO Através do sentido de audição temos a percepção do som. O som é um conjunto de vibrações que se propagam no ar, através das pequenas partículas que o constituem, formando ondas sonoras que se deslocam em todas as direcções. O ar é o principal meio de transmissão do som. Existem outros, como por exemplo a água, que possibilita que animais marinhos, como as baleias e os golfinhos, comuniquem. Na ausência de um meio de transmissão, que é o caso do vácuo, uma vez que não há propagação das ondas sonoras, não há som, embora existam sempre vibrações. A velocidade de propagação do som no ar, à temperatura de 15 o C, é de 340 metros por segundo. Quanto mais alta for a temperatura, mais rápida é a propagação do som. No caso da água, a sua velocidade é aproximadamente quatro vezes mais rápida do que no ar, na madeira de pinho dez vezes maior e no ferro dezassete vezes maior. Já deves ter reparado que, quando troveja, vemos primeiro o clarão do relâmpago e só depois é que ouvimos o som do trovão, embora eles tenham início ao mesmo tempo. Isto acontece porque a velocidade de propagação da luz é muito maior do que a do som. 9

10 O eco O eco é um fenómeno que resulta da reflexão das ondas sonoras num obstáculo de grande área. Este obstáculo deve encontrar-se a uma distância tal que permita que o intervalo de tempo entre o som emitido e o som reflectido seja superior a um décimo de segundo. Terá de ser de, pelo menos, 17 metros. O eco é utilizado em Física para medir distâncias entre obstáculos muito afastados como, por exemplo, profundidades submarinas. É o caso do sonar. Em casas de espectáculos musicais, onde não convém que este fenómeno se dê, recorre-se a materiais absorventes nas paredes e no tecto (madeira, cortinados, cortiça, estojos, etc.). Actualmente, na construção de teatros e salas de concertos, os arquitectos e engenheiros fazem estudos exaustivos sobre o som, para tentar evitar a existência de eco. Desde o séc. XVI que os compositores têm incluído o efeito de eco nas suas obras, fazendo repetição de frases em intensidades contrastantes. 10

11 2. O QUE É A MÚSICA MÚSICA é a arte de combinar os sons. Os elementos fundamentais da Música são Melodia, Harmonia e Ritmo. Melodia combinação dos sons sucessivos. Harmonia combinação dos sons simultâneos. Ritmo movimento ordenado dos sons no tempo. A formulação acima refere-se a uma definição clássica. No entanto, hoje em dia, com os efeitos modernos de sons e inovações do ritmo e da harmonia, novos elementos têm sido acrescentados. A música permite a interpretação vocal (o canto), a interpretação instrumental (os instrumentos) e o complemento com a expressão corporal (a dança). Voto Gonçalves cantando e tocando viola. Música e dança. 11

12 3. AUDIÇÃO EDUCATIVA O som Já reparaste na quantidade de sons que te rodeiam? Com certeza reparaste que muitos desses sons são produzidos por elementos da Natureza. Por exemplo, o som do vento nas árvores, o som da chuva, o som dos pássaros a cantar são sons da Natureza ou sons naturais. Mas também existem muitos sons produzidos, directamente ou indirectamente, pelo Homem. Por exemplo, o som de pessoas a falar, o som de um carro a passar, o som de um bebé a chorar, o som de um instrumento musical a tocar, também são chamados sons humanizados. Fonte sonora é tudo o que produz som e é consequência de um determinado movimento ou vibração. Quando chega até nós, e som tem determinada característica, como o timbre, a dinâmica, o ritmo e a altura. O timbre é a característica que nos permite identificar e distinguir um som de outro qualquer. O barulho do relógio. O movimento das ondas. O timbre permite distinguir os instrumentos. 12

13 Por esse motivo mesmo, de olhos fechados, conseguimos distinguir o piar do passarinho, dos sons do comboio, do tractor ou da vida. Actividade 1. Conta a história do teu dia-a-dia, aos teus colegas, através de sons e gestos, por exemplo os sons que fazes ao acordar, quando vais a caminho da escola, quando estás a estudar, etc. 2. Experimenta fazer uma lista de sons naturais que ouves a caminho da escola. Compara-a com a dos teus colegas. 13

14 4. TIMBRES CORPORAIS O timbre é a característica que te permite identificar e distinguir um som de outro qualquer. É através do timbre que consegues reconhecer os sons que te rodeiam. Como é do teu conhecimento, podes produzir uma grande variedade de sons, por exemplo com as palmas, batendo com os pés no chão, fazendo estalidos com os dedos e até com as mãos batendo nas coxas. Estalar os dedos. Bater palmas. Bater palmas e bater com os pés. Bater nas coxas. Assobiar. 14

15 O teu corpo é uma fonte sonora muito barulhenta, mas se souberes aproveita-o bem e podes transformá-lo num instrumento musical incrível. A tua voz, por exemplo, permite-lhe falar, gritar, mas também te permite murmurar e cantar. Por exemplo, canta uma música deste livro ou outra da tua preferência e acompanha o ritmo, batendo as palmas e com os pés no chão. Actividade 1. Experimenta fazer uma sequência de sons, com o teu corpo, para que os colegas adivinhem que parte do corpo está a produzir som. Por exemplo estala os dedos, bate com os pés no chão, assobia, bate as palmas, espirra, etc. 2. Utilizando os sons dos corpos, improvisa um acompanhamento para uma canção que escolham. Forma um grupo com os teus colegas e diverte-te. 15

