Resolução e Default Management. Setembro de 2010
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- Thomaz Bergler Sequeira
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1 Resolução e Default Management. Setembro de
2 Agenda Parte I Risco de Crédito Parte II Estrutura de Cobrança 2
3 I. Risco de Crédito Visão Geral de Basiléia II Regulamentação Adequação à Resolução
4 Visão Geral de Basiléia II 4 4
5 Visão Geral de Basiléia II Cronograma no Brasil Ponto chave do cronograma Períodos Anteriores Estrutura de governança RM RO RC Classificação de operações RM Resolução BACEN Cálculo da parcela de capital RM RC RO Pontos chaves da base de dados para modelos internos RC RO Critérios de elegibilidade para modelos internos RM RC RO Divulgação processo de autorização para modelos internos RM RC RO Início de autorização para uso de modelos internos RM RC RO RM Risco de Mercado RC: Risco de crédito RO: Risco Operacional RO 5
6 Visão Geral de Basiléia II Princípios para Avaliação da Gestão de Risco de Crédito A. Ambiente adequado de risco de crédito B. Processo robusto para concessão de crédito C. Processo adequado para administração, mensuração e monitoramento de crédito D. Estrutura de controles adequada para risco de crédito E. O papel de supervisão Fonte: Principles for the Management of Credit Risk Basel Committee on Banking Supervision 6
7 Visão Geral de Basiléia II Princípios para Avaliação da Gestão de Risco de Crédito A alta administração deve ter a responsabilidade por aprovar e periodicamente (pelo menos 1 vez ao ano) as estratégias e políticas de crédito. A- Ambiente adequado de risco de crédito A alta administração deve ter responsabilidade por implementar as estratégias de risco de crédito definidas pelo Conselho e desenvolver políticas e procedimentos para identificar, mensurar, monitorar e controlar o risco de crédito. As empresas devem identificar e gerenciar o risco de crédito inerente aos produtos e atividades. Também devem garantir que todos estes riscos estejam sob controle dos procedimentos de gerenciamento de riscos. 7
8 Visão Geral de Basiléia II Princípios para Avaliação da Gestão de Risco de Crédito Operar sob critérios bem definidos e confiáveis para concessão de crédito. Estes critérios devem incluir uma clara indicação do nicho de mercado, compreensão das contrapartes envolvidas e capacidade de pagamento. Estabelecer processo formal de limites de crédito para indivíduos, contrapartes e grupos relacionados às contrapartes. B- Processo robusto para concessão de crédito As empresas devem identificar e gerenciar o risco de crédito inerente aos produtos e atividades. Também devem garantir que todos estes riscos estejam sob controle dos procedimentos de gerenciamento de riscos. Possuir um processo claramente estabelecido para aprovação de novas operações de crédito, bem como alteração, renovação e refinanciamento das operações existentes. Todas as prorrogações de crédito devem ser cuidadosamente analisadas e autorizadas sob base de exceção. 8
9 Visão Geral de Basiléia II Princípios para Avaliação da Gestão de Risco de Crédito Possuir um sistema que permita a administração gerir os vários tipos de risco nas suas carteiras de crédito. Desenvolver e utilizar um sistema interno de classificação do risco para gestão do risco de crédito. C- Processo adequado para administração, mensuração e monitoramento de crédito Possuir sistemas de informação e técnicas de análise que possibilitem à administração mensurar o risco de crédito inerente em suas atividades. Sistema para monitoramento da composição geral e qualidade das carteiras de crédito. Considerar potenciais mudanças futuras nas condições econômicas quando são avaliadas as condições de crédito de suas carteiras. 9
10 Visão Geral de Basiléia II Princípios para Avaliação da Gestão de Risco de Crédito Possuir um sistema de avaliação independente da gestão de risco de crédito, e os resultados destas avaliações devem ser reportadas para a alta administração. D- Estrutura de controles adequada para risco de crédito Garantir que o processo de concessão de crédito é administrado corretamente e a exposição ao risco de crédito estão em níveis consistentes com padrões e limites internos. Possuir sistema para identificação e ação precoce contra a deterioração dos créditos. E- Papel da supervisão Para se adequar aos requerimentos da supervisão, as empresas devem possuir um sistema eficaz para identificar, mensurar, monitorar e controlar o risco de crédito, como parte do gerenciamento do risco de crédito. 10
