VI-187 MANUAL DE PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: UM ESTUDO DE CASO NA AGROINDÚSTRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VI-187 MANUAL DE PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: UM ESTUDO DE CASO NA AGROINDÚSTRIA"

Transcrição

1 VI-187 MANUAL DE PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: UM ESTUDO DE CASO NA AGROINDÚSTRIA Handson Cláudio Dias Pimenta (1) Tecnólogo em Meio Ambiente (CEFET-RN, 2002); Técnico em Tecnologia Ambiental com Habilitação em Controle Ambiental (CEFET-RN, 1999); Graduando em Engenharia de Produção (UFRN). Natal-RN, Brasil. Felipe Ruzo Macêdo Torres Técnico em Construção Civil (CEFET-RN, 2001); Graduando em Engenharia de Produção (UFRN). Natal-RN, Brasil. Endereço(1): Rua das hortências, 39, Mirassol, Natal-RN. CEP: Brasil. Fone: + (8) , + (8) handsonpimenta@hotmail.com RESUMO A questão ambiental, no Brasil e no mundo, tornou-se um tema amplamente debatido em todos os meios, em vista da crescente degradação ambiental movida por um modelo no qual o desempenho da qualidade ambiental das atividades produtivas está cada vez mais distante da prática do consumismo. Visando um processo de mudança, as empresas passaram a se preocupar em atingir e demons trar um desempenho ambiental correto, controlando seus impactos e levando em consideração sua política e seus objetivos ambientais. A implantação de planos e ações na área ambiental, conduzido dentro de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) estruturado na Norma NBR ISO 1001 (1996) e integrado ao conjunto das atividades de gestão, determina a busca por melhoria nas condições ambientais da organização, auxiliando-a a se adequarem às normas de gerenciamento ambiental e aumentarem a competitividade. O SGA é um conjunto de rotinas e procedimentos sistematizados aplicados por uma organização, visando equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades socioeconômicas, atendendo para as expectativas das partes interessadas. Assim, os resultados parciais mostram um Manual de Planejamento de Sistema de Gestão Ambiental de acordo com a Norma NBR ISO 1001 em um processo operacional de abatedouro de aves, o qual para facilitar a discussão, a empresa objeto do estudo será denominada Agroindústria SA.

2 PALAVRAS-CHAVE: SGA, Impacto Ambiental, ISO 1001, ISO 100, Abate de aves. INTRODUÇÃO A questão ambiental, no Brasil e no mundo, tornou-se um tema amplamente debatido em todos os meios, em vista da crescente degradação movida por um modelo no qual o desempenho da qualidade ambiental das atividades produtivas está cada vez mais distante da prática do consumismo. Esse modelo de desenvolvimento utiliza, em muitos casos, os recursos naturais de forma crescente, descontrolada e irresponsável, agindo como fossem infinitos e, não respeitando a sua capacidade de recuperação. Entretanto, é necessário que o desenvolvimento econômico-social seja compatível com a conservação do meio ambiente, tendo, dessa forma, a utilização dos recursos naturais dentro dos limites capazes de manter a sua qualidade e equilíbrio. Visando um processo de mudança, vários seguimentos da atividade econômica passaram a direcionar parcelas de investimentos e esforços administrativos em função de atingir e demonstrar um desempenho ambiental compatível, controlando seus impactos e levando em consideração sua política e seus objetivos ambientais. Vale destacar que conciliar as características ambientais dos produtos e serviços com os paradigmas da conservação ambiental é, cada vez mais, um requisito essencial para as organizações serem competitivas e manterem posições comerciais arduamente conquistadas. Assim, a implantação de planos e ações na área ambiental, conduzido dentro de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) estruturado na Norma NBR ISO 1001 (1996) e integrado ao conjunto das atividades de gestão, determina a busca por melhoria nas condições ambientais da organização, auxiliando-a a se adequarem às normas de gerenciamento ambiental e aumentarem a competitividade. O SGA é um conjunto de rotinas e procedimentos sistematizados aplicados por uma organização, visando equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades socioeconômicas, atendendo para as expectativas das partes interessadas. Outros aspectos positivos de um SGA podem ser destacados como: significativa correlação entre eco-eficiência e lucros, principalmente relacionados a menor produção de resíduos e economia de energia, conseqüentemente diminuição dos custos do processo produtivo; adequação com a legislação ambiental vigente; melhoria da imagem empresarial, sobretudo nos fatores de satisfação dos clientes, especialmente, aqueles que atuam com uma postura ambiental; motivação dos empregados; entre outros. A Estrutura de planejamento do SGA busca estabelecer a sistematização dos procedimentos para identificação dos impactos ambientais relevantes de suas atividades e processos, de forma a serem controlados, considerando os seus requisitos legais. Essa identificação garante que os aspectos ambie ntais sejam levados em consideração nos objetivos e metas ambientais.

3 Nesse contexto, este estudo tem como objetivo desenvolver um Manual de Planejamento de Sistema de Gestão Ambiental de acordo com os itens.2 Política Ambiental e.3 Planejamento da Norma NBR ISO 1001 (1996) em um processo operacional de abatedouro de aves, localizado em Parnamirim-RN, o qual para facilitar a discussão, a empresa objeto do estudo será denominada Agroindústria SA. MATERIAIS E MÉTODOS A execução deste trabalho foi dividida pelas seguintes etapas: 01 Levantamento Bibliográfico sobre os aspectos técnico-ambientais dos processos de abate de aves; 02 Avaliação Ambiental Inicial do Empreendimento e 03 desenvolvimento do manual obedecendo aos itens.2. Política Ambiental e.3. Planejamento da Norma NBR ISO 1001 (1996). Essas etapas foram desenvolvidas no período de julho a novembro de A avaliação ambiental inicial buscou analisar o posicionamento atual da organização, em relação, ao meio ambiente. Foi analisada a localização do empreendimento, aspectos técnicos e ambientais da operação enfocando todas as entradas e saídas. Nessa etapa também foi desenvolvido um mapeamento da área externa da corporação com auxílio de um GPS (Global Positioning System) e geoprocessamento através do Software Sufer 7.0. Na Etapa 03 foram realizadas as seguintes ações: desenvolvimento da Política Ambiental; identificação e avaliação dos aspectos ambientais; identificação dos requisitos legais e outros requisitos; objetivos e metas e desenvolvimento do programa de gestão ambiental. Em cada ação, são descritos os procedimentos utilizados para o atendimento dos mesmos. De modo a facilitar a correspondência com os itens da Norma NBR ISO 1001 (específicos para o estudo), este manual adota itemização idêntica da referida norma. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL INICIAL (ETAPA 02) As atividades da AGROINDUSTRIA SA tiveram inicio em dezembro de Localizada em Parnamirim-RN, Zona UTM 2 M, coordenada X 2873 e coordenada Y , a corporação contempla o setor agroindustrial, através do abates de aves. O empreendimento fica situado na Bacia Hidrográfica do rio Pium, sub -bacia hidrográfica do Açude Água Vermelha, distando 90 metros do riacho Cajupiranguinha, afluente do açude. Possui uma vizinhança tipicamente urbana, sendo uma área onde ocorre um grande crescimento imobiliário. A industria possui uma área total de m2, sendo 3200 m2 de produção, 900 m2 de administração e 6000 m2 de área não edificada. São abatidos, em média, aves por

