O DEBATE ACERCA DAS DROGAS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

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1 MAL 1 (DITAS) DROGAS LÍCITAS: (?) Alini Cristini Pedrini 2 Bruna Tereza Pereira 3 Trabalho, Questão Social e Serviço Social INTRODUÇÃO O presente artigo procura apresentar um tema polêmico e, portanto, bastante questionado na contemporaneidade, em razão dos interesses ocultos que existem por trás da mesmo sobretudo políticos e econômicos. Trata-se da legalização das drogas, mais especificamente da legalização da maconha. Pretende também questionar a legalização do álcool e do tabaco, por exemplo, em detrimento da legalização da maconha, haja vista as consequências de seu uso abusivo para a sociedade. Complementa a linha de raciocínio da presente proposta à existência do preconceito, atribuído aos usuários de drogas (tanto lícitas, quanto ilícitas), pois ao discriminar, a droga ou o usuário, a sociedade faz com que este se sinta afastado do seu meio social. Além disso, o artigo visa esclarecer o conceito de drogas e sua classificação e a diferença entre as drogas lícitas e ilícitas, apontando que essa classificação não se relaciona com os malefícios ou benefícios que essas drogas causam, mas com os interesses norte-americanos que lideram a chamada política antidrogas. Por fim, procura refletir sobre o exercício profissional do assistente social no que tange às possibilidades de sua atuação/intervenção em espaços profissionais que atendam usuários com problemas de uso abusivo de drogas. O DEBATE ACERCA DAS DROGAS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 1 A expressão é uma referência à tese da professora Vera lùcia Martins (2011): Mal(ditas) drogas: um exame dos fundamentos socioeconômicos e ídeo-políticos da (re)produção das drogas na sociedade capitalista e ao livro organizado por José Roberto Domiciano (2006), intitulado Mal(dito) cidadão numa sociedade com drogas. 2 Acadêmica do Curso de Serviço Social da Unioeste/Toledo. Alinic_pedrini@hotmail.com. 3 Acadêmica do Curso de Serviço Social da Unioeste/Toledo, bolsista do programa PET/Serviço Social; acadêmica pesquisadora do GEPPAS. Btereza@hotmail.com.

2 O debate acerca das drogas na sociedade contemporânea nem sempre tem separado, didática, científica e metodologicamente, opiniões (contrárias ou a favor) de fatos. De acordo com Martins (2011), de tema livre e de livre circulação, as drogas até a virada do século XIX para o século XX, não eram objeto de intervenção e/ou julgamento jurídico, ético/moral e político, pelo menos não da forma como hoje se encontra estabelecida a questão. As restrições, que por vezes ocorriam, relacionavam-se mais aos interesses econômicos dos países produtores de determinada mercadoria serve de exemplo o conflito envolvendo a Inglaterra e a China na Primeira e na Segunda Guerra do ópio, ou a proibição da importação do grão do café pela Alemanha em detrimento da produção nacional da sua cerveja (SCHIVELBUSCH, 1980, apud MARTINS, 2011). A entrada no Século XX, contudo, trouxe uma nova dimensão no trato das drogas, sobretudo a partir das convenções/acordos internacionais no que se referem à produção, circulação e consumo das drogas. Assim, o tema polemizou-se: seja pelo uso ou pela repressão aos usuários, e/ou o pelo debate acerca da liberação, ou seja, da legalização. Ressalta-se que, esse debate perpassa muitos mitos desenvolvidos pelos meios de comunicação que, via de regra, defendem interesses de determinados grupos religiosos, econômicos e políticos -, e por conceitos morais e conversadores adquiridos ao longo da história pelos indivíduos. Desta forma, a compreensão essa discussão exige entender o que são drogas e como são classificadas. O termo droga teve origem na palavra droog (holândes antigo) que significa folha seca porque antigamente quase todos os medicamentos eram feitos à base de vegetais. Atualmente, outros conceitos são utilizados para definir drogas, a exemplo, aquele estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) 4 e os conceitos apresentados por Olmo (2009). 4 OMS é a sigla para Organização Mundial da Saúde, que é uma agência especializada em saúde, fundada no ano de 1948 e é subordinada à Organização das Nações Unidas. A sede da OMS é em Genebra, na Suíça. A OMS foi criada logo após o fim das guerras do século XIX, como a do México e da Crimeia, com o objetivo de desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos, ou seja, melhorar o estado de completo bem-estar físico, mental e social dos cidadãos. O Brasil tem grande participação na história da Organização Mundial da Saúde, a proposta de criação da OMS foi de autoria dos delegados do Brasil, que propuseram o estabelecimento de um organismo internacional de saúde pública de alcance mundial, e desde então, ambos desenvolvem uma intensa cooperação. (Disponível em:

