REFORMA POLÍTICA Sistema proporcional e o quociente eleitoral 1

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1 BRASILEIRO I ENCONTRO NACIONAL DO IELF ARAÇATUBA/SP REFORMA POLÍTICA Sistema proporcional e o quociente eleitoral 1 Pontes Luz de Pádua Cerqueira Promotor de Justiça Promotor Eleitoral Professor de Direito Eleitoral e Prática Forense IELF/SP A eleição proporcional iniciou-se em 1920 na Alemanha na eleição parlamentar. O sistema distrital foi introduzido no Brasil, durante o Império, pelo Decreto Legislativo 842, de 19 de setembro de 1855, conhecido como Lei dos Círculos. Foi implantado, então, o sistema distrital com escrutínio uninominal majoritário, sendo eleito o candidato que obtivesse maior votação. Alterado em 1860, os deputados passaram a ser eleitos por maioria relativa de votos, sistema que foi abolido pelo Decreto Legislativo 2.675, de 20 de outubro de Ainda durante o Império, a Lei Saraiva, em 1881, restabeleceu o sistema distrital, que permaneceu após a Proclamação da República e só chegou ao fim com o Código Eleitoral de 1932, quando foi consagrado o sistema proporcional Sobre o sistema proporcional, dúvidas surgem: é o melhor sistema? Representa a vontade popular? Nesse sistema a representação se dá na mesma proporção da preferência do eleitorado pelos partidos políticos. No Direito Eleitoral e no dizer de Marcel Prélot 2, "o sistema proporcional tem por objetivo garantir às diversas opiniões, entre as quais se repartem os eleitores, um número de lugares proporcional às suas respectivas forças". O sistema proporcional de eleição apresenta duas técnicas de divisão dos votos: o do quociente eleitoral e o do quociente fixo. A técnica do quociente eleitoral consiste na divisão do número de votos válidos na circunscrição (quociente local) ou no país (quociente nacional) pelo de mandatos a serem conferidos, de modo que cada partido elegerá tantos representantes quantas vezes a totalidade de seus votos contenha o quociente eleitoral. 1 Fonte: Direito Eleitoral Brasileiro, 3ª edição, 2004, editora Del Rey, Belo Horizonte/MG, no prelo 2 Prélot, Marcel, Institutions Politiques et Droit Constitutionnel, Paris, Dalloz, 1961, p

2 No tocante ao quociente fixo, este procura, antes de mais nada, garantir absoluta igualdade entre os eleitos. Antes do pleito, a lei prescreve um quociente fixo, pelo qual se dividirá a totalidade dos votos válidos atribuídos a uma legenda. Conforme se verá na palestra eleitoral, o caso mais famoso da atualidade(prona e Dr. Enéas) ensinará a calcular o quociente eleitoral, o quociente partidário e como um candidato carismático consegue trazer 5 ou mais cadeiras nesse sistema. O sistema proporcional ocasiona, porém, um entrave de tormentosa solução, qual seja, o das sobras eleitorais, vale dizer, os votos que não conseguiram atingir o quociente previsto para a eleição de um representante. Esse sistema foi acolhido para eleição dos Deputados Federais, Deputados Estaduais, Deputados Distritais e Vereadores Municipais. Portanto, é de suma importância saber o número de Cadeiras existentes em cada um dos órgãos legislativos, pois este determinará o número de candidatos que cada partido ou coligação poderão escolher em convenção para disputa das eleições proporcionais (art. 10, 2.º da Lei 9.504/97) Nesse sentido, a Lei 9.504/97: Art. 5. o Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias. O Ministério Público deve fiscalizar o quociente eleitoral. O quociente eleitoral somente existe nas eleições proporcionais. Nem sempre os candidatos mais votados vencerão, pois o quociente eleitoral leva em conta os votos do partido ou coligação, que deverão ter um número mínimo de votação, e assim, em síntese, os candidatos mais votados de cada partido serão eleitos. É possível, assim, diante de uma coligação numa Capital brasileira para disputa de vereadores, que essa atinja o quociente eleitoral e um candidato seu se eleja com votos, enquanto que um partido sem estar coligado tenha um vereador com votos, mas, por não atingir o quociente eleitoral, que, por exemplo, é de votos, não se eleja. É a chamada coligação-proporcional, cujo repúdio de muitos se justifica na ausência de preferência da vontade popular, sendo um critério matemático pelo qual coligações bem fortes superam a vontade da maioria dos eleitores. Curioso é que, com a origem do Código Eleitoral, o voto nulo não era aproveitado para nenhum partido, sendo que os votos brancos eram computados no cálculo do quociente eleitoral, nas eleições proporcionais. 2

