PORTARIA Nº XXX/2018 DE XXX DE ABRIL DE 2018
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- Eduarda Bacelar Tavares
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1 PORTARIA Nº XXX/2018 DE XXX DE ABRIL DE 2018 Institui medidas de conservação e uso racional de energias na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira. O DIRETOR DA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, CONSIDERANDO, - A necessidade de conservação e uso racional de energias, como medida de promoção da sustentabilidade financeira e ambiental da ; - A necessidade de uso racional e eficiente de recursos públicos, visando prover o atendimento do maior número de necessidades desta Faculdade; - A necessidade de prover conforto térmico, para desenvolvimento saudável do aprendizado e das atividades intelectuais e laborais de toda a comunidade acadêmica, frente às temperaturas médias registradas na região de Ilha Solteira-SP; - A designação da Comissão Interna de Conservação de Energia CICE, por intermédio da Portaria do Diretor, de 28 de março de 2018, cujas atribuições visam a construção de uma diretriz visando a conservação de Energia, proporcionando o seu uso racional e eficiente. RESOLVE: Art. 1º Instituir programa de conservação e uso racional de energias, na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, mediante a adoção de programas, ações e padronização de equipamentos. CAPÍTULO I DA CONSCIENTIZAÇÃO Art. 2º O programa de conservação de energias deve ser norteado por campanhas constantes de conscientização, propostas e organizadas pela CICE, com o apoio dos demais órgãos da Universidade, que deverá, dentre outras necessidades: I Demonstrar sua importância como política de administração, por intermédio de reuniões dos diversos setores, difusão de notas informativas, importância da energia e o papel que cabe a cada um na redução do consumo. II - A campanha deverá utilizar-se de todos os meios efetivos para atingir seus objetivos, a exemplo do uso de cartazes, faixas, adesivos, manuais, notícias em jornais internos etc.
2 III Mensalmente será veiculado boletim dos gastos com energias, redução ou aumento de consumo, metas de redução e recomendações gerais para reduzir o consumo, tais como: desligar máquinas e aparelhos que não estejam sendo usados, apagar luzes de ambientes desocupados, etc. IV Criar canal de comunicação para reportar críticas e sugestões, fomentar debates, apontar melhorias, etc. V Promover eventos de conscientização voltadas à comunidade acadêmica e também nos órgãos colegiados, visando atingir o maior número de pessoas. CAPÍTULO II DO CRIAÇÃO E DISPOSIÇÃO DO FUNDO ORÇAMENTÁRIO Art. 3º Fica definida a criação de um fundo orçamentário visando o atendimento das necessidades voltadas a ações de conservação e uso racional de energia, composto da seguinte maneira: I 1% do valor do orçamento da ; II O total do valor resultante da economia com energia elétrica, frente ao orçamento previsto para este item, por quota, até que os investimentos realizados reduzam o gasto com este item ao valor de 50% do valor previsto por quota no ano de III O total do valor resultante da economia com combustíveis, frente ao orçamento previsto para este item, por quota, até que os investimentos realizados reduzam o gasto com este item ao valor de 80% do valor previsto por quota no ano de IV Outros valores destinados ao fundo por disposição do Diretor, captação de recursos ou doações. 1º Após atingidas as metas previstas nos Incisos I e III, o valor destinado ao fundo será de 50% do valor resultante da economia, frente ao orçamento previsto para os respectivos itens, por quota. 2º Caso o valor gastos com os itens previstos nos Incisos II e III tornem a aumentar, ultrapassando os valores definidos como meta nestes, a regra prevista no 1º deixa de ter efeito, sendo os valores resultantes da economia destinados totalmente ao fundo, até nova redução à meta. 3º Os demais valores resultantes da economia prevista neste artigo, após implementação da condição prevista no 1º, serão objeto de rateio entre todos os órgãos que recebem recursos financeiros na, nas proporções previamente acordadas.
