Seminário Nacional de Ciência Política: Democracia em Debate Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Porto Alegre, 3 a 5 de setembro de 2008

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1 Seminário Nacional de Ciência Política: Democracia em Debate Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Porto Alegre, 3 a 5 de setembro de 2008 GT Cultura Política e Opinião Pública Programas de Responsabilidade Social Corporativa e ampliação da democracia no Brasil: o incremento do debate a partir de iniciativas das empresas Priscila Ermínia Riscado Resumo A discussão sobre o fenômeno da Responsabilidade Social Corporativa (RSC), no âmbito das Ciências Sociais, se conecta com o debate de questões como ampliação da participação social e da democracia no Brasil. Nos trabalhos de Cheibub e Locke (2002) e de Gomes e Kirschner (2008), podemos identificar convergências no que diz respeito a certo avanço por parte das empresas em um campo de funções que, historicamente, eram desempenhadas pelo Estado, através de projetos no âmbito da RSC. Este avanço seria responsável por uma maior inserção das empresas no jogo democrático, pois este ampliaria e intensificaria seu diálogo com a sociedade. Para fundamentar esta percepção, apresentarei alguns eventos criados por Institutos e Empresas (que desenvolvem a RSC) que se desenvolveram no Brasil. Palavras- chave: Empresa; Responsabilidade Social; Democracia; Sociedade.

2 Introdução O estudo e a análise do tema da responsabilidade social corporativa aparecem, de forma crescente, no debate acadêmico e vem ganhando, cada vez mais espaço, nos trabalhos produzidos pelas Ciências Sociais. De forma pioneira, os estudos sobre o tema se iniciam nos Estados Unidos, ainda na década de 50 1, em trabalhos oriundos da disciplina da Administração. Posteriormente, outras áreas de estudo começam a desenvolver trabalhos sobre o tema (como a engenharia de produção, economia e Ciências Sociais). Todavia, no caso brasileiro, no âmbito das Ciências Sociais, os estudos sobre o tema se iniciam de forma mais efetiva no final da década de 90, quando a adoção de uma postura socialmente responsável já se encontra implantada em grandes empresas do país. Entre diversos pontos que as Ciências Sociais buscam analisar contemporaneamente, no âmbito da responsabilidade social, este artigo tem por objetivo analisar como os institutos criados por empresários- um ator fundamental no debate atual da sociologia da empresa- vêm contribuindo para a ampliação da atuação socialmente responsável das empresas no Brasil. Através da história de dois dos institutos mais importantes existentes no país- o ETHOS e o GIFE, procuro demonstrar como as preocupações destes institutos se alinham as preocupações da sociedade de forma geral- desde sua criação até os dias atuais. Empresa e Empresário: breve análise dos atores O debate sobre responsabilidade social nos leva a uma figura chave para o entendimento do surgimento deste fenômeno: os empresários. Para entender melhor este ator tão importante, a autora Ana Maria Kirschner analisa os empresários e a mudança na mentalidade dos mesmos, em especial a partir das mudanças econômicas ocorridas nos anos Todavia, destacarei outro estudo de Kirschner, sobre a Sociologia das 1 Para conhecer melhor o debate, ver: BOWEN, Howard R. Responsabilidades sociais do homem de negócios. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, KIRSCHNER, Ana Maria. Empresários Brasileiros dos Anos 90: Sucessão e Mudança de Mentalidade?, In. KIRSCHNER, Ana M e GOMES, Eduardo R. orgs. Empresa, Empresários e

3 empresas. A evolução da Sociologia das empresas também nos parece muito importante, pois inseriu o estudo das empresas e a importância deste no âmbito das Ciências Sociais 3. Kirschner inicia seu estudo sobre a Sociologia das empresas relacionando a importância de seu tema às mudanças ocorridas no mundo atual, em especial aquelas oriundas do advento do fenômeno da globalização. A autora busca mostrar com seu trabalho quais os elementos permitiram que a empresa ressurgisse como objeto sociológico. Inicialmente Kirschner ressalta o contexto de crise econômica e o crescimento do desemprego na Europa na década de 80, que segundo a autora acabaram por contribuir para a valorização da capacidade da empresa de salvaguardar o emprego- que é entendido por Kirschner como um valor essencial da socialização na sociedade contemporânea. O papel da empresa então iria além do econômico. Esta seria, além de provedora do emprego, um agente de estabilização social (KIRSCHNER, 1998). Kirschner, a partir de Bernoux, lembra que a Sociologia das empresas não poderia se desenvolver enquanto se pensasse que certas limitações impunham um determinado tipo de organização. Até que se admitisse a legitimidade de lógicas diferentes na empresaquestão que surge em oposição ao debate com a Sociologia da Organização- não era possível conhecer a empresa através de uma abordagem sociológica. A autora destaca a importância de pesquisas sobre as práticas de trabalhadores em seu ambiente de trabalho e de temas ligados à cultura das empresas que acabaram por emergir na sociologia dentro do contexto descrito acima. Estes estudos fizeram a empresas aparecer na Sociologia como um lugar em que se tece uma teia social particular, onde se desenvolve uma criação social autônoma. Nos estudos da Sociologia das empresas passou-se a admitir a existência de racionalidades e lógicas diferentes no seio da empresa. A técnica, o econômico e a cultura começaram a ser considerados Sociedade. Rio de Janeiro, Sete Letras/Fundação José Bonifácio, A sociologia diante da globalização: possibilidades e perspectivas da sociologia da empresa., Revista Contemporânea de Antropologia e Ciência Política, n.4, 1º sem

