Casa de Artes do Terreirão

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1 Microcomputador Um micro do padrão PC é constituído por um conjunto de placas e interfaces interconectadas, produzidas pelos mais diversos fabricantes. Muitos usuários acham que a caixa metálica onde o micro está alojado é que é o computador, mas isto não é verdade. O gabinete do micro serve tão somente para abrigar todo o conjunto. Outro equívoco muito comum é pensar que somente o processador da máquina (ex: Core I7, Core I5, AMD A 8, AMD A6, etc.) define se o seu PC será bom ou ruim. Escutamos em nosso dia-a-dia tenho um Core I7, vou comprar um AMD A 8, etc., mas indicar somente o processador do micro apesar de ser alguma referência no final não quer dizer muita coisa. Isso ocorre porque não é só o processador escolhido que determinará o desempenho e a qualidade do seu micro. A placa mãe, tipo de memória RAM, disco rígido, placa de vídeo e os demais componentes do micro também influem diretamente no desempenho e qualidade do seu PC. O ponto de partida para a escolha de qual micro montar é realmente a escolha do processador. A escolha das demais peças do micro é tão importante quanto à escolha do processador, mas, infelizmente, poucas pessoas dão a devida atenção ao restante da lista de compras. Casa de Artes do Terreirão Página 1

2 Para você ter uma idéia mais concreta do que estamos falando, uma placa mãe topo de linha tem um desempenho muito superior ao das placas mãe mais baratas, chegando a fazer com que o micro tenha um desempenho muitas vezes 20% superior. Isso significa o seguinte: se você montar um micro com um processador topo de linha, mas usando uma placa mãe de baixa qualidade (isto é, a mais barata que você encontrar), poderá obter no final das contas um desempenho inferior inclusive ao de um micro equipado com um processador inferior, teoricamente mais lento. Ao comprar qualquer material de hardware, exija todos os manuais, cabos e CD, além de garantia de pelo menos 3 meses do fornecedor (o ideal é uma garantia de um ano, mas, infelizmente, nem todos os fornecedores dão uma garantia tão alta). Essa é a sua garantia de que todo o processo de montagem correrá tranquilamente. Casa de Artes do Terreirão Página 2

3 Arquitetura aberta A arquitetura aberta é a mais aceita atualmente, e consiste em permitir que outras empresas fabriquem computadores com a mesma arquitetura, permitindo que o usuário tenha uma gama maior de opções e possa montar seu próprio computador de acordo com suas necessidades e com custos que se enquadrem com cada usuário. Casa de Artes do Terreirão Página 3

4 Arquitetura fechada A arquitetura fechada consiste em não permitir o uso da arquitetura por outras empresas, ou senão ter o controle sobre as empresas que fabricam computadores dessa arquitetura. Isso faz com que os conflitos de hardware diminuam muito, fazendo com que o computador funcione mais rápido e aumentando a qualidade do computador. No entanto, nesse tipo de arquitetura, o utilizador está restringido a escolher de entre os produtos da empresa e não pode montar o seu próprio computador. Casa de Artes do Terreirão Página 4

5 Energia elétrica Casa de Artes do Terreirão Para que você instale corretamente os computadores e periféricos à rede elétrica, é importante que conheça um pouco mais sobre o assunto. Em primeiro lugar, a unidade de medida usada para averiguar os níveis de voltagem e tensão das redes elétricas é o volt- representado pela letra v. Como no Brasil podemos encontrar cidades cuja a rede é alimentada com 110V- como a do Rio de Janeiro por exemplo e outras cuja a alimentação é de 220V- como Nova Friburgo no estado do Rio de Janeiro, o primeiro item a ser checado antes de ligar qualquer equipamento na tomada é se a chave da fonte de alimentação está selecionada para a tensão da rede onde ele será ligado. Ou, caso o equipamento não possua a chave, você deve checar no manual mesmo se ele poderá ou não ser instalado em sua rede. Energia alternada e contínua É muito importante que você saiba que a voltagem encontrada na rede elétrica residencial ou nos escritórios, é conhecida como energia alternada, não é a mesma utilizada pelos dispositivos e componentes do seu computador. Eles necessitam de energia contínua para o seu funcionamento, e é a fonte de alimentação é responsável em converter a tensão alternada da tomada elétrica para contínua utilizada pelo computador. Casa de Artes do Terreirão Página 5

6 Energia estática Casa de Artes do Terreirão Você sabia que o seu corpo pode reter energia? E o nome que essa energia recebe é estática. Por causa do atrito com os materiais, como lã e o carpete, nosso corpo pode ficar carregado com essa energia, principalmente em locais onde a unidade relativa do ar é baixa. Mas, acalme-se! Essa energia não causa problemas a você e sim a certos componentes eletrônicos que você pode danificar com um simples toque. Multímetro O "Multímetro" é o meio de diagnóstico mais eficaz que, se usado corretamente, torna todos os outros aparelhos de teste e medida dispensáveis. Chama-se "Multímetro" porque agrega várias medições: tensão, corrente e resistência, tanto em: corrente alternada (ACV ou AC) corrente contínua (DC ou DCV). Casa de Artes do Terreirão Página 6

7 Dispositivos de segurança Filtro de linha Um filtro de linha é um tipo de filtro eletrônico que é colocado entre um equipamento e uma linha externa para atenuar interferências. Os filtros decorrente alternada são usados entre um equipamento e uma fonte de corrente alternada. O filtro de linha possui várias funções, ele protege seus equipamentos removendo ruídos e picos provenientes da rede elétrica, expande o número de tomadas disponíveis para conectar outros periféricos, garante que todos os seus equipamentos estejam devidamente aterrados, protege contra curtos-circuitos e sobrecargas de tensão na rede. Casa de Artes do Terreirão Página 7

8 Estabilizador Os estabilizadores são equipamentos eletrônicos responsáveis por corrigir a tensão da rede elétrica para fornecer aos equipamentos uma alimentação estável e segura. Eles protegem os equipamentos contra sobre tensão, sobtensão e transientes. Uma pequena margem de estabilizadores também possuem um filtro de linha interno. Casa de Artes do Terreirão Página 8

9 No-break Casa de Artes do Terreirão O que se espera do sistema de transmissão de energia. O computador tolera pequenas diferenças nesta especificação, mas um desvio muito grande fará o desligar. O no-break geralmente protege o computador de 4 problemas diferentes: Surtos de tensão e "spikes" - quando a tensão na linha é maior do que deveria; Afundamento de tensão - quando a tensão na linha é menor do que deveria; Interrupção no fornecimento - quando a linha cai ou um fusível queima em algum lugar do sistema ou do prédio; Alterações de frequência - quando a tensão varia a uma frequência diferente de 60 Hertz. Casa de Artes do Terreirão Página 9