16 5. ALTURA DO SOM Outra das características do som é a altura. A voz masculina é uma voz «grossa» e a voz feminina é uma voz «fina». Mas o mais correcto é afirmar que os homens têm voz grave e as mulheres têm voz aguda. Voz grave (Bonga) Voz aguda (Pérola) Actividade 1. Na turma, cria três grupos e improvisa sons agudos, médios e graves de acordo com as identificações do professor ou de um colega. 2. A voz de uma criança será aguda, grave ou média? 3. Junta várias garrafas de diferentes tamanhos (podem ser de plástico ou de vidro). Sopra pelo gargalo de cada uma delas. Depois de te aperceberes da diferença, ordena-as da mas grave até à mais aguda. Vais verificar que, tal como num xilofone, a maior de todas corresponde a um som mais grave e a mais pequena ao som mais agudo. 16

17 6. MOVIMENTO SONORO Uma forma simples de notação da altura dos sons e da sua variação ao longo do tempo numa peça musical pode ser a execução de gráficos do movimento sonoro. O movimento sonoro não é mais do que a forma como o som se move ao longo do tempo. A sua representação não permite avaliar correctamente a duração de cada som, mas, por comparação do comprimento das linhas do gráfico, indica que movimentos deves executar mais ou menos prolongadamente. Quando os sons se movem sucessivamente de graves a agudos, diz-se que o movimento sonoro é a subir. Se acontecer o contrário, ou seja, se os sons se moverem de agudos a graves, o movimento sonoro é a descer. Os movimentos sonoros podem ser representados por diferentes linhas sonoras: contínuas ascendentes, contínuas descendentes. Permanentes, interrompidas, ondulatórias, em escada. Coro Alfa e Ómega cantando. 17

18 Linhas sonoras Quando os sons se movem de grave a agudo, ou de agudo a grave, variam sucessivamente de altura, construindo um movimento sonoro. Esse movimento pode ser representado através de linhas sonoras, que indicam a direcção e a forma como o som se move. As linhas sonoras podem ser: 18

19 Actividade 1. Canta os gráficos do movimento sonoro representado abaixo. Escolhe uma nota qualquer para começares. a) b) 2. Faz três grupos com os teus colegas. Cada grupo deverá interpretar um dos gráficos de movimentos sonoros com a voz. Não te esqueças de cantar a primeira nota para dares o tom (para que todos possam começar a cantar na mesma nota). a) b) c) 19

20 7. PAUTA MUSICAL A pauta musical, ou pentagrama, é formado por cinco linhas horizontais e quatro espaços paralelos às linhas. É na pauta musical que se escrevem as músicas, sobre as linhas ou espaços. As linhas e os espaços da pauta contam-se de baixo para cima. Como a pauta musical não é suficiente para escrever todas as notas musicais, usam-se as linhas suplementares para escrever as notas ou sons que não cabem nas cinco linhas e nos quatro espaços. As linhas e os espaços suplementares são: Superiores se estão por cima da pauta. Inferiores se estão por baixo da pauta. 20

21 Clave A clave é um símbolo da escrita musical que tem como função dar nome às notas. Aprenderemos duas claves, que são: Clave de Sol Clave de Fá A posição da clave, ou seja, a linha ou espaço da pauta musical onde se fixa, indica a altura das notas. O nome da clave posiciona a nota com o nome correspondente. A clave de Sol posiciona a nota sol na pauta, a clave de Fá posiciona a nota fá e a clave de Dó a nota dó. Se, por outro lado, for substituída cada figura pela pauta respectiva verificar-se-á que existe uma relação semelhante entre elas. Repara na colocação das notas na pauta com a clave de sol. 21

22 Actividade 1. Soma os tempos e escreve o resultado final. 2. Lê e interpreta a canção. Toca o sino (Frère Jacques) (original francês: Frère Jacques/versão inglesa: Brother John) Actividade 1. Faz na pauta 6 claves de Sol. 2. Faz na pauta 6 claves de Fá. 22

23 Notas musicais As notas são símbolos musicais que indicam a altura dos sons. As notas musicais são sete: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. Todas as notas musicais juntas formam a escala de Dó maior. Se observares as notas em ordem, verás que elas parecem subir e descer uma escada. Algumas notas musicais aparecem nas linhas e outras nos espaços. As notas que encontramos nas linhas são: As notas que encontramos nos espaços são: 23

24 8. NOTAÇÃO RÍTMICA A duração de sons, assim como toda a simbologia relacionada com o carácter temporal da Música, embora tenha começado a ser desenvolvida no séc. IX, continua a sofrer alterações e adaptações ainda nos dias de hoje. O domínio da notação rítmica é muito vasto, dividindo-se em várias áreas de conhecimento. Muitos dos conhecimentos abrangidos pela notação rítmica já foram referidos em anos anteriores. Figuras de valor rítmico As figuras musicais são símbolos que se usam na música para representar as notas musicais. As figuras musicais são: a semibreve, a mínima e a semínima. A seguir à semínima ainda existe a colcheia. Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia 24

