Atualização em Crosslinking de colágeno corneano Reinaldo F. C. Ramalho

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2 Atualização em Crosslinking de colágeno corneano Reinaldo F. C. Ramalho Consultor Técnico de Gestão Estratégica em Oftalmologia

3 Aspectos anatômicos

4 Ceratocone O ceratocone - distrofia corneana, contínua e progressiva, que gera afinamento e encurvamento anterior da córnea; A conificação da córnea faz surgir astigmatismo irregular e assimétrico, geralmente acompanhado por miopia; Condição encontrada em todas as raças, geralmente bilateral, com história familiar (6-8% dos casos) e de aparecimento mais comum na puberdade; Aspecto socioeconômico da doença - indivíduos jovens, em período de maior capacidade laboral;

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7 Topografia corneana O mapa topográfico se apresenta em cores onde cada uma representa um poder dióptrico. As CORES QUENTES representam as regiões de maior curvatura (vermelho, laranja e amarelo). As CORES FRIAS (variações de azul) representam as porções mais planas da córnea. O VERDE configura a porção intermediária quanto à curvatura.

8 Ectasias iatrogênicas da córnea Tratam-se de processos de afinamento e encurvamento progressivos da córnea, simulando o ceratocone, mas que surgem como complicação tardia das cirurgias refrativas da córnea; Em muitos casos, sinais de fragilidade estrutural já estão presentes no préoperatório; Evolução tende a ser mais rápida e com pouca ou nenhuma relação com a idade do paciente;

9 Aspectos evolutivos das ectasias da córnea Tanto o ceratocone como a ectasia pós-operatória quando não tratados, podem evoluir com perda progressiva da qualidade e quantidade visual; Inicialmente tratados com uso de lentes corretivas, podem requerer intervenções cirúrgicas como os implantes de anéis intra-estromais e, nos casos mais avançados, o transplante de córnea.

10 Conceito de Crosslinking O termo Crosslinking (CLX) significa formação de novas ligações químicas entre moléculas existentes; Processo pode ser iniciado através de calor, pressão e irradiação, provocando mudanças nas propriedades físicas da matéria; Wollensak et al - o CLX pode aumentar a rigidez de córneas de porcos e ratos em aproximadamente 70%;

11 Tipos de Crosslinking Crosslinking convencional; Crosslinking transpitelial ( epi on ); Crosslinking em córneas finas; Crosslinking acelerado; PACK Crosslinking; Crosslinking topoguiado;

12 Descrição O procedimento cirúrgico consiste na associação de uma substância fotossensível (Riboflavina vitamina B2) com irradiação do tipo UVA. A Riboflavina desempenha duas funções: - absorve a irradiação ultravioleta impedindo a lesão de estruturas intraoculares (endotélio corneano, íris, cristalino e retina); - através da fotossensibilização, gera radicais livres de oxigênio, os quais irão induzir a formação de novas ligações covalentes entre as moléculas de colágeno do estroma corneano.

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14 Técnica cirúrgica (Protocolo de Dresden) - Desepitelização central; - Instilação de Riboflavina para saturação do estroma corneano (0,1% e 400mOsmol/L) a cada 3-5 min por 30 minutos; - Exame do paciente em lâmpada de fenda para comprovar a presença de Riboflavina na câmara anterior (concentração estromal adequada); - Irradiação UVA por 30 minutos, mantendo a instilação da Riboflavina a cada 3-5 min por 30 minutos;

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16 Indicações Ceratocone e degeneração marginal pelúcida em progressão; Diagnóstico de ectasia pós-cirurgia refrativa;

17 Aspectos regulatórios do CLX O CBO/ABCCR/BRASCRS participou dos processos de discussão da implantação do código na AMB. A AMB, por meio da Resolução Normativa CNHM nº 030/2017, editou algumas alterações e revisões aprovadas pela Câmara Técnica Permanente da CBHPM de 06/12/2017, introduzidas na CBHPM O procedimento oftalmológico Crosslinking de Colágeno Corneano foi contemplado com a seguinte codificação: (Porte 10C Auxiliar 1 Porte anestésico 3).

18 Crosslinking - Critérios da ANS

19 DUT Crosslinking Impacto regulatório...não temos como especificar em dioptrias a diferença da ceratometria apical máxima obtidas nos mapas topográficos com intervalo de no mínimo 6 meses entre os exames porque só fez um exame com a gente e não temos exames anteriores para comparar...portanto não temos como especificar se houve aumento no último ano......o tratamento em questão consta no Rol de procedimento e eventos em saúde da ANS 2018 e o paciente preenche todos os critérios da diretriz de utilização (DUT) descrita no item 121, anexo II da mesma norma......solicito parecer de quais são os critérios da ANS para liberar Crosslinking...

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21 ParecerABCCR/BRASCRS Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa

22 ParecerABCCR/BRASCRS Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa INDICADO para tratamento de ectasias corneanas primárias ou secundárias(*), em pacientes portadores ou não de anel intraestromal, quando o olho a ser tratado preencher os seguintes critérios: Ectasia corneana em evolução pela topografia com aumento maior ou igual a 0,75 dioptrias na ceratometria apical máxima DENTRO DO PRAZO DE seis meses ou aumento maior ou igual a 1 (uma) dioptria DENTRO DO PRAZO DE 1 ano. (*) Ceratocone, degeneração marginal pelúcida em progressão e na ectasia pós-cirurgia refrativa.

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24 Contraindicações - Idade; Não há mais limite mínimo e máximo de idade para a realização do CXL segundo o consenso de Ceratocone. - Acuidade visual melhor ou igual a 20/25; De acordo com a literatura, pacientes com acuidade visual corrigida melhor ou igual a 20/25 e idade maior do que 35 anos apresentam maior risco de evoluírem com perda de linhas de visão após o CXL, devendo-se mais uma vez avaliar o risco/benefício, frente a uma progressão documentada. - Ponto mais fino da córnea; Em 2003, Wollensak et al. estabeleceram como limite de segurança para a realização do CXL a espessura corneana mínima de 400 μm após a desepitelização em razão do risco de lesão endotelial. Quando o procedimento foi realizado em córneas de ratos com paquimetria menor do que esse limite, a irradiação UVA atingiu níveis endoteliais tóxicos (maior ou igual a 0,65 J/cm). - Opacidade corneana densa; - História de ceratite herpética; O CXL pode provocar a reativação do vírus. Optando-se por realizar o procedimento, profilaxia antiviral deverá ser usada por no mínimo um ano. - Doença inflamatória/infecciosa da superfície ocular.

25 12 anos

26 Evolução com 9 meses...

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28 Evolução com 8 meses...

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30 Evolução com 9 meses...

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32 Considerações finais Exemplo - Paciente exibe um aumento de 0,75 D na ceratometria apical em 2 anos. Poderia ser considerado ectasia se mantivesse progressão em exames posteriores, mas contrasta com a situação de quase urgência na indicação do procedimento caso a evolução tivesse ocorrido dentro do prazo de seis meses. Conduta = Repetiria o exame de topografia em seis meses para decisão do CLX. Não existindo o exame de controle de 6 meses, caso a progressão se mantenha constante, mesmo que mais lenta, não descartaria o procedimento.

33 Obrigado(a) Reinaldo F. C. Ramalho

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