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1 Revisa do Cenro de Ensino Superior Unificado de Brasília Volume 1 Nº 1 ISSN

2 Sociedade Objeivo de Ensino Superior Presidene Douor João Carlos Di Gênio Direor Adminisraivo Adminisrador Hildebrando José Rossi Filho Direor Financeiro Adminisrador Rudge Allegrei Direor Pedagógico Professor Jorge Brihy Cenro de Ensino Superior Unificado de Brasília Direor Geral Prof. MSc. Fabio Nogueira Carlucci Coordenadora Geral Prof.a Maria Cecília Maos Grisi Secreário Geral Adminisrador Armindo Corrêa Brio Comissão Ediorial Prof. Dr. Angel Rodolfo Baigorri Prof. Dr. Carlos Albero Fernandes de Oliveira Prof.a Dr.a Cláudia da Silva Cosa Prof. Dr. Demósenes Moreira Prof. Dr. Eui Jung Chang Prof. Dr. João Esevão Giuni Ribeiro Prof. Dr. Josimar Sanos Rosa Prof.a Dr.a Maria Raquel Speri Prof.a Dr.a Verônica Freire Ferreira Lima e Silva Prof. Dr. Walercides Silva Júnior Produção Gráfica Agência Práxis - Agência Modelo do Cesubra Edioração Elerônica Geraldo de Assis Amaral Revisão Professora Claudee Maarazzo Nogueira Carlucci Capa Wilon Oliveira Cardoso Cesubra Scienia Volume 1, Nº 1, 004 ISSN Maérias assinadas são de exclusiva responsabilidade dos auores. Direios auorais reservados. Ciação parcial permiida com referência à fone.

3 Cesubra Scienia Volume 1, Nº 1, 004 ISSN SUMÁRIO EDITORIAL ARTIGOS O MERCADO DE PLANTAS MEDICINAIS Kleber Souza dos Sanos ESCOLARIDADE, MERCADO DE TRABALHO E RENDA Humbero Vendelino Richer O PAPEL DO FUTURO EDUCADOR NUMA SOCIEDADE EM PROCESSO DE ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL Jaime Eseban Láis CRESCIMENTO ECONÔMICO SOB INCERTEZA: ESTUDO DE UM MODELO NEOCLÁSSICO TRADICIONAL Fabio Nogueira Carlucci A NOVA WEB: A WEB SEMÂNTICA Robson do Nascimeno... 59

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5 EDITORIAL Ese é primeiro número da Revisa Cesubra Scienia, que passa a represenar um adequado espaço para divulgação e discussão de pesquisas, das áreas de auação dos docenes e dos discenes do Cesubra. A divulgação das produções acadêmicas, do pono de visa Insiucional, é um projeo volado para os ineresses de oda a comunidade acadêmica, aendendo a demanda dos diversos cursos, por meio de rabalhos realizados pelos seus professores e alunos. Além da difusão de conhecimenos, nas diversas áreas de auação dos docenes, a divulgação dos arigos, represena peça essencial para a ampliação e foralecimeno dos projeos de pesquisa da Insiuição, conribuindo para as linhas de pesquisa, desenvolvidas pelo conjuno dos professores. Os arigos dese número êm, enre ouras finalidades, a de esimular a paricipação dos docenes e dos discenes na práica do méodo cienífico, para que possam, igualmene, paricipar do processo de consrução de conhecimeno, necessário ao progresso e desenvolvimeno do Brasil. O conjuno organizado de conhecimenos, especialmene os obidos mediane a observação e a experimenação, enconra, dessa forma, na Revisa Cesubra Scienia, uma nova forma de expressão. A odos os colaboradores, pelo esímulo e apoio na realização desa revisa, e, em especial, à Comissão Ediorial, apresenamos os nossos agradecimenos. Prof. MSc. Fabio Nogueira Carlucci Direor Geral

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7 ARTIGOS

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9 O mercado de planas medicinais Kleber Souza dos Sanos 1 Resumo: O mercado de planas no Brasil reflee inenso crescimeno moivado por diversos faores: consumerismo de produos naurais, acessibilidade para os segmenos de baixa renda, eficácia no raameno de enfermidades. A radição na uilização de planas medicinais, observada nos diversificados raços da culura popular brasileira, mais as pesquisas desenvolvidas em cenros de referência, colaboram para a susenabilidade desse mercado. Todavia preocupação similar à exploração das planas medicinais deve ser focada à conservação da biodiversidade, fone principal de maéria-prima para o desenvolvimeno da fioerapia e da popularização no aendimeno à saúde. Palavras-chave: planas medicinais; enoboânica; fioerapia; biodiversidade. 1 Kleber Souza dos Sanos é Mesre em Gesão Econômica do Meio Ambiene. Professor do Cenro de Ensino Superior Unificado de Brasília CESUBRA. Endereço elerônico: kleberssanos@uol.com.br 9

10 Inrodução A uilização de planas medicinais apresena imporane componene radicional refleido na medicina popular e nos riuais de comunidades ineiras, a exemplo das comunidades indígenas, que anos raços marcam a heerogênea culura brasileira. Por ouro lado, observa-se a inensificação da pesquisa nas universidades e ouros cenros de referência, preocupados em esmiuçar os diferenes aspecos envolvenes da ciência das planas medicinais: enoboânica, agronomia, oxicologia, química, boânica, farmacognosia, farmacoécnica, medicina, farmacologia, microbiologia. A culura popular de emprego e valorização das planas medicinais, mais a inensificação da pesquisa acadêmica colaboram na consrução de alicerces para a crescene procura por produos naurais, mais especificamene medicamenos fioerápicos, desponando mercado com público variado e espelhando ineresse de odos os segmenos formadores da sociedade brasileira. 10

11 A inerface, culura e pesquisa Desde os primórdios o homem convive com as planas, na incessane lua pela vida e consane procura da cura. Associando a uilização da boânica ao raameno das enfermidades, o ser humano proporciona imporane direcionameno para a aplicação das planas no coidiano das pessoas: o uso das planas medicinais. A descobera do Brasil e o cruzameno de diversas raças e culuras geraram riquíssima e heerogênea variedade de usos das planas medicinais, que definiivamene fazem pare do que se denomina de modo genérico de culura popular. Aualmene observa-se incremeno nos rabalhos de pesquisa em enoboânica que segundo Ming 1997, é o esudo do conhecimeno dos habianes de um lugar sobre as planas procurando associar a uilização da plana e a culura das comunidades localizadas em áreas rurais ou urbanas brasileiras. São muias as iniciaivas de aproximação enre o conhecimeno popular e a saúde enquano ciência sisemaizada oriunda do meio acadêmico. Desaca-se a dispersão pelo país das Associações de Farmácias Vivas que segundo Maos 1994, as farmácias vivas insaladas nas comunidades são apenas um ipo de hora medicinal, cuja aparência é de uma simples hora caseira ou comuniária, embora seja insalada de acordo com normas rígidas e de base cienífica. Mercado e principais canais de comercialização Números sobre o valor econômico do mercado de fioerápicos, em níveis mundial e brasileiro, são variáveis e imprecisos, enconrando-se diversos dados: Esados Unidos, U$$ 6,3 bilhões, Europa U$$ 8,5 bilhões, Brasil U$$ 500 milhões ano 000, dados exraídos na inerne pela Farmacoécnica; U$$ 300 mil no Brasil Almeida, 001. O crescimeno do mercado de planas medicinais ocorre devido a diversos aspecos: - ineresse das pessoas pelo consumo de produos naurais onda verde ; - acessibilidade, principalmene para os segmenos sociais de baixa renda; - eficácia no raameno de enfermidades como verminoses ec., conforme aesam pesquisas na área de saúde; 11

