Tarifas elevadas dificultam acesso da carne de frango brasileira ao mercado sul-africano

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1 Edição 12 - Maio de 2015 Tarifas elevadas dificultam acesso da carne de frango brasileira ao mercado sul-africano O mercado consumidor de carne de aves na África do Sul A indústria avícola sul-africana é uma das que mais contribuem para o fortalecimento da economia do país, não só em participação no Produto Interno Bruto (PIB), mas também para a segurança alimentar e geração de emprego. Para a maioria dos sul-africanos, a carne de frango é a principal fonte de proteína. Estima-se que o consumo anual médio, per-capita, de carne de aves, seja de 36 kg, comparado a 17 kg de carne bovina, 5 kg de carne de porco e 3 kg de carne de carneiro. O preço da carne de frango é também o mais acessível. Em janeiro de 2015, um quilo dessa carne custava aproximadamente R$ 12,46 no varejo sul-africano, ou 24% menos que o quilo de picadinho de carne bovina, que foi vendido por cerca de R$ 16,37. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que, nos próximos cinco anos, o consumo de carne de frango na África do Sul será pelo menos 26% maior que a produção doméstica anual. Isso faz com que o país seja, além de produtor, um crescente mercado para os exportadores mundiais do produto. A África do Sul importa, principalmente, dois tipos de carne de frango: frango inteiro congelado (HS ), do qual o país é o 6º maior importador mundial, e cortes e miudezas de frango, congelados (HS ), dos quais o país é o 8º maior importador. Desde 2013, no entanto, o preço da carne de frango no varejo sul-africano vem aumentando significativamente devido às elevadas tarifas de importação e pela aplicação de direito antidumping. As medidas antidumping protegem o mercado interno contra a entrada de produtos a preços desleais, por meio da aplicação de tarifas adicionais sobre produtos provenientes de determinadas empresas e países. O dumping ocorre quando uma empresa exporta um produto com preço inferior àquele praticado nas vendas para o mercado interno. Medidas antidumping Devido à grande importância da avicultura para a economia sul-africana, o governo daquele país tem adotado medidas rigorosas no acesso a seu mercado. Essas medidas incluem a ampliação das tarifas de importação, como o ocorrido em outubro de 2013, e a aplicação de medidas antidumping contra grandes exportadores de carne de frango. O Brasil é o maior exportador e o terceiro maior produtor de carne de aves no mundo, sendo os EUA seu principal concorrente. No entanto, as exportações brasileiras vêm caindo desde Naquele ano, a Associação Sul-Africana de Aves (SAPA, na sigla em inglês) acusou o Brasil de praticar dumping no mercado de carne de aves do país. Assim, em 2012, enquanto corria o processo de investigação, o governo da África do Sul aplicou tarifas adicionais provisórias de 6,26% ou 46,59% (dependendo da empresa) para cortes e miudezas de frango, congelados e desossados (HS ) e de 62,93% para frangos inteiro congelados (HS ) do Brasil. Naquele mesmo ano, o Brasil perdeu o status de principal exportador de outros cortes e miudezas de frango, congelados (HS ) para a África do Sul. Um dos motivos foi o acordo de livre comércio entre a União Europeia e a África do Sul que estabeleceu uma área de livre comércio, cobrindo 90% dos produtos comercializados entre eles, incluindo as carnes de aves. Essas tarifas adicionais estiveram vigentes até março de Entretanto, em outubro do mesmo ano,

