GESTÃO DE PROCESSOS RELATIVOS AO PRODUTO: GESTÃO DA QUALIDADE INTEGRADA EM LABORATÓRIOS DE ENSAIOS - ISO E BPL

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1 GESTÃO DE PROCESSOS RELATIVOS AO PRODUTO: GESTÃO DA QUALIDADE INTEGRADA EM LABORATÓRIOS DE ENSAIOS - ISO E BPL Liege de Oliveira Louro MBA Gestão pela Qualidade Total/Lab. de Tecnologia, Gestão de Negócios e Meio Ambiente/UFF - R. Passo da Pátria, 156/329-A, Niterói RJ Brasil - ( ) liege.louro@ig.com.br Cláudia Rodrigues Val de Sousa MBA Gestão pela Qualidade Total/Lab. de Tecnologia, Gestão de Negócios e Meio Ambiente/UFF - R. Passo da Pátria, 156/329-A, Niterói RJ Brasil - ( ) crvs88@hotmail.com Leonardo Soares Borges MBA Gestão pela Qualidade Total/Lab. de Tecnologia, Gestão de Negócios e Meio Ambiente/UFF - R. Passo da Pátria, 156/329-A, Niterói RJ Brasil - ( ) lborges@belfam.com.br José Rodrigues de Farias Filho, D.Sc. Coord. MBA Gestão pela Qualidade Total/Lab. de Tecnologia, Gestão de Negócios e Meio Ambiente/UFF - Rua Passo da Pátria, 156/329-A, Niterói RJ - tel:( ) rodrigues@civil.uff.br ABSTRACT This article describes a study case based on the implementation of a quality management system at Laboratório Agro de Resíduos da América Latina (LARAL) and at Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento de Mercado (LADM) of BASF Agro company, in an integrated way, based on both ABNT ISO/IEC and INMETRO NIT-DICLA-028 norms, being this last one related to Good Laboratory Practices (GLP). The occurrence of such implementation is dated between 1997 and Three phases were identified and diagnosed, defined upon external audits done. Opportunities of improvement were identified and an action plan was implemented in order to attend non conformities detected on those. The results achieved allow to conclude that the implementation of both norms as they were in this case was a successful one. Key-words: Management System, Quality, Good Laboratory Practices 1. INTRODUÇÃO 1.1 Histórico A implementação de sistemas da qualidade em laboratórios de ensaio é de iniciativa relativamente recente e obedeceu principalmente, a necessidade de facilitar o intercâmbio internacional de bens ou insumos através do reconhecimento mútuo dos estudos sobre as suas características analíticas, realizados por laboratórios de ensaios dos diferentes países que aderissem a normas comuns. Internacionalmente, o processo de padronização das atividades dos laboratórios de ensaio e calibração teve início com a publicação da ISO/IEC Guia 25 em 1978, revisado posteriormente em Na Europa, em razão da não aceitação da ISO Guia 25, vigorava ENEGEP 2002 ABEPRO 1

2 a EN como norma para reconhecer a competência dos ensaios e calibração realizadas pelos laboratórios. Tendo como base a necessidade de assegurar a qualidade dos resultados analíticos relativos aos riscos associados a produtos químicos, a Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OECD) publicou, pela primeira vez em 1982, os princípios das boas praticas de laboratoriais, no documento denominado Boas Práticas de Laboratório no teste de Produtos Químicos (BPL). A partir de então, a aplicação destes princípios e diretrizes complementares da OECD, com a finalidade de se obterem dados laboratoriais sobre a propriedade de produtos químicos e/ou sobre sua segurança com relação à saúde humana e animal, assim como à proteção ambiental, passou a ser mutualmente reconhecida pelos países membros da Organização. No Brasil, as BLP aplicam-se aos laboratórios que trabalham nas áreas de toxicologia ecotoxicologia e ecossistemas no contexto da legislação ambiental do IBAMA. As diretrizes e os princípios da legislação das Boas Práticas de Laboratoriais (BPL) foram publicados pela primeira vez pelo INMETRO, em Inicialmente aplicava-se os critérios estabelecidos pela norma INMETRO NIE-DINQP-093, versão 00, de novembro de 1998, tendo sido revisada em Dezembro de 2000 e vigente, desde então, como