12 - efeios colaerais muio menores em relação aos medicamenos alopáicos, segundo diversas pesquisas na medicina e farmácia. O mercado de planas medicinais pode ser melhor pensado quando observado sob rês canais disinos de comercialização: ainformal; b farmácias de manipulação; c indúsrias. O comércio informal é represenado ipicamene pelas vendas em feiras, caracerizando-se pelo comércio de planas medicinais in naura ou secas. Trabalhos de pesquisa manifesam preocupação quano a qualidade do maerial vendido neses canais. Sacrameno e Borges 000, visiando feiras e mercados públicos de ervas medicinais siuados em Viória-ES, consaaram que 74 % esão em condição regular; 43 % deixam as ervas ao ar livre, exposas ao sol; 45 % maném algumas ervas em praeleiras e em 5 % das bancas as planas não se apresenam esocadas com idenificação. Aena-se para a imporância desses ponos de venda quano a acessibilidade de planas medicinais às populações de baixa renda, necessiando de rabalho educaivo no quesio qualidade proposa ambém defendida pelos auores da pesquisa. As farmácias de manipulação confeccionam produos fioerápicos sob enfoque individual e aresanal. Segundo dados apresenados pela Farmacoécnica durane o 41º Congresso Brasileiro de Olericulura 41º CBO e 1º Enconro Brasileiro de Planas Medicinais, Aromáicas e Condimenares Brasília, 001, exisem no Brasil.515 farmácias de manipulação, sendo que 47 % dos medicamenos fioerápicos são direcionados a problemas dermaológicos principalmene e endocrinológico. As indúsrias apresenam o aspeco da produção em grande escala, visando assisir elevada demanda de mercado. Segundo dados informados pela Farmacoécnica, por ocasião do 41º CBO e 1º Enconro Brasileiro de Planas Medicinais, Aromáicas e Condimenares, são enconradas 58 indúsrias que fabricam produos fioerápicos no Brasil. As relações comerciais desproporcionais expressam a necessidade da presença do Esado, enquano membro regulador nas negociações envolvendo agenes de exraivismo. 1

13 Considerações finais Noório observar o acelerado crescimeno do mercado de planas medicinais, inclusive com espaço para preencher grandes lacunas de demanda. O rápido processo de consrução desse mercado fomena auação do seor público visando promover políica de saúde pública paricipaiva enre vários agenes envolvidos: consumidores, cidadãos, agriculores, agenes de saúde, aacadisas, varejisas, indusriais, proprieários de laboraórios, raizeiros, profissionais das diversas áreas concernenes. Preocupação deve marcar a quesão da qualidade, como faor de aenção na saúde pública e bem-esar para sociedade. O conrole de qualidade precisa ser realizado em maneira equânime enre os elos da cadeia de planas medicinais, da produção aé o consumidor final. Finalmene convém desacar a fone primária de maerial boânico: a biodiversidade. Vieira 001, cia que o rimo acelerado da ação anrópica nas úlimas décadas em levado a perdas aceleradas de recursos genéicos ainda desconhecidos pela ciência. Apesar da riqueza florísica exisene em oda zona ropical e da grande imporância de seu uso medicinal pela população, as esimaivas mais oimisas ciam que menos de 5 % dese poencial já foram química e/ou farmacologicamene esudados. Várias pesquisas esão comprovando o que a sabedoria popular radicionalmene conhece sobre o valor medicinal da flora brasileira; envolvendo os diversos biomas: Caainga, Cerrado, Amazônia, Maa Alânica ec. Resa aenar para o conflio exisene enre conservação e desruição, anes que não possamos escuar as gerações ancesrais e desconhecer a poder medicinal da flora brasileira. 13

14 Referências bibliográficas ALMEIDA, S. P. de. Uso, problemas e esudos sobre planas medicinais do cerrado. Horiculura Brasileira, Brasília, v. 19. Suplemeno, Palesras, jul CORTEZ, L.E.R. e alii. Avaliação da qualidade de algumas espécies de chás comercializados. XVI Simpósio de Planas Medicinais do Brasil. Programa e resumos. Recife: ou. 000, p MATOS, F. J. A. Farmácias vivas; sisema de uilização de planas medicinais projeado para pequenas comunidades.. Ed. Foraleza: EUFC, p. MING, L. C. Planas medicinais: uso popular na reserva exraivisa Chico Mendes Acre. Boucau: CEPLAM: UNESP, p. SILVA JÚNIOR, A. A. e al. Planas medicinais, caracerização e culivo. Florianópolis: EPAGRI, p. EPAGRI. Boleim Técnico, 68. VIEIRA, R. F. Conservação de recursos genéicos de planas medicinais: um desafio para o fuuro. Horiculura Brasileira, Brasília, v. 19. Suplemeno, Palesras, jul

15 Escolaridade, mercado de rabalho e renda Humbero Vendelino Richer 1 Resumo: Ese rabalho faz inicialmene uma revisão de esudos e pesquisas desenvolvidas por especialisas brasileiros nos úlimos quinze anos sobre a relação enre escolaridade, renda e inserção no mercado de rabalho do País. É feia uma discussão sobre as bases da eoria do invesimeno em capial humano e sua aplicabilidade à realidade brasileira na úlima década. Finalmene, são apresenados os resulados resumidos de uma pesquisa de campo, desenvolvida de 001 a 003, sobre a siuação de emprego e desemprego de esudanes de graduação, aravés de um esudo de caso de alunos dos cursos de Economia, Direio, Adminisração, Farmácia, Sisemas de Informação Processameno de Dados e Fonoaudiologia, mariculados na Universidade Paulisa-UNIP, campus Brasília, e no Cenro de Ensino Superior Unificado de Brasília-CESUBRA. Palavras-chave: escolaridade; emprego e desemprego; ensino superior, renda e salários. 1 Humbero Vendelino Richer é Douor em Economia. Professor do Cenro de Ensino Superior Unificado de Brasília CESUBRA O auor agradece o supore desa pesquisa pela Universidade Paulisa-UNIP. Endereço elerônico: hvricher@uol.com.br 15