3 Segundo a Organização Mundial de Saúde, droga é toda substância que, quando administrada ou consumida por um se vivo, modifica uma ou mais de suas funções, com exceção daquelas substâncias necessárias para a manutenção da saúde normal (OMS, 2014). Para Olmo, Na linguagem cotidiana trata-se de toda substância capaz de alterar as condições psíquicas, e às vezes físicas, do ser humano, do qual portanto pode-se esperar qualquer coisa (OLMO, 2009, p. 21). A respeito de sua definição a autora ressalta que a expressão (droga) trata-se de uma palavra [...] sem definição, imprecisa e de uma excessiva generalização, porque em sua caracterização não se conseguiu diferenciar fatos das opiniões nem dos sentimentos [...], sendo que certos discursos contraditórios e distorcidos contribuem para [...] distorcer e ocultar a realidade social da droga, mas que se apresentam como modelos explicativos universais (OLMO, 2009, p ). Desta maneira, conclui-se que drogas são determinadas substâncias que, quando ingeridas, atuam diretamente no cérebro, concorrendo para a ocorrência de(a) diversas alterações no organismo. A partir dessas constatações, e de acordo com as alterações exercidas no organismo humano, foram surgindo às classificações das drogas, colocadas estas em três grupos principais: depressoras, estimulantes e perturbadoras da atividade do Sistema Nervoso Central. As drogas depressoras da atividade do SNC podem também ser chamadas de psicolépticas, isto é, [...] elas diminuem a atividade de nosso cérebro, ou seja, deprimem seu funcionamento, o que significa dizer que a pessoa que faz uso desse tipo de droga fica desligada, desinteressada pelas coisas (CEBRID, 2003) 5. Nessa classificação, as principais drogas destacadas são: álcool; soníferos ou hipnóticos (drogas que promovem o sono), barbitúricos, alguns benzodiazepínicos; ansiolíticos < Acesso em: 02 maio 2014.) 5 O CEBRID é o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas que funciona no Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo. Existe exclusivamente para ser útil à população. Para cumprir essa função, o CEBRID publica livros, faz levantamentos sobre consumo de drogas (entre estudantes, meninos de rua, domiciliar), mantém um Banco de Publicações Científicas de autores brasileiros sobre o abuso de drogas (cerca de trabalhos) e publica um Boletim Trimestral. O CEBRID é constituído por uma equipe técnica composta de especialistas nas áreas de Medicina, Farmácia-Bioquímica, Psicologia e Biologia (CEBRID, 2003).

