AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM SAÚDE MENTAL E DEPENDÊNCIA QUÍMICA 8,0

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1 AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM SAÚDE MENTAL E DEPENDÊNCIA QUÍMICA 8,0 DROGAS: A DEPENDÊNCIA QUÍMICA EM BUSCA DA INDEPENDÊNCIA SOCIAL Autor: Anecarla da Silva Prado anecarla@hotmail.com Orientadora: Profa. Ma. Marina Silveira Lopes JUÍNA/2015

2 AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM SAÚDE MENTAL E DEPENDÊNCIA QUÍMICA DROGAS: A DEPENDÊNCIA QUÍMICA EM BUSCA DA INDEPENDÊNCIA SOCIAL Autor: Anecarla da Silva Prado anecarla@hotmail.com Orientadora: Profa. Ma. Marina Silveira Lopes Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Especialista em Saúde Mental e Dependência Química. JUÍNA/2015

3 Catalogação na Publicação Elaborada pela Biblioteca Central Prof. Romualdo Duarte Gomes Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) PRADO, Anecarla da Silva P882s Drogas: A dependência química em busca da independência social / Anecarla da Silva Prado Juína - MT 37 f; il. Color. 30 cm. Orientadora: Profª. Ma. Marina Silveira Lopes Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação) apresentado ao Curso de Especialista em Saúde Mental e Dependência Química AJES Instituto Superior de Educação do Vale do Juruena, Dependência Química, Gênero e Tipos de Drogas. I. LOPES, Marina Silveira. II. AJES Instituto Superior de Educação do Vale do Juruena TCC. III. Título. CDU Bibliotecário Responsável: Salatiel J. G. Blanco CRB1 2528

4 DEDICATÓRIA Dedico em especial aos meus pais Carlos e Anedina que me incentivaram e me incentivam a almejar novos objetivos.

5 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Perfil quanto ao gênero Gráfico 2 - Tipos de drogas em uso Gráfico 3 - Faixa etária Gráfico 4 - Tempo de Abstinência do uso de drogas Gráfico 5 - Mais de uma droga ilícita em uso... 24

6 RESUMO O Município de Juína - MT tem disponível uma instituição de Saúde vinculada ao SUS (Sistema Único de Saúde), um atendimento de referência em Saúde Mental e Dependência Química cujo nome é CAPS l (Centro de Atenção Psicossocial). Esse serviço é referência em transtornos mentais graves, moderados, leves e dependência química. Verifica-se na Unidade de Atendimento do CAPS I de Juína uma busca constante de usuários buscando o serviço para tratamento da dependência seja por demanda espontânea (quando o paciente procura tratamento espontaneamente) ou referenciados por outras unidades de saúde. O CAPS I em Juína teve início em 2004, e a pesquisa foi realizada nesta instituição verificando os prontuários dos pacientes que fizeram tratamento no decorrer do ano de Os prontuários foram analisados em dezembro de Foi pesquisado tipos de drogas que os usuários fazem uso, faixa etária de idade, mais de uma droga ilícita em uso, gênero e tempo de abstinência. Na pesquisa observou-se que a droga mais consumida é o álcool, a faixa etária que mais se usa drogas é de 20 a 39 anos, 76% dos usuários fazem uso de somente uma droga ilícita, 85% são do sexo masculino, e que os que conseguem ficar abstinente por um ano é a minoria. A pesquisa contribuiu para a equipe de trabalho avaliar as condutas de atendimento e o protocolo de tratamento em uso. Palavras-chave: Dependência Química, Gênero, Tipos de Drogas.

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...6 CAPÍTULO I TIPOS DE CAPS OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CAPS...8 CAPÍTULO II TIPOS DE DROGAS EM USO ÁLCOOL MACONHA PASTA BASE, CRACK E COCAÍNA TABACO DROGAS PSICOTRÓPICAS...17 CAPÍTULO III ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS...19 CONCLUSÃO...25 REFERÊNCIAS...26 APÊNDICE APÊNDICE

8 6 INTRODUÇÃO Verifica-se na Unidade de Atendimento do CAPS I de Juína, Mato Grosso, uma busca constante de usuários buscando o serviço para tratamento da dependência química por demanda espontânea (quando o paciente procura tratamento espontaneamente) ou referenciados por outras unidades de saúde do município para usufruir dos seus serviços. Esta Unidade dispõe de atendimento médico por psiquiatra, atendimento psicológico, atendimento de enfermagem (através de oficinas e realização de procedimentos) e atendimento social (realizado por uma assistente social). No CAPS I de Juína não há ferramentas adequadas no serviço para catalogar os prontuários dos dependentes químicos e há déficit de profissionais qualificados para catalogar as informações dos usuários que utilizam o serviço. Foram pesquisados 117 (cento e dezessete) prontuários 1 analisando os quesitos gênero, faixa etária de idade, tipos de drogas em uso, tempo de abstinência do uso de drogas e se os usuários usam uma ou mais de uma droga ilícita. Convém ressaltar e investigar se os dependentes químicos são adolescentes ou adultos e se são acometidos mais mulheres ou homens. E se é possível ficar abstinente, curar-se. Com a pesquisa pretende-se investigar o perfil dos dependentes químicos atendidos no CAPS I de Juína, Mato Grosso. Levantar o tipo de droga que esses usuários fazem uso, analisar o tempo de abstinência do dependente químico e avaliar gênero e faixa etária de idade. A pesquisa caracteriza-se como exploratória, descritiva, de campo e quantitativa. Foi realizada no mês de dezembro de 2013, na Unidade do CAPS l (Centro de Atenção Psicossocial) em Juína, Mato Grosso. Foram pesquisados mais de 117 (cento e dezessete) prontuários dos pacientes que fazem tratamento na Unidade, porém foram analisados somente os prontuários dos pacientes que compareceram na Unidade no decorrer do ano de 2013, foram analisados somente uma vez no intuito de catalogar os dados. Os 1 Prontuários dos dependentes químicos atendidos no CAPS I de Juína, Mato Grosso, onde que foi realizada a pesquisa.

9 7 pacientes que não compareceram na Unidade no ano escolhido não foram incluídos na pesquisa. A coleta de dados foi realizada através dos prontuários dos pacientes. No CAPS l (Centro de Atenção Psicossocial) no município de Juína, Mato Grosso, o atendimento é oferecido a pessoas maiores de 12 anos, sendo assim os menores desta faixa etária de idade não são citados na pesquisa. A Portaria 336/ GM de 19 de Fevereiro de 2002, preconiza que no CAPS I seja atendido a clientela acima de 18 anos, porém em Juína o atendimento é acima de 12 anos. O resultado da pesquisa foi benéfico, pois foi possível catalogar dados que não eram disponíveis porque a Unidade do CAPS I não dispõe de recursos humanos e programas específicos para a realização da mesma. Foi possível detectar quais os tipos de drogas que os usuários que ocupam o serviço da instituição usam e investigar a faixa etária, gênero e se houve êxito na abstinência.