2 o governo sul-africano alterou definitivamente as tarifas (MFN) das carnes de frango para 12% (HS ) e 37% (HS ). Na comparação de 2014 com 2011, houve queda de US$ 73,5 milhões nas exportações de cortes e miudezas de frango, congelados (HS ). Em 2011, esse tipo de carne representava 55,1% das exportações de carnes de aves brasileiras para a África do Sul, somando US$ 111,4 milhões em vendas. Só em 2014, as exportações caíram 43,8%, comparado com o ano anterior. O Brasil, contudo, não é o único país que sofre com as políticas protecionistas adotadas pelo governo Boletim do Agronegócio Internacional Edição 12 - Maio de 2015 Os americanos, porém, possuem uma moeda de troca. Recentemente, foi introduzido no Congressul-africano. Apesar de existir acordo de comércio e cooperação entre a África do Sul e a União Europeia, atualmente, são aplicadas tarifas antidumping que variam entre 3,86% e 73,33% para a importação de outros cortes e miudezas de frango, congelados (HS ), originários ou importados de algumas empresas da Alemanha, Holanda e Reino Unido. Esses países europeus perderam 7,3% no valor das exportações de cortes e miudezas de frango, congelados (HS ) em Enquanto isso, a carne de frango de outros países como Bélgica, Espanha, França, Irlanda e Hungria ganhou espaço no mercado. Juntos, eles aumentaram as suas exportações em US$ 38,8 milhões para o país africano em Importações sul-africanas de cortes e miudezas de frango congelados (HS )* Fonte: TRADE MAP/ITC Elaboração: SRI/CNA *Em 2014, a linha tarifária SH representou 82% do valor total das importações de carnes de frango congelas pela África do Sul, sendo também a principal linha tarifária exportada pelo Brasil para a África do Sul. Além disso, desde dezembro de 2000, a África do Sul aplica direito antidumping às importações de outros cortes e miudezas de frango, congelados (HS ) provenientes dos Estados Unidos. Assim, além da tarifa de 37% sobre as exportações do frango congelado para a África do Sul, os Estados Unidos sofrem com tarifa adicional de US$ 0,224/kg, US$ 0,245/kg ou US$ 0,940/kg, dependendo da origem manufatureira do produto. Os senadores americanos dos estados produtores de aves defendem a remoção da medida de defesa comercial aplicada pelos sul-africanos, pois ela tem impedido o acesso a um mercado que vem crescendo fortemente. so um projeto que estende a Lei de Crescimento e Oportunidade Africana (AGOA, sigla em inglês) por mais dez anos. Aprovada em 2000, a AGOA visa ajudar países africanos a trabalhar por um desenvolvimento econômico sustentável em longo prazo. A lei facilita o comércio com os países beneficiários e promove os investimentos internacionais ao diminuir tarifas para acesso ao mercado americano. As barreiras de acesso ao mercado da África do Sul pode colocar em risco o acesso preferencial para alguns de seus produtos no mercado americano. Frutas cítricas, vinho, veículos a motor, dentre outros, não se beneficiariam de preferências tarifárias concedidas no âmbito do AGOA. Estima-se que a exclusão da África do Sul da AGOA resulte na perda de US$ 2 bilhões para a economia sul-africana. 2

3 Concorrência internacional no mercado de carne de aves Com a elevação das tarifas de importação, o Brasil tem perdido mercado, principalmente, para a Holanda. A Holanda paga uma tarifa antidumping de apenas 3,86% (HS ), enquanto a tarifa aplicada ao Brasil é de 37%. A concorrência com outras nações europeias, mesmo aquelas que também são submetidas às tarifas antidumping, preocupa sobremaneira os exportadores brasileiros. Caso os americanos consigam um melhor acesso ao mercado sul-africano para a carne de frango, o Brasil perderá ainda mais sua participação de mercado. O Mercosul e a União Aduaneira da África Austral Boletim do Agronegócio Internacional Edição 12 - Maio de 2015 (SACU) assinaram acordo para a criação de uma área de livre comércio e para maior cooperação econômica e troca de investimentos. O Acordo foi assinado em 2008, porém, só entrará em vigor após a finalização dos trâmites internos de ratificação por todas as partes signatárias. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) acredita que a negociação de um acordo de comércio entre os blocos não pode deixar de incluir as linhas tarifárias referentes às carnes de frango. As listas atuais não englobam essas linhas tarifárias, significando que, mesmo com a assinatura do acordo, o principal produto da pauta de exportações brasileira para a África do Sul continuará tendo seu acesso limitado pela incidência de tarifas proibitivas. ZPEs poderão trazer novas oportunidades para o agronegócio As Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) são distritos industriais alfandegados que visam contribuir para a elevação dos níveis de emprego e de renda em diversas regiões do Brasil. Isso pode ocorrer não só por meio do aumento das exportações, mas também pela maior agregação de valor às vendas externas brasileiras e pelo melhor aproveitamento das potencialidades de investimento no país. movem maior competitividade das exportações e geram segurança jurídica aos investimentos. Atualmente existem 21 áreas designadas para a implantação de ZPEs no Brasil. Três dessas ZPEs já possuem projetos industriais aprovados: a ZPE de Pecém, no Ceará; de Parnaíba, no Piauí; e de Senador Guiomard, no Acre. Os três empreendimentos se encontram em distintos estágios pré-operacionais. A ZPE Ceará é a que se encontra em fase mais avançada de implantação. Com área total prevista de hectares, essa ZPE abriga a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), que é atualmente o maior projeto industrial privado no Brasil, um investimento que supera os US$ 5 bilhões. Ainda em fase de construção, a instalação da siderúrgica já vem impulsionando o desenvolvimento econômico no estado e promovendo a melhoria na oferta de serviços públicos, como educação, transporte, saúde, saneamento básico, cultura e lazer. Portão de entrada ZPE Ceará Fonte: SRI/CNA As empresas instaladas em ZPE contam com incentivos tributários, administrativos e cambiais, como a desoneração de impostos e contribuições federais na compra de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, assim como para matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem utilizados como insumo. Dessa forma, as ZPEs pro- A ZPE do Acre possui três projetos aprovados. Esses projetos incluem o processamento de óleo de soja e açúcar, assim como o processamento de madeira e confecção de móveis, e a liofilização do açaí, para transformar a polpa da fruta, mais concentrada, em açaí em pó. Esse é um produto que tem um nicho específico e o apelo das super frutas, termo adotado para diferenciar aquelas frutas ricas em antioxidantes, fibras, vitaminas e minerais e outros nutrientes que podem ajudar na prevenção de doenças e longevidade. 3

4 Já a ZPE do Piauí traz um projeto para o processamento de cera de carnaúba. Serão demandados, no primeiro ano de operação dessa planta industrial, R$ 18,2 milhões de pó cerífero insumo utilizado na produção da cera de carnaúba. Esse insumo será fornecido por diversos coletores piauienses, envolvendo nas atividades 154 municípios e 100 mil famílias. Assim, o efeito desses polos de adensamento industrial é irradiador, viabilizando, de forma sustentável, o incremento da renda das comunidades. No entanto, o regime ZPE não está livre de obstáculos. Os principais desafios estão relacionados ao marco legal vigente para o regime estabelecido pela lei nº , de Com base nessa legislação, por exemplo, as empresas instaladas em ZPE são obrigadas a auferir ao menos 80% da sua receita bruta anual das exportações. Essa exigência tem sido considerada impeditiva para a expansão das ZPEs. Outro desafio é o fato do modelo ter sido criado para atender exclusivamente o setor industrial, não prevendo, assim, benefícios para a prestação de serviços, como armazenagem, e nem atendendo diretamente, e com eficácia, o agronegócio. A CNA participa de um Grupo de Trabalho encarregado de apresentar propostas para o aperfeiçoamento do marco legal vigente para o regime das ZPE. O Grupo foi criado por determinação do Ministro do Boletim do Agronegócio Internacional Edição 12 - Maio de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armado Monteiro. Um exemplo de temas que estão sendo analisados é a modificação do modelo para atender a prestação de serviços e o setor do agronegócio. Prédio da Receita Federal ZPE Ceará Fonte: SRI/CNA Nesse sentido, é