4 dia, equivalente a 3 toneladas/dia, sendo a capacidade máxima de produção de aves. A Figura 01 apresenta uma visão geral do empreendimento. A organização tem uma importância fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Estado, já que possibilita agregar valores às matérias-primas originais e gera empregos e renda para população local. A Agroindústria S/A gera aproximadamente 200 empregos diretos. A matéria-prima principal é fornecida através de parcerias estabelecidas, as quais aproveitam a estrutura de terceiros para alojamento de aves, assim como equipamentos e mão-de-obra. Essas parcerias promovem a geração de empregos e renda, possibilitando a fixação do homem ao campo. A remuneração do parceiro é estabelecida de acordo com os resultados técnicos obtidos. Deste modo, quanto maior a produtividade alcançada maior será a remuneração. A Agroindústria SA, por sua vez, fornece todos os insumos exigidos, aves, ração, vacinas e assistência técnica. Figura 01: Esquema da área externa da Agroindústria SA. Em Santa Cruz-RN, no Vale do Trairi, a iniciativa vem colhendo resultados expressivos. A implantação da Parceria Avícola envolve atualmente 0 famílias. O projeto é desenvolvido em conjunto com o Ministério da Integração, Banco do Nordeste, Sebrae, Prefeitura Municipal e Associação de Desenvolvimento Comunitário do Trairi. Para o processo de abate, as aves chegam em caminhões, os quais ficam em espera (aproximadamente 2 horas) para o descarregamento dos engradados. Para evitar a perda das aves à área de espera é ventilada durante todo o procedimento através de seis aeradores e os engradados são molhados durante quinze minutos através de canaletas espalhadas no teto. Na área de desembarque, as aves são retiradas para dependuramento, o qual é realizado pelos pés em uma esteira móvel. Nesse processo, observa-se a geração de resíduos caracterizados por penas, aves mortas e excretas animais e efluentes industriais ambos em pequenas quantidades. O início das operações ocorre com uma descarga elétrica na ordem de 70 Volts para atordoamento inicial, seguido da sangria que é efetuada através de um pequeno seccionamento dos vasos do pescoço. O sangue drenado é parcialmente coletado em galões plásticos, sendo os demais lançados na Estação de Tratamento de Efluentes. O sangue coletado é destinado para graxarias. Em seguida, ocorrem os processos de Escaldagem e Depenagem (FIGURA 02). A escaldagem ocorre por imersão em tanque com água aquecida através de vapor, tendo uma temperatura media de 60º C. Na depenagem, as penas são lançadas na canaleta de efluentes. A seguir, as aves são penduradas pelo pescoço para possibilitar a escaldagem dos pés (água à 90º C) e remoção das cutículas (FIGURA 03). Os resíduos sólidos gerados são depositados em caixas situadas abaixo do maquinário, e são dispostos na canaleta de efluentes. A caldeira responsável pelo aquecimento da água é alimentada por lenhas.

5 Depois dessas etapas é efetuado o processo denominado evisceração acompanhado de lavagem que consiste nas seguintes etapas (FIGURA 0): extração da cloaca; abertura do abdomem; exposição das vísceras; corte, limpeza e armazenamento da moela e do fígado; extração dos pulmões e separação dos miúdos. Figura 02: Escaldagem (lado direito, Figura 03: Escaldagem e remoção de cutículas. indica a caixa receptora das indica a canaleta de efluentes. parte inferior) e Depenagem. A seta (amarelo) cutículas e a seta (laranja) Figura 0: Processo de evisceração Em seguida, são retirados o pescoço e pés, precedendo o pré-resfriamento à 8º C (pré- Chiller), o resfriamento à º C (Chiller), a injeção de proteínas, o recorte e embalagem. Foi observado que alguns procedimentos e aspectos operacionais intensificam os impactos ambientais, principalmente quando se considera a geração de poluição através principalmente dos resíduos sólidos e do processo de lavagem. Neste contexto, este manual levará quando implementado a uma eficiência do uso dos recursos naturais, em particular a água e energia, através de uma nova cultura técnica que proporciona a não geração, redução, minimização de resíduos e efluentes, assim como evitar a elevação da carga poluidora dos efluentes. Com isso a Agroindústria SA ratifica o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, sendo necessário, para isso, a participação, a colaboração e o comprometimento de todos. DESENVOLVIMENTO DO MANUAL (ETAPA 03) POLÍTICA AMBIENTAL

6 Um Sistema de Gestão Ambiental requer, como premissa fundamental, um comprometimento da alta administração em definir uma política ambiental clara e objetiva, que norteie as atividades com relação ao meio ambiente e que seja apropriada à natureza, à escala e aos impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços (VALLE, 2002). A Política Ambiental (PA) consiste na declaração da empresa, expondo suas intenções e princípios em relação ao seu desempenho ambiental global, que provê uma estrutura para ação e definição de seus objetivos e metas ambientais (NBR 1001, 1996). Segundo Cyro Eyer (199), a Política Ambiental deve estabelecer os objetivos ambientais estratégicos da organização, a partir de um processo de discussão interna no qual participem seus dirigentes e funcionários. De acordo com Norma NBR ISO 100 (1996), uma Política Ambiental estabelece um senso geral de orientação e fixa os princípios de ação para uma organização. Determina o objetivo fundamental no tocante ao nível global da responsabilidade e desempenho ambiental requerido pela organização, com referencias ao qual todas as ações subseqüentes serão julgadas. A Política não deve ser encarada como mera formalidade para atender ao texto da norma, mas sim como uma ferramenta importante para o sucesso da empresa que, além de cumprir a lei, deseja firmar sua boa imagem. A organização que decidir implantá-la deve estar preparada para rever seus critérios de atuação e eliminar tradições muitas vezes arraigadas, submetendo-se a uma corajosa auto-crítica. Para o conhecimento de todos os seus empregados diretos, prestadores de serviços e colaboradores em geral, deverão ser adotados procedimentos que servirão para estabelecer seu planejamento ambiental. Normalmente, compete à alta administração a responsabilidade pelo estabelecimento da política ambiental da organização, sendo o corpo gerencial responsável por implementar a política e prover elementos que permitam formulá-la e modificá-la (NBR 1001, 1996). Alguns requisitos chaves da Política Ambiental são citados na Norma ISO 1001, sendo eles: ser apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços; incluir compromisso com melhorias continuas; incluir compromisso com prevenção de poluição; incluir compromisso em cumprir a legislação, as regulamentações e outras exigências relevantes as quais a organização possa estar submetida; fornecer um quadro contextual de trabalho para fixar e reavaliar os objetivos e metas ambientais; ser documentada implementada, mantida e comunicada a todos os empregados e estar disponível ao público. Contudo, foi traçado, através da formação de um eco-time composto por recursos humanos da alta administração e reuniões periódicas, a seguinte Política Ambiental: A Agroindústria SA, empresa do setor agroindustrial, tem por Política Ambiental o compromisso a conduzir ações, dentro do conceito do desenvolvimento sustentável, reconhecendo que produtividade ambiental e prevenção a poluição como ações indispensáveis. O comprometimento com o meio ambiente, a busca do aperfeiçoamento do

