INFORMATIVO TÉCNICO INFOTEC N 11. Brasília, 12 de fevereiro de 2008 O MERCADO DE FERTILIZANTES NO BRASIL E A SUA IMPORTÂNCIA PARA O COOPERATIVISMO

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1 INFORMATIVO TÉCNICO INFOTEC N 11 Brasília, 12 de fevereiro de 2008 O MERCADO DE FERTILIZANTES NO BRASIL E A SUA IMPORTÂNCIA PARA O COOPERATIVISMO Equipe da Gerência de Mercados - GEMERC: Autor: Marcos Antonio Matos - Técnico de Mercado Coordenação: Evandro Scheid Ninaut - Gerente 1

2 O MERCADO DE FERTILIZANTES NO BRASIL E A SUA IMPORTÂNCIA PARA O COOPERATIVISMO O agronegócio brasileiro apresenta importância na economia e o seu desempenho está associado ao comportamento dos preços dos insumos no processo da produção agropecuária. Dentre os insumos utilizados, os fertilizantes estão inseridos na atividade, devido ao fornecimento de nutrientes às plantas e à sua importância na composição dos custos totais de produção. Dessa forma, os fertilizantes são considerados como um dos principais insumos agrícolas e têm como fontes de matéria-prima produtos oriundos da petroquímica e da mineração. Destaca-se que embora o presente estudo não analise diretamente o cooperativismo, o assunto tem relevante influência no sistema, visto a importância das cooperativas agropecuárias no agronegócio brasileiro e a dependência da utilização dos fertilizantes nos processos agrícolas de produção. 1. INTRODUÇÃO O uso dos fertilizantes é realizado para a reposição dos elementos essenciais retirados na operação de colheita, com a finalidade de manter ou mesmo ampliar o seu potencial produtivo. Sua participação é fundamental para o aumento do rendimento físico da agricultura, isto é, sua produtividade. Destaca-se a importância dos fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos, que constituem a mistura NPK, usualmente utilizados pelos produtores no Brasil. Os elementos químicos essenciais, também denominados de nutrientes, presentes nos fertilizantes são divididos em duas categorias: Macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre); Micronutrientes (boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, zinco, sódio, silício e cobalto). A recomendação das quantidades a serem aplicadas é baseada na análise química dos solos, para que haja o suprimento necessário. Caso contrário haverá prejuízo no crescimento e no desenvolvimento da planta. As deficiências mais comuns são de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), daí a fórmula básica dos fertilizantes, NPK, que indica o percentual de nitrogênio na forma de N elementar, o teor percentual de fósforo na forma de pentóxido de fósforo, P 2 O 5, e o conteúdo percentual de potássio na forma de óxido de potássio, K 2 O. 2

3 O Brasil possui dependência em relação ao mercado internacional de fertilizantes, importando considerável parte das formulações (NPK) consumidos internamente, sobretudo dos EUA (nitrogenados), da Rússia (nitrogenados e potássicos) e do Canadá (fosfatados e potássicos). As oscilações observadas nos preços e no câmbio apresentam influência na demanda e, conseqüentemente, na rentabilidade da atividade agropecuária. Somado a isso, o setor de fertilizantes brasileiro passou por transformações estruturais nas últimas décadas, sendo que tais mudanças visualizam um maior nível de concentração por um número diminuto de empresas. Diante do exposto, a análise do mercado de fertilizantes, no âmbito mundial e nacional, com a consideração dos níveis de produção, consumo e dos preços pagos pela agricultura brasileira é de relevância significativa para as cooperativas agropecuárias e para os produtores rurais, no entendimento das mudanças estruturais e das tendências de preços do insumo. Tal avaliação tem o objetivo de apresentar aos produtores e às cooperativas as variáveis que influenciaram na evolução dos preços dos fertilizantes, considerando-se as características do mercado internacional desse insumo e as preocupações das instituições de representação do agronegócio e do cooperativismo frente ao cenário de preços. 3

