METEORITOS. Introdução à meteorítica e uma visão geral dos meteoritos brasileiros. Higor Martinez Oliveira

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1 METEORITOS Introdução à meteorítica e uma visão geral dos meteoritos brasileiros Higor Martinez Oliveira

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3 PREFÁCIO Este livro foi escrito com o intuito principal de contribuir para a divulgação da meteorítica no Brasil, um assunto ainda muito desconhecido e pouco compreendido por grande parte das pessoas, apesar do crescente esforço em divulgar esta ciência, seja por meio de projetos, campanhas, eventos, e até mesmo na internet; bem como fornecer dados e informações sobre os meteoritos encontrados e catalogados no Brasil. Meteoritos são fragmentos de diversos corpos sólidos do Sistema Solar, que vagaram por milhões / bilhões de anos pelo espaço sideral até chegarem na superfície da Terra. O estudo dos meteoritos é uma importante fonte para se obter informações sobre a origem e evolução de todo o nosso Sistema. Para se ter uma ideia, alguns meteoritos são tão antigos quanto o Sistema Solar. Apesar de sua vasta área territorial, o Brasil possui poucos exemplares encontrados e catalogados. Até o fechamento deste livro (17/08/2015), o Brasil contava com apenas 69 meteoritos catalogados, um número extremamente pequeno, principalmente se compararmos com países de área territorial semelhante e que já catalogaram até 25 vezes mais meteoritos. Isso se deve à diversos fatores, até mesmo climáticos, mas também pela carência de informação sobre os meteoritos no país. Porém, vale destacar que o Brasil, apesar de sua pequena coleção de meteoritos, possui exemplares que figuram entre os mais raros e importantes do mundo. Entre os destaques da coleção nacional, podemos citar: Angra dos Reis, que deu origem à classe dos meteoritos angritos e que permaneceu por muito tempo como o único do gênero; Santa Catharina, meteorito com maior teor de níquel do mundo; Ibitira, um eucrito com vesículas e o Governador Valadares, o único meteorito marciano brasileiro. Logo, esta obra tem como intuito fornecer dados e informações, em diversos aspectos, que serão descritos no decorrer deste livro, sobre os meteoritos brasileiros, produzindo um diagnóstico geral dos meteoritos no Brasil e fazendo uma breve introdução à meteorítica, trazendo conteúdos básicos da área de uma forma simplificada. 3

4 AGRADECIMENTOS Agradeço todos que contribuíram diretamente ou indiretamente para a realização, publicação e divulgação deste livro. Agradeço, em especial, à André Moutinho, por todo o suporte dado e também por fornecer grande parte das imagens utilizadas, principalmente dos meteoritos brasileiros. Também à professora Maria Elizabeth Zucolotto, pelo grande apoio dado desde o início, e ainda pelas imagens fornecidas, inclusive a fotomicrografia da capa deste livro e também a da página de abertura. Ainda meus agradecimentos especiais para Leila Manttovanni e Katia Veiga, que não mediram esforços para me ajudar, e muito, nos últimos anos e também para a minha professora, Valni dos Reis Gonçalves, apoiadora e companheira de várias viagens e jornadas científicas. Agradeço ainda, minha grande amiga Thyelle Dias, por todo o apoio e força que me dá. 4

5 ÍNDICE INTRODUÇÃO PRINCIPAIS TIPOS DE METEORITOS Meteoritos rochosos Condritos Acondritos Meteoritos sideritos Meteoritos siderólitos Palasitos Mesosideritos A QUEDA DE UM METEORITO Quedas e achados brasileiros TAMANHO DOS METEORITOS BRASILEIROS DISTRIBUIÇÃO DOS METEORITOS BRASILEIROS Brasil desconhece seus meteoritos OS METEORITOS BRASILEIROS Meteorito Bendegó Meteorito Angra dos Reis Meteorito Ibitira Meteorito Governador Valadares Meteorito Santa Catharina Meteorito Vicência Outros meteoritos importantes Quadro de informações gerais CRATERAS METEORÍTICAS Crateras meteoríticas no Brasil ASTEROIDES O evento de Chelyabinsk IDENTIFICANDO METEORITOS Crosta de fusão Forma indefinida Densidade Regmaglitos Magnetismo Interior dos meteoritos Presença de ferro e níquel Presença de côndrulos DÚVIDAS FREQUENTES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

6 Os meteoritos são pequenas caixas pretas codificadas com acontecimentos passados há 4,5 bilhões de anos que nos foram entregues diretamente do espaço. Heide, F. and Wlotzka, F. (1995) 6

7 INTRODUÇÃO Meteoritos são fragmentos de corpos sólidos do Sistema Solar, que foram desagregados de asteroides, cometas, da Lua, de Marte, dentre outros corpos de origem, e que após vagarem por milhões ou bilhões de anos no espaço, cruzam a atmosfera terrestre e chegam até a superfície. Quando estes corpos ainda estão no espaço, são denominados meteoroides. Quando penetram na atmosfera terrestre, com velocidades que variam de 11 a 72 Km/s, o atrito com o ar faz com que produzam um efeito luminoso, denominado meteoro (popularmente conhecido como estrela cadente ). Caso algum fragmento chegue até a superfície, denomina-se então meteorito. Quando a queda de um meteorito é observada, classifica-se o meteorito como queda (ex.: o meteorito Vicência, que caiu em 2013), já se o meteorito foi simplesmente encontrado no campo, ele é classificado como achado (ex.: o meteorito Bendegó, encontrado em 1784). A maioria dos meteoritos catalogados são classificados como achado. Basicamente existem três tipos de meteoritos: rochosos, metálicos e mistos. Sendo os rochosos os mais comuns e os mistos os mais raros. A grande maioria dos meteoroides são completamente antes de chegar na superfície. No entanto, alguns corpos conseguem vencer a passagem atmosférica, por conta de seu tamanho ou velocidade baixa, e costumam produzir, além de um grande meteoro (denominado bólido), estrondos e assovios. As quedas de meteoritos acontecem aleatoriamente, portanto podem cair em qualquer lugar da superfície terrestre e em qualquer momento. Apesar da Terra ser diariamente bombardeada por cerca de 40 toneladas de material cósmico (estimativa da NASA), grande parte dos fragmentos se desintegram completamente antes de chegar à superfície, e dos que chegam até o solo, poucos são descobertos, já que cerca de 2/3 caem no mar e outros caem em áreas desabitadas ou de difícil acesso. Como os meteoritos são fragmentos de diversos corpos do Sistema Solar, quando são estudados podem trazer diversas informações sobre a origem e evolução destes corpos. Existem meteoritos que são mais antigos do que o próprio Sistema Solar, portanto podem servir de fonte para o estudo da nebulosa que originou o nosso sistema. O estudo dos meteoritos não se restringe apenas aos astrônomos. Eles são estudados por diversos profissionais, dos mais diversos ramos da ciência, como geólogos e biólogos. No Brasil, 69* meteoritos já foram descobertos e catalogados oficialmente junto à Sociedade Meteorítica. Número extremamente baixo se comparado ao de países com área territorial semelhante, como os Estados Unidos e a Austrália, que já catalogaram oficialmente 1.754* e 666* meteoritos, respectivamente. (* Dados cadastrados no Meteoritical Bulletin até 17/08/15). O pequeno número de meteoritos brasileiros catalogados é consequência de diversos fatores, dentre eles, a carência de informação da população, a falta de uma legislação que defina a propriedade dos meteoritos, e também as condições naturais: o clima quente e úmido favorece o intemperismo, que faz com que os meteoritos sejam confundidos com rochas terrestres, já que vão perdendo suas características mais notáveis, além disso, parte do país possui grandes matas nativas, o que dificulta a busca de meteoritos nestas áreas. No decorrer deste livro, serão apresentados conceitos básicos relacionados à meteorítica, juntamente com uma descrição e análise, nos mais diversos aspectos, dos meteoritos brasileiros catalogados. 7

