REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA SAÚDE Direcção de Planificação e Cooperação. Departamento de Monitoria e Avaliação. Maputo, Junho de 2012

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA SAÚDE Direcção de Planificação e Cooperação Departamento de Monitoria e Avaliação Maputo, Junho de 2012 Índice 1. Introdução e Contexto Justificação para elaboração do Plano de Monitoria e Avaliação Ligação entre o Plano de Monitoria e Avaliação e os principais Planos Estratégicos Ligação entre o Plano Nacional da M&A do Sector da Saúde com Sistema de Informação da Saúde Ligações entre o Plano Nacional da M&A do Sector da Saúde com os planos da M&A dos programas Objectivos do Plano de M&A Principais / Potenciais Utilizadores do Plano de M&A na Saúde Descrição deste Plano Nacional da M&A do Sector da Saúde Metodologia de Desenvolvimento do Plano Nacional de Monitoria e Avaliação... 7

2 2.2 Princípios Orientadores de Elaboração do Plano Nacional de Monitoria e Avaliação Estrutura do Plano Descrição e Análise do Sistema Actual de Monitoria e Avaliação Síntese dos estudos gerais realizados sobre o sistema da M&A Quadro/Matriz Teórica para a M&A e Indicadores Fontes de Informação Qualidade dos Dados de Rotina Ponto de Situação / Limitações Actividades / Estratégias Existentes e Boas Práticas Recursos Humanos e Capacitação Ponto de Situação Instituições e Coordenação Ministério de Saúde Outras Instituições Governamentais Universidades e Instituições Académicas Parcerias Técnicas: Sector Privado, Organizações Não Governamentais e Agencias Governamentais e Multilaterais Grupo do Trabalho de Planificação, Monitoria e Avaliação Analise, Divulgação e Uso dos Dados Análise de dados e Elaboração de relatórios Divulgação de dados para o uso interno e externo Promoção do uso de dados na tomada de decisões Pilares estratégicos Implementação do Plano Nacional de Monitoria e Avaliação

3 1. Introdução e Contexto O Ministério da Saúde (MISAU) é a instituição do Governo cuja missão é salvaguardar a saúde dos cidadãos Moçambicanos, implementando acções coordenadas de prevenção de doenças, promoção de saúde e tratamento de doentes. Para alcançar este objectivo, o MISAU implementa diferentes actividades operacionalizando os principais Planos Estratégicos Nacionais nomeadamente: O Programa Quinquenal do Governo (PQG) e o Plano Estratégico do Sector de Saúde (PESS) Para garantir o alcance dos seus objectivos estratégicos, o MISAU adoptou a Estrutura Orgânica abaixo indicada, que recentemente foi aprovada pelo Conselho de Ministros. Organograma do MISAU A existência de um sistema de monitoria e avaliação abrangente e funcional é um pressuposto básico para monitorar a implementação dos referidos documentos estratégicos, bem como alimentar todo o processo de planificação periódica no sector. Deste modo, um sistema de Monitoria e Avaliação abrangente é uma ferramenta importante no Sistema Nacional de Saúde para garantir o fornecimento de informação de boa qualidade para: Medir a eficiência, a eficácia e o impacto dos programas; Melhorar a prestação de serviços com base no princípio da transparência e prestação de contas; Facilitar a tomada de decisões baseadas em evidência, para melhorar a prestação dos serviços em todos os níveis de actuação; Apoiar a definição e implementação de novas estratégias em função da realidade de cada momento ou situação; O presente Plano Nacional de Monitoria e Avaliação surge num contexto especial, pois os principais documentos estratégicos do sector encontram-se a meio ou final de sua vigência, facto que determina que o mesmo seja em alguns aspectos bastante descritivo da realidade actual. Por este motivo, o documento está adaptado a esta realidade e assim apresenta as seguintes características: Faz uma discrição da situação actual da Monitoria e avaliação ao nível do sector, identificando as lacunas e oportunidades o que o torna num bom documento de análise situacional; Identifica as principais actividades estratégicas o que o torna numa boa referência para a elaboração dos próximos planos estratégicos; Identifica a necessidade de sua actualização periódica o que o torna dinâmico e possibilita o alinhamento permanentemente; Apresenta uma visão para o alcance de resultados pois valoriza os indicadores de impacto, resultado e produto. O documento apresenta um plano de acção com actividades organizadas em função dos objectivos que se pretende alcançar num horizonte temporal de 2 anos (até final de 2014). Grande parte das actividades prendem-se 3