10 Exercício 1 1- O que é arquitetura aberta? 2- Por qual letra é representada a energia elétrica? 3- O que é energia estática? 4- O que é energia contínua? 5- O que é energia alternada? Casa de Artes do Terreirão Página 10

11 6- Quais tensões mais comuns encontradas em nossas residências? 7- O que é multímetro? 8- Para que serve o estabilizador? 9- Qual a diferença do No-Break para o filtro de linha? 10- Que energia significa abaixo: (ACV ou AC) (DC ou DCV). Casa de Artes do Terreirão Página 11

12 Fonte de alimentação As fontes de alimentação são as responsáveis por distribuir energia elétrica a todos os componentes do computador. Por isso, uma fonte de qualidade é essencial para manter o bom funcionamento do equipamento. As fontes de alimentação Essencialmente, as fontes de alimentação são equipamentos responsáveis por fornecer energia aos dispositivos do computador, convertendo corrente alternada grossamente falando (energia recebida através de geradores, como uma hidroelétrica) em corrente contínua (uma tensão apropriada para uso em aparelhos eletrônicos). Casa de Artes do Terreirão Página 12

13 Conectores da fonte de alimentação Conector que alimenta drives de CDRW/DVDRW IDE, HDs IDE. Conector que alimenta drives de CDRW/DVDRW SATA, HDs SATA. Conector que alimenta o drive de disquete: Casa de Artes do Terreirão Página 13

14 Conector 12V" (dois em 12 V e dois em 0 V), cujo local de encaixe é visto a seguir: Conector EPS12V Este conector de 8 pinos tem o mesmo objetivo do ATX12V, ou seja, fornecer corrente elétrica para o processador do micro. Como ele tem oito pinos em vez de quatro, ele é capaz de fornecer mais corrente. Casa de Artes do Terreirão Página 14

15 Conector PCI Express auxiliar (PEG) Conector da fonte de alimentação Potência das fontes de alimentação Se um dia você já teve que comprar ou pesquisar o preço de uma fonte de alimentação para seu computador, certamente pode ter ficado em dúvida sobre qual potência escolher. No Brasil, é muito comum encontrar fontes de 450 W (watts), no entanto, dependendo de seu hardware, uma fonte mais potente pode ser necessária. Para saber Casa de Artes do Terreirão Página 15

16 quando isso é aplicável, deve-se saber quanto consome cada item de seu computador. Exemplo: Se seu computador retem 350 W de potência, você deverá comprar no mínimo uma fonte que lhe forneça 450 W. Para saber quanto seu computador consome de potência acesse o site: Calculator.aspx?SLanguage=pt-br Base de consumo de potência Casa de Artes do Terreirão Página 16

17 Tensões fornecidas pelas fontes de alimentação Os dispositivos que compõem o computador requerem níveis diferentes de tensão para seu funcionamento. Por isso, as fontes de alimentação fornecem, essencialmente, quatro tipos de tensão (em Volts - V): 5 V - Utilizada na alimentação de chips, como processadores, chipsets e módulos de memória; - 5 V - Aplicada em dispositivos periféricos, como mouse e teclado; 12 V - Usada em dispositivos que contenham motores, como HDs (cujo motor é responsável por girar os discos) e drives de CD ou DVD (que possui motores para abrir a gaveta e para girar o disco); - 12 V - Utilizada na alimentação de barramentos de comunicação, como o slot PCI EXPRESS. - 3,3 V- Usada por chips (principalmente pelo processador), reduzindo o consumo de energia. PS_ON - Permite o desligamento do computador por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL (Transistor Transistor Logic) chamado Power Supply On. PWR_OK - O sinal Power Good é uma proteção para o computador. Sua função é comunicar à máquina que a fonte está apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good não existir ou for interrompido, geralmente o computador desliga automaticamente. Casa de Artes do Terreirão Página 17

18 Cores do fio Mínimo Normal Máximo Tolerância Vermelho + 4,75 V + 5 V +5,25 V 5% Amarelo +11,40 V + 12 V +12,60 V 5% Laranja +3,14 V + 3,3 V +3,47 V 4% Azul - 10,80 V - 12 V -13,20 V 10% Branco - 4,50 V - 5 V - 5,50 V 10% Preto 0 V 0 V 0 V Fonte Nominal Vs Fonte Real (Diferenças) Potência nominal é aquela que o fabricante expressa na plaquinha de identificação, e que pode variar certa porcentagem geralmente para menos cerca de 50 a 80% menos. Potência real, é aquela medida indicada no produto, com sua carga máxima, e que não pode variar menos que 2% de sua potência. Exemplo Rótulo: 320W, Potência fornecida mínima: 305W. Fonte com potencia real é mais cara pois elas além de elas terem mais potência, geralmente elas possuem componentes de melhor qualidade que suportam uma demanda maior de consumo. Por Casa de Artes do Terreirão Página 18

19 exemplo, quando colocamos uma placa de vídeo que gere um processamento gráfico maior, consequentemente ela puxa mais energia, e se você tiver uma fonte com potencia nominal ela não ira conseguir suprir o consumo do seu computador. Isso pode fazer com que o seu computador não ligue, ou tenha desligamentos aleatórios. Casa de Artes do Terreirão Página 19

20 Sintomas de avarias para a fonte de alimentação Os mais frequentes sinais de que a fonte de alimentação está avariada ou não fornece potência suficiente para o bom funcionamento do seu computador são: O computador não liga Quando o computador não liga, na maioria dos casos a fonte de alimentação está queimada. Uma maneira fácil de testar isso é abrir a caixa do computador, desligar todas as fichas de fonte da alimentação e com um fio condutor (clip), fazer uma ligação na ficha ATX entre os pinos Ao ligar o computador à corrente a fonte de alimentação tem que arrancar. Caso contrário está queimada. Casa de Artes do Terreirão Página 20

21 Computador com problemas de instabilidade A instabilidade do computador pode ser traduzida em funcionamento errático, reinicialização aleatória, ecrãs azuis e encravamentos. Podemos ter problemas de instabilidade no caso de a sua fonte de alimentação não conseguir fornecer potência suficiente para o computador. O aquecimento excessivo da fonte de alimentação é um sinal que não aguenta o consumo do computador e deve ser trocada. Podemos ver se a fonte de alimentação aquece colocando a mão na parte de traz, em cima da caixa do computador. Casa de Artes do Terreirão Página 21

