Carga tributária e competitividade da Indústria Brasileira
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- Orlando Fernandes Pinho
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1 Carga tributária e competitividade da Indústria Brasileira Análise do impacto da incidência em cascata do PIS/PASEP, COFINS e CPMF. Análise do impacto das taxas de juros sobre o custo financeiro da carga tributária relacionada ao PIS/PASEP, COFINS, IPI e ICMS. Estudo encomendado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) ao Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.
2 Índice 1. Introdução 2 Parte I - Impactos da incidência em cascata do PIS/PASEP, COFINS e CPMF 2. Conceituação do problema PIS/PASEP e COFINS CPMF 6 3. Metodologia Considerações metodológicas Indicador para mensuração do impacto para a competitividade dos setores 9 industriais brasileiros da incidência do PIS/PASEP, COFINS e CPMF 3.3. Modelo para cálculo da Alíquota Efetiva da Cadeia Resultados Estimativas das alíquotas efetivas da cadeia Análise dos resultados Interpretação dos resultados setoriais 19 Parte II - Impactos das taxas de juros sobre o custo financeiro da carga tributária relacionada ao PIS/PASEP, COFINS, IPI e ICMS 5. Conceituação do problema e resumo da metodologia Resultados 24 Anexo A. Impactos da incidência em cascata do PIS/PASEP, COFINS e CPMF 28 - Metodologia A1. Os coeficientes relevantes da matriz insumo-produto 29 A2. Modelo de cálculo da Alíquota Efetiva da Cadeia para o mercado interno 31 A3. Modelo de cálculo da Alíquota Efetiva da Cadeia para o mercado externo 33 A4. Impacto do critério alternativo proposto pelo governo para desoneração do 35 PIS/PASEP e COFINS sobre aquisição de insumos para produtos exportados (ressarcimento no IPI) A5. Cálculo da alíquota efetiva da cadeia média 37 Anexo B. Impactos das taxas de juros sobre o custo financeiro da carga tributária 39 relacionada ao PIS/PASEP, COFINS, IPI e ICMS - Metodologia B1. Modelo de cálculo do impacto financeiro para o PIS/PASEP e COFINS 40 B2. Modelo de cálculo do impacto financeiro para o IPI 42 B3. Modelo de cálculo do impacto financeiro para o ICMS 44 1
3 1. Introdução A questão da revisão da estrutura tributária brasileira tem sido alvo de intensos debates no país, existindo um relativo consenso de que a mesma deveria ser modificada. No entanto, a existência de interesses conflitantes dos agentes envolvidos, no setor privado e nas três esferas de governo, e a incerteza em relação ao impacto da reforma sobre a arrecadação governamental tem dificultado a implementação da mesma. Enquanto isso, os agentes econômicos em geral, e o setor industrial, em particular, permanecem sendo submetidos a uma intensa pressão competitiva e o País vai avançando na direção do aprofundamento de sua integração em blocos de comercio. Considera-se fundamental, dessa forma, estabelecer referenciais técnicos que permitam deixar patente para a sociedade a existência de uma série de efeitos negativos, decorrentes da estrutura tributária, para o desenvolvimento competitivo do setor industrial e para a eficácia das negociações brasileiras visando a sua integração em blocos de comércio. Nesse contexto, o presente Estudo tem por objetivo o desenvolvimento e implementação de modelos visando a análise dos seguintes temas: Os impactos alocativos dos impostos em cascata (PIS/PASEP, COFINS e CPMF). Os impactos dos impostos em cascata (PIS/PASEP, COFINS e CPMF) sobre a competitividade industrial. Os impactos das altas taxas de juros praticadas no Brasil sobre a carga tributária, tendo em vista o custo de carregamento financeiro do PIS/PASEP, COFINS, ICMS e IPI entre a data de recolhimento do imposto e a data de recebimento das vendas. A Parte I do Estudo, contemplando os capítulos 2, 3 e 4, aborda os impactos dos impostos em cascata. O capítulo 2 é dedicado a uma discussão conceitual do problema, abordando a diferença entre os impostos em cascata e aqueles incidentes sobre o valor adicionado e situando a problemática do PIS/PASEP, COFINS e CPMF no contexto da competitividade internacional da indústria brasileira. Nos capítulos 3 e 4, apresenta-se um resumo da metodologia adotada, abordada em maiores detalhes no Anexo A, e a análise dos resultados obtidos. A Parte II do Estudo, contemplando os capítulos 5 e 6, aborda os efeitos das altas taxas de juros praticadas no Brasil sobre a carga tributária. O capítulo 5 é dedicado a uma breve conceituação do problema e um resumo da metodologia adotada, abordada em maiores detalhes no Anexo B. Finalmente, no capítulo 6, apresentam-se os resultados obtidos. 2
4 Parte I Impactos da incidência em cascata do PIS/PASEP, COFINS e CPMF 2. Conceituação do problema 2.1. PIS/PASEP e COFINS Em contraste com a maior parte dos impostos incidentes sobre a produção, que incidem sobre o valor adicionado, o PIS/PASEP e COFINS incidem em cascata sobre a receita bruta de cada elo da cadeia produtiva. Essa sistemática implica que a carga tributária embutida em determinado produto passa a depender da estrutura da cadeia produtiva, o que não ocorre no caso do imposto incidente sobre o valor adicionado. De fato, nesse caso, quanto maior o número de elos existentes para a produção dos bens intermediários, maior será o imposto total embutido no preço do produto. Na Figura 1, ilustra-se esse efeito a partir de um exemplo simplificado. Figura 1 CASO 1 VP=50 VA=50 VP=100 VA=50 VP=150 VA=50 Imposto s/ receita bruta (em cascata) 50γ+100γ+150γ=300γ Imposto s/ valor adicionado 50β+50β+50β=150β CASO 2 VP=50 VA=50 VP=150 VA=100 VP = Valor da produção. VA = Valor adicionado. γ = alíquota referente ao imposto sobre faturamento (em cascata). β = alíquota referente ao imposto sobre o valor adicionado. Imposto s/ receita bruta (em cascata) 50γ+150γ=200γ Imposto s/ valor adicionado 50β+100β=150β Na verdade, a relação entre o valor do imposto em cascata embutido em determinado produto e a sua estrutura de produção, não está relacionada apenas aos elos existentes para a produção dos bens intermediários. Como ilustrado na Figura 2, quanto menor for o valor adicionado na produção dos elos no fim da cadeia e quanto maior for o valor adicionado na produção dos elos no início da cadeia, maior será o valor do imposto em cascata embutido no produto. 3
