PROJETO DE PESQUISA SÃO LUÍS 2015

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1 INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR - IFES CURSO DE DIREITO COMISSÃO DE EXTENSÃO E PESQUISA - CONEX PROJETO DE PESQUISA SÃO LUÍS 2015

2 CURSO DE DIREITO NUCLÉO DE ESTUDOS EM DIREITO E DIVERSIDADE SEXUAL (NUDDS) SÃO LUÍS 2015

3 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do Projeto: Núcleo de Estudos em Direito e Diversidade Sexual (NUDDS) 1.2 Instituições Envolvidas: Instituto Florence de Ensino Superior 1.3 Proponente: Tuanny Soeiro Sousa 1.4 Coordenação do Projeto: Tuanny Soeiro Sousa 1.5 Equipe Executora do Projeto: Nome Endereço eletrônico Titulação Área de atuação Tuanny Soeiro tusoeiro@hotmail.com Mestre Direitos Sousa Humanos Atividades a serem desenvolvidas Coordenação Instituição IFES 1.6 Área de Atuação: Direito 1.7 Clientela: estudantes do curso de Direito. 1.8 Modalidade do Projeto: Pesquisa INTRODUÇÃO Como seres discursivos, em meio às nossas práticas sociais, nós falamos e produzimos sentido. Esses sentidos não são jamais fruto de uma natureza imanente, mas sim resultados dos jogos de poder que envolvem os processos de materialização das ideologias na língua em determinado momento da história. Logo, o discurso pode ser compreendido como o entrelaçamento entre a ideologia, a língua e a história, e por isso, os sentidos do que falamos devem ser buscados fora da linguagem, ou seja, nas relações sociais que os constituem (FERNANDES, 2006). Michel Foucault (2013) entende que os sujeitos e as identidades são frutos de discursos, dispersos em tempos e espaços distintos. Para ele, o sujeito se faz nas tramas da história. Se os discursos nascem de conflitos dispersos, e se os sujeitos ocupam lugares múltiplos e contraditórios, poderíamos nos questionar, através de Foucault (2013): como surgem determinados enunciados e não outros em seu lugar? Como determinadas noções são

4 vinculadas automaticamente a alguns acontecimentos dispersos e neles ganham sentido? Como seus agrupamentos são feitos sem qualquer exame? Como ganham valores espontaneamente? Para responder a essas perguntas, devemos abandonar as interligações instantâneas de discursos para nos confrontarmos, primeiramente, com os acontecimentos dispersos. Além disso, precisamos não nos aquietar diante de certos agrupamentos, como a exemplo da obra, que carrega consigo a aparência de autonomia através de determinada configuração interna, mas que, na verdade, está presa a um sistema de remissões a outros livros, outros textos, outras frases, ou melhor, nó em uma rede (FOUCAULT, 2013, p. 28). Ainda assim, essa remissão não é homóloga, mesmo que se trate de um feixe de relações; sua unidade é variável e relativa, só se constrói a partir de um campo complexo de discursos. A compreensão de como essas unidades se estabelecem e se cristalizam não poderia ser totalmente completa se não atentarmos para um outro elemento importante: o poder. Conforme ensina Foucault (2012), frente ao medo do poder do discurso, tem-se um controle do mesmo através de procedimentos excludentes, estabelecendo o regime do que é considerado verdadeiro em determinado momento da história. O discurso que recebe o valor de verdadeiro é aquele que se sobrepõe sobre os outros, de tal forma que estes sejam considerados falsos, instaurando, através disso, uma ordem. É a ordem do discurso que impõe o critério normativo que engendra as significações, e que fabrica o verdadeiro e o falso. Em suma, a ordem do discurso é a articulação dominante de forças que sujeita outros saberes. Logo, o que é considerado verdadeiro, em determinado momento, não é resultado de uma metodologia de observação e anotação, mas constituído através de relações de poder que ordenam discursos, fazendo com que seja possível surgir o verdadeiro e o falso. É dentro dessas dinâmicas que os sentidos de enunciados como direito, sexualidade e gênero são engendrados: a partir de relações de poder e saber. Quando falamos em direito, por exemplo, somos interpelados a reconhecer determinados agrupamentos que, ao serem exibidos como unidades espontâneas, escondem relações outras que são responsáveis pelas próprias condições de possibilidade da construção de uma determinada perspectiva acerca do direito. Assim, como explica Miaille (DATA), ao concebermos o direito como lei - sempre explicitada como fruto de uma racionalidade humana a qual devemos obedecer -, apagamos as relações políticas que fabricam essa mesma

