Política de Investimentos 2009 a 2013

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1 Política de Investimentos 2009 a 2013 Plano de Benefícios I

2 Índice 1. Objetivos e vigência da política de investimentos Princípios de governança Estrutura organizacional para tomada de decisões e competências Conselho deliberativo Diretoria executiva Comitê de investimentos Comitê de imóveis Conselho fiscal Planos de benefícios Alocação estratégica Avaliação do cenário macroeconômico Estrutura do passivo atuarial Estratégia de alocação de ativos Limites de alocação por segmentos e carteiras Alocação tática (objetivos específicos da gestão) Ativos elegíveis Restrições Índices de referência (benchmarks) Limites de investimento em uma mesma pessoa jurídica Operações com derivativos Critérios para a contratação de agentes fiduciários Processos de seleção e avaliação Apreçamento de ativos e estratégia de formação de preço ótimo Estratégia de apreçamento de ativos Estratégia de formação de preço ótimo Controle e monitoramento de riscos Risco de crédito Risco de mercado Risco de liquidez Risco legal Critérios para participação em assembléias de acionistas

3 1. Objetivos e vigência da política de investimentos Esta política de investimentos foi desenvolvida com o objetivo de estabelecer um plano de gestão dos recursos confiados à FUSESC. Dessa forma, esse documento traça as diretrizes que devem reger os investimentos da entidade de forma a garantir a segurança, a liquidez e a rentabilidade necessárias para garantir os benefícios dos participantes e assistidos. O objetivo principal da FUSESC é prover benefícios a seus participantes e beneficiários. Para isto, deve acumular e manter as reservas financeiras líquidas, gerindo, adequadamente, os recursos das contribuições dos participantes, das patrocinadoras e retornos dos investimentos. A política de investimentos é elaborada anualmente pela Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho Deliberativo, com acompanhamento do Conselho Fiscal, visando cumprir o que preceitua a legislação aplicável ás EFPC. Dessa forma, o presente documento busca contemplar, de forma clara, as premissas que norteiam o processo de investimentos da FUSESC. É utilizada como instrumento de gestão, zelando pelos princípios de segurança, rentabilidade, solvência e liquidez, na medida em que estabelece limites e condiciona os investimentos às suas reais necessidades de retorno e de exposição ao risco. A FUSESC entende que, embora seus investimentos estejam sujeitos aos efeitos da volatilidade de curto prazo, é crítico que se mantenha um foco de investimentos de longo prazo. Isto previne revisões a política de investimentos, em virtude de movimentos especulativos ou flutuações de mercado de curto prazo. Para preservar esta visão de longo prazo, a entidade faz reestruturações periódicas na alocação de seus ativos. A presente política de investimentos, que estará em vigor ao longo de 2009, contempla todos os itens obrigatórios previstos no Art. 5º do regulamento anexo à Resolução CMN nº 3.456, de 1º de junho de 2007, e foi elaborada tendo em vista um horizonte de 60 meses, conforme estabelece a Resolução CGPC nº 7, de 4 de dezembro de Princípios de governança A FUSESC adota as normas e procedimentos de controles internos estabelecidos pela Resolução CGPC nº 13, entre as quais podem ser destacadas: A adoção de um Código de Ética que promove, entre os conselheiros, diretores e empregados da EFPC, uma conduta permanentemente pautada por padrões éticos e de integridade, orientada à defesa dos direitos dos participantes e assistidos; A realização de reuniões periódicas com consultores e gestores com o objetivo de acompanhar a saúde financeira e atuarial dos planos de benefícios; O monitoramento dos diversos tipos de riscos financeiros e não-financeiros; A elaboração de relatórios semestrais de controles internos, emitidos pelo Conselho Fiscal, com vistas a atestar a aderência da gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios às normas em vigor, à política de investimentos, às premissas e hipóteses atuariais e à execução orçamentária. A elaboração de relatórios de Acompanhamento da Política de Investimentos, com o objetivo de averiguar a consonância dos investimentos com as diretrizes desta política. 3

4 3. Estrutura organizacional para tomada de decisões e competências A estrutura organizacional da FUSESC compreende os seguintes órgãos para a tomada de decisões de investimentos: Conselho Deliberativo. Diretoria Executiva. Comitê de Investimentos. Comitê de Imóveis Conselho deliberativo Compete ao Conselho Deliberativo as seguintes atribuições, além das estatutárias: Aprovar a macroalocação de investimentos, tomando como base o modelo adotado. Aprovar a Política de Investimentos e posteriores aditamentos. Aprovar os limites operacionais e os intervalos de risco que poderão ser assumidos no âmbito da gestão dos recursos garantidores da Fundação, nas diversas modalidades de investimentos. Aprovar os planos de enquadramento às legislações vigentes. Homologar as composições dos Comitês de Investimentos e de Imóveis Diretoria executiva Compete a Diretoria Executiva as seguintes atribuições, além das estatutárias: Definir a macroalocação de investimentos, tomando como base o modelo adotado. Definir o percentual máximo do total de ativos da Fundação a ser gerido como carteira própria. Definir acerca do número de administradores/gestores externos de renda fixa e (ou) de renda variável. Definir o percentual máximo a ser conferido a cada administrador/gestor. Definir limites de créditos bancários e não bancários, quanto ao risco dos mesmos. Definir as características gerais dos ativos elegíveis para a integração e manutenção no âmbito das carteiras da Fundação. Definir os procedimentos a serem utilizados na contratação ou troca de administradores/gestores de renda fixa e de renda variável, agentes custodiantes e corretoras. Definir os limites operacionais e os intervalos de risco que poderão ser assumidos no âmbito da gestão dos recursos garantidores da Fundação, nas diversas modalidades de investimentos. Zelar pelo enquadramento dos ativos da Fundação perante a legislação vigente e propor ao Conselho Deliberativo, quando necessário, planos de enquadramento. Propor ao Conselho Deliberativo modificações deste documento. Indicar os membros dos comitês de investimentos e de imóveis. 4