4 2. ANÁLISE MERCADOLÓGICA A análise do mercado de fertilizantes foi efetuada por meio da contextualização do setor no mundo e no Brasil e dos níveis de preços pagos pelas cooperativas, associados e produtores rurais. A análise de mercados engloba a produção e o consumo mundial de fertilizantes, por país participante, cultura agrícola e a correlação entre os produtos agrícolas nos principais países envolvidos. 2.1 CONSUMO DE FERTILIZANTES O consumo mundial de fertilizantes, nitrogênio, fósforo e potássio, ao longo dos anos compreendidos entre safras agrícolas de 1970/71 a 2006/07, é mostrado na Figura 1. No período analisado, o consumo mundial cresceu 137,01%, passando de 69,15 milhões de toneladas para 163,90 milhões. Consumo de NPK (milhões de t) 170,0 160,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 1970/ / / / / / / / / / / / / / / / / / /89 y = 0,0063x 3-0,4233x 2 + 9,961x + 51,023 R 2 = 0, / / / /93 Período Analisado Consumo Mundial Figura 1. Consumo mundial de fertilizantes, em mil toneladas dos nutrientes N, P 2 O 5, K 2 O Fonte: IFA (2008) 1993/ / / / / / / / / / / / / /07 Segundo a análise da Figura 1, foram observados dois períodos de crescimento acelerado no consumo de fertilizantes, 1970/71 a 1988/89 e 1994/95 a 2006/07. Segundo o 4

5 cenário obtido, é visualizada a tendência de crescimento da demanda por fertilizantes nos anos posteriores ao período visualizado na Figura 1, o que poderá comprometer a produção agrícola em diversos países. O Brasil encontra-se na dependência externa dos fornecedores internacionais de fertilizantes, o que é somado às necessidades de aplicação de fertilizantes nos solos intemperizados do Brasil central, região de concentração da produção agrícola. O aquecimento da demanda mostrado está relacionado ao aumento da produção de alimentos, fato esse constatado principalmente nos países em desenvolvimento, conforme se pode observar na Figura 2. Consumo de NPK (milhões de t) 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 1970/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / /90 Período Analisado Países Desenvolvidos Países em Desenvolvimento Figura 2. Consumo mundial de fertilizantes nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, em mil toneladas dos nutrientes N, P 2 O 5, K 2 O Fonte: IFA (2008) 1990/ / / / / / / / / / / / / / / /06 A demanda por fertilizante nos países desenvolvidos apresentou uma queda de 42,42% entre os anos de 1989/90 e 2005/06. Considerando-se o mesmo período de análise nos países em desenvolvimento, foi observada uma evolução de 72,28% na demanda por fertilizantes. Ressalta-se que a elevação da demanda citada ocorreu principalmente nos países como a China, Índia e o Brasil (Figura 2). A análise da elevação no consumo dos nutrientes individuais, nitrogênio, fósforo e potássio, é apresentada nas Figuras 3 a 5. 5

6 70,0 30,0 Consumo de Nitrogênio (milhões de t) 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 Consumo de P 2O5 (milhões de t) 25,0 20,0 15,0 10,0 10,0 5,0 0,0 1970/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /01 Período Analisado Países Desenvolvidos Países em Desenvolvimento Figura 3. Consumo mundial de N Figura 4. Consumo mundial de P 2 O / / / / /06 0,0 1970/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /02 Período Analisado Países Desenvolvidos Países em Desenvolvimento 2002/ / / /06 30,0 25,0 Consumo de K 2 O (milhões de t) 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 1970/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /92 Período Analisado Países Desenvolvidos Países em Desenvolvimento Figura 5. Consumo mundial de K 2 O nos países desenvolvidos e em desenvolvimento Fonte: IFA (2008) 1992/ / / / / / / / / / / / / /06 Foi observado crescimento na demanda nos países em desenvolvimento, sendo os responsáveis pelo crescimento do consumo no mundo. Os países desenvolvidos mostraram redução no consumo dos três nutrientes estudados. Para a avaliação do padrão de consumo de fertilizantes, foi realizada a análise em função do país consumidor, cultura agrícola e a intersecção entre as informações de países segundo a cultura agrícola produzida. a) Consumo por País O consumo de fertilizantes, N, P 2 O 5, K 2 O, nos principais países na safra 2006/07, é visualizado na Tabela 1. A China é o principal país consumidor de fertilizantes, com um total de 48,80 milhões de toneladas, o que representou 29,77% do total utilizado na safra 2006/07. Para esse país, as demandas foram de 63,52%, 23,98% e 12,50% para respectivamente para N, P 2 O 5, K 2 O, respectivamente. 6