8 1- PRINCIPAIS TIPOS DE METEORITOS Os meteoritos são divididos basicamente em três tipos: rochosos (aerólitos), formados basicamente de silicatos, metálicos (sideritos), formados basicamente de ferro-níquel e mistos (siderólitos), formados basicamente por ferro-níquel e silicatos. Estes três tipos são subdivididos em classes, e estas classes podem ser subdivididas em grupos menores. Os meteoritos rochosos são os mais comuns, correspondem a cerca de 92,8% dos meteoritos conhecidos. Os metálicos são mais raros e correspondem a cerca de 5,7% dos meteoritos. E os mistos, tipo básico mais raro, perfazem apenas 1,5% dos meteoritos conhecidos. O gráfico abaixo apresenta os meteoritos brasileiros de acordo com os três tipos básicos de meteoritos: rochoso (aerólito), metálico (siderito) e misto (siderólito). A coleção brasileira é composta de 33 meteoritos rochosos, 35 meteoritos metálicos e 1 meteorito misto. METEORITOS BRASILEIROS- PRINCIPAIS TIPOS BÁSICOS 1% 51% 48% ROCHOSOS METÁLICOS MISTOS 1.1- Meteoritos rochosos Os meteoritos rochosos são divididos em condritos e acondritos, sendo os condritos o tipo mais comum de meteorito, correspondendo a maior parte das quedas observadas e coletadas. Basicamente, os meteoritos condritos são aqueles que possuem côndrulos, pequenas esferas de minerais que variam de 0,1 a 4 mm, no entanto, existem alguns meteoritos do tipo condrito que não apresentam côndrulos. Os condritos possuem composição muito semelhante ao do Sol, com exceção dos elementos voláteis. Seus principais componentes são minerais como olivina e piroxênios, além de ferro e níquel, cuja quantidade varia para cada tipo de condrito. São meteoritos rochosos que não sofreram diferenciação, ou seja, não foram fundidos no interior do corpo parental. Estes meteoritos são muito antigos, possuem de 4,55 a 4,6 bilhões de anos, portanto, são importantes fontes para o estudo da origem e evolução do Sistema Solar. Os meteoritos acondritos são meteoritos que não possuem côndrulos, e são bem mais raros do que os meteoritos condritos, correspondendo a cerca de 7% dos meteoritos rochosos. São meteoritos que sofreram diferenciação (total ou parcial), possuem texturas distintas e são originários de processos ígneos. Como são formados por material fundido recristalizado, são importantes para o estudo das fontes de calor que existiram no início do Sistema Solar. A classe dos acondritos inclui meteoritos oriundos de grandes asteroides, como Vesta, da Lua e de Marte, portanto são importantes para entender os processos de origem e evolução destes e de outros corpos, como a própria Terra. São provenientes do manto ou crosta do corpo parental. 8

9 O gráfico abaixo apresenta os meteoritos rochosos brasileiros, divididos entre os dois tipos básicos: condritos e acondritos. Os meteoritos rochosos catalogados no Brasil estão divididos da seguinte maneira: 29 meteoritos condritos e 4 meteoritos acondritos. METEORITOS BRASILEIROS- TIPOS BÁSICOS DE METEORITOS ROCHOSOS 12% CONDRITOS ACONDRITOS 88% Condritos Os meteoritos condritos estão divididos em classes: Enstatita condrito (E), Condritos ordinários (OC), Condritos carbonáceos (C), Kakangaritos (K) e Rumurutitos (R), sendo estas duas últimas classes as menores. Algumas classes se dividem ainda em grupos menores. A classificação leva em conta critérios como: quantidade e distribuição de ferro, petrologia, mineralogia e os isótopos de oxigênio. Sobre os principais grupos de condritos: Enstatita condrito (E) Trata-se de um grupo raro de meteoritos, correspondendo a 2% dos meteoritos rochosos. Estão divididos em dois grupos: alto teor de ferro (EH) e baixo teor de ferro (EL). Condritos carbonáceos (C) Os meteoritos deste tipo são considerados os mais primitivos, seus elementos são os que mais se aproximam da composição do Sol. Possuem pouco ou nenhum ferro e estão divididos em oito tipos, descritos resumidamente abaixo: -Tipo CI: Considerados os mais primitivos do Sistema Solar e não possuem côndrulos. -Tipo CM: São os mais abundantes entre os carbonáceos e com côndrulos bem formados. -Tipo CO: Possuem côndrulos pequenos em grande quantidade. -Tipo CV: Possuem côndrulos grandes e em grande quantidade. -Tipo CK: Em geral possuem tipo petrográfico 5 e côndrulos em abundância. -Tipo CR: Se diferenciam dos demais tipos por apresentar grande quantidade de metal. -Tipo CH: Corresponde a um tipo raro de condrito carbonáceo com alto teor de ferro. -Tipo CB: Uma das características deste tipo é a presença de côndrulos centimétricos. Condritos ordinários (OC) Trata-se do tipo mais comum de meteorito. Podem ser classificados em: H (alto teor de ferro de 25 a 30%), L (baixo teor de ferro de 20 a 25%) e LL (muito baixo teor de ferro). Destes três grupos, o L é o que corresponde a maior parte dos meteoritos ordinários. A classificação conta 9

10 ainda com um parâmetro que varia de 3 a 6, que define, entre outros aspectos, a diferenciação dos côndrulos, sendo que, 3 indica que os côndrulos são muito bem definidos, 4 côndrulos bem definidos, 5 côndrulos diferenciáveis e 6 côndrulos mal definidos. CONDRITOS BRASILEIROS: Os meteoritos brasileiros rochosos condritos são todos do tipo condrito ordinário (OC). O gráfico abaixo apresenta os meteoritos brasileiros rochosos do tipo condrito divididos de acordo com o teor de ferro H, L ou LL, indicando o número de exemplares e a porcentagem correspondente de cada um dos tipos. METEORITOS BRASILEIROS- CONDRITOS ORDINÁRIOS POR TEOR DE FERRO 2; 7% 13; 45% 14; 48% H L LL Abaixo, o gráfico dos meteoritos brasileiros rochosos do tipo condrito divididos pelo tipo petrológico: 3,4,5 ou 6. Outros tipos são meteoritos como o Mafra e o Vicência, que recebem a classificação como 3-4 e 3-2, respectivamente. O gráfico indica o número de exemplares, seguido da porcentagem correspondente de cada categoria. METEORITOS BRASILEIROS- CONDRITOS ORDINÁRIOS POR TIPO PETROLÓGICO 2; 7% 1; 3% Tipo 3 7; 24% 9; 31% Tipo 4 Tipo 5 Tipo 6 Outros tipos 10; 35% 10