4 com a organização do sistema de monitoria e avaliação e sua adequada inserção no Sistema Nacional de Saúde bem como de melhoria da qualidade, disponibilidade e uso da informação. O carácter transversal do sistema de monitoria e avaliação determina que a implementação do plano seja o mais coordenado possível e para o efeito todos os intervenientes são chamados a contribuir activamente. 1.1 Justificação para elaboração do Plano de Monitoria e Avaliação A existência de um plano de monitoria e avaliação do Sector Saúde que esteja alinhado com os Planos Estratégicos Nacionais e capaz de monitorar o progresso no alcance das metas estabelecidas nos mesmos, constitui uma prioridade do MISAU, pois é difícil a avaliação dos progressos alcançados em cada período de tempo, bem como uma planificação coerente e baseada na evidência e nas capacidades existentes sem a existência do referido plano. O fortalecimento do sistema de monitoria e avaliação para que seja mais abrangente e interligado e que ajude a identificar, priorizar e coordenar as actividades pode melhorar a efectividade dos investimentos para fortalecer o sector. Por outro lado, um plano de monitoria e avaliação é um documento de referência nos mecanismos de cooperação pois, também responde aos parceiros de cooperação e tem a potencialidade de reduzir a necessidade de planos para doadores ou projectos específicos, diminuindo a sobrecarga no Serviço Nacional de Saúde. Pelas razões acima referidas, a área de Monitoria e Avaliação foi eleita como uma prioridade do sector nos anos 2010, 2011 e 2012 e, no contexto das acções de reforço desta área, foi desenvolvido o presente Plano Nacional de Monitoria e Avaliação (PNMA) para o sector de saúde. Com o presente plano, pretende-se colocar disponível um documento orientador que sirva de plataforma comum para as várias audiências, com estratégias e actividades chaves para fortalecer o sistema de M&A a todos os níveis de actuação no sector de saúde. 1.2 Ligação entre o Plano de Monitoria e Avaliação e os principais Planos Estratégicos O MISAU orienta-se basicamente através de dois documentos estratégicos: O Programa Quinquenal do Governo (PQG) O Governo desenvolveu o Programa Quinquenal do Governo (PQG) para o período no qual, o capítulo do Sector Saúde apresenta de forma clara e objectiva, a visão do Governo para melhorar a saúde do povo moçambicano, tendo como principal eixo a actuação ao nível dos cuidados de saúde primários. Neste plano, estão patentes as diferentes actividades a serem levadas o cabo nos diferentes programas, alinhadas com as diferentes estratégias de actuação. O PQG é actualizado a cada cinco anos num exercício coordenado pela direcção de planificação e cooperação e envolvendo a participação de todos os sectores do Ministério de Saúde e Parceiros de Cooperação. Este documento é harmonizado ao nível do Governo e aprovado pela Assembleia da República. 4

5 O Plano Estratégico do Sector de Saúde ( ). O Ministério de Saúde tem o "Plano Estratégico do Sector Saúde (PESS) para o período O PESS organiza as estratégias em duas áreas prioritárias: (1) A melhoria do estado de saúde da população e prestação de cuidados de saúde de qualidade e (2) O reforço da capacidade do SNS para prestar cuidados de Saúde de qualidade. O PESS tem estado a ser actualizado em cada 5 anos, num esforço coordenado pela direcção de planificação e cooperação e parceiros de cooperação. É um processo bastante participativo, envolvendo todos os sectores e níveis do Ministério de Saúde e outros sectores do Governo e o documento final é aprovado pelo Conselho de Ministros. Os objectivos destes dois documentos estratégicos encontram-se detalhados no anexo-1. Os dois documentos estratégicos identificam indicadores (e metas relacionadas), que servem como base de planificação e monitoria das áreas prioritárias do sector. Anualmente, é desenvolvido um Plano Económico Social (PES) descrevendo as actividades previstas e os resultados esperados em cada um dos programas, em conformidade com as metas estabelecidas nestes documentos de referência. Em suma, estes planos estratégicos são operacionalizados pelo PES. Os resultados (incluindo constrangimentos e recomendações) são reportados no Balanço do PES (trimestral, semestral e anual), baseados principalmente nos dados de rotina. O balanço do PES constitui um dos principais instrumentos de monitoria do sector. Alem dos principais Planos Estratégicos Nacionais (PEN), o Quadro de Avaliação do Desempenho de Saúde (QAD- SAÚDE) define indicadores 1 que o MISAU e os doadores concordaram em utilizar no processo avaliação anual do desempenho que é reconhecido como um instrumento fundamental de monitoria das actividades e de planificação. Importa referir que grande parte dos indicadores do QAD-SAUDE, estão alinhados com os PEN. O Plano Nacional de Monitoria e Avaliação do Sector Saúde está harmonizado por um lado, com os indicadores do Plano Estratégico do Sector Saúde ( ) e do Programa Quinquenal do Governo (Figura 1) e por outro com os indicadores do QAD-SAUDE, reconhecendo a importância deste último como uma ferramenta na monitoria conjunta do sector. Figura 1 Ligação entre os Planos Estratégicos Principais e o Plano de Monitoria e Avaliação 1 O QAD SAÚDE tem 35 indicadores do produto/execução maioritariamente alinhados com os do PEN e reportados anualmente. Os indicadores e as metas do QAD - SAUDE são actualizados anualmente num processo coordenado. 5

6 Considerando o actual desfasamento entre o PQG e o PESS, bem como a proximidade do término do PESS (2012), o desenvolvimento de novos planos estratégicos incluindo o desenvolvimento do novo PESS obrigará a uma revisão do presente PNMA, de forma a salvaguardar que este esteja permanentemente harmonizado com os PENs, no concernente as novas abordagens, indicadores e metas. 1.3 Ligação entre o Plano Nacional da M&A do Sector da Saúde com Sistema de Informação da Saúde O Sistema de Informação para Saúde (SIS) é a principal fonte de informação de rotina do sector, cuja visão e missão encontram-se devidamente descritas no Plano Estratégico do SIS (PESIS) As acções de fortalecimento do SIS são apresentadas no respectivo plano estratégico, que tem sido objecto de seguimento através dos balanços semestrais e anuais do PES. Estando o PESIS em implementação e sem um respectivo plano de monitoria e avaliação, o PNMA servirá de ferramenta básica para complementar o balanço do PES, tornando-se desta forma no principal instrumento para monitoria do PESIS. A relação entre estes dois instrumentos contribuirá em grande medida para o reforço da coordenação entre o DIS, DMA e outras instituições que produzem informação, permitindo desta forma uma melhor abordagem em toda a cadeia da produção, análise, controle de qualidade, disseminação e uso da informação. Sendo o SIS bastante dinâmico e estando prevista a actualização da sua estrutura e funcionalidades, a actualização do PNMA terá em consideração este dinamismo de forma a manter estes dois instrumentos vitais para o sector, permanentemente alinhados e interactivos. Na prática, uma vez elaborado o PNMA, ele contribuirá para acompanhar a implementação do plano de acção do PESIS. 6