5 3.3. Comitê de investimentos O Comitê de Investimentos é um órgão colegiado permanente, de caráter consultivo, não estatutário, com função de analisar e propor as políticas de investimentos da entidade. É composto pelos seguintes membros que possuem dedicação não exclusiva: Gerente de Investimentos; Gerente contábil e de controle Coordenador de Investimentos; 3 (três) participantes assistidos, sendo 2 (dois) indicados pela Diretoria Executiva da FUSESC e 1 (um) indicado pela Associação dos Aposentados e Pensionistas da FUSESC. 2 (dois) participantes ativos dos quadros das patrocinadoras relacionadas à atividade financeira bancária, e de fomento, indicados pela Diretoria Executiva da FUSESC. Os indicados devem possuir experiência profissional no mercado financeiro e de capitais, e seus nomes homologados pelo Conselho Deliberativo O Comitê de Investimentos é coordenado pelo Gerente de Investimentos da FUSESC e reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês ou, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário, por convocação de seu coordenador. Na ausência do gerente de investimentos, assumirá a coordenação o gerente de contabilidade e de controle. As recomendações serão tomadas por maioria de votos, fixado em cinco o quorum mínimo de membros para a realização das reuniões. O coordenador do Comitê exercerá também o voto de qualidade. O Comitê de Investimentos deverá formalizar suas proposições à Diretoria Executiva, com base nos registros constantes nas atas das reuniões. Compete ao Comitê de Investimentos: Prestar assessoramento na indicação de ativos elegíveis; Propor políticas e diretrizes de longo prazo para tolerância ao risco e para a combinação de ativos de cada plano de benefícios; Assessorar na proposição da política de investimentos para cada exercício, nas revisões anuais e nos aditamentos, caso necessário; Propor procedimentos que visem assegurar a prudência nos investimentos, a eficiência nos custos, a conformidade com os requisitos legais e reguladores, bem como a obtenção de um nível de retorno ótimo dentro de parâmetros de risco especificados; Assessorar os técnicos da FUSESC no processo de alocação dos ativos entre gestores externos e internos. Assessorar o trabalho de avaliação e seleção de gestores externos de investimentos. Avaliar os resultados das estratégias de investimentos adotadas e implementadas, propondo mudanças, sempre que necessárias, para assegurar conformidade às diretrizes de investimentos e para determinar os seus graus de sucesso. 5

6 Manter permanente acompanhamento das posições das carteiras da FUSESC, face aos limites estabelecidos na política de investimentos, como também pela legislação e regulamentação vigentes e com os níveis de exposição a risco. Analisar a evolução dos diversos indicadores econômicos e a situação dos mercados em que a FUSESC investe. Analisar outros assuntos necessários para assegurar a prudência e eficiência em relação à política de investimentos aprovada. Avaliar os riscos financeiros de maneira prudente e conservadora Comitê de imóveis O Comitê de Imóveis é um órgão colegiado permanente, de caráter consultivo, não estatutário, que tem como atribuição subsidiar a Diretoria Executiva no que concerne a analise de propostas de compra e venda de imóveis. O Comitê de Imóveis é composto pelos seguintes membros que possuem dedicação não exclusiva: Gerente de Investimentos; Gerente administrativo e de recursos humanos; Coordenador de investimentos; 4 (quatro) participantes ativos ou assistidos, sendo 3 (três) ativos ou assistidos indicados pela Diretoria Executiva da FUSESC e 1 (um) assistido indicado pela Associação dos Aposentados e Pensionistas da FUSESC. Os indicados devem possuir experiência profissional no mercado financeiro e de capitais ou no mercado imobiliário. Seus nomes devem ser homologados pelo Conselho Deliberativo. O Comitê de Imóveis é coordenado pelo Gerente de Investimentos e se reunirá extraordinariamente, sempre que se fizer necessário, por convocação de seu coordenador. Na ausência do coordenador do comitê, assumirá a coordenação o gerente administrativo e de recursos humanos. As recomendações serão tomadas por maioria de votos, fixado em quatro o quorum mínimo de membros para a realização das reuniões. O coordenador do Comitê exercerá também o voto de qualidade. O Comitê de Imóveis deverá formalizar suas proposições à Diretoria Executiva da FUSESC, por meio dos registros constantes nas atas das reuniões. Compete ao Comitê de Imóveis: Propor os tipos de imóveis em que a FUSESC deve aplicar os seus recursos. Analisar as oportunidades oferecidas pelo mercado para compra e venda de imóveis. Acompanhar o comportamento do mercado imobiliário em termos de segurança, rentabilidade e liquidez. Propor ajustes na política de investimentos no tocante ao mercado imobiliário. Sugerir sempre que necessário a contratação de empresa especializada para avaliação e/ou pareceres técnicos. 6

7 3.5. Conselho fiscal O Conselho Fiscal da FUSESC, de acordo com o Artigo 19 da Resolução CGPC nº 13, emite relatórios semestrais que contemplam a aderência da gestão com relação: Aos recursos garantidores dos planos de benefícios e à política de investimentos. Hipóteses atuariais, execução orçamentária e controles internos. 4. Planos de benefícios Entidade FUSESC - Fundação Codesc de Seguridade Social Nome do Plano Plano de Benefícios I CNPB¹ Modalidade Contribuição Variável (CV) Meta atuarial INPC + 6% ao ano AETQ² Aroldo Benjamin Ouriques Filho (Diretor Financeiro) ARPB³ Bruno José Bleil (Diretor Administrativo e de Seguridade) ¹ Cadastro Nacional de Planos de Benefícios ² Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado ³ Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios 5. Alocação estratégica 5.1. Avaliação do cenário macroeconômico A análise do cenário macroeconômico é fundamental para a definição da estratégica de investimento dos recursos confiados à entidade. Dessa forma, o objetivo e os limites de alocação estabelecidos nesta política de investimentos foram elaborados tendo em vista as expectativas de inflação, de juros, de crescimento do PIB e de câmbio, entre outras variáveis. O quadro a seguir apresenta o cenário adotado pela FUSESC. Curto Longo Médio prazo FUSESC prazo prazo Renda Fixa (Nominal) 13,75% 12,75% 12,25% 11,75% 11,50% Retorno real (ao ano) 8,44% 7,89% 7,42% 7,12% 6,88% Volatilidade (ao ano) 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% Renda Variável (Nominal) 25,00% 20,00% 20,00% 18,00% 18,00% Retorno real (% ao ano) 19,16% 14,83% 14,83% 13,11% 13,11% Volatilidade (% ao ano) 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% Imóveis (Nominal) 11,19% 10,77% 10,77% 10,58% 10,58% Retorno real (% ao ano) Volatilidade (% ao ano) 12,00% 12,00% Meta Atuarial 12,00% 12,00% 12,00% Empréstimos e Financiamentos (Nominal) 17,49% 17,04% 17,04% 16,84% 16,84% Retorno real (% ao ano) 12,00% 12,00% 12,00% 12,00% 12,00% Volatilidade (% ao ano) 0,50% 0,50% 0,50% 0,50% 0,50% 7