de grande importância que setores do agronegócio identifiquem como uma iniciativa dessa natureza pode contribuir para a agregação de valor às exportações, ou à produção, e para o adensamento das cadeias. O desafio é descobrir como alguns elos posteriores das diferentes cadeias produtivas podem ser otimizados dentro desses centros de processamento. Por isso, as diferentes cadeias do agronegócio devem se posicionar com propostas específicas para que uma eventual alteração no marco legal contemple as demandas do setor. Saldo comercial do agronegócio foi de US$ 30,5 bilhões nos quatro primeiros meses de 2015 Mesmo com alguns imprevistos, como a seca, a greve dos caminhoneiros e o incêndio na região do Porto de Santos, a balança comercial do agronegócio manteve excelente desempenho, fechando o mês de abril com superávit de US$ 7,07 bilhões. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os embarques de soja e de cana de açúcar foram os mais prejudicados pelo incidente no porto. No acumulado de 2015, a balança comercial do setor apresenta superávit de US$ 660,27 milhões. Apenas o agronegócio foi responsável por 43,1% do valor total exportado no período. Sem o agronegócio, a balança comercial teria apresentado déficit de US$ 35,5 bilhões. A expectativa é que o volume das exportações do setor aumente nos próximos meses. Desde março, alguns produtos agropecuários brasileiros têm ganhado competividade no mercado internacional, devido à desvalorização do real. Apesar do saldo positivo, no acumulado deste ano, houve queda de US$ 5,6 bilhões em relação ao mesmo período de Isso pode ter sido resultado, entre outros motivos, da queda dos embarques para a Rússia e para a Venezuela. Esses países são importantes mercados para os produtos agropecuários brasileiros, mas cuja população tem perdido poder de compra devido à alta inflação e à desvalorização cambial. Além disso, desde julho de 2014, ambos os países têm sofrido com a queda internacional no preço do petróleo. Em meados de março deste ano o preço do petróleo voltou a subir, o que pode dar novo fôlego às exportações para esses países. A China, principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, também tem diminuído suas compras. No acumulado de 2015, o país importou um volume 19,3% menor em comparação com os números de Só para a soja em grãos, a queda nos embarques foi de 25,4%.

5 Boletim do Agronegócio Internacional Edição 12 - Maio de 2015 Saldo comercial brasileiro (Janeiro-abril) Fonte: ALICEWEB/MDIC Elaboração: SRI/CNA Apesar disso, os produtos do agronegócio seguem liderando as exportações brasileiras. Dentre os dez produtos que alcançaram maior valor de exportação, oito são do agronegócio. Esses oito produtos foram responsáveis por 26% do valor total exportado pelo Brasil, somando US$ 15,3 bilhões em vendas. Pela primeira vez no ano, a soja em grão ultrapassou o minério de ferro e assumiu a primeira colocação nas exportações do país. As vendas desse produto foram de U$S 5,1 bilhões. Entre os principais produtos brasileiros exportados, apenas o café em grão e a celulose apresentaram aumento, se comparados ao mesmo período de O café em grão apresentou o maior crescimento em termos de valor (25,9%). Esse produto ocupou a quarta posição na pauta de exportação, somando US$ 2,0 bilhões. Já a celulose ocupou a sexta posição, apresentando crescimento de 3% no valor das suas exportações, somando US$ 1,6 bilhão. Principais exportações (Janeiro a abril de 2015) Produtos Valor (US$ bilhões) Participação do valor Variação do valor ( ) 1º Soja, em grãos 5,1 8,9% -41,0% 2º Minério de ferro 5,0 8,7% -30,3% 3º Óleos brutos de petróleo 3,8 6,6% -4,0% 4º Café não torrado, não descafeinado, em grão 2,0 3,5% 25,9% 5º Outros açúcares de cana 1,7 3,0% -13,7% 6º Celulose 1,6 2,8% 3,0% 7º Bagaços da extração do óleo de soja 1,5 2,6% -6,0% 8º Pedaços de carne de frango, congelados 1,2 2,1% -6,3% 9º Carnes desossadas de bovino, congeladas 1,1 1,9% -24,3% 10º Milho em grão 1,0 1,7% -6,4% Oito maiores do agronegócio 15,3 26% -21% Demais produtos do agronegócio 10,2 18% -3% Dois maiores não agropecuários 8,8 15% -21% Demais produtos não agropecuários 23,6 41% -17% Exportações totais do Brasil 57,9 100% -16,42% Fonte: ALICEWEB/MDIC Elaboração: SRI/CNA 5

