FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL

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1 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Unidade IV Nesta unidade será finalizada a exposição sobre a evolução do serviço social até o período contemporâneo. O serviço social evolui e se renova. Uma expressão desse rearranjo profissional foi o movimento de reconceituação do serviço social, ocorrido entre os anos de , que expressava uma nova corrente para a profissão, com caráter mais heterogêneo várias vertentes, linhas políticas, teóricas e profissionais. Ele é fruto de condicionantes históricas, com aprovação de setores jovens e profissionais de vanguarda do serviço social. Com o passar dos anos, mais especificamente nas décadas de 1980 e 1990, o serviço social encontra seu ápice, pois a revisão profissional, latente nas décadas anteriores, se concretiza. É instalado um processo de renovação de dentro e fora da categoria, conhecido como o processo de ruptura do serviço social com o tradicionalismo profissional. Ele não foi imediato, por isso ser chamado de processo de ruptura, pois nessa época ainda não havia uma hegemonia na própria categoria profissional. O serviço social na década de 1990 rompe com o conservadorismo, aproximando-se de uma visão de homem enquanto ser social que constrói sua história, tendo a liberdade como eixo central de orientação desse projeto, entendido não apenas como valor, mas como capacidade ontológica do ser social. Novas demandas são colocadas para o serviço social, exigindo novas legislações e políticas. O serviço social na cena contemporânea tem sua direção voltada à defesa da classe trabalhadora e do trabalho, dentro do processo de reprodução da vida material e dos modos de vida; é comprometido com a afirmação da democracia, da liberdade, da igualdade e da justiça social, lutando pelos direitos e cidadania, em direção do desenvolvimento social inclusivo. Muitas viradas o serviço social vivenciou desde o movimento de reconceituação; dos congressos de serviço social que sistematizaram a prática, até a contemporaneidade, expressas nos últimos capítulos desta unidade, fechando a fundamentação de nossa profissão. 7 A RENOVAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL A partir dos anos 1960 até 1970 ampliava-se a área de atuação do assistente social, juntamente com o aumento das demandas pelos serviços e políticas sociais, o que impulsionava um avanço nos âmbitos acadêmico, profissional e organizativo, devido, também, a uma aproximação com os fundamentos 69

2 Unidade IV da teoria da modernização presente nas ciências sociais. Esse período correspondia ao do avanço do desenvolvimentismo e do capitalismo industrial, que geravam preocupações aos poderes autoritários da sociedade brasileira. Foi útil ao serviço social, portanto, sua inserção no âmbito universitário, o diálogo com as disciplinas das ciências sociais e a criação e expansão da pós-graduação, com a implantação dos cursos de mestrado e doutorado no início dos anos 70. As transformações que emergiam refletiam também na organização política da própria categoria profissional. A partir desse rearranjo ocorreu a criação das entidades de ensino, pesquisa e representação profissional. Dentro desse contexto de mudanças, o evento que marcou essa ruptura histórica da profissão com o perfil conservador foi o III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, realizado em São Paulo, em 1979, o Congresso da Virada, que marcou o questionamento da organização conservadora da profissão. Esse congresso realizou a crítica ao conservadorismo, ao capitalismo e à autocracia burguesa, firmando compromisso com a classe trabalhadora e com transformações radicais da sociedade. Foi a primeira expressão na construção de um projeto ético, político e profissional que pudesse orientar a ação profissional, situando como determinante da desigualdade de classe na sociedade capitalista a apropriação privada da riqueza socialmente produzida. No final da década de 70, no contexto das greves operárias do ABC, da reorganização da sociedade civil e do avanço dos movimentos populares, a crise da ditadura já se expressava com maior intensidade. A anistia política, em 1979, ocorre como resultado da confluência da mobilização de trabalhadores, intelectuais e dos movimentos pastorais entre outros movimentos e partidos de esquerda, como os comunistas e socialistas. A transição democrática reaviva no serviço social a vertente comprometida com o projeto democrático-popular, explicitando a dimensão política e o significado social da profissão. O Congresso da Virada Saiba mais: 70

3 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL O III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, ocorrido entre os dias 23 a 28 de setembro do ano de 1979, no Anhembi em São Paulo, é chamado Congresso da Virada, pois a postura crítica dos assistentes sociais foi o que deu suporte à construção do desenvolvimento critico do serviço social brasileiro. Esse congresso representou um momento de grandes mudanças para a profissão, abrindo novos horizontes de luta pela democracia, vinculado à classe trabalhadora na luta pelos direitos humanos, atrelado aos movimentos sociais e outras associações. Os convidados oficiais, representantes das autoridades do regime militar, foram destituídos da comissão de honra e substituídos por dirigentes de movimentos sindicais e populares, dentre eles Luís Inácio Lula da Silva. Esse fato histórico teve grande repercussão na categoria profissional, constituindo um marco no processo de politização e mobilização de profissionais e estudantes de serviço social e na reativação das entidades sindicais em todo país, culminando com a criação da Associação Nacional de Assistentes Sociais ANAS no ano de A partir desse congresso, houve um repensar pelos próprios profissionais sobre a atuação profissional e um novo projeto ético, político e profissional, demarcando-se a direção social da profissão ao lado da classe trabalhadora e não mais atendendo ao conservadorismo. Foi um marco e também um processo, com determinações exógenas e endógenas à profissão, marcado pelo adensamento da conjuntura nacional e latino-americana da época de um lado e pelo próprio acúmulo da profissão proporcionado pelo movimento de reconceituação, de outro. Teve destaque a influência da Teologia da Libertação, ao estabelecer seu compromisso com os pobres e com a sua libertação, passou ela a se constituir em referência dos reconceitualizadores. Esses se encontravam inseridos em contextos universitários ou vinculados a movimentos da Igreja, operando uma mudança significativa nos vínculos sociais que estabeleciam com o povo e com suas lutas sociais, seu protagonismo em movimentos de resistência à ditadura e de militância política que se aproximavam do marxismo. Trata-se de uma mudança na concepção de serviço social e no perfil da categoria profissional, possibilitada tanto pela inserção do serviço social no circuito acadêmico e pela criação da pós-graduação (1972), que aproximava a profissão das teorias sociais, dentre elas a do marxismo, quanto pelo processo de ampliação e laicização da categoria profissional, dadas as novas demandas postas pela ditadura, que alteravam substancialmente o perfil profissional. Como decorrência, tem-se a ampliação e consolidação do mercado de trabalho para os assistentes sociais, especialmente no campo da execução das políticas sociais. O III Congresso deixava claro que era urgente a ruptura com a herança conservadora presente desde a emergência do serviço social no Brasil e a importância de um novo projeto de profissão. 71