4 como elementos determinantes da organização, e esta passou a ser vista como um construto, resultado da agregação de decisões individuais. Pensar e analisar sociologicamente a empresa como construto social e objeto sociológico significa ser capaz de entender a empresa como capaz de ser autônoma e criadora do social, no sentido literal do termo, isto daquilo que une os indivíduos e constitui uma sociedade. A partir de estudo de Sainsaulieu, Kirschner ressalta que, ao entender a empresa como construto social considera-se esta como um lugar autônomo de criação e regulação de relações sociais. Esta é também um lugar de identidade, cultura e convenções. A empresa apresenta certa autonomia em relação aos meios ambientes econômico, sóciopolítico e institucional em que está inserida. Para Sainsaulieu os diferentes meio ambientes constituem a realidade à qual a empresa não só se adapta, como também transforma (SAINSAULIEU, 1987 apud KIRSCHNER, 1998). Ainda segundo Kirschner, a empresa também pode ser entendida como um sistema aberto, ou seja, como um sistema que faz constantes trocas com seu meio, que tem necessidade destas trocas para existir. Entretanto, estas trocas não dependem apenas do meio. Um sistema não é aberto a qualquer tipo de influência, ele possui uma fronteira seletiva que filtra o que deixa passar. Em contrapartida, exporta para seu meio ambiente produtos muito controlados. Com dito inicialmente, a autora entende como sendo de grande importância as mudanças no contexto em que as empresas estão inseridas. Por isso, Kirschner destaca a importância dos efeitos sociais da atuação da empresa e apropria-se da noção de transformação social para representar estes efeitos. Segundo a autora, esta noção mostra que a empresa modifica seu meio escolhendo o que lhe interessa. Ela apropria-se de determinados elementos, impondo a marca de sua especificidade. Esta transformação conjuga múltiplos aspectos da situação, técnicos, jurídicos, econômicos e humanos, cujas conseqüências são inseparáveis. Estas conseqüências, a curto prazo, gerariam efeitos perversos ou inesperados em relação aos objetivos proclamados. Já a longo prazo contribuiriam para modificar o meio ambiente, o que pode acarretar evoluções ou ruptura macroeconômica para toda a sociedade. Kirschner finaliza seu estudo citando Sainsaulieu para destacar o papel da empresa como sendo um locus de produção, de sociabilidades, de projetos, de articulação da

5 diversidade dos sistemas de representação. Para a autora a Sociologia da Empresa vai além dos modelos que definem o espaço fabril como espaço de relações antagônicas de classe. A empresa tem uma função identificadora na sociedade e constitui, portanto, verdadeira instituição social: ela instaura um conjunto de relações sociais e culturais e produz, assim, novas identidades. Nela se desenvolvem relações de oposições e de alianças, e o ator vivencia as relações de trabalho de forma interativa e estratégica (KIRSCHNER, 1998). Com isso foi aberto um espaço para reflexões mais complexas sobre a responsabilidade social, sem superar um dos aspectos mais complexos da responsabilidade social: o debate entre o público e o privado, questão a ser debatida mais adiante. Para estudar a sucessão empresarial nos anos 90, Kirschner considera que as diferentes lógicas utilizadas pelo dono da empresa em suas ações cotidianas é adequado para indicar a relação entre a modernização da economia e a renovação das elites econômicas. Através do estudo da mentalidade do empresário brasileiro, a autora (através de Bauer) percebe três racionalidades em sua tomada de decisões: econômica, familiar e política. Essas racionalidades estão diretamente ligadas ao meio ambiente sócio-político de cada época (em que o empresário estiver inserido). Kirschner estuda a mudança na mentalidade empresarial brasileira a partir dos anos 90 tendo com base o estudo de caso das lojas Mesbla e do grupo Vicunha. A autora buscou entender em que medida a abertura e a desregulamentação da economia estão tendo um efeito modernizador sobre as elites empresariais brasileiras e transformações como as indicadas acima foram encontradas. Ilustrando as mudanças ocorridas nesta geração com relação às anteriores, Kirschner assinala que estes empresários começaram a trabalhar muito cedo e que, embora a maioria trabalhe em negócios da família, muitos adotam uma administração profissional. Além disso, a autora constatou que estes empresários acreditam na reestruturação como forma de preparar as empresas para os novos rumos da economia e se preocupam em investir em recursos humanos para aumentar a eficiência dos funcionários, entendendo também que devem participar mais ativamente em projetos sociais e muitos destinam parte de seus investimentos a este tipo de projeto.