5 Figura 2 CASO 1 VP=50 VA=50 VP=100 VA=50 VP=150 VA=50 Imposto s/ receita bruta (em cascata) 50γ+100γ+150γ=300γ Imposto s/ valor adicionado 50β+50β+50β=150β CASO 2 VP=50 VA=50 VP=125 VA=75 VP=150 VA=25 VP = Valor da produção. VA = Valor adicionado. γ = alíquota referente ao imposto sobre faturamento (em cascata). β = alíquota referente ao imposto sobre o valor adicionado. Imposto s/ receita bruta (em cascata) 50γ+125γ+150γ=325γ Imposto s/ valor adicionado 50β+75β+25β=150β Logicamente, sob o ponto de vista da arrecadação tributária, é possível argumentar que os resultados da tributação da receita bruta (implicando na ocorrência do efeito cascata) ou do valor adicionado podem ser equivalentes, dependendo da alíquota estabelecida para o imposto. No entanto, esse resultado só seria obtido se fosse calculada uma alíquota de equivalência para cada produto/produtor. Isso porque, para qualquer outro nível de agregação adotado, a existência de estruturas de produção diferentes, para um mesmo produto, implicará no pagamento de valores diferentes de imposto. Os impactos perversos do PIS/PASEP e COFINS sobre a competitividade da indústria brasileira abrangem as questões da eficiência alocativa e da isonomia competitiva. Eficiência alocativa Uma vez que, ao contrário do imposto sobre o valor adicionado, o valor do imposto em cascata embutido em determinado produto depende da estrutura de produção, a adoção dessa sistemática acarreta relevantes distorções alocativas. Essas distorções tendem a induzir agentes econômicos a adotar alternativas que desperdiçam recursos, com efeitos negativos para a competitividade. Varsano 1, destaca três exemplos de distorções alocativas geradas pelos impostos em cascata. 1 Varsano, Ricardo. Tributação Cumulativa, Distorções a Erradicar. Boletim Conjuntural IPEA, Abril de
6 - A indução a verticalização da produção, em detrimento da especialização, a qual, em determinados setores, tem surgido como um importante fator para o desenvolvimento da competitividade. - A inibição da adoção, mesmo que seja a escolha mais eficiente, da terceirização. - O desestímulo aos investimentos em função do efeito dos impostos sobre os bens de capital. Isonomia competitiva A competitividade internacional das indústrias brasileiras é prejudicada por uma ampla gama de fatores, dentre os quais vale destacar, além de distorções existentes na estrutura tributária, os custos derivados das deficiências infra-estruturais, o peso dos encargos trabalhistas e o nível das taxas de juros, que afetam a capacidade de investimento das empresas, seja em capital fixo ou capital de giro. A questão em pauta, portanto, aborda apenas uma das muitas dimensões desse problema. Em função da incidência em cascata, o PIS/PASEP e COFINS ferem a isonomia competitiva dos produtos brasileiros com relação as transações de comércio exterior. No que se refere aos produtos estrangeiros importados, que competem com os produtos da indústria brasileira no mercado interno, os impostos em questão não incidem sobre os mesmos 2. Com relação aos produtos brasileiros exportados, a posição isonômica do exportador brasileiro em relação ao competidor local, que seria obtida a partir da desoneração dos impostos domésticos e da incidência dos impostos incidentes sobre os produtos fabricados no país importador, pode ser afetada pela cobrança desses impostos. Com relação a esse ponto, em resposta a mobilização do empresariado brasileiro, o Governo introduziu uma sistemática de desoneração da cobrança do PIS/PASEP e COFINS, cujo impacto será analisado no presente Estudo. Os impactos negativos relacionados aos impostos em cascata tornam-se mais contundentes em um contexto de integração do País em blocos de comércio, tendência mundial a qual o Brasil vem aderindo a partir do Mercosul, da participação nas negociações em torno da formação da ALCA e das discussões entabuladas com os países do MCE. 2 Os produtos importados, assim como os produtos industrializados nacionais, sofrem a incidência desses impostos na fase de comercialização. 5
7 De fato, tanto pela impossibilidade de dar um tratamento isonômico aos produtos importados em relação ao PIS/PASEP, COFINS e CPMF, como pela dificuldade que esses impostos impõe à identificação da proteção efetiva proporcionada pelas tarifas de importação, essa prática tributária pode comprometer a eficácia das negociações brasileiras no âmbito dos blocos de comércio CPMF A CPMF tem como principais fatos geradores o lançamento em débito, por instituição financeira, em contas correntes de depósito, em contas correntes de empréstimo e em conta de depósito de poupança. Na prática, portanto, estão sujeitas a essa contribuição as transações realizadas através de pagamento contra saque em conta bancária. O impacto da CPMF sobre todos os setores da economia brasileira, dessa forma, é significativo, tendo esse imposto, em 2000, representado cerca de 8% do total da arrecadação federal. Entre os efeitos perversos da CPMF para a economia brasileira, destaca-se o fato da mesma acabar por incidir em cascata sobre o valor da produção das empresas, gerando um impacto similar ao do PIS/PASEP e COFINS. De fato, como ilustrado na Figura 3, se considerarmos apenas o ciclo normal de produção, englobando as operações de compras de insumos e pagamento de salários, aluguéis, juros, lucros, etc os fatos geradores da CPMF equivalem ao valor da produção. Figura 3 FATOS GERADORES DA CPMF NO CICLO NORMAL DE PRODUÇÃO Consumo intermediário Salários, aluguéis,juros, etc Valor da produção 6