4 Unidade IV O movimento de reconceituação do serviço social Os anos de 1960 influenciaram grandemente o serviço social brasileiro. Com a instalação da ditadura militar, novas demandas foram impostas ao assistente social, porém, com o grande cerceamento ideopolítico, muito pouco se avançava. A categoria profissional apresentava-se engessada e de braços atados com os limites impostos pelo período. A impossibilidade de questionar as condições políticas, sociais e econômicas da realidade brasileira sinalizavam um movimento interno e externo, que indagavam e questionavam o objeto, os objetivos, os métodos e os procedimentos de intervenção do serviço social, dando início ao chamado movimento de reconceituação. O movimento de reconceituação do serviço social, ocorrido entre os anos de , expressa uma nova corrente para a profissão, com caráter mais heterogêneo várias vertentes, linhas políticas, teóricas e profissionais. Ele é fruto de condicionantes históricas, com aprovação de setores jovens e profissionais de vanguarda do serviço social. Esse movimento fez a denúncia e crítica ao serviço social tradicional e seu vínculo com o conservadorismo, uma autocrítica à profissão revisão global; questionamento da sociedade e seu nível societário, da direção social da prática profissional, de suas raízes sociopolíticas, de seus fundamentos ideológicos e teóricos, sintonizando o serviço social com a realidade a fim de atender às demandas crítica o tradicionalismo. Expressou também um avanço nas reflexões teóricas do serviço social, fez a crítica ao assistencialismo e às bases convencionais, buscando um novo papel para a atuação, mais atrelado à realidade. É um movimento teórico, metodológico e operacional. Não foi um movimento homogêneo de ideias e posições, mas incorporou várias correntes e tendências. Até mesmo sua aceitação no meio profissional não foi homogênea. Ele foi mais intenso na América Latina no Brasil, país com um nível mais avançado de industrialização e um sistema de governo populista, lutas de classes e organizações mais conscientes das mesmas, com ocorrência de participação política, onde ele assumiu uma perspectiva crítica de contestação política e de proposta de transformação social. Essa posição dificilmente poderia ser levada à prática frente à explosão de governos militares ditatoriais e pela ausência de suportes teóricos claros. A primeira expressão desse movimento se deu a partir do 1º Seminário Latino-Americano de Serviço Social, realizado no ano de 1965 em Porto Alegre, e teve seu término por volta do ano de Nesse mesmo ano, com a interlocução com o serviço social latino-americano, foi fundada a Associação Latino Americana de Escolas de Serviço Social (logo depois, Trabalho Social), ALAETS, entidade de grande importância no fomento da crítica serviço social critico. Entretanto, na profissão, em consonância com o contexto da década de 1960, emergiu um movimento crítico, denominado Movimento de Reconceituação Latino-Americano do Serviço Social. Esse movimento trouxe inúmeros questionamentos acerca da sociedade e das condições de trabalho postas ao assistente social, alavancando um posicionamento crítico face ao serviço social tradicional

5 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL conservador e à lógica capitalista. Possibilitou uma análise crítica da sociedade do capital, problematizando o papel do assistente social na sociedade capitalista e as demandas a ele dirigidas. No âmbito do movimento, definiram-se e confrontaram-se diversas tendências voltadas à fundamentação do exercício e dos posicionamentos teóricos do serviço social. Essas tendências resultaram em conjunturas sociais particulares nos países do continente e levaram, por exemplo, no Brasil, o movimento, em seus primeiros momentos (tempos de ditadura militar e de impossibilidade de contestação política), a priorizar um projeto tecnocrático/modernizador, do qual os documentos Araxá e Teresópolis são as melhores expressões. No Brasil, as influências desse movimento só irão repercutir a partir do fim da Ditadura Militar, que minou as bases que proporcionariam a crítica progressista no serviço social. O pós 1964 serviu para repensar, rearranjando o que era tradicional já que mudanças efetivas não poderiam ser instauradas. Esse processo também poderia ser denominado como modernização conservadora. Dentro dessa perspectiva, o serviço social apenas revisou seus conceitos e conteúdos, resgatando e mantendo seus núcleos teóricos, revestindo-os de uma nova roupagem apenas. Algumas vertentes de análise que emergiram no bojo do Movimento de Reconceituação: Vertente modernizadora caracterizada pelas abordagens funcionalistas, estruturalistas e positivistas. Vertente inspirada na fenomenologia, que priorizava como metodologia a metodologia dialógica, abarcando nessa as concepções de pessoa, o diálogo e a transformação social como uma forma de reatualização do conservadorismo presente no pensamento inicial da profissão. Vertente marxista que se apropriou do conceito de sociedade e de classes no Brasil, aproximação do marxismo. Saiba mais: A fenomenologia, enquanto vertente, significava o estudo dos fenômenos ciência dos fenômenos. O conceito de intencionalidade ocupa um lugar central na fenomenologia, definindo a própria consciência como intencional, voltada para o mundo. Fenomenologia social é o estudo dos modos como as pessoas vivenciam diretamente seu cotidiano e imbuem as suas atividades de significado. A partir de uma perspectiva determinada, cada um organiza o mundo em um sistema de coordenadas do qual é o indivíduo central. O mesmo ocorre com os demais indivíduos. O mundo social se organiza através do intercâmbio entre os sistemas de coordenadas. Essa idealização não é apenas a situação física e espacial. O conceito de situação é mais rico do que o de pontos de vista, pois ele envolve o lugar que alguém ocupa na sociedade, o papel que desempenha, as suas posições intelectuais, políticas, éticas e religiosas. 73