7 processo e promoção de treinamentos e do desenvolvimento de seus empregados são reafirmados através dos seguintes objetivos de política ambiental: Reconhecimento de gestão ambiental como uma das prioridades; Aperfeiçoamento tecnológico dos processos buscando a minimização dos impactos ambientais e poluição gerada; Observância da Legislação Ambiental relevante à atividade e outros requisitos; Promoção do desenvolvimento do ser humano para atuar de forma condizente com os aspectos ambientais levantados; Implementar procedimentos que busquem a melhoria continua do SGA; e Disposição ao dialogo com as partes interessadas sobre das atividades desenvolvidas. PLANEJAMENTO A NBR ISO 100, menciona, ao referir-se ao Principio 2 Planejamento que: é recomendado que uma organização formule um plano para cumprir sua política ambiental (REIS, 2002). O planejamento de um Sistema de Gestão Ambiental inserido na Norma ABNT ISO 1001 (1996) deve esta em conformidade com requisito.3 Planejamento da referida norma. Os elementos relativos ao planejamento são: identificação dos aspectos ambientais e avaliação dos impactos ambientais; requisitos legais; objetivos e metas ambientais e programas de gestão ambiental. Avaliação dos Impactos Ambientais A norma ISO 1001 define que a organização deve estabelecer e manter procedimentos para identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços que possam por elas ser controlados e sobre o qual presume-se que ela tenha influencia, a fim de determinar aqueles que tenham ou possam ter impactos significativos sobre o meio ambiente. A organização deve, ainda, assegurar que os aspectos relacionados a estes impactos ambientais sejam considerados na definição de seus objetivos ambientais. Um aspecto ambiental é definido pela ISO 1001 como sendo um elemento das atividades, produtos e serviços de uma organização que possa interagir com o meio ambiente. Um aspecto ambiental significativo é um aspecto que tenha ou possa ter um impacto ambiental significativo no meio ambiente. Segundo a Norma ABNT ISO 100 (1996), impactos ambientais refere-se a uma alteração que ocorre meio ambiente como resultado de um aspecto ambiental, sendo este um elemento da atividade. Dessa forma, percebe-se que o relacionamento entre aspectos e impactos ambientais é de causa e efeito.

8 A identificação dos aspectos ambientais é um processo contínuo que determina o impacto positivo ou negativo, passado ou presente e potencial das atividades de uma organização sobre o meio ambiente. Este processo também inclui a identificação da potencial exposição legal, regulamentar e comercial que pode afetar a organização (ISO 100, 1996). O procedimento de identificação dos aspectos e a avaliação dos impactos ambientais da Agroindústria SA foi composto pelas seguintes etapas: Seleção da atividade; identificação dos aspectos ambientais; identificação de impactos ambientais e avaliação da importância dos impactos. Foi levantado os aspectos e impactos ambientais relacionados com a atividade, especificamente aqueles que a empresa possa controlar ou que possa ter influencia, considerando todas as entradas (matéria-prima e recursos naturais, energia, água) e saídas (emissões atmosféricas, efluentes, resíduos sólidos, contaminação do solo). No processo de identificação foram realizadas visitas in loco, mapeamento da área ao redor da organização e realização de entrevistas aos responsáveis pela atividade. Nesse processo foi considerada condição normal, anormal e de emergência de operação. Na quantificação dos impactos ambientais foi considerado as escala: severidade e a probabilidade recomendada na Norma ABNT ISO 100. A Severidade consiste no grau no qual a circunvizinhança da atividade é afetada e Probabilidade como possibilidade de ocorrência do impacto. Essa escala recebeu uma pontuação entre 1 (um) e 7 (sete) dependendo da intensidade. O produto entre estas escalas define o Risco, o qual quando tem um valor menor ou igual a 1 (quinze) é considerado não significativo, entre 1 (quinze) e 20 (vinte) impacto considerável e maior ou igual a 20 (vinte) significativo. Todos as atividades desse procedimento foram realizadas em parceria com o eco-time e os autores do trabalho. Os principais impactos identificados na industria estão relacionados com o consumo de água, geração de efluentes e resíduos sólidos pelo processo produtivo e o consumo de energia elétrica. Em relação ao consumo de água, a legislação em si exige uma demanda considerada, sendo na lavagem, a identificação dos aspectos mais significativos, devido à demanda elevada e aos procedimentos inadequados. No procedimento de lavagem não havia indícios de eficiência, já que a pressão da água na lavagem é controlada pelos dedos do funcionário, sendo necessário um maior uso de água e tendo como conseqüência desperdício, maior geração de efluentes e uma não eficiência no procedimento. Um outro procedimento inadequado de lavagem é o uso da água potável para contribuir com o lançamento das penas na estação de tratamento de efluentes (ETE), conforme observa-se na Figura 0. Figura 0: Procedimento de lavagem inadequado uso de água potável para fluxo das penas na galeria; controle de pressão inadequado. A fonte de abastecimento da Agroindústria SA é um poço tubular com 0 metros de profundidade e uma vazão estimada de 0 m3/dia. Estima-se que no processo produtivo da