7 A Índia figurou na segunda posição, com um montante de 22,05 milhões de toneladas, ou seja, 13,45% do total mundial. Em relação aos nutrientes, as participações foram de 63,72%, 25,69% e 10,59%, respectivamente para N, P 2 O 5, K 2 O. Tabela 1. Consumo de fertilizantes, N, P 2 O 5, K 2 O, nos principais países na safra 2006/07 Quantidades de Nutrientes (mil toneladas) N P 2 O 5 K 2 O N + P + K China , , , ,00 Índia , , , ,00 USA , , , ,00 União Européia 8.459, , , ,00 Brasil 2.297, , , ,00 Paquistão 3.001,00 943,00 30, ,00 Indonésia 2.500,00 470,00 590, ,00 Vietnã 1.432,00 634,00 538, ,00 Canadá 1.588,00 570,00 220, ,00 Outros Países , , , ,00 Mundo , , , ,00 Fonte: IFA (2008) Os Estados Unidos apresentaram uma demanda de 20,82 milhões e participação de 12,70% no consumo mundial de fertilizantes. A União Européia e o Brasil aparecem na seqüência, com quantidades consumidas de 13,86 milhões (8,46% do total) e 8,91 milhões (5,43% do total), respectivamente. O Brasil difere dos demais por possui um consumo superior de fósforo em relação aos demais, nitrogênio e potássio. Tal fato está associado à deficiência desse nutriente nos solos cultivados, com destaque para o cerrado e outras regiões intemperizadas. A Figura 6 mostra as participações dos países no consumo mundial de fertilizantes, considerando-se a safra 2006/07. 7

8 Participação no Consumo Mundial de Fertilizantes (%) Safra 2006/07 22,5 29,8 1,6 1,5 2,2 2,4 5,4 8,5 12,7 13,5 China Índia USA União Européia Brasil Paquistão Indonésia Vietnã Canadá Outros Países Figura 6. Participação do consumo de fertilizantes, N, P 2 O 5, K 2 O, nos principais países na safra 2006/07 Fonte: IFA (2008) b) Por Cultura Agrícola A análise do consumo mundial de fertilizantes na safra 2006/07, considerando-se as culturas agrícolas é apresentada na Figura 7 Participação no Consumo Mundial de Fertlizante (%) Safra 2006/07 20,0 17,0 4,0 15,0 4,0 5,0 5,0 15,0 15,0 Trigo Arroz Milho Frutas e Vegetais Outros Cereais Outras Oleaginosas Soja Algodão Outras Culturas Figura 7. Participação do consumo de fertilizantes, N, P 2 O 5, K 2 O, nas culturas agrícolas na safra 2006/07 Fonte: IFA (2008) 8

