UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO. ESPECIALIZAÇÃO latu sensu PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO EM BOVINOS

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1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ESPECIALIZAÇÃO latu sensu PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO EM BOVINOS MANEJO REPRODUTIVO DE FÊMEAS DE CORTE: INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL THIAGO ALVES DE PAIVA SÃO PAULO,out. de 2007

2 THIAGO ALVES DE PAIVA Aluno do Curso de Especialização latu sensu Produção e Reprodução em Bovinos MANEJO REPRODUTIVO DE FÊMEAS DE CORTE: INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Trabalho monográfico de conclusão do curso de Especialização latu sensu Produção e Reprodução em Bovinos (TCC), apresentado à UCB como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Produção e Reprodução em Bovinos, sob a orientação da Dra. Andrezza Maria Fernandes. SÃO PAULO, out. de 2007

3 MANEJO REPRODUTIVO DE FÊMEAS DE CORTE: INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Elaborado por Thiago Alves de Paiva Aluno do Curso de Especialização latu sensu Produção e Reprodução em Bovinos Foi analisado e aprovado com grau:... São Paulo, de de. Membro Membro Orientador Presidente São Paulo,out. 2007

4 Sumário 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA 2.1. Fisiologia da reprodução de vacas Fisiologia pré-natal e neonatal da vaca Puberdade Ciclo Estral Regulação endócrina do ciclo estral Inseminação Artificial (IA) Definição e Importância Vantagens da IA Limitações da IA Instalações para a prática da IA Detecção do cio Sincronização do cio/ciclo estral Progestágenos Estrógenos Análogos da Prostaglandina (PGF2 α) A técnica da IA Inseminação Artificial em Tempo Fixo CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...29

5 Resumo Na cadeia produtiva da carne, para a obtenção de animais mais precoces e com melhor qualidade de carcaça, são essenciais o melhoramento genético e o manejo e alimentação adequados dos rebanhos; e o Brasil, apesar de ter o maior rebanho comercial de gado bovino do mundo e uma vasta extensão de pastagens, ainda não apresenta índices zootécnicos satisfatórios. A técnica da inseminação artificial é uma ferramenta que pode auxiliar na melhoria destes índices a partir do melhoramento genético do rebanho em curto prazo, pois permite a utilização de sêmen de reprodutores comprovadamente superiores, podendo esses touros estarem em outros estados ou países, ou mesmo mortos, além de prevenir acidentes com as vacas e proporcionar maior padronização do rebanho através do aumento do número de descendentes de um reprodutor. Mas embora vantajosa, a técnica de inseminação artificial pode não apresentar os resultados esperados se não forem tomados cuidados como: instalações e materiais adequados, mão-de-obra especializada e preciso controle zootécnico dos animais. Assim, torna-se necessário o estudo da inseminação artificial para que sua implantação em uma propriedade seja realizada da forma mais coerente e adequada possível, propiciando produtividade e lucratividade. Palavras-chave: bovinocultura, reprodução, inseminação artificial.

6 1 Introdução A demanda crescente por proteína animal tem exigido que os sistemas de produção sejam cada vez mais eficientes. Dentre os diversos fatores que influenciam a eficiência econômica dos sistemas, pode-se destacar a reprodução como sendo o mais básico de todos, pois sem ela não há a geração de produtos. Assim, quanto mais eficiente for o desempenho reprodutivo, maior será a possibilidade de retorno econômico positivo. A exportação de carne bovina, segundo FNP Consultoria (2001), já alcança 10% dos animais abatidos no Brasil e conseqüentemente exige dos criadores a produção de animais geneticamente melhorados para que se produzam animais precoces com carcaças de melhor qualidade em relação a sua marmorização, uma vez que o mercado importador é muito exigente. O Brasil possui um mercado interno muito grande, onde 85 milhões de brasileiros (metade da população) têm o hábito de consumir carne bovina, sendo a média anual de 36,8Kg per capita (FNP Consultoria, 2001). Neste contexto, um aumento de 10% no consumo exigirá um abate de mais de três milhões de cabeças/ano; por outro lado, o mercado externo apresenta hoje uma oportunidade histórica não só pelas epidemias de Encefalopatia Espongiforme Bovina (Doença da Vaca Louca) na Europa, mas também pelo esgotamento de recursos naturais dos concorrentes internacionais que chegaram a ponto de exploração, cujo aumento de produtividade exigirá três vezes mais investimentos que o Brasil. Este mercado, no entanto, é altamente exigente quanto à qualidade e procedência dos produtos, e enfrenta uma difícil concorrência motivada principalmente por princípios políticos. 1