16 Inrodução Um dos principais efeios da globalização em sido o crescene nível de desemprego nas grandes capiais do País, em especial em Brasília. O desemprego no Disrio Federal e Enorno é um dos mais elevados do País, sendo cerca de 1% da PEA em 001 e 3% em 003. Esse desemprego apresena caracerísicas do ipo esruural, causado principalmene por faores ais como declínio crescene do emprego público, crescene auomaização das aividades produivas, aumeno das exigências das empresas quano à qualificação e escolaridade dos rabalhadores, recessão econômica, com diminuição da aividade empresarial, e migração inensa.segundo os úlimos dados da CODEPLAN/DF e do DIEESE/DF, mesmo enre os rabalhadores com 3ºgrau compleo, o desemprego cresceu, em dois anos, de,4% para 4,8%. Por ouro lado, a proporção de alunos mariculados em cursos superiores vem crescendo coninuamene nos úlimos anos. Segundo dados do MEC, o crescimeno em sido superior a 40% ao ano neses dois úlimos períodos escolares. Na Sessão Especial a respeio da Discussão sobre direrizes curriculares do curso de Economia, levada a efeio no XV Congresso Brasileiro de Economisas, realizado de 10 a 13 de seembro úlimo em Brasília, ressalou-se, durane as apresenações e discussões, que o aumeno da demanda por cursos superiores em por moivo principal a conquisa de oporunidades de rabalho e/ou emprego, uma vez que a maioria dos jovens que erminam o segundo grau esá enconrando um esreio e declinane mercado de rabalho. Já exisem diversos esudos sobre a evolução do desemprego, bem como de suas possíveis causas, enre elas um desaque para o processo de globalização. SOARES 001 procurou relacionar o processo de liberalização comercial e financeira com o mercado de rabalho brasileiro no período de 1990/99. Analisando diversos rabalhos de ouros auores, bem como dados de MAIA, chegou à conclusão de que houve perda considerável de empregos em virude da aberura comercial. As principais causas foram a enrada de bens de consumo inermediário e de capial imporações e aumeno da produividade direa do rabalho, de 5,3%. O aumeno dessa produividade do rabalho diminuiu o emprego de rabalhadores menos qualificados em 7%, e aumenou o emprego de rabalhadores qualificados em 16%, segundo dados de BARROS e CORSEUIL 001. A possível causa para isso parecem ser mudanças na ecnologia da 16

17 produção, que êm favorecido o aumeno no rendimeno relaivo dos rabalhadores com nível universiário. Como foi enfaizado por BARROS 1997, exisem poucas análises sobre a esruura do desemprego. Há diversas pesquisas como o PNAD, o PME e a PED, com uma grande riqueza de informações e de dados, que, no enano, não êm merecido muias análises, com poucas exceções, como os exos de CORSEUIL 1994, 1996 e de AMADEO

18 Revisão dos dados publicados No seu rabalho sobre a esruura do desemprego no Brasil, Barros e seus dois co-auores, uilizou os dados da Pesquisa Mensal de Emprego PME, do SEADE/DIEESE, cenrando seu esudo na região meropoliana de São Paulo, média para o período 198/93. O período de referencia foi sempre a semana. Para os auores, o conhecimeno da esruura do desemprego em diversas aplicações ais como: - Avaliação do impaco do desemprego sobre a pobreza e a desigualdade. - Informação sobre a dispersão e disribuição da axa de desemprego enre ipos de rabalhadores quano ao seu nível educacional, faixa eária, gênero e classe econômica e seor de aividade. - O conhecimeno dos faores deerminanes do desemprego, como subsídio a: a políicas de educação formal, de reinameno/rereinameno e de supore para diferenes grupos de rabalhadores; e b delineameno e execução de políicas de redução de desemprego. - O delineameno e execução de programas de seguro-desemprego. As dimensões esudadas foram: a sexo; b nível educacional número de séries compleas de cada rabalhador, com valores de 0 a 17; c idade enre 10 e 70 anos; d posição no domicílio chefe, cônjuge, filho, parene e agregado; e seor de aividade indúsria de ransformação, consrução civil, comércio, serviços e ouros; e f posição na ocupação funcionário público, empregado com careira, empregado sem careira, rabalhador por cona própria e empregador.essas dimensões foram consideradas isoladamene, não permiindo sua combinação para análise. Foram consruídos oio indicadores de desemprego, sendo rês indicadores básicos: a axa de desemprego para a caegoria na semana de referência da pesquisa; b duração média do desemprego em meses enre os desempregados que perencem à caegoria; e c proporção da população economicamene aiva que perence à caegoria população com 10 anos ou mais de idade que inha rabalho, ou procurou rabalho, na semana de referência da pesquisa. Com base nesses rês indicadores básicos foram elaborados rês indicadores secundários: a duração média do desemprego para a população economicamene aiva que perence à caegoria; b proporção dos desempregados que perencem à caegoria; e c conribuição da caegoria para o esoque de meses de desemprego na economia. Com esses seis indicadores é feia uma mensuração abrangene da inen- 18

19 sidade do desemprego em cada caegoria e da conribuição de cada caegoria para o esoque de desemprego. A inerpreação desses dois indicadores, de incidência e de inensidade do desemprego, é baseada na suposição de que exise equilíbrio enre o fluxo de rabalhadores enrando e saindo da siuação de desemprego. Assim, os dois úlimos indicadores esimados foram: a a probabilidade de saída do desemprego; e b a probabilidade de enrada do desemprego. As esimaivas para os oio indicadores uilizados são apresenadas em rês eapas com relação a: a os padrões de variação da exensão e inensidade do desemprego; b as probabilidades de enrada e saída do desemprego; e c a disribuição do desemprego enre as diversas caegorias. Toda a análise foi feia para a região meropoliana de São Paulo para o período de 198/93, e os indicadores são apresenados para 6 caegorias. Com base nos resulados da análise, os auores elaboraram uma série de considerações, implicações e sugesões quano a; a desigualdade e pobreza; b nível educacional, experiência e desemprego; c deerminanes imediaos da axa de desemprego; d faores deerminanes da axa de roaividade no mercado de rabalho; e faores deerminanes da duração do desemprego; f políicas de emprego e programas de reinameno; e g seguro-desemprego. Nesa revisão bibliográfica são resumidos os aspecos enfaizados pelos auores em relação à área educacional, ou seja, educação formal e programas de reinameno/rereinameno. O gráfico da relação enre a axa de desemprego e o nível educacional em a forma de um U inverido, indicando que a relação enre desemprego e o nível educacional não é monoônica. Ou seja, a esruura de desemprego é mais ala para rabalhadores com grau de escolaridade enre 5 e 11 anos de esudo. Embora baixo nível educacional 1º grau enda a elevar a exposição do rabalhador ao desemprego, para os de maior escolaridade e experiência, a exposição pode ser menor, mas uma vez que ese rabalhador eseja desempregado, seu período de desemprego ende a ser mais longo. Isso pode indicar a maior esreieza do mercado de rabalho para as pessoas com maior nível educacional. No caso de funcionários públicos e rabalhadores por cona própria não se aplica essa relação enre educação e desemprego, sendo muio baixa a axa de desemprego enre essas duas caegorias. Como o desemprego parece esar concenrado enre os filhos e aqueles com pouca escolaridade, os auores sugerem que os programas públicos de emprego devem ser dirigidos para jovens com educação mediana enre 5 e 8 anos de escolaridade. Quano a programas de reinameno e rereinameno, os dados não permiiram uma análise conclusiva. 19