3 Todavia, a Lei 9.504/97 acabou com esta possibilidade, de sorte que os votos brancos e nulos passaram a ser equivalentes, ou seja, não servirão para nenhum efeito, tampouco para inclusão de quociente eleitoral. A Reforma Política no Congresso Nacional, a ser discutida, tem como meta o fim das coligações-proporcionais e o ingresso do chamado voto distrital misto. O voto distrital possibilita o recall(revogação de mandato daquele que não atendesse às necessidades do seu distrito, através de votação popular). O voto distrital pode ser: a) PURO, ou seja, o País e Estados são divididos em regiões e todos parlamentares do Legislativo são escolhidos por votação majoritária. A distorção dessa espécie pode prejudicar os partidos minoritários ou ideológicos, cuja votação é mais dispersa no Estado(e não concentrada na região). Na França, por exemplo, antes da reforma eleitoral, o Partido Comunista Francês obteve 25,2% das vagas na Assembléia Nacional. Em 1958, com a instituição do voto distrital, os comunistas conseguiram apenas 2,1% dessas Cadeiras; b) MISTO, ou seja, o País e Estados são divididos em regiões e somente metade dos parlamentares do Legislativo são escolhidos por votação majoritária, sendo que a outra metade(ou outra fração estipulada em lei) é escolhida pelo sistema proporcional de listas partidárias. Logo após a Segunda Grande Guerra, a República Federal Alemã desenvolveu um sistema distrital misto, em que combinava-se a eleição por distritos uninominais por maioria simples, com uma representação proporcional global. Metade das vagas a preencher no Parlamento (Bundestaq ) são preenchidas mediante eleição em distritos uninominais pelo princípio majoritário simples, mas na composição total da Câmara cada partido conta com um número de representantes equivalente à proporção de seus votos em face do total apurado. Para tanto, acrescentam-se aos seus candidatos eleitos nos distritos tantos quantos forem necessários, tirados de uma lista inscrita pelo partido, na ordem de sua inscrição nessa lista. Assim, o eleitor dispõe, em verdade, de dois votos: um deles vai para o candidato pelo distrito do eleitor, elegendo-se quem obtiver maioria simples, ao passo que o outro pode ir para um partido que não precisa ser o do candidato de sua preferência. No Brasil, durante a vigência da Constituição de 1967, a EC 22, de , inseriu, para vigência futura, no Art. 148, parágrafo único, do texto constitucional, o sistema distrital misto, assim dispondo referido parágrafo: "Igualmente na forma que a lei estabelecer, os deputados federais e estaduais serão eleitos pelo sistema distrital misto, majoritário e proporcional". Todavia, a EC 25, de , revogou tal dispositivo. Era a época da abertura e o governo militar estudava o voto distrital como alternativa para evitar o sucesso da oposição. Desistiram pois chegaram a conclusão de que o efeito poderia ser inverso. Tratava-se, com efeito, de um modelo similar ao alemão, desconsiderado pela CF, que consagrou o sistema proporcional para a Câmara dos Deputados O Sistema Distrital Misto é aquele segundo o qual uma parte dos candidatos geralmente a metade é eleita pelo sistema majoritário e a outra, pelo sistema proporcional. O sistema distrital misto comporta dois subsistemas referentes à prática de escolha dos candidatos eleitos pelo sistema proporcional: a) o de votação uninominal (ou unipessoais, em que cada partido indica seu candidato para a escolha do eleitorado) e o b) de votação plurinominal ou pluripessoal (chamado de sistema de listas, em que cada partido apresenta aos eleitores sua lista de candidatos): 3