6 Unidade IV É importante ressaltar a contribuição da fenomenologia no esforço de superar o empirismo: preocupar-se com o fenômeno, com as intenções do sujeito, com o objeto e com o direcionamento da consciência. A fenomenologia assume a tarefa de penetrar diretamente no fenômeno entrando em contato efetivo com o mesmo, livre de preconceito e pressuposições. A fenomenologia se caracteriza, também, pela exigência de rever as perspectivas sobre o sentido da existência humana. Ela introduz a visão existencial no trabalho social proporcionando a aplicação da teoria psicossocial. Na fenomenologia, o serviço social se realiza através da intervenção social ou tratamento social. Trata-se de um procedimento sistemático no qual se desenvolve um processo de ajuda psicossocial, o qual é realizado através de um diálogo que deve levar a mudanças, partindo das experiências da pessoa, grupo e comunidade. Descobre-se um sentido novo para um processo de ajuda psicossocial a partir dos princípios: diálogo, pessoa e transformação social. A matriz fenomenológica é introduzida num momento de transformação social e necessidades crescentes de produzir ações sociais transformadoras, envolvendo a participação dos sujeitos nessa transformação, os paradigmas teóricos do positivismo passam a ser questionados e interpelados. Efetivamente, a apropriação da vertente marxista no serviço social brasileiro e latino-americano não se dá sem interferências, ou mesmo de um modo equivocado interferências político-econômico-sociais e equívocos na apropriação e interpretação. No entanto, é com esse referencial que a profissão questiona sua prática institucional e seus objetivos, iniciando-se aqui a vertente comprometida com a ruptura com o serviço social tradicional. Num panorama geral e internacional, decorrência do declínio do período de crescimento da economia capitalista mundial em curso desde a Segunda Guerra Mundial, a tensão nas estruturas sociais do mundo capitalista ganha caráter diferente: a Revolução Cubana (1959), com seu ideário de libertação, a Guerra do Vietnã, que mobilizou a juventude norte-americana, amplos movimentos de luta sindical, lutas pela reordenação de recursos governamentais por as políticas sociais demandas sociais e culturais diversificadas. As tensões das estruturas sociais do mundo capitalista ganharam uma nova dinâmica; num contexto de distensão das relações internacionais, gerou-se um quadro favorável para a mobilização das classes subalternas em defesa dos seus interesses. Esses movimentos põem em questão a racionalidade do estado burguês e a capacidade de suas instituições. 74

7 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Os elementos que mais incidiram no movimento de reconceituação foram: a revisão crítica que se processa nas ciências sociais: crise da teoria do desenvolvimento e emergência da teoria da dependência; as mudanças que ocorrem na Igreja Católica, influenciada pela Teologia da Libertação; a presença ativa do movimento estudantil. Esse movimento se expressou em duas direções contraditórias: a primeira era de contestação, de oposição ao regime; a segunda era de adequar ao regime, com um caráter funcionalista. Seus traços eram: nivelamento com as ciências sociais e os problemas sociais; liderança de vanguarda quanto à pesquisa, na produção do conhecimento; aumento de diferentes concepções profissionais, rompendo com a homogeneidade de práticas; pluralismo teórico, metodológico e político que rompia com a ideia de sociedade monolítica. Resumindo: Direções do processo: Perspectiva modernizadora foi uma adequação do serviço social como instrumento do regime, na qual se buscavam técnicas que atendessem às exigências do regime. Foi expressa por dois seminários de teorização do serviço social: Araxá e Teresópolis. Essa visão não rompeu com o serviço social tradicional, só o modernizou (funcionalismo estrutural). Reatualização do conservadorismo confere à profissão um traço microscópico de intervenção embasado nos fundamentos da Igreja Católica (Positivismo). 75

8 Unidade IV Intenção de ruptura com o serviço social tradicional produz a crítica ao serviço social tradicional e seu embasamento pautado no regime, respondendo a suas demandas. Queria romper com o pensamento conservador. Introduz a teoria social de Marx (método de BH). Saiba mais: A erosão do serviço social tradicional aparece nesse contexto como um questionamento de suas bases, segundo o reflexo da crise econômica e política. Nesse repensar há um engajamento de todas as camadas sociais nas lutas por reformas de base projetos societários, com a participação da Igreja Católica (ala progressista democrática). No serviço social, ocorreram mudanças: no contexto universitário: entrada do curso na universidade, forte expressão do movimento estudantil; no repensar do currículo mínimo do serviço social; no questionamento da universidade tradicional propõe-se uma universidade mais democrática, política; na interlocução do serviço social com as ciências sociais, incorporação de conceitos; na introdução do desenvolvimento de comunidade, com uma atuação mais ativa, macrossocietária, inserindo a profissão em equipes multidisciplinares, dando um caráter mais técnico à profissão, mais participativo no que diz respeito ao planejamento e administração, o serviço social não se restringe apenas ao papel de um executor das políticas públicas. O desenvolvimento de comunidade é o vetor para esse repensar da profissão. Essa erosão perdurou até o ano de 1964, quando o golpe levou ao rompimento com essas vertentes. O movimento de reconceituação não foi unitário, nem homogêneo, mas desdobrou-se em diversas tendências, conforme sinopse a seguir: 76