25 As figuras têm um valor de duração que é metade do anterior. semibreve mínima mínima A semibreve corresponde a duas mínimas. Se voltarmos a dividir, teremos as semínimas. mínima semínima semínima A semínima vale a metade do valor da mínima. E a mesma divisão se aplica às colcheias e semicolcheias. e As figuras e a sua subdivisão 25

26 A pausa musical Na música, por vezes somos obrigados a parar para descansar. Quando isso acontece, usamos as pausas, que são figuras musicais que representam o silêncio: durante um determinado momento não tocamos nem cantamos. Cada pausa tem um valor de duração determinado e corresponde a uma figura musical. Temos a pausa da semibreve: A pausa da mínima: A pausa da semínima: A pausa da colcheia: E a pausa da semicolcheia: As pausas e a sua subdivisão 26

27 Identificação de figuras de valor rítmico e respectivas pausas Na tabela a seguir podes ver a relação entre as figuras e as respectivas pausas. Ao interpretar música é essencial conhecermos bem estes sinais, de modo que, ao cantar ou ao tocar, se respeitem as características da peça musical. Existem ainda subdivisões das figuras de valor rítmico. A colcheia divide-se em semicolcheia. Segue-se, com metade do valor, a fusa, que se divide em semifusa. Se aprofundares os teus conhecimentos musicais tomarão contacto com estas figuras e as suas pausas. Todas as figuras de valor rítmico, de som ou de silêncio, se relacionam entre si. Esta relação permite ler e entoar frases rítmicas, frases melódicas, canções, etc. 27

28 9. COMPASSO Quando se ouve uma música, o ritmo mantém-se, mas sente-se uma pulsação mais «pesada» em intervalos regulares de duas em duas, de três em três, de quatro em quatro. A estas maneira de agrupar os tempos chamamos compasso. É fácil concluir que os compassos se dividem em tempos e os tempos de dividem em partes. Actualmente, existem vários tipos de compasso, ou seja, várias formas de divisão do tempo em intervalos iguais, tendo em conta uma determinada pulsação. Os compassos podem ser simples ou compostos. Nos compassos simples, o tempo é preenchido por uma figura elementar e nos compassos compostos por figuras compostas, não elementares. Em qualquer compasso, a unidade de tempo é a figura a que se atribui o valor de um tempo, dependendo dela o valor de todas a outras figuras. Assim, na representação de um compasso, o número inferior é associado a uma figura, ou seja, todas as figuras têm um número representativo associado. Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Segundo a ordem das figuras representadas acima, cada figura vale metade do tempo da que se segue. No entanto, qualquer figura pode representar um tempo, ou seja, pode ser a unidade de tempo. O compasso é o elemento da música que ordena o andamento da música. Cada compasso deve ter também um número limitado de notas musicais. 28

29 Os compassos são representados por uma fracção colocada no princípio da pauta, depois da clave, e faz-se da seguinte forma: 2 que representa 2 2 Por exemplo, 2 4 quer dizer que temos 2 semínimas para cada compasso, ou o valor corresponde a 2 semínimas. Os compassos simples mais usados são: binário 2 4, ternário 3 4 e quaternário 4 4. Para se marcar os compassos indicando a divisão dos tempos com o movimento da mão, segue-se este esquema: O tempo mais forte é o primeiro e o mais acentuado. A separação dos compassos é feita por traços verticais a que chamamos barras de compasso. No fim dos compassos, encontramos dois traços que simbolizam o fim da música. COMPASSO BINÁRIO O compasso binário representa-se da seguinte forma: O compasso binário indica que em cada compasso só deve haver duas semínimas ou figuras equivalentes a elas. 29

30 COMPASSO TERNÁRIO O compasso ternário representa-se da seguinte forma: 3 Vê como se representa na pauta o compasso ternário, com a clave, a indicação do compasso, as barras e as notas. 3 4 O compasso ternário indica que em cada compasso só deve haver três semínimas ou notas equivalentes às três semínimas. 3 COMPASSO QUATERNÁRIO O compasso quaternário representa-se da seguinte forma: 4 Vê como se representa na pauta o compasso quaternário, com a clave, a indicação do compasso, as barras e as notas. O compasso quaternário indica que em cada compasso só deve haver quatro semínimas ou notas equivalentes às quatro semínimas. 30

31 Classificação de compassos Representação de compasso simples Símbolo Leitura Unidade de tempo ou 2 4 ou 3 4 ou 4 4 Dois por quatro ou Compasso binário Três por quatro ou Compasso ternário Quatro por quatro ou Compasso quaternário Semínima (cada compasso é preenchido por dois tempos; cada tempo equivale a uma semínima) Semínima (cada compasso é preenchido por três tempos; cada tempo equivale a uma semínima) Semínima (cada compasso é preenchido por quatro tempos; cada tempo equivale a uma semínima) Movimentação de marcação de compasso simples Compasso binário Compasso ternário Compasso quaternário Para a marcação do compasso binário ou (dois por quatro) o braço sai de cima para baixo no primeiro tempo e de baixo para cima no segundo conforme indicam as setas. Este compasso é preenchido por duas semínimas uma em cada tempo ou por outras figuras de valor equivalente, por exemplo, quatro colcheias ou uma semibreve. 31

