Papel do Terceiro Setor e da Empresa Privada na Reforma do Estado

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1 Papel do Terceiro Setor e da Empresa Privada a Reforma do Estado Semiário: Sociedade e Reforma do Estado Horacio Piva Local: Brasilto Hotel / Rua Martis Fotes, 330 Dia: 27 de março de 1998 Horário: 11,15hs. A costrução de um tema que iterrelacioa Estado, Empresa Privada e Terceiro Setor, é, em larga medida, a costrução de um pesameto ovo e que ao fial resulta, surpreedetemete afiado. É a questão de fudo às mihas reflexões. Reforma do Estado A questão da Reforma do Estado tem ocupado, os últimos aos, espaço proemiete a sobrecarregada ageda política acioal. Sua atualidade reflete as profudas trasformações que vêm ocorredo a distribuição e as relações de poder a sociedade - seja etre as esferas pública e privada, seja etre a Uião, os estados e os muicípios. E sua permaêcia sugere que muito aida resta por fazer que se desehe e se cosolide, o país, uma ova, mas clara e eficiete orgaização da vida ecoômica, social e política. Orgaização de que resulte um Estado recostruído como ordem pública autôoma, voltado para o iteresse coletivo, e que seja gerido por govero que realmete fucioe, tato o atedimeto das demadas da sociedade, quato a ormalização das atividades exercidas pela empresa privada, pelas orgaizações sociais e pelos idivíduos. No bojo da crise da década de 1980 e o iício da década presete, defiiram-se, vecedo gradativamete icertezas e perplexidades com relação ao futuro, as lihas mestras de um ovo paradigma de desevolvimeto. Ele determia mudaça, de atureza qualitativa, os rumos imprimidos à evolução acioal, represetado adesão, tardia, porém ievitável, a padrões evolutivos já de algum tempo prepoderates o ceário iteracioal. Historicamete esta trajetória efoca a alterâcia dos mitos: o do Estado que dá lugar ao do mercado, apotado para a ecessidade de buscar o equilíbrio através de um Estado democrático de âmbito reduzido ao essecial, que ão se equadra a esfera da ação dos outros dois setores: ecoomia de mercado globalizada tato quato possível e um terceiro setor forte, eticamete estruturado e abragete. Vivemos um mometo em que os direitos do cidadão estão cada vez mais claros em osso documetos legais, porém, a realidade os coloca de maeira afrotosa assistido o desrespeito a esses direitos, a violêcia, a

2 impuidade, a ausêcia de elemetos básicos à digidade humaa: saúde, habitação, escola. O Estado ecotra-se com sérias dificuldades para cumprir com os deveres Costitucioais. Por outro lado, o mercado vive um mometo de euforia. A queda do muro de Berlim, a derrocada do soho socialista a Uião Soviética selaram a hegemoia do modelo capitalista como o modelo ecoômico prevalecete o fial deste século. Nesse modelo, o processo competitivo faz de cada empreededor um competidor por um icho de mercado. Quato mais acirrada for a competição, mas agressivo e selvagem deveria ser o empreededor para ser um vecedor. Este processo é agravado pela dita globalização da ecoomia: Estado e Mercado devem se alihar para competir o paorama iteracioal, gerado as chamadas políticas eoliberais. Agregamos a esse quadro o papel do Terceiro Setor. Ode a iiciativa do setor privado surge para ateder o iteresse público, o bem comum. Esse feômeo, se simplesmete observado em sua dimesão políticosociológica, já represeta uma profuda revolução a tradicioal dicotomia Estado e Mercado. Esse feômeo permite que ovas alterativas sejam buscadas, a partir de esforços colaborativos etre Estado e Sociedade Civil, em que o iteresse público seja o deomiador comum. Em cotraposição ao poder e às ormas impessoais do Estado e de seus goveros, bem como à busca do lucro e do gaho pessoal itrísecos ao