9 Agroindústria SA são consumidos 20 (vinte) Litros de água por ave abatida. Como são abatidas, em média, aves/dia, tem-se um consumo industrial diário de Litros. A Norma NBR 7229 (1993) da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, na determinação da contribuição diária de esgoto por tipo de prédio e ocupante, estima que são gerados 70 litros de efluentes sanitários por nº de funcionário em fábricas em geral. Sabendo que 100 % do uso sanitário da água transformam-se em efluentes domésticos, pode-se considerar que o consumo médio de água por funcionário é de 70 litros. Logo, na Agroindústria SA, o consumo médio diário é de 1000 Litros. No uso em jardins (20 m2), são estimados 30 Litros/dia. Vale destacar também o uso na lavagem de veículos, 20 veículos por dia, logo 1000 litros/dias. Assim, o consumo total de água na Agroindústria SA perfaz Litros por dia, isto é, 31,03 m3/dia. Quanto à geração de efluentes industriais, são produzidos entre 20 a 3 litros de efluente por ave abatida. Esses efluentes apresentam elevadas concentrações de proteínas e de óleos e graxas e não exigem a adição de nutrientes para o tratamento biológico (CAMPOS, 1991). Segundo análise realizada no laboratório de águas e efluentes do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte CEFET/RN em 0 de junho de 2002, o efluente industrial apresenta as seguintes características: Tabela 01: Características do Efluente Industrial da Agroindústria SA. Parâmetros Valor (mg/l) DBO 29,00 DQO 7200 Óleos e Graxas 61, 00 Sólidos Sedimentáveis 0,80 Temperatura

10 29,º C ph 6,8 Estas concentrações de DBO, DQO, Óleos e Graxas e Sólidos Sedimentáveis estão elevadas devido ao lançamento de alguns resíduos na canaleta dos efluentes. As penas podem contribuir com alteração no ph, as cutículas e vísceras podem contribuir com a elevação da carga orgânica e óleos e graxas, assim como, o insumo do sangue não coletado. Esse insumo ocasiona um impacto significativo no sistema de tratamento, devido à elevada carga orgânica que pode ocasionar o processo de anaerobiose. Vale salientar que ETE, composta por um tratamento preliminar (Peneiramento e caixa de gordura) e um tratamento secundário através de uma lagoa facultativa aerada, foi dimensionada para um abate diário de 8000 aves, estando, hoje, subdimensionada. A Agroindústria encontra-se com um novo projeto da ETE em desenvolvimento. O sangue coletado é destinado à comercialização em uma graxarias em Macaíba para fabricação de ração, sendo este fator um impacto positivo. Os resíduos sólidos da Agroindústria SA foram identificados em cada etapa do processo produtivo e foram mensurados a partir de uma balança transversal, durante três dias da primeira semana no mês de setembro/2002. Através dos dados obtidos, foi estimada a geração relativa ao ano de 2002 (janeiro a dezembro), tendo em vista que a produção mensal manteve-se praticamente igual durante todo ano de A qualificação dos resíduos foi embasada na Norma ABNT NBR 1000 (1987). Os impactos dos Resíduos sólidos estão ligados aos aspectos ambientais dos processos de depenagem, remoção de cutículas, evisceração e embalagem. Os resíduos gerados por estas etapas são lançados junto com os efluentes, conforme comentários anteriores, potencializando o impacto ambiental. No tratamento primário através do peneiramento esses resíduos são separados e destinados a uma graxaria. Os resíduos gerados no processo de embalagem são oriundos de falhas operacionais dos equipamentos que no corte permite a sobra da embalagem. Os resíduos de embalagens plásticas, resíduos de papelão e resíduos gerados no setor administrativo e manutenção do jardim têm como destino final o lixão de Natal-RN. As cinzas da caldeira são recuperadas economicamente através do uso agrícola nas granjas da Agroindústria SA. Na Tabela 02 apresenta a quantificação e a qualificação dos resíduos sólidos gerados na Agroindústria SA. Tabela 02: Características dos Resíduos Sólidos da Agroindústria SA. Resíduos Sólidos

11 Quantidade Tonelada/ano % Classificação Bombonas de plástico não contaminadas ,02 Classe II Resíduos orgânicos do processo (aves mortas, penas, vísceras não comestíveis, cutículas e rejeitos animais) 19,7 88,60 Classe II Resíduos de embalagens plásticas 8,0 3,70 Classe II Resíduos de papelão,0 1,8 Classe II Cinzas da caldeira,0 2,10 Classe II

12 Resíduos da caixa de gordura da ETE 7,8 3,3 Classe II Resíduos gerados no setor administrativo e manutenção de jardins 0, 0,2 Classe II Sobre os impactos referentes ao uso de energia elétrica o impacto é intensificado devido ao maquinário. Em media são consumidos ,01 kwh de energia sendo um custo médio de R$ Considerando que o mês possui 26 dias úteis (DU) e que são abatidas 1000 aves por dia (CA), é necessário em média, 0,3 KWh por ave abatida, como segue cálculo abaixo: Produção Mensal (PM)= DU x CA PM= aves/mês. Consumo por ave abatida (C)= CE/PM C= ,01/ C= 0,3 kwh/ave A Tabela 03 apresenta a analise dos impactos ambientais identificados na Agroindústria SA e a figura 03 apresenta um mapa de riscos ambientais. Tabela 03: Análise dos impactos ambientais da Agroindústria SA. ATIVIDADE ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL ESCALA RISCO

13 SIGNIFICÂNCIA S P Chegada de Matéria-prima Espera de Animais Uso de água para descanso das aves 2 2 Não Uso de energia elétrica para ventiladores Não Geração de efluentes 2 2 Não Desembarque das aves Geração de efluentes 3 2

14 6 Não Geração de resíduo sólido 2 2 Não Pendura das aves Geração de resíduo sólido Não Uso de Energia elétrica para trilhos aéreos 6 30 Insensibiliza_ Cão Atordoamento das aves Consumo de água 2

15 1 2 Não Geração de resíduo sólido Não Uso de energia elétrica para descarga elétrica 16 Impacto Considerável Sangria Corte de vasos sanguíneos do pescoço Geração de efluentes 2 Coleta parcial do sangue para comercialização - - +

16 Positivo Comprometimento da ETE pelo sangue que chega a estação 20 Escaldagem Uso de água aquecida a 60º C Consumo de água 16 Impacto Considerável Geração de efluentes 16 Impacto Considerável Depenagem Depenagem das aves Consumo de água

17 3 12 Não Geração de efluentes 2 10 Não Geração de resíduos sólido (penas) 6 2 Consumo de Energia elétrica para equip amento 6 30 Escaldagem dos pés e Remoção de cutículas Consumo de água aquecida a 90º C Consumo de água 3 12

18 Não Retirada de cutículas Geração de resíduo sólido 20 Geração de efluentes 16 Impacto Considerável Consumo de Energia elétrica para equipamento 2 Evisceração Limpeza interna e evisceração Consumo de água 6 2

19 Geração de resíduo sólido (vísceras) 7 28 Geração de efluentes 16 Impacto Considerável Consumo de Energia elétrica para equipamentos 16 Impacto Considerável Lavagem Final Consumo de água Consumo de água 16 Impacto Considerável Geração de efluentes