9 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Autor Josefa Batista Lopes (1979) Vicente de Paula Faleiros (1981) Maria Guadalupe Silva (1982) José Paulo Netto (1990) Ivete Simionatto (1995) Tendências identificadas A perspectiva da integração social (modernizante). A perspectiva da libertação social (marxista). Paradigma das relações interindividuais (funcionalista / fenomenológica). Paradigma das relações de força, poder e exploração (marxista). Posições ideológicas conservadoras (funcionalistas). Posições ideológicas de mudanças: - tendência reformista ou desenvolvimentista (modernizadora); - tendência revolucionária (transformação radical marxismo). Perspectiva modernizadora (conservadora). Reatualização do conservadorismo (fenomenológica). intenção de ruptura (marxista) vertente desenvolvimentista; vertentes radicais. Saiba mais: A periodização histórica do movimento elenca um desenvolvimento do serviço social latino-americano em que prevalecem as seguintes concepções na profissão: concepção benefício-assistencial: uma forma tecnificada de exercer a caridade e a filantropia; concepção paramédica ou parajurídica: se relaciona à ação dos visitadores domiciliares, auxiliares do médico ou dos serviços judiciários; concepção asséptico-tecnocrática: oferta profissional de seus serviços, com caráter política e ideologicamente neutro, a partir da influência norte-americana nos métodos do serviço social de caso, grupo e comunidade; concepção desenvolvimentista: inspirada no ideário da Aliança para o Progresso e patrocinada pelo governo americano; concepção conscientizadora-revolucionária: emergiu com o movimento de reconceituação. Outra abordagem é aquela que assinala quatro fases para o serviço social: 1. fase pré-técnica: ações ainda assistencialistas, sob a forma de caridade e benemerência; 2. fase técnica: a partir do desenvolvimento do capitalismo e a transição das sociedades pré-industriais ao capitalismo industrial, com crescente tecnificação das formas de assistência pública; 77

10 Unidade IV 3. fase pré-científica: após a Segunda Guerra Mundial, com maior embasamento teórico profissional; 4. fase cientifica: ruptura epistemológica do serviço social, que passa a preocupar-se em apreender a natureza contraditória das coisas, como também a essência e a substancia dos fenômenos, pondo em questão as limitações teóricas, metodológicas e axiológicas da profissão. 8 O SERVIÇO SOCIAL PÓS ANOS 1980: VIVÊNCIAS DA RENOVAÇÃO CRÍTICA A década de 1980 inaugura um novo processo para a revisão profissional. É nessa década que a categoria profissional respira novos ares rumo a uma atuação mais democrática e autônoma. Instala-se um processo dentro e fora da categoria, processo de renovação do serviço social, conhecido como o processo de ruptura do serviço social com o tradicionalismo profissional. Esse processo não foi imediato, por isso é chamado de processo de ruptura, pois nessa época ainda não havia uma hegemonia na própria categoria profissional. Um questionamento das bases se iniciava, questionando e refletindo criticamente a metodologia e a prática profissional. Esse era também um questionamento ético. A ética entra em pauta nas discussões profissionais, pois se verificou que se fazia necessário romper com a neutralidade e com o tradicionalismo filosófico fundado pelo neotomismo e humanismo cristão. Ao assumir esse posicionamento ético, novas possibilidades se abririam, pois ainda eram insuficientes as ações voltadas para a classe trabalhadora. O regime militar vigente nessa década apresentava-se desgastado, pois havia no momento uma falta de sincronia no interior das classes dominantes, que refletia no sistema econômico e fazia cada dia mais aumentar a condição de pobreza e desigualdade social. Essa herança da reconceituação foi a base para a renovação crítica do serviço social brasileiro na década de 1980, mesmo com os limites, aponta-se algumas conquistas decorrentes dessa época no Brasil: 1. intercâmbio e interação profissionais com outros países que respondessem as problemáticas comuns da América Latina; 2. a explicitação da dimensão política da ação profissional; 3. interlocução crítica com as ciências sociais: crítica ao tradicionalismo, com abertura para a tradição marxista e sincronia com tendências diversificadas do pensamento social contemporâneo; 4. inauguração do pluralismo profissional. Uma das maiores expressões é sobretudo a efetivação da interlocução com a teoria social de Marx. 78

11 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Essa década marca também o processo de abertura política no Brasil, com grande avanço dos movimentos sociais. O fortalecimento do sindicalismo, das comunidades de base e da reforma sanitária, aliado ao aprofundamento da crise econômica que se evidenciou na ditadura militar, vai resultar em um grande movimento social em torno da elaboração da nova Constituição. Nessa conjuntura, há um movimento significativo no serviço social, de ampliação do debate teórico e incorporação de algumas temáticas como o Estado e as políticas sociais fundamentadas no marxismo. A mobilização da sociedade civil se adensa com a incorporação de diferentes categorias profissionais (médicos, professores, sanitaristas, funcionários públicos, assistentes sociais), que engrossam as lutas políticas, recriando suas entidades representativas e aliando-se às reivindicações democráticas de retomada do poder civil, de reconhecimento de direitos sociais e políticos, de democratização do Estado, de enfrentamento da grave crise social. No âmbito do serviço social inicia-se a fecundação de um debate e posicionamento ético comprometido com a classe trabalhadora, com os direitos humanos e sociais, com a ampliação da democracia. As entidades profissionais tiveram um papel fundamental nesse processo de lutas, pelo seu atrelamento com a universidade e no adensamento da crítica. E é nessa década que há um rompimento com o conservadorismo no serviço social, pela revisão do posicionamento ético e profissional, pela própria revisão do projeto formativo da profissão diretrizes curriculares de 1982; pela organização da categoria participação democrática. As entidades de ensino e representativas tiveram esse papel primordial, ABESS/CEDEPSS (Centro de Documentação e Pesquisa em serviço social e Políticas Sociais) e o CFESS/CRESS merecem destaque na elaboração de uma legislação que contemplasse essas mudanças. No ano de 1986 um novo do código de ética foi lançado, comprometido com um novo projeto ético, político e profissional junto à classe trabalhadora e seus interesses e que rompia com o corporativismo profissional. Uma nova postura e direcionamento são assumidos, que vieram a legitimar o compromisso expresso nesse novo código profissional. Nesse contexto, outros fatores importantes marcaram esse processo de renovação crítica do serviço social: a aprovação do novo currículo mínimo pelo Conselho Federal de Educação em 1982 representou um ganho significativo; a aproximação do serviço social da discussão sobre a vida cotidiana, através de autores como Lukács e Heller, Goldman, Lefèvre; como também a presença da Dois elementos que representam uma ruptura com os paradigmas da profissão predominante nos anos 1980: considerar a questão social 1 como base de fundamentação sóciohistórica do serviço social; apreender a prática profissional como trabalho e o exercício profissional inscrito em um processo de trabalho. 1 Segundo Iamamoto (1992), questão social é a expressão do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação cotidiana da contradição entre proletariado e burguesia. 79