a norma INMETRO NIT-DICLA-028, versão 00. Ambos os documentos estão baseados em documentos originais OECD. A norma ISO/IEC Requisitos Gerais para Competência de Laboratórios de Ensaios e Calibração, publicada em dezembro de 1999, melhorou em vários aspectos com relação ao ISO/IEC Guia 25 de Esta norma foi produzida como resultado de ampla experiência na implementação da ISO/IEC Guia 25 e da EN 45001, norma utilizada pela comunidade Européia, de forma a existirem documentos idênticos em nível regional e internacional que são canceladas e substituídas pela norma ISO/IEC Tanto a ISO Guia 25 como a EN continham aspectos cujos níveis de detalhamento eram insuficientes para permitir uma aplicação/interpretação consistente e sem ambigüidade, como por exemplo, o conteúdo mínimo a ser apresentado na declaração da política da qualidade do laboratório, a rastreabilidade das medições, as operações relacionadas às amostragem e o uso de meios eletrônicos. Para suprir esta lacuna, A ISO iniciou em 1995 os trabalhos de revisão da ISO Guia 25 através do Work Group 10 da ISO/ CASCO. Desta revisão resultou a norma ISO IEC Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração, oficialmente datada de 15 de dezembro de No Brasil, o primeiro impulso forte para o desenvolvimento de sistemas da qualidade em laboratórios de ensaios originou-se em regulamentações oficiais, dentro dos setores de meio ambiente a agricultura, como exigências para o recolhimento oficial de registro ou intercâmbio internacional de produtos. 1.2 Características das Normas ISO/IEC Guia 25, ISO/IEC e INMETRO NIT-DICLA-028 A principal característica da norma INMETRO NIT-DICLA-028 reside na avaliação detalhada da competência técnica de um laboratório de ensaios para planejar, organizar, executar, controlar, registrar e relatar um estudo laboratorial específico destinado a avaliar o risco físico, químico e biológico associado a produtos químicos. Neste sentido, as BPL não estabelecem diretrizes ou requisitos quanto à organização do sistema da qualidade do laboratório, exceto as necessárias para a organização e o desenvolvimento do estudo em particular, mas são muito detalhadas quanto aos requerimentos da avaliação técnica da pertinência da metodologia analítica proposta com relação aos objetivos do estudo, quanto à competência técnica do pessoal para conduzir e executar os procedimentos corretamente e quanto ao conteúdo do relatório de estudo que relatará todos os particulares da preparação, execução e conclusão do estudo. ENEGEP 2002 ABEPRO 2

3 A ISO Guia 25, publicada no Brasil como ABNT ISO/IEC Guia 25, em 1993, substituída pela versão revisada em Fevereiro de 2001, a ABNT ISO/IEC 17025, está direcionada à avaliação da competência técnica de um laboratório quanto à organização e execução de ensaios ou calibrações específicas. Na realidade, esta norma é um produto da síntese das diretrizes e princípios das BPL com a série ISO 9000, aplicáveis aos laboratórios de calibrações e ensaios. Isto significa que um laboratório que está em conformidade com a ISO também está (dentro do escopo particular estabelecido) com a série ISO Entretanto, o oposto não é verdadeiro, já que esta última não se ocupa da competência técnica do laboratório. Apesar da maior abrangência aparente da ISO 17025, os três documentos (BPL, ISO e ISO 9000) podem ser, na realidade, complementares (Vide Tabela I). Do ponto de vista específico dos laboratórios de ensaios, deve-se ter em consideração que a ISO é muito mais geral e aplicável a qualquer tipo e complexidade de ensaios. Em conseqüência, é recomendado que aqueles laboratórios que realizam estudos (ensaios) destinados a verificar propriedades de uma substância e/ou seu risco quanto a sua segurança ambiental ou ao respeito saúde humana ou animal complemente os requisitos da ISO com os critérios das BPL, estabelecidas pelo INMETRO através da norma NIT- DICLA-028 onde corresponder. Documentos / Elementos