8 Dessa forma, a estimativa do impacto parcial da incidência da CPMF, referente aos fatos geradores decorrentes do ciclo normal de produção, pode ser facilmente incorporada à análise do impacto da incidência em cascata do PIS/PASEP e COFINS, contribuindo para tornar mais acurada a avaliação do peso dos efeitos acarretados. No entanto, é fundamental destacar o caráter parcial dessa análise, uma vez que o conjunto de fatos geradores considerados, limitados ao ciclo normal de produção, é restrito e não incorpora um amplo conjunto de transações realizadas pelas empresas como aplicações financeiras, pagamentos do principal de empréstimos e aquisições de bens de capital. 3. Metodologia 3.1. Considerações metodológicas A abordagem metodológica adotada no presente Estudo objetivou analisar o impacto para a competitividade dos setores industriais brasileiros da incidência do PIS/PASEP, COFINS e CPMF, a partir de resultados quantitativos de caráter abrangente. O instrumental de análise desenvolvido, dessa forma, em contraste com a alternativa do estudo de caso, baseou-se em dados agregados ao nível dos setores de atividade e adotou premissas que refletem fatos estilizados representativos da realidade. Apresenta-se na Figura 4, uma comparação das principais características da abordagem metodológica adotada (denominada de abordagem abrangente) vis a vis a abordagem do estudo de caso. Figura 4 Abordagem do Estudo de Caso Premissas refletem de forma acurada a realidade. Dados utilizados referem-se a um caso específico Objetivo de retratar a realidade implica em alto nível detalhamento Resultados são percebidos como reflexo de um caso particular Abordagem Abrangente Premissas refletem fatos estilizados representativos da realidade. Dados agregados Objetivo de estilizar a realidade implica em menor nível de detalhamento Resultados são percebidos como reflexo de um caso geral 7
9 Dada a necessidade de incorporar no modelo o encadeamento do processo produtivo, de forma a captar os efeitos da incidência em cascata dos impostos em questão, a adoção da abordagem abrangente no presente Estudo foi viabilizada pela possibilidade de utilização da matriz insumo-produto. A matriz insumo-produto, construída a partir das Tabelas de Usos e Recursos da Contas Nacionais, consubstancia-se em um quadro de informações, expressando as inter-relações econômicas e materiais que se estabelecem entre as diversas atividades produtivas, considerando que o produto de qualquer atividade pode ser absorvido por outra, como produto intermediário, e assim, continuada e sucessivamente, até a geração de um produto de uso final (produtos de Consumo das Famílias ou do Governo, de Formação Bruta de Capital ou Exportados) Por exemplo, o aço produzido nas siderúrgicas pode, entre outros, ter por destino as indústrias de laminação. Transformado em rolo ou chapa de aço, pode ser consumido por estamparias para produzir a lataria dos veículos e como tal, consumidos pelas montadoras. Da mesma forma, as montadoras vão consumir vidros de segurança e faróis, motor, pneus e uma série de itens para a montagem do veículo. Cabe destacar, no entanto, as seguintes restrições decorrentes da adoção desse instrumental. A matriz insumo-produto mais recente disponível para a economia brasileira tem por base o exercício de 1996, defasagem cuja ocorrência não se restringe ao Brasil. Na medida que as relações de produção tendem a não sofrer alterações drásticas no curto prazo, justifica-se tecnicamente a utilização desse instrumento, mesmo com defasagens. Vale registrar, que a estrutura produtiva brasileira vem passando por transformações significativas desde a estabilização dos preços, ocorrida em De toda forma, considera-se que a matriz insumo-produto de 1996 adequa-se ao objetivo de estimar o impacto do PIS/PASEP, COFINS e CPMF para a indústria brasileira em As relações de produção captadas pela matriz insumo-produto a partir de seus coeficientes, refletem apenas a aquisição de produtos intermediários (correntes) destinados a produção, não contemplando a aquisição de bens de capital. A classificação setorial utilizada na matriz insumo-produto, que divide a economia em 42 setores (estão sendo analisados, para efeito do presente Estudo, 30 setores cobrindo a indústria extrativa e a indústria de transformação), dificulta a comparação 8
10 dos resultados com exemplos de empresas específicas, uma vez que esses setores refletem conjuntos de atividades bastante heterogêneos. É importante frisar que, para efeito do presente Estudo, as relações de produção expressas pela matriz insumo-produto foram utilizadas como proxis para a estrutura da cadeia produtiva dos setores industriais, visando a estimação do impacto da incidência em cascata do PIS/PASEP, COFINS e CPMF sobre competitividade dos produtos desse setor. Nesse contexto, a opção por desconsiderar a existência de regimes fiscais alternativos para determinadas empresas (em função, por exemplo, do SIMPLES) e a ocorrência de transações alheias a economia formal, reflete o objetivo de mensurar o impacto dos impostos em pauta para o caso em que todos os elos da cadeia fossem onerados pelos mesmos. Finalmente, vale ressaltar que as estimativas realizadas no presente Estudo visaram captar o impacto da incidência do PIS/PASEP, COFINS e CPMF na formação dos preços da indústria. Até o produto chegar ao consumidor ocorre, de forma geral, mais uma ou duas etapas, referentes a passagem do produto pelo comércio atacadista e/ou varejista. A premissa implicitamente adotada é que, nessas etapas, os impostos também incidem sobre os produtos importados Indicador para mensuração do impacto para a competitividade dos setores industriais brasileiros da incidência do PIS/PASEP, COFINS e CPMF Uma forma de mensurar o impacto da incidência do PIS/PASEP, COFINS e CPMF para a competitividade de um setor é calcular a relação entre o valor total desses impostos, pagos em todos os elos do processo produtivo e o valor da produção desse setor 3. Esse indicador, adotado para efeito do presente Estudo, foi denominado de Alíquota Efetiva da Cadeia (α). No que se refere a questão da isonomia competitiva no mercado interno, a Alíquota Efetiva da Cadeia reflete a alíquota do imposto que deveria ser cobrada sobre o produto importado de forma a compensar o valor do PIS/PASEP, COFINS e CPMF pagos pelo produto brasileiro, considerando-se todos os elos da cadeia produtiva. A Alíquota Efetiva da Cadeia para o mercado interno pode ser interpretada, também, como uma estimativa da alíquota a ser fixada para um imposto sobre o valor adicionado de forma a gerar a mesma arrecadação gerada pelos impostos em cascata incidentes sobre a cadeia produtiva. 3 Esse procedimento é eqüivalente a medir o impacto da introdução desses impostos na economia, sob uma premissa de cost push, ou seja, de que o valor do imposto é integralmente repassado aos preços no âmbito da cadeia produtiva. 9