22 As melhores marcas de fonte real são: BOAS MARCAS: OCZ, Corsair, Seasonic, Antec, Zalman e XFX. MARCAS BÁSICAS: Thermaltake, Huntkey, Seventeam, 3R System e algumas da Cooler Master. Finalizando Na hora de montar seu computador, é importante dar especial atenção não só ao processador, à placa-mãe e outros itens, mas também à fonte de alimentação. Uma fonte de qualidade tem menor risco de apresentar mal funcionamento, consegue proteger a máquina em oscilações da rede elétrica e tem um eficiente sistema de dissipação de calor, seja através de cooler maiores ou melhor projetados, seja através da presença de mais de um desse item. Casa de Artes do Terreirão Página 22

23 Exercício 2 Casa de Artes do Terreirão 1- Qual a função da fonte de alimentação? 2- Carlos tem um computador, ele se informou sobre cada componente do seu computador, e somou quanto cada item retém de energia. Em sua soma deu 380 W de consumo. Qual a potencia da fonte correta que Carlos deverá comprar? 3- O fio amarelo fornece 12V de energia. O 12 V serve para alimentar quais tipos de componentes? 4- Qual a diferença de fonte real para fonte nominal? 5- Cite dois sintomas que a fonte pode apresentar quando ela estiver ruim? Casa de Artes do Terreirão Página 23

24 GABINETE Casa de Artes do Terreirão O gabinete (não confundir com CPU) é uma caixa, normalmente de metal, acrílico e etc., que aloja os componentes do computador. Classificação O gabinete pode ser Desktop ou Torre Gabinete Desktop "deitado" É usado na posição horizontal (como o vídeo cassete). Sua característica é que ocupa pouco espaço em uma mesa, pois pode ser colocado sob o monitor. Uma desvantagem é que normalmente possui pouco espaço para a colocação de novas placas e periféricos. Outra desvantagem é a dificuldade na manutenção deste tipo de equipamento, mas em alguns casos os ganhos de espaço podem ser mais importantes que outras considerações. Casa de Artes do Terreirão Página 24

25 Minitorre Casa de Artes do Terreirão É usado na posição vertical (torre). É o modelo mais usado. Uma das desvantagens é o espaço ocupado em sua mesa, à outra é que tem pouco espaço para colocar outras placas e periféricos. Torre Possui as mesmas características do minitorre, mas tem uma altura maior e mais espaço para instalação de novos periféricos. Muito usado em servidores de rede e com placas que requerem uma melhor refrigeração. Casa de Artes do Terreirão Página 25

26 Refrigeração Com a expansão da capacidade de processamento dos novos processadores, um problema surgiu: o superaquecimento, dando ao gabinete uma nova e importante função que é a refrigeração interna. Utilizam-se diversos artigos para proporcionar a saída do ar quente dos gabinetes, incluindo exaustores, que por padrão utilizam-se estes ventiladores fixados na direção do cooler (ventilador) do processador, removendo o ar quente do mesmo para fora. Em gabinetes mais novos, são instalados dutos laterais como condutores do ar quente dos ventiladores de processadores para fora do computador. Casa de Artes do Terreirão Página 26

27 Sistema de refrigeração de gabinete Casa de Artes do Terreirão Página 27

28 Placa Mãe Casa de Artes do Terreirão Também conhecida como "motherboard" ou "mainboard", a placa-mãe é, basicamente, a responsável pela interconexão de todas as peças que formam o computador. O HD, a memória, o teclado, o mouse, a placa de vídeo, enfim, praticamente todos os dispositivos, precisam ser conectados à placa-mãe para formar o computador. As placas-mãe são desenvolvidas de forma que seja possível conectar todos os dispositivos quem compõem o computador. Para isso, elas oferecem conexões para o processador, para a memória RAM, para o HD, para os dispositivos de entrada e saída, entre outros. A foto a seguir exibe uma placa-mãe. As letras apontam para os principais itens do produto, que são explicados nos próximos parágrafos. Cada placa-mãe possui características distintas, mas todas devem possibilitar a conexão dos dispositivos que serão citados no decorrer deste texto. Casa de Artes do Terreirão Página 28

29 Item A - processador O item A mostra o local onde o processador deve ser conectado. Também conhecido como socket, esse encaixe não serve para qualquer processador, mas sim para um modelo (ou para modelos) específico. Cada tipo de processador tem características que o diferenciam de outros modelos. Essas diferenças consistem na capacidade de processamento, na quantidade de memória cache, na tecnologia de fabricação usada, no consumo de energia, na quantidade de terminais (as "perninhas") que o processador tem, entre Casa de Artes do Terreirão Página 29

30 outros. Assim sendo, a placa-mãe deve ser desenvolvida para aceitar determinados processadores. A motherboard vista acima, por exemplo, é compatível com os processadores Core I7, Core I5 e Core I3 (todos do fabricante Intel) que utilizam a forma de conexão conhecida por "Socket LGA 1155". Assim sendo, processadores que utilizam outros sockets, como a AMD Phenom ou o Intel Pentium IV não se conectam a esta placa. Por isso, na aquisição de um computador, deve-se escolher primeiro o processador e, em seguida, verificar quais as placas-mãe que são compatíveis. À medida que novos processadores vão sendo lançados, novos sockets vão surgindo. É importante frisar que, mesmo quando um processador utiliza um determinado socket, ele pode não ser compatível com a placa-mãe relacionada. Isso porque o chip pode ter uma capacidade de processamento acima da suportada pela motherboard. Por isso, essa questão também deve ser verificada no momento da montagem de um computador. Item B - Memória RAM O item B mostra os encaixes existentes para a memória RAM. Esse conector varia conforme o tipo. As placas-mãe mais antigas usavam o tipo de memória popularmente conhecido como SDRAM. No entanto, o padrão mais usado atualmente é o DDR (Double Data Rate), que também recebe a denominação de SDRAM II (termo pouco usado). A placa-mãe da imagem acima possui duas conexões (ou slots) para encaixe de memórias DDR. Casa de Artes do Terreirão Página 30