4 (acalmam; inibem a ansiedade) normalmente são utilizadas para perda de peso, e benzodiazepínicos: diazepam, lorazepam, entre outros; opiáceos ou narcóticos (aliviam a dor e dão sonolência) exemplos: morfina, heroína, codeína, meperidina, entre outros; inalantes ou solventes. As drogas estimulantes da atividade do SNC recebem o nome de psicoanalépticos, noanalépticos e timolépticos. Elas atuam aumentando atividade do nosso cérebro, ou seja, [...] estimulam o funcionamento fazendo com que o usuário fique ligado, elétrico, sem sono. Por isso, essas drogas recebem a denominação de Estimulantes da Atividade do Sistema Nervoso Central (CEBRID, 2003). Nesse grupo encontram-se: anorexígenos (diminuem a fome), as anfetaminas (dietilpropriona e fenproporex, e a cocaína). Em relação às drogas perturbadoras da atividade SNC, encontran-se as chamadas de psicoticomiméticos, psicodélicos, alucinógenos, psicometamórficos, entre outras. Essas drogas [...] agem modificando qualitativamente a atividade de nosso cérebro; não se trata, portanto, de mudanças quantitativas, como aumentar ou diminuir a atividade cerebral. Aqui a mudança é de qualidade! (CEBRID, 2003). Ou seja, o indivíduo fica com a mente perturbada porque o cérebro passa a funcionar fora de seu normal. Nessa classificação as principais drogas são divididas em dois grupos: 1) as de origem vegetal, como a mescalina (do cacto mexicano), THC (da maconha), psilocibina (de certos cogumelos), lírio (trombeteira, zabumba ou saia-branca) e; 2) as de origem sintética, modificadas em laboratórios, como o êxtase e anticolinérgicos (artane e bentyl). Apesar das classificações hoje existentes em relação às drogas, necessário se faz ressaltar que historicamente os indivíduos sempre se relacionaram com diversos tipos de drogas, não tendo até a virada do Século XIX para o Século XX diferenciação entre drogas lícitas e ilícitas, embora movimentos condenatórios (religiosos) já existissem, em particular nos Estados Unidos, em relação ao álcool, por exemplo. Essencialmente, a diferenciação entre uma droga lícita e uma droga ilícita é o fato de encontrarem-se legalizadas/regulamentas nos termos da lei e das convenções internacionais ou não sendo, portanto, objetivo de intervenção jurídico formal. Simplificando: as drogas lícitas são aquelas substâncias ou produtos regulamentados por

5 lei para o comércio de modo geral (farmácias, drogarias, bares, supermercados, etc.), cujas vendas estão sob o controle de legislação específica a que são exemplos: cigarro, bebidas alcoólicas, cola de sapateiro, alguns ansiolíticos/tranquilizantes e inibidores de apetite, entre outros (MARTINS, 2011). Já as drogas ilícitas são aquelas não legalizas para o comércio de modo geral, portanto, taxativamente proibidas para o uso recreativo ou para sustentar a dependência de seus usuários. Além disso, as drogas ilícitas, também, não são socialmente aceitas. Importante é ressaltar que não é pelo fato das drogas serem lícitas, que essas drogas são pouco ameaçadoras. Comparativamente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as drogas ilícitas respondem por 0,8% dos problemas de saúde em todo o mundo, enquanto o cigarro e o álcool juntos (drogas lícitas) são responsáveis por 8,1% desses problemas. Ainda, 5% das mortes em todo mundo, de jovens entre 15 e 29 anos, são atribuídas ao uso de álcool, de acordo com a OMS. No Brasil, de acordo com dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), 90% dos pacientes internados em hospitais e clínicas psiquiátricas, no período de 1988 a 1999, foram por problemas causados pelo uso de bebidas alcóolicas e psicotrópicos segundo a OMS são aquelas drogas que [...] agem no Sistema Nervoso Central (SNC) produzindo alterações de comportamento, humor e cognição e levam à dependência. Ainda de acordo com o CEBRID (2003), no ano de 1999, das internações notificadas 84,5% foram em decorrência do álcool, 8,3% por múltiplos psicotrópicos, 4,6% por cocaína, 1,3% por maconha e 0,2% por solventes (esmaltes, colas, tintas, propelentes, gasolina, removedores, vernizes, entre outros). Os dados acima revelam, e permitem compreender, que as drogas lícitas também são prejudiciais para a saúde e também causam dependência nos usuários. Os dados também revelam que o critério de legalidade ou não de uma droga não está relacionado, necessariamente, com a gravidade de seus efeitos, sendo que alguns críticos afirmam que esse critério envolve interesses políticos e econômicos. Considerados esses elementos, na sociedade capitalista as drogas são tratadas como mercadorias (MARTINS, 2011) e o que as tornam determinantes para a acumulação do capital é o seu valor de troca (produção e circulação o que inclui o consumo), fato este que ultrapassa em muito o seu valor enquanto produto de deleite pessoal:

6 Deve-se ressaltar, primeiramente, que as drogas são produtos de relações sociais historicamente demarcadas e respondem, como "valor de uso", a determinados desejos, deleites e necessidades próprios de cada época. Em segundo lugar, as drogas são mercadorias e como tais devem ser tratadas porque estão inseridas no processo de acumulação na sociedade capitalista e respondem à necessidade intrínseca, própria das mercadorias, de gerar valor na esfera da produção e sua consequente realização na esfera da circulação. (MARTINS, 2003, p. 344). A constatação acima permite entender que, na sociedade capitalista, voltada para a acumulação do capital, as drogas servem a diferentes interesses e tipos de controle, de que é exemplar a própria classificação das drogas entre lícitas e ilícitas, fato este atualmente no centro de debate e questionamentos a respeito, por exemplo, da legalização da maconha. Se o álcool e o cigarro são responsáveis por 8,1% dos problemas de saúde porque são drogas lícitas? Cabe ainda ressaltar que, estudos comprovam que pode-se morrer cinco minutos após a ingestão excessiva do álcool. Sendo assim, entende-se que os efeitos da maconha são menos nocivos que os do álcool, corroborando ainda com esta ideia justificam-se os dados publicados pelo CEBRID o qual indica entre 6% e 12% dos usuários desenvolvem um uso compulsivo da maconha (menos que a metade das taxas para álcool e tabaco). Dessa forma, porque a maconha permanece, na maioria dos países signatários dos acordos internacionais, considerada como uma droga ilícita? Como mercadoria, a maconha produz altíssimos lucros, consolidando uma poderosa economia ilegal, mas as consequências de seu uso, segundo os autores já citados, causam menos transtornos sociais e de saúde quando comparadas com as drogas lícitas, sobretudo o álcool e o tabaco. Dados publicados pela Organização das Nações Unidas (ONU) estimam que [...] toda atividade ligada às drogas movimenta na economia mundial 500 bilhões de dólares por ano. Esse fluxo de capital, movimentado pela economia ilegal, desestabiliza qualquer economia, mesmo a de países ricos, fazendo com que esse comércio continue ativo e se estruturando a cada dia. A esse respeito Martins (2011) informa que, de acordo com Maierovitch (2009), ao fazer referência a Antônio Maria Costa, diretor executivo do escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC):

7 [...] a recente crise financeira internacional, seguida da quebra do Lehman Brothers em setembro de 2008, comprova que [...] o mercado interbancário (pelo qual as instituições financeiras se abastecem reciprocamente) minguou. Aí entraram os 300 bilhões de dólares, justamente o dinheiro movimentado pelas drogas, afirmou o italiano Costa. (MAIEROVITCH, 2009, p. 71). Outro autor informa ainda que: [...] o narcotráfico movimenta uma cifra anual que corresponde quase ao que produzem 600 milhões de africanos. A impagável dívida pública exterior de todos os países ditos em processo de desenvolvimento, mais os Estados do Leste europeu, é de dois trilhões de dólares. A mesma quantidade que o narcotráfico passou da economia ilegal para a legal. (ROIO, 1997, p. 111). A esse respeito conclui Martins, Considerando que o montante de capital gerado pelas mercadorias drogas afeta diversos países, não há como negar que a produção e a circulação das mercadorias drogas influenciam politicamente as decisões governamentais. (MARTINS, 2011, p.88). Com isso, evidencia-se a grande influência que o governo pode ter sobre todas as fases do comércio das drogas. A esse respeito entende-se que o narcotráfico 6 é causa da proibição das drogas e para que a droga seja lícita é preciso legalizar e regulamentar o consumo das mesmas. A legalização das drogas, e em específico, da maconha, não significa o desaparecimento o uso ou do abuso de drogas. Também não significa que seu consumo será aumentado, mas significa sim que o submundo da economia da droga tenderá a desaparecer fato este que, do ponto de vista da saúde e da cidadania, contribuirá para reduzir o preconceito em relação ao tema. Significará também que aqueles que fazem uso abusivo de drogas terão a liberdade de procurar ajuda, se assim o desejarem, sem que sobre eles recaia toda discriminação que hoje perdura. Ainda com relação a essa questão, poderia se argumentar que os recursos que o governo utiliza para combater o narcotráfico, deveriam destinar-se para a prevenção, 6 O narcotráfico é caracterizado pela venda de substâncias ilícitas, sendo, portanto, uma atividade ilegal. O faturamento obtido através da venda dessas substâncias é extraordinário, conforme estudo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) estima-se que a renda anual de drogas ilegais seja de 400 bilhões de dólares, correspondendo a aproximadamente 8% do comércio internacional, superando a indústria automobilística e a atividade turística no Brasil.