11 Quanto a questão da isonomia competitiva no mercado externo, a Alíquota Efetiva da Cadeia reflete a alíquota que deveria ser utilizada para a desoneração da carga tributária referente a esses impostos, embutida no produto a ser exportado. Apresenta-se, nas figuras 5 e 6, utilizando-se os mesmos exemplos simplificados das figuras 1 e 2, uma simulação do cálculo da Alíquota Efetiva da Cadeia, considerando-se apenas o PIS/PASEP e COFINS. A alíquota utilizada foi de 3,79%, refletindo o fato de que o PIS/PASEP e COFINS, cujas alíquotas nominais são respectivamente de 0,65% e 3%, são calculados por dentro. Figura 5 CASO 1 VP=50 VA=50 VP=100 VA=50 VP=150 VA=50 Imposto s/ faturamento (em cascata) ( )x3,79%=11,37 Alíq. Efetiva da Cadeia α = 300x(3,79%)/150 α = 7,58% Imposto s/ valor adicionado ( )x7,58%=11,37 CASO 2 VP=50 VA=50 VP = Valor da produção VA = Valor adicionado α = Alíquota Efetiva da Cadeia VP=150 VA=100 Imposto s/ faturamento (em cascata) (50+150)x3,79%=7,58% Alíq. Efetiva da Cadeia α = 200x(3,79%)/150 α = 5,05% Imposto s/ valor adicionado (50+100)x5,05%=7,58 Figura 6 CASO 1 VP=50 VA=50 VP=100 VA=50 VP=150 VA=50 Imposto s/ faturamento (em cascata) ( )x3,79%=11,37 Alíq. Efetiva da Cadeia α = 300x(3,79%)/150 α = 7,58% Imposto s/ valor adicionado ( )x7,58%=11,37 CASO 2 VP=50 VA=50 VP=125 VA=75 VP = Valor da produção VA = Valor adicionado α = Alíquota Efetiva da Cadeia VP=150 VA=25 Imposto s/ faturamento (em cascata) ( )x3,79%=12,31 Alíq. Efetiva da Cadeia α = 325x(3,79%)/150 α = 8,21% Imposto s/ valor adicionado ( )x8,21%=12,31 10
12 3.3. Modelo para cálculo da Alíquota Efetiva da Cadeia O modelo desenvolvido pela FGV buscou quantificar o impacto da incidência do PIS/PASEP, COFINS e CPMF para a competitividade da industria brasileira a partir de relações simples envolvendo os coeficientes da matriz insumo-produto 4. A existência de desonerações do PIS/PASEP e COFINS incidentes sobre produtos exportados, implica que a Alíquota Efetiva da Cadeia aplicável para efeito da análise da isonomia tributária no mercado interno é diferente daquela que deverá ser aplicada para o mercado externo. Nesse contexto, o modelo desenvolvido englobou o cálculo de duas alíquotas efetivas da cadeia, uma para o mercado interno e outra para o mercado externo. A Alíquota Efetiva da Cadeia para o mercado externo (α X ), é obtida a partir da dedução, da Alíquota Efetiva da Cadeia para o mercado interno (α M ), das parcelas referentes às desonerações previstas na legislação. Apresenta-se, a seguir uma síntese dos modelos desenvolvidos, cuja formalização está explicitada no Anexo A. Alíquota Efetiva da Cadeia para o mercado interno (α M ) α M = α C + α I - α C : parcela referente ao pagamento do PIS/PASEP e COFINS em toda a cadeia produtiva. - α I : parcela referente ao impacto da cobrança do CPMF em toda a cadeia, considerando o ciclo normal de produção. Alíquota Efetiva da Cadeia para o mercado externo (α X ) α X = α M - α DC - α DR - α M : Alíquota Efetiva da Cadeia para o mercado interno - α DC : impacto da desoneração da cobrança do PIS/PASEP e COFINS sobre o produto exportado. - α DR : impacto decorrente da desoneração da cobrança do PIS/PASEP e COFINS sobre aquisição de insumos (ressarcimento no IPI). 4 Conforme explicitado no item A1 do Anexo I, em consonância com esse objetivo, as fórmulas utilizadas para cálculo das alíquotas efetivas da cadeia captaram apenas os efeitos diretos e indiretos de primeira ordem do PIS/PASEP, COFINS e CPMF. Os efeitos de ordem superior, que tem impacto máximo de 0,55 pontos percentuais nos resultados, foram desconsiderados. 11
13 4. Resultados 4.1. Estimativas das alíquotas efetivas da cadeia Apresenta-se, a seguir, os resultados obtidos para as estimativas das alíquotas efetivas da cadeia, considerando as definições apresentadas no item 3.3. Tabela 1 Alíquota Efetiva da Cadeia para o mercado interno (α M ) Setor PIS/ PASEP & COFINS CPMF Alíquota Efetiva da Cadeia - Merc. Interno α C α I α M Extrativa mineral (exceto combustíveis) 7,7% 0,8% 8,5% Extração de petróleo e gás natural, carvão e outros combustíveis 6,0% 0,6% 6,6% Fabricação de minerais não-metálicos 7,8% 0,8% 8,6% Siderurgia 9,8% 1,0% 10,8% Metalurgia dos não-ferrosos 8,4% 0,8% 9,3% Fabricação de outros produtos metalúrgicos 8,8% 0,9% 9,7% Fabricação e manutenção de máquinas e tratores 6,8% 0,7% 7,5% Fabricação de aparelhos e equipamentos de material elétrico 8,6% 0,9% 9,4% Fabricação de aparelhos e equipamentos de material eletrônico 6,3% 0,6% 6,9% Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus 8,2% 0,8% 9,1% Fabricação de outros veículos, peças e acessórios 8,8% 0,9% 9,7% Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário 7,8% 0,8% 8,5% Indústria de papel e gráfica 8,2% 0,8% 9,0% Indústria da borracha 8,2% 0,8% 9,0% Fabricação de elementos químicos não-petroquímicos 7,7% 0,8% 8,5% Refino de petróleo e indústria petroquímica 7,2% 0,7% 7,9% Fabricação de produtos químicos diversos 7,8% 0,8% 8,6% Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria 6,9% 0,7% 7,6% Indústria de transformação de material plástico 7,3% 0,7% 8,0% Indústria têxtil 8,4% 0,8% 9,3% Fabricação de artigos do vestuário e acessórios 8,4% 0,8% 9,2% Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles 8,3% 0,8% 9,1% Indústria do café 9,4% 0,9% 10,4% Beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo 8,5% 0,8% 9,3% Abate e preparação de carnes 8,9% 0,9% 9,8% Resfriamento e preparação do leite e laticínios 9,2% 0,9% 10,1% Indústria do açúcar 9,6% 1,0% 10,5% Fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimentação 9,8% 1,0% 10,8% Outras indústrias alimentares e de bebidas 8,8% 0,9% 9,7% Indústrias diversas 7,2% 0,7% 7,9% 12