mercado, surge a ecessidade de um esforço de parceria: etre os Poderes de Estado, e etre esse Estado e a iiciativa privada, de idivíduos, empresas e orgaizações comuitárias ão goverametais e ão lucrativas. As iiciativas privadas para o bem comum ão são, evidetemete, icompatíveis com políticas públicas, eficietes e resposáveis. Outro fator que dispõe favoravelmete a parcerias felizes etre o govero e a sociedade civil é que grades segmetos do setor privado e pelo meos algumas detre as multi e as bilaterais começaram recetemete a dar-se cota da importâcia da sociedade civil a resolução de impasses sociais, e tedem agora a apoiar os esforços da sociedade civil para ser ecarada como legítima parceira do govero. Mais empresas privadas e oficiais estão fiaciado grupos existetes a sociedade civil. E algumas multiacioais, quado seus estatutos exigem que tais fiaciametos devam ocorrer com o cosetimeto do govero, estão exercedo pressão juto aos goverates para que estes aquiesçam em que se trasmitam fudos para orgaizações da sociedade civil, porque essas multiacioais acreditam que algus programas possam ser assim mais bem executados. Volta-se, de outra parte, para reforma do Estado que se pretede tão profuda que equivale a sua reistituição pela sociedade. Reforma que seja cosetâea com processo coordeado e covergete de atuação das esferas pública e privada (e, o âmbito da esfera pública, com ovo relacioameto etre os poderes do Estado e divisão de trabalho mais bem articulada etre os três íveis de govero ). Que se oriete, para o equilíbrio das fiaças públicas, a descetralização executiva e a privatização, de que resultem ações de govero estrategicamete mais seletivas e eficazes. E que pressupõe visão de goverabilidade ateta, iclusive, para a prestação de serviços cuja eficiêcia e qualidade devem ser aferidas pelo grau de satisfação maifestado pelos cotribuites- cosumidores. A Crise do Estado: Breve Histórico A crise se istalou a década de 1980, o úcleo da superistituição do Estado, cotamiado gradativamete toda sua poderosa egreagem e exacerbado esses aacroismos, correlacioa-se com vários e covergetes fatores. Ela foi, de iício, crise de legitimidade do Estado autoritário, patrociado desde meados da década de 70, abertura política cujo processo pretedia mater sob cotrole. De uma parte, a recessão de ecarregou-se de desautorizar aquela justificativa. De outro os rumos da democratização gaharam autoomia e fôlego, escapado de sua tutela, em particular com as eleições diretas para goveradores dos estados e para o Cogresso Nacioal (1982). 2

3 A crise foi e aida é de atureza fiaceira e resulta, em particular, da ampliação do fosso etre as receitas próprias da Uião e suas ecessidades de fiaciameto. Tal fato explica-se, por um lado, pela icapacidade de sustetar o crescimeto que determiou queda, ou redução do rítmo de expasão da arrecadação; pela ieficiêcia crescete do aparelho fiscal; pelo estacameto dos fluxos de recursos exteros; e pela perda gradativa do poder de geração de poupaça itera, compulsória ou volutária, através de mecaismos como o FGTS, o PIS-Pasep, a cadereta de poupaça, os fudos de previdêcia, os títulos públicos. Por outro lado, os compromissos são cotiuamete dilatados: uma plêiade de empresa estatais, evolvidas em atividades diretamete produtivas e a ifra-estrutura; com trasferêcias crescetes aos estados e muicípios; com subsídios e icetivos regioais, setoriais; com dispêdios crescetes em educação, saúde saeameto e habitação; com os gastos também de pessoal, custeio e dívida pública. A crise foi, fialmete ( e de certo modo aida é), existecial: o setido de afetar os alicerces istitucioais e a idetidade do próprio ete estatal: sua razão de ser e cosciêcia de si mesmo; sua