4 b.1 listas fechadas: o partido escolhe os candidatos que quer eleger e o eleitor vota no partido. Note que no sistema de listas fechadas o eleitor não pode votar no candidato de sua preferência e sim no partido onde eventualmente o candidato esteja elencado previamente pelo partido. A lista fechada portanto, somente permite voto na legenda e não voto nominal, que somente ocorre na lista aberta. Na lista fechada o partido se fortalece, mas dá ensejo ao afastamento das minorias, do engrandecimento da figura dos caciques eleitorais que passam a escolher os seus candidatos e por vezes, por troca de favores. Assim, no sistema de lista fechada, o número de votos recebidos pela legenda é que definirá a proporção de vagas a que o partido terá direito, a serem preenchidas pelos nomes previamente escolhidos. Ex: Todos os países da Europa e América Latina adotam esse sistema. b.2 listas abertas: o partido não escolhe os candidatos que quer eleger, pois apresenta um número de candidatos fixados em lei, aprovados em convenção, sendo que o eleitor tem a opção de votar no partido ou na pessoa do candidato de sua preferência, sendo que, após, passa-se para operação do quociente eleitoral e quociente partidário. Ex: Brasil e Finlândia No dia 22 de outubro de 2003, às 14h30 no plenário 11, anexo II, da Câmara dos Deputados, em audiência pública na Comissão Especial de Reforma Política da Câmara dos Deputados, o ministro Fernando Neves, do Tribunal Superior Eleitoral, atendeu o convite do deputado federal Alexandre Cardoso (PSB-RJ), para fazer uma exposição sobre a Reforma Política e os seguintes pontos: financiamento público de campanhas eleitorais, listas fechadas, fim das coligações nas eleições proporcionais e criação de partidos políticos - temas que os parlamentares da comissão discutiram com o ministro Fernando Neves. O Congresso Nacional, na Reforma Política citada, tem forte posição no sentido do financimento público de campanha, bem como permanecer o sistema proporcional(e não o distrital misto), porém, com listas fechadas, ou seja, o eleitor nas eleições proporcionais não mais votaria no candidato(nominal), apenas na legenda(partido) e após, far-se-ia as operações do quociente eleitoral e quociente partidário para ver o número de parlamentares que o partido conseguiu. Depois, com a lista fechada escolhida pelos partidos, estes seriam os que ocupariam os cargos obtidos. Portanto, a Reforma Política, de interesse dos partidos e do Congresso Nacional, já que o Governo Federal entende não ser sua prioridade, somente será votada com vistas as eleições de 2006(em face da antinomia prevista no artigo 16 da CF/88), tudo levando a crer que somente em 2004 poderá ser apreciada no Congresso Nacional. Os pontos principais da chamada Reforma Política são: 4

5 REFORMA POLÍTICA SISTEMA PROPORCIONAL COM LISTA FECHADA 3 FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA FEDERALIZAÇÃO DOS PARTIDOS FIDELIDADE PARTIDÁRIA Previsã4o: 2006 Relator: Dep. Federal Ronaldo Caiado PFL/GO Os partidos apresentam aos eleitores uma lista, contendo nomes de seus candidatos. Ela começa pelo mais votado na convenção partidária. Ao votar na legenda apenas, os eleitores estarão, automaticamente, escolhendo os melhores colocados na lista. Não haverá voto distrital misto e sim permanece o proporcional. A campanha seria feita com dinheiro da União (do orçamento da União) com dinheiro repassado pelo Governo Federal aos partidos, que decidirá como usá-lo e será fiscalizado pelos Tribunais Regionais Eleitorais. As coligações partidárias somente poderão ser feitas nas eleições à Presidência da República e Senado Federal, ou seja, somente nestas eleições majoritárias, jamais em outras majoritárias ou proporcionais. O candidato poderá trocar de partido antes da eleição, porém, num prazo estabelecido(discutese prazo máximo de 2 anos, outros deputados defendem entre 3 e 4 anos). Antes desse prazo o mesmo será expulso do partido. A intenção é impedir que um político se eleja por um partido e depois troque de legenda quantas vezes quiser. Atualmente o prazo para troca de partido é 1 ano antes da eleição, inclusive. É o único ponto da Reforma Política onde há consenso. 3 O autor da proposta é o deputado federal João Almeida(PSDB-BA). Os deputados evangélicos da Igreja Universal, comandados por caciques do Partido Liberal opõem resistência. Vantagens: a) resgate do caráter solidário das campanhas, colocando todos os candidatos num só nível; b) acaba com o proselitismo(indivíduo que adere a uma doutrina, idéia ou sistema; partidário, sectário) individualista, evitando as brigas entre parlamentares do mesmo partido, visando o palanque mais solidário, sem qualquer compromisso individual; c) elimina gastos estratosféricos e corrupção, já que, por exemplo, uma eleição para deputado federal gravita na média em R$ 300 mil(declarados oficialmente); d) pessoas sem grande aporte financeiro podem concorrer, pois atualmente somente grupos mais ricos tem acesso à disputa eleitoral. No caso, basta o partido indicar na lista, após aprovação na convenção. Desvantagens: a) pode dificultar a renovação no parlamento, pois pode gerar a figura dos deputados(e quiçá vereadores, se também funcionar neste listas fechadas) biônicos ; b) o eleitor não poderá escolher o seu candidato preferido, pois vota somente na legenda e o voto duplo, característico do sistema proporcional, passa ser voto único(apenas na legenda); c) fortalece o partido mas enfraquece o eleitor; d) pode acabar com os pequenos partidos e ser portanto, inconstitucional, face a previsão legal do pluripartidarismo(seria forma oblíqua de acabar com os pequenos partidos no Brasil). 5

