FISCALIZAÇÃO NA ÁREA DA ENGENHARIA CIVIL
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- Heitor Stachinski Machado
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1 FISCALIZAÇÃO NA ÁREA DA ENGENHARIA CIVIL Eng. ª Civil Cristiane de Oliveira Analista de Processos CEEC Rogério Fernando G. de Oliveira Supervisor
2 Temas a serem abordados: - Fiscalização em obras de Profissionais da Arquitetura ou com a participação de Arquitetos; - Verificação in loco da Comprovação de Atuação da Pessoa Jurídica.
3 Fiscalização em obras de Arquitetos ou com a participação de Arquitetos: Situação: O Agente Fiscal em diligência/fiscalização de rotina encontra uma obra a qual o proprietário informa que o RT é um Arquiteto (caso de edificações unifamiliares). Procedimento: Solicitar documentação que comprove a participação do Arquiteto (RRT).
4 Fiscalização em obras de Arquitetos ou com a participação de Arquitetos: Caso 1 Proprietário possui RRT: Agente fiscal emite Relatório de Fiscalização, anexa a(s) RRT(s) apresentada(s) e encerra a fiscalização fechando o Relatório como Profissional da Arquitetura (PA). Caso 2 Proprietário não possui RRT: Agente fiscal emite Relatório de Fiscalização e em seguida gera o Auto de Infração por Exercício Ilegal de Leigo (Art. 6º, a ).
5 Fiscalização em obras de Arquitetos ou com a participação de Arquitetos: Situação: O Agente Fiscal em diligência/fiscalização de rotina encontra uma obra com comprovada participação de Arquiteto (s) ou empresa de Arquitetura. Procedimento: Solicitar documentação que comprove a participação do Arquiteto (RRT). Tirar fotos da(s) placa(s) e verificar se o Arquiteto é responsável por todos os itens da obra.
6 Fiscalização em obras de Arquitetos ou com a participação de Arquitetos: Caso 1 Apresentadas RRT s que contemplem a totalidade da obra: Agente fiscal emite Relatório de Fiscalização, anexa a(s) RRT(s) apresentada(s) e encerra a fiscalização. Caso 2 Não apresentadas as RRT s da obra: Agente fiscal emite Relatório de Fiscalização e em seguida gera o Auto de Infração por Exercício Ilegal de Leigo (Art. 6º, a ) em nome do proprietário da obra.
7 Fiscalização em obras de Arquitetos ou com a participação de Arquitetos: Caso 3 Apresentadas RRT s que contemplem parcialmente a obra: Agente fiscal emite Relatório de Fiscalização e em seguida gera o Auto de Infração por Exercício Ilegal de Leigo (Art. 6º, a ) em nome do proprietário da obra para os itens faltantes. Caso 4 Apresentadas RRT s que contemplem cargo de Engenheiro Civil: parcialmente a obra e o restante está a Agente fiscal emite Relatório de Fiscalização, anexa as RRT s apresentadas e emite TRDP ao engenheiro civil para que apresente as ART s dos itens faltantes. Se o mesmo manifestar-se declarando que não é o RT pela obra, lavrar o Auto de Infração em nome do proprietário por Exercício Ilegal de Leigo (Art. 6º, a ).
8 Verificação in loco da Comprovação de Atuação da Pessoa Jurídica : Diligências: 1. Solicito ao Agente Fiscal que esclareça se houve comprovação de atuação da empresa no momento da fiscalização, anexando o Relatório de Fiscalização que deu origem à notificação de fls. xx. Entenda-se por comprovação de atuação a verificação in loco de execução de alguma obra/serviço pela empresa. 2. Solicito ao Agente Fiscal que preencheu o Relatório de Fiscalização à fl. 06 que esclareça se houve comprovação de atuação da empresa no momento da fiscalização (em 29/08/2011), informando o endereço e o detalhamento da constatação e a identificação do responsável pelas informações, conforme o art. 5º da Resolução nº 1008 do Confea. Entenda-se por comprovação de atuação a verificação in loco de execução de alguma obra/serviço pela empresa.
9 Verificação in loco da Comprovação de Atuação da Pessoa Jurídica : Caso 1 Pessoa Jurídica sem registro com objeto inerente ao Crea: Situação: O Agente Fiscal em diligência/fiscalização de rotina encontra uma empresa sem registro no Crea se propondo a prestar serviços na área da engenharia civil (propagandas, placas, folders, site, etc.) Procedimento: Solicitar contrato social da empresa que comprove que a mesma já se organizou para executar obras ou serviços. Imprimir CNPJ da empresa. Emitir Relatório de Fiscalização, anexar a documentação e em seguida gerar o Auto de Infração (Art. 59 da Lei 5.194/66).
10 Verificação in loco da Comprovação de Atuação da Pessoa Jurídica : Caso 2 Pessoa Jurídica com registro cancelado junto ao Crea: Situação: O Agente Fiscal recebe diligência do departamento de registro para verificar se a empresa com registro cancelado está atuando. Procedimento: Verificar se a mesma permanece com o registro cancelado. Buscar no sistema por ART s que tenham a empresa como contratante, o que indica que a mesma permanece executando obras ou serviços. Contatar com a empresa para verificar se a mesma está sem atividade. Se verificar que a empresa segue em atividade, emitir Relatório de Fiscalização com o detalhamento da constatação, anexando fotos da obra ou serviço. Em seguida gerar o Auto de Infração (Art. 64, único da Lei 5.194/66).