8 5.2. Estrutura do passivo atuarial Além do cenário econômico, a definição da estrutura do passivo atuarial é de fundamental importância para estabelecer a estratégia e os limites de alocação dos recursos garantidores. Dessa forma, a identificação do passivo é imprescindível para determinar os investimentos adequados para assegurar o cumprimento dos compromissos futuros sem expor a entidade a um risco maior que o necessário. O gráfico a seguir apresenta o fluxo do passivo previdenciário relativo às parcelas concedidas do Plano de Benefícios I (CV). Passivo Previdenciário Valor Ano 5.3. Estratégia de alocação de ativos Na estratégia de macroalocação dos recursos da entidade, os valores a serem aplicados nos diversos segmentos foram definidos por modelo de alocação de ativos que toma como base o passivo previdenciário. Esse procedimento, que considera o fluxo previdenciário e as diversas hipóteses sobre os retornos esperados dos ativos, da liquidez e das perspectivas de realização no tempo, determina a macroalocação ótima para cada plano. O resultado desse trabalho, que está apresentado no tópico a seguir, deve reger os investimentos nas diferentes carteiras definidas pela Resolução CMN nº Modelo de macroalocação GAP Atuarial Para definição da macroalocação, a FUSESC utilizou como base dois modelos matemáticos tecnicamente fundamentados: (i) Modelo de GAP Atuarial e Cash Flow Match. O modelo de GAP Atuarial, de propriedade da consultoria financeira RiskOffice, visa encontrar uma alocação que atinja, ao mesmo tempo, dois objetivos principais: Minimizar a probabilidade de GAP Atuarial, isto é, a probabilidade de que o valor do passivo supere o valor do ativo em um dado semestre. 8

9 Tornar a esperança de retorno mínimo anual. Além disso, o modelo tem a preocupação de não sugerir mudanças bruscas na alocação, isto é, não se permite a ocorrência de alocação de, por exemplo, 70% em um dado segmento no semestre t e a alocação de 10% nesse mesmo segmento no semestre t+1. Podemos dividir as entradas do modelo em duas classes: entradas para o ativo e entradas para o passivo. Do ponto de vista do ativo, são necessários os retornos e as volatilidades esperadas para cada classe de ativos, a matriz de correlação entre eles e uma hipótese a respeito da distribuição dos retornos. Em nosso caso, utiliza-se a distribuição normal. Do ponto de vista do passivo, é necessária a estrutura do passivo da entidade, além de uma curva de juros para trazer o passivo a valor presente. No caso da FUSESC, foi utilizada uma curva flat de 6% ao ano. De acordo com os cenários de retorno e volatilidade atribuídos na entrada do modelo, geram-se 10 mil cenários futuros possíveis, que consideram as correlações entre os ativos. A partir desses cenários, obtem-se uma distribuição para o retorno da carteira em cada semestre t. A partir da distribuição obtida, determinamos a alocação ótima (ou objetiva) que poderá ser adotada pela para os próximos 10 anos Cash Flow Match O modelo de Cash Flow Match (modelo de hedge do passivo previdenciário) é recomendado para as parcelas de benefícios concedidos. Ele tem por objetivo apresentar um mecanismo de proteção (hedge) para o fluxo financeiro do passivo previdenciário. Em outras palavras, o modelo busca encontrar ativos financeiros que, através de suas rentabilidades, paguem os benefícios futuros dos participantes inativos da entidade Limites de alocação por segmentos e carteiras Plano de Benefícios I Alocação objetivo Limite Legal Política de investimento Limite Inferior Limite Superior Renda Fixa 87,69% 100,00% 50,00% 100,00% Baixo risco de crédito - 100,00% 50,00% 100,00% Médio e alto risco de crédito - 20,00% 0,00% 20,00% Renda Variável 6,88% 50,00% 0,00% 20,00% Ações em mercado - 50,00% 0,00% 20,00% Participações - 20,00% 0,00% 5,00% Outros ativos - 3,00% 0,00% 3,00% Imóveis 2,43% 8,00% 0,00% 5,00% Desenvolvimento - 8,00% 0,00% 5,00% Aluguéis e renda - 8,00% 0,00% 5,00% Fundos Imobiliários - 8,00% 0,00% 5,00% Outros investimentos imobiliários - 8,00% 0,00% 5,00% Empréstimos e Financiamentos 3,00% 15,00% 0,00% 15,00% Empréstimos a participantes - 15,00% 0,00% 15,00% Financiamentos imobiliários - 10,00% 0,00% 10,00% Conforme as oportunidades de mercado, a FUSESC pode realocar seus recursos de acordo com os limites estabelecidos. 9