10 8 CAPÍTULO I: CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSIAL - CAPs Neste capítulo, o texto faz referência aos vários tipos de CAPS existentes e às atividades realizadas em cada um deles, pois existem vários tipos de CAPS espalhados pelo Brasil no intuito de atender a população nas mais diversificadas situações. Seja em uma depressão que tenha se originado de um etilista ou de um indivíduo que procura auxílio para se tratar de uma esquizofrenia ou um dependente químico que queira ajuda para tentar sanar sua dependência. 1. TIPOS DE CAPS Segundo as Conferências realizadas no Brasil desde a Reforma Psiquiátrica têm se o intuito de abolir os hospitais psiquiátricos, visto que a nova Política de Saúde Mental têm como ênfase a reinserção social e não à exclusão social e quando for extremamente necessário o internamento de usuários que precisam, a nova política orienta para ser feito em hospital geral (o qual contemple todas as clínicas como, por exemplo, o hospital municipal de Juína, Mato Grosso). Sendo assim, a proposta para o atendimento é tratamento ambulatorial, porque é uma forma do usuário manter seu vínculo com a família e o meio em que vive. Existem no Brasil vários tipos de CAPS, cada um com suas especificidades de acordo com o público alvo a ser atendido e as atividades a serem executadas, sendo as mesmas citadas em Portaria específica conforme preconiza o Ministério da Saúde. Os CAPS devem ser substitutivos ao hospital psiquiátrico. Deverão constituir-se em serviço ambulatorial de atenção diária, independente de qualquer estrutura hospitalar. Os CAPS se diferenciam pelo porte, capacidade de atendimento e clientela atendida, se diferenciam em: CAPS l, CAPS ll, CAPS lll, CAPS i e CAPS ad. BRASIL. (NORMAS APLICÁVEIS AO CAPS. Portaria n 336/GM, de 19 de Fevereiro de 2002).

11 9 Os CAPS l são os Centros de Atenção Psicossocial de menor porte, capazes de oferecer atendimento de saúde mental em municípios com população entre e habitantes. Este serviço tem equipe mínima de 09 (nove) profissionais, entre profissionais de nível médio e nível superior e têm como clientela adultos com transtornos mentais severos e persistentes e transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas. A assistência prestada ao paciente no CAPS l inclui: atendimento individual (medicamentoso, psicoterápico, de orientação), atendimento em grupos (psicoterapia entre outras), atendimento em oficinas terapêuticas, visitas domiciliares, atendimento à família, atividades comunitárias. Funcionam durante os cinco dias úteis da semana e têm capacidade para o acompanhamento de cerca de 240 pessoas por mês. (Brasil. Ministério da Saúde. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Novembro de 2005). Segundo a Portaria n 336/GM, de 19 de Fevereiro de 2002, os tipos de CAPS se subdividem em: CAPS ll que são serviços de médio porte, e dão cobertura a municípios com mais de habitantes, a clientela é de adultos com transtornos mentais severos e persistentes, já os CAPS lll são os serviços de maior porte da rede CAPS, são para municípios com mais de habitantes, estão presentes nas grandes metrópoles brasileiras e funcionam 24 horas em todos os dias da semana. Por sua vez, os CAPS i são especializados no atendimento de crianças e adolescentes com transtornos mentais e são para municípios com mais de habitantes e os CAPS ad são especializados no atendimento de pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas e são previstos para cidades com mais de habitantes, (NORMAS APLICÁVEIS AO CAPS. Portaria n 336/GM, de 19 de Fevereiro de 2002). Na cidade de Juína no Estado do Mato Grosso têm-se o CAPS I onde são feitos atendimentos aos pacientes que têm transtorno mental e também aos dependentes químicos. No capítulo II são citadas algumas drogas mais comuns que os usuários utilizam considerando a pesquisa realizada nos prontuários daqueles que fazem tratamento na instituição.

12 10 CAPÍTULO II TIPOS DE DROGAS EM USO As drogas consumidas pelos usuários citadas na pesquisa incluem: álcool, maconha, pasta base, crack, cocaína, tabaco e psicotrópicos. A seguir através de referências bibliográficas há a especificação de cada uma delas. 2.1 ÁLCOOL A bebida alcóolica pode causar diretamente 60 tipos de doenças e lesões (cirrose, pancreatite, cânceres de cólon, reto, mama, laringe, fígado, esôfago, boca e faringe, transtornos mentais, epilepsia, hipertensão, diabetes, má formação de feto) e outras 200 indiretamente (é fator de risco para transmissão de HIV/AIDS e tuberculose) além de estar associada a problemas sociais (homicídios, agressões, negligência contra crianças, acidentes de trânsito e faltas ao trabalho). Apesar do desconhecimento por parte da maioria das pessoas o álcool é também considerado uma droga, pois atua no sistema nervoso central, provocando mudança no comportamento de quem o consome, além de ter potencial para desenvolver dependência. É uma das poucas drogas que têm seu consumo admitido e até incentivado pela sociedade. (RADIS, 2013.) Toda a história da humanidade está permeada pelo consumo de bebidas alcoólicas, quando excessivo, passa a ser um problema, a longo prazo, dependendo da dose, frequência e circunstâncias, pode provocar um quadro de dependência conhecido como alcoolismo, sendo um importante problema de saúde pública, especialmente nas sociedades ocidentais, acarretando altos custos para a sociedade e envolvendo questões médicas, psicológicas e familiares. (Disponível em: < Acesso em: 05 julho Os fatores que podem levar ao alcoolismo são variados, envolvendo aspectos de origem biológica, psicológica e sociocultural. A dependência do álcool atinge cerca de 10,5% da população e atinge 11 milhões de pessoas no país,a questão deveria receber mais atenção do governo, leva-se em média 11 anos para se estabelecer dependência.(radis, 2013).