7 Na cadeia produtiva, para obter animais mais precoces e com melhor qualidade de carcaça, é essencial o melhoramento genético e o manejo e alimentação adequados dos rebanhos, e o Brasil, apesar de ter o maior rebanho comercial de gado bovino do mundo e uma vasta extensão de pastagens, ainda não apresenta índices zootécnicos satisfatórios. Atualmente os produtores brasileiros já têm disponível no mercado sêmen de touros com DEP (Diferencial Esperado de Progênie), ou seja, touros que através de vários testes, comprovadamente conseguem transmitir características favoráveis como peso ao nascer, peso a desmama, precocidade sexual e de idade de abate de seus descendentes. O grande impasse é que o número de touros melhoradores geneticamente ainda é pequeno em relação ao tamanho do rebanho, e ainda, alguns pecuaristas não utilizam esses reprodutores, por serem muitas vezes mais caros que os outros touros comuns. Uma boa alternativa para eliminar o caminho da compra destes touros, seria o emprego da inseminação artificial (IA). Com este avanço, a viabilidade da aquisição do sêmen de touros com DEP positivo superou o custo da aquisição de reprodutores, tornando assim o melhoramento genético mais comum nas propriedades. O principal objetivo do presente trabalho é debater a importância do emprego da inseminação artificial nas propriedades. 2

8 2 Revisão de Literatura 2.1 Fisiologia de reprodução de vacas Fisiologia pré-natal e neonatal da vaca O ciclo reprodutivo refere-se a vários fenômenos: puberdade e maturidade reprodutiva, estação de monta, ciclo estral, atividade sexual pós-parto e senilidade. Estes componentes são regulados por fatores ambientais, genéticos, fisiológicos, hormonais, comportamentais e psicológicos. As taxas de fertilidade iniciadas na época da puberdade são mantidas por alguns anos antes de começarem a declinar gradualmente devido à idade. Os animais domésticos destinados à produção, todavia, de um modo geral, são abatidos quando a taxa de reprodução diminui (Hafez, 1995). As secreções das gonadotrofinas, FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante), assim como a dos seus hormônios liberadores hipotalâmicos (GnRH), sempre começam na vida fetal. Na vaca, o início é precoce, logo após a diferenciação sexual (um ou dois meses de gestação). Esta secreção regride temporariamente: ela é ligeiramente reduzida em dois meses antes do nascimento. O desencadeamento da secreção gonadotrófica deve estar relacionado à maturação do sistema nervoso central. As concentrações plasmáticas de gonadotrofina permanecem baixas até que se manifeste a puberdade (Hafez, 1995). 3