ISO 9000 BPL ISO Sistema da Qualidade / Manual da Qualidade X X Ensaios de Proficiência X X Especificações / Procedimentos Técnicos X X Satisfação do Cliente X X Controle de Fornecedores X X Diretor de Estudo / Pesquisador Principal X Certificado / Relatório de Ensaio X Protocolo / Relatório de Estudo X Tabela 1 Diferenças entre os principais documentos / elementos das normas ISO 9000, BPL e ISO Propósito do Credenciamento de Laboratório O credenciamento de um laboratório de ensaios é concedido por ensaio para atendimento a uma determinada norma ou a um procedimento desenvolvido pelo próprio laboratório. Através do credenciamento, adquire-se diversas vantagens competitivas, destacando-se: Ganho de diferencial competitivo, fator de divulgação e marketing, o que pode resultar em maior participação no mercado, Fidelização dos clientes atuais e conquista de novos clientes, uma vez que o credenciamento confirma e reconhece a competência técnica do laboratório para produzir resultados tecnicamente validos, o que aumenta a sua credibilidade perante o mercado, Laboratórios que fazem parte de organizações maiores e que operem em conformidade com os requisito da ISO 17025, poderão comprovar que os produtos da organização foram ensaiados e são tecnicamente capazes de atenderem às especificações de desempenho, segurança e confiabilidade, O crescimento das atividades de certificação de produtos representa um novo mercado a ser explorado pelos laboratórios de ensaios e ou calibração; ENEGEP 2002 ABEPRO 3

4 Os ensaios e calibração poderão se aceitos em outros países, desde que o laboratório utilize os critérios da ISO e seja credenciado por um organismo que estabeleça acordos de reconhecimento mútuo com organismos equivalentes de outros países. Este é o caso do INMETRO, que recentemente estabeleceu um acordo de reconhecimento mútuo com o European Cooperation for Accreditation (EA). Atender a exigências legais de autoridades regulamentadoras, como por exemplo, da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. O uso da ISO facilitará o cooperação entre laboratório e outros organismos, auxiliando no troca de informações e experiências, bem como na harmonização de normas e procedimentos, o que poderá significar redução de custos. 2. PERFIL DA EMPRESA A BASF é uma indústria química de origem alemã, com sede em Ludwigshafen e é uma das maiores empresas químicas do mundo. Suas unidades de produção, distribuídas em 39 países, conduzem negócios com clientes em mais de 170 nações. Seus produtos têm oferecido importantes contribuições para as áreas de produtos para agricultura e nutrição, corantes e produtos acabados, químicos, plásticos e fibras, produtos de performance e tintas, petróleo e gás. O Grupo BASF, composto de 114 empresas, conta com aproximadamente 105 mil colaboradores. Cerca de 10 mil profissionais trabalham diretamente com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos de produção, que visam não apenas aspectos econômicos como também ecológicos. A unidade Agro da BASF imigrou para o Brasil em 1959, instalando a sua primeira fábrica em Guaratinguetá, São Paulo, embora já atuasse de forma bastante participativa com importação de seus produtos para agricultura desde 1911, ano em que a primeira representação comercial da fábrica alemã de corantes têxteis Badische Anilin & Soda Fabrik (hoje apenas BASF) foi aberta no Rio de Janeiro. A BASF, nos últimos quatro anos, fez uma série de aquisições, tornando-se uma das líderes na fabricação de produtos agrícolas do Brasil e do mundo. O objetivo não é ser somente a maior, mas ser uma empresa com um nível de rentabilidade forte e comprometida com o desenvolvimento sustentável do País. Com os olhos voltados para o futuro, a BASF realiza suas atividades atendendo aos princípios do Programa de Atuação Responsável, da Associação Brasileira da Indústria Química ABIQUIM. Além de investir em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, a