capacidade decisória e fucioalidade. O Estado como superistituição, embora combalido e desestruturado pelo trasformismo orgaizacioal destrutivo, projetou sua pesada sombra sobre os espíritos dos costituites de Impedi-os de exergar as tedêcias, que etão se desehavam mudialmete, para a globalização ecoômica, a liberalização dos fluxos comerciais e de capital, a formação de grades blocos regioais - e em particular, suas repercussões sobre o papel do Estado a ecoomia. A Costituição de 1988 ampliou as competêcias do Estado, iclusive a ifra-estrutura e os serviços decorretes; assegurou-lhe o moopólio das áreas de petróleo, pesquisa de recursos mierais e telecomuicações, privilegiado as empresas de capital acioal em detrimeto das estrageiras; e ao cosiderar o mercado itero patrimôio acioal, aceou embora criticamete, para a itroversão da ecoomia e protecioismo. Nesse cotexto, ela mais parece um epígoo do velho modelo acioaldesevolvimetista do que o fudameto legal, cosetâeo com os ovos tempos, da liberalização da ecoomia e da reestruturação produtiva, bem como da reistituição do Estado. No fial do Govero Itamar, começou a desvedar-se uma ageda mais positiva para a reforma do Estado, embora frustrada os impasses a que chegou a revisão costitucioal. compromisso com essa ageda, edossado eleitoralmete, está sedo matido o atual govero que se propõe a recostruir, em bases moderas e mais fucioais o Estado Brasileiro. Estado e Sociedade No âmbito das relações etre o Estado como um todo e a esfera privada da sociedade, o que, em sítese, se busca é estabelecer iteração siérgica, de que decorra divisão de trabalho fucioal e eficaz etre a coisa publica e a privada. Cada uma delas fiel a sua própria lógica - e a seus iteresses - porém covergido em beefício dos objetivos do desevolvimeto acioal. O Estado é, por sua atureza, ieficiete o exercício de atividades diretamete produtivas e de serviços públicos, e ão dispõe dos recursos ecessários para fiaciar os ivestimetos para tato ecessários. A cocepção do Estado adotada desta forma, afasta, por isubsistete, qualquer oposição ou atagoismo etre ele e a sociedade. O Estado é a sociedade politicamete orgaizada e, portato, dimesão e projeção dela. A sociedade o istitui e costitui, equato istâcia de sua própria represetação. Os poderes que o Estado detém derivam, por delegação de votade, da sociedade. E os agetes do Estado, que os exercem, são seus madatários. As relações etre sociedade e Estado têm sido, a verdade, historicamete coflituosas. Fudametalmete porque, equato istituite, a sociedade é movimeto, trasformação, iovação, história. E o Estado, equato istituído, é iércia, permaêcia, coservação, ordem estabelecida. Nos mometos de crise, a 3

4 sociedade istituite pode opor-se ao Estado istituído, percebido como recusa a seu evoluir, tetado, iclusive, subvertê-lo. E o Estado pode, em reação de autodefesa, cotrapor-se autoomamete à sociedade, vedo-a como a sua egação, e buscado reprimi-la. O próprio progresso, cotudo, desecadeou forças que egedraram mais ampla repartição do poder a sociedade, a qual, embora aida excludete, fortaleceu-se e orgaizou-se como espaço público com crescete autoomia, capacidade de iiciativa e de iovação. É o bojo desse processo que a ação sete-se habilitada a recostruir, em ovas bases, o Estado que a gestou. É provável que algus hoestamete duvidem seja essa a atitude que ate o Estado se cristaliza a sociedade brasileira este fial de século. Sob o impacto de um Estado que vem dimiuido sua ação social e de uma sociedade com ecessidades cada vez maiores, cresce a cosciêcia as pessoas - tato físicas quato jurídicas - de que é ecessário posicioar-se proativamete o espaço público, se o que se deseja é um desevolvimeto social