12 Unidade IV influência Gramsciana em várias produções dessa época, que possibilitou novas interpretações das possibilidades de renovação crítica. Esses fatores incorporavam o papel de educador à prática profissional, contribuindo com a renovação da profissão. Marcam, também, a elaboração de um novo Código de Ética Profissional em 1986, que se configurou como elementos significativos no processo de ruptura profissional, sobretudo, nos aspectos político e teórico, expressando a influência do pensamento marxista no serviço social. Propunha-se ainda a superar a fragmentação existente no tripé caso, grupo e comunidade, criando as disciplinas de Metodologia do Serviço Social, História do Serviço Social e Teoria do Serviço Social. Merece destaque também a formulação expressa na obra produzida por Marilda Villela Iamamoto e Raul de Carvalho, publicada em 1982 e intitulada Relações Sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica, que veio de encontro às expectativas da categoria, sinalizando uma maioridade intelectual no rompimento. Todo esse processo se desdobra na construção de um novo projeto ético, político e profissional, vinculado a um projeto societário, propondo uma nova ordem social, voltada à equidade e à justiça social, numa perspectiva de universalização dos acessos aos bens e serviços relativos às políticas sociais. Nesse contexto a profissão busca o compromisso com a classe trabalhadora através do aprimoramento intelectual, baseada na qualificação acadêmica e alicerçada em concepções teórico-metodológicas críticas e sólidas. Essa década sinalizou uma redefinição e um repensar na categoria profissional, pois esta reconheceu que se fazia necessário ser partícipe e integrante de todo processo democrático em prol da classe trabalhadora. Para tal, a categoria se inseriu na luta por uma Constituição que contemplasse essa classe, fosse universal e democrática. A categoria propôs a incorporação dos interesses da classe trabalhadora que perfilassem um sistema que a melhor protegesse e atendesse: a seguridade social. No que tange ao modelo de proteção social, a Constituição Federal de 1988, denominada Constituição Cidadã, é uma das mais progressistas, em que a saúde, conjuntamente com a assistência social e a previdência social, integram a seguridade social. Esse novo paradigma do tripé da Seguridade Social como direito do cidadão foi fruto de forte movimentação popular, por meio de movimentos populares de saúde, sindicatos, associações de donas de casa, em contraposição aos segmentos privados, que se uniram em torno de uma proposta de privatização dos serviços, o que necessitou de uma composição de forças para o avanço do entendimento da saúde e assistência como direito, porém prevendo a possibilidade de complementação pelo setor privado. Em relação à saúde, foi necessária grande mobilização popular que garantiu a Emenda Popular, assinada por cinquenta mil eleitores e 167 entidades (Bravo, 2007). 80

13 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Essa década foi de extrema importância para o serviço social, que passa a avaliar a sua ação dentro da tradição marxista, como também há uma maior aproximação no movimento interno da universidade. Os anos de 1980 começavam a colocar para o serviço social brasileiro demandas, particularmente na pós-graduação, de instituições portuguesas e latino-americanas (Argentina, Uruguai, Chile), o que ampliava a influência do pensamento profissional brasileiro. Esse novo modelo de Estado vem operando num processo de enfraquecimento dos movimentos sociais, que vinham da década anterior, com forte mobilização. Observa-se um esvaziamento dos sindicatos, um reforço da negociação dos acordos dentro das fábricas sem intermediação dos sindicatos, uma valorização do individual e da prestação de serviço em detrimento do emprego formal. Em contrapartida, a Constituição de 1988 garantiu o controle social das políticas públicas, com o fortalecimento da gestão municipal; dessa forma, o serviço social tem necessidade de rever sua prática para contribuir na reorganização do movimento social em torno das garantias de direitos e manutenção das conquistas obtidas, evidenciando questões referente à necessidade de construir e concretizar uma prática que garanta um Estado participativo. A partir dessa realidade, o Estado fica com a função de garantir um mínimo aos que não podem pagar, e o setor privado, com o atendimento aos cidadãos consumidores economicamente ativos, garantindo o lucro do setor, e repassando para o Estado as situações de alto custo; nos planos de saúde, o usuário, apesar de financiar durante anos sua saúde, quando necessita de um tratamento de alto custo, é encaminhado para saúde pública. O Estado liberal traz como estratégia de governo um projeto privatista, o que cada vez mais vem trazendo demandas para o serviço social. Muitas das demandas apresentadas à categoria têm um caráter de fiscalização dos usuários, de convencimento da impossibilidade de acessar determinado recurso por não apresentar o perfil estabelecido; na seleção socioeconômica que exclui mais usuários de que os inclui; na atuação psicossocial via aconselhamento; na atuação através da inclusão de benefícios previdenciários e sociais tal como é o Beneficio de Prestação Continuada BPC 2. Ainda perfilam a atuação profissional a ação junto aos planos de saúde, perícias sociais, planos de previdência privada. Tais práticas podem significar uma volta ao assistencialismo por meio da ideologia do favor e do predomínio de práticas individuais. Nesse novo contexto, cabe aos profissionais de serviço social fortalecer as instâncias de controle social previstas na Constituição (conselhos municipais de saúde, educação, assistência, segurança pública, cultura, conselhos tutelares) para garantir a manutenção e viabilização de políticas públicas nessas áreas, além da destinação efetiva dos recursos financeiros disponíveis, garantindo a otimização de tais recursos nas ações de interesse das classes populares. Cabe ainda lutar para que esses conselhos não sejam cooptados pela iniciativa privada, garantindo assim seu papel de controle social da execução de políticas públicas. 2 O Benefício da Prestação Continuada- BPC, pensão garantida pela LOAS Lei Orgânica da Assistência Social para pessoa portadora de deficiência e idoso comprovadamente sem condições de se sustentar. 81