7 1.4 Ligações entre o Plano Nacional da M&A do Sector da Saúde com os planos da M&A dos programas Além dos dois principais documentos Estratégicos Nacionais do sector de saúde, existem outros planos estratégicos programáticos, nomeadamente: Plano Estratégico da Logística Farmacêutica; Plano Estratégico do Controle da Malária ( ); Plano Nacional do Desenvolvimento dos Recursos Humanos da Saúde ( ); Plano Nacional Estratégico para a Controle de Tuberculose ( ); Plano de Acceleracao de HIV/SIDA (em desenvolvimento)... Plano Integrado Nacional para MDG4 e MDG Plano Estrategico do Sector Saude (em fase final de elaboração) Os planos estratégicos programáticos descrevem as estratégias chaves e os resultados esperados das mesmas, incluindo indicadores e respectivas metas para cada período. Em certos casos, os mesmos apresentam planos de M&A programáticos que possibilitam a avaliação do progresso para o alcance das metas, porém grande parte não tem. Os principais programas do MISAU que ainda não possuem os próprios planos de M&A (ex: o programa de SMI, o programa dos Recursos Humanos) serão encorajados a desenvolver um plano de M&A programático, utilizando o formato padronizado através do PNMA para garantir e facilitar o alinhamento entre os mesmos (anexo-2). Espera-se que o plano de M&A programático esteja harmonizado com o Plano Estratégico do próprio programa e com o PNMA do sector de saúde, porém o mesmo apresentará um grau de detalhe que possibilitará uma gestão diária mais eficiente do programa. A interligação, harmonização e alinhamento entre o PNMA com outros planos de M&A dentro de MISAU é apresentada na Figura 2. 7

8 Figura 2 Interligação entre o Plano de M&A do Sector de Saúde e dos Programas Como mencionado antes, o Plano Nacional de M&A do Sector de Saúde incorpora informação sobre a monitoria e avaliação dos principais Planos Estratégicos do sector de saúde (PESS e PQG). Assim, o mesmo é composto pelos principais indicadores de impacto e resultado inclusos nos principais PEN e no QAD. Por outro lado, os Planos de M&A das Direcções e Programas para além dos indicadores que fazem parte do PNMA, incluem também informação de nível de gestão dos programas, os indicadores de insumos e de processos que são utilizados numa frequência mais rotineira pelos gestores dos programas. 1.5 Objectivos do Plano de M&A Objectivo Geral. O Plano Nacional da Monitoria e Avaliação do Sector da Saúde tem por objectivo geral servir de documento orientador para as Autoridades Nacionais da Saúde e Parceiros de Cooperação no processo da Monitoria da implementação das actividades, bem assim a definição das actividades estratégicas para fortalecer o sistema de M&A. Objectivos Específicos. O Plano Nacional da Monitoria e Avaliação do Sector da Saúde tem os seguintes objectivos específicos: Descrever o processo e frequência da recolha dos dados, processamento e análise dos indicadores seleccionados; Apresentar os mecanismos e passos para garantir a qualidade dos dados programáticos; Analisar como a informação (incluindo retroinformação) produzida pelo sistema da M&A é divulgada e utilizada para monitorar os resultados atingidos e para a tomada de decisões sobre os programas e políticas sectoriais; Descrever as instituições envolvidas e os papéis dos actores na implementação do sistema de M&A; Descrever as estratégias, potencialidades e prioridades para fortalecer o sistema de M&A; Definir um plano de acção para o fortalecimento da M&A. 1.6 Principais / Potenciais Utilizadores do Plano de M&A na Saúde Este plano foi desenvolvido para apoiar e/ou subsidiar os seguintes utilizadores: 1. Os decisores do MISAU e todo o pessoal do Sistema Nacional de Saúde envolvido na planificação e implementação das actividades dos Planos Estratégicos Nacionais; 2. Os técnicos do MISAU dos diferentes programas aos vários níveis, envolvidos na direcção do sistema de monitoria e avaliação (por exemplo pontos focais de monitoria e avaliação); 3. Os parceiros técnicos na área de monitoria e avaliação envolvidos no fortalecimento dos sistemas de M&A; 4. Os doadores do MISAU para quem o MISAU reporta a informação. 8