14 Tabela 2 Alíquota Efetiva da Cadeia para o mercado externo (α X ) Setor Alíquota Efetiva da Cadeia - Merc. Interno Desoner. produto final exportado Desoner. produto intermediário* Alíquota Efetiva da Cadeia Merc. Externo* α M α DC α DR α X Extrativa mineral (exceto combustíveis) 8,5% 3,8% 3,4% 1,3% Extração de petróleo e gás natural, carvão e outros combustíveis 6,6% 3,8% 1,9% 0,9% Fabricação de minerais não-metálicos 8,6% 3,8% 3,0% 1,8% Siderurgia 10,8% 3,8% 4,0% 3,0% Metalurgia dos não-ferrosos 9,3% 3,8% 3,4% 2,1% Fabricação de outros produtos metalúrgicos 9,7% 3,8% 3,2% 2,7% Fabricação e manutenção de máquinas e tratores 7,5% 3,8% 2,1% 1,6% Fabricação de aparelhos e equipamentos de material elétrico 9,4% 3,8% 3,4% 2,2% Fabricação de aparelhos e equipamentos de material eletrônico 6,9% 3,8% 1,9% 1,2% Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus 9,1% 3,8% 3,0% 2,3% Fabricação de outros veículos, peças e acessórios 9,7% 3,8% 3,5% 2,4% Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário 8,5% 3,8% 3,1% 1,6% Indústria de papel e gráfica 9,0% 3,8% 3,4% 1,8% Indústria da borracha 9,0% 3,8% 3,2% 2,0% Fabricação de elementos químicos não-petroquímicos 8,5% 3,8% 3,1% 1,6% Refino de petróleo e indústria petroquímica 7,9% 3,8% 2,7% 1,4% Fabricação de produtos químicos diversos 8,6% 3,8% 3,0% 1,8% Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria 7,6% 3,8% 2,3% 1,5% Indústria de transformação de material plástico 8,0% 3,8% 2,7% 1,5% Indústria têxtil 9,3% 3,8% 3,3% 2,2% Fabricação de artigos do vestuário e acessórios 9,2% 3,8% 3,1% 2,3% Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles 9,1% 3,8% 3,4% 1,9% Indústria do café 10,4% 3,8% 4,4% 2,2% Beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo 9,3% 3,8% 3,9% 1,6% Abate e preparação de carnes 9,8% 3,8% 4,2% 1,8% Resfriamento e preparação do leite e laticínios 10,1% 3,8% 4,0% 2,3% Indústria do açúcar 10,5% 3,8% 4,5% 2,2% Fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimentação 10,8% 3,8% 4,6% 2,4% Outras indústrias alimentares e de bebidas 9,7% 3,8% 3,6% 2,3% Indústrias diversas 7,9% 3,8% 2,7% 1,4% * Conforme a legislação vigente. 13
15 Tabela 2-B Alíquota Efetiva da Cadeia para o mercado externo, sem a CPMF Setor PIS/ PASEP & COFINS Desoner. produto final exportado Desoner. produto intermediário* Alíquota Residual α C α DC α DR Extrativa mineral (exceto combustíveis) 7,7% 3,8% 3,4% 0,5% Extração de petróleo e gás natural, carvão e outros combustíveis 6,0% 3,8% 1,9% 0,3% Fabricação de minerais não-metálicos 7,8% 3,8% 3,0% 1,0% Siderurgia 9,8% 3,8% 4,0% 2,0% Metalurgia dos não-ferrosos 8,4% 3,8% 3,4% 1,2% Fabricação de outros produtos metalúrgicos 8,8% 3,8% 3,2% 1,8% Fabricação e manutenção de máquinas e tratores 6,8% 3,8% 2,1% 0,9% Fabricação de aparelhos e equipamentos de material elétrico 8,6% 3,8% 3,4% 1,4% Fabricação de aparelhos e equipamentos de material eletrônico 6,3% 3,8% 1,9% 0,6% Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus 8,2% 3,8% 3,0% 1,4% Fabricação de outros veículos, peças e acessórios 8,8% 3,8% 3,5% 1,5% Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário 7,8% 3,8% 3,1% 0,9% Indústria de papel e gráfica 8,2% 3,8% 3,4% 1,0% Indústria da borracha 8,2% 3,8% 3,2% 1,2% Fabricação de elementos químicos não-petroquímicos 7,7% 3,8% 3,1% 0,8% Refino de petróleo e indústria petroquímica 7,2% 3,8% 2,7% 0,7% Fabricação de produtos químicos diversos 7,8% 3,8% 3,0% 1,0% Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria 6,9% 3,8% 2,3% 0,8% Indústria de transformação de material plástico 7,3% 3,8% 2,7% 0,8% Indústria têxtil 8,4% 3,8% 3,3% 1,3% Fabricação de artigos do vestuário e acessórios 8,4% 3,8% 3,1% 1,5% Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles 8,3% 3,8% 3,4% 1,1% Indústria do café 9,4% 3,8% 4,4% 1,2% Beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo 8,5% 3,8% 3,9% 0,8% Abate e preparação de carnes 8,9% 3,8% 4,2% 0,9% Resfriamento e preparação do leite e laticínios 9,2% 3,8% 4,0% 1,4% Indústria do açúcar 9,6% 3,8% 4,5% 1,3% Fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimentação 9,8% 3,8% 4,6% 1,4% Outras indústrias alimentares e de bebidas 8,8% 3,8% 3,6% 1,4% Indústrias diversas 7,2% 3,8% 2,7% 0,7% * Conforme a legislação vigente. 14
16 Nas figuras 7 e 8, apresenta-se a distribuição dos resultados obtidos para a Alíquota Efetiva da Cadeia no que se refere ao mercado interno e externo. Figura 7 Mercado Interno 12,0% 10,0% Alíquota Efetiva da Cadeia 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% Setores Figura 8 Mercado Externo 3,0% 2,5% Alíquota Efetiva da Cadeia 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% Setores 15
17 4.2. Análise dos resultados Os resultados apresentados no item 4.1. ensejam as seguintes considerações: O impacto do PIS/PASEP, COFINS e CPMF sobre a competitividade da indústria brasileira no mercado interno, mensurado pela Alíquota Efetiva da Cadeia, apresenta valores expressivos com um patamar inferior de 6,6%, um patamar superior de 10,8% e um valor mediano de 9,1%. Sob o ponto de vista da isonomia competitiva no mercado interno, isso significa que, dependendo do setor, no caso da alíquota do imposto de importação ser nula, um produto idêntico ao similar nacional, produzido com uma estrutura de custos idêntica, poderia ser ofertado por produtores estrangeiros a um preço entre 6% e 10% menor. Logicamente, de forma geral, as alíquotas do imposto de importação praticadas no Brasil são positivas e atenuam esse efeito. Cabe observar, no entanto, que a questão relevante não é o fato da tarifa de importação ser maior ou menor que a alíquota efetiva da cadeia para determinados produtos. A questão relevante é verificar se a proteção efetiva resultante dos dois efeitos (tarifa de importação e incidência do PIS/PASEP, COFINS e CPMF) é consistente com o nível de proteção considerado adequado para determinado produto. É importante levar em conta, também, o fato da tarifa de importação sobre produtos intermediários afetar negativamente a competitividade da indústria brasileira. O impacto da CPMF, mensurado pela Alíquota Efetiva da Cadeia, apresenta um patamar inferior de 0,6%, um patamar superior de 1% e um valor mediano de 0,8% 5. É importante reiterar o caráter parcial desse resultado, uma vez que o modelo estabelecido para a estimação desse impacto levou em consideração apenas os fatos geradores relacionados ao denominado ciclo normal de produção, englobando as operações de compras de insumos e pagamento de salários, aluguéis, juros, lucros, etc. O modelo não incorporou fatos geradores relacionados a um amplo conjunto de transações realizadas pelas empresas, como aplicações financeiras, pagamentos do principal de empréstimos e aquisições de bens de capital. Mesmo na ausência de dados referentes ao pagamento de CPMF por setor de atividade a confrontação dos resultados obtidos pelo modelo com a arrecadação total da CPMF sinaliza o caráter parcial da análise realizada. De fato, ao passo que o impacto mensurado para a CPMF apresentou valores na faixa de 10% do impacto mensurado para o PIS/PASEP e COFINS, em 2000 a arrecadação total da CPMF atingiu cerca de 30% da arrecadação total do PIS/PASEP e COFINS. 5 Considerando o modelo de estimação estabelecido, esse resultado reflete a relação entre a alíquota da CPMF e a alíquota adotada pera o PIS/PASEP e COFINS na maior parte dos setores, que é de aproximadamente 10%. 16