32 Actividade 1. Ditado musical em compasso binário. a) Entoam-se ou tocam-se as notas do primeiro compasso e também a primeira nota do compasso seguinte, que ficará separada pela barra. b) Repete-se o ditado com ritmo para colocação dos valores e marcação dos tempos. E assim por diante, até a terminação do ditado. 2. Faz este ditado musical a um colega. A primeira frase farás tu a ele e, na segunda, trocam Cantem as melodias e as canções dos exercícios 1 e 2 deste ditado musical. 32

33 Actividade Jogo de linguagem 1. Canta estas canções. Dona nobis pacem (Cânone para 3 vozes) Dona nobis pacem, pacem; Dona nobis pacem. Dona nobis pacem, dona nobis Pacem. Dona nobis Pacem, dona nobis pacem. 3 4 O cuco na floresta (Cânone) Estava na floresta O cuco a cantar. Por trás duma giesta Nós fomos escutar: Cu cu, cu cu, cu cu, cu cu, cu cu (bis) A noite estava escura E não tinha luar. Ouvimos lá ao longe O lobo a uivar: A u, a u, a u, a u, a u (bis) 33

34 Batem os sinos 3 4 No ritmo das marcas sente-se uma pulsação mais «pesada» (1. a ) e outra «leve» (2. a ). É porque o ritmo das marchas está no compasso binário. A alternância de compassos contribui para o enriquecimento rítmico da música. O rondó é uma figura musical de composição (ABACADA). Actividade 1. Compõe uma frase rítmica com quatro compassos, tendo em conta que cada compasso é preenchido por quatro tempos e cada tempo equivale a uma semínima. Não te esqueças da barra dupla no final da tua frase rítmica. 34

35 10. DURAÇÃO Ao ouvires um trecho musical podes facilmente notar que uns sons são mais demorados, que os outros, que há sons longos e sons curtos; a esta característica se dá o nome de duração. Se bateres uma vez as palmas, terás um som curto de pouca duração e se tocares um triangulo obterás um som mais longo que o das palmas (longa duração). Som curto Som longo Actividade 1. Escreve o nome de um instrumento de som longo. 2. Desenha uma figura que representa um som curto. 3. Na queda de uma borracha sobre uma mesa de vidro e na queda de um garfo na mesma, os sons não têm a mesma duração. Identifica a diferença. 35

36 Acidentes musicais O sustenido ( ), o bemol ( ) e o bequadro ( ) são acidentes que se aplicam às notas, subindo-as ou descendo-as de meio-tom ou de um tom: o sustenido ( ) aumenta meio-tom à nota. Exº.: dó está meio-tom acima de dó. o bemol ( ) diminui meio-tom à nota. Exº.: ré está meio-tom abaixo de ré. o bequadro ( ) anula o efeito do sustenido ou do bemol. Bemol desce 1/2 tom à nota em que é aplicado. Bequadro repõe a nota inicial. Sinais de repetição A repetição da escrita de notas ou compassos pode ser evitada pela utilização de sinais de repetição. Os sinais de repetição são colocados no final da peça musical ou no fim de uma secção e indicam e repetição de toda ou de parte da peça musical. Símbolo Nome Significado Barra de repetição A barra de repetição indica que se deve voltar a repetir a peça musical desde o sinal. Se este último sinal não existir na peça musical então deve voltar-se ao início da peça. Bis D.C. Bis Da Capo Indica que se deve repetir a peça musical desde o início até Bis. D.C. significa Da Capo (desde a cabeça), significa voltar ao princípio. 36

37 11. ANDAMENTO Quando se escuta uma música com atenção, nota-se que o andamento da pulsação não é sempre igual ao longo da música, está directamente relacionado com a velocidade e o movimento. Podendo variar de andamento lento, moderado e rápido: podemos ir do muito lento ao mais rápido possível. Comparando o andamento musical com o nosso próprio andamento temos: CAMINHAR ANDAMENTO MODERADO Andamento: será necessário desacelerar ou retardar normalmente para que os nossos passos coincidam com a pulsação. CAMINHAR DEVAGAR ANDAMENTO LENTO Andamento rápido, será necessário acelerar acelerando para alcançares o passo de corrida. CORRER ANDAMENTO RÁPIDO Várias vezes ouviste a interpretação da canção «Parabéns a você» com diferentes velocidades, umas vezes lenta, outras rápida, um rock, por exemplo, é tradicionalmente uma música de velocidade rápida e a musica religiosa é tradicionalmente mais lenta. Em música, o andamento é a velocidade de pulsação de uma peça musical. A sua indicação é feita através de termos italianos. 37