sustetado cosiderado o impacto que o ceário ecoômico imprime sobre a realidade social. Mudaças as relações etre o Estado e Sociedade Civil Um registro do estágio dessas relações se verifica os programas e ações da admiistração pública iscritos o Programa Gestão Pública e Cidadaia, uma iiciativa cojuta da Escola de Admiistração de Empresas de São Paulo e da Fudação Ford é o evolvimeto de outros atores - ao lado do próprio govero - a formulação e implemetação das políticas públicas: 42,6% dos programas, um total de 268 iiciativas, icluem em algum grau a participação de etidades da sociedade civil: comuidade orgaizada, orgaizações ão-goverametais e setor privado empresarial. Uma aálise mais aprofudada desse aspecto permitirá discrimiar a participação mais formal ou episódica do evolvimeto efetivo de etidades da sociedade civil os rumos dos programaras goverametais, o que implica iterferir as decisões relativas a sua formulação e implemetação e a gestão das políticas e programas. Recete pesquisa do IBEP cofirma a aprovação dessas aproximações. 60% dos etrevistados etre os formadores de opiião é favorável a que se istitua o país as deomiadas Orgaizações Sociais. Detro da mesma pesquisa, o govero deve ter como primeira prioridade (43%), segudo os formadores de opiião, promover a estabilidade e o crescimeto da ecoomia e, em 2 o. lugar (22% ) combater a pobreza. Ou seja, mesmo quado se fala de seguda prioridade, a idéia de estabilidade e crescimeto da ecoomia aparece com grade força. O Terceiro Setor A tese defedida por Jeremy Rifki - O FIM DO EMPREGO - ilustra o impacto que o ceário ecoômico imprime sobre a realidade social e, esclarece a urgêcia dessa amálgama etre Estado + Empresa Privada + 3 o. Setor. O 3 o. Setor, diga-se, visto ão só para ateder o iteresse público, mas como um potecial empregador, abrigado uma mão de obra margializada pelo desemprego o mercado. Verificado os reflexos que a Era da Iformação traz sobre a atividade ecoômica e, cosequetemete, a empregabilidade, Jeremy Rifki apota para o século XXI como o século da corporação virtual, em que será ecessário repesar o cotrato social. Estimado que as primeiras décadas do milêio ão restará mais que 2% da força de trabalho a idústria, ele apota para uma ova revolução em que será ecessário criar capital social, otimizado o bem-estar da comuidade. Vem daí o crescimeto que ele apota para o Terceiro Setor, a fim de que milhões de pessoas possam ser liberadas para restaurar a vida familiar e comuitária. 4

5 Na década de 1960, os Estados Uidos eram uma ação de trabalhadores de empresas; 1/3 de sua força de trabalho estava as idústrias. Hoje, meos de 17% dos trabalhadores orte-americaos estão as idústrias, houve uma redução de 50% e, o etato, o país cotiua sedo a primeira potêcia maufatureira do mudo. Simplesmete faz isso com meos pessoas e mais máquias. A US Steel Corporatio, uma empresa grade, cotava com 120 mil fucioários em Atualmete, tem somete 20 mil fucioários e, apesar disso, está produzido mais aço do que 120 mil fucioários produziam há 16 aos. Isso é o futuro. Daqui a dez aos, 12% da força de trabalho orte-americaa estará as idústrias e o mais provável é que os Estados Uidos cotiuem sedo a primeira potêcia maufatureira. Por volta do ao 2020, haverá uma elimiação virtual do trabalhador da idústria o mudo iteiro. Meos de 2% da força de trabalho deste plaeta estará as idústrias. No Brasil, para cada 1% de aumeto de produtividade, houve redução média de 0,24% o ível de emprego de 93 a 96. A Secretaria de Política Ecoômica do Miistério da Fazeda estima que este ao a taxa de desemprego o Brasil pode chegar a 7% da PEA. A PEA estava em 73,1 milhões em 96. Com base esse úmero, o total de desempregados pode chegar a 