9 O trigo mostrou parcela superior no consumo, com uma representação de 17,00%. O milho, o arroz e as frutas e vegetais apresentaram participações de 15,00% na safra 2006/07. Na seqüência estão listados as outras oleaginosas e outros cereais, ambos com um consumo de 5,00% do total de fertilizantes na safra 2006/07. Para o algodão e a soja o consumo foi de 4,00% do total. Destaca-se que as demais culturas têm uma parcela de 20,00% do consumo total (Figura 7). A análise da elevação no consumo dos nutrientes individuais, nitrogênio, fósforo e potássio, nas culturas agrícolas é apresentada nas Figuras 8 a 10. Participação no Consumo Mundial de Nitrogênio (%) Safra 2006/07 Participação no Consumo Mundial de Fósforo (%) Safra 2006/07 19,0 19,0 18,0 18,0 4,0 1,0 4,0 13,0 5,0 8,0 5,0 15,0 16,0 16,0 5,0 5,0 16,0 13,0 Trigo Arroz Milho Frutas e Vegetais Outros Cereais Outras Oleaginosas Soja Algodão Outras Culturas Figura 8. Consumo mundial de N, na safra 2006/07 27,0 Participação no Consumo Mundial de Potássio (%) Safra 2006/07 Trigo Arroz Milho Frutas e Vegetais Outros Cereais Outras Oleaginosas Soja Algodão Outras Culturas Figura 9. Consumo mundial de P 2 O 5, na safra 2006/07 8,0 13,0 3,0 14,0 8,0 4,0 4,0 19,0 Trigo Arroz Milho Frutas e Vegetais Outros Cereais Outras Oleaginosas Soja Algodão Outras Culturas Figura 10. Consumo mundial de K 2 O nas culturas agrícolas na safra 2006/07 Fonte: IFA (2008) A análise do consumo mundial de nitrogênio na safra 2006/07, considerando-se as culturas agrícolas, é apresentada na Figura 8. O trigo mostrou parcela superior no consumo, com uma representação de 19,00%. O milho e o arroz apresentaram participações de 16,00% cada. Na seqüência estão listadas as frutas e vegetais, com um consumo de 15,00% do total de fertilizantes na safra 2006/07 e as outras oleaginosas e outros cereais 9

10 mostraram um consumo de 5,00% do total cada. A soja possui apenas 1,00% do consumo, o que é explicado pela fixação biológica do nitrogênio, realizado por bactérias específicas (rizhobium) (Figura 8). O consumo de fósforo, P 2 O 5, é visualizado na Figura 9. Destaca-se o consumo da cultura do trigo (18,00%), frutas e vegetais (16,00%), arroz e milho (ambos com participação de 13,00%), soja (8,00%) e outras oleaginosas e outros cereais (ambos com representação de 5,00%). As demais culturas possuem uma parcela de 18,00%. Observa-se na Figura 10 o consumo de potássio, K 2 O, nas culturas agrícolas na safra 2006/07. As frutas e vegetais apresentaram liderança no consumo, com um total de 19,00%, seguida pelo milho (14,00%) e pelo arroz (13,00%). O trigo e a soja aparecem na seqüência, ambos com participações de 8,00% no consumo total. As outras oleaginosas e os outros cereais mostraram parcelas de 4,00% no consumo, enquanto que as demais culturas, 27,00%. c) Cruzamento das Informações A Tabela 2 mostra o consumo de fertilizantes, N, P 2 O 5, K 2 O e total, nas culturas agrícolas nos principais países selecionadas, considerando-se a safra 2006/07. Para a China, principal consumidor de fertilizantes, as frutas e vegetais apresentaram maior parcela na demanda interna, representando 34,30% do total, sendo o potássio o nutriente mais extraído. O arroz possui uma parcela de 18,10% do consumo interno, com destaque para a demanda por potássio. Em relação ao consumo de fertilizantes na Índia, o arroz foi a principal cultura, representando 31,90% do total consumido naquele país. O trigo figura na segunda posição, com um total de 20,90% e destaque para o consumo de nitrogênio. Analisando-se a demanda por fertilizantes nos Estados Unidos, o milho apresentou liderança, com uma participação de 45,20% do total consumido internamente. O trigo e a soja aparecem na seqüência, com participações de 12,80% e de 6,00%, respectivamente. Na União Européia, o trigo possui liderança no total consumido, ou seja, 22,70%. Para o Brasil, a cultura da soja tem relevante representação, com um consumo de 30,90% do total demandado internamente, tendo o fósforo, P 2 O 5, maior participação. A cultura do milho aparece na segunda posição com parcela de 19,80% no consumo e o nitrogênio foi o 10