10 6. Alocação tática (objetivos específicos da gestão) Os tópicos a seguir descrevem os objetivos específicos da gestão de cada segmento de aplicação. Cabe frisar que os limites, critérios e condições aqui definidos foram elaborados com base no regulamento anexo à Resolução CMN nº 3.456, legislação que estabelecia, quando da aprovação desta política de investimentos, as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar. Dessa forma, nos trechos em que a presente política de investimentos estabelece a adoção dos mesmos limites estabelecidos pela legislação aplicável às entidades fechadas de previdência complementar, entendese que se trata da legislação vigente quando da verificação da aderência dos investimentos a esta política. Portanto, caso haja mudanças na legislação, os investimentos devem ser adequados gradativamente à nova regulamentação. Se houver necessidade de negociação de ativos, a entidade estabelecerá um plano com critérios e prazos para a realização dessas operações, de forma a garantir a preservação dos recursos, sem prejuízos à rentabilidade dos investimentos. Da mesma forma, a entidade abrirá mão de monitorar limites e restrições que eventualmente venham a ser revogados pela legislação aplicável às entidades fechadas de previdência complementar Ativos elegíveis Para os segmentos de renda fixa e renda variável, são considerados elegíveis todos os títulos e valores mobiliários, bem como cotas de fundos de investimentos abertos, cuja aquisição está prevista na legislação aplicável às entidades fechadas de previdência complementar, desde que observados os limites e restrições estabelecidos no tópico a seguir e em regulamentos e mandatos específicos. São permitidas, ainda, as operações de empréstimos de títulos e valores mobiliários de renda fixa, bem como o empréstimo de ações, desde que estas operações estejam em conformidade com a legislação aplicável às entidades fechadas de previdência complementar e com as normas estabelecidas pela CVM. No segmento de imóveis, são elegíveis todos os investimentos imobiliários previstos na legislação aplicável às entidades fechadas de previdência complementar, desde que observados os limites e restrições estabelecidos no tópico a seguir. No segmento de empréstimos e financiamentos, a entidade considera elegíveis todas as operações de empréstimos e financiamentos imobiliários a participantes previstas na legislação aplicável às entidades fechadas de previdência complementar, desde que observados os limites e restrições estabelecidos no tópico a seguir Restrições Os limites e restrições estabelecidos nos tópicos a seguir são aplicáveis somente aos veículos sob gestão não discricionária (carteira própria). Dessa forma, os investimentos em fundos abertos condominiais, feitos por meio de carteira própria, por FICs ou diretamente, estão sujeitos somente à legislação aplicável à EFPC e aos regulamentos e mandatos específicos Exposição à taxa de câmbio As aplicações em títulos públicos e em cotas de FIDEs que gerem exposição à taxa de câmbio devem necessariamente estar swapadas. 10

11 Títulos de médio e alto risco de crédito É vedada a aquisição de títulos classificados como de médio e alto risco de crédito, segundo os critérios estabelecidos nesta política de investimentos Títulos de emissão não financeira Para novas aquisições, fica restrito a 20% da emissão o investimento em títulos de emissão privada não financeiros, como CRI, FIDC, CCB e debêntures Títulos de emissão de instituições financeiras Os prazos e limites de aplicação em títulos e valores mobiliários de emissão de instituições bancárias serão definidos pelo Comitê de Investimentos e estão sujeitos à aprovação da Diretoria Executiva Concentração em um mesmo emissor Os investimentos superiores a 5% (cinco) dos recursos garantidores das reservas técnicas estão sujeitos à aprovação prévia do Conselho Deliberativo Derivativos O resultado líquido das operações de swaps e com opções não pode gerar exposição ao câmbio Aluguel de ações As operações de aluguel de ações estão limitadas a 50% do total de cada uma das carteiras ou fundos exclusivos da FUSESC. Cabe ressaltar que este limite deve ser verificado individualmente, para cada veículo de investimento Empréstimos e financiamentos a participantes A taxa de empréstimos e financiamentos deve ser de, no mínimo, o equivalente a meta atuarial acrescida dos custos administrativos e operacionais referentes à operação Índices de referência (benchmarks) Os índices de referência apresentados na tabela a seguir foram definidos tendo em vista o conjunto de investimentos em cada segmento de aplicação. Vale ressaltar que a entidade pode, a seu critério, estabelecer benchmarks específicos para fundos de investimento, a fim de atingir os objetivos de rentabilidade previstos na estratégia de alocação. Plano de Benefícios I Renda Fixa Renda Variável Imóveis Empréstimos e Financiamentos Benchmark CDI Ibovespa Meta Atuarial CDI 11

12 7. Limites de investimento em uma mesma pessoa jurídica O Plano de Benefícios I da FUSESC adotará os limites de concentração de investimentos em ativos e valores mobiliários e emissão ou coobrigação de um mesmo emissor definidos pela legislação aplicável às entidades fechadas de previdência complementar. Os quadros a seguir resumem os principais limites, em relação ao total de recursos garantidores. Limites de concentração por emissor (renda fixa + renda variável) Característica do emissor (contraparte) Instituição Financeira Pessoa Jurídica Não Financeira (PJNF) Patrocinadora e coligadas Percentual dos recursos garantidores 20% 10% 10% Limite de concentração por emissor para títulos de renda fixa Característica do emissor (contraparte) Percentual dos recursos garantidores Nível de risco Baixo Risco Médio Risco Alto Risco PL do fundo Instituição Financeira 20% 10% 10% Pessoa Jurídica Não Financeira (PJNF) 10% 10% 10% FIDC 20% 10% 10% 25% Limite de concentração por modalidade de investimento em renda fixa Ativo de renda fixa Baixo Risco Médio e Alto Risco FIDC + CCB 20% 10% CRI + CCI 20% 10% CDCA + LCA + CPA 5% 2% Companhias abertas Participação no capital votante 20% Participação no capital social 20% Percentual dos recursos garantidores 10%¹ ¹ Percentual válido para as ações com pelo menos 2% de participação nos índices Ibovespa, IBr-X, IBr-X 50, IGC, ISE ou FGV-100. Nos demais casos, o limite superior é de 5% dos recursos garantidores Sociedades de Propósito Específico (SPE) Investimento máximo por projeto Investimento máximo em parceria com a patrocinadora 25% do projeto ou fundo 40% do projeto ou fundo Imóveis Alocação máxima em um único imóvel Alocação em projetos da carteira de desenvolvimento Alocação em fundos de investimento imobiliário 4% dos recursos garantidores 25% de um mesmo empreendimento 25% do PL de um mesmo fundo 8. Operações com derivativos O Plano de Benefícios I da FUSESC adotará os limites de aplicação em derivativos definidos pela legislação aplicável às entidades fechadas de previdência complementar. 12