11 Condritos ordinários, tipos petrológicos: A) Tipo petrológico 3 B) Tipo petrológico 4 C) Tipo petrológico 5 D) Tipo petrológico 6 A) Interior do meteorito brasileiro Buritizal, não catalogado oficialmente. Trata-se de um condrito ordinário do tipo H3. Note como os côndrulos são bem definidos. Crédito: André Moutinho. B) Interior do meteorito brasileiro Marília, um condrito ordinário do tipo H4. Crédito: André Moutinho. C) Interior do meteorito brasileiro Varre-Sai, condrito ordinário do tipo L5. Crédito: André Moutinho. D) Interior do meteorito brasileiro Putinga, condrito ordinário do tipo L6. Crédito: André Moutinho. Imagens obtidas no site: 11

12 O gráfico a seguir mostra os meteoritos brasileiros rochosos do tipo condrito ordinário por tipo químico (H, L e LL), para cada tipo petrológico. As colunas coloridas apresentam a quantidade de meteoritos dos tipos H (em azul), L (em laranja) e LL (em cinza) para os tipos petrológicos 3, 4, 5, 6 e os tipos 3-4 e 3-2 presentes na coleção brasileira. CLASSIFICAÇÃO DOS METEORITOS CONDRITOS ORDINÁRIOS BRASILEIROS H L LL T I P O 3 T I P O 4 T I P O 5 T I P O 6 T I P O 3-4 T I P O Acondritos Inicialmente foram classificados de acordo com a quantidade de cálcio (Ca), sendo então divididos em dois grupos: ricos e pobres em cálcio. Os ricos, apresentam de 5% a 25% de cálcio ou mais, os pobres, menos de 3% de cálcio. Estão divididos também em: METEORITOS (HED): São meteoritos oriundos do grande asteroide Vesta, que possui 530 quilômetros de diâmetro. A origem dos meteoritos HED (Howarditos, eucritos e diogenitos), como sendo de um mesmo corpo parental, foi confirmada pela missão Dawn, da NASA. Howarditos (HOW) São semelhantes aos solos regolíticos da Lua, e por conta da grande quantidade de cálcio apresentam uma crosta de fusão bem escura e brilhante. Eucritos (EUC) Também apresentam crosta de fusão bem brilhante, se destacando do interior cinza claro. Trata-se do tipo mais comum de meteorito acondrito. Diogenitos (DIO) São originários de regiões mais profundas, abaixo da crosta. Angritos (ANG) Esta classe é nomeada segundo o meteorito brasileiro Angra dos Reis, que foi por mais de um século o único meteorito do tipo. Consta no Meteoritical Bulletin (até 17/08/2015) apenas 23 meteoritos angritos em todo o mundo, no entanto o angrito brasileiro se diferencia dos demais exemplares. 12

13 Aubritos (AUB) São meteoritos pobres em ferro, apresenta o interior esbranquiçado e, em geral, crosta de fusão bege. Ureilitos (URE) Existem evidências que sugerem que os Ureilitos sofreram violentos choques, capaz de transformar grafite em diamante. Inclusive, em 1888, foi descoberto diamantes em um meteorito deste tipo que caiu na Rússia em Brachinitos (BRA) São meteoritos diferentes dos demais acondritos, e inicialmente eram classificados como anômalos. Consta no Meteoritical Bulletin (até 17/08/2015) 38 exemplares catalogados no mundo todo. METEORITOS MARCIANOS (SNC): Os meteoritos marcianos são fragmentos que foram ejetados do planeta Marte e chegaram até a superfície terrestre. Interações gravitacionais entre os corpos do Sistema Solar causam perturbações que podem resultar em colisões cósmicas. Logo no início da formação Sistema Solar, tais colisões certamente foram muito mais frequentes e envolveram massas muito maiores, por isso não é difícil de imaginar que alguns corpos, razoavelmente grandes, foram destruídos e dispersos em tais eventos. Hoje, as colisões são menos enérgicas, mas ainda podem ejetar pequenos pedaços de um grande corpo atingido por um objeto menor, basta que os fragmentos sejam ejetados a uma velocidade que exceda a velocidade de escape de tal corpo. As sondas Viking, enviadas pela NASA para estudar Marte em 1976, mediram as quantidades de diferentes gases da atmosfera rarefeita do planeta vermelho, e a composição isotópica de oxigênio analisada neste tipo de meteorito, coincide com as medições realizadas pelas sondas. Estes meteoritos trazem informações sobre os processos que ocorreram durante a história de Marte. Os meteoritos marcianos com datação mais nova, por exemplo, mostram evidências de que o vulcanismo ocorreu em Marte até 180 milhões de anos atrás. Alguns meteoritos mostram também evidências de interação com água. Na década de 1970, a sonda Viking analisou também rochas do solo marciano, mas não encontrou indícios de vida. Em 1996, uma equipe de cientistas anunciou a possível descoberta de vida microbiana no meteorito marciano ALH Entre as evidências, estavam: a comprovação da existência de água, minerais formados em baixas temperaturas que continham pequenas quantidades de compostos orgânicos e minúsculas estruturas que se parecem fósseis de bactérias. Depois de anos de intenso estudo e debate, com os novos dados que suportam ambos os lados, a questão ainda não está resolvida. Contudo, David S. McKay, líder da equipe de cientistas, defende a teoria da existência de vida primitiva em Marte: Estou convencido de que encontramos no meteorito sinais de vida biológica primitiva em Marte. Quem quiser que prove que estamos errados.. A- Meteorito ALH B- Microscopia que mostra estruturas que podem ser fósseis microorganismos. A B Crédito: NASA 13

