Cáritas Diocesana dos. Triénio Pastoral do Domingo
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- Arthur Farias Batista
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1 Cáritas Diocesana dos AÇORES Triénio Pastoral do Domingo
2 Diagnóstico: ESTADO DAS PARÓQUIAS -Como funcionam? - Que Pastoral Profética? - Que Pastoral Litúrgica? - Que Pastoral Social? - Virtudes e limites
3 A Caritas É a instância típica e oficial da Igreja para a promoção da acção social, a partir da assunção das responsabilidades inerentes à comunidade cristã. (IASI, 31) Imperativo da sua missão Originalidade evangelizadora da Igreja 1- respeito pelo dom da vida: DEFENDER 2- Primado da pessoa humana: CUIDAR 3- Gratuidade da acção: SERVIR 4- Primazia da caridade : AMAR 5- Envolvimento da Comunidade : COMPROMETER 6- Motivar para a autonomia, liberdade e responsabilidade: PROMOVER
4 Fundamentos A universal paternidade de Deus; Os direitos humanos e a opção preferencial pelos pobres; A caridade e a justiça ao serviço das pessoas A construção de uma cidadania promotora de desenvolvimento; A implementação da Bem Aventurança eterna aqui e agora Justiça, Liberdade, Paz e Amor;
5 Orientações estruturais e funcionais Princípios estruturais A) Universalidade todos os casos e problemas sociais e das pessoas que os vivem; B) Personalização cada pessoa como princípio sujeito e fim de todas as instituições sociais. (Cada pessoa é o agente principal na solução dos seus problemas );
6 Princípios estruturais C) Radicalidade esforço de actuação nas diferentes causas dos casos e problemas sociais; D) Realismo - respeito pela realidade social e recurso a soluções parciais, pontuais e provisórias, enquanto não se conseguem as definitivas; E) Co-responsabilidade cooperação alargada na solução dos problemas; F) Não redutibilidade preservação da identidade própria sem prejuízo de toda a cooperação achada necessária;
7 Funcionalidade: 1) Assistencial - apoio a pessoas ou grupos sociais sem condições normais de autonomia, em condições emergência; 2) Promocional - superação das situações de assistência para atingir a autonomia e realização pessoais; 3) Desenvolvimento integral - abranger não só todas as pessoas e cada uma delas, mas também todos os aspectos da existência humana, tendo a pessoa como destinatária e participante activa; 4) Transformação social - construção de um mundo mais humano, tendo em conta os processos de globalização, a subestimação do valor trabalho, a problemática do desemprego, a crise dos sistemas de protecção social, o agravamento das desigualdades
8 Meios e Estratégias Agentes a) A Cáritas Diocesana. Delegada pelo Bispo para a animação da pastoral social e caritativa. b) A Cáritas de Ilha. Esta assume a anterior função, devido à dispersão geográfica. c) No Plano paroquial. O Pároco, instituições (centros sociais e paroquiais) e grupos de acção social, grupos cáritas, outros grupos sócio caritativos, conferências Vicentinas. Como o Conselho Pastoral Paroquial tem um âmbito mais amplo que a acção social (que não tem organismo coordenador paroquial) devia integrar a mesma no trabalho geral de coordenação.
9 Estratégias de acção Externas - levantamento das situações; - acolhimento; - prestação de ajudas imediatas, ou a médio prazo; - gestão e funcionamento de instituições; - estimulo de iniciativas; - cooperação com outras entidades; - participação em processos de desenvolvimento; - intervenção nos centros de intervenção política ou outros; - acompanhamento dos casos e problemas sociais até à respectiva solução;
10 Estratégias de acção Internas Coordenação Animação: consciência eclesial dos problemas sociais; motivação para a responsabilidade social; apoio à acção social a desenvolver pela Cáritas em colaboração com outras instituições; Reflexão e estudo: a partir da própria acção, estudos respeitantes a problemas sociais, vias de solução à luz da DSI; formação: inerente à acção; reflexão por cada agente e grupo, a leitura, o estudo pessoal e em comum, a frequência de cursos e de outras acções de formação;
11 Espiritualidade: Sem Mim nada podeis fazer. A Cáritas tem uma espiritualidade própria, sem ser exclusiva, recomenda-se que a reflexão referida esteja na sua base, seguindo-se-lhe a meditação, a oração e contemplação; Promoção da partilha de bens: uma responsabilidade a ser assumida por cada cristão que forma a comunidade; Reuniões diversas
12 Atenção Quaisquer que sejam as actividades realizadas, a Acção Social da Igreja não cumpre os seus objectivos se não for assegurada pelo menos a) A consciência colectiva dos problemas sociais; b) A co-responsabilidade eclesial nas respectivas soluções e na partilha de bens à luz da Doutrina Social da Igreja; c) E a acção conjugada dos orgãos, instituições, e grupos de acção social da igreja;
13 Atenção O Papa dizia a comunidade é o lugar onde a caridade de Deus é experimentada e quase tocada pela mão A Evangelização só pode ser efectiva quando a Palavra, o Sacramento e a Caridade estão intimamente ligados! De que forma vivem isto os cristãos e as comunidades cristãs?