9 2. Descrição deste Plano Nacional da M&A do Sector da Saúde 2.1 Metodologia de Desenvolvimento do Plano Nacional de Monitoria e Avaliação Este plano foi desenvolvido por uma equipa composta por profissionais de monitoria e avaliação da Direcção de Planificação e Cooperação (DPC) e membros do grupo do trabalho de monitoria e avaliação (parceiros de cooperação). Uma descrição detalhada da metodologia consta do anexo-3. Em geral, o desenvolvimento deste plano seguiu os principais passos: Elaboração do formato/estrutura do plano, seguindo orientações internacionais e os potenciais utilizadores do documento; Revisão dos documentos chaves (estudos feitos sobre o sistema de monitoria e avaliação, relatórios feitos sobre as fontes de informação de saúde); Levantamento dos indicadores dos principais planos/documentos; Entrevistas com actores chaves do MISAU, incluindo pontos focais programáticos e de M&A; Elaboração do esboço; Apresentação do esboço com actores chaves do MISAU e outros actores. Incorporação das sugestões dos diversos actores para melhoria do PNMA. 2.2 Princípios Orientadores de Elaboração do Plano Nacional de Monitoria e Avaliação A elaboração deste plano baseou-se nos seguintes princípios orientadores: 1) Actividade sob coordenação da Direcção de Planificação e Cooperação (DPC) com contribuições de vários departamentos. 2) Alinhamento e harmonização com os principais Planos Estratégicos, nomeadamente o Plano Quinquenal do Governo, ) e o Plano Estratégico do Sector de Saúde ; 3) Alinhamento com os planos de M&A programáticos existentes (e os potenciais) e o Plano Estratégico Nacional dos Sistemas da Informação da Saúde ( ); 2.3 Estrutura do Plano A estrutura do PNMA inclui as secções chaves dum plano de monitoria e toma em conta os objectivos do mesmo. É constituído pelas seguintes secções: 1. Introdução e contextualização; 2. Descrição do Plano nacional de Monitoria e Avaliação; 3. Quadro de Monitoria e Avaliação; 4. Fontes de Informação; 5. Qualidade dos dados de rotina; 6. Recursos e capacitação; 7. Instituições de coordenação; 8. Acesso, divulgação e uso dos dados; 9. Actividades estratégicas. 9

10 Na secção Quadro de Monitoria e Avaliação, é feita uma descrição sobre a matriz de indicadores que fazem parte do Plano de M&A. O anexo-4 do documento, contém listas dos indicadores, incluindo a definição (numerador e denominador), fonte de dados, o sector/programa responsável, e a frequência de sua análise. A secção Fontes de Informação apresenta uma lista de fontes de dados chaves, que contribuem para o sistema de M&A. Para cada uma das fontes, é feita uma descrição do tipo de informação colectada, o fluxo de informação, a gestão de informação, os pontos fracos e fortes, os planos de fortalecimento do sistema, e outros assuntos relevantes. A secção Qualidade dos Dados de Rotina descreve os mecanismos existentes para o controlo da qualidade dos dados e estratégias chaves para continuar a melhorar esta qualidade. Na secção Recursos e Capacitação, é feita uma descrição dos recursos humanos envolvidos no sistema de M&A, fraquezas e necessidades de capacitação. A secção Instituições e Coordenação descreve as instituições envolvidas no sistema de M&A, os seus papéis, e os mecanismos de coordenação das actividades de monitoria e avaliação. Na secção, Analise, Divulgação e Uso dos Dados, descrevem-se os produtos do sistema de M&A, incluindo os relatórios e outros produtos de disseminação. A última secção, Actividades Estratégicas (Pilares Estratégicos), descreve as actividades em curso e as prioridades para implementar e fortalecer o sistema de M&A. Esta secção inclui um Plano de Acção, com actividades chaves de planificação, coordenação, formações, produção das ferramentas de recolha de dados, gestão de dados, análise e uso de dados a todos os níveis. 10

11 3. Descrição e Análise do Sistema Actual de Monitoria e Avaliação 3.1 Síntese dos estudos gerais realizados sobre o sistema da M&A Nos últimos anos ( ), foram realizadas diversas avaliações sobre o sistema de monitoria e avaliação (e o sistema de informação de saúde), fornecendo importantes informações sobre o desempenho e os problemas da M&A bem como, foram apresentadas recomendações e propostas para sua melhoria. De entre as principais avaliações realizadas nos últimos 5 anos destacam-se: Auto-avaliação do Sistema de M&A no Serviço Nacional de Saúde, com enfoque nos programas de HIV/SIDA, Tuberculose, Malária e Saúde Infantil 2 ; Seminário organizado pelo Departamento de Informação de Saúde com o objectivo de obter informações para subsidiar a elaboração de um Plano Estratégico do Sistema de Informação de Saúde (SIS) 3 ; Realizados dois levantamentos sobre o sistema de monitoria e avaliação para desenvolver o primeiro esboço deste plano. 1. O primeiro foi realizado por técnicos da M&A da Direcção de Planificação e Cooperação com objectivo de recolher informação para desenvolver os Termos de Referência de uma Unidade (ou outro tipo de entidade) de monitoria e avaliação que incluiu um levantamento nas Direcções e Programas do MISAU; 2. O segundo (coordenado com as actividades do primeiro), foi realizado como parte do desenvolvimento deste Plano de M&A e incluiu entrevistas com 35 pessoas chaves nas áreas programáticas e de M&A nas Direcções Nacionais e nos Programas do MISAU Foi realizada uma revisão do sector de saúde com objectivo providenciar um diagnóstico do sector no que concerne a implementação das estratégias com os Sistemas de Informação de Saúde, Monitoria e Avaliação; esta revisão foi feita como fase inicial do desenvolvimento do próximo Plano Estratégico do Sector de Saúde ( ). 2 A oficina de trabalho baseou-se essencialmente no preenchimento da ferramenta para o fortalecimento dos sistemas de Monitoria e Avaliação que foi desenvolvida pelos parceiros com destaque para o GFATM (Fundo Global), HMN (HealthMetricsNetwork), PEPFAR (Plano de Emergência do Presidente dos EUA para alívio ao SIDA), e MEASUREEvaluation, no espírito dos Três Únicos. Outros parceiros como RollBackMalaria (RBM), ONUSIDA, OMS, Stop TB e Banco Mundial aprovaram a ferramenta. 3 Os Um sumário das constatações de cada um dos levantamentos constitui o anexo 5 do presente documento, porém as principais necessidades/desafios foram: Simplificação, priorização, e padronização das ferramentas e indicadores; Fortalecimento do Sistema de Informação de Saúde, incluindo a necessidade em definir a arquitectura do SIS para esteja mais integrada, inter-operável, e harmonizada; participantes, organizados em grupos de trabalho, conforme a sua especialidade, debateram uma lista de perguntas pré-definidas pela Rede de Metrologia da Saúde (HealthMetricsNetworkHMN).A ferramenta, que deve ser aplicada aos profissionais de saúde, gestores da saúde e seus parceiros, apresenta uma lista de perguntas, agrupadas em distintas categorias: I. Recursos, II. Indicadores, III. Fontes de dados, IV. Tratamento dos dados, V. Produtos de informação, VI. Divulgação e uso. 11