18 Computando as desonerações previstas na Lei 9.363/96, em função da incidência em cascata do PIS/PASEP e COFINS, o impacto desses impostos sobre a competitividade da indústria brasileira no mercado externo, mensurado pela Alíquota Efetiva da Cadeia apresenta valores positivos (Tabela 2 - B). O indicador apresentou um patamar inferior de 0,3%, um patamar superior de 2,0% e um valor mediano de 1,1%. Incluindo o impacto da CPMF, tais valores sobem para 0,9%, 3,0% e 1,9%, respectivamente (ver Tabela 2). Isso significa que, dependendo do setor, no caso da alíquota do imposto de importação ser nula, um produto estrangeiro idêntico ao similar brasileiro, produzido com uma estrutura de custos idêntica, poderia ser ofertado no mercado desse país estrangeiro por um preço entre 0,9% e 3% menor. De forma geral, no entanto, a alíquota de importação desse produto não é nula. No caso das exportações, a legislação vigente (Lei 9363/96) estabelece uma sistemática para a desoneração do PIS/PASEP e COFINS embutidos nos preços dos produtos intermediários, através de desconto no IPI ou de ressarcimento em moeda corrente, adotando-se um percentual de 5,37% (vide item A3 do Anexo A). Cabe registrar que, a época do estabelecimento do percentual de 5,37%, a alíquota do COFINS, atualmente fixada em 3%, era 2%. Análise de sensibilidade realizada sobre os resultados apresentados na seção 4, considerando alíquotas de 0,65% e 2% para o PIS/PASEP e COFINS respectivamente, indicam que, para essas alíquotas, a sistemática de desoneração estabelecida pelo Governo foi relativamente eficaz. De fato, desconsiderado o impacto da CPMF, a Alíquota Efetiva da Cadeia apresenta um patamar inferior de 0,5%, um patamar superior de 0,4% e um valor mediano de 0,1%. Nesse contexto, foi apresentada pelo Governo, em 29 de junho de 2001, proposta de Medida Provisória facultando às empresas exportadoras optar por um critério alternativo de cálculo, visando o aumento da desoneração. Em 10 de setembro, esta Medida Provisória foi convertida na Lei nº Logicamente, essa não será uma ação neutra em termos da arrecadação do Governo (esta sendo estimada uma renuncia fiscal anual máxima de R$ 500 milhões anuais), mas, nesse caso, existe o precedente da própria implantação da sistemática de desoneração, visando eliminar o impacto da incidência do PIS/PASEP e COFINS sobre a competitividade das exportações brasileiras. Com base em uma abordagem simplificada, foi possível chegar a algumas estimativas preliminares do impacto da Lei nº (vide item A4 do Anexo A). Tais resultados indicam que, em princípio, no âmbito do nível de agregação setorial adotado no 17
19 presente estudo, o critério alternativo proposto pelo Governo desonera do PIS/PASEP e COFINS a maior parte dos setores analisados. Entretanto, o verdadeiro propósito da nova legislação (complementando os efeitos da Lei 9.363/96) é desonerar de PIS/PASEP e COFINS todos os produtos exportados (os resultados no item A4 do Anexo A dizem respeito a médias setoriais). Evidências coletadas junto a empresas e a entidades representativas de setores industriais revelam casos não contemplados pela nova lei. Em alguns processos produtivos, a Lei nº não permite a inclusão de todos os produtos intermediários utilizados na produção dos bens a serem exportados. Com isso, a desoneração continua a ser parcial (para não falar no fato de os efeitos perversos da CPMF persistirem e nos problemas referentes ao aproveitamento do ressarcimento). Os resultados do Estudo evidenciam o peso dos efeitos perversos gerados pela incidência em cascata do PIS/PASEP, COFINS e CPMF. É possível constatar, também, o resultado distorcido da incidência desses impostos, na medida que a carga tributária varia com a estrutura da cadeia produtiva. De fato, entre o setor com a maior Alíquota Efetiva da Cadeia e o setor com menor alíquota efetiva da cadeia verifica-se uma diferença de 4,2 pontos percentuais. As distorções também ocorrem no âmbito da metodologia prevista na Lei para a desoneração do PIS/PASEP e COFINS no caso dos produtos exportados (vide item A3 do Anexo A). Além do percentual efetivo de desoneração variar para cada estrutura produtiva, a fórmula de cálculo estabelecida pelo Governo implica que esse percentual também varia em função do peso das exportações no faturamento. Duas empresas idênticas, que apresentem uma relação exportação/faturamento diferentes, terão um percentual de desoneração do PIS/PASEP e COFINS incidente sobre os produtos exportados diferentes. Nem o primeiro problema nem o segundo será sanado no caso da adoção do critério alternativo facultado pelo governo (Lei ). Todas as evidências apontam a necessidade de eliminar essas distorções, retirando os impostos em cascata da legislação tributária brasileira. Conforme destaca Varsano 6, Nenhum país que pretenda ser um participante relevante na economia global pode se permitir a prática de tributação cumulativa. Até mesmo países com participação insignificante no comércio internacional, como os menos desenvolvidos do continente africano, já entenderam os malefícios dessa prática e estão substituindo seus impostos cumulativos, heranças dos tempos colônias, por IVA s 7. 6 Varsano, Ricardo. Tributação Cumulativa, Distorções a Erradicar. Boletim Conjuntural IPEA, Abril de Impostos sobre valor adicionado. 18