9 2.1.2 Puberdade No início da puberdade, a concentração de gonadotrofinas circulantes aumenta, em consequência da elevação da amplitude e da freqüência dos pulsos periódicos desses hormônios. Este fato resulta dos esteróides sexuais e possivelmente de um aumento da resposta do GnRH, secretado pelo hipotálamo para regular as gonadotrofinas (Hafez, 1995). Em condições de criação normal, dependendo da raça (Bos Taurus taurus ou Bos Taurus indicus), a puberdade ocorre em média entre 12 e 24 meses de idade. A idade da puberdade é influenciada por fatores ambientais, idade, genética, nutrição (afetando o peso) e níveis de crescimento antes e após o desmame. O início da puberdade está mais intimamente relacionado ao peso corporal do que a idade. Bovinos leiteiros atingem a puberdade quando o seu peso representa 30 a 40% do peso adulto, enquanto que em bovinos de corte, esta porcentagem é maior, sendo de 45 a 50% (Roy et al., 1975). Com fins de utilização de novilhas para a reprodução, devemos observar não só o aparecimento do cio, mas também, a maturidade sexual, ou seja, associando desenvolvimento corporal a possíveis dificuldades de parto e condições de nutrição para esta novilha gestante, de modo que se mantenha crescendo, ganhando peso e chegando ao parto em boa condição corporal Ciclo Estral Nos animais, as cobrições são limitadas ao período de cio coincidindo com o período que antecede o momento da ovulação. Algumas modificações morfológicas, endócrinas e secretoras, como a presença ou ausência de corpo lúteo e folículo 4

10 dominante e de suas secreções hormonais de progesterona e estrógeno ocorrem nos ovários durante o ciclo estral, assim como no útero, onde a presença ou ausência de muco e edemaciamento de vulva também são indicativos de alterações fisiológicas que ocorrem durante o ciclo estral. O conhecimento dessas modificações é muito útil para a detecção e sincronização de cio, na superovulação e na inseminação artificial (Hafez, 1995). A duração do ciclo estral em vacas é de 16 a 24 dias (média de 21 dias), onde este ciclo é dividido em quatro fases: proestro, estro, metaestro e diestro. A duração do cio varia de uma fêmea para outra, e este fato também é verdadeiro em relação ao momento da ovulação que pode ser de 16 à 30h após o início do cio (Hafez, 1995). O ciclo estral é regulado por mecanismos endócrinos e neuroendócrinos, principalmente os hormônios hipotalâmicos, as gonadotrofinas e os esteróides secretados pelos ovários. A regulação de secreção das gonadotrofinas durante o ciclo estral requer um delicado balanceamento entre complexas interações hormonais. O crescimento dos folículos ovarianos em bovinos ocorre em um padrão denominado ondas de crescimento folicular durante o ciclo estral (Ginther et al., 1989; Adams et al., 1992; Bo et al., 1994). Durante o ciclo estral uma onda de folículos emerge entre os dias 1 e 3 após o estro. São geralmente em torno de 10 a 50 folículos neste grupo com o tamanho em torno de 2 a 3mm. Nos dias subseqüentes, parte desses folículos cresce para 4 a 6mm, sendo que 2 a 5 folículos maiores do grupo continuarão a crescer, enquanto que os outros regridem. Neste grupo de folículos, pelo menos um continua a crescer e torna-se o folículo dominante até o momento da ovulação, ou então ocorre a sua regressão e inicia-se uma nova onda de crescimento folicular. O desenvolvimento do folículo dominante é dividido em 3 fases: fase de crescimento, estática e de regressão (Silcox et al., 1993). A primeira onda de 5

11 crescimento folicular vai desde a emergência até próximo do oitavo dia após o cio; a fase estática ocorre entre o oitavo e o décimo dia; e aquela de regressão apresenta-se após o décimo dia. Nesse mesmo dia do ciclo estral começa a segunda onda de crescimento folicular e o processo se repete. O folículo dominante dessa segunda onda de crescimento folicular regride (se houver três ondas), ou se torna folículo ovulatório (se houverem apenas duas ondas). O que determina se irão ocorrer duas ou três ondas de crescimento folicular parece ser a taxa de crescimento e a duração da fase luteínica em ciclos estrais normais e se a regressão do corpo lúteo ocorrer enquanto o folículo dominante da segunda onda for funcional (fase de crescimento ou estática), ele será ovulatório (ciclo estral com duas ondas), porém se o folículo já tiver iniciado a fase de regressão no momento da luteólise, haverá o crescimento de outro folículo dominante da terceira onda de crescimento folicular (Kastelic et al., 1990). Durante a fase luteínica do ciclo estral e em vacas gestantes, a progesterona secretada pelo corpo lúteo produz feed back negativo para a liberação do LH, e por esta razão não ocorre ovulação (Fortune, 1994) Regulação endócrina do ciclo estral O mecanismo que regula a dinâmica folicular está baseado em respostas diferenciais de LH e FSH (Ginther et al., 1996). Os aumentos periódicos na concentração de FSH circulantes são responsáveis pelas emergências das ondas foliculares, portanto, vacas com duas ondas, têm dois aumentos, e as vacas com três ondas, três aumentos de FSH (Bo et al., 1995). 6