12 Mecanismos de melhoramento da qualidade dos dados; Fortalecimento dos mecanismos de comunicação, divulgação, e uso de informação nos programas a todos os níveis. Reforço e capacitação dos Recursos Humanos; Criação / fortalecimento de estruturas funcionais de coordenação das actividades de M&A no MISAU; e Desenvolvimento do Plano Nacional de M&A do sector de saúde e planos de M&A dos programas específicos; Estes estudos constataram que os desafios nestas áreas ainda continuam a resultar da dificuldade do sector de saúde em ter informações acessíveis e de boa qualidade dos indicadores chaves programáticos e o uso inadequado da informação para a gestão do sistema nacional de saúde. A percepção de que as diversas avaliações periódicas do sistema de M&A e do SIS anteriormente elaboradas identificaram problemas semelhantes e apresentaram propostas para melhoria, trouxe como desafio na elaboração deste plano, a identificação de estratégias fundamentais para resolver os principais problemas identificados sobretudo com soluções para a melhoria dos Recursos Humanos da área e sistemas de monitoria e avaliação e da informação de saúde. 3.2 Quadro/Matriz Teórica para a M&A e Indicadores O presente PNMA foi elaborado tendo em consideração a plataforma comum da M&A que esboça os insumos, produtos, processos, resultados e impacto. No anexo 6 encontra-se um sumário dos conceitos básicos da monitoria e avaliação, incluindo as definições, os tipos dos indicadores e dimensões da qualidade dos dados. Figura 3 Matriz Teórico da Monitoria e Avaliação 12

13 Os PEN s apresentam indicadores quantitativos (ex: número das pessoas atendidas ou cobertura nacional dum serviço) e qualitativos (ex: elaboração duma estratégia ou o realizar um estudo), porém o presente plano apresenta apenas os indicadores quantitativos, excluindo os indicadores do processo, formação em serviço que devem fazer parte do plano de M&A do próprio programa. A lista dos indicadores está no anexo 4, e está organizada em formatos diferentes para os diferentes fins. A mesma inclui 79 Indicadores, das várias categorias: Impacto: 14 indicadores Resultado: 18 indicadores Produto: 44 indicadores Processo: 3 indicador Em geral, os indicadores que são apresentados neste plano apresentam as seguintes potencialidades e fraquezas: Cobrem os principais programas do Ministério de Saúde; Fornecem dados capazes de avaliar a cobertura (geográfica) dos serviços mas a análise da cobertura não é sistemática; Têm pouca possibilidade para avaliar a qualidade dos serviços (em particular os indicadores baseados nos dados recolhidos de forma rotineira); Falta de informação chave para a gestão de alguns programas (ex: consumos reais para fazer planificação das necessidades dos medicamentos e outros produtos de saúde); Não permitem avaliar o funcionamento e fortalecimento dos sistemas de saúde (área farmacêutica, finanças, laboratórios, sistemas de informação de saúde); Nem sempre existe uma ligação clara entre os indicadores do insumo, processo, produto, resultado e impacto em áreas específicas; Nem todos indicadores estão bem alinhados (há uma duplicação dos indicadores em algumas áreas); Alguns indicadores não estão harmonizados com os padrões dos indicadores internacionais; Alguns indicadores não tem uma definição clara e/ou fonte de informação funcional. Reconhecendo as potencialidades e fraquezas nos indicadores mencionados, o DIS desde 2011 está a elaborar o mapeamento de todos elementos de dados nas ferramentas de recolha de dados dos programas do MISAU e vai servir como base para a actualização, harmonização, priorização, e aprovação duma lista actualizada de indicadores oficiais do MISAU (ao nível programático e nível do sector) e para o desenvolvimento / actualização dos instrumentos / ferramentas relacionadas. Esta iniciativa também servirá de base para a elaboração do novo Plano Estratégico do Sector de Saúde, incluindo a priorização dos indicadores chaves para incluir no novo PESS. Perspectivas: O presente plano visa em parte melhorar gradualmente as fraquezas apresentadas acima. A planificação e a actualização do novo PESS apresentam uma boa oportunidade para desenvolver uma lista de indicadores mais harmonizados, apropriados, com fontes de informação funcionais, e com metas estabelecidas. 3.3 Fontes de Informação Para um bom desempenho do sistema de monitoria e avaliação, ele deve ser alimentado por dados de boa qualidade, os quais devem ser capazes de alimentar o plano de monitoria e avaliação com vista a responder aos indicadores e metas estratégicas definidas. 13