38 Termos italianos que indicam os vários tipos de andamento Andamento moderado Andamento moderado Andamento rápido Largo Adaggio Andante Moderato Allegro Allegreto Vivace Presto Prestissimo Muito lento Lento Calmo Moderado Um pouco depressa Depressa Bastante depressa Rápido Muito rápido Actividade 1. Marcha no andamento dado por um colega ou pelo professor. Atenção aos acelerando e ritardando. 2. Lê a canção «Parabéns a você» de acordo com os andamentos indicados. Moderato Parabéns a você Nesta data querida Ritardando Muitas felicidades Muitos anos de vida Allegro Hoje é dia de festa Cantam as nossas almas Moderato P ro/a menino/a Allegreto Uma salva de palmas 38

39 12. MOTIVO, FRASE MUSICAL E FORMA Se se procurar o significado da palavra «compositor» no dicionário, vai-se descobrir que é alguém muito importante no mundo da Música. Compositor, s. m. aquele que compõe; autor de música original; In «Dicionário Universal de Língua Portuguesa» Para compor, o compositor precisa de saber escrever a música, ou seja precisa de conhecer a notação musical. Mas, será que compor é só isso? Aqui está a definição da palavra «compor» no dicionário. Compor, v. tr. produzir; inventar; criar; entrar na composição de; formar de várias coisas; In «Dicionário Universal de Língua Portuguesa» De facto, compor é formar de várias coisas: notação rítmica, notação melódica, mas também é criar e inventar. Para isso, o compositor precisa de muita inspiração e de muitas ideias, ideias musicais. Ao procurar ideias e inspiração para a sua composição musical, o compositor começa, geralmente, por pensar em três coisas: o motivo, a frase e a forma. Motivo O motivo é a unidade rítmica e melódica mais pequena de uma composição musical. É formada por três ou quatro notas com um ritmo próprio, facilmente reconhecível e memorizável. De certeza que existem várias músicas que para serem reconhecidas basta que se cantem as primeiras três ou quatro notas, ou seja, o motivo. 39

40 Actividade 1. Experimenta cantar quatro notas de uma música que cantes habitualmente com os teus colegas. Eles conseguiram reconhecê-la? 2. Agora pede aos teus colegas que façam o mesmo para tu adivinhares. Frase musical A frase musical é uma sequência regular de sons com princípio, meio e fim, em que se divide naturalmente uma peça musical. Tal como quando se fala, as frases que se dizem devem ter princípio, meio e fim, para que todos compreendam o que se pretende transmitir. No entanto, a maneira como se diz uma frase pode ser muito variável. Pode variar com a pessoa que a transmite, com o seu estado de espírito no momento em que fala, com a audiência, etc. Por outro lado, mesmo quando transmitida da mesma maneira a várias pessoas, a mensagem pode ser estendida de maneiras diferentes, dependendo de quem a recebe, do estado de espírito de quem a recebe, da relação quem a pessoa tem com quem transmite a mensagem, etc. Em música acontece exactamente o mesmo. A maneira como se escreve uma frase musical pode ser muito variável, consoante o compositor, a mensagem que o compositor lhe impõe, os elementos respectivos na peça musical, etc. A maneira como a frase musical é entendida por quem a ouve também pode variar muito, já que depende de muitos factores: depende de quem a ouve, se gosta do compositor ou do género, do local onde é ouvida, do estado de espírito no momento em que é ouvida, etc. 40

41 Forma A forma não é mais do que a organização de todas as ideias, de todo o material musical de que o compositor dispõe, de forma a que a música faça sentido. Esse material compreende, entre outros, o motivo e a frase. Como um puzzle, um jogo em que se tem de juntar e encaixar várias peças. O puzzle só está concluído quando todas as peças estão encaixadas e só então se consegue entender o seu significado. Quanto mais peças tem um puzzle, mais difícil é concluí-lo, mas o resultado final é, geralmente, mais bonito. Actividade 1. Abecedário musical. a) Formam-se grupos de quatro ou cinco alunos. b) No caderno diário de um aluno de cada grupo escreve-se, em duas colunas, todas as letras do alfabeto português. c) Tenta encontrar para cada letra um termo/conceito musical dos que aprendeste. d) De seguida, o porta-voz de cada grupo lê a hipótese escolhida para cada letra, explicando o seu significado. 2. Através da análise auditiva de excertos apresentados pelo professor, relembra alguns dos conceitos abordados. a) Timbre: identifica os instrumentos e a família a que pertencem. b) Dinâmica: faz o esquema dinâmico da obra no teu caderno diário. c) Altura: identifica a voz do cantor; se soprano, contralto, tenor ou baixo. d) Tipo: diz se ouves melodia ou harmonia. e) Ritmo: identifica o andamento da obra. f) Forma: diz por quantas frases é composto o excerto. 41

42 13. NOTAÇÃO MUSICAL A notação musical é um sistema de escrita musical, com origem na Antiguidade, que se tem desenvolvido até os dias de hoje. Segundo a História da Música, a notação musical surgiu da necessidade de se registar a música, para que pudesse ser difundida e melhor trabalhada em conjunto. Consta que foi Guido D Arezzo ( ), um monge italiano e regente do coro da Catedral de Arezzo (na Toscânia, actual Itália), que foi o criador da pauta musical e baptizou as notas musicais com os nomes que conhecemos hoje: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. Baseando-se numa melodia profana, um hino que as crianças do coro entoavam a São João, para que os protegesse da rouquidão, cada linha da qual começava com uma nota mais aguda que a anterior. Associou à melodia a um texto sagrado em latim, cuja primeira sílaba de cada linha podia dar o nome de cada nota da escala musical. Hino a São João Baptista 42