empresa direciona esforços também, em programas de treinamento sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícolas, tendo como foco o homem e o meio ambiente. O Laboratório Agro de Resíduos da América Latina (LARAL) e o Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento de Mercado (LADM), ambos situados em Resende RJ, têm como atividades principais, respectivamente, a execução de análises de resíduos de pesticidas e de análises fisico-químicas para fins de registro dos produtos da empresa junto ao Ministério da Saúde e ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA). As atividades citadas atendem a demanda interna da empresa, prestando serviços a diversas unidades da BASF na América Latina. Os laboratórios LARAL e LADM são credenciados em Boas Práticas de Laboratório (BPL), sendo o primeiro credenciado em ISO Guia DIAGNÓSTICO 3.1 Histórico Em 1997, ainda como Cyanamid Química do Brasil, a empresa atualmente denominada BASF Agro, solicitou credenciamento dos estudos em Boas Práticas de ENEGEP 2002 ABEPRO 4

5 Laboratório. Na época, constava do escopo solicitado 12 estudos físico-químicos e estudos de análise de resíduos em agroquímicos. Naquela época, as auditorias do Organismo Credenciador, o INMETRO, eram compostas por 3 etapas; a primeira, referente às instalações, pessoal e equipamentos, a segunda englobava as anteriores já inseridas no contexto da norma vigente, porém com uma exigência menor que a terceira etapa, que buscava todo o enlace dos requisitos da norma. Entre uma auditoria e outra buscava-se conformidade de procedimentos e registros com a norma INMETRO NIG-DINQP-093. Caso fosse detectada alguma oportunidade de melhoria que não estivesse condizente com a norma em questão, era lançada a não conformidade. O laboratório tinha a oportunidade de apresentar as disposições, ações corretivas e evidências objetivas num prazo preestabelecido de 60 dias, com a possibilidade de prorrogação de mais 30 dias, caso justificado o motivo ao INMETRO e aceito o mesmo. Após a terceira etapa, caso fossem detectadas não conformidades, uma auditoria final verificava algumas das evidências objetivas na localidade de realização dos estudos propostos. Nesta última, o sistema da qualidade do laboratório não poderia falhar. Para melhor explicar o processo de implementação e integração das normas ISO e BPL no laboratório, divide-se o mesmo em 3 fases (Tabela 2). A primeira fase caracteriza-se pelo período de implementação das BPL e posterior à primeira auditoria, a segunda, pelo período posterior à segunda auditoria e, o terceiro, posterior à terceira e quarta auditorias respectivamente. Fases do Diagnóstico Período Correspondente Duração Anterior à 1 auditoria (Out 1997 a Ago 1998) e Primeira Fase do Diagnóstico 20 meses entre a 1 e a 2 auditorias (Ago 1998 a Jun 1999) Segunda Fase do Diagnóstico Entre a 2 e a 3 auditorias (Jun 1999 a Fev 2000) 8 meses Entre a 3 e a 4 auditorias (Fev 2000 a Mar 2001) e Terceira Fase do Diagnóstico 16 meses posterior à 4 auditoria (Mar 2001 a Ago 2001) Tabela 2 Relação das Fases do Diagnóstico A empresa veio solicitar credenciamento na norma ABNT ISO/IEC Guia 25 somente em Fevereiro de 2001, embora a implementação da mesma já vinha ocorrendo desde Abril de 2000, abrangendo, portanto a última fase acima mencionada. 3.2 Primeira Fase do Diagnóstico Sem muito planejamento, a empresa solicitou credenciamento de seu laboratório em Naquela ocasião, deu-se início aos primeiros passos da implementação dos conceitos básicos de qualidade. Os equipamentos foram identificados e relacionados em uma listagem. A calibração de alguns equipamentos, tais como medidores de ph, foi providenciada. As balanças eram verificadas periodicamente, porém não eram calibradas. Ainda não era compreendido o verdadeiro valor de uma calibração nem era possível compreender que isto somente se aplicava para os equipamentos que tinham influência no resultado