5 lei, e legitimamos determinada ordem social da qual não sabemos ao certo se queremos fazer parte. Essa mesma ordem social é hegemonizada pela forma de aplicação desse direito, ou seja, pelas lutas de poder que determinam os sentidos do direito em cada momento histórico, e que estão em diálogo com estratégias de dominação de outros campos, que não só o jurídico, para a produção da realidade social (BOURDIEU, DATA). Justamente por isso, devemos nos fazer atento às relações que fabricam o direito, e que não estão desvinculadas da própria produção do mundo social. Conforme Clève (data), o direito é um instrumento de normalização por excelência, e enquanto a sociedade disciplinar fabrica os indivíduos dóceis e úteis de todos os dias, por ser produto de um poder disperso e microcapilar (FOUCAULT, 2012), o direito produz, através de um poder violento, que se exerce de cima para baixo, realidades sociais. Também devemos localizar as questões sobre o gênero e a sexualidade, sobretudo, na esfera discursiva e, portanto, as suas produções e ordenações como verdades perpassam por inúmeros discursos, inclusive jurídicos. Foucault (2009) já evidenciara que a sexualidade é um dispositivo histórico, ou seja, constituída positivamente por discursos que a criam, classificam e a hierarquizam, colocando a heterossexualidade dentro das expectativas de normalidade atribuídas pela natureza. Já Butler (2003; 2010; 2012), partindo do conceito de heterossexualidade compulsória, demonstrou o caráter performativo do gênero, construído, no discurso não antes pelos atos que estiliza. As travestis, as mulheres e homens transexuais, os crossdressers, as drag queens, os drag kings, gays, lésbicas e bissexuais, homens-cis femininos, mulheres-cis maculinas, dentre tantas outas formas de performartizar o gênero e a sexualidade, evidenciam que as normas sociais criadas pelas infinitas instâncias discursivas também estão sujeitas a reinterpretação e remodelagem, onde o próprio corpo conspira contra suas verdades, ao mesmo tempo em que as ambiguidades corporais transportadas por esses sujeitos flagram trânsitos migratórios entre o feminino, o masculino, e o além. A coisa toda se complica quando a vida social se organiza em torno da classificação e do encaixe dos sujeitos em dois pilares que comportam as identidades de gênero como efeitos obrigatórios de um determinado sexo, e a sexualidade como a prova fatal de que

6 existem diferenças materiais que se completam, como na proclamada frase os opostos se atraem. Essas convicções cotidianamente reiteradas criam segmentos identitários legítimos e ilegítimos; estes estigmatizados e marginalizados por romperem as normas que determinam a continuidade lógica entre o corpo, a identidade e o desejo. A Teoria Queer 1 e o feminismo, desde os anos 80, vêm tentando desconstruir essas categorias fixas que engendram as identidades de homens e mulheres em pilares estanques. Questionam como a construção de uma divisão ontológica dos gêneros - que pressupõe a continuação coerente entre sexo, gênero e sexualidade é fundamental para a manutenção de um mundo heterossexual e heterossexista que cria e ordena normas que exigem a inteligibilidade de gênero para que o indivíduo possa ter inteligibilidade social. A desconformidade entre essas categorias reserva às identidades ininteligíveis o status de subhumanidade e o locus marginal em que ocupam os abjetos (SALIH, 2012 ; LOURO, 2013). Quando butler (2003; 2010) se propõe a definir o gênero, confere-lhe o estado de um sujeito em ação; uma sequência de atos performativos. Salih (2012), ao se referir ao conceito de gênero indicado por Butler, cria uma metáfora para melhor explaná-lo: imagine que exista uma peça pronta para ser encenada; o protagonista sobe ao palco e performatiza seu papel de acordo com o script. Aqui, a sequência de atos que o sujeito em ação executa pode ser entendida como o próprio gênero. Entretanto, o que a autora sugere é que, por mais que a personagem já tenha sido criada pelo roteiro e aqui se pode notar a construção discursiva prévia do papel social -, inexiste um ator que espera ansioso nos bastidores, pronto para entrar em cena. Pensar em um ator que antecede a performance é, de certa forma, atribuir uma essência aos indivíduos. Ao se referir ao processo de performatividade que o gênero está o tempo todo engrenando, Bento (2006; 2008) contextualiza o processo de produção do sujeito no âmbito do sistema binário e da matriz heteronormativa. Isso significa dizer que as normas de gênero, através de diversas tecnologias, estão cotidianamente trabalhando para que corpos-machos e 1 A teoria queer nasceu de uma aliança de estudos feministas, pós-estruturalistas e psicanalistas que vinham incentivando a investigação acerca da categoria sujeito. A expressão queer é uma apropriação de um termo utilizado para ofender e insultar; em português, poderia se aproximar das palavras bicha ou veado, constantemente utilizadas como formas linguísticas e discursivas de afrontar gays. Esse movimento é caracterizado principalmente pela indefinição e instabilidade, e está mais preocupado em perturbar estruturas definidoras e fixas do que reconstruí-las (SALIH, 2012).