6 A Responsabilidade Social nas Ciências Sociais: uma abordagem pioneira Cheibub e Locke, em artigo de enorme relevância para o debate sobre o tema da responsabilidade social, ressaltam que devemos tomar como dado que as empresas assumem suas obrigações legais, sejam elas de qualquer natureza: tributária, fiscal, trabalhista, ambiental, entre outras. Por isso, segundo estes autores, atualmente, o conceito de responsabilidade social corporativa deve ser não apenas incluir, como também ir além dos requisitos econômicos e legais. Os autores argumentam que não faz sentido denominar de responsabilidade social cumprimento da lei. Para estes autores, não podemos chamar de responsabilidade social as ações, programas e benefícios que foram adotados pelas empresas como resultado de negociação trabalhista. Pois, neste caso, se está adiante de uma questão de poder, barganha política, e não de responsabilidade social. Os autores classificam a responsabilidade social em quatro modelos básicos das diferentes formas pelas quais a empresa pode se inserir de forma socialmente responsável em seu meio social. Na visão dos autores, esses modelos têm por base duas dimensões: a primeira seriam os grupos ou atores beneficiários da gestão da empresa; a segunda se refere aos motivos das ações sociais empresariais. A primeira dimensão pode ser entendida com um contínuo que vai do modelo dos acionistas ou donos (stockholders) ao modelo das partes interessadas (stakeholders). Na segunda dimensão figuram os motivos das ações empresariais. De um lado, têm-se as motivações de ordem moral, valorativa, ações com objetivo mais amplo que os ligados aos interesses da empresa. Do outro lado, tomam lugar as ações instrumentais, que tem por finalidade atender aos interesses imediatos das empresas. Os quatros modelos identificados pelos autores são: Produtivismo, Idealismo Ético, Filantropia e Progressista. A posição identificada como Produtivismo baseia-se no interesse da própria empresa, de seus acionistas (stockholders) definindo os potenciais beneficiários da ação social. As ações só se realizam se houver benefícios para a empresa O modelo chamado Filantropia caracteriza-se por uma gestão empresarial para os acionistas, onde as ações sociais se realizam por conta de uma motivação moral. Estas ações não necessariamente trazem benefícios para a empresa. Já o modelo do

7 Idealismo Ético caracteriza-se por uma gestão empresarial centrada nos benefícios para o público mais amplo (stakeholders) também apresenta uma motivação moral para as ações extra- empresa. Por último, o modelo Progressista que se caracteriza por uma gestão empresarial para o público mais amplo, possui uma instrumental para as ações sociais e as ações só se realizam se converterem-se em benefícios claros para a empresa. Todos os modelos descritos acima são considerados como formas de responsabilidade social das empresas. A discussão que resta com relação a esses modelos é quanto a sua desejabilidade, viabilidade e eficácia. Ainda segundo os autores, há na literatura sobre o a questão, especialmente na brasileira, uma tendência de se privilegiar a filantropia e o idealismo ético. Assim, o discurso do movimento pela responsabilidade social das empresas assume um caráter eminentemente normativo. Todavia, contrariando o discurso expresso pela maior parte da literatura sobre o tema, que atribui às empresas obrigações morais e éticas na prática da responsabilidade social empresarial, Cheibub e Locke rejeitam a reivindicação de ações de responsabilidade social empresarial por parte das empresas com base em argumentos morais e políticos. Assim os autores consideram que não há, em princípio, base moral e política para que as empresas assumam responsabilidades sociais, ações que excedam suas responsabilidades legais e que não interesse, imediata e diretamente, aos negócios desenvolvidos por elas. Assim não se podem ter expectativas legítimas de que as empresas assumam essas responsabilidades. Ninguém teria o direito de exigir que as empresas pratiquem alguma forma de responsabilidade social empresarial; logo não há a obrigação por parte delas de fazer. Não temos fundamentos para exigir essas ações de empresas e empresários, da mesma forma que não os temos para exigir que professores, advogados, médicos, engenheiros ou quaisquer outros sociais excedam os ditames legais. Podemos louvar atos de filantropia e de responsabilidade empresarial, podemos até mesmo incentivá-los, mas o fundamental é que não temos o direito de esperar que empresários e empresas sejam obrigados a praticar esses atos. Pelo menos não enquanto tivermos o direito de esperar o mesmo para qualquer outro ator social (CHEIBUB e LOCKE, 2000). Para os autores responsabilidade social, portanto, implica ações que vão além da letra da lei e que não resultam de um embate político com sindicatos ou organizações de