14 Unidade IV 82 Os programas de transferência de renda, embora reconhecidos internacionalmente como importante política de combate à fome, são um caminho para uma distribuição de renda menos perversa. Encontram fortes críticas nos setores hegemônicos nacionais e concorrem com políticas assistencialistas de preservação da pobreza, como também na ausência de uma retaguarda à população usuária. Assim, tendo em conta os debates e embates no serviço social, a partir de 1986, com a elaboração de um código de ética profissional, inicia-se a busca do rompimento com o conservadorismo. Nesse código, é visível o rompimento das referências éticas desconectadas, superam-se, portanto, as reflexões éticas obscurecidas pelas construções idealizadas da realidade, que situam a ética fora do campo dos condicionantes históricos, dos interesses de classe. Ao mesmo tempo, há um reconhecimento da dimensão político-ideológica que marca a profissão desde o seu início e caracteriza a sua história, o que pode ser percebido na própria introdução do Código. Destaca-se, uma postura em defesa de direitos antes não observada, na disposição sobre os deveres dos assistentes sociais Denunciar, no exercício da profissão, às organizações da categoria, às autoridades e aos órgãos competentes, qualquer forma de agressão à integridade física, social e mental, bem como abuso de autoridade individual e institucional (Código de Ética Profissional, 1993). Esse código tem uma vital importância para a profissão, pois traçou uma linha tênue entre o antes e o depois do serviço social, expressando definitivamente o rompimento com o conservadorismo na profissão. 8.1 O serviço social e os anos 1990: consolidação da renovação crítica As décadas de 1980 e 1990 sinalizaram a maturidade do serviço social. Com sua aproximação com outras matrizes teóricas, com a crítica fundamentada e elaborada tornou-se evidente que o caráter dado à profissão anteriormente acrítico e a-histórico deveria ser rompido e repensado. Nos horizontes se abriam para o exercício profissional, colocou-se para o assistente social uma maior participação, participação essa para além da intelectualidade. A participação do assistente social retorna à militância e ao ideário de luta tão obscurecido pelo período ditatorial. A participação do assistente social nos movimentos sociais, nas lutas de classes e na questão social iam de encontro a uma melhor compreensão da realidade social. É nesse momento que as teorias sociais críticas serviram de aprofundamento para os assistentes sociais, com especial atenção pela teoria social de Marx. A década de 1990 é marcada por fortes influências nas relações sociais no país, a partir do projeto neoliberal, iniciado pelo governo de Fernando Collor de Mello, da contrarreforma

15 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL do Estado sob a orientação do Consenso de Washington 3 defendida pelo governo Fernando Henrique Cardoso. O governo de FHC foi aquele que deu maior abertura para os postulados do neoliberalismo 4. Com o Plano Real, os ajustes neoliberais tiveram novos contornos. Mesmo já iniciados no governo de Fernando Collor de Mello, os ajustes neoliberais se intensificaram. No plano econômico, estabelece-se um plano de estabilização a fim de se retomar o crescimento e combater a inflação. O Estado é retirado mesmo com uma política que visava a um Estado de bem estar social aos moldes americanos Welfare State. No âmbito do serviço social, os efeitos foram grandes. Com as propostas de privatização das empresas estatais, da flexibilização da economia e reestruturação no mundo do trabalho, da retração dos direitos sociais e da reforma do Estado, o Estado mínimo, mesmo com esse cenário desastroso e de retrocessos, o serviço social amplia os campos de atuação, passando a atuar no terceiro setor, nos conselhos de direitos, entre outros. O serviço social na década de 1990 rompe com o conservadorismo, achegando-se a uma visão de homem enquanto ser social que constrói sua história, tendo a liberdade como eixo central de orientação deste projeto, entendida não apenas como valor, mas como capacidade ontológica do ser social. Com essas reflexões, a década de 1990, será o momento histórico em que o serviço social supera as dificuldades encontradas na década de Serão superadas, principalmente, as defasagens de publicações acerca dos fundamentos filosóficos da ética e do ser social, consolidando um amadurecimento, sistematizado e difundido entre a categoria na década, a partir da promulgação de documentos normativos, necessários nesse modelo de sociedade, a fim de garantir os direitos e deveres dos profissionais. Os assistentes sociais ingressaram os anos 1990 como uma categoria que também é pesquisadora, reconhecida pelas agências que as fomentam. A aprovação do Código de Ética em 1993, já tende para a mudança, tratando a ética em seus fundamentos filosóficos, em sua configuração histórica na sociedade burguesa e na realidade brasileira. 3 O Consenso de Washington é uma das estratégias do neoliberalismo na condução crise que permeava as décadas de 1980 e Uma de suas premissas pautava-se no esforço em realizar ajustes e medidas a fim de negociar as dívidas externas dos países latino-americanos. Essa premissa está atrelado ao modelo imposto pelo FMI e do Banco Mundial. Segundo Soares (2002:16) o Consenso de Washington é um conjunto abrangente de regras de condicionalidade aplicadas de forma padronizada aos diversos países e regiões do mundo, para obter o apoio político e econômico dos governos centrais e dos organismos internacionais. Trata-se também de políticas macroeconômicas de estabilização acompanhadas de reformas estruturais liberalizantes. 4 Para aprofundamento quanto ao tema do neoliberalismo consultar: ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, Emir & GENTILI, Pablo (orgs.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