31 As memórias também trabalham em velocidades diferentes, mesmo quando são do mesmo tipo. A placa-mãe mostrada acima aceita memórias DDR3 que trabalham a 1066 MHz, 1333 MHz e 1600 MHz. Supondo que a motherboard só aceitasse velocidades de até 1066 MHz, um pente de memória DDR3 que funciona a 1333 MHz só trabalharia a 1066 MHz nessa placa, o máximo suportado. Em relação à capacidade, as memórias mais antigas ofereciam 32 MB, 64 MB, 128 MB, 256 MB, 512 MB, etc. Hoje, já é possível encontrar memórias que vão de 2 GB a 24 GB de capacidade. Enquanto você lê este texto, pode ser que o limite atual já esteja maior. Item C - Slots de expansão Para que seja possível conectar placas que adicionam funções ao computador, é necessário fazer uso de slots de expansão. Esses conectores permitem a conexão de vários tipos de dispositivos. Placas de vídeo, placas de som, placas de redes, modems, etc, são conectados nesses encaixes. Os tipos de slots mais conhecidos atualmente são-item C1- o PCI (Peripheral Component Interconnect) - item C2 - o PCI Express (PCI-E). As placas-mãe mais antigas apresentavam ainda o slot AGP. A placa-mãe vista acima possui 4 slots PCI EXPRESS 16X e 3 slots PCI (usados por placas de rede, placas de som, modems PCI, etc). A tendência atual é que o slot PCI sejam substituídos pelo padrão PCI Express, que oferece mais recursos e possibilidades. Casa de Artes do Terreirão Página 31

32 Item D1 - Plug de alimentação O item D mostra o local onde deve-se encaixar o cabo da fonte que leva energia elétrica à placa-mãe. É importante frisar que a placa-mãe sozinha consegue alimentar o processador, as memórias e a grande maioria dos dispositivos encaixados nos slots. No entanto, HDs, unidades de CD e DVD, drive de disquete e cooler (um tipo de ventilador acoplado ao processador que serve para manter sua temperatura em limites aceitáveis de uso) devem receber conectores individuais de energia. Item D2- Conector EPS 12V Este conector de 8 pinos tem o mesmo objetivo do ATX12V, ou seja, fornecer corrente elétrica para o processador do micro. Como ele tem oito pinos em vez de quatro, ele é capaz de fornecer mais corrente. Item E - Conectores IDE e drive de disquete O item E2 mostra as entradas padrão IDE (Intergrated Drive Electronics) onde devem ser encaixados os cabos que ligam HDs e unidades de CD/DVD à placa-mãe. Esses cabos, chamados de "flat cables", podem ser de 40 vias ou 80 vias (grossamente falando, cada via seria um "fiozinho"), sendo este último mais eficiente. Cada cabo pode suportar até dois HDs ou unidades de CD/DVD, totalizando até quatro dispositivos nas entradas IDE. Note também que E1 aponta para o Casa de Artes do Terreirão Página 32

33 conector onde deve ser encaixado o cabo que liga o drive de disquete à motherboard. Existe também, como o item E3 um tipo de HD que não segue o padrão IDE, mas sim o SATA (Serial ATA), como mostra a figura a seguir. Esse padrão substituiu o IDE. Item F - BIOS e bateria O item F2 aponta para o chip Flash-ROM e o F1, para a bateria que o alimenta. Esse chip contém um pequeno software chamado BIOS (Basic Input Output System), que é responsável por controlar o uso do hardware do computador e manter as informações relativas à hora e data. Cabe ao BIOS, por exemplo, emitir uma mensagem de erro quando o teclado não está conectado. Na verdade, quando isso ocorre, o BIOS está trabalhando em conjunto com o Post, um software Casa de Artes do Terreirão Página 33

34 que testa os componentes de hardware após o computador ser ligado. Através de uma interface denominada Setup, também presente na Flash-ROM, é possível alterar configurações de hardware, como velocidade do processador, detecção de discos rígidos, desativação de portas USB, etc. Como mostra a imagem abaixo, placas-mãe antigas usavam um chip maior para o BIOS. Item G - Conectores de teclado, mouse, USB, impressora e outros. O item G aponta para a parte onde ficam localizadas as entradas para a conexão do mouse (tanto serial, quanto PS/2), teclado, portas USB, porta paralela (usada principalmente por impressoras), além de outros que são disponibilizados conforme o modelo da placa-mãe. Esses itens ficam posicionados de forma que, quando a motherboard for instalada em um gabinete, tais entradas fiquem imediatamente acessíveis pela parte traseira deste. A imagem abaixo mostra outro modelo de placa-mãe, desenvolvida para o processador Intel Pentium 4, Casa de Artes do Terreirão Página 34

35 que exibe esses conectores através de outro ângulo: H - Furos de encaixe Para evitar danos, a placa-mãe deve ser devidamente presa ao gabinete. Isso é feito através de furos (item H) que permitem o encaixe de espaçadores e parafusos. Casa de Artes do Terreirão Página 35

36 I - Chipset O chipset é um chip responsável pelo controle de uma série de itens da placa-mãe, como acesso à memória, barramentos e outros. Principalmente nas placas-mãe atuais, é bastante comum que existam dois chips para esses controles: Ponte Sul (I1) e Ponte Norte (I2): Ponte Sul (South Bridge): este geralmente é responsável pelo controle de dispositivos de entrada e saída, como as interfaces IDE ou SATA. Placasmãe que possuem som onboard (visto adiante), podem incluir o controle desse dispositivo também na Ponte Sul; Ponte Norte (North Bridge): este chip faz um trabalho "mais pesado" e, por isso, geralmente requer um dissipador de calor para não esquentar muito. Repare que na foto da placa-mãe em que esse chip é apontado, ele, na verdade, está debaixo de uma estrutura metálica. Essa peça é dissipador. Cabe à Ponte Norte as tarefas de controle do FSB (Front Side Bus - velocidade na qual o processador se comunica com a memória e com componentes da placa-mãe), da freqüência de operação da memória, do barramento PCI EXPRESS, etc. Os chipsets não são desenvolvidos pelas fabricantes das placas-mãe e sim por empresas como VIA Technologies, SiS e Intel (esta é uma exceção, já que fabrica motherboards também). Assim sendo, é comum encontrar um mesmo chipset em modelos concorrentes de placa-mãe. Casa de Artes do Terreirão Página 36