8 trabalhadores. É, na verdade, apenas e necessariamente um conjunto de ações que vão além do que é requerido por lei, obrigação ou por necessidade. Contudo, a responsabilidade social empresarial é entendida pelos autores como auto-interesse, já que não há bons argumentos morais que justifiquem a participação das empresas, dos empresários e dos executivos destas em projetos ou programas de responsabilidade social, privilegiando estes a quaisquer outros atores sociais. A responsabilidade social deve ser do interesse econômico das empresas. Se for do seu interesse, elas devem assumir mais posições sociais. Os autores ainda destacam que consideram analiticamente supérfluo e, talvez, até mesmo prejudicial inquirir sobre os motivos que levam as empresas a assumirem determinadas responsabilidades sociais. Dizer se os determinantes da responsabilidade social são interesses ou valores (fazendo referência ao título do artigo) é na opinião de Cheibub e Locke uma questão política e moralmente irrelevante, além de mal formulada, pois para eles as empresas podem e/ou devem ter responsabilidades sociais apenas se for de seu interesse, do interesse de seu negócio e trouxer benefícios para sua atividade, sua posição de mercado etc. (CHEIBUB e LOCKE, 2000). Um outro ponto importante ressaltado por estes autores é a ausência da dimensão política na discussão sobre as relações entre empresas e sociedade. Para estes autores, as ações de responsabilidade social têm conseqüências não apenas para a empresa ou para os grupos diretamente beneficiados por elas, mas para a sociedade como um todo. Por esta razão, é fundamental discutir o alvo, as intenções destas práticas empresariais. Os autores entendem que as empresas poderiam com isso, ter um aumento acentuado de seu poder que, além de econômico, passaria a ser também social. Isso ocorreria com a transformação passagem da empresa em uma fonte produtora de bem-estar social, além de sua função primeira, como fonte produtora de bem-estar econômico dos trabalhadores e da comunidade onde está inserida. Por fim, Cheibub e Locke chamam a atenção para o fato de que a crescente prática de responsabilidade social não é totalmente isenta de riscos sociais e políticos, principalmente quando se traduz em ações filantrópicas e/ou financiamentos a programas sociais. Tal processo poderia levar a uma redução da esfera pública e a fragilização da própria noção de cidadania como direitos públicos, garantidos pelo

9 Estado. As vantagens vistas pelos autores na prática da responsabilidade social tanto para as empresas e seus stockholders e para todos os stakeholders estaria ligada à adoção do modelo chamado produtivista, pois neste ambos os grupos teriam benefícios. Este seria o único modelo em que a empresa faria responsabilidade social reconhecendo a importância da existência de uma sociedade organizada (em grupos, associações etc.). A empresa também deve fazer ações socialmente responsáveis que privilegiem o investimento ao bem público e a transparência administrativa (CHEIBUB e LOCKE, 2000). Responsabilidade Social Corporativa: o debate a partir da agenda de alguns Institutos no Brasil Atualmente, os empresários vêem na idéia de responsabilidade social uma forma necessária para firmar sua legitimação e, concomitantemente, justificar socialmente sua riqueza e seu poder face às desigualdades distributivas presentes na sociedade. As empresas são entendidas hoje como um patrimônio privado, cujo desempenho passa a ser avaliado socialmente. No Brasil, em especial na última década, foi implantada pelas empresas uma vasta gama de planos e programas. E, para incentivar e criar, de certa forma, regularidade entre estas ações, foram criados Institutos que se dedicam a pensar, divulgar e ampliar a atuação socialmente responsável das empresas em todo o país. Abordaremos a seguir algumas das ações e os principais objetivos de dois dos Institutos mais importantes que atuam no Brasil: o GIFE e o ETHOS. Veremos também algumas das ações desenvolvidas pela FIRJAN, que possui um setor exclusivo para as ações de responsabilidade social. GIFE- Grupos de Institutos, Fundações e Empresas A partir da década de 80, cresce no Brasil a conscientização da necessidade de encontrar formas de parcerias entre o Estado e as organizações da sociedade civil na busca de soluções para as desigualdades sociais do país.