6 Comentou-se por muitos anos que seria uma grande Reforma Política, de cunho estrutural, alterando o Código Eleitoral para torná-lo mais atual e único(com todas as leis extravagantes em seu corpo, como a Lei 9.504/97, Lei 9096/95, Lei 64/90 etc). Porém, o que se vê é uma minireforma política, com apenas os pontos alhures vistos, cujo objetivo principal é o fortalecimento dos partidos. Por isso a minireforma é taxada mais adjetiva do que substantiva e mais eleitoral do que política. Logo, em vez de uma ampla e geral reforma, as mudanças apenas se centrarão nos 4 pontos alhures mencionados. Há quem sustente que sequer tais pontos serão aceitos pelo Congresso, pois a própria bancada do PT não tem interesse nesta reforma. Sobre financiamento público de campanha, já na segunda edição de meu livro(direito Eleitoral Brasileiro e a Lei 9.504/97, Del Rey, 2002, Belo Horizonte, MG, Cerqueira-Thales Tácito Pontes Luz de Pádua), bem como na 3ª edição, prevista para 2004(no prelo), discordava de seus benefícios. Sempre entendi que: Ao aprovar o financiamento público das campanhas eleitorais, o Senado transferiu para a Câmara dos Deputados a tarefa de debater um dos temas mais controvertidos da reforma política e que, se definitivamente adotado, mudará não apenas o perfil showbiz das eleições, mas a relação entre os políticos e a classe empresarial. O financiamento público permite a maior independência do político, que pode até representar um setor empresarial, mas não estará vinculado a empresas que pagam seus gastos de campanha, afirma o empresário Eduardo Capobianco, do grupo Construcap e presidente da Transparência Brasil, uma organização não-governamental (ONG) que luta contra a corrupção. Para Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, o financiamento público é o maior passo que se pode dar para a consolidação da democracia. Não dá para ficar dizendo que é inviável, porque, se dependesse de fiscalização, não existiria lei nesse País. Os deputados, agora, estão numa sinuca-de-bico. Como explicar ao eleitor, nesses tempos de devassa no Parlamento, que o dinheiro do contribuinte vai oficialmente para o bolso dos políticos? O líder do ex-governo FHC na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP), reconheceu que vai ser difícil convencer a opinião pública de que o dinheiro do Tesouro deve ser gasto em campanha política. O PT talvez, o partido mais beneficiado com a lei, já que tem votos, mas menos acesso aos cofres das empresas, acha possível conquistar o brasileiro médio para a causa. O deputado petista João Paulo Cunha (SP), da comissão especial da Reforma Política na Câmara, garante que todos saberiam antecipadamente quanto cada partido teria para gastar, o que serviria de referência para a fiscalização da Justiça Eleitoral e da sociedade.. A prestação de contas poderia ser feita a cada 15 dias durante a campanha, não depois de trinta dias após as eleições, como é hoje. Atualmente é o Presidente da Câmara dos Deputados e uma das maiores autoridades no assunto. Com ele concorda Capobianco, que propõe uma fiscalização civil, nos moldes do que a Transparência Internacional aplicou em alguns países, como a Argentina. No entanto, a primeira tentativa de acompanhar os gastos no Brasil, nas eleições do ano passado para a prefeitura de São Paulo, foi barrada. Nenhum candidato concordou, diz 6