6 Boletim do Agronegócio Internacional Edição 12 - Maio de 2015 A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu, no dia 07 de maio, encontro entre entidades e associações do agronegócio brasileiro e os sete novos Adidos Agrícolas. Os adidos vão atuar na defesa dos interesses do setor, especificamente, na África do Sul, Argentina, Estados Unidos, Japão e Rússia, assim como na Organização Mundial do Comércio (OMC) e na União Europeia. Na ocasião, foram apresentadas as principais demandas dos setores de aves e suínos, pecuária de corte, pecuária de leite, fruticultura, silvicultura e agrosilvicultura e su- CNA recebe Adidos Agrícolas Em pé: Antonio Oliveira (Rússia), Luis Henrique Barbosa (OMC), Juliano Vieira (África do Sul), Marcelo de Andrade (Japão), Eliana Figueiredo (Argentina), Luiz Claudio Caruso (EUA), Gustavo Beduschi (Viva Lácteos), Carlos Franco (ABIEC), Marcio Rezende Evaristo (UE) Sentados: Tania Lyra (PGA/CNA), Luiz Roberto Barcelos (ABRAFRUTAS), Alinne Oliveira (SRI/CNA), Guilherme Cassaro (IBÁ), Tainá Dias (ABPA) croenergético. Temas como a remoção de barreiras tarifárias e não tarifárias, promoção comercial e habilitação de frigoríficos e laticínios para exportação também foram abordados. Foto: Banco de Imagens CNA China inaugura três novas zonas de livre comércio Baseadas no modelo piloto da Zona de Livre Comércio de Xangai, a China inaugurou três novas zonas de livre comércio (ZLC), em Guangdong, Fujian e Tianjin. Essas zonas de livre comércio são áreas geográficas onde as mercadorias podem ser desembarcadas, manipuladas, fabricadas ou reconfiguradas e reexportadas, sem a intervenção das autoridades aduaneiras. O modelo adotado em Xangai suavizou restrições financeiras e regulatórias para testar novas iniciativas e a reforma do mercado para a livre circulação da moeda chinesa, investimentos estrangeiros e novos modelos de negócio. Espera-se que a ZLC de Guangdong, localizada no extremo sul da China, acelere a integração econômica entre o grande continente chinês e as ilhas de Hong Kong e Macau. Em Guangdong, foram criados mecanismos para facilitar empréstimos (em renminbi, moeda chinesa) para investidores internacionais, além da abertura para investimentos nos setores de transportes, finanças, e outros. O governador de Guangdong anunciou que empresas já se inscreveram para aquela ZLC. O governo central e as autoridades locais chinesas acreditam que as ZLC sejam as novas motivadoras do crescimento do PIB, apresentando grande potencial para o e-commerce e o comércio transfronteiriço. Nesse sentido, as agências públicas foram incentivadas a desenvolver políticas integradas para simplificar e acelerar o processo de realização de negócios. A Alfândega comprometeu-se a reduzir, em 50%, o tempo de processamento e análise, enquanto os serviços de quarentena e de inspeção serão de alta qualidade para os produtos nas ZLC. As novas ZLC chinesas representam nova oportunidade para revolucionar o comércio internacional e o e-commerce de produtos agropecuários. Além da facilitação do comércio, elas permitem testar a popularidade desses produtos, dado que não existem exigências relativas à rotulagem, certificações, impostos ou tarifas para as exibições nos showrooms das ZLC. Dessa forma, os produtores do agronegócio brasileiro também podem buscar apoio para promoção de seus produtos nas novas ZLC chinesas. 6