13 11 Existem alguns questionários, um deles é o AUDIT (ver apêndice 1) composto por dez perguntas que investiga o padrão de uso de álcool nos últimos 12 meses. O valor da soma das dez pontuações indica a presença e a intensidade dos problemas relacionados ao álcool. O SUS (Sistema Único de Saúde) atende através dos serviços de urgência e emergência as vítimas envolvidas em acidentes e violências devido à embriaguez, sendo que 16,3 % dos atendimentos são em decorrência do álcool. (Revista Radis, 2013, Inquérito de Vigilância de Violências e Acidentes). O LENAD (Levantamento Nacional de Álcool e Drogas) relatou que cresceu o que os pesquisadores chamam de binge drinking, referindo-se à ingestão de grande quantidade de bebida alcoólica em curto espaço de tempo (quatro doses para mulheres e cinco doses para homens em até duas horas). Essa forma de beber foi relatada por 45 % dos bebedores em 2006 e por 59% em 2012, tendo uma alta de 31%. Esse grupo é o que mais causa problemas à sociedade, por ser mais numeroso que o de dependentes. Não são doentes, mas adotam um padrão de uso do álcool associado a doenças crônicas e a comportamentos de risco, como dirigir embriagado (RADIS, 2013). O consumo de bebidas alcoólicas também pode desencadear alguns efeitos desagradáveis como: alterações na pele, dor de cabeça e mal estar geral. Esses efeitos são mais intensos para algumas pessoas cujo organismo têm dificuldade de metabolizar o àlcool. A ingestão de àlcool, mesmo em pequenas quantidades, diminui a coordenação motora e os reflexos, comprometendo a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. (DENARC, 2014) A síndrome de abstinência do álcool é um quadro que aparece pela redução ou parada brusca da ingestão de bebidas alcoólicas, sendo caracterizada por tremor das mãos, acompanhada de distúrbios gastrintestinais, distúrbios do sono e estado de inquietaçào geral. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003 p.15). O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode trazer consequências para o recém-nascido, e, quanto maior o consumo, maior o risco de prejudicar o feto. Os recém-nascidos apresentam sinais de irritação, mamam e dormem pouco, apresentam tremores, podem apresentar problemas físicos e mentais. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003 p.15).

14 MACONHA A maconha é uma droga ilícita e dependendo da dose pode levar alguns indivíduos a desenvolver sintomas psiquiátricos e alterações cognitivas e pode produzir dependência em usuários vulneráveis (DIEHL, 2011). O nome maconha é dado no Brasil devido a uma planta chamada cientificamente de Cannabis sativa. Até o início do século XX, a maconha era considerada em vários países, inclusive no Brasil, um medicamento útil para vários males. Mas também já era utilizada para fins não médicos por pessoas desejosas de sentir coisas diferentes ou mesmo que a utilizavam abusivamente (DENARC, 2014). Em consequência desse abuso, a planta foi proibida em praticamente todo o mundo ocidental, nos últimos 50 a 60 anos. Atualmente graças as pesquisas recentes a maconha (ou substância dela extraída) é reconhecida como medicamento em pelo menos duas condições clínicas: reduz ou abole náuseas e vômitos produzidos por medicamentos anticâncer e têm efeito benéfico em alguns casos de epilepsia (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003, p.45). Entretanto é bom lembrar que a maconha tem também efeitos indesejáveis que podem ser prejudiciais, o THC (tetraidrocanabinol) é uma substância química fabricada pela própria maconha, sendo responsável pelos efeitos os quais podem ser físicos (ação sobre o próprio corpo ou partes dele) e psíquicos (ação sobre a mente). Esses efeitos sofrerão mudanças de acordo com o tempo de uso que se considera, ou seja, os efeitos são agudos (isto é, quando decorrem apenas algumas horas após fumar) e crônicos (consequências que aparecem após o uso continuado por semanas, ou meses ou mesmo anos) (Disponível em:< Acesso em: 05 jul 2014). Os efeitos físicos agudos são: olhos ficam meio avermelhados, a boca fica seca, o coração dispara de 60 a 80 batimentos por minuto podendo chegar a 120 a 140 ou até mais. Os efeitos psíquicos agudos dependerão da qualidade da maconha fumada e da sensibilidade de quem fuma, os efeitos são; sensação de bem estar acompanhado de calma e relaxamento, vontade de rir, para outras pessoas os

15 13 efeitos podem ser desagradáveis como: angústia, perder o controle mental, perturbação em relação ao tempo e espaço e um prejuízo de memória e atenção, aumentando a dose ou dependendo da sensibilidade os efeitos podem ser delírios (é uma manifestação mental pela qual a pessoa faz um juízo errado do que vê ou ouve) e alucinação (é uma percepção sem objeto, isto é, a pessoa pode ouvir a sirene de polícia quando não existe) (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003, p.46). Os efeitos físicos crônicos da maconha já são de maior gravidade, a fumaça contém alto teor de alcatrão e causa problemas respiratórios. A maconha diminui em até 50 a 60% a quantidade de testosterona, podendo levar à infertilidade, interfere na capacidade de aprendizagem e memorização e pode induzir a um estado de síndrome amotivacional isto é a pessoa não senti vontade de fazer mais nada, pois tudo fica sem graça e sem importância, a vida perde seu real valor (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003, p.47). Os efeitos incluem também: alteração de cognição, ansiedade, humor. (DIEHL, 2011). Há provas científicas de que se o indivíduo tem uma doença psíquica qualquer, mas que ainda não está evidente, a maconha faz surgir a mesma como é o caso da doença mental chamada esquizofrenia (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003, p.47). Convém salientar que é válido a orientação à população sobre os malefícios da maconha, pois se as pessoas tiverem conhecimento dos males, pensarão melhor em fazer uso ou não. 2.3 PASTA BASE, CRACK E COCAÍNA A pasta base de coca pode ser obtida por meio da maceração ou pulverização das folhas de coca com solvente (álcool, benzina, parafina ou querosene), ácido sulfúrico e carbonato de sódio (DIEHL, 2011). O crack é basicamente uma nova forma de apresentação e administração da cocaína, uma vez que a forma básica é obtida por adição de sulfato de amônia ou bicarbonato de sódio (DIEHL, 2011).