7 Para os contrários ao financiamento público de campanha, o argumento principal é que a interferência estatal perpetua os grandes partidos no poder e impede a mobilidade política. O Congresso dos EUA, por exemplo, aprovou recentemente uma reforma no sentido contrário, limitando os gastos do financiamento privado, proibindo a doação em dinheiro por empresas e sindicato a partidos políticos. A mudança foi conseqüência da falência da Enron, que nos últimos dez anos ajudou com dinheiro as eleições de 259 parlamentares. Ela deu dinheiro gordo para a campanha do Partido Republicano, tinha executivos no gabinete de George Bush e contou com vista grossa do governo e do Congresso Nacional para esconder seu rombo. Ademais, somente os partidos com maior representação no Congresso levariam mais do que os pequenos, sendo forma oblíqua de acabar com os partidos pequenos e portanto, gerar a inconstitucionalidade pela quebra do dogma constitucional do pluripartidarismo(limitação implícita ao poder constituinte derivado reformador). Nas diversas legislações mundiais, existem três modelos principais de financiamento de campanha: a) o sistema que permite exclusivamente o uso de dinheiro público, aprovado no Senado e submetido a votação na Câmara dos Deputados e sanção presidencial, sendo este modelo aprovado no México; b) o sistema que permite exclusivamente o uso de dinheiro privado (usado pelo Brasil até então) e, c) o sistema misto o mais usado, tendo como exemplos Alemanha e EUA. Como é cediço, nenhum desses sistemas impede a coleta delituosa de fundos ( caixa dois ). Nos EUA (sistema misto de financiamento de campanhas), o presidente Bill Clinton deixou o governo sob acusações de que teria favorecido ex-financiadores, tendo o Congresso norte-americano endurecido as leis que tratam do financiamento. No Brasil (sistema privado de financiamento de campanhas, pelo menos até o presente momento), o caso mais notório de corrupção foi o do empresário Paulo César Farias (PC Farias), acusado de coleta ilegal de fundos para a campanha de Fernando Collor. Portanto, para a reforma política acabar com o caixa dois, não basta o financiamento público de campanhas com a proibição de financiamento privado, sendo necessária, pois, uma central em cada zona eleitoral, composta de peritos contábeis, de fiscalização de valores gastos e comprovados, com tabelas orçamentárias de preço de mercado, previsão de procedimento de impugnação de contas surrealistas com rápido julgamento, prevendo a cassação do registro ou diploma e inelegibilidades, etc. Das notícias que movimentaram a imprensa entre 1998 e 2001 foram: a) planilhas eletrônicas sigilosas do comitê de campanha de FHC indicavam que R$10,1 milhões não teriam sido declarados à Justiça Eleitoral, em O coordenador do comitê era o ex-secretário da Presidência da República, Eduardo Jorge Caldas; 7