37 Placa-mãe onboard "Onboard" é o termo empregado para distinguir placas-mãe que possuem um ou mais dispositivos de expansão integrados. Por exemplo, há modelos que têm placa de vídeo, placa de som, modem ou placa de rede na própria placa-mãe. A motherboard estudada neste artigo possui placa de som (C-Media CMI9761A 6-channel) e placa de rede (VIA VT /100 Mbps Ethernet) integradas, ou melhor, onboard. Por esta razão, os conectores desses dispositivos ficam juntos às entradas mostradas no item G, visto anteriormente. A vantagem de se utilizar modelos onboard é a redução de custo do computador, uma vez que deixa-se de comprar determinados dispositivos porque estes já estão incluídos na placa-mãe. No entanto, é necessário ter cuidado: quanto mais itens onboard uma placa-mãe tiver, mais o desempenho do computador será comprometido. Isso porque o processador acaba tendo que executar as tarefas dos dispositivos integrados. Na maioria dos casos, placas de som e rede onboard não influenciam significantemente no desempenho, mas placas de vídeo e modems sim. As placas de vídeo, mesmo os modelos mais simples, possuem um chip gráfico que é responsável pela geração de imagens. Este, por sua vez, requer memória para tal, principalmente quando trata imagens em 3D. Uma placa de vídeo onboard, mesmo quando acompanhada de um chip gráfico integrado, acaba "tomando atenção" do processador, além de usar parte da memória RAM. Casa de Artes do Terreirão Página 37

38 Se um computador é comprado para uso em uma loja ou em alguma aplicação que não requer muito desempenho, a compra de um computador com placa-mãe onboard pode ser viável. No entanto, quem deseja uma máquina para jogos e aplicações mais pesadas deve pensar seriamente em adquirir uma placa-mãe "offboard", isto é, com nenhum item integrado, ou no máximo, com placa de som ou rede onboard. Sintomas O computador não liga Você clica no botão Power do gabinete, e o computador não da sinal de vida. Obs: Depois de fazer o teste da fonte de alimentação e detectar que a fonte está funcionando corretamente. O computador liga, mas não aparece nada no monitor. Pode ser que seja placa mãe, mas nesse caso pode ser outros componentes como placa de vídeo onboard, processador, memória e etc. OBS: Nesse caso a placa mãe quando esta funcionando ela emite um bip, se ela não estiver respondendo pelo bip do speaker, com certeza ela esta com problemas. Casa de Artes do Terreirão Página 38

39 Alguns dos principais fabricantes de placa mãe: Foxconn - Placa-mãe de baixo custo de fabricada no Brasil pela VS Company. Ela fabricava sobre encomenda para outras marcas (entre elas a própria Intel) e há algum tempo lançou sua própria linha de produtos. É uma das maiores empresas chinesas, apesar de desconhecida por aqui. O destaque é para a garantia de 03 anos. Intel - As placas da Intel possuem qualidade superior a qualquer marca, é claro que a um custo maior. Não confundir com o chipset Intel que equipa várias placas-mãe. Asus - Umas das melhores marcas de placa mãe, sempre usando chipsets de qualidade e dando um bom suporte aos usuários via o site. PC-Chips - Uma das placas mas comuns (e baratas) do Brasil, é também das mais polêmicas. Tem fama de baixa qualidade, principalmente por causa dos modelos antigos. Aposta nos ultraintegrados (onboard) e no baixo custo. Mas eles vem investindo em qualidade e tentando acabar com a má fama. Uma prova é a garantia de 3 anos que eles dão para as placas, só nos EUA, infelizmente, mas os modelos são os mesmo. Ficam devendo um melhor suporte via o site, sempre confuso (e que já foi até pior). PCWare - Para quem procura por uma placa simples e honesta para processadores Intel, com recursos essenciais por um preço bastante atraente. Casa de Artes do Terreirão Página 39

40 GigaByte - Outra placa que aposta no preço baixo para vencer a concorrência. MSI - A melhor placa mãe? Muitos acham que sim. Excelentes e caras, já vem prontas de fábrica para overclock. Se você procura uma placa-mãe barata para processadores Intel, com excelente áudio, um bom chipset de vídeo, opções de overclock radicais. Abit - A Abit vem se saindo bem, fazendo placas de boa qualidade a um preço razoável, se baseando principalmente nos chipstes da Intel e da Via. O site tem também boas informações. Os novos modelos vem com um chip extra, Uguru, que permite configurações especiais e ajustes para overclock. ECS - Pouca gente sabe, mas a Elite Group (ECS), é a mesma empresa que fabrica as PC-Chips. As placas que vem com a marca ECS são mais caras, normalmente baseados em chipsets melhores. As PC-Chips são as mais populares e baseadas em chipsets mais baratos e super integrados. Soyo - A Soyo já foi bem mais conhecida no Brasil, mas perdeu muito mercado e anda sumida. Asrock - Marca que aposta no mercado de placas mais baratas e populares, onboard. Casa de Artes do Terreirão Página 40

41 Finalizando Casa de Artes do Terreirão Existe uma série de empresas que fabricam placasmãe. As marcas mais conhecidas são: Asus, Abit, Gigabyte, Soyo, PC Chips, MSI, Intel e ECS. Apesar da maioria dessas fabricantes disponibilizarem bons produtos, é recomendável pesquisar sobre um modelo de seu interesse para conhecer suas vantagens e desvantagens. Para isso, basta digitar o nome do modelo em sites de busca. Geralmente, o resultado mostra fóruns de discussão onde os participantes debatem sobre a placa-mãe em questão. A pesquisa vale a pena, afinal, a placamãe é um item de importância extrema ao computador. Exercício 3 1- Qual a função do gabinete? 2- Qual a diferença do gabinete Torre para Desktop? Casa de Artes do Terreirão Página 41

42 3- Qual a função da placa mãe? 4- Qual é o nome dos dois chip set da placa mãe? 5- No esquema de refrigeração do gabinete, a parte frontal entra ou sai ar? 6- O que acontece se a placa mãe estiver ruim? 7- Cite três fabricantes de placa mãe? Casa de Artes do Terreirão Página 42

43 8- Qual o nome do componente que instalamos o processador? 9- Qual o nome do componente que instalamos a memória RAM? 10- Quando a Bios perde configuração sempre que o computador é desligado, qual seria a solução? PROCESSADORES Os processadores são chips responsáveis pela execução de cálculos, decisões lógicas e instruções que resultam em todas as tarefas que um computador pode fazer, por esse motivo, são também referenciados como "cérebros" dessas máquinas. Embora haja poucos fabricantes Intel e AMD, o mercado conta com uma grande variedade de processadores. Apesar disso e das diferenças existentes entre cada modelo, todos compartilham de alguns conceitos e características. Casa de Artes do Terreirão Página 43