10 O setor empresarial foi um dos grandes responsáveis por erguer a bandeira e trazer à público a promessa do terceiro setor. Cidadania empresarial é um termo que tem sido utilizado para descrever o papel de responsabilidade social e ambiental das empresas. Não se trata exclusivamente de filantropia, no sentido de caridade desinteressada, mas do chamado investimento estratégico : um comportamento de aparência altruísta, como a doação a uma organização sem fins lucrativos, que atende também a interesses -mesmo que indiretos - da empresa, como a contribuição à formação de uma imagem institucional positiva ou o fortalecimento de mercados consumidores futuros. Na defesa de seu próprio interesse de longo prazo, as empresas adotam a prática de apoiar atividades como projetos de proteção ambiental, promoção social no campo da educação e saúde, dentre outros. O envolvimento de empresas se realiza tipicamente através de doações de recursos, da operação direta de programas, ou através de relações genericamente denominadas "parcerias" com organizações da sociedade civil. No Brasil, foi pioneira na introdução da temática da cidadania empresarial a Câmara Americana de Comércio em São Paulo, que discute o tema em seus comitês desde meados dos anos oitenta. Em seu seio, formou-se a mais importante iniciativa empresarial em torno do tema, que viria a se formalizar como o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE). O Instituto GIFE é criado em 1989, por diversas organizações de origem empresarial em São Paulo e se auto - denomina como um grupo de discussões sobre filantropia. As ações desse grupo, que se reunia informalmente a cada dois meses, foram o embrião do GIFE. O objetivo central do grupo era a busca, por parte dos empresários, de encontrar formas de parcerias entre o Estado e as organizações da sociedade civil na busca de soluções para as desigualdades sociais do país. Como afirma o seu nome, o GIFE congrega cerca de cinqüenta empresas, fundações empresariais e institutos ligados a empresas, voltados para o apoio de iniciativas sociais. Em 26 de maio de 1995 realizou-se a Assembléia de Constituição do GIFE, com a presença de 25 organizações, tendo como seu primeiro documento aprovado o Código de Ética, pois o grupo sentiu a necessidade de mostrar ao país que havia muitas

11 organizações realizando um trabalho sério na área social, investindo recursos privados com fins públicos. Essa preocupação se dá devido ao contexto político vivido no país naquele momento (os escândalos de corrupção, como o que envolveu a LBA- Legião Brasileira de Assistência): isto despertará a preocupação do Instituto para a necessidade de um código de ética. Nesses dez anos de atuação, o GIFE se consolidou como uma referência no Brasil sobre investimento social privado e vem contribuindo para a criação de outras associações similares na América Latina. O GIFE foi o principal responsável pela popularização, no Brasil, da expressão terceiro setor. Esta instituição construiu sua imagem pública a partir deste termo, contribuindo para formar uma definição do termo que confunde o setor empresarial e as organizações sem fins lucrativos independentes: "O GIFE é composto por institutos, fundações e empresas que operam no Terceiro Setor, no Brasil, disponibilizando recursos privados para fins públicos (...) O GIFE, representando o segmento advindo da atividade empresarial no Terceiro Setor, busca expressar a responsabilidade e conseqüente participação da iniciativa privada na reorganização do espaço público (...)" (fonte: Data de acesso: ) Tem-se então que, no Brasil, a exemplo do que vem ocorrendo em diversos cantos do mundo, o setor empresarial, o Estado e as organizações multilaterais contribuíram para a formação e o reconhecimento de um novo espaço institucional, o terceiro setor. De acordo com Falconer 4, o chamado terceiro setor desponta sob a promessa de eficiência, participação cidadã, inovação e qualidade; um setor que se consolida sob o signo da parceria e se mescla com o setor empresarial, como alternativa intermediária entre a atuação do Estado e a privatização. 4 FALCONER, Andres Pablo. A promesa do Terceiro Setor. Centro de Estudos em Administração do Terceiro Setor, Universidade de São Paulo. Disponível no site:

12 O Congresso GIFE O Instituto tem voltado suas atenções para a preocupação sócio-ambiental das empresas no Brasil. Para o GIFE, a busca de soluções estratégicas aos desafios socioambientais tornou o Brasil um dos atores de destaque no cenário global. Um contexto que possibilita ao país, como em nenhum outro tempo, consolidar um espaço privilegiado de articulação e proposição no debate internacional. Esta percepção- de que o país vive um novo momento, com grandes oportunidades- foi a base temática do 5 Congresso GIFE sobre Investimento Social Privado. O Congresso, realizado desde 2003, reuniu em sua última edição cerca de 600 lideranças nacionais e internacionais ligadas a institutos, fundações, empresas, organizações da sociedade civil, agências governamentais e multinacionais, além de consultores, imprensa, universidades e centros de estudos e pesquisa. O tema que deu título ao evento deste ano foi Experiências Locais-Transformações Globais. A idéia foi centralizar a pauta do evento em questões relativas às complexidades dos novos arranjos do Investimento Social Privado, sua legitimidade e sustentabilidade, e as possibilidades de ações supranacionais. O Instituto ETHOS O Instituto Ethos de Responsabilidade Social Empresarial, organização sem fins lucrativos, foi fundado em 1998 por Oded Grajew. Estão associadas ao instituto empresas de diversos setores, portes e ramos de atividade. Sua missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar a empresas a gerirem seus negócios de forma socialmente responsável. Ademais, o Instituto Ethos desempenha a função de disseminar a prática de Responsabilidade Social Empresarial, por intermédio de atividades de intercâmbio de experiências, publicações, programas e eventos voltados para seus associados e para a comunidade de negócios em geral. É parceiro de entidades internacionais como Prince of Wales Business Leadership Forum, do Reino Unido e o Business for Social Responsibility, organização com sede nos Estados Unidos O Instituto Ethos criou um sistema de avaliação e referência dos compromissos e