5,1 milhões. Um segudo problema: Pesquisas do IBGE sugerem que os 20% mais ricos da população brasileira aida detêm mais de 60% da riqueza acioal, equato os 20% mais pobres respodem por apeas 2%. Nos Estados Uidos, os 20% mais ricos tomam 42% da reda acioal e os 20% mais pobres ficam com 5%. Assim o Brasil é um símbolo supremo para o cotiete latio americao ode, apesar de quase uma década de abertura para a ecoomia global, a ONU estima que 40% da população é pobre e um etre quatro habitates sobrevive com meos de US$ 1,00 por dia. O Terceiro setor poderá abrir a possibilidade de um ovo cotrato social para esta civilização; trata-se de uma ova visão e de uma ova missão para o século XXI. O setor do mercado cria capitais e empregos de mercado, mas isso ão é suficiete. O setor do govero cria capitais e empregos de govero, mas isso também ão é suficiete. Existe aida a sociedade civil, que cria capital social e empregos. Nos Estados Uidos, há 1,2 milhão de orgaizações sem fis lucrativos ou orgaizações de serviços. Dez por ceto de sua força de trabalho remuerada ecotra-se esse setor. Se o setor sem fis lucrativos dos Estados Uidos fosse uma ecoomia, seria a sétima maior ecoomia do mudo. Há terceiros setores crescetes, porque muitos países têm uma população jovem. O setor de ONGs está crescedo mais rapidamete do que os outros dois. O problema é que os participates do Terceiro Setor estão em um status eocoloial. Pesam como um setor subjugado. Suplicam ao govero, ao mercado e às istituições filatrópicas para obter verbas. Têm de compreeder que o govero está começado a desaparecer da vida das comuidades, que seu papel é cada vez meos importate, que está passado a delegar verbas e programas. O mercado está torado-se cada vez mais globalizado e ão itero. Que vai acotecer com as fudações? A resposabilidade da vida cívica passará a ser delas e do setor ão-goverametal. Esse é o processo de libertação. Essa liberdade implica uma ova resposabilidade. O problema do Terceiro Setor é que aida ão tem cosciêcia de sua codição. Falta-lhe uma idetidade. Sem idetidade, ão há poder. Sem poder, ão há como do Terceiro Setor tratar como iguais o mercado e o govero; e equato isso ão acotecer, ão poderá começar a lidar com os problemas que a sociedade civil efreta em seus respectivos países. O Estado e o Terceiro Setor Proposta de Coseso Geral: A reformulação do Marco Legal do Terceiro Setor exige que o estabelecimeto de direitos sejam acompahados pela cotrapartida de obrigações das etidades do Terceiro Setor para com o Estado quado estiverem evolvidos recursos estatais. A expasão e o fortalecimeto do Terceiro Setor é resposabilidade da sociedade, mas também do Estado. Etretato, ota-se que aida ão foi amadurecido um coseso, etre o Estado e as orgaizações do Terceiro Setor, sobre seus direitos e obrigações. No que tage aos direitos, por exemplo, parece ser coseso que uma etidade de fis públicos deva ter acesso a recursos estatais. Etretato, o tocate às obrigações, 5

6 aida ão se ecotra suficietemete geeralizada a compreesão de que uma etidade de fis públicos deve estar submetida a mecaismos de visibilidade, trasparêcia e cotrole públicos legalmete estabelecidos, que permitam, iclusive, resposabilizar seus dirigetes pela utilização dos recursos públicos que admiistram. Há quem sustete, todavia, que o tocate aos direitos, aida ão é coseso etre os servidores do Estado a compreesão de que uma etidade de fis públicos deva ter acesso a recursos estatais para a cosecução de objetivos de caráter público e de iteresse comum, sedo desecessário dizer que o mometo em que tal acesso for cocedido a tais etidades, ele terá como corolário atural a óbvia cotrapartida em obrigações, accoutability, trasparêcia e cotrole