11 nutriente mais demandado. A cana-de-açúcar é a terceira, tendo uma parcela de 16,00% do total consumido no Brasil e o potássio, K 2 O, é o elemento essencial de destaque. Tabela 2. Participação do consumo de fertilizantes, N, P 2 O 5, K 2 O e total, nas culturas agrícolas nos principais países, para a safra 2006/07 Participação no Consumo (%) N P 2 O 5 K 2 O N + P + K China Frutas e Vegetais 31,60 34,30 48,00 34,30 Arroz 18,30 15,90 26,60 18,80 Trigo 14,60 17,60 3,70 14,00 Milho 16,30 6,90 1,90 12,20 Outras Oleaginosas 5,00 5,00 2,00 4,60 Algodão 3,90 3,80 0,90 3,50 Soja 1,60 3,60 0,90 2,00 Outras Culturas 8,70 12,90 16,00 10,60 Índia Arroz 33,20 26,40 37,00 31,90 Trigo 23,30 18,80 11,20 20,90 Frutas e Vegetais 4,00 8,50 16,30 6,50 Outras Oleaginosas 4,70 9,90 6,50 6,20 Algodão 6,90 4,70 2,60 5,90 Culturas Açucareiras 4,90 4,60 10,40 5,40 Outros Cereais 4,60 4,70 3,10 4,50 Outras Culturas 18,40 22,40 12,90 18,70 Estados Unidos Milho 45,00 44,00 47,00 45,20 Trigo 15,00 15,00 5,00 12,80 Soja 1,00 10,00 15,00 6,00 Algodão 4,00 5,00 6,00 4,70 Frutas e Vegetais 4,20 5,60 5,20 4,70 Outros Cereais 3,40 2,20 0,30 2,50 Outras Oleaginosas 1,50 2,00 2,00 1,70 Outras Culturas 25,90 16,20 19,50 22,40 União Européia Trigo 27,00 19,10 13,10 22,70 Outros Cereais 16,00 17,20 11,80 15,30 Frutas e Vegetais 8,50 17,50 18,40 12,20 Milho 10,60 12,00 9,40 10,60 Outras Oleaginosas 8,10 6,80 8,30 7,90 Culturas Açucareiras 2,00 3,40 6,00 3,10 Arroz 0,50 0,50 1,00 0,60 Outras Culturas 27,30 23,50 32,00 27,60 Brasil Soja 3,10 44,60 37,00 30,90 Milho 29,60 18,10 14,80 19,80 Cana-de-Açúcar 20,60 6,10 22,10 16,00 Frutas e Vegetais 9,00 5,30 6,70 6,80 Algodão 5,40 3,50 5,50 4,80 Arroz 3,70 3,60 2,30 3,10 Outros Cereais 4,40 2,10 1,10 2,30 Outras Culturas 24,20 16,70 10,50 16,30 Fonte: IFA (2008); 11

12 3. O MERCADO BRASILERIO DE FERTILIZANTES A avaliação dos fertilizantes entregue ao consumidor final, em toneladas do produto, com a consideração dos estados brasileiros pode ser observada na Tabela 3. Tabela 3. Entrega de fertilizantes nos estados brasileiros, em toneladas do produto jan - jul jan - jul Variação (%) São Paulo , , , ,00 20,95 Mato Grosso , , , ,00 144,83 Minas Gerais , , , ,00 14,69 Paraná , , , ,00 64,08 Rio Grande do Sul , , , ,00 28,87 Goiás , , , ,00 138,96 Bahia , , , ,00 65,93 Mato Grosso do Sul , , , ,00 98,17 Santa Catarina , , , ,00 2,56 Outros , , , ,00 26,70 Total , , , ,00 55,28 Fonte: ANDA (2008) O estado de São Paulo e do Mato Grosso apresentaram liderança nas entregas de fertilizantes, atingindo um montante de 3,54 milhões e 3,14 milhões de toneladas, respectivamente em Analisando o intervalo observado entre os meses de janeiro a julho dos dois últimos anos, as variações encontradas foram de 20,95% e de 144,83%, respectivamente. O estado de Minas Gerais e do Paraná figuram na seqüência, com proximidade nas quantidades de fertilizantes entregues no período analisado (Tabela 3). A Figura 11 mostra as entregas de fertilizantes no período compreendido entre os anos de 2004 a Os anos de 2005 e de 2006 apresentaram quedas significativas nas quantidades de fertilizantes entregues, período correspondente à crise da agricultura brasileira em função da redução dos preços das principais commodities. No ano de 2007 os fertilizantes entregue ao consumidor final mostraram um total de 24,61 milhões de toneladas, um incremento de 17,29% em relação ao ano anterior, fato esse justificado pelo aquecimento na demanda das principais commodities em ordem mundial, como soja, milho e trigo, ocorridos a partir do segundo semestre de 2007 (Figura 11). 12