8 conscientização e tratamento, pois tratar as drogas com políticas proibicionistas não é uma alternativa considerável, sendo que esta ideia remete a uma sociedade sem drogas, o que em realidade não ocorre. Além disso, o discurso posto é a de que o uso das drogas é prescindível e danoso, portanto não deve ser permitido, assim, a alternativa seguira pelo Estado é perseguir e punir seus produtores, vendedores e consumidores. Ainda, o dinheiro das drogas ilegais, não raro, chegam ao Estado sob a forma de propinas que fomentam a corrupção, sendo que o comércio ilegal de drogas é altamente lucrativo não apenas para o Estado mas para grupos da sociedade. Nesse sentido é que se pensa que a alternativa para a maconha, por exemplo, seria a sua legalização, fato este que poderia levar à diminuição da criminalidade, frente aos principais detentores do produto, garantindo a liberdade de escolha individual. Decorrente disso torna-se necessário a elaboração de alternativas e políticas democráticas que respeitem os usuários de drogas em seus direitos para que não sejam excluídos da sociedade, mas tratados como cidadãos. Nesse contexto inserem-se os profissionais assistentes sociais, pois as drogas ao serem consumidas de forma abusiva acarretam as expressões da questão social, cabendo ao assistente social intervir diretamente sob dois dos principais aspectos: Em primeiro lugar coloca para os profissionais assistentes sociais um agir ético-político, fundamentados numa perspectiva de totalidade das relações sociais capitalistas, para que não incorram no equívoco de uma intervenção que recorta os indivíduos, e as famílias, em suas particularidades sem a relação com o todo. Em segundo lugar coloca para os assistentes sociais no limite da sociedade capitalista-, o seu envolvimento na luta, e parece que aí está o elemento novo, pela ampliação de políticas de enfrentamento às questões decorrentes do uso abusivo de drogas de forma diversa das que existem atualmente. (MARTINS, 2011, p.189). Ou seja, uma das alternativas é tratar o uso abusivo das drogas sem a naturalização delas como problemas, e sim de forma a contemplar ações para contrapor às drogas no processo de reprodução das relações sociais capitalistas, sem uma mera repressão e criminalização aos usuários. Cabe ao profissional assistente social buscar mais informações sobre a questão e suas implicações, para enfrentar situações que vão contra a lógica influente; sair do