14 Shergotitos Trata-se do tipo mais comum de meteorito marciano. São bem antigos, possuem cerca de 4,5 bilhões de anos. São rochas vulcânicas ricas em basalto e rochas ferruginosas. O primeiro exemplar caiu em Shergotty, na Índia, no ano de Nakhlitos O primeiro meteorito do grupo caiu em Nakhla, no Egito, em 1911, e dizem que um fragmento atingiu e matou um cachorro. Apresentam tonalidade esverdeada devido aos cristais olivina e diopsídio. Provavelmente são formados por processos ígneos intrusivos. O meteorito brasileiro Governador Valadares é um meteorito marciano do tipo nakhlito. Chassignitos O primeiro exemplar caiu em Chassigny, em 1815, na França. São, provavelmente, formados no interior de Marte e são semelhantes aos Nakhlitos quanto à composição, no entanto são mais ricos em feldspatos. Existem 154 meteoritos marcianos catalogados oficialmente no mundo todo (dados do Meteoritical Bulletin, até 17/08/2015). METEORITOS LUNARES: Meteoritos lunares são fragmentos ejetados da superfície lunar por meio de impactos, que foram capturados pelo campo gravitacional da Terra e chegaram até a superfície. Composição química, rácios de isótopos, mineralogia e textura dos meteoritos lunares são idênticos aos de amostras coletadas na Lua durante as missões Apollo. Tomados em conjunto, estas características são diferentes das de qualquer tipo de rocha terrestre (mesmo os meteoritos lunares apresentando algumas semelhanças com algumas rochas da Terra) ou de qualquer outro tipo de meteorito. Existem 223 meteoritos lunares catalogados em todo o mundo (dados do Meteoritical Bulletin, até 17/08/2015), e em geral foram encontrados na Antártica ou em desertos, pois a chance de encontrar um meteorito lunar em um ambiente de clima temperado é muito remota. Não há registros de meteoritos lunares que tiveram sua queda observada, uma vez que devem ter caído na Terra há milhares de anos atrás. Basálticos São meteoritos de origem vulcânica, proveniente dos mares lunares (planícies basálticas, vastas e escuras). Brechas regolíticas Trata-se das rochas mais antigas, da época de formação do satélite e têm origem nas terras lunares. São formadas de regolito lunar, que é uma camada de rochas e pó fragmentado, devido aos inúmeros e violentos impactos que aconteceram na Lua. A grande maioria das rochas lunares são brechas. ACONDRITOS BRASILEIROS A coleção brasileira de meteoritos possui quatro acondritos, os quais estão apresentados na tabela abaixo, com o seu respectivo tipo. METEORITO Angra dos Reis Governador Valadares Ibitira Serra de Magé TIPO Angrito Marciano Nakhlito Eucrito Eucrito 14

15 A) Meteorito condrito Vicência B) Meteorito acondrito Angra dos Reis C) Meteorito condrito Vicência D) Meteorito acondrito Ibitira E) Fotomicrografia condrito Clovis F) Fotomicrografia acondrito A. dos Reis A) Meteorito brasileiro condrito LL3.2, Vicência. Crédito André Moutinho. B) Meteorito brasileiro acondrito do tipo angrito, A. dos Reis. Crédito Maria Elizabeth Zucolotto. C) Côndrulos do meteorito Vicência, LL3.2. Crédito André Moutinho. D) Interior do meteorito acondrito Ibitira. Crédito André Moutinho. E) Fotomicrografia do meteorito condrito H3.6 Clovis. Crédito Maria Elizabeth Zucolotto. F) Fotomicrografia do meteorito acondrito tipo angrito, Angra dos Reis. Crédito Maria Elizabeth Zucolotto. 15

16 1.2- Meteoritos sideritos Os meteoritos sideritos (metálicos) perfazem cerca de 6% dos meteoritos. São oriundos do núcleo do corpo parental e constituídos basicamente por uma liga de ferro-níquel, apresentando pequenas quantidades de minerais. Uma das principais características deste tipo de meteorito, o que permite que sejam diferenciados das demais rochas terrestres, é o seu elevado peso. A densidade de um siderito é de cerca de 7g/cm³ a 8g/cm³, para fins de comparação, a água possui densidade de 1g/cm³ e um meteorito condrito, cerca de 3,21g/cm³ a 3,4g/cm³. São também mais resistentes, do que qualquer outro tipo de meteorito, ao processo de intemperismo (conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas), portanto depois da queda são preservados por muito mais tempo, o que permite sua descoberta depois de muitos anos. A grande maioria dos sideritos catalogados não tiveram queda observada. Uma curiosidade interessante, é que os sideritos foram utilizados por civilizações antigas, para cunhar armamentos e outros instrumentos. Existem dois tipos de classificação para este tipo de meteorito: classificação estrutural e classificação química. Classificação estrutural: Feita de acordo com a estrutura apresenta pelo meteorito quando atacado com nital (solução de ácido nítrico e álcool), podendo apresentar linhas entrelaçadas, linhas paralelas ou nenhuma estrutura evidente a olho nu. Cada estrutura está relacionada à largura da lamela de kamacita, que está ligada com a quantidade de níquel do meteorito. Veja a tabela abaixo: TEOR DE NÍQUEL Superior a 16% 6,5% a 15% 4,5% a 6,5% CLASSIFICAÇÃO Ataxitos (D) - não apresentam estrutura evidente a olho nu e constitui o tipo mais raro. Octahedritos (O) - estrutura mais comum apresentada nos sideritos. Apresenta lamelas entrelaçadas, seguindo uma orientação octaédrica. É o chamado ''padrão de Widmanstatten. Hexaedrito (H) - apresenta linhas finas paralelas, conhecidas como ''linhas ou bandas de Neumann''. Os meteoritos sideritos octahedritos estão divididos em 6 subgrupos, de acordo com a largura das lamelas de kamacita: SUBGRUPO SIGLA LARGURA DE KAMACITA (mm) Octahedritos muito grosseiros Ogg 3,3 a 50 Octahedritos grosseiros Og 1,3 a 3,3 Octahedritos médios Om 0,5 a 1,3 Octahedritos finos Of 0,2 a 0,5 Octahedritos finíssimos Off < 0,2 Octahedritos plessíticos Opl < 0,2 16

17 Classificação química: está relacionada à análise de elementos como germânio, gálio, e irídio, que divide os meteoritos metálicos em 14 grupos quimicamente distintos: IAB, IC, IIAB, IIC, IID, IIE, IIF, IIG, IIIAB, IIICD, IIIE, IIIF, IVA, IVB. Existe ainda os sideritos não agrupados, que não se encaixam em nenhum dos 14 grupos químicos. Os meteoritos brasileiros Barbacena, Bocaiuva, Campinorte e Piedade do Bagre, são exemplos de meteoritos não agrupados. A classificação estrutural e química dos meteoritos sideritos podem ser associadas. A tabela abaixo traz a classificação estrutural, com as respectivas classificações químicas que estão associadas. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL SIGLA CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA ASSOCIADA Hexaedritos H IIAB, IIG Ataxitos D IIF, IVB Octahedritos muito grosseiros Ogg IIAB, IIG Octahedritos grosseiros Og IAB, IC, IIE, IIIAB, IIIE Octahedritos médios Om IAB, IID, IIE, IIIAB, IIIF Octahedritos finos Of IID, IIICD, IIIF, IVA Octahedritos finíssimos Off IIC, IIICD Octahedritos plessíticos Opl IIC, IIF SIDERITOS BRASILEIROS O gráfico abaixo apresenta a distribuição dos meteoritos sideritos da coleção brasileira, por classificação química. A coleção brasileira de meteoritos possui 35 sideritos catalogados METEORITOS BRASILEIROS- SIDERITOS POR CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA 17