16 14 A cocaína é uma substância natural, extraída das folhas de uma planta (a erythroxylon coca, conhecida como coca). Pode chegar até o consumidor sob a forma de um sal, (o cloridrato de cocaína) ou pó ou farinha que é solúvel em água e serve para ser aspirado ou dissolvido para uso intravenoso (na veia), ou sob a forma de pasta base (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003). O crack (apresenta aspecto de pedra) é pouco solúvel em água, mas que volatiza quando aquecido e portanto é fumado em cachimbos. Alcança o pulmão levando a absorção instantânea, através do pulmão cai na corrente sanguínea chegando rapidamente ao cérebro. Os efeitos levam de 10 a 15 segundos e é muito rápido, o usuário têm uma sensação de grande prazer, intensa euforia e poder, muitos comparam a um orgasmo. Sendo agradável, logo após o desaparecimento desse efeito, o usuário volta a usar a droga. A compulsão para utilizar a droga repetidamente dá-se o nome de fissura que é uma vontade incontrolável de sentir os efeitos de prazer que a droga provoca (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003, p.37). Para a família que têm um dependente químico pode ocorrer um desespero devido a gravidade do problema, porém convém orientar a família para buscar apoio psicoterápico e também psiquiátrico. A droga causa perda de peso, falta de apetite, insônia e o usuário perde todas as noções de higiene. Após o uso intenso e repetitivo, o usuário experimenta sensações muito desagradáveis, como cansaço e depressão intensa (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003, p.38). A pasta base (pasta de coca) é um produto da cocaína, porém sem refino e muito contaminado com as substâncias utilizadas na extração, também é fumada. Os efeitos provocados pela cocaína seja ela aspirada, inalada ou injetada, pode levar o usuário a ter comportamento violento, irritabilidade, tremores, agressividade, alucinação, delírio, contrações musculares, convulsões, coma e até suicídio. O uso crônico da cocaína pode levar a degeneração irreversível dos músculos esqueléticos (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003, p.36). Alguns pesquisadores propõem a substituição da cocaína ou crack por maconha, porém a sugestão implica no contato da aquisição ilegal da droga e desmotiva o tratamento porque o usuário não se abstém totalmente da mesma. Muitas vezes há a necessidade de orientar os usuários e à família do mesmo quanto a utilização de recursos comunitários como, por exemplo, frequentar reuniões de AA, (alcoólicos anônimos, visto que o álcool pode ser a porta de

17 15 entrada para outras drogas e muitos usuários também têm a dependência de álcool) ou NA (narcóticos anônimos). 2.4 TABACO Segundo alguns pesquisadores o tabagismo é considerado uma pandemia, sendo a maior causa de morte evitável no mundo e mesmo com o avanço no conhecimento dos malefícios do fumo ainda hoje um terço da população adulta é fumante. O tabaco é uma planta cujo nome científico é Nicotiana tabacum, da qual é extraída uma substância chamada nicotina. A partir da década de 1960, surgiram os primeiros relatórios científicos que relacionaram o cigarro ao adoecimento do fumante e hoje existem inúmeros trabalhos comprovando os malefícios do tabagismo à saúde do fumante e do não - fumante exposto à fumaça do cigarro. Hoje o fumo é cultivado em todas as partes do mundo e é responsável por uma atividade econômica que envolve milhões de dólares. Apesar dos males que o hábito de fumar provoca, a nicotina é uma das drogas mais consumidas no mundo, porém no Brasil através das campanhas publicitárias esse índice têm diminuído. (CEBRID, 2002). Quando o fumante dá uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro aproximadamente em nove segundos. Os principais efeitos da nicotina no sistema nervoso central consiste em: elevação leve no humor e diminuição do apetite. A nicotina é considerada um estimulante leve, apesar de um grande número de fumantes relatar sensação de relaxamento quando fumam. Essa sensação é provocada pela diminuição do tônus muscular. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003). No Brasil, devido a campanhas publicitárias que envolvem a orientação à sociedade, vem diminuindo os índices de tabagistas pelo país, uma vez que a população está mais instruída quanto aos malefícios do tabaco e o SUS (Sistema Único de Saúde) disponibiliza tratamento aos que querem deixar de ser tabagistas.

18 16 A nicotina produz um pequeno aumento no batimento cardíaco, na pressão arterial, na frequência respiratória e na atividade motora. No sistema digestivo, provoca diminuição da contração do estômago, dificultando a digestão. A fumaça do cigarro contém substâncias tóxicas que podem ocorrer várias doenças, como o câncer, etc. Alguns fumantes quando suspendem repentinamente o consumo de cigarros, podem sentir fissura (desejo incontrolável de fumar) irritabilidade, agitação, prisão de ventre, dificuldade de concentração, sudorese, tontura, insônia e cefaléia. Esses sintomas caracterizam a síndrome de abstinência, desaparecendo dentro de uma ou duas semanas. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003). Quando a mãe fuma durante a gravidez, o feto também fuma, recebendo as substâncias tóxicas do cigarro através da placenta. A nicotina provoca aumento do batimento cardíaco no feto, redução de peso no recém- nascido, menor estatura, além de alterações neurológicas importantes. Durante a amamentação as substâncias tóxicas do cigarro são transmitidas para o bebê através do leite materno. Os fumantes passivos (conhecidos como não fumantes), quando expostos à fumaça também são agredidos. Os poluentes do cigarro dispersam-se pelo ambiente, fazendo com que os não fumantes próximos ou distantes dos fumantes inalem também as substâncias tóxicas. Estudos comprovam que filhos de pais fumantes apresentam incidência três vezes maior de infecções respiratórias (bronquite, etc ) do que filhos de pais não fumantes. Os programas de controle do tabagismo vêm recebendo um destaque cada vez maior em diversos países, ganhando apoio de grande parte da população. O INCA (Instituto Nacional do Câncer) é o órgão do Ministério da Saúde responsável pelas ações de controle do tabagismo. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003). Alguns pesquisadores incluem o tabaco em três categorias de dependência: a dependência psicológica, a dependência associada a comportamentos e a dependência aos componentes que o cigarro têm, como a nicotina. Convém salientar que o tabagismo é uma doença multifatorial que envolve diversos aspectos e que têm tratamento. Em Juína as Unidades de Saúde (Postos de Saúde) oferecem tratamento aos tabagistas que querem parar de fumar. A enfermeira faz uma avaliação (ver