7 corpos-fêmeas sejam constituídos. As expectativas sociais que interpelam os indivíduos a ocuparem as categorias de homens e mulheres serão responsáveis por uma complexa rede de normalização, que vai desde a escolha do nome, até o uso de roupas, comportamentos, brincadeiras e brinquedos. Além disso, a infância pode ser apontada como uma fase de extremo controle e conformação, em que as normas de gênero são cotidianamente reiteradas através do que Bento (2006; 2008) denomina como heteroterrorismo, ou seja, a proibição de determinados comportamentos executado pela escola, família, igreja, amigos, etc que não se inserem em uma lógica de inteligibilidade sexo/gênero. As famosas frases isso é coisa de menino ou isso é coisa de menina, exemplificam materialmente uma das maneiras pelas quais as crianças são interditadas de performatizarem comportamentos contrários às expectativas das instituições sociais. Se inexiste essência na constituição da identidade, e o gênero pode ser apontado como um conjunto de atos performativos estilados através da maneira de se portar, vestir e se apresentar no mundo social, pode-se compreender que todas a identidades, incluindo a de homens e mulheres, são paródicas, ou seja, o que Butler (2010) denomina como Drag. Os discursos criam imagens do que seja a mulher e o homem de verdade pressupondo que a biologia se constitua na norma básica para alguém ser incluído dentro dessas categorias, o que não significa que todos os homens e mulheres biológicos automaticamente estarão ocupando essas posições. As mulheres, por exemplo, precisarão se valer de uma infinidade de tecnologias responsáveis pela construção do feminino legítimo para que obedeçam a inteligibilidade sexo-gênero 2 e também sejam consideradas mulheres de verdade, demonstrando de forma clara o que já afirmara Beauvouir (2000, p. 9): não se nasce mulher, torna-se. Essas idealizações, construídas por inúmeros discursos, também são produzidas pelo direito. Assim, por exemplo, quando pensamos no sujeito de direitos através de suas marcas fixas (nome, sexo, nacionalidade, etc), não só delimitamos a categoria da pessoa humana, como também projetamos as imagens as quais os indivíduos devem perseguir. A nossa 2 A vestimenta que sinaliza o gênero feminino, depilação, uso de maquiagem, cuidado com os cabelos, modo de se portar de maneira delicada e passiva, utilização de cirurgias de modificação corporal para atingir padrões do que seja considerado um corpo feminino bonito, são algumas dessas tecnologias.