44 O trabalho de um processador O processador é um chip de silício responsável pela execução das tarefas cabíveis a um computador. Para entender como um processador trabalha, é conveniente dividirmos um computador em três partes: processador, memória e um conjunto de dispositivos de entrada e saída (ou I/O, de Input/Output). Neste último, encontra-se qualquer item responsável pela entrada ou saída de dados no computador, como monitores de vídeo, teclados, mouses, impressoras, scanners, discos rígidos, etc. Nesse esquema, obviamente, o processador exerce a função principal, já que a ele cabe o acesso e a utilização da memória e dos dispositivos de entrada e saída para a execução de suas atividades. Para entender melhor, suponha que você queira que o seu computador execute um programa qualquer. Um programa consiste em uma série de instruções que o processador deverá executar para que a tarefa solicitada seja realizada. Para isso, o processador transfere todos os dados necessários à execução, de um dispositivo de entrada e/ou saída - como um disco rígido - para a memória. A partir daí, todo o trabalho é realizado e o que vai ser feito do resultado depende do programa. O processador pode ser orientado a enviar as informações processadas para o HD novamente ou para uma impressora, por exemplo, tudo depende das instruções com as quais lidarem. Casa de Artes do Terreirão Página 44

45 Clock interno e clock externo Em um computador, todas as atividades necessitam de sincronização. O clock serve justamente para isso, ou seja, basicamente, atua como de sinal de sincronização. Quando os dispositivos do computador recebem o sinal de executar suas atividades, dá-se a esse acontecimento o nome de "pulso de clock". Em cada pulso, os dispositivos executam suas tarefas, param e vão para o próximo ciclo de clock. A medição do clock é feita em hertz (Hz), a unidade padrão de medidas de frequência, que indica o número de oscilações ou ciclos que ocorre dentro de uma determinada medida de tempo, no caso, segundos. As frequências com as quais os processadores trabalham são chamadas também de clock interno. Neste ponto, você certamente já deve ter entendido que é daí que vem expressões como Pentium 4 de 3,2 GHz, por exemplo. Mas, os processadores também contam com o que chamamos de clock externo ou Front Side Bus (FSB) ou, ainda, barramento frontal. Casa de Artes do Terreirão Página 45

46 Memória cache Os processadores passam por aperfeiçoamentos constantes, o que os tornam cada vez mais rápidos e eficientes. No entanto, o mesmo não se pode dizer das tecnologias de memória RAM. Embora estas também passem por constantes melhorias, não conseguem acompanhar os processadores em termos de velocidade. Assim sendo, de nada adianta ter um processador rápido se este tem o seu desempenho comprometido por causa da "lentidão" da memória. Casa de Artes do Terreirão Página 46

47 Uma solução para esse problema seria equipar os computadores com um tipo de memória muito mais rápida, a SRAM (Static RAM). Estas se diferenciam das memórias convencionais DRAM (Dynamic RAM) por serem muito rápidas, por outro lado, são muito mais caras e não contam com o mesmo nível de miniaturização, sendo, portanto, inviáveis. Apesar disso, a idéia não foi totalmente descartada, pois foi adaptada para o que conhecemos como memória cache. A memória cache consiste em uma pequena quantidade de memória SRAM embutida no processador. Quando este precisa ler dados na memória RAM, um circuito especial chamado "controlador de cache" transfere blocos de dados muito utilizados da RAM para a memória cache. Assim, no próximo acesso do processador, este consultará a memória cache, que é bem mais rápida, permitindo o processamento de dados de maneira mais eficiente. Se o dado estiver no cache, o processador a utiliza, do contrário, irá buscá-lo na memória RAM, etapa essa que é mais lenta. Dessa forma, a memória cache atua como um intermediário, isto é, faz com que o processador nem sempre necessite chegar à memória RAM para acessar os dados dos quais necessita. O trabalho da memória cache é tão importante que, sem ela, o desempenho de um processador pode ser seriamente comprometido. Casa de Artes do Terreirão Página 47

48 Na tabela abaixo listamos os principais tipos de soquetes criados pela Intel e pela AMD : Socket 462 Socket 754 Socket Processadores Pinos Socket LGA 775 Socket 940 Socket 939 Athlon Thunderbird, Athlon XP/MP 3200+, Duron, Sempron Athlon 64 (2800+ a 3700+), Sempron (2500+), Turion 64 Pentium 4, Pentium D, Celeron, Celeron D, Core 2 Duo, Core 2 Quad, Core 2 Extreme Athlon 64 FX-51, Athlon 64 FX-53, Opteron Athlon 64 (3000+ a 4400+), Athlon 64 FX (53, 55, 57, 60), Athlon 64 X2 (3800+ a 4800+), Opteron Socket AM2 Athlon 64 (3000+ a 4000+), Athlon 64 X2 (3600+ a 6400+), Athlon 64 FX-62, Sempron AM2 (2800+ a ) Socket AM3 SEMPRON ATHLON II X2/X3 Phenom II X2 938 Phenom II X3 Phenom II X4 Core i3, Core i5, Core i7, Xeon LGA 1366 (Processadores high-end) 1366 Core i3, Core i5, Core i7, Xeon LGA1156 (Processadores mid-end) 1156 LGA1155 Core i3, Core i5, Core i7, Xeon 1155 Socket FM1 APU - Liano (Fusion): A4, A6, A8 905 Socket FM2 Trinity A AM3+ Bulldozer FX 942 Casa de Artes do Terreirão Página 48

49 Cooler Os computadores estão a cada dia mais eficientes, potentes e poderosos. Se compararmos as máquinas desenvolvidas há dez anos, são visíveis as diferenças entre as atuais e os dinossauros de uma década. Desde o tamanho, até a qualidade dos programas é uma prova de que os computadores evoluem na velocidade da luz. Com tanta tecnologia de processamento, é inevitável que os componentes do PC trabalhem cada vez mais rápidos. Esta crescente rapidez faz com que a máquina trabalhe mais e, consequentemente, produza mais calor. Para que o calor excessivo produzido no interior do computador não queime ou prejudique o funcionamento dos seus componentes, é necessário haver o resfriamento dos mesmos. Portanto, o cooler serve para eliminar o calor gerado pelo trabalho dos componentes do computador e deixálos mais confortáveis para render mais. O trabalho de um cooler pode ser comparado ao nosso suor, ou seja, suar é um processo de resfriamento do nosso corpo que nos ajuda a manter o equilíbrio das funções vitais. A palavra cooler vem do inglês e significa refrigerador, no seu computador não é diferente, pois o cooler funciona exatamente como tal. Casa de Artes do Terreirão Página 49