16 Unidade IV 84 É possível afirmar, então, que o Código de 1993 confirmou importantes valores e diretrizes para o exercício profissional, que se colocam de forma divergente daqueles que atualmente vêm sendo difundidos e efetivados. O projeto ético, político e profissional legitima o compromisso com uma determinada ideologia e classe social. Esse posicionamento está expresso na Lei de Regulamentação da Profissão de Serviço Social, em 1993; no Código de Ética de 1993 e nas novas Diretrizes Curriculares de Dessa forma, a profissão debateu, elaborou e legitimou, junto à categoria, a estrutura necessária para a consolidação hegemônica desses novos rumos, aos quais essas normatizações profissionais deram a base. Os anos 1990 trouxeram para o país uma emergência no redimensionamento econômico e uma maior abertura para a economia global e para a concorrência internacional. Com essa abertura, o Brasil teve que se adequar aos moldes internacionais. Contratações flexibilizadas, subcontratos, parcialidade no trabalho, incorporação de modelos americanos no sistema de produção evidenciaram esta adequação. Mesmo com um contexto que aparentemente evidencia mudanças significativas e uma evolução por meio do enquadramento dos modelos internacionais, os retrocessos e limites eram maiores e atingiam pontualmente a classe trabalhadora. Diante desse contexto devastador, o Estado, que já se colocava como mínimo, desenvolve ações fragmentárias, seletivas e focalistas a fim de responder e apaziguar os ânimos da classe trabalhadora que formava um verdadeiro exército de reserva. Tais ações afetavam a profissão de serviço social, pois a questão social não se apresentava com a mesma cara e formato de anteriormente. Havia naquele momento uma emergência, mais uma entre as que já se colocaram para a categoria profissional. Urgia para o serviço social apresentar respostas um desafio, mais do que uma emergência em si de decifrar a realidade imposta pelo sistema capitalista e pelo ajuste do neoliberalismo, verificado no processo de desfiliação social da classe trabalhadora e, por extensão, de sua família, na defasagem apresentada pelo sistema dito como protetor, como também urgia pensar em respostas mais claras e pontuais, pois a questão social agora tinha múltiplas expressões e ia além da condição de pobreza. A questão social se expressa com um novo perfil. Ela é um conjunto, não só a situação de pobreza em si, formada pela precarização, pela insegurança e vulnerabilidade social no trabalho e nas condições de vida, pelo desemprego, pelos baixos salários, pela desproteção social que assola a classe trabalhadora. Além disso, propunha-se uma construção coletiva, concretização dessa construção já sinalizada com os movimentos ocorridos no interior na categoria, a construção de um projeto ético, político, hegemônico e societário. Pode-se identificar isso por meio de consulta aos princípios fundamentais do último Código de Ética da profissão. Ainda nessa década, adensou o debate teórico, o que gerou maior visibilidade acadêmica e científica da profissão. A pesquisa que até então não era uma realidade determinante do modo de ser e existir do serviço social passou a ser uma necessidade em todos os níveis de formação.

17 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Na formação profissional foram eleitos novos elementos valorativos e formativos. A teoria social crítica foi definitivamente incorporada. Novas dimensões foram evidenciadas, como também uma nova reforma curricular. As novas diretrizes (Diretrizes Curriculares de 1998) evidenciaram e apontaram como direção a apreensão crítica do processo histórico como totalidade; a investigação; a apreensão do significado social da profissão a fim de desvelar as possibilidades contidas no cotidiano; o cumprimento de competências e atribuições. As diretrizes curriculares do curso de serviço social evidenciaram os componentes principais que são as dimensões teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política. O trabalho é tomado como norte, como categoria central do ser social, sendo, portanto, a partir dele pensadas e repensadas as ações. Núcleos de fundamentação foram criados a fim de efetivar este projeto profissional. Os Núcleos de Fundamentação podem ser: núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social; núcleo de fundamentos da particularidade da formação sócio-histórica da sociedade brasileira; núcleo de fundamentos do trabalho profissional. O assistente social deveria ter capacidade de apreender, sob a ótica da totalidade, os processos socio-históricos que permeiam a vida da classe trabalhadora. Ele deveria ainda compreender o significado social da profissão e das suas demandas, como também a sua inserção na divisão social do trabalho. O projeto ético-político veio a protagonizar valores, agregá-los rumo a uma nova ordem societária. O Código de Ética de 1993 veio somar a essas premissas de mudança instauradas para a profissão. Seus princípios sinalizaram que se faziam necessárias mudanças. A liberdade é colocada como valor ético central tal como as demandas que emergem dela junto ao contexto político: autonomia, emancipação do sujeito. Sinaliza-se o respeito ao indivíduo respeitando sua historia, sua cultura, seus costumes. A condição de cidadania é evidenciada, como também a necessária luta pelos direitos humanos e sociais, pelo posicionamento em favor da equidade e da justiça social. Deve-se ainda assegurar a universalidade de acesso aos bens e serviços, o que, mesmo instruído legalmente, vai em sentido contrário ao estabelecido pelo neoliberalismo. No início do século XXI, as alterações nas relações sociais requisitam da profissão novos patamares para compreensão da sociedade, fazendo emergir preocupações com as matrizes teóricas que alimentam a formação profissional e a intervenção do assistente social. 85

18 Unidade IV Sinteticamente, é importante destacar que os avanços consolidados na década de 1990 se deram em três dimensões. Na dimensão ético-política, a superação da neutralidade profissional, inserindo os profissionais na luta juntamente com os trabalhadores. Na dimensão teórico-metodológica, com o Código de 1993, a ampliação com a teoria marxista, que se baseou no entendimento crítico e histórico da prática ética e política. Na dimensão técnico-operativa, a conquista de direitos e deveres do assistente social sintonizados nesses novos rumos consolidados pelo Código de Ética de Assim, a partir do Código de 1993 que o projeto profissional ganha visibilidade nacional como projeto ético-político. Temas articuladores para a prática nessa década: seguridade social, juntamente com o tripé realizado com a política de saúde, assistência social e previdência social. A noção de seguridade supõe que os cidadãos tenham acesso a um conjunto de certezas e seguranças que cubram, reduzam ou previnam situações de risco e vulnerabilidades 5 sociais sem custo algum: assistência social como política publica de proteção social 6 ; municipalização e descentralização das políticas sociais públicas; consolidação do projeto ético, político, teórico, metodológico e operativo. Porém, mesmo com todos esses avanços, vários impasses se colocaram frente ao serviço social na década de Um impasse muito famoso e que traz um grande nó para a atuação profissional é o do distanciamento entre o trabalho intelectual, de cunho teórico e metodológico, e o exercício da prática profissional. Outro diz respeito à construção de estratégias técnico-operativas para o exercício profissional, ou seja, do preenchimento o campo de mediações entre as bases teóricas e a operacionalidade Vulnerabilidade social é uma noção multidimensional, na medida em que afeta indivíduos, grupos e comunidades em planos distintos de seu bem-estar, de diferentes formas e intensidade. Entre os fatores que compõem as situações de vulnerabilidade social estão: a fragilidade ou desproteção ante as mudanças originadas em seu entorno, o desamparo institucional dos cidadão pelo Estado; a debilidade interna de indivíduos e famílias para realizar as mudanças necessárias a fim de aproveitar o conjunto de oportunidades que se apresenta; a insegurança permanente que paralisa, incapacita e desmotiva o pensamento de estratégias e realização de ações com o objetivo de lograr melhores condições de vida. ( acessado em 29/10/2010) 6 A proteção social de assistência social contemplada aqui diz respeito ao sistema de proteção social inaugurado com Sistema Único de Assistência Social SUAS e pela Política Nacional de Assistência Social PNAS, que elencam ações e manobras na erradicação da situação de vulnerabilidade social.