13 9. Critérios para a contratação de agentes fiduciários A contratação de pessoas jurídicas especializadas nos serviços de consultoria e gestão financeira é uma ferramenta importante para permitir que os recursos confiados à entidade sejam administrados com vistas à otimização dos resultados. Dessa forma, conforme determina a legislação aplicável às EFPC, a FUSESC define nesta política de investimentos quais devem ser as atribuições dos consultores e gestores contratados, bem como os critérios de seleção e de avaliação dos serviços prestados. Qualquer gestor externo contratado deve comunicar à entidade, por escrito, num prazo máximo de cinco dias úteis, qualquer intenção de ação que possa causar impacto às carteiras do plano. Exemplos dessas intenções de ações incluem, mas não se limitam a: Perda de um ou mais funcionários chave para a gestão de recursos. Designação de um novo gestor para a carteira da entidade. Alteração na estrutura societária do gestor de recursos. Qualquer ocorrência que possa potencialmente impactar a expertise dos gestores, o profissionalismo, a integridade ou a situação financeira da empresa de gestão de recursos Processos de seleção e avaliação O processo de seleção deverá ter critérios específicos para cada agente fiduciário. Qualquer que seja a especificidade, os agentes fiduciários selecionados devem atender e ou representar instituições que atendam ao requisito de reconhecida idoneidade, experiência e capacidade técnica, nas respectivas áreas de atuação. Os agentes fiduciários serão selecionados e avaliados de acordo com as Diretrizes para Seleção e Avaliação de Agentes Fiduciários, constante no anexo a esta política de investimentos. 10. Apreçamento de ativos e estratégia de formação de preço ótimo Estratégia de apreçamento de ativos Os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras e fundos de investimentos, exclusivos ou não, nos quais a entidade aplica recursos devem ser marcados a valor de mercado, de acordo com os critérios recomendados pela CVM e pela ANBID. Isso não exclui a possibilidade, entretanto, de a entidade contabilizar os títulos que pretende carregar até o vencimento pela taxa do papel, método usualmente chamado de marcação na curva. Essa medida, prevista pela Resolução CGPC nº 4 e pela Resolução do Banco Central, evita que o patrimônio da entidade seja avaliado sob uma perspectiva que não é real, dado que esses papéis não serão negociados e, portanto, não estão expostos a riscos de mercado ou de liquidez. Caso a entidade decida terceirizar a gestão, caberá aos gestores determinar a estratégia de apreçamento dos papéis, sempre buscando se adequar às práticas de mercado e às recomendações da ANBID. Cabe à entidade, por sua vez, acompanhar as operações da gestão externa por meio: Do recebimento das carteiras da custódia; Da assessoria no gerenciamento de risco de mercado da carteira; e Do acompanhamento da Política de Investimento. 13

14 10.2. Estratégia de formação de preço ótimo A estratégia de formação do preço ótimo no carregamento de posições em investimentos e desinvestimentos será definida pelos gestores externos de investimento. A entidade incentiva os gestores a realizarem operações de títulos de renda fixa no mercado secundário por meio de plataformas eletrônicas de negociação, o que facilita a obtenção do preço de mercado do ativo e confere maior transparência às transações. De acordo com a Resolução CGPC nº 21, a entidade observará ainda o valor de mercado ou o intervalo de máximo e de mínimo dos preços dos ativos financeiros de renda fixa que forem negociados em mercado de balcão, por meio de carteira própria ou via fundos de investimentos exclusivos. Caso alguma operação no mercado de balcão seja efetuada fora do preço de mercado, o Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) irá elaborar um relatório contendo: A demonstração da discrepância dos preços ou taxas aplicadas; A indicação da instituição, do sistema eletrônico ou das fontes secundárias que serviram de base para obtenção do valor de mercado ou intervalo referencial de preços; A identificação dos intermediários da operação; A justificativa técnica para a efetivação da operação. Este relatório será entregue ao Conselho Fiscal da entidade num prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, que se manifestará semestralmente através do relatório de controles internos. A elaboração deste relatório será dispensada caso a negociação seja efetuada por meio de plataformas eletrônicas de negociação. 11. Controle e monitoramento de riscos Risco de crédito O risco de crédito se caracteriza pela possibilidade de inadimplência por parte da contraparte tomadora de recursos. No caso específico das entidades fechadas de previdência complementar, essas contrapartes são os emissores dos títulos e valores mobiliários que a EFPC adquire em sua carteira própria ou por meio dos veículos de investimentos em que aplica, como fundos e carteiras administradas. A FUSESC define no quadro a seguir as agências elegíveis para avaliação de crédito bancário e não bancário e os ratings considerados como de baixo risco de crédito. Agência Standard & Poors Moodys Fitch Ratings Prazo Longo Curto Longo Curto Longo Curto braaa bra-1 Aaa.br BR-1 AAA(bra) F1(bra) braa+ bra-2 Aa1.br BR-2 AA+(bra) F2(bra) Ratings braa bra-3 Aa2.br AA(bra) F3(bra) considerados braa- Aa3.br AA-(bra) de baixo risco bra+ A1.br A+(bra) de crédito bra A2.br A(bra) bra- A3.br A-(bra) 14