20 Gráfico 1: Taxa de Desemprego versus Escolaridade Taxa de Desemprego 0 E0 4 E4 8 E8 11 E11 >=15 E15 0 0,1 0, 0,3 0,4 0,5 Escolaridade anos de escola Fone: Consruído por BARROS e.alii 1998 com dados da PME região meropoliana de São Paulo, média para o período 198/1993. CORSEUIL, REIS e IRANI 1996, uilizaram os mesmos dados da PME, elaborando abulações especiais para descrever a esruura do desemprego abero emprego informal e sub-emprego nas seis principais regiões meropolianas brasileiras Poro Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizone, Salvador e Recife de 1986 a Inicialmene fizeram uma comparação da axa de desemprego brasileira com as axas dos países mais desenvolvidos, as quais, no período considerado, se mosraram crescenes e bem mais alas que as axas do Brasil. Mas a endência é de conínuo crescimeno dessas axas de desemprego devido à reesruuração produiva provocada pela recene globalização e conseqüene choque ecnológico. O efeio foi menor no Brasil, no início da globalização, aé 1995, devido à capacidade dos segmenos informais do mercado de rabalho de absorver os crescenes excedenes de mão-de-obra. Conudo, segundo os auores, o aumeno do desemprego abero incidiu principalmene sobre as famílias mais pobres, sobre os jovens, os de baixa escolaridade e sobre as mulheres. Em relação ao grau de escolaridade, verificou-se que o desemprego é mais alo para pessoas de escolaridade inermediária enre 5 e 11 anos de esudo que para os mais escolarizados ou os de menos anos de escola. Aparece aí, de novo, a relação de U inverido enre a axa de desemprego e a escolaridade, ambém enconrada por Barros. Ao analisar os deerminanes das mudanças na composição do desemprego, observa-se que a paricipação do grupo dos mais escolarizados ende a diminuir quando a axa de desemprego au- 0

21 mena. Os faores demográficos, especialmene a mudança na composição eária, foram os mais imporanes para deerminar as mudanças na composição do desemprego por idade, grau de escolaridade e posição na família. Como exise, aualmene, uma grande correne de pesquisadores que associam as mudanças na esruura do emprego no País ao choque ecnológico inroduzido pela globalização, SOARES e allii 001 fizeram uma análise sobre a aberura comercial brasileira e sua relação com o mercado de rabalho. O rabalho objeiva responder a quaro quesões fundamenais: - A aberura comercial brasileira esaria gerando desemprego? - Quais foram os impacos da aberura comercial sobre a composição do emprego, a desigualdade salarial e a disribuição da renda no Brasil. - A eoria HOS modelo Hecksher-Ohlin-Samuelson se aplica ao caso brasileiro? - Quais foram os meios de ransmissão dos efeios indireos da aberura comercial. O modelo HOS, que procura explicar os efeios do comércio inernacional na disribuição de renda e de salários em um país, pressupõe, ao conrário da eoria ricardiana de vanagens comparaivas, que as ecnologias de produção são as mesmas em odos os países e o que os disingue é a doação faorial, ou seja, em que faor produivo se uiliza ecnologia de forma inensiva. Assim, em ermos resumidos, o modelo HOS prevê que com a aberura comercial, endo em visa que o rabalho com pouca qualificação é relaivamene mais abundane em países subdesenvolvidos, haverá um aumeno de desigualdade de salários nos países desenvolvidos e queda de desigualdade nos países em desenvolvimeno. Em relação à primeira perguna, a conclusão dos auores é de que a aberura comercial causou perda significaiva de empregos devido à concorrência direa das imporações de bens de consumo inermediário e de capial e devido ao aumeno da produividade decorrene dessa aberura. O aumeno da produividade do rabalho direo reduziu em 7% o emprego dos rabalhadores não-qualificados e aumenou em 16% o dos rabalhadores qualificados.o problema é que os empregos perdidos por causa das imporações podem ser parcialmene recuperados por políicas de desvalorização cambial, mas os perdidos pelo aumeno da produividade e da auomação choque ecnológico não volarão mais em curo prazo. Os impacos da aberura comercial sobre a composição dos empregos não parecem er sido significanes. As impor- 1

22 ações aingiram da mesma forma os rabalhadores qualificados e nãoqualificados. Quano às exporações, esas esariam mais associadas a variações nos salários relaivos. Ficou ambígua a aplicabilidade da eoria HOS ao caso da experiência brasileira. Seriam necessários mais dados sobre o assuno. Os auores sugerem esudos mais amplos e dealhados sobre esse aspeco já que exisem divergências de opinião enre os diversos esudiosos do problema. Quano aos meios de ransmissão dos efeios indireos da aberura comercial sobre o mercado de rabalho brasileiro, os esudos não razem conclusões definiivas. A lieraura exisene aé 001 sugere que mudanças na ecnologia da produção provocaram perda de emprego e de renda dos rabalhadores pouco qualificados e aumeno do rendimeno relaivo dos rabalhadores mais qualificados especialmene os com nível universiário. BARROS e allii 004 procurou reunir e sineizar a maior pare da lieraura ciada acima, publicando um esudo que invesiga a iner-relação do funcionameno do mercado de rabalho com pobreza, desigualdade e crescimeno da renda. Os auores mosraram que o grau de desigualdade na produividade do rabalho no Brasil é quase o dobro do verificado nos demais países pesquisados Cosa Rica, Argenina, Uruguai e Venezuela. As diferenças no grau de desigualdade em produividade da mão-de-obra brasileira são capazes de jusificar cerca /3 quase 75% da maior desigualdade da renda per capia no país. Três foram as deerminanes indicadas pelos auores para explicar esse elevado grau de desigualdade em produividade: Desigualdade na qualificação dos rabalhadores. Em média as diferenças na qualificação dos rabalhadores explica 9% do maior grau de desigualdade em renda per capia. Desigualdade na qualidade dos posos de rabalho. Em média essa desigualdade explica mais de 4% do maior grau de desigualdade em renda per capia no Brasil. Associação enre a qualificação dos rabalhadores e a qualidade dos posos de rabalho. Essa associação é alamene posiiva no Brasil, possibiliando aos rabalhadores mais qualificados o acesso aos melhores posos de rabalho. Isso conribui para acenuar o grau de desigualdade em renda per capia enre os rabalhadores mais qualificados e os menos qualificados, a- cenuando o ciclo de pobreza da mão-de-obra não-qualificada. Em média essa associação explica cerca de 0% do maior grau de desigualdade em renda per capia do rabalhador brasileiro.