12 O aumento de FSH permite o crescimento folicular suficiente para que alguns dos folículos adquiram a capacidade de responder ao LH. Ao mesmo tempo em que os perfis de crescimento do folículo dominante e dos subordinados começam a diferenciar-se, o FSH rapidamente (por volta do segundo dia de emergência da onda) declina (Ginther et al., 1996). A linha preta com quadrados no gráfico em anexo (anexo 1) mostra os picos de FSH que ocorrem no ciclo estral de duas ondas de crescimento folicular. O folículo destinado a ser dominante aparentemente tem mais receptores de LH, que é uma vantagem competitiva sobre os folículos destinados a serem subordinados, que o permite continuar crescendo sem FSH (Ginther, 1996). Após a ovulação, no local da eclosão do folículo dominante, há o início da fase luteínica. Nessa fase, o corpo lúteo formado é o responsável pela liberação de pulsos de progesterona, que é o hormônio que mantém a prenhez. Do contrário, não havendo concepção, o corpo lúteo fica funcional no ovário até o 14º ao 16º dia do ciclo estral, quando involuirá caso tenha uma onda folicular com folículo dominante apto à ovulação. Nesta fase há um aumento na concentração de estrógeno na circulação e no folículo dominante, que é o hormônio responsável pela caracterização do cio, inclusive pela aceitação de macho. Normalmente, somente um folículo ovula no ciclo estral em bovinos. Dois folículos ovulam em aproximadamente 10% dos casos, enquanto que três, são raros. Os folículos ovulam em cerca de 60% no ovário direito e 40% no ovário esquerdo. A primeira ovulação após o parto ocorre mais freqüentemente no ovário oposto ao corno uterino previamante gestante (Hafez, 1995). 7

13 2.2 Inseminação Artificial (IA) Definição e Importância Entende-se por inseminação artificial a transferência de sêmen de um macho fértil para uma fêmea fértil, por via instrumental, no momento oportuno (estro) e no lugar certo (cérvix), para que a fecundação ocorra naturalmente. Atualmente, além do uso de reprodutores em monta natural (MN), a inseminação artificial (IA) tem sido utilizada cada vez mais em todos os países do mundo. Nos países desenvolvidos, como por exemplo, EUA, Canadá, França, Alemanha, Holanda etc., em que a IA é utilizada na grande maioria dos rebanhos, a melhoria observada no desempenho produtivo é atribuída ao uso da IA, pois tem sido por meio dela, que se promoveu o melhoramento genético. Trabalhos realizados nos Estados Unidos reportam que com o advento da IA foi possível a implantação dos testes de progênie e conseqüentemente, o uso dos touros provados passou a ser uma rotina nos rebanhos. O grande aumento das médias de produção nos rebanhos de gado holandês nos EUA, por exemplo, é em parte devido à melhoria genética obtida na IA. É esse mesmo fator que tem sido o precursor do melhoramento dos rebanhos em todos os países de pecuária desenvolvida. Infelizmente, no Brasil o uso desta técnica tem sido muito limitado. Assim, é importante que se avalie economicamente o uso IA versus a utilização de touros em monta natural. A prática da Inseminação deve ser realizada com qualquer tempo, independente de sol, chuva, calor ou frio, sábado e domingo, feriado ou não, pois nem a vaca e nem o inseminador escolhem a data e o momento da manifestação de cio. 8