20 A observação de Varsano ganha relevância ainda maior no contexto de integração do País em blocos de comércio, tendência mundial a qual o Brasil vem aderindo a partir do Mercosul, da participação nas negociações em torno da formação da ALCA e das discussões entabuladas com os países do MCE. A seguinte observação de Pereira 8, relacionada a ALCA, mas aplicável a todos os processos de integração em blocos de comércio, destaca a importância de se levar a cabo uma negociação eficaz da participação brasileira nos mesmos: A ALCA representa um movimento em direção as novas exigências do comércio mundial, onde abertura comercial e harmonização de regras são inevitáveis para assegurar a mobilidade de capital, não participar do processo significaria um custo e sinalizaria a opção do Brasil por alijar-se dos benefícios da globalização. No entanto, assumida a decisão de participar do processo, os ganhos ou perdas vão depender, de forma crucial, da capacidade de negociação do País. No entanto, pelos seguintes motivos, a existência dos impostos em cascata tendem a comprometer a eficácia das negociações brasileiras no âmbito dos blocos de comércio. De um lado, por se tratar de uma peculiaridade da estrutura tributária brasileira, para efeito da negociação das tarifas de importação a serem praticadas pelos países do bloco comercial, torna-se difícil colocar como moeda de negociação os impactos dos impostos em cascata sobre as cadeias produtivas. De outro, mesmo logrando levar em consideração esse efeitos, o resultado distorcido da incidência desses impostos, decorrente do fato da carga tributária variar com a estrutura da cadeia produtiva de cada produto/produtor, tenderá a fazer com que a proteção efetiva propiciada pela tarifa negociada afete os produtores de forma distinta. A discussão em torno de uma eventual eliminação das distorções geradas pelo PIS/PASEP, COFINS e CPMF, poderá ocorrer em dois contextos distintos: No contexto de uma reforma tributária ampla ou de uma discussão isolada, relacionada especificamente aos impostos considerados. No que se refere ao primeiro contexto, a discussão das perdas e ganhos para o governo e contribuintes não se dará isoladamente em torno desses impostos, mas estará subordinada a questão da recomposição da equação fiscal de todos os agentes econômicos. Já no que se refere ao segundo contexto (discussão isolada), parece pouco provável que o Governo esteja disposto a abrir mão da premissa da neutralidade em relação a arrecadação desses impostos. 8 Pereira, Lia Valls. Alca, pós-quebec. É preciso negociar à exaustão. In Conjuntura Econômica, Maio de
21 A solução teórica, portanto, seria a substituição dos impostos em cascata por impostos incidentes sobre o valor adicionado, adotando-se alíquotas que permitissem a manutenção da arrecadação. No caso do CPMF, pela própria natureza desse imposto, fundamental para assegurar a eficácia da arrecadação, essa alternativa não parece factível. A substituição do PIS/PASEP e COFINS por um imposto sobre o valor adicionado é particularmente importante para os setores industriais analisados. Afinal, estes setores apresentam alíquotas efetivas da cadeia superiores aos setores ligados às atividades primárias e terciárias. Essa situação reflete, em grande medida, a maior complexidade das relações de produção no âmbito da indústria de transformação. De fato, com base no modelo desenvolvido (vide item A5 do Anexo A), é possível calcular uma alíquota efetiva da cadeia média, que pode ser tomada como uma estimativa da alíquota a ser adotada para um imposto sobre o valor adicionado que preserve a arrecadação do Governo com o PIS/PASEP e COFINS. Segundo a estimativa gerada pelo modelo, essa alíquota estaria na faixa entre 6,5% e 7%. Considerando o limite de 6,5%, os dados apresentados na primeira coluna da Tabela 1 (seção 4.1) indicam que apenas dois dos setores industriais analisados apresentam alíquota efetiva da cadeia inferior a esse limite Interpretação dos resultados setoriais Para um determinado setor, a relação entre o valor total do PIS/PASEP, COFINS e CPMF, pagos em todos os elos do processo produtivo, e o valor da produção desse setor, que define a Alíquota Efetiva da Cadeia, será tão maior quanto: Maior for o número de elos existentes para a produção dos produtos intermediários. Menor for o valor adicionado na produção dos elos no fim da cadeia e maior for o valor adicionado na produção dos elos no início da cadeia. Cabe ressaltar, que, tendo em vista que o PIS/PASEP, COFINS e CPMF não estão embutidos nos produtos intermediários importados, a variável relevante a ser considerada não é exatamente o valor adicionado (diferença entre o valor da produção e o consumo intermediário) mas a diferença entre o valor da produção e o consumo de produtos intermediários produzidos domesticamente, sobre os quais recaem os tributos considerados. A tentativa de interpretar os resultados apresentados na seção 4.1. a luz dessas duas dimensões, esbarra na dificuldade de decodificar o conjunto de relações intersetoriais sintetizado na matriz-insumo produto. 20
22 De toda forma, partindo-se do modelo desenvolvido (vide item A2 do Anexo A) e assumindo a premissa de que a alíquota do PIS/PASEP, COFINS e CPMF fosse igual para todos os setores da economia, é possível decompor a Alíquota Efetiva da Cadeia em dois efeitos. Efeito Consumo Intermediário Esse efeito pode ser captado pela relação entre os produtos intermediários nacionais utilizados pelo setor e o valor da produção do setor 9. Quanto maior for essa relação, menor a relação entre o valor adicionado e o valor da produção do setor e maior a Alíquota Efetiva da Cadeia. Efeito Estrutura da Cadeia Produtiva Esse efeito reflete todas as demais relações no âmbito da cadeia produtiva que afetam a Alíquota Efetiva da Cadeia, englobando o número de elos e os valores adicionados de cada um desses elos, e pode ser captado a partir da relação entre a totalidade da produção destinada, direta ou indiretamente, a um determinado setor j e o seu consumo intermediário (que equivale a produção destinada diretamente ao setor) 10. A composição desses dois efeitos explica a formação da Alíquota Efetiva da Cadeia para o mercado interno 11. Apresenta-se, na tabela 3, a decomposição de Alíquota Efetiva da Cadeia, segundo os dois efeitos identificados, para os 30 setores industriais considerados no presente Estudo. Tabela 3 Setores Efeito Consumo Intermed. Σ (i) Aij Efeito Estrutura da Cadeia Σ (i) Lij/ Σ (i) Aij 9 Efeito Consumo Intermediário do Setor j =Σ (i) aij 10 Efeito Estrutura da Cadeia Produtiva do setor j = Σ (i) Lij/Σ (i) aij = produção nacional direta e indireta, ao setor j produção nacional direta, ao setor j 11 α M j = Σ (i) Lij (C + I) =[ Σ (i) aij ] x [Σ (i) Lij / Σ (i) aij] x (C + I) Alíquota Efetiva da Cadeia Efeito Consumo Intermediário Efeito Estrutura da Cadeia Imposto 21