7 Boletim do Agronegócio Internacional Edição 12 - Maio de 2015 Argentina firma parceria estratégica com a Rússia No dia 23 de abril, a Argentina e a Rússia assinaram, em Moscou, uma série de vinte acordos de cooperação em diferentes áreas, como desenvolvimento de energia hidrelétrica, nuclear e de origem fóssil, além de anunciar a intenção de utilizar suas moedas nacionais para cálculo no comércio. A proposta tem como objetivo proteger os dois países das oscilações do dólar. O objetivo da visita da presidente argentina, Christina Kirchner, a Moscou foi aprofundar as relações bilaterais, criando uma parceria estratégica abrangente, capaz de viabilizar um relacionamento em todas as esferas da cooperação argentino-russa. A Argentina é uma economia com grande importân- cia no agronegócio internacional, principalmente no mercado de grãos, produtos derivados da soja, leite e carnes. Devido à grande escala da agropecuária, o país é um grande produtor de alimentos, estando entre os maiores exportadores de carne bovina do mundo, sendo líder na produção de girassóis, erva mate, limões e óleo de soja. Nesse sentido, o setor agropecuário argentino tem sido crucial para a atividade econômica no país. Em 2015 são esperadas safras recordes para soja e milho em grãos. A produção de girassóis, sorgo, cevada e arroz também são importantes para a economia daquele país. Principais Produtos do Agronegócio Exportados pela Argentina (2013) Valor (US$ bilhões) Total 80,93 Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja 10,55 Milho 4,70 Soja, mesmo triturada, 3,16 Óleo de soja, em bruto 4,20 Commodities não especificadas 2,02 Cevada 0,84 Leite em pó 0,77 Vinho, até 2 litros 0,75 Subtotal 27,78 Fonte: TradeMap/ITC Elaboração: SRI/CNA No ano passado, as exportações do agronegócio brasileiro para a Rússia cresceram 32,7%, somando US$ 3,65 bilhões. O país passou de sexto maior importador, em 2013, para o quarto lugar em Grande parte dos alimentos consumidos na Rússia é proveniente de outros países. A Rússia se tornou um importante mercado para o agronegócio brasileiro, principalmente, após o embargo à importação de alguns alimentos provenientes da União Europeia, EUA, Austrália, Canadá e Noruega. A aproximação entre Rússia e Argentina, no entanto, pode diminuir as oportunidades brasileiras naquele país. Com um fluxo de comércio mais intenso entre esses países, a Argentina pode competir com o Brasil no fornecimento de carnes, principalmente bovina e de aves, nas exportações de soja e derivados e no mercado para produtos lácteos. O Brasil tem buscado maior abertura para o mercado de lácteos na Rússia. Em 2013, 60% do leite e 48% do volume total de queijos consumidos pelos russos foram importados. 7

8 Boletim do Agronegócio Internacional Edição 12 - Maio de 2015 Principais Produtos Importados pela Rússia (2013) Valor (US$ bilhões) Total 314,95 Carnes de bovino, desossadas, congeladas 2,35 Outras carnes de suíno, congeladas 1,79 Commodities não especificadas 1,70 Outros queijos 1,69 Tomates, frescos ou refrigerados 1,10 Bananas frescas ou secas 1,00 Outras preparações alimentícias 0,97 Fumo não manufaturado 0,93 Subtotal 11,53 Fonte: TradeMap/ITC Elaboração: SRI/CNA Outro fator que pode causar a diminuição dos embarques de produtos do agronegócio brasileiro para a Rússia é a diminuição da demanda russa por alimentos importados. O governo russo está adotando medidas com o objetivo de aumentar a segurança alimentar e tornar o país autossuficiente em alguns produtos, como as carnes. 85% das carnes consumidas deverão ser produzidas internamente. Além disso, as dificuldades econômicas enfrentadas pelo país têm causado a diminuição do poder de compra dos consumidores. O Ministro da Agricultura, Nikolai Fyodorov, acredita que, em 2016, o país se tornará um exportador de carne. Após o embargo, o governo russo passou a dar grande incentivo em temas como segurança alimentar, se comprometendo a investir mais na agricultura para tornar o país autossuficiente em leite, carnes e na produção de frutas e legumes, no decorrer dos próximos anos. Boletim do Agronegócio Internacional é elaborado pela Superintendência de Relações Internacionais. 8 CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL SGAN - Quadra Módulo K CEP: Brasília/DF (61) cna.comunicacao@cna.org.br

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