final do ensaio. Os procedimentos básicos de gestão começaram a ser escritos, por exemplo, o de como elaborar um Procedimento Operacional Padrão (POP). Na época, todos os laboratórios que solicitaram credenciamento em BPL não tinham os conceitos básicos da norma INMETRO NIG- DINQP-093 bem consolidados, por esta ser novidade no país. Em função disto, o conteúdo dos procedimentos inicialmente escritos eram inconsistentes por estarem incompletos. Uma boa ilustração disto a estrutura dos POPs referentes às metodologias empregadas; os equipamentos e materiais de referência não eram relacionados nem mesmo era informada a referência normativa ou norma de referência. Os cargos BPL, isto é, Gerente da Unidade Operacional, Gerente da Unidade de Garantia da Qualidade, Diretores de Estudo e Pesquisadores Principais, foram designados. Um Diretor de Estudo foi nomeado responsável pela Unidade de Garantia da Qualidade. ENEGEP 2002 ABEPRO 5

6 Cabe ressaltar que, no início, isto é, após a primeira auditoria, apenas os colaboradores com a função definida pela norma BPL, tiveram treinamento nos princípios básicos de Boas Práticas de Laboratório. No entanto, isto não foi suficiente, posto que foi necessário treinamento das mesmas funções na norma INMETRO NIG-DINQP-093, tendo isto ocorrido após a segunda auditoria. 3.3 Segunda Fase do Diagnóstico Na segunda auditoria, três grandes não conformidades foram detectadas. Uma se tratava de erro conceitual, onde se veio descobrir a necessidade de calibração periódica obrigatória de equipamentos cujas medições tinham influência direta nos resultados analíticos; assim sendo, apenas a verificação periódica não fornecia garantia de resultados confiáveis. A outra era referente à necessidade de imparcialidade do responsável pela Unidade de Garantia da Qualidade, e portanto, independência, nas inspeções e auditorias conduzidas. Por fim, a terceira era referente à ausência de uma Agenda Mestre global que permitisse ao Gerente da Unidade Operacional avaliar o volume de trabalho do laboratório a fim de garantir que havia recursos suficiente, tanto financeiro quanto de pessoal, para realização de todos os estudos solicitados. 3.4 Terceira Fase do Diagnóstico A avaliação das não conformidades oriundas da terceira auditoria externa mostrou que era preciso, principalmente, desenvolver o sistema de gestão da qualidade existente. O sistema da qualidade não atendia alguns critérios da norma BPL existente na época (INMETRO NIG-DINQP-093 rev.00). A interpretação da norma era deficiente, a terminologia da norma empregada nos procedimentos e registros era inadequada, as responsabilidades não estavam definidas em procedimentos e a rastreabilidade dos estudos era falha. O conteúdo dos procedimentos ainda se encontrava insuficiente por ainda estar incompleto, pois itens mínimos obrigatórios, tais como a referência normativa ou norma referenciada utilizada num determinado procedimento, não eram citados. O controle de equipamentos era falho, não garantia manutenção rotineira nem mesmo calibração periódica atualizadas. Algumas instalações não permitiam a garantia de acesso restrito, tais como a sala de custódia da substância-teste, a de custódia de substância de referência. Os Planos de Estudo nem mesmo os Relatórios Finais eram auditados pela Unidade de Garantia da Qualidade. 4. PLANO DE AÇÃO PARA MELHORIA A mais importante fase do credenciamento foi a última, por esta razão, o foco do plano de ação para melhoria do sistema da qualidade se aplica a esta. Cabe ressaltar que muitas das sistemáticas existentes foram revistas de forma a adequá-las não somente às não conformidades detectadas na terceira auditoria, mas também à norma ABNT ISO/IEC Um dos pontos cruciais identificados como de grande oportunidade de melhoria era com relação a necessidade de se haver uma gestão da qualidade eficaz. Foi preciso, em primeira instância, definir quais procedimentos de gestão estavam