15 A classificação dos títulos nas carteiras de baixo e de médio e alto risco de crédito levará em conta os seguintes critérios: Os títulos que não possuem rating pelas agências elegíveis ou que tenham recebido uma classificação que não consta na tabela devem ser automaticamente classificados como de médio e alto risco de crédito; Caso duas agências elegíveis classifiquem o mesmo papel, a entidade adotará, para fins de classificação, o rating que considera a maior probabilidade de default; Para fins de verificação do enquadramento dos títulos no grupo de ratings de baixo risco, deve ser levada em consideração, obrigatoriamente, a perspectiva de mudança de nota. Ou seja, a expectativa de upgrade ( + ) ou de downgrade ( - ); A classificação dos títulos será feita com base no rating vigente na data da verificação da aderência das aplicações à política de investimentos Risco de degradação da qualidade do crédito O risco de degradação da qualidade do crédito se caracteriza pela possibilidade de piora da classificação de risco atribuída a um determinado emissor ou a um título. Com o intuito de contemplar eventos desse tipo, a FUSESC estabelece em sua política de investimento uma pequena margem de alocação em crédito de médio e alto risco de crédito Risco de mercado O processo de gerenciamento e de controle de risco de mercado é feito por meio do acompanhamento do Value-at-Risk (VaR), que estima, com base nos dados históricos de volatilidade dos ativos presentes na carteira analisada, a perda esperada. Dessa forma, para o cálculo do VaR, a FUSESC utilizará o modelo não paramétrico e um intervalo de confiança de 95%. O monitoramento do risco de mercado será feito mensalmente, de acordo com os seguintes limites: Plano de Benefícios I Limite de VaR Horizonte de tempo Renda Fixa 1,70% 21 dias Renda Variável 30,00% 21 dias Cabe frisar que, no cálculo do risco de mercado, para fins da verificação dos limites de risco de mercado estabelecidos nesta política de investimentos, não serão considerados os papéis que a entidade pretende carregar até o vencimento e que, portanto, não estão expostos aos riscos de mercado Divergência não planejada A FUSESC ainda vai monitorar os riscos de mercado mensalmente por meio da divergência não planejada, conforme estabelece a legislação aplicável às entidades fechadas de previdência complementar Risco de liquidez O risco de liquidez se caracteriza pela possibilidade de redução ou mesmo inexistência de demanda pelos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira. Nesse caso, o gestor pode encontrar dificuldades para negociar esses papéis pelo preço e no prazo desejado. O custodiante, conseqüentemente, terá dificuldades para liquidar suas posições. 15

16 Dessa forma, o gerenciamento do risco de liquidez deve ser preocupação constante e, como prudência, a entidade deverá manter um percentual mínimo dos recursos em ativos de liquidez imediata. Com a adoção dessa política, elimina-se a possibilidade de que haja qualquer dificuldade em honrar seus compromissos previdenciais no curto prazo Risco legal O risco legal deriva do potencial questionamento jurídico na execução dos contratos. Esta categoria de risco é mensurada para as atividades da entidade e para os investimentos que envolvam contratos específicos. Assim, para os aspectos legais, a FUSESC se utiliza de pareceres jurídicos especializados para os assuntos de caráter mais aprofundados. 12. Critérios para participação em assembléias de acionistas Dessa forma, a entidade poderá participar das assembléias de acionistas sempre que julgar relevante ou conveniente, para cumprir o objetivo de proteger e agregar retorno aos seus investimentos. Nessas ocasiões, o representante da entidade será escolhido pela Diretoria Executiva. Florianópolis, de dezembro de 2008 Joventino Scremin Presidente do Conselho Deliberativo José Manoel de Oliveira Diretor Superintendente 16

17 Anexo à Política de Investimentos 2009 a 2013 Diretrizes para Seleção e Avaliação de Agentes Fiduciários

18 Índice 1. Consultores externos de investimento Gestores externos de investimento Fundos Multimercados não institucionais Fundos de participações (FIP) e de empresas emergentes (FMIEE) Fundos de Investimento em Dívida Externa (FIDE) Agente custodiante Corretoras

19 Este documento possui a descrição do processo de seleção e de avaliação dos agentes fiduciários da FUSESC. Conforme definido na política de investimentos, cada agente fiduciário, bem como cada modalidade de investimento, possui um processo de seleção com critérios específicos. 1. Consultores externos de investimento A FUSESC utiliza os serviços de gerenciamento de risco de mercado (das carteiras de investimentos) da consultoria financeira RiskOffice Atribuições Os consultores externos de investimentos têm por objeto auxiliar a entidade em seu processo decisório quanto aos investimentos de seus recursos. As atividades rotineiras desenvolvidas pelos consultores são determinadas quando da celebração do contrato de prestação de serviços e de seus respectivos aditamentos. Dessa forma, as principais atribuições do consultor externo são: Assessorar o Comitê de Investimentos e a Diretoria Executiva, orientando a condução do processo de investimentos. Realizar reuniões regulares com o Comitê de Investimentos e com a Diretoria Executiva para apresentar uma perspectiva independente acerca de seus objetivos, de suas estruturas de investimentos e do desempenho dos gestores. Analisar, criticamente, a alocação dos ativos e o desempenho dos investimentos, fazendo recomendações ao Comitê de Investimentos e à Diretoria Executiva. Auxiliar na preparação de relatórios de desempenho de investimentos e de avaliação dos gestores da entidade. Auxiliar no processo de seleção de gestores externos. Contribuir na análise retrospectiva e prospectiva do comportamento do mercado. Analisar, periodicamente, a composição da carteira de renda fixa e/ou variável sob a gestão interna Processo de seleção São passíveis de contratação apenas aqueles consultores externos de investimentos que possuem serviços especializados em segmentos de atuação em que a FUSESC não possui qualificação desejada. A contratação dos serviços de consultoria deve ser, necessariamente, aprovada pela Diretoria Executiva, e também levar em consideração, no mínimo, os seguintes aspectos: Especialização e experiência da empresa de consultoria no segmento em que atua. Custo do serviço prestado. Idoneidade da empresa de consultoria Avaliação dos resultados O Comitê de Investimentos e técnicos da FUSESC provêem à Diretoria Executiva recomendações quanto à continuação ou ao término das atividades de consultoria. 3