8 preocupação é analisar essas projeções e idealizações, para que possamos compreender as relações direito-sexo, direito-gênero e direito-sexualidade. JUSTIFICATIVA Os estudos de gênero dos últimos 40 anos, acompanhados de uma efervescente aparição de novas identidades sexuais e de gênero, dão margem para contestar as questões trazidas no bojo dos discursos sobre identidade e sexualidade constituídos na modernidade. Trata-se da desconstrução dos processos discursivos que delimitam a subjetividade dos indivíduos através da materialização de seus corpos. Nesse sentido, contestam-se as posições engendradas de feminino e masculino, mostrando que o gênero não necessariamente decorre de um sexo, nem a sexualidade é decorrente de uma lei natural, mas fazem parte de construções baseadas em processos históricos e culturais. Esses mesmos estudos, através da análise dos processos de subjetivação, evidenciam os mecanismos de fabricação do sujeito humano, denunciando as possibilidades e limites de composição de categorias legítimas, bem como os artifícios de hierarquização identitária; eles mesmos responsáveis pela marginalização, estigmatização e opressão de determinadas experiências. No mundo inteiro, as mulheres, a população LGBTTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais), os queers, drag queens, drag kings, dentre outras expressões de gênero e sexualidade dissidentes, têm sido vítimas dessas produções discursivas que continuam sendo cotidianamente reiteradas no direito, família, escola, igreja, ciências, etc. Ao mesmo tempo em que ocupam espaços de abjeção e são considerados como humanamente impensáveis por fugirem dos padrões socialmente normalizados e dos lugares hegemônicos de poder, esses sujeitos acabam sendo vítimas de violações diversas, que vão desde a negação da identidade de gênero e da liberdade de expressão sexual, até a negação do direito à vida; ou seja, do princípio da dignidade como um todo. O currículo dos cursos de direito mesmo com a inclusão das disciplinas de sociologia e filosofia continua a suscitar de maneira restrita os debates trazidos pelos estudos culturais produzidos por outras áreas das ciências sociais, focando na formação técnica e acrítica dos estudantes desse campo. Se alguns conceitos importantes sobre relações sociais e os processos de subjetivação já são pouco trabalhados, pior é a situação das relações

9 que envolvem as temáticas de gênero e sexualidade, que já possuem pouca expressividade mesmo na formação dos cursos de sociologia e antropologia, e que não são cogitadas de maneira específica nos cursos jurídicos, mesmo que, na prática, os profissionais tenham que lidar com essas questões. Por isso mesmo, tanto a produção acadêmica jurídica tem dado pouca atenção aos estudos de gênero e sexualidade, quanto a prática profissional continua a reproduzir os discursos que engendram a violência contra essa população, violando os mesmos direitos que deveria, à primeira vista, proteger. Entendemos que o estudo dos discursos jurídicos sobre gênero e sexualidade é importante por pelo menos dois motivos além da pouca produção acadêmica: primeiramente, o campo jurídico é um lugar de produção de ordem social e de sujeitos humanos, além de possuir grande poder transformador; outrossim, os dados colhidos e analisados podem servir de instrumento para embasar a prática de profissionais do direito no futuro. OBJETIVOS Geral: Analisar os discursos jurídicos (doutrinas, julgados, pareceres, etc) que (re)produzem categorias e verdades acerca do gênero e da sexualidade. Específicos Examinar os processos de significação do direito a partir de uma perspectiva interdisciplinar. Analisar o processo de fabricação discursiva dos sujeitos humanos. Ponderar acerca de como o direito representa e atende as demandas de sujeitos como mulheres, transexuais, travestis, gays, lésbicas, assexuais e intersexuais. METODOLOGIA Pretendemos desenvolver as presentes pesquisas a partir dos estudos Queer. Conforme afirma Louro (2013), apesar dos teóricos queers constituírem um grupo bem diversificado, há entre seus integrantes algumas aproximações significativas, como o apoio nas teorias pós-estruturalistas francesas e na desconstrução como método de crítica literária e social. Esses estudos põem em ação, de forma decisiva, categorias e perspectivas