23 Os auores resumem os resulados, afirmando que no Brasil a pior qualidade dos posos de rabalho a que os rabalhadores de famílias pobres êm a- cesso explica 70% de sua menor produividade do rabalho e 40% de sua menor renda per capia em relação aos rabalhadores em famílias não-pobres. Esudo apresenado pelo INEP/MEC, com dados do PNAD/IBGE- 001, analisando as classes econômicas da população brasileira, mosra a seguine relação enre renda e o acesso à universidade: - Enre os 10 % mais ricos da população brasileira, 3,4 % freqüenam cursos de ensino superior. - Enre os 40 % mais pobres, apenas 4 % esão mariculados no 3º grau. A disribuição dessa paricipação pelas diferenes regiões do País é apresenada a seguir: ESTUDANTES NA EDUCAÇÃO SUPERIOR SEGUNDO A RENDA % Região 40 % mais pobres 10 % mais ricos Nore,1 5,1 Nordese 0,9 5,8 Sudese 5,5, Sul 9,4 34,1 Cenro-Oese 5,1 1,3 BRASIL 4,0 1,3 Fone: INEP/MEC, exraído de PNAD/IBGE, 001 * Rendimeno mensal de odos os rabalhos das pessoas ocupadas de 10 anos e mais de idade com rendimeno. Não inclui população rural de Rondônia, Acre, Roraima, Pará e Amapá. 3

24 Revisão Teórica NEUMANN 003, analisando os dados do PNAD/IBGE do ano de 00, apresenou suas conclusões no Valor Econômico de 13/10/003. Segundo ela, o aumeno geral de escolaridade dos rabalhadores brasileiros, enre 199 e 00, não resulou num aumeno correspondene dos salários e nem reduziu a desigualdade de renda. Já para os ocupados com nível de escolaridade superior, houve um aumeno de recompensa salarial, pois em 199, cerca de 9,5% dos ocupados com mais de 15 anos de esudo recebiam mais de 10 salários-mínimos de remuneração mensal, e em 00, essa remuneração mensal era paga para 38% dos ocupados com essa escolaridade. Iso quer dizer que, embora cursar ensino superior aumene as chances de rabalho e aumeno de renda, não garane mais a enrada no mercado de rabalho. Essa conclusão, que faz pare da eoria da fila, uma críica à eoria neoclássica do capial humano, foi discuida por RAMOS 00 no capiulo V do seu livro Economia do Trabalho. Nesse capiulo, Ramos apresena uma longa explanação da eoria do capial humano, seguindo os argumenos da eoria neoclássica da remuneração dos faores, de que a produividade deermina os salários. Assim, o pressuposo dessa eoria é de que as pessoas invesem em si mesmas para ober rendimenos fuuros. Iso por que, se as empresas remuneram os faores segundo sua produividade, enão para o rabalhador receber maiores salários, deve adquirir habilidades aravés de educação e reinameno que aumenem sua produividade. As caracerísicas da ofera deerminam a produividade, e acumular capial humano aravés de crescene escolaridade implica maior produividade e maiores salários.a idéia é de que quano mais se esuda, maior será o incremeno da produividade e dos rendimenos do rabalho. Esse modelo diz que o capial humano é uma função dos anos de esudo no sisema escolar, da formação profissional, da reciclagem, da experiência no próprio rabalho on-he-job-raining e do esado geral de saúde. Com base nessa eoria são desenvolvidos programas públicos de educação, de reinameno/rereinameno, de linhas de crédio educacional e da conhecida bolsa escola. Boa pare dos esudos desenvolvidos indica que a disribuição do capial humano em uma sociedade dá origem à disribuição da renda dos rabalhadores.uma sociedade com ala concenração de capial humano muios analfabeos e poucos indivíduos com formação superior, por exemplo apresenará uma disribuição de renda muio mais concenrada do que em oura que enha uma boa disribuição de capial humano.para os

25 que enha uma boa disribuição de capial humano.para os adepos desa eoria o capial humano é composo por rês subconjunos: a capial humano geral advindo da escola básica; b capial humano específico de profissão engenheiro, médico, economisa, advogado, adminisrador, ec.; e c capial mais específico, associado ao ambiene da empresa ou do rabalho. Se a pessoa não adquiriu uma formação básica sólida, erá dificuldades de acrescenar capial humano específico, principalmene se já esiver em idade adula. Em conseqüência, a relação enre a idade e a experiência com o crescimeno de rendimenos e o acúmulo de capial humano, só ocorre com os rabalhadores com maior nível de capial humano geral. Ou seja, para os adepos da eoria do capial humano, embora os jovens de famílias pobres enham conhecimeno dos reornos do invesimeno em educação, eles são compelidos a ingressar no mercado de rabalho em idade precoce para reforçar o parco orçameno familiar. Isso implica em abandonar o sisema escolar e/ou em cursar a escola básica de forma precária, compromeendo a qualidade de sua formação. Não conseguindo acumular capial humano, esse indivíduo pobre não consegue fazer seus rendimenos crescerem e sua baixa renda obriga seus filhos a seguir o mesmo desino coninuando a correne de pobreza por gerações. O auor apresena como críicas a essa eoria neoclássica duas eorias principais. A primeira é a eoria do filro, que argumena que o sisema escolar serve apenas para selecionar as pessoas com aribuos, como ineligência, disciplina, disposição e persisência para superar obsáculos, criaividade, boa saúde, ec., que são os principais faores que deerminam a produividade, e as empresas valorizam e demandam mais esses aribuos do que o coneúdo em si do curso. A segunda, a eoria da fila muio enfaizada por BARROS, pressupõe que os faores que deerminam a produividade esão associados à demanda e não à ofera do rabalho. A concorrência é sobre os posos de rabalho exisenes, com salários predeerminados e fixos. O nível de educação é um sinal de cada rabalhador que deermina sua posição na fila por um poso de rabalho. Os rabalhadores com maior capial humano êm acesso aos melhores posos de rabalho. Siuação de emprego e renda de esudanes de graduação Sobre a esruura do desemprego ao nível dos esudanes universiários não se enconrou quase nenhuma análise dealhada. Quase odos os rabalhos enfaizam avaliação educacional sem enrar em dealhes sobre sua re- 5