18 A) Meteorito São João Nepomuceno B) Meteorito Santa Catharina C) Meteorito Santo Antônio do Descoberto D) Meteorito Faina E) Meteorito Canyon Diablo F) Meteorito Bendegó A) Interior do siderito brasileiro, São João Nepomuceno, um octaedrito fino IVA. É possível notar o padrão de Widmanstatten. B) Interior do siderito brasileiro, Santa Catharina, do tipo ataxito. C) Interior do siderito brasileiro, do tipo hexaedrito IIAB, Santo Antônio do Descoberto. D) Meteorito brasileiro Faina, siderito do tipo octaedrito IAB completo. E) Fragmento individual do meteorito Canyon Diablo, octaedrito grosseiro IAB, proveniente do corpo que deu origem à famosa cratera de Berringer. F) Bendegó, octaedrito grosseiro IC, maior meteorito brasileiro com 5,36 t. Crédito das imagens: André Moutinho. Extraído de: 18

19 1.3- Meteoritos siderólitos Dos três tipos básicos de meteoritos, os siderólitos (mistos) constituem o tipo mais raro, correspondendo a aproximadamente 1% dos meteoritos. Dos mais de meteoritos catalogados no mundo todo, pouco mais de 300 são siderólitos. São provenientes do manto do corpo parental e são constituídos de 50% de ferro e 50% de silicatos, aproximadamente. Podem ser divididos em dois grupos: palasitos e mesosideritos Palasitos São formados entre o núcleo metálico e o manto inferior do corpo parental diferenciado. São belos meteoritos, apresentando cristais de olivina junto ao ferro. As quantidades de olivina e ferro não são obrigatoriamente divididas de forma igual, alguns palasitos apresentam mais silicatos e outros se assemelham com meteoritos sideritos, por apresentarem mais ferro. Os palasitos são divididos em três grupos, conforme exemplifica a tabela abaixo: Grupo principal GRUPO Grupo Eagle Station ALGUMAS CARACTERÍSTICAS Olivinas ricas em magnésio; A liga de ferro-níquel tem composição semelhante ao dos sideritos IIIAB. O teor de níquel é mais elevado do que no grupo principal; a olivina é rica em ferro. Composição isotópica parecida com sideritos IIF. Palasitos piroxênios Existência, em pequena quantidade, de clinopiroxênio Mesosideritos Apesar de serem constituídos aproximadamente pela mesma quantidade de ferro e silicatos, se diferenciam dos palasitos por serem compostos por uma mistura de fragmentos de diferentes corpos parentais. O gráfico abaixo apresenta os meteoritos siderólitos, do tipo palasito e mesosiderito, encontrados no mundo todo (dados do Meteoritical Bulletin, registrados até 21/07/2015). SIDERÓLITOS, POR TIPO, ENCONTRADOS NO MUNDO 218; 68% 103; 32% PALASITOS MESOSIDERITOS SIDERÓLITOS NO BRASIL No Brasil, o meteorito Quijingue, encontrado na Bahia no ano de 1984, é o único meteorito do tipo siderólito descoberto e catalogado. Trata-se de um palasito com massa de 59 kg. 19

20 A) Meteorito Quijingue B) Meteorito Esquel C) Meteorito Vaca Muerta D) Meteorito Imilac E) Meteorito Bondoc F) Meteorito Brahin A) Fatia do meteorito siderólito brasileiro, do tipo palasito, Quijingue. Crédito: André Moutinho, via B) Fatia polida do meteorito palasito argentino Esquel, exposto no Royal Ontario Museum. Crédito: Wikipédia, enviado por Captmondo. C) Meteorito mesosiderito encontrado em Vaca Muerta, Chile. Crédito: Wikipédia, por Brocken Inaglory. D) Fatia do meteorito palasito Imilac. Crédito: E) Meteorito mesosiderito Bondoc. Crédito: F) Meteorito palasito, Brahin, fatia de 32,6 gramas. Crédito: André Moutinho, via 20

21 2- A QUEDA DE UM METEORITO Os meteoroides penetram na atmosfera terrestre com velocidades de 11 Km/s a 72 Km/s. A velocidade de entrada vai depender se o meteoroide está no mesmo sentido de rotação da Terra (meteoro com baixa velocidade), ou se está no sentido contrário ao de rotação da Terra (meteoro com alta velocidade). Após penetrarem na atmosfera, os meteoroides vão sendo freados e perdem velocidade. Além disso, o atrito com o ar os tornam incandescentes. No caso de objetos maiores, a queda do meteorito é marcada por um bólido, que pode ser tão brilhante quanto a Lua ou o Sol, podendo ainda deixar rastros de fumaça no céu. Vale ressaltar, que um observador que esteja na exata região da queda do meteorito não conseguirá observar o bólido. Ele vai observar apenas uma bola brilhante crescente e sem cauda. Em 2010, o agricultor Germano da Silva Oliveira, presenciou a queda de um meteorito, na zona rural de Varre-Sai, no Rio de Janeiro, ele descreve que observou uma nuvem avermelhada rodando, que em seguida explodiu e produziu alguns estrondos menores. Posteriormente, ele encontrou um fragmento de cerca de 600 gramas. Rastro de fumaça deixado pelo meteorito que caiu em Chelyabinsk, nos Montes Urais, Rússia. Crédito de imagem: Alex Alishevskikh - Flickr: Meteor trace, via Wikipédia. Devido à resistência do ar, são formadas ondas de choque, criando explosões sônicas que podem levar à fragmentação do corpo. Isto acontece a aproximadamente 10 Km de altitude, e a partir de então o meteorito atinge o ponto de retardamento, e passa a cair em queda livre. A atmosfera terrestre só é capaz de frear de forma total meteoroides de até 10 toneladas. Quando um meteorito tem sua queda observada, como o Varre-Sai, Vicência, Angra dos Reis, por exemplo, ele é denominado queda. Se ele for simplesmente encontrado no campo, ele é denominado achado. A maior parte dos meteoritos são achados, visto a raridade de presenciar a queda de um deles. 21

22 2.1- Quedas e achados brasileiros O gráfico abaixo apresenta os dados sobre o número de quedas e achados da coleção brasileira de meteoritos. METEORITOS BRASILEIROS - QUEDAS E ACHADOS 24; 35% QUEDAS 45; 65% ACHADOS O gráfico abaixo apresenta as quedas e achados dos meteoritos brasileiros, por tipo: condrito, acondrito, siderito e siderólito. Note que, nenhum dos meteoritos brasileiros sideritos catalogados tiveram queda observada. Os sideritos são mais raros, no entanto, por serem mais resistentes ao intemperismo, podem ser encontrados mesmo depois de muitos anos, por isso lideram o número de achados. Já os condritos ordinários, são o tipo mais comum de meteorito, logo, há maiores chances de presenciar sua queda. No entanto, são menos resistentes ao intemperismo, e são mais difíceis de serem identificados muito tempo depois de terem caído. Todos os acondritos brasileiros, com exceção do Governador Valadares, tiveram queda observada. Os acondritos praticamente só são recuperados logo depois da queda QUEDAS E ACHADOS POR TIPO 0 QUEDAS ACHADOS CONDRITOS ACONDRITOS SIDERITOS SIDERÓLITOS 22