14 O plano de Monitoria e Avaliação comporta diferentes tipos de indicadores (produtos, resultados, impactos) que devem ser alimentados por várias fontes de informação, das quais se destacam sistemas de informação de rotina e inquéritos e pesquisas baseadas na população. (Tabelas 1 e 2.): A fonte principal de informação de rotina é o Sistema de Informação da Saúde, mas além disso existe uma grande variedade de fontes que proporcionam dados importantes de uma forma regular (e.g., trimestral, semestral, anual, bianual). Os pormenores de cada Sistema de Rotina de informação estão detalhados na Tabela abaixo. Tabela 1 - Sistemas de Rotina Tipo da Fonte Fonte Frequência Principais Responsáveis SIS Integrado de M&A Mensal DIS, M-OASIS (Módulo Básico) SIS Não Integrados Mensal Programas de Saúde Sistemas de Informação dos Serviços Nacionais de Saúde (Programas Verticais do MISAU) Sistema de Informação da Anual DNAM Qualidade dos Serviços (CLINIQUAL) Sistemas de Vigilância Boletim Epidemiológico (BES) Semanal DNSP Vigilância Sentinela Bianual HIV -- INS em colaboração com o PNC ITS/HIV/SIDA Sistemas Administrativos ou de Gestão Estatísticas Vitais Nutrição Programa de Reabilitação Nutricional Vigilância Demográfica Bianual INS, CISM, e instituições de pesquisa esistafe Mensal Ministério das Finanças. Dentro da MISAU, a DAF é responsável Contas Nacionais de Saúde A cada 3 anos DPC Sistema de Informação de Trimestral Direcção Nacional de Recursos Humanos (proposta) Recursos Humanos (DRH) Inventário de Unidades A definir DIS, M-OASIS Sanitárias / Infra-estruturas Sistema de Informação de Medicamentos e Artigos Médicos (SIMAM) Mensal Central de Medicamentos e Artigos Médicos, com apoio técnico do SCMS (Supply Chain Management Systems) Programa de Laboratorio Sistema de Informação Mensal Laboratorial (SIL) Censo Populacional Cada 10 anos Instituto Nacional de Estatística Registo Civil A definir múltiplos SIS de Mortalidade (Sistema Mensal DIS, M-OASIS 14

15 15 de Registo de Óbitos Hospitalares)

16 Tabela 2 - Inquéritos e pesquisas baseados na população Fonte Frequência Última Realização Principais Responsáveis Inquérito Demográfico de Saúde Cada 5 anos 2011/12 Instituto Nacional de Estatística (INE) em colaboração com o Ministério de Saúde Inquéritos Agregados de Indicadores Múltiplos (MICS) Cada 3-5 anos 2008 Instituto Nacional de Estatística (INE) em colaboração com o Ministério de Saúde Inquérito Nacional sobre Causas de Mortalidade Cada 10 anos 2007/8 Instituto Nacional de Estatística (INE) em colaboração com o Ministério de Saúde Estudos e Pesquisas Operacionais Variável Continuo Múltiplos Importa referir que em alguns casos, as fontes de informação usadas não se enquadram na estrutura acima referida, mas porque fornecem informação necessária de indicadores chaves do Plano de M&A, foram inclusas nesta secção, e futuramente poderão ser usadas como fontes de informação adicional. Para as fontes para as quais há planos por desenvolver ou actualizar, são descritas como Perspectivas. No anexo 7, encontra-se uma descrição com mais detalhe das todas as principais fontes de informação do sector, incluindo uma análise dos pontos fortes e fraquezas, a frequência de recolha dos dados, os responsáveis e perspectivas para respectiva fonte de informação Sumário Fontes de Informação Sumário da Análise das Fontes de Informação e Perspectivas Nos sistemas de informação actuais, verifica-se que a colheita de vários dados não tem a devida priorização e harmonização das ferramentas e dos indicadores. Há uma duplicação das informações colhidas ao nível da unidade sanitária e deficiente harmonização entre as informações colhidas, as ferramentas de recolha de dados e a os indicadores. A realização de actividades para desenvolver e manter um dicionário de dados e a actualização subsequente dos indicadores e ferramentas (como actividade chave do DIS/M&A e como base para o desenvolvimento do próximo PESS), constituem uma boa oportunidade racionalizar, priorizar, e harmonizar as informações de saúde colhidas no sector. Existem subsistemas de informação de saúde, sem uma arquitectura desenvolvida (finalizada) e clara para definir as ligações e comunicação entre os vários subsistemas. O Plano Estratégico do SIS considera que o factor determinante da pouca fiabilidade da informação para tomada de decisão é, principalmente, que a arquitectura/modelo actualmente definida para o SIS não se adequa às necessidades do Serviço Nacional de Saúde e aponta para a necessidade de definição da arquitectura do SIS. O DIS está a dirigir a fase inicial da definição da arquitectura, com forte participação das Direcções Nacionais. A partir desta definição será possível o desenho de um SIS integrado, de um data warehouse. O sistema de M&A não é abrangente e ainda não incorpora outras fontes de informação chave (por exemplo SIS - logística, estatísticas vitais, etc.). Também existem muitos fluxos paralelos que não permitem a integração da informação das várias fontes de informação. Uma prioridade com esta actualização dos indicadores e das ferramentas, e a definição da arquitectura dos subsistemas de informação de saúde é a harmonização e integração das informações chaves dos vários subsistemas de informação e da monitoria e avaliação. 16