13 práticas sociais das empresas. Considerando as múltiplas dimensões da responsabilidade social, o diagnóstico abrange seis temas: valores e transparência, público interno, meio ambiente, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e sociedade. Na visão do Instituto Ethos, a base da responsabilidade social empresarial estaria calcada na ética e na transparência nas relações. Coloca estes dois fatores como foco principal para o desenvolvimento e aplicação de práticas socialmente responsáveis. O Instituto figura hoje como uma das duas instituições mais importantes na área de responsabilidade social empresarial no Brasil. Principais atividades desenvolvidas pelo Instituto Ethos Com o objetivo de por em prática sua missão, o Instituto Ethos desenvolve uma série de atividades. Listamos aqui as principais: 1.Informações a) bancos de dados já existentes sobre responsabilidade social empresarial; b) ações empresariais socialmente responsáveis bem sucedidas; c) empresas que estão desenvolvendo práticas de responsabilidade social; d) organizações que são referência em responsabilidade social empresarial; e) códigos de ética de conduta de empresas; f) organizações não-governamentais qualificadas como parceiras de ações empresariais; g) indicadores sociais, ambientais, culturais e de direitos humanos. 2. Conferências, debates, encontros a) Promover palestras, debates, encontros com empresas sobre responsabilidade social empresarial; b) Promover a participação em conferências e fóruns nacionais e internacionais; c) Ajudar a organizar conferências e fóruns nacionais e internacionais. 3. Orientação a) Estruturar um Banco de Consultores com informações sobre empresas de consultoria e profissionais autônomos especializados em responsabilidade social, que podem auxiliar no desenvolvimento de projetos socialmente responsáveis;

14 b) Prover as empresas de informações que possam estimular suas iniciativas de responsabilidade social e torná-las mais efetivas, como, por exemplo, ações voluntárias, adoção de códigos de ética de conduta no trabalho, promoção dos direitos humanos e projetos de cidadania junto à comunidade; c) Elaborar manuais para auxiliar as empresas no processo de gestão para incorporar o conceito de responsabilidade social às suas atividades em temas específicos; d) Desenvolver Ferramentas de Gestão que orientem a adoção de práticas socialmente responsáveis na gestão da empresa, tanto para auto-avaliação (Indicadores Ethos) e comparação com outras práticas (Banco de Práticas) como para localizar ferramentas estratégicas e operacionais em uma das sete áreas que compõem a responsabilidade social empresarial (Localizador). 4. Comunicação a) Divulgar, sob critério jornalístico e editorial, práticas empresariais socialmente responsáveis no informativo Notícias da Semana; b) Divulgar, sob critério jornalístico e editorial, os efeitos de comportamentos tidos como não responsáveis pela sociedade, sobre os valores e as práticas das empresas; c) Divulgar palestras, seminários, debates, cursos e conferências sobre responsabilidade social empresarial; d) Divulgar no informativo Notícias da Semana, sob critério jornalístico e editorial, iniciativas socialmente responsáveis de governos, agências nacionais e internacionais e organizações não-governamentais desenvolvidas em parceria com o setor empresarial; e) Incentivar a divulgação, pelas empresas, de práticas socialmente responsáveis, como forma de estimular a criação de uma ampla cultura de responsabilidade social; f) Elaborar publicações sobre cidadania empresarial; g) Procurar engajar as empresas de comunicação na promoção da cultura da responsabilidade social empresarial; h) Ocupar espaços nos meios de comunicação por meio de campanhas, artigos, matérias e programas que estimulem a cidadania empresarial. 5. Articulação e mobilização a) Facilitar e participar da ação articulada de empresas, organizações nãogovernamentais, poder público, agências e organizações empresariais para promover a responsabilidade social em ações locais, nacionais e internacionais;