13 Fertilizantes Entregues (t) Milhares Período Analisado (Anos) Consumo de Fertilizantes Figura 11. Fertilizantes entregues ao consumidor final ao longo dos anos Fonte: ANDA (2008) Para a contextualização da demanda por fertilizantes no Brasil deve-se abranger o consumo do insumo por hectare cultivado, em função das culturas que são exportadas e daquelas utilizadas na alimentação básica. Quantidade de Fertilizantes (Kg.ha -1 ) 240,00 200,00 160,00 Alimentos Básicos 138 Culturas de Exportação , ,00 40, ,00 Mandioca Feijão Arroz Milho Citrus Soja Cana Café Culturas Agrícolas Mandioca Feijão Arroz Milho Citrus Soja Cana Café Figura 12. Consumo de fertilizantes no Brasil (N + P 2 O 5 + K 2 O) nas culturas agrícolas em 2004 Fonte: LOPES (2004) 13

14 O Brasil é considerado um país competitivo nas exportações de diversas commodities, com destaque para o complexo soja (grão, óleo e farelo), o setor sucroalcooleiro (açúcar e álcool provenientes da cana-de-açúcar), citrus e o café. O processo de produção dessas culturas possui investimentos, o que pode ser explicado pelas maiores dosagens utilizadas de fertilizantes. As culturas do café e da cana-de-açúcar mostraram maior utilização, com dosagens de 258 e de 254 por hectare cultivado, respectivamente. A mandioca, o feijão, o arroz e o milho, considerados como alimentos básicos, apresentaram menores dosagens de insumos, portanto, os investimentos são diminutos nessas culturas (Figura 12). Observa-se na Figura 13 a produção e a importação de fertilizantes intermediários, tendo em vista o período compreendido entre 2004 e Milhares Quantidade de Fertilizantes (t) Período Analisado (Anos) Produção Importação Figura 13. Produção nacional e importação de fertilizantes intermediários, em toneladas do produto Fonte: ANDA (2008) As importações foram significativamente superiores às produções internas, independentemente do ano analisado. Para 2007, as importações de fertilizantes intermediários foram de 17,52 milhões, ou seja, participação de 64,09% do total. Nesse ano, a produção nacional de fertilizantes intermediários ficou em 9,82 milhões. 14

15 4. PREÇOS PRATICADOS NO MERCADO INTERNO As Figuras 14 e 15 apresentam os preços reais de três matérias-primas (Figura 14) e de três formulações prontas (Figura 15). Segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), os preços dos fertilizantes apresentaram crescimento significativo dos preços reais, com ênfase no decorrer do ano de As evoluções também foram observadas na safra 2003/04, porém com menor intensidade. Preço Real do Fertilizante (R$.t -1 ) 1.400, , , , ,00 900,00 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 jan/03 Tendência Polinomial de 4 Grau R 2 = 0,84 mar/03 mai/03 jul/03 set/03 nov/03 Tendência Polinomial de 4º Grau R 2 = 0,92 Tendência Polinomial de 4º Grau R 2 = 0,88 jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04 jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 Período Analisado (Anos) Uréia Super Fosfato Simples Cloreto de Potássio Figura 14. Preços reais da uréia, super fosfato simples e cloreto de potássio Fonte: IEA (2008); Série IGP-DI (FGV, 2008) mar/06 mai/06 jul/06 set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/07 jul/07 set/07 nov/07 Preço Real do Fertilizante (R$.t -1 ) 1.200, , ,00 900,00 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 jan/03 Tendência Polinomial de 4º Grau R 2 = 0,91 Tendência Polinomial de 4º Grau R 2 = 0,88 mar/03 mai/03 jul/03 set/03 nov/03 jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04 jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 Tendência Polinomial de 4 Grau R 2 = 0,81 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06 set/06 Período Analisado (Anos) Figura 15. Preços reais da formulação , e nov/06 jan/07 mar/07 mai/07 jul/07 set/07 nov/07 Outro critério para se avaliar o impacto do incremento dos preços dos fertilizantes na rentabilidade da atividade agropecuária é a análise da relação de troca. A relação citada expressa a quantidade de produto agrícola requerida para a aquisição de uma tonelada de fertilizante, conforme se apresenta a Figura 16, considerando-se os principais produtos agrícolas ao longo dos anos de 2005 a 2007: Algodão; Soja; Arroz; Cana-de-açúcar; Milho. A relação de troca foi desfavorável para os produtores e cooperativas que produzem soja, algodão, arroz e cana-de-açúcar, pois nesses casos, o crescimento dos preços dos fertilizantes se deu em intensidade superior em relação àqueles observados para os produtos agrícolas. Analisando-se a relação de troca para a soja, em 2005 eram necessárias 19,60 sacas de 60 quilogramas para a aquisição de uma única tonelada de fertilizantes, sendo que no ano de 2007 a relação subiu para 20,60 sacas. Para a cultura do algodão, foram requeridas 15