23 Extrativa mineral (exceto combustíveis) 0,58 3,54 Extração de petróleo e gás natural, carvão e outros combustíveis 0,35 4,58 Fabricação de minerais não-metálicos 0,56 3,73 Siderurgia 0,71 3,65 Metalurgia dos não-ferrosos 0,61 3,67 Fabricação de outros produtos metalúrgicos 0,59 3,93 Fabricação e manutenção de máquinas e tratores 0,39 4,68 Fabricação de aparelhos e equipamentos de material elétrico 0,63 3,63 Fabricação de aparelhos e equipamentos de material eletrônico 0,35 4,72 Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus 0,56 3,92 Fabricação de outros veículos, peças e acessórios 0,62 3,77 Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário 0,57 3,60 Indústria de papel e gráfica 0,63 3,50 Indústria da borracha 0,59 3,70 Fabricação de elementos químicos não-petroquímicos 0,57 3,58 Refino de petróleo e indústria petroquímica 0,50 3,77 Fabricação de produtos químicos diversos 0,55 3,76 Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria 0,43 4,26 Indústria de transformação de material plástico 0,50 3,88 Indústria têxtil 0,61 3,66 Fabricação de artigos do vestuário e acessórios 0,58 3,84 Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles 0,59 3,74 Indústria do café 0,77 3,22 Beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo 0,71 3,14 Abate e preparação de carnes 0,77 3,06 Resfriamento e preparação do leite e laticínios 0,75 3,24 Indústria do açúcar 0,80 3,16 Fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimentação 0,82 3,18 Outras indústrias alimentares e de bebidas 0,66 3,53 Indústrias diversas 0,50 3,82 22
24 A forma como os resultados podem ser utilizados para interpretar a Alíquota Efetiva da Cadeia de determinado setor é ilustrada na Figura 9. O produto entre a área definida por cada ponto (x=σ (i) aij, y=σ (i) Lij / Σ (i) aij) e a soma das alíquotas dos impostos (C+I) é igual a Alíquota Efetiva da Cadeia. Figura 9 Fabricação de aparelhos e equipamentos de material eletrônico 5,00 4,90 4,80 4,70 4,60 Efeito Estrutura da Cadeia - Soma aij / Soma Lij 4,50 4,40 4,30 4,20 4,10 4,00 3,90 3,80 3,70 3,60 3,50 3,40 3,30 3,20 3,10 3,00 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 Efeito Consumo Intermediário - Soma aij Fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimentação Constata-se, por exemplo, que a Alíquota Efetiva da Cadeia do setor Fabricação e Refino de Óleos Vegetais e de Gorduras para Alimentação reflete preponderantemente o baixo grau de agregação de valor à produção desses setores (alta relação consumo intermediário/ valor da produção). De fato, o efeito estrutura da cadeia desse setor situase entre os mais baixos. Já no setor de Fabricação de Aparelhos e Equipamentos de Material Eletrônico, a agregação de valor em relação aos produtos intermediários nacionais é alta (baixa relação consumo intermediário/valor da produção) mas o efeito estrutura da cadeia elevado. Parte II 23
25 Impactos das taxas de juros sobre o custo financeiro da carga tributária relacionada ao PIS/PASEP, COFINS, IPI e ICMS 5. Conceituação do problema e resumo da metodologia Conforme mencionado no capítulo 1, um dos objetivos do presente Estudo é analisar os impactos das altas taxas de juros praticadas no Brasil sobre a carga tributária, tendo em vista os custos de carregamento financeiro do PIS/PASEP, COFINS, ICMS e IPI entre a data de recolhimento do imposto e a data de recebimento das vendas. Nesse contexto, considerando a mesma abordagem metodológica discutida na seção 3.1. foram desenvolvidos modelos para a estimação dos impactos do PIS/PASEP e COFINS, do ICMS e do IPI com base na utilização de informações da matriz insumo-produto brasileira. O indicador utilizado para mensurar esses impactos seguiu a mesma lógica da alíquota Efetiva da Cadeia, definida na seção 3.2., e reflete a relação entre o valor total dos custos financeiros, incorridos em todos os elos do processo produtivo, e o valor da produção de determinado setor. Para a estimação do valor total dos custos financeiros, incorridos em todos os elos do processo produtivo, foram consideradas premissas relacionadas ao período de carregamento do custo financeiro, representado pela diferença entre as datas de recebimento de vendas e as datas de recolhimento dos impostos, e a taxa de juros vigente. A definição da taxa de juros a ser utilizada, deu origem a dois indicadores distintos: O primeiro, denominado de impacto total, foi calculado considerando uma taxa de juros de 40% aa, refletindo estimativas da taxa de desconto de duplicatas média para o ano O segundo, denominado de impacto diferencial, considerou uma taxa de juros de 21,73% aa, refletindo o impacto diferencial sofrido pelos produtores em função da diferença entre as taxas de juros praticadas no Brasil e aquelas praticadas nos países desenvolvidos. Para efeito da determinação dessa taxa de juros foi considerada uma estimativa de inflação para 2001 de 8,5% e uma taxa referencial de juros reais de 6% aa. No que se refere ao PIS/PASEP e COFINS, impostos que incidem em cascata, foi possível modelar o impacto financeiro utilizando diretamente os coeficientes de interrelações produtivas disponibilizados na matriz insumo-produto, de forma similar a modelagem desenvolvida na Parte 1 do presente Estudo. Com algumas adaptações (vide Anexo B, itens B2 e B3), de forma a considerar a incidência de impostos sobre o valor adicionado, foi possível adaptar o modelo desenvolvido para o PIS/PASEP e COFINS visando estimar o impacto do custo financeiro 24
26 incorrido pelas empresas pelo carregamento do IPI e do ICMS entre a data de recolhimento do imposto e a data de recebimento das vendas. Não estão sendo levados em consideração os impactos financeiros referentes aos impostos pagos quando da internalização de produtos intermediários importados. Cabe registrar, no entanto, que, em função da premissas adotadas para a adaptação do modelo e da dificuldade de estabelecer alíquotas médias setoriais, tendo em vista a diversidade de alíquotas em função do Estado/Produto e a necessidade de se compatibilizar as mesmas com os setores considerados na matriz insumo- produto, os resultados obtidos devem ser entendidos como uma ordem de grandeza dos impactos analisados. 6. Resultados Apresenta-se, a seguir, os resultados obtidos para as estimativas dos impactos total e diferencial dos custos de carregamento financeiro do PIS/PASEP, COFINS, ICMS e IPI entre a data de recolhimento do imposto e a data de recebimento das vendas. 25
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