9 senso comum; ir além das opiniões provocadas pelos os meios de comunicação. Dessa forma, quanto mais se apropriar do tema mais poderá debatê-lo de forma a se contrapor ao modelo de repressão adotado pelo Estado e disseminado na sociedade. Nesse sentido, o agir dos profissionais assistentes sociais está indissociável do processo de prevenção, conscientização e redução de danos, isto é, está indissociável à luta pela cidadania. CONSIDERAÇÕES Em termos de considerações, a respeito do exposto acima, ressalta-se que não se trata aqui de uma de uma apologia ao uso de drogas, ao contrário, tanto em relação ao uso abusivo das drogas lícitas quanto das ilícitas as suas consequências são evidentes para a saúde da pessoa/indivíduo, para a família e para a sociedade. Trata-se, antes, de uma defesa de uma abordagem, em relação àqueles que fazem ou farão uso (e/ou abuso) de drogas, em que esteja no centro do debate o direito à saúde e à cidadania do indivíduo. Nesse sentido, procurou-se mostrar dados de pesquisas realizadas pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), quanto por alguns pesquisadores individuais (Maierovitch, 2009; Martins, 2011; Olmo, 2009; Roio, 2009) onde procuram apontar que, ao comparar os efeitos das drogas lícitas e ilícitas, as consequências para o Estado, para a sociedade, para família e para o indivíduo, o uso abusivo das drogas lícitas são mais danosos, sobretudo do ponto de vista do dispêndio de recursos públicos, e do ponto de vista do alcance desses danos para a sociedade, a exemplo, o álcool e o tabaco que, sendo drogas lícitas, são os maiores responsáveis pelos problemas relacionados à saúde, familiares e no âmbito criminal também. Nesse sentido, a legalização das drogas ilícitas, em especial a maconha, não está relacionada a critérios de malefícios ou benefícios que as drogas causam, mas aos interesses econômicos e políticos, pois as drogas na sociedade capitalista são vistas como mercadorias, que geram valor na esfera de produção e da circulação e, desta forma, o comércio ilegal de drogas gera uma economia altamente lucrativa em todo o mundo, servindo tanto para os interesses de determinados Estados quanto para grupos específicos da sociedade.

10 Assim, em defesa da liberdade individual as drogas deveriam ser legalizadas, o que iria reduzir a criminalidade e garantir a liberdade de escolha individual. O argumento de que os usuários de drogas podem causar vários danos a si mesmos e à sociedade não é válido, pois conforme pesquisas o álcool traz esses mesmo danos, sendo responsável pelo maior parte dos acidentes de trânsito, incluindo as mortes. Ainda, as medidas preventivas e de conscientização sobre os efeitos do uso dessas drogas, podem ser tomadas a partir de estudos epidemiológicos e programas educativos levando os indivíduos a pensar e a refletir sobre suas ações no contexto social, criando o senso/conscientização sobre as suas responsabilidades para consigo mesmos e para a sociedade. REFERÊNCIAS ARBEX JUNIOR, José; TOGNOLLI, Claudio Julio. O século do crime. São Paulo: Boitempo, CEBRID. Livreto informativo sobre drogas psicotrópicas. Editora Cromosete. São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 27 abr LEMOS, Tadeu. ; ZALESKI, Marcos. As principais drogas: como elas agem e quais os seus efeitos. In: Adolescência e drogas. PINSKY, Ilana & BESSA, Marco Antonio (org.). São Paulo: Contexto, MAGALHÃES, Mário. O narcotráfico. São Paulo: Publifolha, MAIEROVITCH, Wálter Franganiello. O tráfico salvou o interbancário. Carta Capital, São Paulo, ano 15, n. 577, p. 71, dez MARTINS, Vera Lúcia. Mal(ditas) drogas: um exame dos fundamentos socioeconômicos e ídeo-políticos da (re)produção das drogas na sociedade capitalista p. Doutorado em Serviço Social Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, A política de descriminalização de drogas em Portugal. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 114, p , abr/2013. OLMO, Rosa Del. A face oculta das drogas. Tradução de Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Renan, 2009, p ;27.

11 OMS. Disponível em: < de>. Acesso em: 02 maio ROIO, José Luiz del. Mundialização e criminalidade. In: RIBEIRO, Maurides de Melo; SEIBEL, Sérgio Dario. (Org.) Drogas: hegemonia do cinismo. São Paulo: Memorial, p

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