20 20 Impacto Considerável Pré-resfriamento Consumo de água resfriada a 8º C Consumo de água Impacto Considerável Geração de efluentes 2 Consumo de Energia elétrica para equipamento 2 Resfriamento e Gotejamento Cons umo de água resfriada a º C

21 Consumo de água 20 Geração de efluentes Impacto Considerável Consumo de Energia elétrica para equipamento 2 Embalagem e Frigorificação Processo de embalagens Consumo de energia para maquinário Geração de resíduo sólido

22 20 Caldeiras Produção de calor Consumo de madeira 20 Emissões gasosas 16 Impacto Considerável Lavagem geral da área de produção Consumo de água Consumo de água 2 Geração de efluentes

23 6 30 Setor Administrativo Consumo de energia Consumo de energia elétrica para equipamentos 2 Geração de resíduos 3 12 Não Posto de combustível Uso de combustíveis Uso de combustíveis (gasolina e diesel) Não Vazamento nos tanques

24 Contaminação do solo e do lençol freático 6 2 Lavagem de veículos Consumo de água Consumo de água 16 Impacto Considerável Geração de efluentes 20 Estação de Tratamento de Efluentes Emissões de odores Poluição atmosférica 16

25 Impacto Considerável Lançamento de efluentes inadequado Contaminação do solo 2 Peneiramento Geração de resíduo sólido 6 30 Aeradores Consumo de energia elétrica 2 Figura 06: Mapa de Impactos Ambientais da Agroindústria SA.

26 Requisitos Legais De acordo com a ISO 1001, a organização deve estabelecer e manter procedimentos para identificar e ter acesso à legislação e outros requisitos por ela subscritos, aplicáveis aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços. É recomendável que, para manter o atendimento aos regulamentos, uma organização identifique e compreenda os requisitos legais aplicáveis às suas atividades, produtos ou serviços (ISO 100, 1996). De maneira geral, as organizações não necessariamente mantenham as informações dos requisitos no local da instalação, mas que as pessoas da organização que necessitem dessas informações sejam capazes de acessá-las. Entretanto é necessario que se tenha um responsável para identificar as leis, decretos que se aplicam ao desempenho ambiental da empresa e criar um banco de dados com essas informações que permitam o acesso rápido as leis. Este mesmo setor também deve ficar responsável por manter um registro de outros requisitos resultantes de acordos, códigos industriais, normas voluntárias subscritas pela empresa e compromissos ambientais constantes especificamente de contratos assinados pela empresa, divulgando esses requisitos aos setores responsáveis pelo seu cumprimento, o qual será verificado posteriormente pelas aud itorias. O processo para identificação e o acesso à legislação em vigor, assim como a outros requisitos subscritos pela Agroindústria SA, que sejam aplicáveis as transformações ambientais do empreendimento, deve ser realizado conforme procedimento a seguir: Objetivo: O procedimento visa assegurar que quaisquer alterações ocorridas nestes requisitos, por exclusão, inclusão ou modificação, sejam conhecidas, analisadas e implementadas no SGA. Apenas para, referencia estão relacionadas, a seguir, os requisitos legais. Responsabilidades: A empresa de consultoria em Direito Ambiental será responsável em passar os requisitos legais aplicáveis ao empreendimento para o Eco-time, este, por sua vez, será responsável pela interpretação. Procedimentos: A Organização receberá bimestralmente do Eco-time uma análise dos requisitos legais apresentados pela empresa de consultoria, uma lista com a atualização das mudanças regulatórias pertinentes às atividades desenvolvidas. A comunicação de novos regulamentos deve ser imediata a unidade afetada, sendo avaliado pela Direção Geral. O Eco-time deverá ficar disponível para qualquer esclarecimento. Abaixo segue uma relação de requisitos legais aplicados ao empreendimento: Resolução CONAMA 001/86 Dispõe sobre a Avaliação de Impactos Ambientais;

27 Resolução CONAMA 020/86 Estabelece a classificação das águas doces, salobras e salinas, segundo seu uso preponderante e estabelece padrões de emissões de para efluentes líquidos; Resolução CONAMA 237/97 Dispõe sobre o Licenciamento Ambiental; Lei 933 institui a Política Nacional de Recursos Hídricos (outorga pelo direito de uso de água) Lei Estadual que institui a Política Estadual de Recursos Hídricos e outras providencias nº 6908/96; Decreto 13799/98 e Leis 0 e 18/96 Sistema Estadual de Controle e Preservação do Meio Ambiente RN; RIISPOA: Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal, aprovado pelo Decreto Nº 30691, de , que regulamentou a Lei Nº 1283, de , alterado pelo Decreto Nº 12, de , alterado pelo Decreto nº 1812, de Lei de crimes ambientais, Lei nº 960 de Objetivos e Metas De acordo com a ISO 1001, a organização deve estabelecer e manter objetivos e metas ambientais, em cada nível e função pertinente da organização. Ou seja, transformar a Política Ambiental em objetivos e Metas especificas. Um objetivo ambiental é definido como sendo uma meta ambiental geral que emerge de uma política ambiental que uma organização estabelece que deverá atingir e a qual é quantificada quando possível. As metas são etapas a serem cumpridas à curto prazo, ao longo de um determinado período, para atingir os objetivos. São especificas e mensuráveis e devem ter um quadro temporal especifico a seu alcance sempre que possível. Em conformidade com a Política Ambiental da Agroindústria SA comprometimento com o meio ambiente e considerando a planilha de avaliação de impactos ambientais identificados, têm-se os seguintes objetivos e metas ambientais, devendo esses serem comunicados a toda corporação: Objetivos Ambientais Reduzir o consumo de energia no processo de abate; Otimizar o consumo de água na área de abate; Reduzir o impacto ambiental gerado pelos resíduos gerados na produção; e Eliminar a utilização da madeira para abastecimento da caldeira. Metas Ambientais

28 ENERGIA a) Reduzir o consumo de energia elétrica em 1%. ÁGUA a) Reduzir o consumo de água em 1%. RESIDUO SÓLIDO a) Separar 100% das embalagens passíveis de reciclagem para serem comercializadas e resíduo gerado (penas, vísceras e cutículas) dos efluentes, destinando-o adequadamente. QUEIMA DE MADEIRA a) Eliminar a utilização de madeira para queima no aquecimento das caldeiras. Programa de Gestão Ambiental Segundo Cyro Eyer (199) o Programa de Gestão Ambiental (PGA) é operacionalizado através de um plano de gestão ambiental, que é definido como um instrumento gerencial dinâmico e sistemático, devendo considerar as metas e objetivos ambientais determinados. De acordo com a Norma ABNT NBR ISO 1001 (1996), a organização deve estabelecer e manter programas para atingir seus objetivos e metas, devendo incluir: a atribuição de responsabilidades em cada função e nível pertinente da organização, visando atingir os objetivos e metas; e os meios e prazos dentro do qual eles devem ser atingidos. Todas as medidas propostas pelo PGA visam, de forma geral, o uso racional de recursos naturais e a busca pela diminuição dos impactos ambientais. O seu uso será um elemento necessário ao sucesso da implementação do SGA. Com isso, segue abaixo os programas de gestão ambiental de forma sintetizada: Redução e Controle do Consumo de Energia Elétrica Objetivo: Reduzir o consumo de energia elétrica em 1% nas atividades. Escopo: Consumo de energia elétrica nos equipamentos utilizados no setor administrativo e nas máquinas do setor de abate.