50 Componentes: 1- Micro ventilador (ventilador de pequena dimensão responsável pelo fluxo de ar). Também conhecido como FAN (ventilador em inglês). 2- Dissipador (peça em cobre ou alumínio responsável pela transferência de calor). O excesso de calor gerado pelo processador é transferido para o dissipador, este recebe diretamente o ar ambiente impulsionado pela ventoinha que mantém num processo contínuo a baixa temperatura, essencial para o funcionamento adequado do processador. Casa de Artes do Terreirão Página 50

51 SINTOMAS DO PROCESSADOR Não dá vídeo no monitor Você clica no botão Power do gabinete, o gabinete liga, mas, não da imagem na tela. Obs: Nesse caso, pode ser outros componentes também, só da para identificar testando em outra placa. Reinicialização aleatória Obs: Nesse caso, o processador pode estar esquentando, por falta de pasta térmica, cooler queimado ou defeito de fabricação do próprio computador. Exercício 4 1- Qual a função do processador? 2- Quais são os fabricantes de processadores no mercado? 3- Qual a diferença do clock interno para o clock externo? Casa de Artes do Terreirão Página 51

52 4- Qual a função da memória cache? 5- Carlos tem um computador que deu problema no seu processador, observou que sua placa mãe tem o soquete FM1. Qual o processador que Carlos pode comprar para instalar na placa mãe? 6- O que é cooler? 7- Cite três nomes de processadores da AMD e três processadores da INTEL? 8- Qual o nome que damos, quando um processador for comprado sozinho( sem ser na caixa)? Casa de Artes do Terreirão Página 52

53 9- Qual o nome que damos, quando um processador for comprado junto com o cooler dentro de uma caixa? Memória ROM A memória somente de leitura (acrônimo ROM (em inglês)) é um tipo de memória que permite apenas a leitura, ou seja, as suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. São memórias cujo conteúdo é gravado permanentemente. Uma memória somente de leitura propriamente dita vem com seu conteúdo gravado durante a fabricação. Atualmente, o termo Memória ROM é usado informalmente para indicar uma gama de tipos de memória que são usadas apenas para a leitura na operação principal de dispositivos eletrônicos digitais, mas possivelmente podem ser escritas por meio de mecanismos especiais. Casa de Artes do Terreirão Página 53

54 Memória RAM Casa de Artes do Terreirão Memória de acesso aleatório (do inglês Random Access Memory, freqüentemente abreviado para RAM) é um tipo de memória que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos digitais. O termo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a qualquer posição em qualquer momento, por oposição ao acesso sequencial, imposto por alguns dispositivos de armazenamento, como fitas magnéticas. O nome não é verdadeiramente apropriado, já que outros tipos de memória (como a ROM) também permitem o acesso aleatório a seu conteúdo. O nome mais apropriado seria Memória de Leitura e Escrita. Apesar do conceito de memória de acesso aleatório ser bastante amplo, atualmente o termo é usado apenas para definir um dispositivo eletrônico que o programa, basicamente um tipo específico de chip. Nesse caso, também fica implícito que é uma memória volátil, isto é, todo o seu conteúdo é perdido quando a alimentação da memória é desligada. Casa de Artes do Terreirão Página 54

55 Tipos de Memória RAM existentes no Mercado Na seção anterior falamos sobre as principais soluções existentes para aumentar o desempenho do sistema. Agora, vamos detalhar algumas características importantes que constitui a memória, como formato, módulo, frequência e marca. Formato O formato é uma das características mais importantes de uma memória RAM, sendo que existe uma placa-mãe específica por fabricante para cada um deles. Em outras palavras, um computador aceita somente um modelo por placa. Existem vários tipos de memórias, entretanto, os mais conhecidos atualmente são o DDR, DDR2, DDR3 e DDR4: DDR: era padrão até alguns anos atrás, sendo que não é mais adotado em PCs novos. Todavia, muitas máquinas antigas ainda usam este tipo de memória. Caso você encontre um PC que ainda use esse tipo de memória, sua compra não é recomendada. DDR2: é o padrão atual, acompanhando a grande maioria dos PCs fabricados em Este modelo suporta o recurso "Dual Channel", o qual permite que dois pentes idênticos instalados na máquina obtenham um ganho de desempenho de até 25%. Normalmente é o padrão mais recomendado para PCs Domésticos e de Trabalho. Casa de Artes do Terreirão Página 55

56 DDR3: este formato está sendo fabricado nas máquinas mais potentes, visando um desempenho maior comparado ao DDR2. Seu uso pode ser aplicado no caso de gamers hardcore. DDR4: por enquanto está em fase de testes, possuindo a previsão de chegada ao mercado somente em Frequência A frequência de uma memória, medida em MHz, determina a sua velocidade máxima de transferência de dados para o processador. Em outras palavras, quanto maior a frequência, maior será o desempenho obtido. Basicamente, os seguintes valores correspondem às memórias atuais: DDR: 100 até 400 MHZ DDR2: 400 até 1066 MHZ DDR3: 800 até 1600 MHZ Para um melhor desempenho, é sempre recomendado possuir pentes de memória que trabalham na frequência máxima permitida de um formato qualquer. Ex: 400 MHz para DDR e 1066 MHz para DDR2. Casa de Artes do Terreirão Página 56

57 Módulo O módulo de uma memória é uma forma de identificar um formato e uma frequência de maneira única, através de um rótulo, também indicando qual a sua velocidade máxima de transferência. A tabela abaixo mostra como o módulo determina seus atributos: Casa de Artes do Terreirão Página 57

58 Casa de Artes do Terreirão Página 58

59 Sintomas Casa de Artes do Terreirão O computador liga, mas não da imagem no monitor. É emitido um bip longo contínuo pela BIOS, indicando erro nos slots de memória. O computador emite écrans azuis. O computador reinicializa aleatoriamente. Exercício 5 1- Qual a diferença de memória RAM para memória ROM? 2- O módulo de memória RAM é instalado em qual componente da placa mãe? 3- Cite 3 fabricantes de memória RAM? 4- Cite 3 equipamentos que utilizam memória ROM? 5- Em nome padrão o módulo PC significa? Casa de Artes do Terreirão Página 59