43 Que significa: «Para que nós, teus servos, com clareza e língua desimpedida, elogiemos o milagre e a força dos teus feitos, absolve nossos lábios impuros, São João.» O sistema de Guido d Arezzo sofreu algumas pequenas transformações no decorrer do tempo: a nota ut passou a chamar-se dó e a nota inicial san passou a ser chamada si (por serem as inicias em latim de São João, Sancte Ioannes). Sistema de notação Tonic Sol-Fa Cerca de 1812, uma senhora inglesa, de apelido Glover, apresentou um sistema de notação que recebeu a designação, em inglês, de Tonic Sol-Fa. Este sistema consistia na substituição do nome das notas, do actual sistema de notação, por letras. Estas letras eram as iniciais dos nomes das sete notas, actualmente em uso. dó = d ré = r mi = m fá = f sol = s lá = l si (ti) = t Principais características do sistema de notação Tonic Sol-Fa As notas são designadas por ordem crescente para formação de escalas, tal como na notação musical tradicional. Nota nas linhas A cabeça da figura da nota quando colocada na linha, esta deve estar dividida ao meio pela linha. Nota nos espaços A cabeça da figura da nota quando colocada no espaço, esta deve ocupar só o espaço. As notas compreendidas entre o Dó central e o Si acima deste, representam-se sem virgulação. d r m f s l t A forma de distinguir as notas abaixo do Dó central consiste na simples colocação de uma vírgula a seguir a cada nota. d, r, m, f, s, l, t, 43

44 As notas uma oitava acima do Dó central distinguem-se pela colocação de um apóstrofe a seguir a cada nota. d r m f s l t Para indicação de oitavas superiores ou inferiores a estas, substitui-se a vírgula ou o apóstrofe pelos algarismos 2, 3, etc., na mesma posição dos sinais anteriores. Por exemplo, a escala diatónica do Dó Maior representar-se-ia da seguinte forma: d m r f s l d t t l s f m r d Actividade 1. Escreve os nomes das notas em notação Tonic Sol-Fa. 2. Como identificas uma nota abaixo do Dó central na notação Tonic Sol-Fa? 3. Interpreta este solfejo. d r m f m f m d 44

45 ed_mus_1a48 7/24/09 5:01 PM Page 45 Actividade 1. Canta esta canção. Se quiseres, com os teus colegas, experimenta interpretá-la em cânone. O nosso galo (Cânone) O nosso galo é bom cantor É bom cantor tem boa voz Está sempre a cantar cocoró, cocoró Está sempre a cantar cocoró, cocoró Mas veio um dia e não cantou Outro e mais outro e não cantou Nunca mais se ouviu cocoró, cocoró Nunca mais se ouviu cocoró, cocoró Nunca mais se ouviu cocorococó

46 ed_mus_1a48 7/24/09 5:01 PM Page 46 Actividade Jogo de linguagem 1. Com a canção «O caracol» e «Dó Ré Mi» inventa alguns jogos de linguagem com as palavras relacionados com o nosso dia-a-dia. Primeiro entoa as primeiras cinco notas da escala Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Fá, Mi, Ré, Dó. O caracol Dó Ré Mi Fá Sol, olha o caracol. Dó Ré Mi Fá Sol, deitadinho ao Sol Como exercício de dicção: (o pato) a, a, a, a, a, a, quá, quá, quá, quá, quá. (o carneiro) é, é, é, é, é, é me, mé, mé, mé, mé, (o grilo) i, i, i, i, i, i gri, gri, gri, gri, gri. (o galo) ó, ó, ó, ó, ó có, có, có, có, có (o peru) u, u, u, u, u, - glu, glu, glu, glu, glu Dó-Ré-Mi Dó Ré Mi a Mimi Mi Fá Sol pelo sol Fá Mi Ré vai a pé Mi Ré Dó não tem popó Do Ré Mi eu comi Mi Fá Sol um pão mole Fá Mi Ré quando ia a pé Mi Ré Dó ter como o Tó! 46

47 ed_mus_1a48 7/24/09 5:01 PM Page SOLFEJO (LEITURA MUSICAL) A música acompanha-te ao longo da tua vida. Agora, além de se cantar o que se ouve, a Educação Musical permite cantar o que se lê. Claro que, quanto melhor se ler uma pauta musical mais facilmente se poderá cantá-la. A este tipo de leitura à primeira vista, das notas de uma pauta musical, chama-se solfejo. Solfejo é a forma de ler as notas, à primeira vista, utilizando os respectivos nomes. Esta também é a designação de uma técnica de estudo de música, por exercícios vocais. O solfejo pode ser melódico, quando a leitura é cantada, ou rezado, quando a leitura é falada. Em qualquer dos casos, podes marcar o compasso com a mão, como já aprendeste anteriormente. A prática do solfejo e da leitura de música são indispensáveis para a educação auditiva e vocal. Para fazer a leitura do solfejo é necessário obedecer cinco princípios: Primeiro: verificar a posição da clave (se está na segunda linha) Segundo: verificar o compasso (se e binário, ternário ou quaternário). Terceiro: verificar a sequência rítmica. Quarto: verificar a sequência das notas musicais. Quinto: fazer a leitura rezada (solfejo rezado). Solfejo melódico No solfejo melódico deves respeitar a altura das notas, segundo a tonalidade da peça que estás a solfejar, e a duração de cada uma delas, face à unidade de tempo e ao compasso indicado. 47