29 Responsabilidades: O Eco-time é responsável pela implementação e análise crítica bimestral deste Programa. Todos os funcionários são responsáveis pelas atrib uições respectivas atribuídas neste programa. Atividade: a) Formação de uma Comissão Interna de Conservação de Energia CICE, b)adoção de Campanha de redução de gastos com eletricidade e c) Levantamento de todos os maquinários do setor produtivo que utilizam energia elétrica e verificação da sua eficiência. Monitoramento e Verificação: Será utilizado o valor do consumo de energia como indicador da eficiência das medidas adotadas. A avaliação da eficiência do procedimento será mensal. Revisão: O programa será revisado sempre que ocorrer qualquer alteração nas atividades Redução e Controle do Consumo de Água e Lançamento de Efluentes Objetivo: Reduzir o consumo de água em 1% e minimizar a geração e lançamento de efluentes nas atividades. Escopo: Águas de lavagem de maquinário, do processo de abate das aves e das engradados e caminhões de transporte. Responsabilidades: O Eco-time é responsável pela implementação e análise crítica trimestral deste procedimento. Todos os funcionários responsáveis pelas atividades mencionadas no escopo são responsáveis pelas atribuições respectivas atribuídas neste programa. Atividades: a) Mudança Tecnológica Operacional nos processos de lavagem, otimizando o uso da água através de lavadores à pressão e b)treinamentos de valorização e valoração dos recursos hídricos. Monitoramento e Verificação: O indicador de eficiência será as medições na entrada dos efluentes na Estação de Tratamento. A avaliação da eficiência do procedimento será semestral. Revisão: O programa será revisado sempre que ocorrer qualquer alteração nas atividades da que envolvam mudança no procedimento de geração do efluente. Implantação de um Gerenciamento Adequado dos Resíduos Sólidos Objetivo: Reduzir os impactos gerados pelos resíduos sólidos. Escopo: Área de produção, as caldeiras utilizadas para escaldagem e setor administrativo.

30 Responsabilidades: O Eco-time é responsável pela implementação e análise crítica trimestral deste Programa. Todos os funcionários são responsáveis pelas atribuições respectivas atribuídas neste programa. Atividades: a) Adoção de programas de prevenção à poluição; b) Substituição das Caldeiras da fonte calorífica que abastece a caldeira; c) Implementação de uma coleta seletiva na administração e pátio externo da industria e d) Incentivos à reciclagem. Monitoramento e Verificação: Será utilizado analises do efluente bruto antes da adoção das atividades e posterior a atividade, para verificar alguma alteração dos parâmetros fixados nas analises posterior a implementação. Revisão: O programa será revisado sempre que ocorrer qualquer alteração nas atividades. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho apresentou um manual de planejamento de sistema de gestão ambiental conforme os requisito.2 Política Ambiental e.3 Planejamento da Norma NBR ISO 1001 (1996) de um abatedouro de aves. Foi desenvolvidos os itens de Política Ambiental, Avaliação de Impactos Ambientais, Identificação dos Requisitos Legais, Objetivos e Metas do Sistema de Gestão Ambiental e uma síntese do Programa de Gestão Ambiental, buscando uma eficiência do uso dos recursos naturais, em particular água e energia, através de uma nova cultura técnica que proporciona a não geração, redução, minimização de resíduos e efluentes, assim como evitar a elevação da carga poluidora dos efluentes. Para a operacionalização do manual deverão ser desenvolvidos os procedimentos de implementação e operação, verificação e ação corretiva e análise crítica pela alta administração, requisitos.,. e.6 da Norma NBR ISO 1001, respectivamente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 1000: Resíduos Sólidos Classificação. Rio de Janeiro: ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7229: Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos. Rio de Janeiro: ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 1000: Resíduos Sólidos Classificação. Rio de Janeiro: ABNT, CAMPOS, José Roberto. Efluentes Líquidos de Abatedouros de Aves: Origem, Caracterização e Tratamento. São Paulo: USP, 1991.

31 ISO Sistemas de Gestão Ambiental: especificação e diretrizes para o uso. Rio de Janeiro: ABNT, ISO 100. Sistemas de Gestão Ambiental: Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. Rio de Janeiro: ABNT, MOURA, L. A. A. Qualidade e Gestão Ambiental. Sugestões para Implantação das Normas ISO 1000 nas Empresas. 2º ed. São Paulo: Ed. Joares de Oliveira, VALLE, Cyro Eyer do. O desafio de ser competitivo protegendo o meio ambiente: qualidade ambiental (como se preparar para as normas ISO 1001). São Paulo: Pioneira, 199. VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade Ambiental: ISO º ed. ver. E amp. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, REIS, L. F. S. S. D. Gestão Ambiental em pequenas e medias empresas. Rio de Janeiro: Qualilitymark Ed., 2002.

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental

Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental ISO 14001 Parte 4 Prof. Gustavo Rodrigo Schiavon Eng. Ambiental Requisitos Legais Atendimento à legislação é fundamental que a Organização estabeleça, logo no

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

Módulo 6. NBR ISO 14001 - Interpretação dos requisitos: 2, 3, 4.1, 4.2 até 4.3.2 Exercícios

Módulo 6. NBR ISO 14001 - Interpretação dos requisitos: 2, 3, 4.1, 4.2 até 4.3.2 Exercícios Módulo 6 NBR ISO 14001 - Interpretação dos requisitos: 2, 3, 4.1, 4.2 até 4.3.2 Exercícios 2 - Referências normativas Relação da ISO 14001:2000 com ISO 14004:2000 Não há referências normativas indicadas

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PARTE: I Conceitos da gestão ambiental Aplicação: micro, pequenas e médias empresas. Referência: Norma NBR ISO 14001:2004 Tempo para implantação: de 5 à 12 meses. Duas Momentos (fases): planejamento implementação

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

Mitigação de Impactos Ambientais Através de Oportunidades de Produção Mais Limpa na Indústria de Abate Avícula em Natal-RN

