Médica Endocrinologista, Assistente do Serviço de Endocrinologia e Diabetes do HUWC-UFC. Mestranda em Saúde Pública da UFC. 5

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Médica Endocrinologista, Assistente do Serviço de Endocrinologia e Diabetes do HUWC-UFC. Mestranda em Saúde Pública da UFC. 5"

Transcrição

1 Avanços diagnósticos e terapêuticos da puberdade precoce em meninas Advances in the diagnosis and treatment of precocious puberty in girls ATUALIZAÇÃO Resumo Abstract A puberdade é considerada precoce em meninas quando aparece antes dos oito anos, incidindo em uma criança para cada a que têm desenvolvimento normal. Pode ser classificada em central ou periférica. O diagnóstico procura caracterizar a etiologia, evidenciar o estádio da puberdade e definir a melhor terapêutica. No diagnóstico, a dosagem de gonadotrofinas (basais e/ou estimuladas) é o exame de escolha para o início da investigação. No tratamento, há mais de 20 anos são utilizados os análogos de GnRH, principalmente por via intramuscular. As formulações de depósito, aplicadas a cada quatro semanas, são as mais utilizadas. Implantes subcutâneos com análogos de GnRH têm sido considerados promissores. Pacientes com puberdade precoce e reduzida velocidade de crescimento (VC), com o uso dos análogos, têm sido tratadas associando-se o hormônio de crescimento recombinante humano (rhgh), duplicando habitualmente a VC sem acelerar o ritmo de maturação óssea. O uso da metformina em meninas com baixo peso ao nascer e pubarca precoce ou com puberdade iniciada entre oito e nove anos, porém com previsão de menarca precoce e baixa estatura, pode levar à normalização da evolução puberal, ganho de estatura final, além de diminuição do índice de massa corpórea. Puberty is considered precocious when its onset is before the age of eight years in girls. It affects one child in every to with normal development. Precocious puberty can be classified as central or peripheral. The diagnosis aims at characterizing the etiology, define the puberty stage and establish the best therapeutic option. In diagnosis, the gonadotropin levels (basal and/or stimulated) are the best choice to initiate the investigation. The GnRH analogues have been used as treatment for more than twenty years, mainly in intramuscular application. The deposit formulations, applied every four weeks, are the most used. Subcutaneous implants with GnRH analogues have been considered promising. Patients with precocious puberty and slow growth speed (GS), after treatment with analogues, have been treated with the human recombinant growth hormone (rhgh). In general, these patients duplicated the GS without speeding up bone maturation. The treatment with metformin in girls with low birth weight and precocious pubarche or with puberty initiated between eight and nine years old and which were predicted to have precocious menarche and low height, can lead to the normalization of pubertal evolution, gains in final height and reduction of body mass index. Ângela Clotilde Ribeiro Falanga e Lima 1 Francisco Edson de Lucena Feitosa 2 Ana Paula Dias Rangel Montenegro 3 Virginia Oliveira Fernandes 4 Renan Magalhães Montenegro Júnior 5 Carlos Augusto Alencar Júnior 6 Zenilda Vieira Bruno 7 Palavras-chave Puberdade Precoce/diagnóstico Puberdade Precoce/tratamento Hormônio Liberador de Gonadotropina/análogos & derivados Metformina/análogos & derivados Keywords Puberty, Precocious/diagnosis Puberty, Precocious/therapy Gonadotropin-Releasing Hormone/ analogs & derivatives Metformin/analogs & derivatives Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Departamento de Saúde Materno Infantil. Universidade Federal do Ceará. 1 Mestra em Tocoginecologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). 2 Doutor em Obstetrícia pela Universidade de Campinas (UNICAMP). Supervisor da Residência em Tocoginecologia e Coordenador da Enfermaria de Patologia Obstétrica da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) da UFC. Professor Colaborador do Mestrado em Tocoginecologia da UFC. 3 Médica Endocrinologista Pediátrica, Coordenadora do Serviço de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) da UFC. Mestre em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina USP-Ribeirão Preto. 4 Médica Endocrinologista, Assistente do Serviço de Endocrinologia e Diabetes do HUWC-UFC. Mestranda em Saúde Pública da UFC. 5 Médico Endocrinologista, Professor Adjunto do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da UFC e Assistente do Serviço de Endocrinologia e Diabetes do HUWC-UFC. Doutor em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina USP-Ribeirão Preto. 6 Doutor em Obstetrícia pela Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Professor Associado do Departamento de Saúde Materno Infantil da UFC. Diretor da Clínica Obstétrica da MEAC-UFC. 7 Doutora em Ginecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ). Professora Associada do Departamento de Saúde Materno Infantil da UFC. Diretora Geral da MEAC-UFC. FEMINA Dezembro 2007 vol 35 nº Femina Dezembro.indb 757 3/6/08 4:26:30 PM