10 psicanalistas; são favoráveis a uma proposta descentradora ou desconstrutiva; imaginam o social como um contexto a ser interpretado e criticado com o propósito de contestar os conhecimentos e as hierarquias sociais dominantes. "Desconstruir um discurso significa minar, escavar, perturbar e subverter os termos que afirma e sobre os quais o próprio discurso se afirma". (LOURO, 2013, p. 43). Entendemos que essa perspectiva é relevante principalmente porque tratamos de um tema em que percebemos os trânsitos migratórios identitários com muito mais clareza: nas frágeis fronteiras onde os corpos são sexualizados e fabricados como femininos e masculinos, transitam performances diversas; seja cruzando a ponte, ou fixando-se na linha que reparte o mundo em dois. Nessa questão, o direito é chamado a resolver as demandas daquelas pessoas que, ao cruzarem a fronteira, tornam-se culturalmente ilegíveis e, portanto, menos humanas. Trata-se de um problema discursivo; um problema proveniente dos jogos de poder que lutam para a significação do humano e do inumano dentro de uma cultura heterossexista (BUTLER, 2012). O direito tem o poder (concreto) de conceder inteligibilidade a determinadas pessoas, mas, de que lugares ideologicamente marcados partem os magistrados que decidem esses casos? como decidem? que vozes ecoam para a produção dessas decisões? O que dizem os argumentos articulados? O que calam? Para responder a essas perguntas, partiremos da proposta teórico-metodológica desenvolvida pela Análise do Discurso de linha francesa, de base foucaultina, que compreende as práticas sociais como discursivamente construídas a partir de jogos de poder no âmbito da história (FOUCAULT,2012; 2013). Para essa vertente, são as ordenações discursivas, produzidas pelas interações políticas, que dão sentido ao mundo e que engendram os próprios sujeitos. A partir dessa ideia, os discursos jurídicos também são produzidos por investimentos de poder no curso da história, e também são responsáveis pela produção de sujeitos e realidades. Através de revisão bibliográfica, poderemos compreender os processos históricos e políticos responsáveis pela produção dos discursos sobre gênero e sexualidade, dos discursos jurídicos, e das formas e usos do Direito, inclusive as estratégias utilizadas por grupos historicamente oprimidos para a significação dos direitos sexuais.

11 Por meio de análise documental, avaliaremos como as principais doutrinas de direito aquelas mais utilizadas pelos cursos de graduação - vêm compreendendo o fenômeno das performatividades sexuais e de gênero. Além disso, também utilizaremos análise documental para averiguar as decisões proferidas acerca de demandas judiciais envolvendo sujeitos sexualizados nos websites dos Tribunais brasileiros e nos websites que executam buscas por jurisprudências em Tribunais e em diários de justiça de todo o Brasil, como o Jusbrasil e o Radar Oficial, hospedados respectivamente nos seguintes endereços: < < Nesses documentos, procuraremos analisar o dito por detrás do dito ou do nãodito, ou seja, as condições de possibilidade de atribuição de sentido ao mundo social através da produção dos discursos jurídicos sobre a e o gênero. Conforme observa Fernandes (2006), analisar o discurso requer a busca pelas lutas de poder que engendram significados linguísticos; melhor dizendo, a buscar, no social, daquilo que está entre a língua e a fala. PLANO DE AÇÃO OU ATIVIDADES PROPOSTAS MÊS/ANO ATIVIDADES OUT/ 2015 NOV /201 5 DEZ/ 2015 FEV/ 2016 MAR /201 6 ABR /201 6 MAI/ 2016 JUN O/20 16 AG/2 016 OUT /201 6 Seleção de discentes X Reunião planejamento de X Estudo da bibliografia básica X X X Estudo de documentos e bibliografia específica X X X X X X X Produção científica X X X Análise de projetos de TCC X X X Avaliação X X

12 CUSTOS OU ORÇAMENTO Recursos Humanos/Descrição Valor unitário Quantidade Total R$ Hora/Aula Mestre: Coordenação R$ 32,00 88 horas R$ 2.816,00 VALOR TOTAL RECURSOS HUMANOS SEMESTRAL R$ 1.408,00 VALOR TOTAL R$ 2.816,00 REFERÊNCIAS BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, BENTO, Berenice. A reinvenção do corpo. Sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Gramond, BUTLER, Judith. Problemas de gênero: Feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Corpos que pensam: sobre os limites discursivos do sexo. In: LOURO, Guacira (org). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, Deshacer el género. Barcelona: Routledge, CLÈVE, Clemerson Merlin. O direito e os direitos: Elementos para uma crítica do Direito Contemporâneo. São Paulo: Max Limonad, FERNANDES, Cleudemar Alves. Análise do discurso: reflexões introdutórias. São Carlos (SP): Claraluz, FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 1: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Edição Graal, Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Edição Graal, A Ordem do Discurso. São Paulo: Edição Loyola, A Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho. Ensaios sobre a sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2013 MIAILLE, Michel. Introdução crítica ao direito. Lisboa: Editorial Estampa, 2005.

13 SALIH, Sara. Judith Butler e a teoria queer Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

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