14 2.2.2 Vantagens da IA Melhoramento animal: melhoramento do rebanho em menor tempo e a um baixo custo através da utilização de sêmen de reprodutores comprovadamente superiores para a produção de leite ou de carne. Os maiores ganhos advindos do uso da inseminação artificial com touros geneticamente superiores, no entanto, não são obtidos de maneira direta. Para utilizarse de tal tecnologia, um pecuarista tem que se estruturar em termos de alimentação e nutrição, pastagens e saúde animal, organização e escrituração zootécnica, além de informar-se e formar adequadamente sua equipe de trabalho. Isto eleva de maneira muito significativa o nível do rebanho, que passa a poder expressar de maneira mais adequada seu potencial genético. A diminuição das perdas por doenças clínicas e subclínicas, subalimentação e uso inadequado de tecnologia são muito difíceis de serem medidas, mas podem ser feitas algumas simulações, como as apresentadas na Tabela 1. Atingir as metas propostas na Tabela 1 não colocaria nossa pecuária no nível das mais desenvolvidas, mas elevaria o patamar tecnológico e teria profundos resultados econômicos e de produtividade, com alteração expressiva das condições gerais do agribusiness da pecuária. 9

15 Tabela1: Aumento na produção de carne obtido com melhorias nas condições de ambiente, que ocorrem de maneira concomitante com o aumento no uso da inseminação artificial e de touros melhoradores. Característica Meta Nível 1º mundo Aumento na produção de carne (mil t) Valor (milhões US$) Mortalidade (nível atual 25%) 10% 3% 1121,0 1685,5 Fertilidade (atual 50%) 70% 75% 2989,3 4483,9 Taxa de desfrute (atual 16%) 25% 45-50% 2887,4 4331,1 Peso médio de abate (atual 201kg) Heterose sobre peso de abate (uso de cruzamentos) 230kg 808,7 1213,0 15% Variável 112,1 168,1 BEEFPOINT,2004 Os números demonstrados na Tabela 1 são extremamente altos, mas expressam a realidade. Esses números devem ser ainda maiores, ao avaliarem-se os ganhos secundários, obtidos com melhoria da qualidade de mão-de-obra e outros ganhos advindos com mudança do patamar tecnológico. Atingir 50% das metas descritas naquele Quadro significaria um incremento de cerca de US$ 6 bilhões na produção de carne, enquanto o sucesso em 100% das metas significaria um aumento de produção de cerca de US$ 12 bilhões. É importante lembrar que a simples elevação de 1 kg no consumo per capita de carne eleva o consumo total em 160 mil t/ano, quantidade que seria adicionada à produção nacional pelo ganho genético observado com um aumento da utilização de 200% da inseminação artificial em relação à usada hoje. Isto mostra que o mercado interno pode, com facilidade, absorver a produção acrescida. 10