23 O gráfico a seguir traz o número de quedas e achados em tempo cronológico, de 1784, com a descoberta do meteorito Bendegó, até 04 de julho de Com exceção dos séculos XVIII, que está representado de forma total, e XIX, que está representado em dois períodos, 1800 a 1849 e 1850 a 1899, os séculos XX e XXI estão divididos em décadas. Dos 69 meteoritos brasileiros, 2 deles não apresentam informações do ano em que foram encontrados, portanto o gráfico traz as informações do ano da queda ou achado de 67 meteoritos brasileiros QUEDAS E ACHADOS - DE 1784 A Séc. XVIII 1800 a a a a a a a a a a a a a a 2015 QUEDAS ACHADOS Algumas quedas brasileiras Varre-Sai: Na tarde do dia 19, o Sr. Germano Oliveira observava algumas nuvens de cor avermelhada, que pareciam estar rodando no céu, em seguida houve uma forte explosão, seguida de três outras explosões de intensidade menor do que a primeira. No dia seguinte, o agricultor encontrou uma pedra escura, que pesava cerca de 600 gramas e tinha pouco mais de 10 centímetros. O Museu Nacional recolheu uma amostra de 50 gramas e levou para análise, constatando ser um meteorito do tipo condrito. Além deste primeiro fragmento, outros foram identificados posteriormente, inclusive um no Espírito Santo. Há quase duas décadas o Brasil não presenciava um evento como este. Putinga: Um estranho acontecimento deixou grandes nuvens de fumaça, que cobriram o céu ensolarado. Seguido de grande barulho, a população sentiu muito medo. Era quatro e meia da tarde de domingo, do dia 16 de agosto de 1937, toda Putinga estava reunida para comemoração do padroeiro da cidade, São Roque, até que se ouviram estampidos, como fogos de artifício. Várias foram as suposições, de castigo de Deus a fim do mundo, mas um médico italiano, ali domiciliado, Dr. Vicenzo Guaragna, sabia que, com certeza, aquele evento presenciado pela população se tratava da queda de um meteorito. No dia seguinte, cerca de 200 quilos de pedras foram retirados de buracos com profundidade de cerca de 1 a 2 metros. A chuva de meteoritos, talvez a maior delas já ocorrida no Brasil, atingiu o município vizinho, Ilópolis e parte de Soledade. Especula-se que pelo menos quilos ainda se encontram perdidos entre as matas de pinheiro da região. Hoje, nada se sabe de grandes fragmentos, como um de 55 quilos, que foi na época, exposto na sede do jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre. 23

24 3- TAMANHO DOS METEORITOS BRASILEIROS A atmosfera terrestre é bombardeada por material cósmico todos os dias. Cientistas estimam que cerca de 40 toneladas de material meteorítico atinge a atmosfera terrestre diariamente. Em uma noite, por exemplo, é possível observar alguns meteoros cruzando distintas regiões do céu, são os meteoros esporádicos, ou seja, que não são previstos e acontecem a qualquer momento. Em determinadas épocas a taxa de meteoros pode aumentar drasticamente, quando acontecem as chuvas de meteoros, que diferente dos meteoros esporádicos, possuem datas certas para acontecerem e parecem surgir de uma determinada constelação. Das 40 toneladas de material cósmico que atingem diariamente a atmosfera terrestre, a grande maioria possui milímetros, ou tamanhos menores, de diâmetro e se desintegra completamente durante a passagem atmosférica. No passado, durante a formação da Terra, a queda de grandes meteoritos acontecia com frequência, formando crateras meteoríticas e provocando até mesmo extinções em massa. A tabela a seguir, traz a relação do tamanho do corpo que penetra na atmosfera e o tempo médio para que aconteça tais impactos. TAMANHO DO CORPO (diâmetro) TEMPO MÉDIO DE IMPACTO 0,001 mm (1 mícron) A cada 30 microssegundos 1 mm A cada 30 segundos 1 m A cada 12 meses 100 m A cada anos 10 Km A cada O tamanho dos meteoritos pode variar de microgramas, no caso de micrometeoritos, até algumas toneladas. O maior meteorito encontrado até hoje, o Hoba-West, possui cerca de 60 toneladas. Ele foi encontrado na Namíbia, África. O gráfico* abaixo apresenta a massa total dos meteoritos catalogados no Brasil. METEORITOS BRASILEIROS- MASSA TOTAL 1% 6% 14% 9% 21% 20% 29% Até 1Kg >1Kg até 10Kg >10Kg até 50Kg >50Kg até 100Kg >100Kg até 500Kg >500Kg até 1t >1t 24

25 O gráfico* a seguir apresenta a massa total dos meteoritos brasileiros por tipo básico, rochosos (condritos e acondritos), sideritos e siderólitos. Em geral, os sideritos são maiores do que os demais tipos de meteoritos, devido sua maior resistência à passagem atmosférica. MASSA TOTAL DOS METEORITOS BRASILEIROS, POR TIPO Até 1Kg >1Kg até 10Kg >10Kg até 50Kg >50Kg até 100Kg >100Kg até 500Kg >500Kg até 1t >1t CONDRITOS ACONDRITOS SIDERITOS SIDERÓLITOS *Observação: Os dados obtidos no Meteoritical Bulletin podem estar arredondados e podem apresentar o peso total conhecido do meteorito (incluindo mais de um fragmento). O gráfico apresenta os dados de 66 meteoritos brasileiros, uma vez que 3 meteoritos não possuem informação de massa na página do Meteoritical Bulletin. Como anteriormente dito, os meteoritos sideritos, em geral, são maiores do que os demais tipos de meteorito, já que possuem maior resistência para atravessar a atmosfera terrestre. A lista abaixo traz os dez maiores meteoritos encontrados no mundo, sendo todos eles sideritos. O maior meteorito brasileiro, Bendegó, que possui 5,36 t, já não faz mais parte desta lista, no entanto, na época em que foi descoberto (1784), era o segundo maior do mundo. Hoje o Bendegó é o 16º maior meteorito no mundo. METEORITO / LOCALIZAÇÃO MASSA ANO Hoba (Namíbia) 60 t 1920 Campo del Cielo - Eu Chaco (Argentina) 37 t 1969 Cape York - Ahnighito (Groelândia) 30,9 t 1894 Armanty - Xinjiang (China) 28 t 1898 Bacubirito - Sinaloa (México) 22 t 1863 Cape York - Agpalilik (Groelândia) 20,1 t 1963 Mbosi - Rungwe (Tanzânia) 16 t 1930 Campo del Cielo - Chaco (Argentina) 14,8 t 2005 Willamette (Estados Unidos) 14,4 t 1902 Chupaderos - Chihuahua (México) 14,1 t