19 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL 8.2 O serviço social na cena contemporânea O serviço social na cena contemporânea tem sua direção voltada à defesa da classe trabalhadora e do trabalho, dentro do processo de reprodução da vida material e dos modos de vida; comprometido com a afirmação da democracia, da liberdade, da igualdade e da justiça social, lutando pelos direitos e pela cidadania em direção do desenvolvimento social inclusivo. As condições concretas na atualidade para a atuação profissional sinalizam um atrelamento com o movimento, como um todo, da sociedade. Através do desenvolvimento do ideário neoliberal, dois aspectos em particular se interpelam ao serviço social: as novas manifestações e expressões da questão social e os processos de redefinição dos sistemas de proteção social. Até mesmo a própria expressão da questão social apresenta-se num novo perfil, com a precarização, insegurança e a vulnerabilidade do trabalho, que geram a perda das proteções e seguranças sociais no enfrentamento do desemprego e do crescimento do trabalho informal e das formas precarizadas de trabalho, o achatamento salarial e o aumento da desproteção social. Evidencia-se a renovação crítica profissional, fruto do amplo processo de lutas pela democratização, de lutas operárias, processo esse que rompia com o tradicionalismo. Face às mudanças estruturais e sociais, exige-se da profissão de serviço social que continuadamente estabeleça uma interligação e apropriação teórico-metodológica, que o permita ler e reler a realidade e atribuir visibilidade aos fios que integram o singular com o coletivo. O serviço social tem hoje nas políticas sociais seu maio foco de atuação, visto que o Estado, gestor das políticas sociais, é o maior empregador. Dado seu caráter assalariado e o fato de a intervenção profissional só se realizar mediada por organizações públicas ou privadas, a profissão acaba sendo condicionada pelo tipo, pela natureza, pelo formato, pela modalidade de atendimento das sequelas da questão social sugeridas pelo Estado burguês. O redesenho das ações sociais estatais caracteriza-se pela municipalização, descentralização e transferência para a iniciativa privada de atividades prestadas por órgão do Estado. Instala-se uma nova ótica na ação social estatal: o Estado deve subsidiar as ações e não executá-las. Para esse papel subsidiário que cabe ao Estado, ganham força as alternativas privatistas para a questão social e crescem as ações no campo da filantropia refilantropização. Não se trata do ressurgimento da filantropia, mesmo que suas expressões se deem com as mesmas marcas do passado assistencialista, porém ela se expressa com uma nova roupagem, a filantropia do grande capital, resultante do amplo processo de privatização dos serviços sociais processo neoliberal. Tal filantropia se expressa como uma evocação da solidariedade social em parceria com a sociedade civil e o Estado. 87

20 Unidade IV Este sinaliza um avanço no chamado terceiro setor, que muitas das vezes vem substituir as ações socioassistenciais estatais. São apresentados vários desafios profissionais e acadêmicos: 1. Formação teórica e metodológica que permita explicar o atual processo do desenvolvimento capitalista. 2. Qualidade acadêmica na formação universitária. 3. Articulação em rede rumo à defesa do trabalho e dos direitos. 4. Afirmação do horizonte social e ético-político do projeto profissional no trabalho cotidiano. 5. Atitude crítica e ofensiva na defesa das condições de trabalho e na qualidade dos serviços prestados. Intenta-se hoje um atendimento às demandas sociais através ou no formato de serviços sociais ou políticas sociais, por ações que, neste período contemporâneo, são denominadas como refilantropização 7, pelas instituições públicas não estatais, as quais apresentam em seu quadro sócio-ocupacional o exercício profissional como atividade voluntária. Dessa forma, estabelece-se uma nova relação entre as instituições prestadoras de serviço, os agentes prestadores de serviços e os usuários. A ação estatal efetivada nesse contexto de projeto neoliberal, mesmo que de forma fragmentada, mostrou-se eficaz nas ações de redução da pobreza. Nesse período, as ações do Estado apresentam-se refuncionalizadas e requerem a ação dos três segmentos, o setor público estatal, as empresas e as instituições sem fins lucrativos. Cresce a demanda e a exigência da solidariedade, solidariedade via voluntariado, refilantropizando algumas velhas questões. A questão social apresenta-se institucionalizada pelas organizações sociais, responsáveis pela execução das políticas sociais. Com essa institucionalização há uma desqualificação e descaracterização profissional, que tendencia à fragmentação da categoria. Velhas práticas são retomadas, como o caráter missionário, a vocação, substituindo a intervenção profissional por atividades voluntárias, desprofissionalizadas. Nesse período também se inicia uma retomada do crescimento econômico, logo ameaçado pela crise internacional do capital financeiro, iniciada em 2008, com repercussões no Brasil Cf. Serra (coord.), Entendemos que nesta perspectiva de refilantropização da questão social, donde seu atendimento pelas empresas em programas denominados filantropia gerencial ou corporativa, tem sido uma das formas de o grande capital tirar vantagem até mesmo da barbárie social de que é responsável e de encobri-la com a cortina de fumaça da solidariedade.

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