26 lação com o mercado de rabalho. SPAGNOLO 1984 apresenou sugesões pedagógicas quano à grade curricular dos cursos de graduação, endo em visa o novo perfil do esudane e a evolução do mercado devido ao choque ecnológico dos anos 80.TRIGUEIRO 1995, 1999 uilizou o modelo CIPP para avaliação insiucional nas universidades brasileiras e na UnB com visas à absorção dos egressos pelo mercado de rabalho. VIANA 1990 procurou definir um modelo para medir qualidade em educação. GALLI 1993 discuiu uma definição clara de objeivos no delineameno da pesquisa educacional. Tendo em visa essa precariedade de dados, o auor do presene relaório procurou esudar com mais dealhes a siuação de emprego e desemprego de esudanes universiários em Brasília. A pesquisa execuada enre os anos de 000 e 003, foi o levanameno e esudo dos alunos dos cursos de Adminisração, Economia, Direio, Farmácia, Fonoaudiologia e Processameno de Dados, mariculados na UNIP/DF e CESUBRA/DF, Campus de Brasília, indicando algumas caracerísicas imporanes e diferenças enre esudanes em fase inicial do curso e esudanes formandos, que são resumidamene aqui descrias. Os dados de 000 e 001 são relaivos aos alunos de graduação dos dois primeiros anos de curso. Em 00 e 003, foram levanados os dados dos alunos em fase de conclusão do curso. A erceira fase, que não foi execuada, seria o esudo do mesmo grupo inicial, mas agora em fase de érmino do curso. Nas abelas que seguem são apresenados os dados dos dois grupos esudados. Caracerísicas gerais de escolaridade Na Tabela 01 é apresenado o perfil dos dois grupos e sua escolaridade. Tabela 01 - Caracerísicas pessoais gerais e de escolaridade de dois grupos de alunos de Economia, Direio, Adminisração, Farmácia, Processameno de Dados e Fonoaudiologia do CESUBRA e UNIP, no Disrio Federal, anos 000 a 00, em porcenagem. IDADE Aé 0 anos De 1 a 40 anos Mais de 40 anos SEXO Masculino Feminino ESTADO CIVIL Soleiro Não-soleiro Caracerísicas Esudanes em fase inicial de curso % 34,4 6,0 3,6 6,0 38,0 68,0 3,0 6 Esudanes em fase final de curso % 35,3 6,0,7 55,0 45,0 55,0 45,0

27 ESTADO DE ORIGEM Disrio Federal e Enorno Cenro-Oese Nore e Nordese Sul e Sudese TEMPO DE RESIDÊNCIA NO DF Aé 5 anos De 5,1 a 10 anos Mais de 10 anos LOCAL DE RESIDÊNCIA Plano Piloo e Núcleos Residenciais Cidades Circunvizinhas TAMANHO DA FAMÍLIA ADULTOS Aé 3 adulos Mais de 3 adulos MENORES Nenhum menor Um menor Mais de um menor ESCOLARIDADE Primeiro curso de graduação Segundo grau em escola pública Segundo grau em escola privada Segundo grau em escola écnica 56,1 11,0 14,7 18, 15, 7, 77,6 33,3 66,7 55,1 44,9 47, 7,4 5,4 88,0 50,5 49,5 36,0 57,9 13,9 13,0 15, 1, 9,1 78, 33,0 67,0 51,4 49,6 58,5,6 18,9 90,0 45,0 55,0 6,0 Os dados mosram que em algumas caracerísicas não há diferença esaisicamene significane. Assim, observa-se que a maioria dos enrevisados dos dois grupos são adulos soleiros, oriundos do Disrio Federal e Enorno, e Cenro-Oese, e moram no DF há mais de 10 anos. Apenas 1/3 mora no Plano Piloo e arredores. Para a maioria enre 88 e 90% é o seu primeiro curso de graduação, sendo que, ao redor da meade fez o segundo grau em escola pública. As maiores diferenças são de que os alunos do primeiro grupo são de famílias menores e mais de um erço vêm de escolas écnicas. Também em gênero e esado civil noa-se que os formandos apresenam mais alunos do sexo feminino e mais casados. Porano, em ermos de caracerísicas pessoais gerais e escolaridade, os dois grupos são muio semelhanes. Siuação de emprego e desemprego As diferenças esaisicamene significanes aparecem na siuação de emprego. Enquano que apenas 64,5% dos alunos do 1º grupo rabalhavam, os de final de curso já apresenavam 81% aivos no mercado de rabalho. Assim, a proporção de desempregados enre os alunos de início de curso é quase o dobro em relação aos formandos, mas o empo de desemprego é maior enre 7

28 os desempregados em fim de curso. A proporção de dependenes que era de 3% no primeiro grupo, cai para 4,5% enre os formandos. Porano, mais de 95% dos formandos se auo-susenam. Também a exigência de escolaridade é maior para os formandos: 48,1% deles informaram que esão lhes exigindo curso superior, enquano que apenas 9 % dos alunos em início de curso regisraram essa demanda. Finalmene, a proporção de sócios e/ou proprieários, que era de 7,6% enre os alunos do primeiro grupo, cresce para 1,% enre os formandos. No resane das caracerísicas, os dois grupos são semelhanes, ano em empo de aividade como em siuação do poso de rabalho acima de 65% rabalham como subalernos. Quase meade deles esavam aivos há mais de 4 anos, com careira assinada, e com uma remuneração mensal enre e 6 salários mínimos., sendo que quase dois erços rabalhando em aividade privada, principalmene no segmeno de serviços. Menos de um erço rabalha em aividade pública. Porano, a maioria são rabalhadores que esudam em um curso de graduação e esão concenrados em ober um diploma de curso superior. A idéia é que, dessa maneira, alcançarão rendimenos fuuros do rabalho mais elevados que os auais. Na Tabela 0, a seguir, esão regisrados esses dados. Tabela 0 - Siuação de emprego e desemprego de dois grupos de alunos de Economia, Direio, Adminisração, Farmácia, Processameno de Dados e Fonoaudiologia do CESUBRA e UNIP, no Disrio Federal, anos 000 a 00, em %. Caracerísicas ATIVIDADE PRODUTIVA Trabalham Não rabalham Dependenes TEMPO DE ATIVIDADE Aé anos,1 a 4 anos Mais de 4 anos ATIVIDADE ATUAL FUNÇÃO PÚBLICA ATIVIDADE PRIVADA Com careira assinada Sem careira assinada SÓCIO OU PROPRIETÁRIO FUNÇÃO NA ATIVIDADE Dirigene Chefia inermediária Subalerno Esudanes em fase inicial de curso % 8 64,5 35,5 3,0 38,8 16,7 45,5 9,3 7,7 48,9 14, 7,6 4,0 6,1 69,9 Esudanes em fase final de curso % 81,0 19,0 4,5 3,7 0,6 48,7 6,6 73,4 4,0 19, 1, 1,6 3,0 66,4

29 ESCOLARIDADE EXIGIDA º Grau compleo Curso superior em andameno ou compleo REMUNERAÇÃO ATUAL 1 Salário mínimo De a 6 salários mínimos Mais de 6 salários mínimos DESEMPREGADOS TEMPO DE DESEMPREGO Aé 1 ano De 1 a anos Mais de anos REMUNERAÇÃO 1 Salário mínimo De a 6 salários mínimos Mais de 6 salários mínimos 45,0 9,0,1 49,9 48,0 35,5 56,7 8,3 15,0 6,7 38,3 35,0 47,6 48,1 4,6 50,0 45,4 19,0 50,0 6,9 3,1 5,3 73,7 1,0 Siuação econômica e grau de conscienização Não há grandes diferenças enre os dois grupos em ermos de nível econômico. Na Tabela 03, a seguir, esão regisrados esses dados. Tabela 03 Siuação econômica de dois grupos de alunos de Economia, Direio, Adminisração, Farmácia, Processameno de Dados e Fonoaudiologia do CESUBRA e UNIP, no Disrio Federal, anos 000 a 00, em porcenagem. Caracerísicas MORADIA Própria ou da família Alugada TRANSPORTE PARA A ESCOLA Veículo próprio ou da família Transpore coleivo e ouros NÍVEL ECONÔMICO Pobre Médio baixo Médio PESO DO CURSO SOBRE A RENDA FAMILIAR De 5 a 10% De 10 a 30% Acima de 30% APOIO FINANCEIRO AOS DEPENDENTES Dos Pais Dos Irmãos e Parenes 9 Esudanes em fase inicial de curso % 74,4 15, 61, 38,8 0,8 17,8 61,4 16,7 34,7 48,6 87,8 4, Esudanes em fase final de curso % 70,8,0 66,6 33,4 19,1 3,0 57,9 0, 3,4 47,4 8,4 17,6