11 Verificação in loco da Comprovação de Atuação da Pessoa Jurídica : Caso 3 Pessoa Jurídica sem responsável técnico anotado junto ao Crea: Situação: O Agente Fiscal recebe diligência do departamento de registro para verificar se a empresa sem RT está atuando. Procedimento: Verificar se a mesma permanece sem RT. Buscar no sistema por ART s que tenham a empresa como contratante, o que indica que a mesma permanece executando obras ou serviços. Contatar com a empresa para verificar se a mesma está sem atividade. Se verificar que a empresa segue em atividade sem a anotação de RT, emitir Relatório de Fiscalização com o detalhamento da constatação, anexando fotos da obra ou serviço. Em seguida gerar o Auto de Infração (Art. 6º, e da Lei 5.194/66).
12 Obrigado
13 Treinamento dos Agentes Fiscais Caxias do Sul 19 de agosto de 2014 Geol. Gustavo Amorim Fernandes, Analista de Processos da CEGM.
14 Objetivos Ferramentas auxiliares à fiscalização; Apresentação de situações encontradas no preenchimento do RFM (mineração ativa ou paralisada); Panorama das empresas, profissionais e ARTs registradas na Modalidade Geologia e Eng. Minas.
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19 Ferramentas auxiliares à fiscalização Caxias do Sul
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29 Apresentação de situações encontradas no preenchimento do RFM: Preencher RFM (com fotografias da frente de lavra) e juntar à AUTUAÇÃO (se possível): Contrato Social (JUCERGS), consulta ao DNPM, FEPAM ou SMMA, SEFAZ, RF.
30 Apresentação de situações encontradas no preenchimento do RFM: Preencher RFM (com fotografias da antiga frente de lavra) e enviar à CEGM, juntando (se possível): Contrato Social, consulta ao DNPM, FEPAM ou SMMA, SEFAZ, RF, ART do PRAD.
31 Apresentação de situações encontradas no preenchimento do RFM: Por que preencher o RFM mesmo quando a pedreira estiver inativa? Para buscar elementos que atestem que esteja suspensa ou fechada a mina.
32 Apresentação de situações encontradas no preenchimento do RFM: LAVRA MINERAL ATIVA PARALISAÇÃO TEMPORÁRIA PARALISAÇÃO DEFINITIVA
33 Apresentação de situações encontradas no preenchimento do RFM:
34 Apresentação de situações encontradas no preenchimento do RFM: Paralisação temporária ( suspensão - NRM nº 20): O termo suspensão designa a cessação de caráter temporário das operações mineiras. Na condição de titular da concessão de lavra para o aproveitamento da mina, o minerador tem a obrigação de não interromper suas atividades de lavra por mais de 06 meses, nem suspendê-las sem a prévia comunicação ao DNPM, sob pena de caducidade do título (Código de Mineração, arts. 47, XIV, 49 e 65). Decisão da CEGM: solicita a verificação periódica da área (in loco) + (após algumas tentativas) comunica DNPM, FEPAM ou SMMA e/ou MP sobre a paralisação das atividades, com base nos docs juntados pelo Fiscal.
35 Apresentação de situações encontradas no preenchimento do RFM: Paralisação definitiva ( fechamento de mina - NRM nº 20): O termo fechamento de mina designa a cessação definitiva das operações mineiras. O minerador deve executar o plano de fechamento da mina (DNPM Norma Reguladora de Mineração NRM nº 20) e implantar o PRAD (órgão ambiental competente - Decreto nº , de 10/04/1989). Função do Ministério Público (art. 129 da CF/88): promover o inquérito civil e a ação pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Decisão da CEGM: comunica DNPM, FEPAM ou SMMA e/ou MP sobre a paralisação das atividades, com base nos docs juntados pelo Fiscal.
36 Apresentação de situações encontradas no preenchimento do RFM: O que é o PRAD e qual profissional pode fazer? O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas PRAD refere-se ao conjunto de medidas que propiciarão à área degradada condições de estabelecer um novo equilíbrio dinâmico, com solo apto para uso futuro e paisagem esteticamente harmoniosa (restaurar o local ao seu estado original ou o mais próximo possível deste). O PRAD é solicitado pelos órgãos ambientais como parte integrante do processo de licenciamento ou após o empreendimento ser punido administrativamente por causar degradação ambiental (segue Princípio do poluidor-pagador). Avaliação da degradação decorrente da mineração (levantamento dos aspectos geomorfológicos, geológicos e hidrogeológicos Geólogos e Engenheiros de Minas) e a consequente definição de medidas adequadas à recuperação da área.
37 Apresentação de situações encontradas no preenchimento do RFM: Caso a Pedreira esteja inativa deverá ser solicitada ART do PRAD para embasar o processo? quando pode ser solicitado? A ART é solicitada apenas quando verificada a implantação do Plano de Recuperação de Área Degradada (exigência do órgão ambiental).
38 Apresentação de situações encontradas no preenchimento do RFM: Se houver recuperação natural se é necessário solicitar PRAD? A depender das condições da área a ser recuperada e das demais condições apontadas na análise técnica, poderá ser estimulada e conduzida a regeneração natural da vegetação nativa (Art. 4º da Instruçao Normativa nº 4 do IBAMA, de 13 de abril de 2011).
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