26 Meteorito Hoba. Crédito: Eugen Zibiso, via Wikipédia. A tabela abaixo traz os maiores meteoritos brasileiros (maiores massas). Vale ressaltar, que a massa apresentada para os meteoritos abaixo pode considerar vários fragmentos do meteorito em questão, ou seja, nem todos são uma única massa. METEORITO MASSA ANO TIPO Santa Catharina 7 t 1875 Siderito IAB-ung Bendegó 5,36 t 1784 Siderito IC Campinorte 2 t 1992 Siderito não agrupado Santa Luzia 1,92 t 1921 Siderito IIAB Itapuranga 628 Kg? Siderito IAB-MG Nova Petrópolis 305 Kg 1967 Siderito IIIAB Putinga 300 Kg 1937 Condrito L6 Porto Alegre 200 Kg 2005 Siderito IIIE Patos de Minas (octa) 200 Kg 1925 Siderito IAB complexo Pará de Minas 116,3 Kg 1934 Siderito IVA 26

27 4- DISTRIBUIÇÃO DOS METEORITOS BRASILEIROS Das 27 unidades federativas do Brasil (26 estados e 1 distrito federal), apenas 15 estados possuem pelo menos um meteorito encontrado e catalogado. Isso se deve a diversos fatores, entre eles, a carência de informação sobre o assunto, ausência de uma legislação que regule a propriedade de meteoritos e também das condições naturais o clima quente e úmido faz com que o processo de intemperismo se acelere, assim os meteoritos acabam sendo confundidos com as demais rochas da região. O Brasil possui 516 milhões de hectares de florestas, o equivalente a cerca de 60% do território nacional (dados do IBGE 2012), as grandes áreas de florestas também dificultam a busca e coleta de meteoritos. O gráfico apresentado a seguir, mostra o número de meteoritos descobertos por estado, seguido da respectiva porcentagem correspondente à coleção nacional. Os estados que não constam no gráfico não possuem nenhum meteorito encontrado e catalogado. 1; 1% 3; 4% 2; 3% 4; 6% METEORITOS BRASILEIROS DESCOBERTOS POR ESTADO Bahia 1; 2% 4; 6% 8; 12% 4; 6% 20; 30% 5; 7% 7; 10% 4; 6% 1; 2% 2; 3% 1; 2% Ceará Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo O gráfico abaixo apresenta o número de meteoritos descobertos por região brasileira, seguido da respectiva porcentagem correspondente à coleção nacional de meteoritos. METEORITOS BRASILEIROS DESCOBERTOS POR REGIÃO 1; 2% 16; 24% 27; 40% 14; 21% 9; 13% REGIÃO NORTE REGIÃO NORDESTE REGIÃO CENTRO-OESTE REGIÃO SUDESTE REGIÃO SUL 27

28 O seguinte gráfico traz a distribuição dos meteoritos brasileiros por tipo (acondritos, condritos, sideritos e siderólitos), em cada uma das unidades da federação. Os estados que não constam no gráfico não apresentam meteoritos catalogados METEORITOS BRASILEIROS, POR TIPO, DISTRIBUÍDOS POR ESTADO Acondrito Condrito Siderito Siderólito A distribuição dos meteoritos brasileiros, por massa, em cada um dos quinze estados brasileiros, que já catalogaram pelo menos um meteorito, está representada pelo gráfico abaixo. Três meteoritos brasileiros não possuem informação de massa no Meteoritical Bulletin, portanto, não constam no presente gráfico METEORITOS BRASILEIROS, POR MASSA, DISTRIBUÍDOS POR ESTADO Até 50 Kg >50 Kg até 100 Kg >100 Kg até 500 Kg >500 Kg até 1t > 1t 28

29 A distribuição dos registros de quedas e achados, por estado brasileiro, apresenta-se da seguinte forma: REGISTRO DE QUEDAS E ACHADOS POR ESTADO QUEDAS ACHADOS MAPA DE DISTRIBUIÇÃO Os 69 (sessenta e nove) meteoritos brasileiros catalogados estão representados no mapa abaixo pelos pontos em vermelho. As estrelas indicam as crateras meteoríticas no Brasil. 29

30 4.1- Brasil desconhece seus meteoritos O Brasil possui uma área territorial de Km², no entanto apenas 69 meteoritos já foram encontrados e catalogados oficialmente, sendo que em alguns países com área territorial semelhante já foram catalogados 25 vezes mais meteoritos do que no Brasil. Os meteoritos caem aleatoriamente na Terra, distribuindo-se equitativamente pela superfície. Por isso, devem existir muitos meteoritos espalhados pelo país. No entanto, alguns fatores contribuem para o pequeno número de meteoritos descobertos no Brasil. Primeiramente, ainda existe uma grande carência de informação nessa área, grande parte das pessoas desconhece o valor científico e a importância dos meteoritos, bem como identifica-los. Nos últimos anos, projetos e campanhas de divulgação da meteorítica no país, como o projeto Meteoritos Brasileiros do Museu Nacional, estão contribuindo para a disseminação da informação sobre os meteoritos no Brasil e vem alcançando resultados. Outro fator que dificulta a descoberta de meteoritos no país é o clima e as condições naturais. O clima quente e úmido contribui para o rápido intemperismo (conjunto de processos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas) dos meteoritos, fazendo com que eles sejam confundidos com as demais rochas terrestres. Vale ressaltar ainda, que cerca de 60% do território brasileiro é coberto por florestas, que acabam dificultando a busca e coleta dos meteoritos; isso pode ser exemplificado com o mapa da página anterior, note que a região norte do país, onde existem densas florestas, como a Amazônica, possui apenas um meteorito catalogado. Já em outras regiões, o número de meteoritos mostra-se bem mais elevado. Além disso, o Brasil não conta com uma legislação que regule a propriedade dos meteoritos. Isso contribui para que muitos meteoritos brasileiros acabem sendo vendidos para o exterior, sem serem estudados e catalogados por uma instituição. O quadro abaixo apresenta informações sobre o número de meteoritos catalogados em outros países, com área territorial semelhante ou inferior (no caso da Índia e Chile) à do Brasil. Apenas para fins de comparação, a área territorial (Km²) foi dividida pelo número de meteoritos catalogados, tendo como resultado um número Y de Km² para cada 1 meteorito, denominado Índice de meteoritos (apenas para fins de comparação). METEORITOS PELO MUNDO PAÍS ÁREA TERRITORIAL METEORITOS CATALOGADOS ÍNDICE DE METEORITOS Brasil Km² 69 1 meteorito para cada ~ Km². Estados Unidos Km² meteorito para cada ~5.342 Km². Austrália Km² meteorito para cada ~ Km². Índia Km² meteorito para cada ~ Km². Chile Km² meteorito para cada ~1.058 Km². 30