8 b) livro-caixa da campanha do prefeito de Curitiba, Cássio Taniguchi(PFL), indicou diferença de R$ 29,8 milhões entre a prestação de contas e o valor oficial declarado nas eleições de 2000; c) CPI da Segurança acusou o Governador, à época, do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra(PT), de ter recebido na campanha doações de banqueiros do jogo do bicho em 1998; d) A empresa norte-americana Enron foi denunciada pelo financiamento de uma rede de apoio político com base em contribuições eleitorais que somaram US$ 6 milhões até as eleições presidenciais, em 2000; e) O ex-cabo eleitoral do Presidente da França, Jacques Chirac, denuncia o pagamento de propinas por empreiteiras ao escritório político do governante francês, que concorreu a reeleição em abril de 2002 e saiu vencedor. Ademais, me soa estranho que o PT, que tem projeto na Presidência da República de combate à fome, seja favorável a tirar cerca de 1 bilhão de reais do Orçamento da União(cerca de 7 reais por eleitor), para destinar a campanhas de partidos políticos, como se isto fosse realmente acabar com o Caixa 2. Ademais, um País que está com mais de 70% comprometido de seu PIB com dívida externa, sobrando menos de 30% para investir em áreas sociais em concordata(saúde, educação, transporte, habitação, saneamento básico etc), não pode pensar em tirar parte do Orçamento da União para investir em campanhas eleitorais, por absoluta falta de coerência, inclusive, com o próprio projeto de combate à fome, pois esse dinheiro poderia ser destinado ao referido projeto (Thales Tácito Pontes Luz de Pádua Cerqueira, obra citada). Voltando ao tema sistema proporcional, como é que funciona este quociente eleitoral (artigo 106 do Código Eleitoral)? Essa será a palestra do Encontro Nacional do IELF em Araçatuba/SP, no dia 14 de novembro de Não percam! Bibliografia: IELF NA NOSSA FRENTE, SÓ VOCÊ! CERQUEIRA, Thales Tácito Pontes Luz de Pádua. Direito Eleitoral Brasileiro, editora Del Rey, 3ª edição, 2004, Belo Horizonte/MG, no prelo. 8

9 BRASILEIRO I ENCONTRO NACIONAL DO IELF ARAÇATUBA/SP (FENACRIM) Pontes Luz de Pádua Cerqueira Promotor de Justiça Promotor Eleitoral Professor de Direito Eleitoral e Prática Forense IELF/SP PALESTRA: COMO CALCULAR O QUOCIENTE ELEITORAL E QUOCIENTE PARTIDÁRIO? Exemplo: TRE/SP( Divisão de 17 cadeiras no Estado onde votaram eleitores. 1ª operação: Determinar o nº de votos válidos, deduzindo do comparecimento os votos nulos e os em branco (art. 106, único do Código Eleitoral e art. 5º da Lei nº 9504 de 30/09/97). -Comparecimento Votos em branco: 883 -Votos nulos: Votos válidos(votos nominais + votos de legenda): ª operação: Determinar o quociente eleitoral, dividindo-se os votos válidos pelos lugares a preencher (art. 106 do Código Eleitoral). Despreza-se a fração, se igual ou inferior a 0,5, arredondando-a para 1 se superior. Votos válidos nº de cadeiras(17) = 2.724,8 = Quociente eleitoral: ª operação: Determinar os quocientes partidários, dividindo-se a votação de cada partido (votos nominais + legenda) pelo quociente eleitoral (art. 107 do Código Eleitoral). Despreza-se a fração, qualquer que seja. PARTIDOS VOTAÇÃO QUOCIENTE ELEITORAL QUOCIENTE PARTIDÁRIO A ,8 5 B ,7 4 C ,5 2 D ,2 2 E ,7 0 Total = 13 Cadeiras preenchidas (Sobram 4 vagas a distribuir) * O partido E, que não alcançou o quociente eleitoral, não concorre à distribuição de lugares (art. 109, 2º, do Código Eleitoral). 9

10 4ª operação: Distribuição das sobras de lugares não preenchidos pelo quociente partidário. Dividir a votação de cada partido pelo nº de lugares por ele obtidos + 1 ( art. 109, nº I do Código Eleitoral). Ao partido que alcançar a maior média, atribui-se a 1ª sobra. PARTIDOS VOTAÇÃO LUGARES + 1 MAIOR MÉDIA A (5+1) 2.665,3 Maior Média/1ª Sobra B (4+1) 2.562,2 C (2+1) 2.341,6 D (2+1) 2.048,0 5ª operação: Como há outra sobra, repete-se a divisão. Agora, o partido A, beneficiado com a 1ª sobra, já conta com 6 lugares, aumentando o divisor para 7 (6+1) (art. 109, nº II, do Código Eleitoral). PARTIDOS VOTAÇÃO LUGARES + 1 MAIOR MÉDIA A (6+1) 2.284,5 B (4+1) 2.562,2 Maior Média/2ª Sobra C (2+1) 2.341,6 D (2+1) 2.048,0 6ª operação: Como há outra sobra, repete-se a divisão. Agora, o partido B, beneficiado com a 2ª sobra, já conta com 5 lugares, aumentando o divisor para 6 (5+1) (art. 109, nº II, do Código Eleitoral). PARTIDOS VOTAÇÃO LUGARES + 1 MAIOR MÉDIA A (6+1) 2.284,5 B (4+1) 2.135,1 C (2+1) 2.341,6 Maior Média/3ª Sobra D (2+1) 2.048,0 7ª operação: Como há outra sobra, repete-se a divisão. Agora, o partido C, beneficiado com a 3ª sobra, já conta com 3 lugares, aumentando o divisor para 4 (3+1) (art. 109, nº II, do Código Eleitoral). PARTIDOS VOTAÇÃO LUGARES + 1 MAIOR MÉDIA A (6+1) 2.284,5 Maior Média/4ª Sobra B (4+1) 2.135,1 C (3+1) 1.756,2 D (2+1) 2.048,0 OBS: No exemplo acima, a 7ª operação eliminou a última sobra. Nos casos em que o número de sobras persistir, prosseguem-se os cálculos até que todas as vagas sejam distribuídas. 10