17 Embora haja algumas pesquisas em curso ou terminadas, verifica-se a falta de um plano (agenda) das necessidades de pesquisas, inquéritos e estudos operacionais prioritários para depois de 2012, logo que expire o Plano Estratégico do Instituto Nacional de Estatística. Considerando o tempo e recursos necessários para a planificação e implementação dos estudos que requerem a coordenação entre diferentes programas para identificar os dados necessários seria útil um processo de planificação para a identificação das necessidades dos dados que vem dos inquéritos nacionais até pelo menos O Instituto Nacional de Saúde iniciou em Junho de 2012, o processo de auscultação dos diferentes actores para a elaboração da Agenda Nacional de Pesquisa em Saúde, cujo objectivo é identificar áreas prioritárias que possam orientar a pesquisa feita no País de forma a obter resultados que podem ser utilizados para o desenvolvimento de políticas, programas e boas práticas na saúde assim como na advocacia para financiamento da pesquisa Qualidade dos Dados de Rotina Um dos principais objetivos da monitoria e avaliação é utilizar os dados e a informação produzida pelo sistema de M&A para melhorar a tomada de decisões e portanto, melhorar os resultados das acções de saúde. Vários factores podem influenciar este processo, sendo um deles a qualidade ou credibilidade dos dados. A utilização dos dados para a tomada de decisões depende em grande medida da confiança que os decisores têm com a sua qualidade. (Veja Anexo 6 para mais descrição geral sobre a qualidade dos dados.) Ponto de Situação / Limitações Nas diferentes avaliações feitas 4, foi reconhecido que a qualidade dos dados ainda é fraca com particular destaque nos seguintes aspectos: 1. Informação não completa (Completude) Ao nível do paciente (livro do registo, processo clínico não bem preenchidos) e/ou; Nos dados agregados (falta de informação de todas unidades sanitárias ao nível distrital); 2. Concordância e Fiabilidade dos dados Concordância dos dados agregados e reportados pela U.S. (consistência dos dados do paciente [origem primária] com os dados agregados enviados pela U.S.); Concordância dos dados no fluxo desde a U.S. aos vários níveis (distrito, província, nacional); 3. Atraso na chegada dos dados (aos níveis superiores) Estas fraquezas resultam da insuficiência de mecanismos de controlo da qualidade dos dados nomeadamente: 1) Ao nível de colheita de informação 4 Estas avaliações incluem o Relatório Técnico da Oficina de trabalho sobre Auto-avaliação do Sistema de M&A no Serviço Nacional de Saúde e delineamento de plano de acção para o seu fortalecimento: com enfoque nos programas de HIV/SIDA, Tuberculose, Malária e Saúde Infantil (2007); o relatório do seminário organizado pelo Departamento de Informação de Saúde com o objectivo de obter informações para subsidiar a elaboração de um Plano Estratégico do Sistema de Informação de Saúde (SIS) em 2008; e os 2 levantamentos que foram feitos no fim de 2009 pelo 1) DPC e 2) equipe que desenvolveu este plano. Para mais detalhes sobre estas avaliações, veja o sumário dos Estudos Gerais Feitos sobre o Sistema da M&A (secção 3.1 deste plano). 17

18 Ferramentas não padronizadas de recolha dos dados (uso do livro texto, falta de dicionário de dados); Sobrecarga de trabalho ao nível de US; Duplicação da informação nos diferentes registos e outras fontes de informação; 2) Ao nível da agregação e reportagem dos dados Falta dos mecanismos padrão para avaliar, controlar, e melhorar a qualidade dos dados como por exemplo, um sistema de supervisão e/ou verificação da qualidade de informação preenchida; Deficiente reportagem da qualidade dos dados aos diferentes níveis de prestação de serviços; As rotinas de geração dos dados e da qualidade dos mesmos não são assuntos debatidos nas reuniões regulares de gestão das unidades administrativas de saúde Actividades / Estratégias Existentes e Boas Práticas Embora tenham sido identificadas estas fraquezas, estão em curso três principais actividades com o objectivo melhorar a qualidade dos dados. Guião de Supervisão incluindo uma Componente de Verificação dos dados Em 2010, foi desenvolvido e pilotado pelo DIS um guião de supervisão de rotina na área de planificação, monitoria e avaliação e sistemas de informação de saúde (SIS). A ferramenta foi desenvolvida com módulos diferentes para ser implementada ao nível da US, distrito, e província 5. Para cada nível, foi desenhada uma lista dos itens para verificar sobre os processos da gestão dos SIS e os recursos chaves incluindo documentos orientadores. Também existe uma componente de verificação dos dados dos indicadores seleccionados. Esta componente de verificação dos dados, inclui a verificação de concordância entre a fonte original dos dados e os reportados ao nível da unidade sanitária e no fluxo de informação. A ferramenta facilita a análise da informação com gráficos que se actualizam baseando na informação introduzida numa folha automatizada. Também foi desenhada uma matriz das recomendações, que ajuda a identificar as recomendações chaves para melhorar a qualidade dos dados. A implementação desta ferramenta nos anos seguintes será crítica para avaliar e fortalecer a qualidade dos dados reportados no sistema nacional de saúde. Estabelecimento dos Procedimentos para Medir e dar Retroinformação sobre a Completude Como mencionado acima, uma das principais fraquezas da qualidade dos dados é a chegada atempada dos relatórios mensais e/ou a falta da reportagem das todas unidades sanitárias. Ate agora, não existe um mecanismo padrão nos diferentes ciclos de entrada e gestão de informação, para rever e avaliar os dados para completude e concordância e para solicitar correcções. 5 As normas nacionais do MISAU para a supervisão são: Distrito àcada Unidade Sanitária cada trimestre; Província à cada Distrito 2 vezes cada ano; Nível Central à cada Província 1 vez por ano. 18