11 Risco de Crédito Regulamentação 11 11
12 Risco de Crédito Regulamentação Norma Resolução de 30 de abril de 2009 Descrição Implementação de estrutura de gerenciamento do risco de crédito. Políticas e estratégias para o gerenciamento do risco de crédito claramente documentadas, que estabeleçam limites operacionais. Sistemas, rotinas e procedimentos para identificar, mensurar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito. Avaliação das operações sujeitas ao risco de crédito. Principais Aspectos Estabelecimento de estimativas das taxas de inadimplência e perdas esperadas em comparação com as efetivamente observadas. Realização de testes de estresse, cujos resultados devem ser considerados ao estabelecer ou rever as políticas e limites. Emissão de relatórios gerenciais periódicos para a administração da instituição. Práticas para garantir que exceções à política, procedimentos e limites estabelecidos sejam relatadas e controladas. Execução por unidade específica, segregada das unidades de negociação e da Auditoria Interna. Indicação de diretor responsável. 30/10/2009: indicação do diretor responsável e definição da estrutura organizacional. Vigor 30/04/2010: definição da política institucional, dos processos, dos procedimentos e dos sistemas necessários à sua efetiva implementação. 29/10/2010: efetiva implementação da estrutura de gerenciamento de risco de crédito. 12
13 Risco de Crédito Regulamentação Resumo das ações necessárias para atendimento aos requerimentos das regulamentações BACEN: Até 29/10/2010 Até 30/04/2010 Até 30/10/2009 Atendimento à Circular Integração Integrar GRC nas medidas de performance Revisão e Validação Definir processo de validação Emitir relatório de acesso público Mitigação e Controle Revisar / adequar estrutura de limites Desenvolver e aplicar modelos de teste de estresse Revisar modelos e padrões de relatórios Identificação e Mensuração Acompanhar suficiência de capital Estabelecer processos e metodologias para perdas Adequar estrutura de sistemas Revisar mecanismos de controle de garantias Revisar processo de lançamento de novos produtos Fundamentos Revisar as iniciativas em andamento Definir sistemas e ferramentas para PEPR Obter dados necessários para apuração da PEPR Definir critérios e premissas para classificação Definir a estrutura e estratégia de governança Estabelecer as Políticas e processo de GRC Indicar Diretor Responsável Alocar Recursos Humanos e Financeiros 13
14 Risco de Crédito Adequação à Resolução Revisão / adequação da estrutura de governança: Definição das responsabilidades associadas as atividades de gerenciamento de risco de crédito. Indicação do diretor responsável por risco de crédito. 2 Implantação das atividades requeridas para gerenciamento de risco de crédito. 3 4 Documentação do processo de gerenciamento de risco de crédito: Políticas. Procedimentos. Metodologias. Definição do processo de validação: Sistemas. Modelos. Procedimentos. 14
15 Risco de Crédito Adequação à Resolução Revisão / adequação da estrutura de governança: Estrutura de Comitês Políticas e Procedimentos Modelos de crédito Aprovação de Crédito Risco de Crédito Cliente Comercial Processamento Liquidação Acompanhamento Bases de dados de crédito Cobrança / Recuperação Compliance / Controles Internos Auditoria Interna 15
16 Risco de Crédito Adequação à Resolução Implantação das atividades requeridas para gerenciamento de risco de crédito: Atividade Responsabilidade Periodicidade Sugerida (*) Estabelecer apetite ao risco da Organização Diretoria Eventual / Mensal Estabelecer / revisar limites de crédito Comitês de Crédito Eventual / Mensal Gerar relatórios de monitoramento dos limites operacionais Risco de crédito Diária Desenvolver modelos de risco de crédito Crédito / Risco de crédito Eventual Gerar relatórios considerando estimativa das perdas x perdas efetivamente observadas Identificar operações em atraso e executar procedimentos de cobrança e recuperação Monitorar a qualidade das operações em relação à exposição de risco de crédito Risco de crédito Acompanhamento / Cobrança / Recuperação Crédito / Risco de crédito Semanal / Mensal Diária Monitorar a suficiência de capital Risco de crédito Mensal Diária / Semanal Avaliar a retenção de riscos na cessão de ativos Risco de crédito Eventual Avaliar periodicamente a suficiência das garantias Acompanhamento Diária / Semanal Classificar as operações em categorias Risco de crédito Diária (*) Pode variar em função do porte da Instituição, complexidade dos produtos e volume de operações. 16