16 Controle de doenças: pela monta natural, freqüentemente o touro pode transmitir doenças venéreas às vacas e vice-versa, o que pelo processo da inseminação artificial não ocorre quando o sêmen é adquirido de empresas idôneas. Em alguns países da Europa, como a Itália, o melhoramento dos índices reprodutivos a partir da inseminação artificial, comparativamente com os da monta natural, em certas áreas de criação, foi tão grande, que se traduziu num convite imediato aos criadores para adoção do método (Mies Filho, 1975). Pode-se dizer, que assim também se verifica no Brasil, cumprindo a inseminação artificial um importantíssimo papel na recuperação sanitária e zootécnica dos rebanhos (Mies Filho, 1975). Cruzamento entre raças: a inseminação artificial permite ao criador cruzar suas fêmeas zebuínas com touros taurinos e vice-versa, o que muitas vezes é dificultado na monta natural pela baixa resistência dos touros europeus a um ambiente desfavorável. Prevenção de acidentes com a vaca: acidentes podem ocorrer durante a cobertura de uma vaca por um touro muito pesado. Prevenção de acidentes com funcionários: a inseminação artificial evita acidentes com os funcionários, que são comuns quando se trabalha com animais de temperamento agressivo. Uso de touros incapacitados para monta: touros com problemas adquiridos e impossibilitados de efetuarem a monta, em razão de idade avançada, afecções nos cascos, fraturas, aderência de pênis, artroses, e outros impedimentos, poderão ser utilizados na inseminação artificial. Aumento do número de descendentes de um reprodutor: sabe-se que um touro cobre anualmente, a campo, cerca de 30 vacas. Em regime de monta controlada 11

17 pode servir a um máximo de 100 fêmeas, anualmente. Isso significa que, considerando quatro anos de vida reprodutiva de um touro, teremos um total de 120 a 400 filhos por animal, durante sua vida útil. Com a inseminação esse número é extraordinariamente aumentado, podendo um reprodutor ter mais de descendentes. Assim, fica fácil entender como a inseminação favorece o melhoramento do rebanho, pois esses touros superiores estão sendo usados em vários rebanhos no país ou no exterior, com grande número de filhos nascidos. Controle zootécnico do rebanho: através da inseminação artificial e utilização de fichas de controle é possível à obtenção de dados precisos de fecundação e partos, facilitando a seleção dos melhores animais do rebanho. Padronização do rebanho: utilizando-se poucos reprodutores em um grande número de vacas obtém-se homogeneidade dos lotes. Uso de touros após a morte: com a possibilidade de congelamento e estocagem do sêmen é possível utilizar-se o sêmen de reprodutores após sua morte. Redução da dificuldade em partos: através da utilização de touros que facilitem o parto reduzem-se os problemas principalmente me novilhas. Redução de custos com touros na fazenda: manter touros nas fazendas para a técnica da monta natural tem um custo elevado comparando-se com a técnica da inseminação artificial. A manutenção de cada touro no rebanho custa aproximadamente o equivalente a cinco doses de sêmen por vaca reproduzindo (Ferraz, 1996). 12

18 2.2.3 Limitações da IA Necessidade de infra-estrutura: A inseminação artificial não pode ser aplicada sem que haja um suporte de infra-estrutura adequada (tronco, botijão de sêmen, aplicadores, etc). Necessidade de mão-de-obra especializada: O inseminador deve se preparar para aplicar a técnica de inseminação artificial com cursos prévios, de modo a não prejudicar a os resultados esperados. Problemas na detecção do estro: A detecção do estro depende de vários fatores, e requer prática e habilidade de quem realiza este procedimento. Controle nutricional e sanitário: Deve-se ter maior rigidez no controle sanitário e nutricional do rebanho para que estes fatores não sejam prejudiciais aos resultados esperados pela utilização da IA Instalações para a prática da IA Para o bom desempenho do ato de inseminar, recomendam-se as seguintes instalações: Tronco ou brete: que deve ser coberto para evitar a luz solar, extremamente prejudicial ao espermatozóide. Uma simples adaptação nas instalações já existentes na maioria das fazendas, é suficiente para dotar a fazenda das condições necessárias. Em determinadas propriedades, com grandes extensões de terra, pequenos currais de inseminação podem ser construídos de forma a facilitar o manejo e otimizar a Inseminação com vários bretes de contenção bastante simples. Estes currais podem, inclusive, servir para outras atividades. 13