19 Um primeiro passo em melhorar esta situação, é o estabelecimento dos procedimentos para medir a retroinformação sobre a completude dos dados agregados reportados. Desde 2010, o DIS está a estabelecer mecanismos para enviar retroinformação de rotina aos níveis sub-nacionais, sobre os relatórios do Modulo Básico em falta. Este processo é crítico para melhorar a completude dos dados reportados. No futuro, o conteúdo desta retroinformação poderá ser expandido de modo a incluir validações dos dados, incluindo as tendências com dados reportados nos períodos anteriores, comparações entre dados de diferentes fontes (relatórios do programa versus do consumo dos medicamentos, relatórios dos dados dos fluxos de informação diferente no caso do fluxo paralelo dos dados). Verificação Anual dos Dados no contexto de Avaliação Conjunta Anual (ACA) Além dos processos internos no âmbito da melhoria da qualidade dos dados, é feita anualmente uma avaliação de qualidade dos dados através de um processo conjunto entre o MISAU e os doadores/parceiros, a Avaliação Conjunta Anual. De acordo com os Termos de Referência da Avaliação Conjunta Anual, são efetuadas visitas de trabalho às províncias como parte de ACA. Neste exercício, o MISAU, em colaboração com os Parceiros de Cooperação do Sector, seleciona províncias (geralmente 3 províncias) para serem visitadas, no âmbito da ACA. Anualmente, são selecionados três Indicadores que fazem parte da Matriz do Quadro da Avaliação de Desempenho do Sector Saúde (QAD Saúde) para esta verificação de dados. Em cada província são visitados 4-5 Unidades Sanitárias. Em cada Unidade Sanitária visitada, é avaliada a qualidade dos registos e a comparabilidade dos dados no fluxo da informação entre os diferentes níveis: 1. Concordância dos dados agregados e reportados pela U.S. (consistência dos dados do paciente [origem primária] com os dados agregados enviados pela U.S.); 2. Concordância dos dados no fluxo dos dados da U.S. a vários níveis (distrito, província, nacional); Os resultados e principais constatações deste exercício são apresentados e discutidos ao longo do processo da ACA. Boas Práticas Alem destas estratégias já em curso, foram identificadas algumas boas práticas que poderiam ser expandidas para melhorar a qualidade dos dados Uso de ferramentas padronizadas em todas U.S; Uso dos padrões (por exemplo CID 10) nas ferramentas; Controlo da qualidade dos dados no caso da base de dados (validações, testes do lógico e concordância dos dados); Comparações entre dados das fontes diferentes (relatórios do programa versus do consumo dos medicamentos, relatórios dos dados dos fluxos de informação diferente no caso do fluxo paralelo dos dados); 3.5. Recursos Humanos e Capacitação A insuficiência de recursos humanos ao nível do sector é um dos principais obstáculos a melhoria da prestação de serviços. É fundamental e urgente ter funcionários capacitados para executar efectivamente as actividades de M&A com a devida responsabilidade e perícia. 19

20 3.5.1 Ponto de Situação Uma das grandes fraquezas do sector ao nível nacional, é a insuficiência de pessoal qualificado e capaz de enfrentar os desafios da melhoria da qualidade nas diferentes áreas, incluindo a monitoria e avaliação. Com vista a minimizar este problema, o sector elaborou o Plano Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Humanos da Saúde (PNDRHS), com um horizonte temporal de 7 anos ( ). Este plano, define como principais linhas estratégicas as seguintes: 1. Organização dos serviços e quadro normativo; 2. Capacidade de gestão aos diferentes níveis; 3. Distribuição, motivação e retenção dos RHS; 4. Capacidade da rede de produção inicial e de formação contínua; Embora exista o PNDRHS, o mesmo não é claro nem específico na priorização de acções de fortalecimento dos recursos humanos da área de sistemas de informação e monitoria e avaliação, o que acresce os desafios desta componente nos próximos anos em relação a formação contínua e inicial. No entanto, apesar da insuficiência de pessoal qualificado, cada Direcção Nacional do MISAU identificou pelo menos um responsável de M&A designado de ponto focal de M&A. Embora maior parte destes tenham interesse em desenvolver habilidades técnicas em M&A, não apresentam actualmente nenhuma formação específica para a função que exercem, o que dificulta a realização de suas actividades com a qualidade que seria de desejar. Por outro lado, verifica-se que os pontos focais da M&A ao nível central, para além da falta de formação específica, apresentam níveis de formação diferentes desde o médio até ao superior. Os termos de referência dos pontos focais de M&A ainda não estão harmonizados, o que contribui para a fraca coordenação das actividades entre as diferentes áreas bem assim, a definição de prioridades para os cursos de curta duração. Alguns programas específicos apresentam assessores de M&A, contratados para o fortalecimento do sistema de informação e monitoria e avaliação. A título de exemplo, as Direcções Nacionais de Recursos Humanos, Assistência Médica e Saúde Pública têm assessores para a implementação do PNDRHS, o programa do HIV e o programa da malária respectivamente. Uma das fragilidades desta assistência técnica é por um lado, a falta de clareza nos respectivos termos de referência no que respeita a transferência do conhecimento e a criação de capacidades nos quadros do sector e por outro, a falta de quadros habilitados a receber esta capacitação em tempo útil. Não menos importantes, são as fragilidades para o monitoria regular do processo da transferência de conhecimentos, que deveria ser feito regularmente e constituir um dos determinantes para a continuidade da assistência técnica. Ao nível sub-nacional, verifica-se um aumento gradual do pessoal afecto a área de M&A, porém, os problemas acima citados se repetem e com maior realce a medida que descemos do nível nacional para o distrital. Igualmente, destaca-se a grande mobilidade destes quadros, uma vez que sua área de formação específica, assim o permite. A título ilustrativo, os técnicos de medicina preventiva que asseguram maior parte dos núcleos distritais de estatística apresentam uma grande mobilidade quer por motivos de necessidade de serviço quer por motivos de continuação de estudos. 20

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