19 17 apêndice 2) do paciente para avaliar o grau de dependência e o médico faz a prescrição dos medicamentos e há reuniões de psicoterapia de grupo. 2.5 DROGAS PSICOTRÓPICAS Os medicamentos psicotrópicos são comuns nas prescrições médicas, porém seu uso não é isento de riscos devido a efeitos colaterais importantes e risco de dependência aos mesmos. O termo droga teve origem na palavra droog que significa folha seca, porque antigamente quase todos os medicamentos eram feitos à base de vegetais. Atualmente, a medicina define droga como qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento. A palavra psicotrópico é composta por duas outras: psico e trópico. Psico têm a ver com o nosso psiquismo (o que sentimos, fazemos e pensamos). Trópico significa atração por, sendo assim; psicotrópico significa atração pelo psiquismo, e drogas psicotrópicas são aquelas que atuam sobre o cérebro, alterando de alguma maneira o psiquismo. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2003). Os medicamentos mais conhecidos e populares são: clonazepan (rivotril), diazepan (valium), alprazolan (frontal), lorazepan (lorax), bromazepan (somalium). Eles podem apresentar efeitos de sedação, relaxamento muscular, redução da ansiedade e hipnose (DIEHL, 2011). As drogas podem ser classificadas em três grupos de acordo com a atividade que exercem em nosso cérebro, são elas: 1) drogas depressoras da atividade do sistema nervoso central que incluem soníferos ou hipnóticos (drogas que promovem o sono), ansiolíticos (acalmam e inibem a ansiedade), opiáceos ou narcóticos (aliviam a dor e dão sonolência). Os ansiolíticos produzem uma depressão da atividade do nosso cérebro como: diminuição da ansiedade, indução do sono, relaxamento muscular, redução do estado de alerta, dificultam os processos de aprendizagem e memória. Pode levar à dependência e como consequência sem a

20 18 droga o dependente passa a sentir irritabilidade, insônia excessiva, sudorese, dor no corpo todo. 2) As drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central incluem os anorexígenos que diminuem a fome, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais dispostas, com menos sono, etc. A pessoa é capaz de executar uma atividade qualquer por mais tempo, sentindo menos cansaço. Causa aumento de batimentos cardíacos e da pressão sanguínea. E as 3) drogas perturbadoras da atividade do sistema nervoso central, apresentam efeito estimulante do sistema nervoso central e também efeitos perturbadores (mudança da percepção da realidade). Causa diminuição do apetite, dilatação das pupilas, aceleração do batimento cardíaco, aumento da temperatura do corpo, problemas cognitivos (déficit de aprendizagem, memória, atenção), pode desencadear problemas psiquiátricos como esquizofrenia, pânico e depressão (CEBRID, 2002). Convém citar que têm que haver maior controle e orientação médica quanto à prescrição de medicamentos, pois os psicotrópicos são drogas de acesso fácil, principalmente aos profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, etc., visto que os medicamentos estão inseridos nos locais de trabalho os quais os profissionais estão. Elas são responsáveis em promover uma sensação de bem estar e ajudam nas necessidades básicas do ser humano, como por exemplo, dormir bem e os mesmos pode apresentar um alto potencial de abuso e dependência.

21 19 CAPÍTULO III ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS Na Unidade de Atendimento do CAPS l muitos usuários fazem tratamento para dependência química, porém os que compareceram na Unidade durante o ano de 2013 para atendimento foram 117 usuários, os quais tiveram os dados catalogados por meio dos prontuários. Após a conclusão da pesquisa houve os seguintes dados: Gráfico 1- Perfil quanto ao gênero Org.: PRADO, A. Da S No Gráfico 1, pode-se analisar que quanto aos dependentes químicos 85% dos pacientes são homens e 15% são mulheres. Os homens são maioria, talvez porque o álcool lidera como o tipo de droga mais usada. Os homens são mais vulneráveis no quesito emocional, pois quando os mesmos têm alguma decepção, o consumo de droga seja ela lícita ou ilícita vem à tona. O ser humano é um ser social e não vive isolado, há a necessidade de se relacionar com outras pessoas, porém quando o mesmo se sente só, principalmente os homens, pode surgir a vontade de consumir drogas seja ela lícita ou ilícita. Segundo Jean Jacques Rousseau (filósofo suíço) o homem nasce bom e a sociedade o corrompe, ou seja nas decepções ou nas alegrias que a vida nos oferece as pessoas podem vir a consumir drogas, podendo ser lícitas ou ilícitas.

22 20 Faz parte da vida sentir ansiedade, medo, desgosto, raiva, o problema é que para muitas pessoas é errado ter esses sentimentos e elas não aceitam em si mesmas. Ocorre que negar esses sentimentos dificulta o contato consigo mesmo e e com os outros, porque todos nós apreciamos algumas características e rejeitamos outras em nós mesmos. Vários autores respaldam em suas publicações que o ser humano, é um ser social, ou seja: deseja ser amado, obter atenção, ser bem sucedido e viver em segurança; porém constantemente se defrontam com situações que dificultam ou impedem que isso aconteça, essa oposição cria um conflito que pode ocorrer entre o indivíduo e si mesmo. (DIEHL,2011). Quando a pessoa não consegue mais lidar razoavelmente com seus conflitos ou satisfazer suas necessidades básicas de maneira socialmente adequada, quando fracassa no contato com os outros e seu sofrimento aumenta, pode ser um fator para ocorrer uma dependência química. O importante é buscar compreender de que maneira a dependência química surgiu para determinada pessoa, que têm certas características, viveu em um determinado ambiente e passou por determinadas experiências de vida. Cada pessoa tem seu jeito de viver, seus mecanismos para resolver as dificuldades, e não nos cabe julgar se uma maneira é melhor ou pior do que outra, porém convém ressaltar que os homens aparecem em destaque no quesito dependência. Gráfico 2 - Tipos de drogas em uso Org.: PRADO, A. Da S

23 21 No Gráfico 2, em primeiro lugar no ranking é o álcool porque é uma droga lícita, têm uma intensa publicidade na mídia, porém os efeitos maléficos são desconsiderados devido ao lucro de impostos que o governo recebe. Uma publicação na Revista Radis de Setembro de 2013 reforça essa informação publicando que foi para o Congresso Nacional uma legislação no intuito de promover na mídia uma publicidade esclarecendo a população sobre os malefícios do álcool, a mesma foi engavetada e os parlamentares justificaram a não adesão devido o valor rentável de impostos gerados pelas empresas. Para a população passa despercebido a consequência que o álcool pode causar devido a intensidade no uso. Em segundo lugar é a maconha, sendo uma droga ilícita. Há vários questionamentos quanto à liberação ou não. Nos Estados Unidos a droga é liberada. Conforme entrevista com a jornalista Sonia Bridi, disponível no Youtube de , o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, defende a liberação do uso da maconha mediante um consumo regrado e controlado. Em terceiro no ranking é a pasta base (droga ilícita). A mesma é derivada da cocaína e segundo o CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) é um produto grosseiro sendo obtido das primeiras fases de extração, é tratada com solvente orgânico como o querosene ou gasolina e ácido sulfúrico, contém muitas impurezas e é fumada em cigarros. Em quarto lugar é o tabaco que é uma droga lícita, que têm a nicotina, o monóxido de carbono e alcatrão. Em quinto lugar vem o Crack, que é considerado uma droga de elevada dependência e grau de comportamentos de risco (Laranjeira, 2010). Em sexto lugar é a cocaína, que é conhecida como coca ou branquinha ou farinha. Seu consumo acarreta em consequências que vão desde queimaduras, bolhas nas pontas dos dedos, lesões nas vias aéreas até a possibilidade de ocorrer óbito (Ribeiro, 2010). Em último lugar citado como outras drogas são os psicotrópicos, que são medicamentos prescritos por profissional médico, porém pode causar dependência as pessoas que fazem uso. Convém manter acompanhamento médico de rotina no intuito de evitar dependência. Vivemos uma época em que se usa e abusa das drogas para afastar o desconforto e buscar o prazer ilimitado.