3 CAPÍTULO III DOS PROJETOS, CONSTRUÇÕES E AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS QUE ENVOLVAM CONSUMO DE ENERGIAS Art. 5º É obrigatória a manifestação da CICE nos processos de licitação que tratem de projetos, construções e aquisição de bens e serviços que envolvam consumo de energias, bem como contratação de infraestruturas que visem a diminuição de seu consumo. Parágrafo Único: A manifestação da CICE se dará através de parecer com a concordância ou discordância, sugestões de melhorias no projeto, especificações técnicas e apontamentos para a melhoria da eficiência energética. Art. 6º Os projetos e construções deverão contemplar as necessidades da Administração aliadas a aspectos de conforto térmico, ventilação e iluminação natural e outras soluções capazes de eliminar ou reduzir a necessidade de uso de energias. Art. 7º A aquisição de bens deverá ser realizada considerando o custo benefício, a máxima eficiência energética existente, obedecendo aos critérios técnicos aprovados pela ABNT, obedecidos os seguintes requisitos: 1º Aquisição de produtos eletro-eletrônicos: Selo Procel de Eficiência na Categoria A e Selo Inmetro de eficiência energética e segurança operacional. 2º Aquisição de veículos automotores novos: Exigência mínima de Selo de Eficiência na Categoria B e Opção por aqueles que apresentarem melhor média de consumo, conforme tabelas do INMETRO ( 3º Aquisição de outros produtos de motores à combustão: Exigência mínima de Selo Procel de Eficiência na Categoria B, quando existir, e certificação de segurança operacional. 4º Equipamentos de aquecimento: a) Aquecimento de água: Uso de sistemas de aquecimento ou pré-aquecimento solar, certificados pelo Inmetro e com selo de eficiência. b) Aquecimento de outros materiais: Uso preferencial de sistemas a gás, certificados pelo Inmetro, com selo de eficiência e opção por modelos de menor consumo. 5º Equipamentos de resfriamento: Selo Procel de Eficiência na Categoria A ; Selo Inmetro de eficiência energética e segurança operacional e tecnologia inverter para aparelhos cujo uso seja contínuo (24h por dia). Art. 8º A aquisição de aparelhos com especificação diferente do definido no caput somente será realizada mediante justificativa formal e circunstanciada acerca de suas necessidades e após parecer da CICE em concordância com a aquisição. CAPÍTULO IV
4 DOS INVESTIMENTOS PARA REDUÇÃO E CONSUMO EFICIENTE DE ENERGIAS Art. 9º A política de investimentos para redução e consumo eficiente de energias obedecerá as premissas traçadas nesse capítulo. Art. 10 Os valores resultantes do fundo previsto no Art. 3º desta Portaria, serão utilizados conforme a seguinte ordem prioridade e após estudo de viabilidade técnico econômica: I Programas de conscientização e educação contínua. II Programas de manutenção de equipamentos e instalações. II Aquisição de novos equipamentos mais eficientes e equipamentos e dispositivos de controles automáticos ou temporizados. III Modernização de Instalações. IV Aquisição de sistemas de geração de energia. Art. 11 Visando amparar a execução do plano de investimentos, serão criados os seguintes programas: I - Programa de conscientização e educação contínua, com compartilhamento de informações via site específico, informativos periódicos e realização de palestras e eventos envolvendo toda a comunidade acadêmica. II - Programa de manutenção elétrica, com ficha catalográfica de equipamentos elétricos, histórico de manutenções realizadas e previsão de vida útil. III Programa de manutenção de veículos, com histórico de manutenções realizadas, consumo de combustível e previsão de vida útil. IV - Programa de modernização de instalações e aquisição de sistemas de geração de energia elétrica. CAPÍTULO V DOS USO DE ENERGIAS Art. 12 Considerando a necessidade de uso de energia elétrica de maneira mais eficiente, ficam instituídas as seguintes condições: I Será realizado estudo visando a reprogramação de equipamentos e sistemas que possam operar fora do horário de maior demanda da instalação, bem como identificação de equipamentos de grande carga. II Deverá ser evitada partidas simultâneas de motores que iniciem operação com carga,
5 III O uso e operação de equipamentos de grande carga deverão ser planejados, de modo a diminuir o funcionamento de maneira simultâneo. Art. 13 Dentre os membros da CICE, será designado, por seu presidente, membro responsável por fazer o acompanhamento da demanda e as tarifas aplicadas, de modo a prover revisões periódicas da conta de energia elétrica junto à concessionária. Art. 14 O uso de aparelhos elétricos, especialmente os aparelhos de ar condicionado e os de grande carga, deverão ser usados conforme as seguintes recomendações: I O uso deverá ser feito com moderação e somente com a efetiva necessidade do uso do mesmo. II Deverá ser priorizado sempre o uso da ventilação natural e/ou ventiladores, quando a temperatura ambiente assim possibilitar. III Nos períodos em que a temperatura no local seja menor ou igual a 25ºC recomenda-se o não uso dos aparelhos de ar condicionado. IV Todos os usuários de salas e locais são responsáveis por conferir, ao término do uso, se os aparelhos foram devidamente desligados. V As reuniões, aulas e outras atividades deverão ser agendadas apenas em salas de tamanho adequado ao número de pessoas participantes. VI A temperatura do ar refrigerado deverá ser fixada em 25ºC nos aparelhos de ar condicionado. A utilização de temperatura inferior ao estabelecido neste inciso deverá ser justificada formalmente quanto a sua necessidade. Art. 15 As disposições da presente Portaria não se aplicam àqueles locais que, por necessidade técnica ou de pesquisa, necessitem de condições diversas das previstas nesta, mediante cadastramento prévio em banco de dados da CICE. Art. 16 O uso de aparelhos de ar condicionado estará restrito apenas aos locais em que hajam a devida vedação, visando maximizar a sua eficiência. É vedado o uso de aparelhos de ar condicionado com portas e janelas abertas. Art. 17 A aquisição de aparelhos com especificações diferentes do definido nesta Portaria, deverá ser feita apenas após parecer da CICE, consideradas as razões e justificativas para tal. Art. 18 Toda a comunidade acadêmica (Discentes, Docentes e Técnicos Administrativos) é responsável por fazer a fiscalização e implementação das medidas desta Portaria. Art. 19 Revogam-se as disposições em contrário. Art. 20 Esta PORTARIA entra em vigor na data de sua publicação.
6 ENES FURLANI JUNIOR Diretor
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