20 2. Gestores externos de investimento A FUSESC terceiriza parte da sua gestão de recursos financeiros com o objetivo de aproveitar a expertise em áreas em que não possui vantagens comparativas. Neste contexto, a entidade estabeleceu processos de seleção e avaliação destes gestores externos de investimentos, descritos abaixo Atribuições Os gestores externos de investimentos devem possuir excelência em classes de ativos ou em estilos de gestão específicos. No caso de veículos exclusivos, eles receberão os regulamentos ou mandatos com diretrizes detalhadas para suas ações. Delega-se discricionariedade aos gestores externos para que executem investimentos conformes as determinações da FUSESC. Os gestores deverão, quando solicitados, prover a entidade de relatórios de desempenho de investimentos Processo de seleção O processo de escolha de gestores discricionários de fundos de investimentos abertos e exclusivos é executado pela empresa de consultoria contratada, cujo resultado é apreciado pelo Comitê de Investimentos e submetido a aprovação final da Diretoria Executiva. Para o exercício de 2009, manteve-se a contratação da empresa de consultoria financeira RiskOffice. O processo de escolha dos gestores de investimentos é feito em quatro fases, sendo uma de préqualificação, duas quantitativas e uma qualitativa Fase de Pré-Qualificação A fase de pré-qualificação envolve a definição do agrupamento dos fundos por nível de risco e a préqualificação dos fundos a serem analisados com critérios definidos pela entidade. A FUSESC define, nesta fase, o prazo (definição do histórico mínimo de cotas dos respectivos fundos abertos divulgados por organização idônea escolhida pelo Comitê de Investimentos), o patrimônio líquido mínimo de cada fundo, lista negativa de gestor e, caso necessário, outros parâmetros estabelecidos pela entidade Fase Quantitativa I Escolha do período de análise dos fundos, que pode variar de 6 meses a 2 anos; Escolha dos sub-períodos e definição do peso de cada sub-período, para fins de atribuição de nota; Definição dos indicadores utilizados para a análise de desempenho segundo as peculiaridades de cada categoria: série temporal contra o benchmark; índice de Sharpe; erro quadrático médio; entre outros; Atribuição de notas em cada sub-período e ponderação das notas pelos respectivos pesos de cada sub-período; Os fundos que se situarem entre os 25% melhores de sua categoria seguem para a próxima fase Fase Quantitativa II Para os gestores de melhor desempenho na Fase Quantitativa I, são abertas as carteiras dos fundos classificados na análise de desempenho de cotas, segundo um formato padrão e com periodicidade estabelecida para recebimento das informações das carteiras. 4

21 Os fundos selecionados são avaliados novamente, com mais detalhe, mas agora com base nos critérios estabelecidos para a carteira aberta. São observados aspectos como percentual de crédito privado, valor em risco (VaR), alavancagem e critérios de marcação a mercado dos ativos, entre outros Fase Qualitativa Os gestores de fundos considerados satisfatórios nas duas etapas quantitativas são submetidos a uma análise qualitativa, na qual a FUSESC utilizará os seguintes critérios para a sua tomada de decisão: Se o gestor é parceiro e se mantém bom relacionamento com a FUSESC; Se o gestor pode trazer conhecimento para a entidade. Se o gestor oferece bons serviços e se existe troca de informações que podem levar a entidade a apropriar ganhos com isso. Se o custo está dentro dos níveis atuais de taxas praticadas pelo mercado financeiro Avaliação dos resultados A avaliação dos gestores é feita, periodicamente, por meio de um processo que conta com o respaldo de uma consultoria financeira contratada. A análise do desempenho, que serve como subsídio para tomada de decisão acerca da manutenção ou do resgate dos recursos sob tutela do gestor, segue os seguintes parâmetros: A avaliação do desempenho é feita por meio da análise de risco-retorno; A aderência dos fundos aos mandatos; O índice de sucesso (ou seja, em quantos períodos o gestor bateu as metas estabelecidas); O desempenho em relação a outros índices de mercado, como Sharpe; Value-at-Risk (VaR); risco de crédito e de liquidez. Conforme os resultados da avaliação, realizada trimestralmente, o gestor poderá permanecer ou não prestando serviço para a FUSESC. 3. Fundos Multimercados não institucionais Considera-se fundo multimercado não institucional os fundos cujas estratégias podem conter long-short de títulos, alavancagem, day trade, investimentos no exterior Processo de seleção Os mandatos multimercados possuem uma flexibilidade legal maior no tocante às opções de investimento e seleção de ativos. Por conta disto, tais mandatos assumem riscos maiores, que devem ser monitorados continuamente. Os investimentos tradicionais apresentam estratégias padronizadas, benchmarks bem definidos, em alguns casos alta liquidez e maior transparência. Já os fundos multimercados e hedge funds apresentam estratégias altamente diferenciadas foco em retornos absolutos, estruturas reduzidas, baixa liquidez e gestão fundamentada na filosofia dos gestores. Essas características dificultam uma avaliação quantitativa dos fundos multimercados, uma vez que eles não têm benchmarks bem definidos. 5

22 Logo, o processo de seleção dos fundos multimercados deve levar em conta suas especificidades. Os mandatos dessa natureza requerem uma análise mais qualitativa que quantitativa. Além disso, como se trata de um mercado muito mais dinâmico, o monitoramento dos gestores deve ser contínuo. Neste contexto, o processo de escolha de gestores para mandatos multimercados deverá atribuir um peso maior para aspectos qualitativos. Como se tratam de mandatos especializados, entender o processo de investimentos do gestor (Research) é um aspecto chave. Entender qual é seu diferencial (Edge) e como é composta a equipe quem são, onde trabalharam e o que fizeram também é fundamental.. Em suma, o processo de seleção dos fundos deve ter três fases: Etapa Quantitativa (de caráter não eliminatório): análise de desempenho e de carteira. Análise Qualitativa (caráter eliminatório); Due Diligence. Visita à sede do gestor para se conhecer a estrutura física e equipe de gestão. O processo de escolha será composto inicialmente por uma etapa quantitativa, que não terá um caráter eliminatório, onde será feita uma análise da indústria dos fundos multimercados considerando, dentre outros aspectos, indicadores de desempenho. No caso da seleção de gestores para FIC (Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento), serão analisados os fundos da categoria de FICs do RiskOffice. Nesta etapa serão analisadas: Participação do gestor na indústria em questão (tradição e representatividade do gestor em relação ao tamanho do patrimônio líquido da indústria de FICs), quantidade, tamanho e características dos fundos geridos, bem como levantamento dos principais clientes do gestor. Análise quantitativa dos fundos, com base em indicadores de rentabilidade, volatilidade e variação do patrimônio líquido. Verificação do desempenho do gestor nos momentos de crise. Análise das estratégias de escolha dos fundos que estão por baixo dos FICs. A segunda etapa consiste em uma avaliação qualitativa do gestor e terá caráter eliminatório. Como já mencionado, os fundos multimercado, FICs multimercado e hedge funds apresentam algumas características peculiares que os diferenciam dos investimentos tradicionais. Essas características denotam a importância de se ter um processo de seleção diferenciado. Inicialmente, deverá ser encaminhado um questionário que deverá ser respondido pelos candidatos a gestores. Após o recebimento destes questionários, serão discutidas e avaliadas as melhores respostas. O questionário tem, por objetivo, avaliar a estrutura, processos e as estratégias de gestão de um gestor, por exemplo: Análise da estrutura e dos processos da instituição (por exemplo, questões acerca de processos e controles de riscos de mercado, de crédito, de liquidez e operacional, questões relacionadas a Sistemas / Segurança da Informação, questões relacionadas a compliance, mitigação de fraudes, informações acerca dos envolvidos na gestão e nos controles, políticas de contingência, etc.). Análise dos processos de seleção e de rebalanceamento de estratégias dentro dos FICs. Outra questão importante que deve ser analisada é em relação à transparência e à agilidade nas informações. Este fato pode ser decisivo na escolha do gestor (o disclosure total das informações é importante neste caso). 6