Mitigação de Impactos Ambientais Através de Oportunidades de Produção Mais Limpa na Indústria de Abate Avícula em Natal-RN Mitigação de Impactos Ambientais Através de Oportunidades de Produção Mais Limpa na Indústria de Abate Avícula em Natal-RN Handson Cláudio Dias Pimenta (UFRN) handsonpimenta@hotmail.com Reidson Pereira

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS 1. JUSTIFICATIVA O presente Termo de Referência tem por fim orientar a elaboração do PGRS conforme previsto no

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

Gestão Ambiental. Aula 5 Prof. Pablo Bosco

Gestão Ambiental. Aula 5 Prof. Pablo Bosco Gestão Ambiental Aula 5 Prof. Pablo Bosco Proposito da aula ISO 14001 2 ISO 14001 O que é a ISO 14001? A ISO 14001 é uma Norma pertencente a família das ISO 14000 que trata de Sistema de Gestão Ambiental

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFÊRENCIA PARA ELABORACÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE DEDETIZADORAS, LIMPA FOSSA E EMPRESAS QUE PRESTA SERVIÇO DE LIMPEZA. Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL

Leia mais

PROCEDIMENTO MEIO AMBIENTE IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS DO SGA

PROCEDIMENTO MEIO AMBIENTE IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS DO SGA 1. ESCOPO Identificar e classificar os aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços da XXXX, visando estabelecer quais causam ou poderão causar impactos ambientais significativos. 2. DEFINIÇÕES

Leia mais

Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto

Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto GESTÃO AMBIENTAL ISO 14000 Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto 1 A evolução do pensamento ambiental Crescimento é o que importa (que venha a poluição...) Conscientização (década

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental Cronograma finalização da disciplina GA I Instrumentos de Gestão Ambiental São ferramentas que auxiliam o gestor no seu plano de gestão ambiental Política e Legislação Ambiental Licenciamento Ambiental

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL PA para empreendimentos de serviços

Leia mais

Código de Fornecimento Responsável

Código de Fornecimento Responsável Código de Fornecimento Responsável Breve descrição A ArcelorMittal requer de seus fornecedores o cumprimento de padrões mínimos relacionados a saúde e segurança, direitos humanos, ética e meio ambiente.

Leia mais

Política Ambiental das Empresas Eletrobras

Política Ambiental das Empresas Eletrobras Política Ambiental das Empresas Eletrobras Versão 2.0 16/05/2013 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Princípios... 3 3 Diretrizes... 3 3.1 Diretrizes Gerais... 3 3.1.1 Articulação Interna... 3 3.1.2 Articulação

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias

Leia mais

O papel da empresa na relação com o meio natural

O papel da empresa na relação com o meio natural Gestão Ambiental O papel da empresa na relação com o meio natural Visão Tradicional Empresa Consumidor Compreensão Básica: - Relações econômicas determinadas pela Oferta/Procura -Visão do lucro como o

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF

XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF Sistema de Gestão Ambiental na Estação Antártica Comandante Ferraz SGA/EACF

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Gestão Ambiental e Gerenciamento de Riscos

Gestão Ambiental e Gerenciamento de Riscos CONCURSO PETROBRAS TÉCNICO(A) AMBIENTAL JÚNIOR Gestão Ambiental e Gerenciamento de Riscos Questões Resolvidas QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS DA BANCA CESGRANRIO DRAFT Produzido por Exatas Concursos www.exatas.com.br

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

P 2: Quais os limites entre aspectos relativos ao meio ambiente e à segurança?

P 2: Quais os limites entre aspectos relativos ao meio ambiente e à segurança? INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), JULHO 2001 CB-38/SC-01/GRUPO DE INTERPRETAÇÃO INTRODUÇÃO O CB-38, Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental, da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas, decidiu criar

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional - 2010

Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional - 2010 Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional - 2010 Sumário 1. Introdução:...3 2. Abrangência:...3 3. Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional:...3 3.1. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional:...4

Leia mais

COMPLEXO AMBIENTAL DIRETORIA INDUSTRIAL AMÉRICA LATINA ENGENHARIA AMBIENTAL E ENERGIA

COMPLEXO AMBIENTAL DIRETORIA INDUSTRIAL AMÉRICA LATINA ENGENHARIA AMBIENTAL E ENERGIA COMPLEXO AMBIENTAL FIAT DIRETORIA INDUSTRIAL AMÉRICA LATINA ENGENHARIA AMBIENTAL E ENERGIA VALORES EQUIPE DA GESTÃO AMBIENTAL ALTA ADMINISTRAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL e ENERGIA U. OP. PRENSAS U. OP. FUNILARIA

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (APLICADO A INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: ISO 14001. Material Didático: IBB 254 Gestão Ambiental / 2015 Curso: Ciências Biológicas - UFAM

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: ISO 14001. Material Didático: IBB 254 Gestão Ambiental / 2015 Curso: Ciências Biológicas - UFAM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: ISO 14001 Material Didático: IBB 254 Gestão Ambiental / 2015 Conceitos Gerais A gestão ambiental abrange uma vasta gama de questões, inclusive aquelas com implicações estratégicas

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL JANEIRO 2013 RESUMO EXECUTIVO A ACCENT é uma empresa especializada em soluções tradução e localização de software, publicações técnicas, conteúdo de sites e material institucional e educativo. ESTRUTURA

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS PORTARIA SEP Nº 104, DE 29 DE ABRIL DE 2009.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS PORTARIA SEP Nº 104, DE 29 DE ABRIL DE 2009. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS PORTARIA SEP Nº 104, DE 29 DE ABRIL DE 2009. Dispõe sobre a criação e estruturação do Setor de Gestão Ambiental e de Segurança e Saúde no Trabalho

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Hospedagem Sustentável: Gestão Ambiental em meios de hospedagem para o município de São Roque. Darlyne de Aquino Silva

Hospedagem Sustentável: Gestão Ambiental em meios de hospedagem para o município de São Roque. Darlyne de Aquino Silva Hospedagem Sustentável: Gestão Ambiental em meios de hospedagem para o município de São Roque Darlyne de Aquino Silva Instituto Federal de Educação Ciência e tecnologia de São Paulo. São Roque, SP 2011

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Página 1 NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio (votação 10/02/96. Rev.1) 0. INTRODUÇÃO 0.1 Resumo geral 0.2 Benefícios de se ter um Sistema

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma Eco Six Sigma Nos dias de hoje, em que os requisitos de compra dos consumidores vão além do preço do produto, conquistar os consumidores torna-se um grande desafio. Características como a qualidade da

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Primário da Madeira

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Primário da Madeira PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Primário da Madeira 1. INFORMAÇÕES GERAIS 1.1. Tipo e Características do solo: 1.2. Topografia: 1.3. Cobertura Vegetal: 1.4. Descrição do acesso: 1.5.