públicos legalmete estabelecidos - permitido, iclusive, resposabilizar pealmete seus dirigetes em caso de malversação dos recursos pelos quais respodem. Ademais, observa-se que ão existe o ecessário recohecimeto, sobretudo da parte do Estado, do papel, das potecialidades e da importâcia estratégica do Terceiro Setor. De qualquer modo, faz-se ecessário que o Estado se tore mais efetivo e mais eficaz a fiscalização do uso dos recursos públicos que ele destia para o Terceiro Setor. A situação do Terceiro Setor o Brasil No Brasil, esse uiverso aida é pouco cohecido e valorizado. O cohecimeto acumulado pelas orgaizações do Terceiro Setor em seu trabalho juto a grupos sociais vuleráveis e a experimetação de formas iovadoras de efretameto da pobreza e da exclusão ão tem sido devidamete aproveitado pelo Estado. Não há estímulo sistemático ao estabelecimeto de relações de parceria e colaboração etre orgaizações do Terceiro Setor e órgãos goverametais a promoção do desevolvimeto social. Tampouco há icetivos adequados ao ivestimeto social das empresas, em recohecimeto da importâcia da participação volutária dos cidadãos. Há quem afirme que, o Brasil, pode-se estimar que o Terceiro Setor tem etre 1,4 e 2 milhões de empregados (formais e iformais ). Segudo tais estimativas, se cosiderarmos a existêcia de 1,4 milhão de empregados percebedo em média 4,5 salários míimos por mês, chegaríamos a um volume total de 1% do PIB. Os dados a seguir, retirados do The Johs Hopkis Comparative Noprofit Sector Project, são ilustrativos da capacidade de mobilização de recursos humaos e materiais pelo Terceiro Setor os pricipais países do mudo cotemporâeo. Nos Estados Uidos, cidadãos doaram em 1991 cerca de US$ 70 bilhões para orgaizações e movimetos sem fis lucrativos. No mesmo ao, 94,2 milhões de adultos - ou seja, 52% do total da população acima de 18 aos do país - dedicaram uma média semaal de 4,4 horas de trabalho volutário para causas sociais e comuitárias, o que correspode a um total aual de 15,2 bilhões de horas. Estas horas represetam o equivalete a ove milhões de empregados trabalhado em tempo itegral. Medido em termos moetários, o valor aual do trabalho volutário seria da ordem de US$ 176 bilhões. Na Alemaha e o Japão, 40% dos dias de iteração hospitalares dão em hospitais sem fis lucrativos. No Japão, mais de 75% de todos os estudates uiversitários frequetam istituições sem fis lucrativos. Nos sete países para os quais se dispõem de dados estatísticos (Estados Uidos, Alemaha, Japão, Fraça, Iglaterra, Itália e Hugria), o Terceiro Setor emprega 11,7 milhões de pessoas em tempo itegral e mobiliza recursos da ordem de US$ 601,6 bilhões. 6

7 Embora o Terceiro Setor teha a metade do tamaho do govero em termos de emprego e volume de recursos, os aos recetes tem crescido duas vezes mais rápido do que os setores goverametal e privado o que diz respeito a geração de ovos postos de trabalho. O desempeho do papel social da empresa privada através do SESI e do SENAI Educação Saúde O Sesi (Serviço Social da Idústria) foi criado em 1946 como uma istituição de âmbito acioal, com o objetivo de promover a itegração social dos trabalhadores do setor idustrial, que laçava etão as bases do seu grade desevolvimeto em osso país. Matido e admiistrado pela própria idústria, o Sesi criou uma estrutura regioalizada, por estado da Federação, dedicada iicialmete a ações de atureza assistecial. Com o tempo, os seus serviços foram ampliados e diversificados. Hoje, o Sesi-SP oferece aos profissioais da idústria paulista e suas famílias uma ampla gama de serviços as áreas de educação, promoção social, saúde, cultura, esportes e lazer, através de uma grade rede de uidades de atedimeto em todo o Estado. Os úcleos