16 42,10 arrobas para a aquisição de uma tonelada de fertilizando e, em 2007, o índice subiu para 47,40 arrobas. A exceção observada ocorreu no milho, com uma queda nas relações de trocas no período estudado, passando de 40,10 sacas de 60 quilogramas em 2005 para 38,20 sacas no ano de ,00 Relação de Troca (Quantidades para 1 t de fertilizante) 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 40,10 39,30 19,60 20,40 21,90 15,90 22,80 22,30 42,10 39,70 38,20 20,60 19,90 25,00 47,40 0, Período Analisado (Anos) Algodão (arroba de 15 kg) Arroz em casca (saca de 60 kg) Cana-de-Açúcar (tonelada) Soja (saca de 60 kg) Milho (saca de 60 kg) Figura 16. Relação de troca de produtos agrícolas e fertilizantes, para cinco culturas e três anos de observação Fonte: ANDA (2008) A análise das Figuras 14 a 16 mostra a evolução dos preços dos fertilizantes e os impactos da utilização desses insumos, considerando-se o seu preço real e a necessidade produtos agrícolas para a sua aquisição. O presente estudo procura avaliar as variáveis que influenciaram a elevação citada. Dentre eles destacou-se o aquecimento da demanda, com ênfase no mercado chinês (29,80% do consumo total) e nos demais países em desenvolvimento, como a Índia, Brasil, Paquistão e Indonésia. Outro fator estudado foi a influência da cotação do dólar, apresentado nas Figuras 17 e 18. A Figura 17 visualiza o comportamento dos preços reais da uréia, produto utilizado como fonte de nitrogênio, e as cotações do dólar, no período de janeiro de 2003 a novembro de Na Figura 18 observa-se a mesma análise, contudo o fertilizante selecionado foi a 16

17 formulação , muito utilizada pelos agricultores e destaque para o uso na cultura da soja. Ressalta-se que os preços dos fertilizantes analisados foram corrigidos pelo IGP-DI e a série do dólar, pelo IPA. Os preços reais da uréia e da formulação apresentaram oscilações que acompanharam harmonicamente a cotação do dólar até o final de Dessa forma, a desvalorização cambial observada em 2004 explicou as elevações dos preços dos fertilizantes. Contudo, a partir de 2007 foi observado um desalinhamento entre a cotação do dólar e os preços dos fertilizantes, pois houve uma queda significativa das cotações do dólar (cotação média 2003: 3,07; cotação média 2007: 1,95) e os preços dos fertilizantes subiram abruptamente. 2, ,0 Série Dólar Comercial a Venda (US$.R$ -1 ) 2,60 2,40 2,20 2,00 1,80 1,60 1,40 jan/03 mar/03 mai/03 jul/03 set/03 nov/03 jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04 jan/05 mar/05 Período Analisado mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06 set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/07 jul/07 set/07 nov/ , ,0 Série do Dólar Preço Fórmula Figura 17. Preços reais da formulação e série do dólar comercial a venda 900,0 800,0 700,0 600,0 500,0 Preço Real da Uréia (R$.t -1 ) 17