incompletos e/ou não existiam no laboratório. Um dos mais importante de todos, isto é, referente ao controle de documentos, não permitia a execução plena desta atividade. Os registros não eram caracterizados como registros da qualidade, nem mesmo eram tratados como tal, pois não havia um procedimento de controle de registros da qualidade. O procedimento de auditoria interna não permitia a execução de auditoria adequada. Procedimentos para auditoria de plano de estudo e de relatório final foram criados e implementados. Em virtude das diversas não conformidades detectadas após a terceira auditoria, todos os POPs foram escritos novamente; tendo sido criada uma nova codificação para identificação destes em quatro grupos; procedimentos de gestão, procedimentos de ENEGEP 2002 ABEPRO 6

7 segurança, procedimentos de uso e manutenção dos equipamentos e procedimentos de metodologias analíticas. Esta codificação permitiu não somente o reconhecimento do grupo ao qual o POP pertencia, mas também a identificação do nível de revisão. Ao POP foi dado um novo formato contendo ítens mínimos obrigatórios a serem mencionados em cada um, por grupo. Alguns títulos de POPs já existentes precisaram ser alterados em sua maioria porque os títulos não refletiam o conteúdo dos procedimentos. Por força da norma BPL, é obrigatória a escrita de um Plano de Estudo (Contrato) a ser aprovado pelo Patrocinador (Cliente). É dada partida à fase experimental, são colhidas as informações em planilhas de registros e os resultados são reportados no Relatório Final. Um modelo para elaboração de Plano de Estudo e outro para elaboração de Relatório Final foram criados. Até aí, não houve nenhuma ação revolucionária no sistema da qualidade. Isto veio ocorrer com a extinção dos cadernos de registros e a criação do que se denominou Pacote de Dados Brutos, que se tratava de planilhas de registros contendo campos apropriados para registro das informações pertinentes a cada etapa dos estudos, incluindo equipamentos utilizados e condições de uso dos mesmos, solventes, reagentes e soluções preparadas, dentre outros. A fim de facilitar rastreabilidade das informações geradas, criou-se uma sistemática de identificação única dos estudos de forma que fosse utilizada a mesma numeração para cada um dos três tipos de documento, Plano de Estudo, Pacote de Dados Brutos e Relatório Final, e que também permitisse identificar a origem (laboratório executor), tipo de ensaio e ano de realização. Isto permitiria fácil recuperação de informações após arquivo dos estudos no Arquivo Central. Os sistemas de gerenciamento da qualidade requerem que um laboratório comprove que todo o pessoal envolvido na execução de um determinado ensaio possua conhecimentos teórico e prático necessários para sua realização com a devida competência técnica. A primeira condição para isto, isto é, dispor de pessoal competente, era atendida. A comprovação desta competência, a segunda condição, era parcialmente atendida. Foi preciso treinar todos os funcionários, independentemente da importância da função exercida, nos conceitos básicos de Boas Práticas de Laboratório e nas normas INMETRO NIG-DINQP-093, ABNT ISO/IEC Guia 25, INMETRO NIT-DICLA-028 e ABNT ISO/IEC 17025, nesta ordem. As duas últimas normas tratam-se de revisão das duas primeiras, respectivamente. Com isto, foi possível resolver não somente a deficiência de interpretação da norma BPL, mas também previnir-se contra uma eventual deficiência em outras normas. Com isso, os procedimentos puderam ser escritos de forma correta, com o emprego da terminologia adequada. Foi definido um responsável pelo controle dos equipamentos (calibração, verificação operacional, manutenção preventiva e corretiva), estando suas responsabilidades definidas nos procedimentos. A fim de tornar possível um melhor controle dos equipamentos, passaram a constar dos procedimentos de operação e manutenção dos equipamentos os ítens obrigatórios Calibração, Manutenção Preventiva e Manutenção Corretiva. Um dos erros conceituais que veio a ser corrigido após a última auditoria foi com relação aos funções BPL. Confundia-se as funções Pesquisador Principal e Diretor de Estudo. A composição enxuta do quadro de funcionários permitiu que a figura do Pesquisador Principal fosse extinta e que, com isso, o Diretor de Estudo viesse acumular também as atividades pertinentes a figura do Pesquisador Principal. 