mais importates dessa rede são os Cetros de Atividades - CATs, uidades multidiscipliares que cocetram um só local uma vasta oferta de serviços, programas e evetos. São 45 CATs, distribuídos em 39 áreas idustrializadas, ode os usuários ecotram escolas e cursos de qualidade, istalações esportivas completas, atedimeto médico e odotológico, além de uma extesa programação de cultura e lazer. Tudo isso gratuitamete ou a um custo simbólico. Na área de educação, o Sesi-SP matém a maior rede privada de esio do Estado de São Paulo, com cerca de 150 mil aluos matriculados em creches, cursos pré-escolares, escolas de primeiro grau e cursos supletivos para joves e adultos. Ele aida co-produz, juto com as demais etidades do sistema Fiesp/Ciesp, programas educacioais pela televisão, como o Telecurso 2000, em parceria com a fudação Roberto Mariho, e o premiado Ra-Tim-Bum, em parceria com a fudação Padre Achieta. No setor de saúde, o Sesi-SP privilegia a medicia prevetiva. Atuado de forma complemetar à estrutura de atedimeto público. O Sesi-SP cota com 11 ambulatórios médicos e 55 ambulatórios odotológicos, além de um hospital a cidade de São Paulo e cetros de reabilitação. O SENAI (Serviço Nacioal de Apredizagem Idustrial) tem por missão assimilar cohecimetos tecológicos, orgaizá-los de forma didática e devolvê-los aos diferetes segmetos idustriais sob a forma de programas de qualificação, requalificação, aperfeiçoameto e especialização de recursos humaos. O SENAI paulista dispõe de uma rede de 129 Uidades de Formação Profissioal, compreededo: 51 Escolas, sedo 27 a grade São Paulo e 24 o iterior do estado; 17 Cetros de Treiameto; 53 Uidades Móveis de Treiameto, oficias volates bem equipadas que se deslocam para qualquer muicípio do estado; 7 Escolas as próprias empresa; e o Cetro SENAI Fudação Romi - Formação de Formadores, em Sata Bárbara d Oeste. Em 1997, o SENAI teve cerca de aluos, formados através de seus vários programas: 7

8 Fializado: Os cico Mitos da Reforma do Setor Público Babak Armajai do Grupo de Estratégias Públicas e reivetor da rede televisiva goverametal americaa, descreve cico mitos como fazer o Govero fucioar: 1-O Mito Liberal é de que o Govero pode ser melhorado gastado-se mais e fazedo-se mais. Na realidade, aplicar mais diheiro um sistema disfucioal ão produz melhores resultados sigificativamete. 2-O Mito Coservador é de que o Govero pode ser melhorado gastado-se meos e fazedo-se meos. Na realidade, retirar fudos de um sistema disfucioal pode ecoomizar o diheiro dos cotribuites, mas ão melhorará o desempeho do Govero. 3-O Mito dos Negócios é de que o Govero pode ser aprimorado quado gereciado como um egócio. Na realidade, equato as metáforas dos egócios e técicas admiistrativas são geralmete de grade ajuda, há difereças críticas etre as realidades dos setores público e privado. 4-O Mito do Fucioário é de que os empregados públicos poderiam reagir de uma melhor maeira se eles tivessem diheiro. Na realidade, caso desejamos resultados de mudaças, temos que mudar a forma com que os recursos são utilizados. 5-O Mito do Povo é de que o Govero pode ser aprimorado através da cotratação de melhor pessoal. Na realidade, o problema ão são as Pessoas; é o sistema o qual elas fazem parte. SP 16/02/98 BIBLIOGRAFIA IOSCHPE, Evely Berg. 3 o. Setor Desevolvimeto Social Sustetado ALBUQUERQUE, Roberto Cavalcati de. Goverabilidade e Reformas FARAH, Marta Ferreira Satos. Gestão pública e cidadaia: iiciativas iovadoras a admiistração subacioal o Brasil. RAP, Rio de Jaeiro 3 (4) jul/ago 97 IBEP Istituto Brasileiro de Estudos Políticos. Pesquisa etre os formadores de opiião. Ao OSBORNE, David. PLASTRIK, Peter. Baishig Bureaucracy 8

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