19 Cômodo para os materiais de Inseminação Artificial: que pode ser um armário também de construção simples e econômica, pia com água corrente e uma bancada onde possa trabalhar com os materiais. É importante que estas estruturas estejam próximas do tronco de contenção, para que, após o descongelamento do sêmen, o mesmo seja introduzido o mais rápido possível no aparelho genital da vaca. Outros materiais: - Botijão para a conservação do sêmen; - Sêmen dos reprodutores selecionados ao programa; - Estojo completo para o inseminador, contendo luvas, bainhas, aplicadores, termômetros, pinças, etc. Manejo com o botijão: O botijão é um recipiente térmico com isolamento a vácuo, destinado a conservação do sêmen, sendo que para tanto ele deve receber Nitrogênio líquido, que conserva as doses de sêmen congeladas a uma temperatura de -196ºC (cento e noventa e seis graus centígrados negativos) por tempo indeterminado, desde que se mantenha um determinado nível mínimo, abastecendo-o periodicamente. O botijão deve ser manipulado com o máximo cuidado para evitar danos que possam resultar em prejuízos. Para diminuir os riscos com o botijão, é aconselhável a construção de uma caixa de madeira para seu acondicionamento. O botijão não pode sofrer choques (batidas), nem movimentos muito bruscos, além de tombar derramando todo o seu conteúdo. O nitrogênio líquido evapora constantemente, devendo o inseminador estar atento para evitar perda de sêmen por falta de nitrogênio (nunca deve ficar com nível 14

20 inferior a 15 cm). Para tanto, o inseminador deverá medir regularmente o seu nível com medidor apropriado. Consumo elevado de nitrogênio pode indicar problemas com o botijão, assim como a formação de gelo ou umidade condensada sobre qualquer superfície externa, também pode indicar defeito ou estar danificado (caso haja formação de gelo no gargalo, prendendo a tampa, não tente removê-la com objetos pontudos, nem exagerar da força). Figura 1: Desenho de um botijão de nitrogênio líquido e suas estruturas. Onde: A- Tampa protetora; B- Apoio da tampa; C- Estrutura de alumínio; D- Pescoço em isolante; E- trava da tampa; F- Canecas identificadas; G- Sistema químico para retenção do vácuo; H- Apoio das canecas; J- Super isolamento a vácuo (LAGOA DA SERRA) 2.3 Detecção do cio A maior dificuldade que se encontra na prática da inseminação artificial é a detecção do cio e assim, ficam prejudicados a performance reprodutiva do rebanho, o intervalo entre partos e a produção do rebanho (Britt, 1985; Foote, 1975). 15

21 O observador deve saber reconhecer quais os sinais os animais em cio podem vir a apresentar; quais seriam as atitudes desse animal em cio em relação às demais companheiras; quais as atitudes das companheiras em relação a esta fêmea. Todos esses fatores são essenciais para que se determine o horário da inseminação artificial. Falhas na detecção do cio causam decréscimo na taxa de concepção e, conseqüentemente, aumento do período de serviço (Broadway et al., 1975). Outro fator importante na detecção do cio é o tempo em que se gasta com a observação dos animais. Há de se lembrar que quanto maior for o tempo de observação, maiores serão as possibilidades de detectar um animal em cio. Segundo Foote (1975), o horário em que se observa um maior número de animais em cio, é o período da manhã. Neste período de pré-cio os sinais são os seguintes: - inquietação, nervosismo; - cauda erguida; - urina freqüente; - vulva inchada e brilhante; - cabeçadas com outro animal; - diminuição do apetite; - mugidos constantes; - liberação de muco cristalino e transparente; - diminuição da produção de leite; - agrupamento; 16