5. CONCLUSÕES A BASF foi a primeira empresa no Brasil a solicitar credenciamento em BPL e a primeira a ter estudos de Análise de Resíduo em Agroquímicos credenciados em BPL. Pode-se afirmar que a BASF aprendeu com os diversos erros cometidos no passado. Aliás, este é o grande risco dos pioneiros. Portanto foi preciso aprender buscando idéias em ENEGEP 2002 ABEPRO 7

8 laboratórios do exterior e usando o bom senso e praticidade no momento de interpretar a norma e aplicá-la ao laboratório. A preocupação inicial era adequar-se a uma norma cujo prazo para implementação havia sido estipulado por uma autoridade governamental, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA). Assim sendo, a obrigatoriedade de se de implementar Boas Práticas de Laboratório nos laboratórios que realizavam estudos para fins de registro de produtos junto ao IBAMA, veio da necessidade de comprovação da rastreabilidade dos dados geradores dos resultados destes estudos. A utilização da norma ISO/IEC permite o reconhecimento internacional dos ensaios realizados pelo laboratório, facilitando a comercialização de produtos, auxiliando na troca de informações e de experiência, assim como na harmonização de normas e procedimentos. Também será reconhecido pelos organismos de credenciamento de laboratórios em todo o mundo, o que facilitará a harmonização de suas práticas e a aceitação mútua de resultados destes laboratórios no comércio internacional. É possível concluir que através da implementação inicial das BPL e, logo após, a integração desta com a ISO/IEC ISO foi uma experiência que gerou resultados positivos. Hoje a organização mantém os credenciamentos destes laboratórios, estando o sistema de gestão plenamente implementado e as auditorias internas promovendo melhorias contínuas nos processos, que consitem na prática do desenvolvimento de metodologias que permitem não somente aumentar a confiabilidade nos resultados dos ensaios, mas também otimizar o tempo e diminuir custos. 6. REFERÊNCIAS ABNT ISO/IEC Guia 25, Requisitos Gerais para Capacitação de Laboratórios de Calibração e de Ensaios, 1 a ed ABNT ISO/IEC 17025, Requisitos Gerais para Competência de Laboratórios de Ensaios e Calibração, 1 a ed ABNT, NBR ISO ; ; , Diretrizes para Auditoria de Sistemas da Qualidade. Parte 1 Auditoria; Parte 2 Critérios para Qualificação de Auditores de Sistema da Qualidade; Parte 3 Gestão de Programas de Auditoria. 1 a ed Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resoluções do CONAMA; a ed. Brasília, IBAMA, INMETRO. Ensaios de Profiência para Laboratórios Químicos. 1 a ed. Rio de Janeiro: Interciência, INMETRO. Guia para Laboratórios Químicos. 1 a ed. Rio de Janeiro: Interciência, INMETRO. Princípios das Boas Práticas de Laboratório; INMETRO-CTLE 06. Rio de Janeiro, SENAI, DN-NID/INMETRO, INMETRO. Critérios para o Credenciamento de Laboratórios de Ensaio Segundo os Princípios das Boas Práticas de Laboratório BPL; Norma NIT-DICLA-028, dez INMETRO. Critérios para o Credenciamento de Laboratórios de Ensaio Segundo os Princípios das Boas Práticas de Laboratório BPL; Norma NIE-DINQP-093, nov Ministério da Agricultura e Abastecimento - Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal. OECD. Series on Principles of Good Laboratory Practice and Compliance Monitoring. Number 1: the OECD principles of Good Laboratory Practice. Environment Monograph 45. Paris, Sites pesquisados: ENEGEP 2002 ABEPRO 8

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