30 QUEM PAGA A MENSALIDADE Pais Irmãos e Parenes FIES Bolsas ou Auxílios 7,1 5,5,0 0,4 77,0 11,5 7,7 3,8 O índice consruído para medir o nível econômico mosra que, 61% dos alunos do início do curso são de um nível econômico médio, e do final de curso, apenas 58% fazem pare dessa classe. Para os dependenes dos dois grupos, o maior apoio financeiro acima de 81%, vem dos pais, sendo que o FIES aendeu apenas % dos alunos da fase inicial do curso e 7% dos formandos. Para quase meade dos enrevisados nos dois grupos, o cuso do curso pesa acima de 30% do orçameno familiar. Grau de conscienização A visão críica e o grau de conscienização dos esudanes enrevisados esão regisrados na Tabela 04. Tabela 04 Grau de conscienização de dois grupos de alunos de Economia, Direio, Adminisração, Farmácia, Processameno de Dados e Fonoaudiologia do CESUBRA e UNIP, no Disrio Federal, anos 000 a 00, em porcenagem. Caracerísicas AVALIAÇÃO DO CURSO EM RELAÇÃO ÀS CONGÊNERES Nível melhor ou igual Nível pior Não sabe comparar AVALIAÇÃO DO VALOR DA MENSALI- DADE EM RELAÇÃO AO DAS CONGÊNE- RES Valor igual ou mais baixo Valor maior Não sabe PERSPECTIVA DO CONCEITO DO CURSO NO PROVÃO Conceio A ou B Conceio C Conceios D e E Não sabe PRESPECTIVA DE MELHORIA DO SEU CURSO Anes do érmino do curso Em alguns anos Nunca Esudanes em fase inicial de curso % 30 39,7 0,6 39,7,9 71,5 5,6 8,9 3,5 6,5 4,1 66,1 7,3 6,6 Esudanes em fase final de curso % 37,8 5,8 36,4 6,0 65,8 8, 30,4,8 19,6 7, 45,7 49,5 4,8

31 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO GO- VERNO Óimo Bom/Muio bom Razoável Ruim Muio ruim e péssimo Não sabe O grau de conscienização em relação ao nível do curso é relaivamene baixo nos dois grupos. Parece que a qualidade do curso não preocupa ano os esudanes como o valor da mensalidade, pois a maioria mais de 65% acha seu curso mais caro do que o de ouras insiuições. Embora os alunos dos dois grupos sejam oimisas quano ao seu fuuro desempenho no Provão, já em relação a possível melhoria do nível do seu curso, exise diferença de opinião enre eles. Enquano que 66,1% dos alunos inicianes acrediam que o seu curso vai melhorar anes que se graduem, os formandos são mais céicos, pois apenas 45,7 % acrediam nessa melhoria anes de sua graduação. Os formandos são mais oimisas em relação ao desempenho do governo do que os alunos em início de curso. Não se sabe se é porque houve mudança de governo ou porque os formandos são mais envolvidos na visão políico-adminisraiva da adminisração pública. Nível de aspiração profissional 0,0 11,0 30,5 5,3 30, 3,0 0,5,5 35,1,0 19,4 0,5 Na Tabela 05 pode-se observar a aspiração dos alunos dos dois grupos. Tabela 05 Nível de aspiração profissional de dois grupos de alunos de Economia, Direio, Adminisração, Farmácia, Processameno de Dados e Fonoaudiologia do CESUBRA e UNIP, no Disrio Federal, anos 000 a 00, em porcenagem. Caracerísicas ATUAÇÃO PROFISSIONAL APÓS A FORMATURA Auônomo ou empresário Profissional liberal Empregado em empresa privada Funcionário público ASPIRAÇÃO DE RENDA APÓS A FORMATURA Aé 5 salários mínimos De 5,1 a 10 salários mínimos De 10,1 a 0 salários mínimos Mais de 0 salários mínimos Esudanes em fase inicial de curso % 31 9,1 14, 8,4 8,3,0 1,3 30,0 46,7 Esudanes em fase final de curso % 31,8 1,5 14,0 3,7 1,0 3,9 9,3 45,8

32 Não há grande diferença nas aspirações dos alunos dos dois grupos. Cerca de 70% deles aspira rabalhar na iniciaiva privada. E quase meade não quer er parão, ou seja, quer rabalhar por cona própria. Menos de 1/3 deseja rabalhar no serviço público. Também em relação aos rendimenos preendidos após a conclusão do curso, os alunos de início de curso e os formandos êm as mesmas alas aspirações, mosrando sua crença de que o diploma lhes dará a necessária qualificação para alcançar melhores posos de rabalho. 3

33 Referências bibliográficas A ECONOMIA BRASILEIRA EM PERSPECTIVA. IPEA, Brasília, 000. AMADEO, E. J., ESTEVÃO, M. A eoria econômica do desemprego..ed. São Paulo: Huciec, BARROS, R, P., e allii. A esruura do desemprego no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, mai Série Texos para discussão n 478. CONJUNTURA ECONÔMICA Vários números, Brasília, DF. CORSEUIL, C. H. L. Desemprego: aspecos eóricos e o caso brasileiro. Rio de Janeiro: IPEA, abr Série Seminários, 4/94. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL. Pesquisa de Emprego e Desemprego no Disrio Federal Vários números, Brasília, DF. LAPPONI, Juan Carlos.Esaísica usando Excel..ed.São Paulo: Lapponi Treinameno e Ediores,00. LAVILLE, C., DIONNE, Jean. A consrução do saber: manual de meodologia da pesquisa em ciências humanas. 1.ed. P. Alegre: Edi. Ares Médicas Sul Lda.; B. Horizone: Edi. UFMG, MANDIM, Daniel. Esaísica descomplicada. 7.ed. Brasília: VESTCON, 000. MANUAL DE ECONOMIA/André Franco Monoro F. [e al.], São Paulo: Saraiva, MATTOSO, Jorge. O Brasil desempregado. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, NEUMANN, Denise.Escolaridade cresce sem compensação nos níveis salariais. In: Valor Econômico, São Paulo, ouubro de 003. RAMOS, Lauro. Emprego no Brasil nos anos 90, IPEA, Brasília, DF N.º