17 Risco de Crédito Adequação à Resolução Implantação das atividades requeridas para gerenciamento de risco de crédito: Atividade Avaliar o impacto em risco de crédito relacionado ao lançamento de novos produtos Realizar testes de estresse e gerar relatórios para a diretoria da instituição Emitir relatórios de acompanhamento da exposição ao risco de crédito Validar os sistemas, rotinas e procedimentos relacionados ao gerenciamento de risco de crédito Responsabilidade Risco de crédito Risco de crédito Risco de crédito Auditoria Interna Periodicidade Sugerida (*) Eventual Mensal / Trimestral Diária Anual (*) Pode variar em função do porte da Instituição, complexidade dos produtos e volume de operações. 17
18 Risco de Crédito Adequação à Resolução Implantação das atividades requeridas para gerenciamento de risco de crédito: Políticas Procedimentos Metodologias Risco de crédito Concessão de crédito Limites Provisão Validação Recuperação Lançamento de novos produtos Relatório de acesso público Procedimentos operacionais correspondentes ao detalhamento das políticas + Apuração de capital Avaliação das operações sujeitas ao risco de crédito Controle e avaliação periódica de garantias Fluxos de tratamento das exceções Validação da estrutura de gerenciamento de risco de crédito Notas técnicas dos modelos de risco de crédito Critérios de classificação de operações Critérios para estimativa das perdas associadas ao risco de crédito Detecção de indícios e prevenção da deterioração da qualidade de operações, com base no risco de crédito 18
19 Risco de Crédito Adequação à Resolução Definição do processo de validação: Auditoria Interna Revisão Independente Controles Internos Validação Qualitativa Validação Quantitativa Unidade de validação Integração com a Gestão Bases de Dados Ambiente Tecnológico Modelos de Risco de Crédito Documentação Aderência aos requerimentos de Basiléia II 19
20 II. Estrutura de Cobrança Modelo de Maturidade da Competência de Cobrança Riscos: Fundamentos do Processo de Cobrança Fatores de Sucesso para a Mitigação de Perdas 20
21 Estrutura de Cobrança Modelo de Maturidade da Competência de Cobrança Modelo de maturidade da competência da cobrança Cobranças Tradicionais Tratamentos de inconsistências Fila de espera de chamadas Métricas para o diagnóstico básico de desempenho Cobranças Modernas Scorecards básicos Carteiras segmentadas por risco Ferramentas de workflow limitadas Reporte granular Volume de Chamadas Melhores Práticas Data warehouse \ data mining Integração de técnicas de modelagem Behavioral Scoring sofisticado Métricas de rentabilidade Sofisticação de cobrança Diversos estágios de incremento na sofisticação das cobranças, indo do tradicional ao aperfeiçoado de acordo com o risco ou rentabilidade A maioria das operações de cobrança combina capacidade e competência em diferentes níveis de sofisticação desde as cobranças aperfeiçoadas até as práticas líderes Na nossa experiência, muitos clientes estão mais alinhados com o estágio de cobranças aperfeiçoadas Operações de recuperação são geralmente gerenciadas separadamente das cobranças 21
22 Estrutura de Cobrança Modelo de Maturidade da Competência de Cobrança - Eficácia da Cobrança Volume de Chamadas: refere-se a quantidade de chamadas efetuadas e são influenciadas efetuadas O volume de chamadas efetuadas é influenciada, ou podem ser controladas, por: Discagem e outras tecnologias Pessoal Metas de desempenho A eficácia da cobrança pode ser alcançada por meio do enfoque em três áreas-alvo: Qualidade da Cobrança: refere-se aos resultados da área de cobrança com o cliente. Foi bem sucedido na obtenção de uma promessa ou pagamento. Influenciados por: Treinamento Cultura Disponibilidade de ferramentas de cobrança Foco no curto prazo versus longo prazo Desempenho no contato: refere-se a quantidade de clientes contatados a partir de chamadas efetuadas e é influenciada por: Chamada com qualidade (técnica e pessoal) Desempenho do staff de cobrança Utilização de estratégias de negociação Tecnologia Desempenho no contato Volume de Chamadas Qualidade da cobrança 22