15 b) Promover intercâmbio local e internacional entre empresas e empresários interessados na responsabilidade social empresarial; c) Estimular estudantes, futuros gestores de empresas a assumir valores de responsabilidade social empresarial; d) Estimular as empresas e os empresários a participar, criar e apoiar organizações empresariais que buscam promover o bem-estar social A Conferência Internacional do Instituto Ethos Desde sua primeira edição, em 1999, a Conferência do Instituto Ethos tem se constituído como um espaço de reflexão em que empresários, executivos e lideranças sociais debatem e enfrentam com maturidade as questões mais desafiadoras colocadas pelo movimento de responsabilidade social (RS). Nesse evento, o Ethos realiza a escolha temática procurando captar e expor os dilemas que devem ser enfrentados pelo movimento da RS. Responsabilidade Social nas Américas foi a pauta da primeira edição da Conferência, quando o tema começou a ser disseminado no Brasil. No ano seguinte, em 2000, a Conferência discutiu Os Processos de Implementação da Responsabilidade Social nas Empresas. Nas quatro edições subseqüentes, buscou-se aprofundar o debate das práticas concretas: Avaliando e Comunicando as Práticas de Responsabilidade Social; Gestão e Impacto Social; Ética e Desenvolvimento Social; e Responsabilidade Social das Empresas e Competitividade. Foram reflexões que de fato contribuíram para o avanço do movimento no Brasil e ajudaram a integrar a gestão socialmente responsável à agenda das empresas e da sociedade. O passo seguinte foi ampliar o debate e trazer outras visões. Parcerias para uma Sociedade Sustentável inaugurou em 2005 a primeira edição internacional do evento e traçou o caminho para a Conferência 2006: O Papel da Empresa Socialmente Responsável em uma Sociedade Sustentável, tema que proporcionou um franco debate sobre como enfrentar os impactos sociais e ambientais das atividades empresariais. Nessa trajetória, a Conferência Internacional discutiu na edição 2007 O Compromisso da Sociedade para um Mundo Sustentável e Justo: a Contribuição da Empresa.

16 Considerações finais O que podemos perceber com esta investigação, ainda que preliminar e bastante sucinta, é que o tema da responsabilidade social tem importância crescente, para todos os envolvidos nestas ações: empresários, governos e sociedade de forma geral. A análise dos institutos nos indica de forma bastante clara essa tendência. Podemos perceber uma atitude, em certa medida, pró-ativa por parte dos empresários brasileiros através das ações elencadas neste artigo, realizadas pelos institutos alvo de nossa análise. Vale destacar, ainda que saibamos que se trata de um grupo específico de empresários - no caso dos criadores dos institutos - localizados em uma região do país (a região sudeste) e envolvidos com empresas de grande porte. No entanto, sua postura foi seguida, em momento posterior, por empresários de forma geral- administradores e gerentes de empresas e micro, pequeno e médio porte, em todo o Brasil. Institutos como Ethos e Gife inauguram uma tendência que se só vem se ampliando: a adoção pro parte de empresas e empresários de uma postura socialmente responsável. Outro ponto interessante pode ser observado ao analisarmos os institutos, mais especificamente suas agendas temáticas, propostas em seus congressos e conferências anuais: podemos observar que os temas dos congressos e conferências dos institutos se afinam de forma bastante forte com as tendências presentes no âmbito da sociedade, de forma ampla. Busca-se aliar, nestes eventos, uma temática de cunho mais empresarial aos anseios e preocupações residentes nas esferas do executivo (representadas pelas agendas dos governos estaduais e federais, em especial) e com as preocupações indicadas pelos grupos sociais, em especial através das ONGs. A análise destes temas mostra-se relevante para as Ciências Sociais, em especial quando entendemos que o fenômeno da Responsabilidade Social pode ser entendido como uma das formas modernas de fortalecimento da democracia- através de um empowerment social, em um contexto global.