18 2, ,0 Série Dólar Comercial a Venda (US$.R$ -1 ) 2,60 2,40 2,20 2,00 1,80 1,60 1,40 jan/03 mar/03 mai/03 jul/03 set/03 nov/03 jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04 jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06 set/06 nov/06 jan/07 Período Analisado Série do Dólar Preço Uréia mar/07 mai/07 jul/07 set/07 nov/07 Figura 18. Preços reais da uréia e série do dólar comercial a venda Fonte: IEA (2008); Série Dólar (CEPEA/ESALQ, 2008); Série IGP-DI e IPA (FGV, 2008) 1.300, , , ,0 900,0 800,0 700,0 600,0 500,0 Preço Real da Uréia (R$.t -1 ) 18

19 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O mercado de commodities agrícolas está aquecido, com grande demanda dos setores de alimentos e de biocombustíveis. Contudo, analisando a rentabilidade dos produtores rurais e cooperativas, as cotações das commodities não cresceram na mesma proporção dos preços dos fertilizantes. A taxa de câmbio, que foi a responsável pelas evoluções dos preços dos fertilizantes nos anos anteriores, apresentou desalinhamento no decorrer do ano de Dessa forma, o comportamento do mercado internacional está influenciando os preços dos fertilizantes no Brasil. A elevação da demanda por fertilizantes nos países em desenvolvimento, sendo a China o principal mercado consumidor, resultou em pressões sobre os preços desse insumo. Para o Brasil, foi observado incremento do consumo devido à evolução da produção agrícola, além do ao crescimento das importações, o que mostra a dependência do país aos fornecedores internacionais de fertilizantes. Fato esse foi demonstrado pelo crescimento do consumo de 17,29% contra uma evolução de 11,90% da indústria nacional. Outro fato associado à evolução dos preços dos fertilizantes é a formação de oligopólio, o que foi investigado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Segundo as investigações, o oligopólio é formado pelas multinacionais Bunge, Mosaic e Yara, que influenciam os preços internos de duas formas, na produção nacional e no fornecimento internacional. As empresas citadas também efetuam vendas de fertilizantes importados pelo Brasil. Nesse contexto, a atuação governamental é de fundamental importância, visto o impacto na rentabilidade da atividade agropecuária para os agricultores e cooperativas. Conforme foi apresentado, o agronegócio tem relevante importância na economia, considerando-se a geração de renda, empregos e os valores exportados na balança comercial brasileira. 19

20 6. REFERÊNCIAS CEPEA Centro de Estudos em Economia Aplicada. Informe Agropecuário. Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Acesso dia 05 de fevereiro de FGV Fundação Getúlio Vargas. Divisão de Gestão de Dados. Site: Acesso dia 18 de janeiro de IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores: Preços. Site: Acesso dia 19 de outubro de IEA Instituto de Economia Agrícola. Banco de Dados: Dados Estatísticos. Preços Médios Pagos pela Agricultura. Site: Acesso dia 05 de janeiro de IFA International Fertilizer Industry Association. Statistics: Fertilizer Consumption Statistics. 18 January Site: IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. IPEADATA: Dados Macroeconômicos e Regionais. Site: Acesso dia 19 de janeiro de LOPES, A. S. Conquistas do Uso de Fertilizantes e Corretivos no Brasil. XXXI Congresso Brasileiro de Ciência do Solo. Gramado, RS. 05 a 10 de agosto de MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Dados Estatísticos das Safras. Site: Acesso dia 04 de outubro de MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Indicadores Estatísticos: Balança Comercial do Cooperativismo. Acesso dia 04 de outubro de OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras. O Cooperativismo Brasileiro: Uma História - Brasília, DF: Versão Br Comunicação e Marketing, (150 páginas). 20

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