34 RICHTER H. V.Emprego e Desemprego ao Nível de Esudanes Universiários- Um Esudo de Caso.São Paulo, UNIP, 001 Série Docene..Siuação de emprego do aluno de graduação em Brasília. Revisa da Conjunura, Ano V- Nº 18- abr/jun de 004, pp SOARES, Sergei, SERVO, Luciana M. S., e ARBACHE, Jorge S. O que não sabemos sobre a relação enre aberura comercial e mercado de rabalho no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, nov., 001 Série Texos para discussão Nº

35 O papel do fuuro educador numa sociedade em processo de esraificação social Jaime Eseban Láiz 1 Resumo: Foi realizada uma pesquisa em que se analisou o papel do fuuro educador, profissional, oriundo do curso de Pedagogia, no desempenho de sua práica educaiva em uma sociedade em consane processo de ransformação social. Foram selecionadas rês comunidades no Disrio Federal DF: Plano Piloo, Guará e Ceilândia. Por desigualdade social, adoou-se o conceio de Alessandro Cavalli, segundo o qual exise uma disparidade enre o acesso dos indivíduos aos bens sociais a que odos, em geral, aspiram, e a escassez da ofera. Analisaram-se as diferenes realidades sociais deecadas no DF, os principais indicadores sobre a clienela juno à qual o fuuro profissional irá auar, os problemas decorrenes da esraificação social nas comunidades em esudo, a percepção dos profissionais do ensino fundamenal das escolas públicas, selecionadas quano à formação profissional do pedagogo e aos conhecimenos que os alunos do curso de Pedagogia do Cenro de Ensino Superior Unificado de Brasília CESUBRA- êm dessa realidade. Enrevisaram-se 89 pessoas enre educadores, alunos do ensino fundamenal e do CESUBRA, bem como represenanes das comunidades selecionadas. A meodologia adoada foi qualiaiva, endo sido uilizadas enrevisas semi-esruuradas para colea de dados. A análise cenrou-se nos aspecos qualiaivos exraídos das enrevisas realizadas. Os resulados indicam que o DF apresena fores conrases sociais, e os alunos do curso de Pedagogia demonsraram não se senirem suficienemene embasados para auarem em comunidades que passam por um acelerado processo de esraificação social. Daí, a imporância do desenvolvimeno de práicas pedagógicas que considerem essa realidade social. Palavras-chave: esraificação social; sociedade e educação. 1 Jaime Eseban Láis é Mesre em Ciências Sociais. Professor do Cenro de Ensino Superior Unificado de Brasília CESUBRA Endereço elerônico: marcialaiz@homail.com 35

36 Inrodução O presene arigo apresena as ações desenvolvidas e os resulados obidos pela pesquisa de campo sobre O papel do fuuro educador numa sociedade em processo de esraificação social. Na realização dessa pesquisa, adoou-se o procedimeno da revisão da lieraura sobre esraificação social desde a concepção marxisa, passando pela funcionalisa, aé a conceiuação aual de esraificação social como desigualdade geradora da aparação social. O conceio noreador da pesquisa é o defendido por Alessandro Cavalli, usado aualmene na Sociologia, como sinônimo do conceio de desigualdade social. O auor, acima mencionado, considera que exise uma disparidade enre o acesso dos indivíduos aos bens sociais a que odos, em geral, aspiram, e a escassez da ofera. Em coninuidade à pesquisa, procedeu-se ao levanameno de informações sobre a esraificação social no Disrio Federal. Um melhor enendimeno dessa comunidade foi obido a parir da revisão hisórica, desde a sua criação aé o momeno aual. Esses esudos revelam: um crescimeno populacional desordenado; uma crescene onda de insegurança social; a elevação do índice de desemprego; o aumeno da marginalidade; a deficiência dos serviços básicos de infraesruura como, por exemplo, educação, moradia, saúde, ranspore, em ouras palavras: uma sociedade cada vez mais desigual. A consaação desse quadro é que desperou nosso ineresse em pesquisar, de forma mais acurada, o problema da esraificação social em algumas comunidades do DF, por se raar da área de auação profissional do fuuro educador. Para a realização da pesquisa, o auor desenvolveu as seguines ações: a análise das diferenes realidades sociais deecadas no Disrio Federal; b idenificação dos principais indicadores sob a clienela juno à qual o fuuro profissional irá auar; c descrição dos principais problemas decorrenes da esraificação social nas comunidades em esudo; d idenificação da percepção dos profissionais do Ensino Fundamenal e dos alunos do Cenro de Ensino Superior Unificado de Brasília CESUBRA- referene à formação profissional do pedagogo; e verificação do conhecimeno que os alunos do curso de Pedagogia do CESUBRA êm dessa realidade. 36

37 A seguir, foi feia a colea de dados da pesquisa, selecionando-se rês comunidades do Disrio Federal: Plano Piloo, Guará e Ceilândia. A escolha dessas rês comunidades eve como criério os locais onde reside e rabalha a maioria dos alunos do curso de Pedagogia do CESUBRA. As principais caegorias de esraificação social invesigadas na pesquisa foram: segurança, bem-esar social, infra-esruura, saúde pública, ranspore, lazer e culura. Para a realização da pesquisa, lançou-se mão, de enrevisas semiesruuradas e de quesionários elaborados com base nas caegorias selecionadas. Tais insrumenos foram uilizados juno às 89 pessoas envolvidas na pesquisa: alunos do curso de Pedagogia do CESUBRA 43, Direores 06, Coordenadores 04, Orienadores Educacionais 04, Professores 09 e alunos das escolas públicas do Ensino Fundamenal 17 e, ainda, auoridades e líderes comuniários 06 das comunidades selecionadas para a realização da pesquisa. Para a seleção dos enrevisados nas comunidades selecionadas, a pesquisa adoou os seguines criérios: a seleção de 06 escolas do Ensino Fundamenal que conassem com a auação de profissionais oriundos do curso de Pedagogia; b seleção de líderes comuniários e auoridades locais conhecedores da realidade social. A pesquisa, de cunho qualiaivo, recorreu, ambém, a dados quaniaivos, no propósio de confirmar as informações obidas. Os resulados alcançados indicam que as caegorias que apresenam uma convergência de opiniões são a segurança social e a saúde pública. Todos os enrevisados aponam-nas como as mais preocupanes e as que apresenam uma carência de ofera de presação de serviços. Os dados obidos possibiliam-nos algumas observações. De um modo geral, os alunos do curso de Pedagogia do CESUBRA idenificam os principais indicadores de segurança social, saúde, lazer e culura. No que se refere ao bem-esar social e infra-esruura básica, os alunos, apesar de considerarem, de modo geral, boas às condições exisenes nas comunidades onde moram, não percebem, em grande número, os problemas que afeam direamene essas comunidades. Isso nos leva a inferir que os alunos são mais sensíveis aos problemas que os afeam individualmene como, por exemplo, saúde e segurança, do que aos que afeam a coleividade. Todos os enrevisados, quer os da comunidade escolar, quer as auoridades e lideranças comuniárias, expressam a necessidade do conhecimeno 37

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