14 a) A Animação da Comunidade A Caritas está convocada a animar e a participar activamente em iniciativas de solidariedade justa que surjam na Igreja e na Sociedade. Por dois motivos: Porque em nome da Comunidade Cristã desenvolve o ministério da Caridade e porque este serviço torna visível boa parte do amor efectivo de toda a Comunidade Cristã pelos pobres.
15 b) A formação de responsáveis da acção sociocaritativa A formação e acompanhamento para a educação na Caridade, a solidariedade e a promoção da justiça é uma exigência da maturidade na fé e uma necessidade urgente. A Cáritas deve levar a Comunidade a reflectir sobre as implicações do exercício da Caridade e colocar-nos a todos em processo pedagógico que combine conhecimento crítico da realidade, técnicas de intervenção social e o incentivo dum perfil pessoal e comunitário profundamente solidário.
16 c) A promoção de acções coerentes e significativas A Cáritas deve promover e colaborar, de acordo com a sua identidade, em quantas iniciativas se promovam na Igreja e na Sociedade em favor dos pobres.
17 d) A coordenação da acção sociocaritativa A Caritas é o organismo ordinário oficial e particular para a acção caritativa e social; a Cáritas existe na Igreja para ser um ponto de encontro do imperativo eclesial do ministério da Caridade. A coordenação nos seus diferentes níveis é condição necessária para actuar eficazmente perante a complexidade e dimensões da pobreza.
18 e) A partilha cristã de bens A Cáritas deve mobilizar a Comunidade na perspectiva de partilhar fraternalmente os bens de todo o tipo (e não só económicos). A comunhão de bens é expressão de comunhão eclesial.
19 Identificação dos Agentes Sócio caritativos - Quem são? - Quem atingem? - O que fazem? - Quem excluem? - Como se articulam entre si? Leitura crítica
20 DISCUSSÃO
21 DESAFIO DE ACÇÃO : Projecto de animação No Plano Local: SERVIÇO PAROQUIAL DE ACÇÃO SOCIAL Finalidades: - Suscitar e fazer crescer, na paróquia, a dimensão social como exigência da vida da própria comunidade cristã; - Assegurar o conhecimento e o acolhimento dos problemas sociofamiliares na paróquia, sem qualquer discriminação; -Articular as actividades das instituições e grupos de acção social da paróquia. Objectivos Gerais Animar, coordenar e promover o testemunho da caridade na paróquia, com atenção particular ao aspecto educativo.
22 A Caritas Objectivos específicos: - Dar a conhecer a toda a paróquia asnecessidadesdospobres; - Motivar a paróquia para uma caridadeuniversal ; - Animar a comunidade para que cresça nela a responsabilidade caritativa; - Unir ecoordenar todas as iniciativas de caridade; - Estabelecer parcerias com outras paróquias; - Promover ovoluntariado e a sua adequada formação.
23 A Caritas Organização Composição do grupo ou serviço -Não substitui os grupos existentes, mas agrega, conjuga; -É presidido pelo Pároco; - Composto por 1 ou 2 representantes de organismos de Pastoral social ou por outros cristãos; - Cada organismo deverá indicar 1 suplente que assegure a participação nos encontros e nas tarefas a desempenhar, na ausência dos efectivos.
24 A Caritas Organização Funcionamento -Os mandatos têm a duração de 3 anos, não devendo ultrapassar 2 mandatos consecutivos; -Até ao fim de Outubro deve enviar à Caritas de Ilha o Plano de actividades e até 31 de Janeiro, sem deixar de contribuir para a promoção do Plano da Caritas de ilha; os Relatórios de actividades e de contas do ano transacto; - As reuniões têm a periodicidade de.,acerca das quais deverá fazer-se registo em forma de acta.
25 A Caritas Organização Regime económico/financeiro -Deve privilegiar-se a partilha de bens entre os cristãos e outras pessoas de boa vontade, a partir da obtenção de rendimentos resultantes de iniciativas próprias; -Ofertórios efectuados na comunidade paroquial; -Outros donativos; -Peditórios públicos e colectas recolhidas e administradas pela Caritas de Ilha, conforme a sua disponibilidades e as necessidades de cada Caritas ou Serviço paroquial; -Angariação de géneros alimentares, e outros.
26 A Caritas Organização Envolver a comunidade paroquial -Apresentação da Caritas ou serviço paroquial - Participação regular no boletim paroquial (se houver) - Instalação de um placar num lugar acessível do templo para dar a conhecer: - Necessidades e ofertas - Actividade da Caritas ou do Serviço paroquial - Recursos Humanos e financeiros;
27 A Caritas Organização Envolver a comunidade paroquial - Criação de mediadores sociopastorais para, em nome da comunidade, fazerem chegar o conhecimento de pessoas com carências na sua rua, prédio, ou bairro; e investidura e compromisso de mediadores sociopastorais e - Instituição de um dia paroquial da Caridade
28 A Caritas Organização Fortalecimento de parcerias intra e extraeclesiais - Identificação de organismos e de serviços instalados na área geográfica da paróquia ou relacionados com ela; - Descobrir campos de acção que possam ser valorizados com um trabalho de parceria; - Contactos com organismos e serviços potenciais parceiros e - Concretização de parcerias
29 Caritas AJUDAR É SER HUMANO Partilha o Pão, constrói a justiça
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