22 - monta em outras fêmeas, mas ainda não se deixa montar. Figura 2: Esquema das etapas do estro de uma vaca e momentos adequados para realização da IA. Além da observação, existem muitos meios auxiliares para detecção do cio. Estes incluem dispositivos sensíveis à pressão e que são colocados no posterior dos animais e que mudam de cor quando um deles se imobiliza para ser montados, a utilização de touros esterilizados cirurgicamente adaptados com dispositivos que marcam as fêmeas que aceitam a cobertura, sondas eletrônicas e vacas androgenizadas (rufionas) (Foote et al., 1979). Neste último caso, ocorre a aplicação de testosterona na vaca, normalmente 1 a 1,5 grama como dose de indução ( mg/IM e mg/SC), onde a resposta positiva acontece em aproximadamente 7 a 10 dias e como resultado temos em média 70% dos animais com resposta adequada e o restante não responde ao tratamento; e como dose de manutenção (a ser aplicadas àquelas que responderam à dose de indução) mg/SC a cada 15 dias (após a dose inicial), por período igual à duração do programa de I.A. (alguns animais, após a segunda aplicação, já não necessitam mais da reposição hormonal, pois respondem continuadamente). Ao final da estação de inseminação, estas rufionas deverão estar 17

23 "gordas" (efeito causado pelo hormônio masculino que receberam) e poderão ser abatidas (respeitando o período de carência), retornando ao criador, os valores gastos com as aplicações, sem a necessidade de mantê-las para uma próxima estação reprodutiva. Como resultado temos rufionas menos seletivas (não ficam atrás da mesma fêmea em cio durante todo o tempo), mais atuantes, adaptadas ao lote. Para a escolha das fêmeas a serem utilizadas como rufionas, devemos observar que sejam do mesmo lote e que tenham características mais masculinizadas. Vale ressaltar que algum tipo de enfermidade, problemas de cascos ou aprumos, e também fatores estressantes, como o estresse térmico, podem limitar a manifestação do cio nos animais (Lucey et al., 1986) Sincronização do cio/ciclo estral Sincronização de cio e/ou da ovulação é um método que pode ser utilizado para facilitar, e consequentemente, aumentar a possibilidade da aplicação da técnica da inseminação artificial em bovinos. O objetivo principal da sincronização do cio tem sido o de também sincronizar a ovulação, para que se possa fazer a inseminação artificial em horários pré-determinados, sem a necessidade da detecção do cio (Mikeska & Williams, 1988). Entretanto, a taxa de concepção em relação ao estro induzido varia muito (33 a 68%) sendo influenciada pelo dia do ciclo estral em que o tratamento é iniciado e pela condição corporal dos animais (Odde, 1990). 18

24 2.3.2 Progestágenos O progestágeno é utilizado para inibir o desenvolvimento de um corpo lúteo em fêmeas que ovularam recentemente (próximo a data da colocação do implante) ou inibir a ovulação se a fêmea estiver no final do ciclo estral (Odde, 1990). Porém, dispositivos de progestágenos implantados na ausência de corpo lúteo provocam a formação de um folículo dominante persistente que quando ovula produz um ovócito de baixa qualidade (Smith & Stevenson, 1995). Isto se deve à alteração do padrão secretório de LH (alta freqüência e baixa amplitude), característico da fase folicular (Rajamanhenderan & Taylor, 1991), e não um padrão de alta amplitude e baixa freqüência, característico do diestro provocando então uma manutenção prolongada do folículo dominante, interrompendo o padrão usual do crescimento folicular em ondas. Este padrão secretório desencadeia o mecanismo de maturação nuclear, porém, insuficiente para promover a ovulação, no entanto, esta se torna presente quando é interrompida a administração do progestágeno (Madureira, 2000). À medida que os conhecimentos sobre a dinâmica folicular e efeitos de progesterona e progestágenos sobre o desenvolvimento folicular foram crescendo durante a década de 90, alteraram-se os princípios empregados na concepção de protocolos de sincronização de cio. Talvez um dos principais conceitos introduzidos, neste momento, tenha sido o de que incrementos na taxa de concepção poderiam ser obtidos com a atresia do folículo dominante, no início do tratamento com progestágenos, impedindo assim, a formação de folículos persistentes, permitindo o desenvolvimento de uma nova onda folicular da qual resultaria o folículo dominante ovulatório apto à fertilização (Madureira, 2000). 19

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