60 Disco rígido (HD) Disco rígido ou disco duro, no Brasil popularmente chamado também de HD (derivação de HDD do inglês hard disk drive) ou winchester (termo em desuso), "memória de massa" ou ainda de "memória secundária" é a parte do computador onde são armazenados os dados. O disco rígido é uma memória não volátil, ou seja, as informações não são perdidas quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de dados em massa. Por ser uma memória não volátil, é um sistema necessário para se tiver um meio de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados inseridos anteriormente quando ligamos o computador. Nos sistemas operativos mais recentes, ele é também utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão de memória virtual. Tipos de HD-Tecnologias IDE Na interface IDE, também é possível conectar outros dispositivos, como unidades de CD/DVD e zip drives. Vale frisar que o próprio computador, através de seu BIOS e/ou do chipset da placa-mãe, reconhece que tipo de aparelho está conectado em suas entradas IDE e utiliza a tecnologia Casa de Artes do Terreirão Página 60

61 correspondente (ATAPI para unidades de CD/DVD e outros, ATA para discos rígidos). Como já dito, cada interface IDE de uma placa-mãe pode trabalhar com até dois dispositivos simultaneamente, totalizando quatro. Isso é possível graças a IDE (Enhanced IDE), uma tecnologia que surgiu para aumentar a velocidade de transmissão de dados dos discos rígidos e, claro, permitir a conexão de dois dispositivos em cada IDE. É importante frisar que a tecnologia IDE hoje em dia esta em extinção, tem dois concorrentes de peso: os já mencionados padrões SCSI e SATA. O primeiro é bem mais eficiente, porém muito mais caro. Por esta razão, o padrão SCSI só é usado em aplicações que necessitam de alto desempenho (como servidores, por exemplo). A tecnologia SATA é a sua substituta. Casa de Artes do Terreirão Página 61

62 Tecnologia SATA (Serial Advanced Technology Attachment) O padrão SATA é uma tecnologia para discos rígidos, unidades ópticas e outros dispositivos de armazenamento de dados que surgiu no mercado no ano 2000 para substituir a tradicional interface PATA (Paralell ATA ou somente ATA ou, ainda, IDE). O nome de ambas as tecnologias já indica a principal diferença entre elas: o PATA faz transferência de dados de forma paralela, ou seja, transmite vários bits por vez, como se estes estivessem lado a lado. No SATA, a transmissão é em série, tal como se cada bit estivesse um atrás do outro. Por isso, você deve imaginar que o PATA é mais rápido, não? Na verdade, não é. A transmissão paralela de dados (geralmente com 16 bits por vez) causa um problema conhecido como "ruído", que nada mais é do que a perda de dados ocasionada por interferência. Para lidar com isso nos HDs PATA, os fabricantes utilizam mecanismos para diminuir o ruído. Um deles é a recomendação de uso de cabos IDE (o cabo que liga o HD à placa-mãe do computador) com 80 vias (ou seja, oitenta fios) em vez dos tradicionais cabos com 40 vias. As vias a mais atuam como uma espécie de blindagem contra ruídos. No caso do padrão SATA o ruído praticamente não existe, mesmo porque seu cabo de conexão ao computador possui apenas 4 vias e também é blindado. Isso acaba trazendo outro ponto de vantagem ao SATA, pois como o cabo tem dimensão Casa de Artes do Terreirão Página 62

63 reduzida, o espaço interno do computador é melhor aproveitado, facilitando inclusive a circulação de ar. O padrão Paralell ATA tem sua velocidade de transmissão de dados limitada por causa do ruído. A última especificação dessa tecnologia é o ATA 133 que permite, no máximo, uma taxa de transferência de 133 MB por segundo. O Serial ATA, por sua vez, pode utilizar velocidades maiores. Há outra característica interessante no padrão SATA: HDs que utilizam essa interface não precisam de jumpers para identificar o disco master (primário) ou slave (secundário). Isso ocorre porque cada dispositivo usa um único canal de transmissão (o PATA permite até dois dispositivos por canal), atrelando sua capacidade total a um único HD. No entanto, para não haver incompatibilidade com dispositivos Paralell ATA, é possível instalar esses aparelhos em interfaces seriais através de placas adaptadoras. Além disso, muitos fabricantes lançaram modelos de placas-mãe com ambas as interfaces. Outra novidade interessante do SATA é a possibilidade de uso da técnica hot-swap, que torna possível a troca de um dispositivo Serial ATA com o computador ligado. Por exemplo, é possível trocar um HD sem ser necessário desligar a máquina para isso. Este recurso é muito útil em servidores que precisam de manutenção/reparos, mas não podem parar de funcionar. Vale frisar que atualmente é possível encontrar equipamentos do tipo port multiplier que permitem a conexão de mais de um dispositivo em uma única Casa de Artes do Terreirão Página 63

64 porta SATA, semelhante ao que acontece com os hubs USB. Casa de Artes do Terreirão Página 64

65 Casa de Artes do Terreirão Página 65

66 Capacidade do disco rígido A capacidade de um disco rígido atualmente disponível no mercado para uso doméstico/comercial varia de 10 a 5000 GB, assim como aqueles disponíveis para empresas, de até 5 TB. O HD evoluiu muito. O mais antigo possuía 5 MB (aproximadamente 4 disquetes de 3 1/2 HD), sendo aumentada para 30 MB, em seguida para 500 MB (20 anos atrás), e 10 anos mais tarde, HDs de 1 a 3 GB. Em seguida lançou-se um HD de 10 GB e posteriormente um de 15 GB. Posteriormente, foi lançado no mercado um de 20 GB, até os atuais HDs de 60GB a 5TB. As empresas usam maiores ainda: variam de 40 GB até 2 TB, mas a Seagate em 2010 lançou um HD de 200 TB (sendo 50 TB por polegada quadrada, contra 70 GB dos HD's até em então). No entanto, as indústrias consideram 1 GB = 1000 * 1000 * 1000 bytes, pois no Sistema Internacional de Unidades(SI), que trabalha com potências de dez, o prefixo giga quer dizer * ou * 10 9 (bilhões), enquanto os sistemas operacionais consideram 1 GB =1024 * 1024 * 1024 bytes, já que os computadores trabalham com potências de dois e 1024 é a potência de dois mais próxima de mil. Isto causa uma certa disparidade entre o tamanho informado na compra do HD e o tamanho considerado pelo Sistema Operacional, conforme mostrado na tabela abaixo. Além disso, outro fator que pode deixar a capacidade do disco menor do que o anunciado é a formatação de baixo nível (formatação física) com que o disco sai de fábrica. Casa de Artes do Terreirão Página 66

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