17 Bibliografia ALVES, Lauro Eduardo Soutello. Governança e cidadania empresarial. Revista de Administração de Empresas, vol.41, nº4, out./dez.2001, p ASHLEY, Patricia, org. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva., A Sustentabilidade da Responsabilidade Social nos negócios, Artigo disponível no site Data do acesso: ALVES, Elvisney Aparecido. Dimensões da Responsabilidade Social da empresa: uma abordagem desenvolvida a partir da visão de Bowen. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, vol.38, n.1, p.37-45, jan/fev/mar BARBOSA, Lívia. Globalização e Cultura de negócios. In KIRSCHNER, Ana Maria, GOMES, Eduardo R. e CAPPELLIN, Paola, orgs., Empresa, Empresários e Globalização. Rio de Janeiro: Relume Dumará/FAPERJ, Culturas e Empresas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., Coleção Ciências Sociais passo a passo nº10. CAPPELLIN, Paola; GIULLIANI, Mario; MOREL, Regina e PESSANHA, Elina. As Organizações Empresariais Brasileiras e a Responsabilidade Social, In KIRSCHNER, Ana Maria, GOMES, Eduardo R. e CAPPELLIN, Paola orgs., Empresa, Empresários e Globalização. Rio de Janeiro: Relume Dumará/FAPERJ, CAPPELLIN, Paola. Práticas privadas de bem estar: algumas perguntas à luz do conceito sociológico de solidariedade. Palestra proferida no IV Workshop Empresas, Empresários e Sociedade, realizado na Universidade Federal de Juiz de Fora entre os dias 24 e 26 de novembro de CHEIBUB, Zairo e LOCKE, Richard. "Valores ou Interesses? Reflexões Sobre a Responsabilidade Social das Empresas", In KIRSCHNER, Ana Maria, GOMES, Eduardo R. e CAPPELLIN, Paola orgs., Empresa, Empresários e Globalização. Rio de Janeiro: Relume Dumará/FAPERJ, DELGADO, Ignacio Godinho. Empresariado e política social no Brasil, In KIRSCHNER, Ana Maria e GOMES, Eduardo R. orgs. Empresa, Empresários e Sociedade. Rio de Janeiro, Sete Letras/Fundação José Bonifácio, DINIZ, Eli. Crise, Reforma do Estado e Governabilidade - Brasil, Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, FALCONER, Andres Pablo. A promesa do Terceiro Setor. Centro de Estudos em Administração do Terceiro Setor, Universidade de São Paulo. Disponível no site:

18 FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. Rio de Janeiro: Artenova, GOMES, Eduardo R. Origens da Responsabilidade Social no Brasil. Pesquisa Cidadania e Direitos. Relatório de trabalho. Universidade Federal Fluminense, Dezembro/2004. GOMES, Eduardo R. e GUIMARÃES, Fabricia C. Os Empresários entre a Tradição e a Renovação: O Caso do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), Revista Internacional de Estudos Políticos, v 2, n. 1, KIRSCHNER, Ana Maria. Empresários Brasileiros dos Anos 90: Sucessão e Mudança de Mentalidade?, In. KIRSCHNER, Ana M e GOMES, Eduardo R. orgs. Empresa, Empresários e Sociedade. Rio de Janeiro, Sete Letras/Fundação José Bonifácio, A sociologia diante da globalização: possibilidades e perspectivas da sociologia da empresa., Revista Contemporânea de Antropologia e Ciência Política, n.4, 1º sem MELO NETO, Francisco Paulo de e FROES, César. Responsabilidade Social & Cidadania Empresarial. Rio de Janeiro: Qualimark, ª edição. PAOLI, Maria Célia. Empresas e Responsabilidade Social: os enredamentos da cidadania no Brasil, IN: SANTOS, Boaventura de Souza org., Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, ª edição. PELIANO, Ana M. T. Medeiros, coord. A Iniciativa Privada e o Espirito Público. Brasilia, DF, IPEA, Bondade ou interesse? Como e por que as empresas atuam na área social. Brasília, DF, IPEA, RIBEIRO, Carlos A. C. A Responsabilidade Social da Empresa: uma nova vantagem competitiva. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, vol. 33, nº. 1, pp RIBEIRO, Ricardo Agum. Responsabilidade Social das empresas: quando o risco e o apoio caminham lado a lado. Dissertação apresentada ao PPGA da Universidade Federal Fluminense para obtenção do grau de Mestre. Niterói, RISCADO, Priscila Emínia. A Responsabilidade Social do Pequeno e Médio empresário: um estudo exploratório,apresentada ao PPGACP da Universidade Federal Fluminense para obtenção do título de Mestre em Ciência Política. Niterói, fevereiro de SEN, Amartya. Sobre ética e economia. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

19 SILVA, Ciro Valério Torres da. Entre o Bem Estar Social e o Lucro: Histórico e análise da Responsabilidade Social das Empresas através de algumas experiências selecionadas de Balanço Social. Dissertação apresentada ao PPGACP da Universidade Federal Fluminense para obtenção do grau de Mestre. Niterói, VILLAR, Leandro Badini. Responsabilidade Social Corporativa em períodos de desaquecimento econômico: o comprometimento da empresa com seus funcionários. Dissertação apresentada a Escola Brasileira de Administração Pública para obtenção do grau de Mestre. Rio de Janeiro, WERHAHN, Peter H. O Empresário: a sua função econômica e responsabilidade sócio-política. São Paulo: Fundação Konrad-Adenauer Stiftung, nº23, Sites consultados: Instituto Ethos de Responsabilidade Social- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresashttp:/ Informativo de Responsabilidade Socialhttp:/ GIFE- Grupo de Institutos, Fundações e Empresas- Brasil-

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