23 O teor deste questionário, assim como a parametrização das respostas a serem apresentadas pelos gestores poderá ser discutido com a entidade. Por último, a terceira etapa consiste na Due Diligence, que também tem caráter eliminatório. Trata-se de uma visita à sede do gestor para se conhecer a estrutura física (infra-estrutura e organização da instituição) e equipe de gestão (até para conhecer a qualidade, preparação e experiência dos profissionais) e discussão de eventuais pontos pendentes que não foram devidamente esclarecidos na etapa anterior. Deverá ser observado quem são os responsáveis pela gestão das carteiras dos fundos e se houve alteração na equipe que possa potencialmente impactar a qualidade da gestão, o profissionalismo, a integridade ou a situação financeira do gestor Processo de avaliação Os fundos multimercados poderão ser mensurados em relação aos benchmarks específicos divulgados pelo RiskOffice IFM (Índice Fundos Multimercado), IFM-I (Índice Fundos Multimercado Institucionais) e ILS (Índice Long-Short). 4. Fundos de participações (FIP) e de empresas emergentes (FMIEE) O objetivo para os investimentos em Fundos de Investimento em Participações (FIPs) e em Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes é obter retorno, líquido das taxas de administração e de performance, superior aos obtidos pelos investimentos tradicionais. Isto se deve à necessidade de que o retorno sobre estes investimentos alternativos compense o risco e a baixa liquidez inerentes a estas classes de fundos. O total de recursos destinados a estes investimentos será determinado pelo processo de macroalocação e respeitará os limites estabelecidos pela legislação aplicável Processo de seleção A entidade somente poderá adquirir cotas desses fundos que atenderem, cumulativamente, as seguintes condições: As taxas de administração e de performance deverão estar compatíveis com as mesmas praticadas pelo mercado. Os serviços de gestão, administração e custódia desses fundos serão prestados por pessoas jurídicas autorizadas pela CVM. A carteira do fundo somente poderá comprar títulos emitidos por sociedades que atendam as exigências previstas na legislação aplicável as EFPC. Caso o gestor/administrador não garanta a política de investimento do fundo, poderá ocorrer a substituição do gestor/administrador, sendo vedada a participação na respectiva deliberação de qualquer pessoa, física ou jurídica, sob a qual o gestor/administrador possa ter influência, por relação de parentesco, trabalho, prestação de serviços ou patrocínio, direto ou indireto. A prorrogação da vida do fundo somente poderá ser decidida por assembléia de cotistas. Os eventuais títulos de renda fixa que compuserem a carteira do fundo deverão ter como emissores o Tesouro Nacional ou instituições com baixo risco de crédito privado. 7

24 O gestor do fundo deverá possuir equipe com experiência e a capacidade técnica nesta categoria de fundos de investimento. A FUSESC deve, necessariamente, analisar outros fundos geridos pelo proponente, verificando seus históricos de rentabilidade e sua aderência a Política de Investimentos do referido fundo. 5. Fundos de Investimento em Dívida Externa (FIDE) Os fundos de divida externa investem seu patrimônio em ativos externos, sendo no mínimo 80% em títulos da dívida externa brasileira e o restante em quaisquer outros títulos de crédito negociados no mercado internacional Processo de seleção No caso deste tipo de investimento, o histórico do fundo não é relevante. Dessa forma, a avaliação dos investimentos no mercado externo por meio de FIDEs levará em consideração aspectos como: A forma de apreçamento dos ativos financeiros (a mercado ou pela curva do papel); As condições de liquidez do fundo e sua compatibilidade com as necessidades da entidade; As garantias a serem empenhadas na operação; Se o gestor escolhido já estruturou FIDE. 6. Agente custodiante O agente custodiante é o responsável pelos serviços de custódia (guarda) dos ativos, pela liquidação física e financeira das operações, bem como pela administração e informação de eventos associados aos ativos. É, ainda, o responsável pela consolidação das informações e controladoria dos fundos exclusivos. O Comitê de Investimentos e os técnicos da FUSESC provêem à Diretoria Executiva informações sobre a qualidade e o conteúdo dos serviços prestados pelo agente custodiante. A decisão sobre a continuidade desses serviços cabe à Diretoria Executiva. 7. Corretoras As corretoras devem atuar no melhor interesse da entidade e na manutenção da integridade do mercado, fazendo prevalecer elevados padrões éticos de negociação e comportamento nas suas relações, cumprindo, fielmente, os dispositivos legais e regulamentares aplicáveis aos negócios realizados com títulos e valores mobiliários. Para a carteira própria e de fundos exclusivos, a FUSESC deve operar através da tesouraria de bancos e de corretoras utilizados pelos gestores dos fundos exclusivos, agente custodiante ou ainda das 10 maiores do ranking da BOVESPA. Para a renda variável, a FUSESC deve operar com as corretoras utilizadas pelos gestores, desde que, os mesmos devolvam, no mínimo, 80% da corretagem cobrada. 8

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