48 ed_mus_1a48 7/24/09 5:01 PM Page 48 Solfejo rezado Solfejo rezado é o acto de ler a pauta musical sem expressar as alturas das notas. No solfejo rezado deves ler as notas ignorando a sua altura. No entanto, a duração de cada uma das notas deve ser respeitada, face à unidade de tempo e ao compasso indicado. Na pauta, deve-se ter atenção ao ponto de aumentação que, junto às diversas figuras e pausas, aumenta a cada uma metade do seu valor. Actividade 1. Caracteriza a voz humana. 2. O que é o solfejo? Que tipos de solfejo existem? 3. Como identificas um solfejo rezado? O pastorzinho Havia um pastorzinho Que andava a pastorar Saiu de sua casa E pôs-se a cantar: Dó ré mi fá fá fá Dó ré dó ré ré ré Dó sol fá mi mi mi Dó ré mi fá fá fá Chegando ao palácio A rainha o chamou Alegre pastorzinho Teu canto me agradou: Dó ré mi fá fá fá Dó ré dó ré ré ré Dó sol fá mi mi mi Dó ré mi fá fá fá 48

49 Actividade a) Qual é o compasso deste solfejo? b) Quantas mínimas tem? c) Lê o solfejo lentamente. 3. a) Identifica o compasso. b) Quantas mínimas tem? c) Lê o solfejo lentamente. a) Qual é o compasso deste solfejo? b) Quantos tempos cabem em cada compasso? c) Lê o solfejo. 49

50 15. ESCALA DIATÓNICA E SEUS GRAUS A escala musical é uma sucessão de sons ordenados sequencialmente a partir de um determinado som ou nota musical, no sentido ascendente ou descendente. Esta série de sons organizados serve de base para a construção de muitas peças musicais. A primeira nota dessa sequência de sons dá-se o nome de escala. A primeira e a última nota de cada sequência é sempre a mesma. A escala diatónica é formada por sete sons ou notas musicais, com a repetição da primeira. As escalas de sete sons são muito utilizadas na música ocidental, podem começar por qualquer das notas musicais básicas (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si). Graus da escala diatónica O grau é a classificação das notas musicais no que respeita à sua posição na escala. A representação do grau de uma escala e feita através de numeração romana. Os graus das escalas têm nomes alternativos, além dos nomes que já conheces e da numeração romana que lhes está associada. Grau e classificação das notas musicais no que respeita à sua posição na escala Grau Nome Observações I Primeiro Tónica A primeira nota e a mais importante. Dá nome à escala. II Segundo Sobretónica III Terceiro Mediante Tem muita importância no modo. IV Quarto Subdominante Menos predominante que a dominante. V Quinto Dominante Mais importante depois da tónica. VI Sexto Sobredominante VII Sétimo Sensível Tem muita importância na totalidade. VIII Oitavo Oitava Repetição da primeira Não confundir tom com modo: Tom = importância de uma nota. Modo = ordem dos intervalos entre as notas. 50

51 Modo maior e modo menor A escala diatónica pode ser caracterizada pela forma como as notas que a compõem estão ordenadas, ou seja, pelo seu modo. Assim, existem escalas diatónicas em modo maior e escalas diatónicas em modo menor. O que distingue o modo maior do modo menor é a disposição dos intervalos de tom e meio-tom que constituem a escala. Escala diatónica de modo maior A escala diatónica pode ser caracterizada pela forma como as notas que a compõem estão ordenadas, ou seja, pelo seu modo. Assim, existem escalas diatónicas em modo maior e escalas diatónicas em modo menor. O que distingue o modo maior do modo menor é a disposição dos intervalos de tom e meio-tom que constituem a escala. Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Notas Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Grau I II III IV V VI VII VIII O Dó que se repete é mais agudo que o primeiro. Para se formar uma escala diatónica de modo maior a partir de qualquer outra nota, deve-se usar-se como modelo a escala diatónica de Dó, devendo fazer-se coincidir os tons e os meios-tons nos mesmos graus. Usando o teclado de piano e tocando todas as teclas brancas a partir de um Dó qualquer, até outro Dó, está a executar-se a escala diatónica natural de Dó ou escala modelo. Se se tocarem as teclas do teclado do piano, a partir de um Dó até ao Dó seguinte, está-se a executar uma só oitava, ou escala simples. Se se tocar mais do que uma oitava, está a executar-se uma escala composta. 51