24 22 As pessoas tomam drogas para dormir, para se manter acordadas, aliviar o estresse, estimular-se, vencer as inibições, aumentar ou diminuir o apetite, fazem uso de psicotrópicos no intuito de medicalizar o sofrimento, basta uma decepção ou tristeza como no caso de um óbito de um ente querido para iniciarem o uso, porém as consequências futuras são drásticas. Os psicotrópicos são prescritos para diversas patologias como: ansiedade generalizada, fobia social, transtorno do sono, transtorno de humor, transtorno de pânico e transtornos psicóticos, podem também ser usados para desintoxicação de outras drogas como o álcool e para casos de epilepsia e na necessidade de relaxamento muscular, inclusive para tétano (DIEHL, 2011). Nos prontuários analisados houve registros de atendimento de profissionais que não citaram o tipo de droga em uso quando o usuário foi atendido na Unidade, no gráfico é citado como sem identificação. Gráfico 3 Faixa etária Org.: PRADO, A. Da S No Gráfico 3, têm-se uma relevância dos usuários a qual é predominante na faixa etária de 20 a 39 anos, sendo considerado como adultos jovens e uma minoria acima dos 60 anos, porém existe a dependência na terceira idade os quais são considerados idosos.

25 23 Gráfico 4 Tempo de abstinência do uso de drogas Org.: PRADO, A. Da S O Gráfico 4 ressalta o quesito abstinência. Em relação a este gráfico, deve-se esclarecer que para fins desta pesquisa todos os pacientes que foram atendidos pela primeira vez na Unidade do CAPS foram selecionados como não abstinente, visto que procuraram tratamento por não conseguir a abstinência sem a ajuda de profissionais. Os que foram considerados abstinentes por menos de três meses, são os que iniciaram tratamento e frequentam regularmente a Unidade para continuidade do tratamento. Os dados de seis meses e três meses é o tempo que alguns estão abstinentes desde o início do tratamento. Destaca-se que são poucos os que conseguem abstinência por um ano ou mais. Para haver a abstinência é necessária uma reabilitação psicossocial que é um conjunto de medidas, intervenções e prescrições por meio do qual os indivíduos desenvolvem habilidades e estruturam os apoios de que necessitam para viver, aprender, aprimorar sua socialização e trabalhar no ambiente em que escolheram viver (RIBEIRO, 2010). Há valores fundamentais no processo de reabilitação psicossocial como: abordagem centrada no indivíduo, longe de qualquer rotulação ou estigma; foco no desempenho das atividades cotidianas; dar apoio sempre que requerido ou necessário; foco nas preferências do indivíduo ao longo do processo; foco no contexto específico onde a pessoa vive, aprende, se socializa e trabalha e foco na

26 24 melhora do sucesso e satisfação pessoal, mesmo na vigência das dificuldades pessoais (Anthony et al, 2002). Gráfico 5 Mais de uma droga ilícita em uso Org.: PRADO, A. Da S O Gráfico 5 salienta o uso de mais de uma droga ilícita em uso. Há drogas de todos os tipos lícitas e ilícitas, usadas por pessoas de todas as idades e de todos os níveis sócio econômicos, culturais e intelectuais. Entre as drogas lícitas as de uso mais frequente são o álcool (em primeiro lugar, na escala de consumo), o tabaco, inalantes e medicamentos psicotrópicos. Entre as drogas ilícitas as mais comuns são a maconha, a cocaína, o crack e a heroína. Na pesquisa realizada 76% dos usuários usam só um tipo de droga ilícita. A minoria, com 24% os que usam mais de uma droga ilícita. A pesquisa serviu de parâmetro para avaliar qual a clientela que a instituição atende e servirá de subsídio para os profissionais que trabalham na mesma.

27 25 CONCLUSÃO A pesquisa contribuiu para o entender o perfil dos dependentes químicos, os quais são atendidos na Unidade do CAPS l de Juína, Mato Grosso, respaldando o objetivo geral da pesquisa. Serviu de parâmetro para analisar o protocolo de atendimento o qual é realizado na Unidade. Com o quesito tipos de drogas em uso verifica-se que a dependência maior é pela droga lícita e não a ilícita. Os homens são mais vulneráveis no quesito dependência, a faixa etária predominante é de adultos jovens, são poucos os que conseguem ficar abstinente por um longo período de tempo, e que a maioria usa somente um tipo de droga ilícita. Consequentemente a pesquisa contribuiu para subsidiar ferramentas adequadas no serviço no intuito de catalogar os prontuários dos dependentes químicos e analisá-los, havendo a disponibilidade de informação para a população e subsídio para a execução do trabalho realizado.

28 26 REFERÊNCIAS ACHUTTI, Aloyzio; Guia Nacional de Prevenção e Tratamento do tabagismo. 1. ed. Rio de Janeiro: Vitrô Comunicação e Editora, p. BAPTISTA, G. C. Adolescência e drogas: a escuta dos dependentes. São Paulo: 1.ed.Vetor, 2006.p.32. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Nacional de Controle do Tabagismo e Prevenção Primária de Câncer. Ajudando seu paciente a deixar de fumar. Rio de Janeiro; INCA, p. BRASIL. Ministério da Saúde. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília. Novembro de BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Mental. Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, p. Cadernos de Atenção Básica.. Classificação de Transtornos mentais e de Comportamento da CID 10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas Coord. Organiz. Mundial da Saúde; trad. Dorgival Caetano. - Porto Alegre: Artmed, Reimpressão BRASIL. Normas Aplicáveis ao CAPS. Portaria n 336/GM, de 19 de Fevereiro de Revista RADIS, N.132, SET SENAC. Serviço Nacional de Aprendizagem. Enfermagem em Saúde Mental. ROCHA, R. M. et al.rio de Janeiro: SENAC, p STUART, G. W; LARAIA, M. T. Enfermagem Psiquiátrica. 4.ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Ed, In: Àlcool. Disponível em:< Acesso em: 04 jul, 2014.