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Data da Criação: 09/11/2012 Dara de revisão: 18/12/2012 1 - Sumário - 1. A Instant Solutions... 3 1.1. Perfil da empresa... 3 1.2. Responsabilidade ambiental...

Leia mais

Licenciamento e Controle Ambiental em Abatedouros de Frangos

Licenciamento e Controle Ambiental em Abatedouros de Frangos Licenciamento e Controle Ambiental em Abatedouros de Frangos Luciano dos Santos Rodrigues Professor Adjunto - Controle Ambiental e Saneamento Escola de Veterinária UFMG e-mail: lsantosrodrigues@gmail.com

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

Câmara Municipal de Barueri. Conheça a Norma SA8000. Você faz parte!

Câmara Municipal de Barueri. Conheça a Norma SA8000. Você faz parte! Câmara Municipal de Barueri Conheça a Norma SA8000 Você faz parte! O que é a Norma SA 8000? A SA 8000 é uma norma internacional que visa aprimorar as condições do ambiente de trabalho e das relações da

Leia mais

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são:

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são: OBJETIVO A SANEPAR busca prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, a fim de contribuir com a melhoria da qualidade de vida. Portanto evidencia-se a necessidade de considerar o conceito

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS REVISÕES

DESCRIÇÃO DAS REVISÕES 20/11/28 Página 1 de 14 - MONITORAMENTO, MEDIÇÃO E MENSURAÇÃO DE DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REVISÃO DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 20/11/28 Emissão Inicial RESPONSÁVEL PELO DOCUMENTO: (ÁREA) FUNÇÃO/INICIAIS: R

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES

GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES 1. OBJETIVO O Gerenciamento de Modificações consiste em prover um procedimento ordenado e sistemático de análise dos possíveis riscos introduzidos por modificações, de identificação

Leia mais

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Bases de Apoio a Empresas Transportadoras de Cargas e Resíduos - Licença de Instalação (LI) -

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Bases de Apoio a Empresas Transportadoras de Cargas e Resíduos - Licença de Instalação (LI) - Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Bases de Apoio a Empresas Transportadoras de Cargas e Resíduos

Leia mais

Código de prática para a gestão da segurança da informação

Código de prática para a gestão da segurança da informação Código de prática para a gestão da segurança da informação Edição e Produção: Fabiano Rabaneda Advogado, professor da Universidade Federal do Mato Grosso. Especializando em Direito Eletrônico e Tecnologia

Leia mais

SAÚDE E SEGURANÇA QUALIDADE DE VIDA CIPA 5 S SUSTENTABILIDADE SMS RESPONSABILIDA DE SOCIAL

SAÚDE E SEGURANÇA QUALIDADE DE VIDA CIPA 5 S SUSTENTABILIDADE SMS RESPONSABILIDA DE SOCIAL SAÚDE E SEGURANÇA QUALIDADE DE VIDA CIPA 5 S SUSTENTABILIDADE SMS RESPONSABILIDA DE SOCIAL Para REFLEXÃO Exemplo de aspectos ambientais significativos Descarga de efluentes líquidos Disposição de

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. ABRANGÊNCIA... 3 4. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO... 4 5. GERENCIAMENTO DO RISCO... 5 6. ATIVIDADES PROIBITIVAS E RESTRITIVAS... 6 7. ANÁLISE DE CRÉDITO...

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais PÁG. 1/8 1. OBJETIVO Definir a sistemática para identificação e avaliação contínua dos aspectos ambientais das atividades, produtos, serviços e instalações a fim de determinar quais desses tenham ou possam

Leia mais

Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL. Aspectos Legais. Usos da Água e Geração de Efluentes. Abastecimento Doméstico

Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL. Aspectos Legais. Usos da Água e Geração de Efluentes. Abastecimento Doméstico Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL Noções BásicasB Aspectos Legais Tecg.º Jair Fernandes de Macedo Prolab Ambiental Ltda. Usos da Água e Geração de Efluentes Abastecimento Doméstico Água potável

Leia mais

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES V CONGRESSO BRASILEIRO DE METROLOGIA Metrologia para a competitividade em áreas estratégicas 9 a 13 de novembro de 2009. Salvador, Bahia Brasil. ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO

Leia mais

PGRSS PASSO A PASSO NATAL/RN NOV/2013

PGRSS PASSO A PASSO NATAL/RN NOV/2013 NATAL/RN NOV/2013 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RSS Documento que aponta e descreve ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos nos estabelecimentos assistenciais de saúde Considerando as Características

Leia mais

PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL NA EMPRESA

PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL NA EMPRESA PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL NA EMPRESA Copyright Proibida Reprodução. NECESSIDADE EMERGENTE - Apresentam-se hoje, em países desenvolvidos e em desenvolvimento, as preocupações com a sustentabilidade empresarial

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE 118 IABAS Relatório de Gestão Rio de Janeiro 2010/2011/2012 Programa de Sustentabilidade nas Unidades de Saúde O Programa de Sustentabilidade promove

Leia mais

FACULDADE SANTA TEREZINHA CEST CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL NORMAS COMPLEMENTARES DE ESTÁGIO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

FACULDADE SANTA TEREZINHA CEST CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL NORMAS COMPLEMENTARES DE ESTÁGIO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL FACULDADE SANTA TEREZINHA CEST CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL NORMAS COMPLEMENTARES DE ESTÁGIO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL São Luís 2015 NORMAS COMPLEMENTARES DE ESTÁGIO CURRICULAR

Leia mais

Política Ambiental janeiro 2010

Política Ambiental janeiro 2010 janeiro 2010 5 Objetivo Orientar o tratamento das questões ambientais nas empresas Eletrobras em consonância com os princípios da sustentabilidade. A Política Ambiental deve: estar em conformidade com

Leia mais

Elaboração Item 2 inclusão do PG-C-01 Programa Integrado de SSTMA Item 2 Codificação dos documentos de referência

Elaboração Item 2 inclusão do PG-C-01 Programa Integrado de SSTMA Item 2 Codificação dos documentos de referência Página 1 de 9 DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REV DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 00 01 20/05/2009 30/09/2009 16/12/09 Elaboração Item 2 inclusão do PG-C-01 Programa Integrado de SSTMA Item 2 Codificação dos documentos

Leia mais

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000 Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000 ISO 9001:2000 Esta norma considera de forma inovadora: problemas de compatibilidade com outras normas dificuldades de pequenas organizações tendências

Leia mais

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS

Leia mais

Gerenciamento de Riscos Risco de Liquidez

Gerenciamento de Riscos Risco de Liquidez Gerenciamento de Riscos Risco de Liquidez 5. Risco de Liquidez O Risco de Liquidez assume duas formas distintas, porém intimamente relacionadas: risco de liquidez de ativos ou de mercado e risco de liquidez

Leia mais