31 5- OS METEORITOS BRASILEIROS Apesar dos poucos meteoritos descobertos e catalogados, o Brasil possui exemplares muito importantes, e alguns deles figuram entre os mais raros do mundo Meteorito Bendegó O meteorito Bendegó é um dos meteoritos brasileiros mais conhecidos, sendo o maior da coleção brasileira, com quilos. Descoberto em 1784, época em que ainda se discutia a origem extraterrestre dos meteoritos, foi por muito tempo o maior meteorito em exposição no mundo, depois de providenciado o seu transporte para o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, após um século de sua descoberta. A notícia do achado de Bendegó chegou em diversos países, e viajantes famosos, como os naturalistas alemães Johann Spix e Carl Martius, visitaram o meteorito, que foi um dos primeiros no mundo a ter a origem extraterrestre reconhecida. A história do meteorito Bendegó, desde sua descoberta até sua chegada no Museu Nacional, é bem interessante: O meteorito foi descoberto por um garoto, Domingos da Motta Botelho, em 1784, enquanto campeava gado. O garoto percebeu que a pedra, grande e estranha, era diferente das demais rochas que havia na região. Depois de contar a descoberta para o seu pai, este um súdito ao governo, comunicou às autoridades que havia na região de Monte Santo uma grande pedra, na qual achava que podia conter elementos como prata e ouro. D.Rodrigo, governador na época, impressionado com a descoberta, pediu em 1785, um ano depois do achado, o transporte da rocha para a capital Salvador. Bernardo Carvalho da Cunha foi o encarregado para realizar o transporte. Ele, em conjunto com 30 homens, após escavar ao redor do meteorito, conseguiu colocá-lo em uma carreta que havia sido construída exclusivamente para realizar o translado. A carreta era puxada por doze juntas de bois, que caminhavam vagarosamente por uma estrada que foi pavimentada até o Riacho Bendegó. Iniciado o transporte, tudo ocorria como planejado. Porém, ao se deparar com a descida do leito do riacho Bendegó, a carreta ganhou velocidade, pois não tinha freios, e correu o morro abaixo desenfreadamente, indo parar dentro do leito do riacho junto com o meteorito. Com o fracasso, abandonaram a missão. Comunicado sobre a falha no transporte, D. Rodrigo enviou amostras do meteorito para Portugal. O fracasso arruinou o transporte do meteorito, mas foi ele que também permitiu que o Bendegó permanecesse no Brasil, pois talvez, este poderia ter sido levado para Portugal, ou até mesmo destruído em busca de metais preciosos. A notícia obviamente chegou a várias partes do mundo. Atraiu visitantes como A. F. Mornay em 1810, que suspeitou que a rocha poderia se tratar de um meteorito e foi até Monte Santo, onde encontrou o meteorito no mesmo lugar em que haviam deixado, e confirmou então a sua suspeita. Mornay recolheu algumas amostras, que foram enviadas a Wollaston, da Real Sociedade de Londres. Outros visitantes foram Spix e Martius, em 1820, estes recolheram cerca de 10 quilos dos fragmentos e espalharam por diversos museus ao redor do mundo. O meteorito que havia então caído no riacho, na tentativa de locomoção para Salvador, permaneceu lá por 102 anos, quando Dom Pedro II tomou conhecimento de que aquela pedra era um meteorito, e providenciou o seu transporte para o Rio de Janeiro. A remoção para o Rio teve apoio da Sociedade Brasileira de Geografia, e uma comissão foi criada para recuperar e dar início ao transporte do Bendegó. A comissão era formada pelo oficial 31

32 aposentado da Guerra do Paraguai, Sr. José Carlos de Carvalho, e por dois engenheiros. A remoção do meteorito iniciou-se em 7 de setembro de A comissão estudou e analisou o melhor trajeto para o transporte do meteorito até a estação férrea de Jacuricy. Embora o caminho escolhido fosse o mais curto, foi necessário reestruturar as estradas, que estavam em péssimas condições. Um relatório do transporte de Bendegó, juntamente com detalhes sobre a geografia local e as dificuldades enfrentadas, foi escrito pelo capitão Carvalho, em duas versões, inglês e português. Carvalho projetou uma carreta que se locomovia conforme as condições da estrada, com rodas de madeira para andar no solo e rodas metálicas para andar em trilhos. O transporte começou em 25 de novembro e até o dia 7 de dezembro havia andado apenas 17 quilômetros. O Rio Tocas foi o primeiro desafio a ser enfrentado na viagem. Com dois dias de chuva, o leito do rio encheu, atrapalhando o transporte e tornando o caminho escorregadio, o que ocasionou a queda do Bendegó em um rio, devido o descarrilamento da carreta. Trabalharam um dia sem parar para continuar a viagem. Porém, depois de superar esta dificuldade novos desafios apareceram, como grandes subidas inclinadas. Consta no relatório, que uma árvore, após ceder-se, fez com que rebentassem os cabos que ajudavam a subir uma árdua ladeira, fazendo com que o meteorito caísse novamente, mas agora, este descera até o meio da ladeira, segurando o carretão. Se o meteorito não tivesse segurado o carretão, este iria cair em uma grota profunda. Não pense que após esse processo todo o Bendegó chegou rapidamente no Rio de Janeiro, caiu mais sete vezes, interrompendo a viagem. Além disso, a viagem precisou parar por mais quatro vezes para substituir eixos que se romperam. Avançavam cerca de 900 metros por dia, para percorrer um trajeto de 113 Km, do ponto em que caiu pela primeira vez, no Riacho Bendegó, até a estação de Jacuricy. Depois de 116 dias, em 14 de maio de 1888 o meteorito chegou até a estação. Dois dias depois assentou-se o marco de chegada, denominado Barão de Guahy. Em seguida, o meteorito foi de trem até Salvador, onde chegou no dia 22 de maio. Lá foi pesado e constatou-se que tinha então 5,36 toneladas, ficou em exposição em Salvador por alguns dias, sendo que no dia 1 de junho embarcou para Recife e em seguida para o destino final. Chegou ao Rio de Janeiro apenas no dia 15 de junho e foi recebido pela Princesa Isabel e entregue ao Arsenal de Marinha da Corte. Nas oficinas do arsenal fizeram cortes para o estudo do Bendegó, que foi transportado para o Museu Nacional em 27 de novembro de 1888, onde se encontra até os dias de hoje Meteorito Angra dos Reis O meteorito caiu em janeiro de 1869, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, em frente à Igreja do Bonfim, na Praia Grande. A queda foi testemunhada por Joaquim Carlos Travassos e dois de seus escravos, que recuperaram dois fragmentos a cerca de 2 metros de profundidade. Um dos fragmentos ficou com o sogro de Travassos, que passou para as próximas gerações da família, e foi perdido, o outro foi doado para o Museu Nacional. Este chegou a ser furtado em 1997 por dois norte-americanos, Ronald Edward Farrelle e Frederick Marselli. Eles foram até o Museu Nacional com sua coleção de meteoritos para supostamente realizar uma troca de espécimes, o que é comum. Enquanto observavam os meteoritos brasileiros, furtaram o meteorito Angra dos Reis e colocaram uma réplica em seu lugar. O meteorito foi recuperado pela astrônoma Maria Elizabeth Zucolotto, curadora de meteoritos no Museu Nacional, que percebeu que o Angra dos Reis legítimo havia sido trocado por uma réplica. Ronald Edward Farrelle e Frederick Marselli, já estavam no aeroporto, prontos para embarcar, quando a astrônoma impediu que eles deixassem o país levando o meteorito. 32

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