29 27 STUART, G. W; LARAIA, M. T. In: Álcool. Disponível em: < Acesso em 05 jul, In: Legalização da Maconha. Disponível em:< Acesso em 05 jul, In: Disponível em: < Acesso em 05 jul, RIBEIRO, Marcelo; LARANJEIRA, Ronaldo. O tratamento do usuário de crack. São Paulo: Casa Leitura Médica, Vários Colaboradores. p.195,196. Neurociência do Uso e da Dependência de Substâncias Psicoativas. Organização Mundial da Saúde; [tradução Fábio Corregiari]. São Paulo: Roca, 2006.p DIEHL, Alessandra, et al. Dependência Química: Prevenção, Tratamento e Políticas Públicas. Porto Alegre: Artmed, p. TIBA, Içami. Juventude & Drogas: anjos caídos. Para pais e educadores. São Paulo: Integrare Editora, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. Informativo sobre Drogas Psicotrópicas. São Paulo, 2003.

30 28 APÊNDICE 1 AUDIT TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO DE ÁLCOOL. 1- Com que frequência você toma bebidas alcoólicas? (0) Nunca (vá para a questão 9) (1) Mensalmente ou menos (2) De 2 a 4 vezes por mês (3) De 2 a 3 vezes por semana (4) 4 ou mais vezes por semana 2- Quando você bebe, quantas doses você consome normalmente? (0) 1 ou 2 (1) 3 ou 4 (2) 5 ou 6 (3) 7 a 9 (4) 10 ou mais 3- Com que frequência você toma 5 ou mais doses de uma vez? (0) Nunca (1) Menos de uma vez ao mês (2) Mensalmente (3) Semanalmente (4) Todos ou quase todos os dias Se a soma das questões 2 e 3 for 0, avance para as questões 9 e Quantas vezes, ao longo dos últimos 12 meses, você achou que não conseguiria parar de beber uma vez tendo começado?

31 29 (0) Nunca (1) Menos do que uma vez ao mês (2) Mensalmente (3) Semanalmente (4) Todos ou quase todos os dias 5- Quantas vezes, ao longo dos últimos 12 meses, você, por causa do álcool, não conseguiu fazer o que era esperado de você? (0) Nunca (1) Menos do que uma vez ao mês (2) Mensalmente (3) Semanalmente (4) Todos ou quase todos os dias 6- Quantas vezes, ao longo dos últimos 12 meses, você precisou beber pela manhã para se sentir bem ao longo do dia após ter bebido bastante no dia anterior? (0) Nunca (1) Menos do que uma vez ao mês (2) Mensalmente (3) Semanalmente (4) Todos ou quase todos os dias 7- Quantas vezes, ao longo dos últimos 12 meses, você se sentiu culpado ou com remorso depois de ter bebido? (0) Nunca (1) Menos do que uma vez ao mês (2) Mensalmente

32 30 (3) Semanalmente (4) Todos ou quase todos os dias 8- Quantas vezes, ao longo dos últimos 12 meses, você foi incapaz de lembrar o que aconteceu devido à bebida? (0) Nunca (1) Menos do que uma vez ao mês (2) Mensalmente (3) Semanalmente (4) Todos ou quase todos os dias 9- Alguma vez na vida você já causou ferimentos ou prejuízos a você mesmo ou a outra pessoa após ter bebido? (0) Não (2) Sim, mas não nos últimos 12 meses (4)Sim, nos últimos 12 meses 10- Alguma vez na vida algum parente, amigo, médico ou outro profissional da Saúde já se preocupou com o fato de você beber ou sugerir que você parasse? (0) Não (2)Sim, mas não nos últimos 12 meses (4)Sim, nos últimos 12 meses A partir do valor da soma das dez respostas, você deve orientar a sua conduta: ESCORES INTERVENÇÃO 0-7 Prevenção Primária 8-15 Orientação Básica Intervenção breve e monitoramento

33 Encaminhamento para serviço especializado Equivalências de Dose Padrão CERVEJA: 1 chope/1 lata/1 longneck (~340 ml) = 1 DOSE ou 1 garrafa= 2 DOSES. VINHO: 1 copo comum (250ml) = 2 DOSES ou 1 garrafa (1L) = 8 DOSES. CACHAÇA, VODCA, UÍSQUE ou CONHAQUE: meio copo americano (60ml)= 1,5 DOSES ou 1 garrafa= mais de 20 DOSES. UÍSQUE, RUM, LICOR etc: 1 dose de dosador (40 ml)= 1 DOSE. FONTE: Cadernos de Atenção Básica. Saúde Mental. Ministério da Saúde, 2013.

34 32 APÊNDICE 2 PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo I- Identificação do Paciente: Nome: Nº do prontuário: Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino ll- História Patológica Pregressa: 1. Você tem ou teve freqüentemente aftas, lesões (feridas), e/ou sangramento na boca? ( )Sim ( ) Não Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não 2. Você tem diabetes mellitus? ( ) Sim ( ) Não Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não 3. Você tem hipertensão arterial? ( ) Sim ( ) Não Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não 4. Você tem ou teve algum problema cardíaco? ( ) Sim ( ) Não Se sim, qual? Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não 5. Você tem ou teve freqüentemente queimação, azia, dor no estômago ou úlcera ou gastrite? ( ) Sim ( ) Não Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não 6. Você tem ou teve algum problema pulmonar? ( ) Sim ( ) Não Se sim, qual? Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não 7. Você tem alergia respiratória? ( ) Sim ( ) Não Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não 8. Você tem alergias cutâneas? ( ) Sim ( ) Não Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não 9. Você tem ou teve alguma lesão ou tumor maligno? ( ) Sim ( ) Não Onde? Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não 10. Você tem ou teve crise convulsiva, convulsão febril na infância ou epilepsia? ( ) Sim ( ) Não Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não 11. Você tem anorexia nervosa ou bulimia? ( ) Sim ( ) Não Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não 12. Você costuma ter crises de depressão e/ou ansiedade? ( ) Sim ( ) Não Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não 13. Você faz ou já fez algum tratamento psicológico ou psiquiátrico? ( ) Sim ( ) Não Está em tratamento? ( ) Sim ( ) Não Caso tenha respondido sim para as duas questões anteriores (12 e 13), fazer as perguntas sobre depressão. 14. Você costuma ingerir bebidas alcoólicas com que frequência? ( ) Nunca ( ) Todos os dias ( ) Finais de semana ( ) Raramente 15. Você tem ou teve algum outro problema de saúde que não foi citado? Qual? R:

35 Algum medicamento em uso atual? ( ) Sim ( ) Não Qual? 17. Tem prótese dentária móvel? ( ) Sim ( ) Não Se for do sexo feminino: 18.Está grávida? ( ) Sim ( ) Não Quantos meses: 19. Está amamentando? ( ) Sim ( ) Não a. Já fez uso de alguma medicação, mesmo que não prescrita por médico, para dormir ou se acalmar? ( ) Sim ( ) Não Se sim, qual? b. No último mês você sentiu: b.1 ( ) Tristeza ( ) Perda de interesse e prazer ( ) Energia reduzida ou grande cansaço b.2 ( ) Concentração e atenção reduzidas ( ) Auto estima e auto confiança reduzida ( ) Sentimento de culpa e inutilidade ( ) Pessimista ou deslocado ( ) Idéias ou atitudes auto lesivas ou de suicídio ( ) Sono alterado ( ) Apetite diminuído ( ) Inquietação c. Há história de transtorno psiquiátrico na família? ( ) Sim ( ) Não Quem? Que tipo? d. O paciente apresentou durante a consulta: ( ) Agitação ( ) Pensamento e fala lentificados ou acelerados ( ) Falta de concentração ( ) Nenhuma alteração Para avaliação do grau de depressão, queira considerar as respostas assinaladas nas letras b.1 e b.2 das perguntas acima. Depressão leve - Dois sintomas b.1 e dois sintomas b.2. Além disso, o paciente apresenta dificuldade com o trabalho do dia- a- dia e atividades sociais, mas não interrompe as funções. Depressão moderada - Dois sintomas b.1 e três sintomas b.2. Além disso, o paciente apresenta dificuldade considerável em continuar com atividades sociais laboráveis ou domésticas. Depressão grave - Critério de dependência moderada, mais angústia ou agitação considerável. Perda de auto- estima. Sentimento de inutilidade ou culpa e suicídio é um perigo marcante. a. Alguma vez você sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida ou parar de beber? ( ) Sim ( ) Não b. As pessoas o aborrecem porque criticam o seu modo de beber? ( ) Sim ( ) Não c. Você se sente culpado ou chateado consigo mesmo pela maneira como costuma beber? ( ) Sim ( ) Não d. Você costuma beber pela manhã para diminuir o nervosismo ou a ressaca? ( ) Sim ( ) Não Três ou quatro respostas positivas no CAGE mostram uma tendência importante para o alcoolismo. III- História Tabagística 1. Com quantos anos você começou a fumar? R: Anos

36 34 2. Em quais das situações o cigarro está associado a seu dia-a-dia? (pode escolher várias) ( ) Ao falar no telefone ( ) Após refeições ( ) Com café ( ) No trabalho ( ) Tristeza ( ) Alegria ( ) Outros ( ) Com bebidas alcoólicas ( ) Ansiedade ( ) Nenhum 3. Quais das afirmativas abaixo você considera que sejam razões para você fumar? - Fumar é um grande prazer ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes - Fumar é muito saboroso ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes - O cigarro te acalma ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes - Acha charmoso fumar ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes - Você fuma porque acha que fumar emagrece ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes - Gosta de fumar para ter alguma coisa nas mãos ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 4. Quantas vezes você tentou parar de fumar? ( ) De 1 a 3 vezes ( ) + de 3 vezes ( ) Tentou mas não conseguiu parar (seguir para pergunta 7) ( ) Nunca tentou (seguir para pergunta 9) 5. Quantas vezes você ficou sem fumar por pelo menos 1 dia? ( ) 1 vez ( ) 2 vezes ( ) 3 vezes ( ) + de 3 vezes 6. Quais foram os motivos que levaram você a voltar a fumar? R: 7. Alguma vez na vida você utilizou algum recurso para deixar de fumar? ( ) Nenhum ( ) Apoio de profissional de saúde ( ) Outros ( ) Medicamento. Qual? ( ) Leitura de orientações em folhetos, revistas, jornais entre outros 8. Você já participou de algum grupo de apoio para abordagem e tratamento do tabagismo nessa unidade? ( ) Sim ( ) Não 9. Por que você quer deixar de fumar agora? (pode escolher várias alternativas) ( ) Porque esta afetando a minha saúde ( ) Outra pessoas estão me pressionando ( ) Pelo bem-estar da minha família ( ) Eu estou preocupado com minha saúde no futuro ( ) Porque meus filhos pedem ( ) Porque não gosto de ser dependente ( ) Fumar é anti-social ( ) Porque gasto muito dinheiro com cigarro ( ) Fumar é um mal exemplo para as crianças ( ) Por conta das restrições de fumar em ambientes fechados 10. Você convive com fumantes na sua casa? ( ) Sim, qual o grau de parentesco? ( ) Não 11. Você se preocupa em ganhar peso ao deixar de fumar? ( ) Sim ( ) Não IV- Teste de Fagerström

37 35 1. Quanto tempo após acordar você fuma seu primeiro cigarro? ( ) Dentro de 5 minutos (3) ( ) Entre 6 e 30 minutos (2) ( ) Entre 31 e 60 minutos (1) ( ) Após 60 minutos (0) 2. Você acha difícil não fumar em lugares proibidos como igrejas, bibliotecas e etc? ( ) Sim (1) ( ) Não (0) 3. Qual cigarro do dia que traz mais satisfação? ( ) O primeiro da manhã (1) ( ) Outros (0) 4. Quantos cigarros você fuma por dia? ( ) Menos de 10 (0) ( ) De 11 a 20 (1) ( ) De 21 a 30 (2) ( ) Mais de 31 (3) 5. Você fuma mais freqüentemente pela manhã? ( ) Sim (1) ( ) Não (0) 6. Você fuma mesmo doente quando precisa ficar de cama a maior parte do tempo? ( ) Sim (1) ( ) Não (0) Grau de dependência 0-2 = muito baixo 3-4 = baixo 5 = médio 6-7 = elevado 8-10 = muito elevado V- Avaliação do grau de motivação ( ) Contemplativo- motivado a parar, porém sem data estipulada nos próximos dias. ( ) Ação- já tem data marcada ou está motivado a parar dentro de um mês. ( ) Recaído- retornou ao consumo habitual de cigarros. VI- Exame físico Peso: Altura: PA: ACV: AR: Abd: FONTE: Ministério da Saúde (2010).

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