52 Escala diatónica de modo menor Se tomarmos como exemplo a escala diatónica de Lá menor, verifica-se que é formada pelas notas Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol. É ainda composta por cinco tons e dois meios-tons. É a localização desses tons e meios-tons que a distingue de uma escala de modo maior. Os meios-tons encontram-se nos intervalos entre as notas Si e Dó (de I - Lá a III - Dó temos é um intervalo de um tom e meio) e entre as notas Mi e Fá (de I - Lá a V - Mi temos um intervalo de três tons e meio). São os intervalos entre o II e o III graus e entre o V e o VI graus, respectivamente. Notas Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Grau I II III IV V VI VII VIII Actividade 1. Em que graus da escala diatónica de Dó Maior existem intervalos e meio-tom? 2. Imagina a nota Fá como I grau de uma escala. Qual seria o IV grau dessa escala? 3. Numa escala, que nomes se atribuem aos seguintes graus: I, II, V, VI e VII? 52

53 16. ESCALA PENTATÓNICA A escala pentatónica é formada por cindo sons (penta = cinco; tonos = sons). Esta escala é uma sucessão de notas musicais em que se elimina a quarta e a sétima notas, a contar da primeira. Por exemplo, a escala pentatónica de Dó é formada pelas notas: Dó, Ré, Mi, Sol, Lá. Eliminaram-se, portanto, as notas Fá e Si. No nosso país, a escala pentatónica surgiu através de comerciantes que se fixaram na costa litoral, influenciando muito rapidamente a nossa cultura musical. Conjunto musical típico: Kuturi e os seus acompanhantes. Vêem-se os seguintes instrumentos: mukindo, ngoma, hungu, mpuíta, quissange, reco-reco e dikanza. 53

54 17. ALTERAÇÃO TÍMBRICA Quando se fala nas possibilidades da voz humana, podem fazer-se experiências alterando a voz de várias formas: nariz tapado; voz rouca; voz «esganiçada»; boca tapada (mão em concha). Como consequência do crescimento, da puberdade e adolescência, o timbre da voz sofre uma mudança, a que chamamos alteração tímbrica. Também é possível alterar o timbre de outros instrumentos, usando acessórios que deformam e transformam o seu timbre original. Ouve exemplos que o professor pode apresentar e repara no efeito de utilização de surdinas no violino e na trompete. Actividade 1. Canta uma canção efectuando as alterações à voz que leste atrás. 54

55 18. REALCE TÍMBRICO Podemos realçar a imagem de uma pessoa fazendo sobressair determinados aspectos. Por exemplo, a menina faz sobressair os lábios pintando-os com bâtom vermelho. Em música, através da selecção e da alteração tímbrica obtemos o realce tímbrico. Podemos obter dois tipos de realce tímbrico. Um que é conseguido através da utilização de instrumentos com timbres que se distinguem dos outros, outro que resulta da alteração tímbrica do próprio instrumento. Como exemplo, temos o batuque, em que a maior ou menor pressão na pele altera o timbre do instrumento, ou o uso da surdina, em trompetes. Legato e staccato Vais conhecer agora duas formas de enriquecer a expressividade da música: o legato e o staccato. Mais uma vez dois termos italianos que, traduzidos à letra, querem dizer ligado e destacado, respectivamente. No primeiro, como o nome indica, as notas tocam-se sucessivamente, sem espaço ou quaisquer intervalos de tempo entre elas. Para representar um legato utiliza-se a ligadura de expressão. 4 55

56 No caso do staccato, criam-se pequenos espaços entre as notas, ou seja, ficam um pouco mais «curtas», tocando-se destacadamente, sem qualquer ligação umas às outras. Actividade 1. Procura um instrumento em que possas executar o legato e o staccato. 2. Executa os exercícios que se seguem respeitando as indicações. Para tocar legato tens que articular apenas a primeira nota de cada ligadura, tocando as restantes sem interromper a emissão do ar. Quanto ao staccato, articula todas as notas e procura que estas tenham uma duração curta. Actividade Interpretação musical 1. Interpreta a seguinte selecção de canções de outros países e nacionais. Guantanamera (Guantanamera é uma das mais célebres canções da música cubana. Guantanamera significa garota de Guantánamo, cidade do sudoeste de Cuba. A música data de 1963.) Refrão: Guantanamera, guajira guantanamera Guantanamera, guajira guantanamera 56

57 Yo soy un hombre sincero De donde crece la palma Yo soy un hombre sincero De donde crece la palma Y antes de morirme quiero Echar mis versos del alma Refrão Mi verso es de un verde claro Y de un jazmín encendido Mi verso es de un verde claro Y de un jazmín encendido Mi verso es un ciervo herido Que busca en el monte amparo Refrão (2 vezes) Outras estrofes: Por los pobres de la tierra / Quiero yo mi suerte echar El arroyo de la sierra / Me complace más que el mar Denle al vano el oro tierno / que arde y brilla en el crisol: A mí denme el bosque eterno / cuando rompe en él el sol. Yo quiero salir del mundo / por la puerta natural: en un carro de hojas verdes / a morir me han de llevar. No me pongan en lo oscuro / a morir como un traidor: yo soy bueno y como bueno / moriré de cara al sol. Tiene el leopardo un abrigo / en su monte seco y pardo: yo tengo más que el leopardo / porque tengo un buen amigo. 57

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