23 Estrutura de Cobrança Modelo de Maturidade da Competência de Cobrança - Eficácia da Cobrança A segmentação do risco e o monitoramento de métricas podem ser considerados os pontoschaves para o sucesso no processo de cobrança Modelos de Riscos Metodologia Modelos preventivos Informações de Garantia e Empréstimos Volume de Chamadas Mecanismos de decisão de acordo com as regras estabelecidas Desempenho no contato Qualidade de cobrança Estratégias consagradas Estratégias inovadoras Avaliação de resultados de performance Taxa de sucesso no contato com contraparte % de % de X Promessas X Promessas X Acordadas Mantidas $ por Promessas 23
24 Estrutura de Cobrança Fatores de Sucesso para a Mitigação de Perdas Exemplos de fatores de sucesso Modelos Preventivos Sistemas de alertas rápidos para identificar clientes com dificuldades financeiras, antes de se tornarem inadimplentes, para determinar a melhor forma de maximizar o repagamento. Avaliações Avaliação interna de coleta de dados, Recuperação Avaliação proporcionando uma vantagem competitiva Políticas / Remediação Desenvolvimento de ferramentas agressivas de mitigação de perdas compatíveis com os principais órgãos (Serasa, SPC, etc) Remediação Mitigação de Perdas Análise Preventiva Recuperação Mitigação de perdas não precisa parar com a modificação de políticas de crédito. Unidades de Políticas recuperação (área de crédito) podem ser usadas para diminuir taxas de reincidências de inadimplência. 24
25 Estrutura de Cobrança Fatores de Sucesso para a Mitigação de Perdas Políticas Políticas e estratégias de cobrança Revisão/refinamento de políticas e metodologias de cobrança Modelo de risco segmentados Aprovação da Alta Administração Análise de Write-off/Non-performing Retomada de ativos Processos Tratamento do carteira por categoria de risco(behavioral scoring) Ferramentas de análise quantitativa e qualitativa de cobrança Análise de write-offs Decisão de retomada do ativo Validação do modelo interno e metodologia Estrutura Organizacional Número de áreas envolvidas Responsabilidade e atribuições Programas de treinamento Indicadores de desempenho do staff Planos de incentivo Desenho da organização Reporting Disponibilidade de indicadores-chaves Avaliação de gaps Análise dos concorrentes Alinhamento do desempenho individual com o staff em todos os níveis Sistemas Sistema funcional Controles preventivos Qualidade no monitoramento de informações Fluxo de trabalho otimizado Acesso a outros sistemas e banco de dados da instituição 25
26 Informações Adicionais Rodrigo Mendes Duarte Marcello De Francesco Alexandre Moysés Nascimento 2010 Deloitte Touche Tohmatsu
27 A Deloitte oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria em Gestão de Riscos Empresariais, Corporate Finance, Consultoria Empresarial, Outsourcing, Consultoria em Capital Humano e Consultoria Atuarial para clientes dos mais diversos setores. Com uma rede global de firmasmembro em mais de 140 países, a Deloitte reúne habilidades excepcionais e um profundo conhecimento local para ajudar seus clientes a alcançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu segmento ou região de atuação. Os 165 mil profissionais da Deloitte estão comprometidos a tornarem-se o padrão de excelência do mercado e estão unidos por uma cultura colaborativa, que encoraja a integridade, o comprometimento, a força da diversidade e a geração de valor aos clientes. Eles vivenciam um ambiente de aprendizado contínuo, experiências desafiadoras e oportunidades de carreira enriquecedoras, dedicando-se ao fortalecimento da responsabilidade corporativa, à conquista da confiança do público e à geração de impactos positivos em suas comunidades. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado e seus mais de profissionais são reconhecidos pela integridade, competência e habilidade em transformar seus conhecimentos em soluções para seus clientes. Suas operações cobrem todo o território nacional, com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador. A Deloitte refere-se a uma ou mais Deloitte Touche Tohmatsu, uma verein (associação) estabelecida na Suíça, e sua rede de firmas-membro, sendo cada uma delas uma entidade independente e legalmente separada. Acesse para a descrição detalhada da estrutura legal da Deloitte Touche Tohmatsu e de suas firmas-membro.
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