11 RESUMO: NÚMEROS DE CADEIRAS OBTIDAS PARTIDOS PELO QUOCIENTE PARTIDÁRIO PELAS SOBRAS TOTAL A B C D E TOTAL O exemplo mais famoso: O Prona(Partido da Reedificação da Ordem Nacional) foi fundado em , pelo seu Presidente, Dr. Enéas Ferreira Carneiro. Caso Enéas(PRONA) O Estado de São Paulo teve de votos, sendo: a) (90,97%) de votos válidos; b) (5,51%) de votos brancos; c) (3,52%) de votos nulos; d) (10,31%) de votos em legenda e e) (89,69%) de votos nominais, f) num total de seções g) eleitorado de , h) com abstenção de (15,93%) i) comparecimento de (84,07%). VOTOS NOMINAIS: Enéas teve votos + Amauri Robledo Gasques Professor Irapuan Teixeira Elimar Ildeu Araújo Vanderlei Assis[1] 275. [1] Critério da maior média (1ªMM) Total de votos nominais = VOTOS EM LEGENDA do PRONA = Total de votos válidos(nominais + legenda) do PRONA = voto 11

12 QE = nº de votos válidos no Estado de SP Cadeiras a preencher no Estado de SP [1] QE = Logo, QE = Assim, QP = nº de votos válidos do PRONA QE QP = Logo, QP = 5 Cadeiras Logo, os 5 mais votados do PRONA, não interessa a votação. Sobra de votos. Pelo critério da maior média, o Prona ficou com uma cadeira a mais, ou seja, com a 6ª cadeira, que no caso do partido, ficou para o sexto candidato mais votado, ou seja, Vanderlei de Assis, com apenas 275 votos. [1] A CF/88 estabelece que o Estado de São Paulo, por ser mais populoso, terá 70 Cadeiras, sendo que o TSE regulamentou a matéria em todos os Estados-membros. Segundo o cientista político David Fleischer, professor da Universidade de Brasília, Brasil e Finlândia são os únicos países que adotam o sistema proporcional, com a chamada lista aberta de candidatos. Todos os outros países da Europa e América Latina adotam a lista fechada, pela qual o partido escolhe os candidatos que quer eleger e o eleitor vota no partido. O número de votos recebidos pela legenda é que definirá a proporção de vagas a que o partido terá direito, a serem preenchidas pelos nomes previamente escolhidos. O sistema de eleições proporcionais é um dos temas polêmicos da reforma política, que deverá ser discutida pelo Congresso na próxima legislatura. O deputado Vilmar Rocha (PFL-GO), um dos integrantes da Comissão Especial que analisa o assunto, defende que o Legislativo faça as mudanças já em 2003, primeiro ano após as eleições. "É um momento propício porque, agora que saímos das eleições, as distorções do processo eleitoral estão quentes na nossa memória". Para Fleischer, a lista fechada fortalece os partidos que têm programa e ideologia, mesmo que pequenos. "Com esse sistema, os partidos de aluguel, que não têm programa, desaparecem depois de duas eleições. Só sobrevivem os partidos mais fortes e orgânicos", afirma. 12

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