2 Puberdade normal A puberdade é a fase do desenvolvimento humano que compreende o período de transição entre a infância e a vida adulta, na qual ocorrem as modificações neurológicas, hormonais e físicas que resultam na maturação sexual, permitindo ao organismo atingir sua forma e capacidade funcional de adulto capacitado para a reprodução. Não é evento novo, faz parte de uma seqüência que começa na vida embrionária. Na puberdade ocorre o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, há alteração na massa muscular e na distribuição de gordura corporal e existe aceleração na maturação esquelética que culmina com a fusão das epífises e estatura final adulta. O curso da puberdade é muito variável, não só quanto ao início, mas também quanto à duração. Em cerca de 50% das meninas dura quatro anos, variando de um ano e seis meses até cinco anos. Nesta fase, ocorre maior crescimento dos grandes lábios, que se tornam mais pigmentados e enrugados. Os pequenos lábios também crescem e ficam mais espessos. A vagina, que na infância media em torno de 5 cm, atinge de 10 a 12 cm próximo à menarca. O fluxo vaginal torna-se mais copioso e a flora vaginal inclui grande número de lactobacilos, responsáveis pela mudança do ph alcalino para ácido. Os ovários da menina pré-púbere, que têm aproximadamente 0,5 cm³ de volume, aumentam gradualmente em resposta à ação das gonadotrofinas. Um volume de 1 cm³ ou mais indica ação gonadotrófica e, conseqüentemente, início da puberdade, fase na qual rapidamente atingirá volume de 4 cm³. O útero é o órgão do aparelho reprodutor feminino que apresenta crescimento mais intenso durante a puberdade. Seu volume aumenta de 1 cm³, aos sete anos de idade, a cerca de 25 cm³ na época da menarca. O corpo uterino, na infância menor que o colo, atinge volume semelhante à cérvice próximo à menarca e, ao fim da puberdade, atinge tamanho três vezes maior. As mamas, sob ação estrogênica, crescem à custa de depósito de gordura e proliferação do estroma e ductos mamários. Em um segundo momento, ocorrerá o desenvolvimento dos lóbulos e ácinos, sob ação da progesterona. Na maior parte dos casos, o primeiro sinal visível da puberdade é o surgimento do broto mamário, a telarca. O aparecimento dos pêlos pubianos (pubarca) normalmente ocorre alguns meses após, mas em um terço das meninas podem surgir antes. O primeiro sinal, telarca ou pubarca, aparece entre os oito e 13 anos em 95% das meninas. Conceito e incidência da puberdade precoce Baseados em dados epidemiológicos, considera-se precoce o aparecimento dos caracteres sexuais secundários antes dos oito anos em meninas e dos nove anos em meninos, idades abaixo de dois desvios-padrão da média de seu início normal. Estima-se que a precocidade sexual ocorra em uma criança para cada a com desenvolvimento normal (Saenger, 2003). A puberdade precoce pode ser classificada em: central (PPC), também denominada de completa, verdadeira ou dependente do GnRH, conseqüente à ativação prematura do eixo hipotálamohipófise-gonadas, semelhante à puberdade normal e periférica (PPP), também chamada de incompleta; pseudopuberdade precoce ou independente do GnRH, decorrente da produção hormonal ovariana ou adrenal ou da exposição exógena aos esteróides sexuais. A puberdade precoce incompleta pode se apresentar sob duas formas clínicas: isossexual e heterossexual. A PPC é a forma mais prevalente, ocorrendo principalmente meninas. Em 80% dos casos é de origem desconhecida, sendo por isso denominada de idiopática (Palmert & Boepple, 2001). Diagnóstico da puberdade precoce O diagnóstico de puberdade precoce é essencialmente clínico, sendo, portanto, fundamentais a história clínica completa e um bom exame físico. É necessário evidenciar o estádio puberal, avaliar o prognóstico da estatura definitiva, caracterizar a etiologia (se de origem central ou periférica) e definir a melhor conduta terapêutica (Papathanasiou & Hadjiathanasiou, 2006). Para isso, a anamnese deve ser cuidadosa, incluindo a determinação da idade de início da puberdade, a descrição cronológica dos sinais físicos, mudanças de comportamento e dados da história puberal dos familiares mais próximos. A idade de início do surgimento dos caracteres sexuais bem como a história do ritmo evolutivo dos sinais puberais são aspectos extremamente importantes na caracterização do desenvolvimento da puberdade. Em média, o intervalo entre dois estágios puberais é de um ano, sendo que intervalos inferiores a seis meses devem ser considerados anormais e podem indicar puberdade patogênica. Relatos de traumatismo craniano, convulsões, cefaléia, distúrbios visuais, infecções ou exposição exógena a esteróides gonadais podem contribuir para o esclarecimento da etiologia da puberdade precoce. No exame físico, a avaliação dos caracteres sexuais, incluindo a medida do pênis e dos testículos nos meninos e o desenvolvi- 758 FEMINA Dezembro 2007 vol 35 nº 12 Femina Dezembro.indb 758 3/6/08 4:26:31 PM

3 mento mamário nas meninas, utilizando os critérios de Tanner, é fundamental para o diagnóstico da puberdade precoce. A avaliação da estatura e da velocidade de crescimento, utilizando os gráficos contendo as curvas de crescimento e calculando a estatura alvo e o canal familiar, é também essencial no acompanhamento da criança apresentando caracteres sexuais, sendo importante elemento para o diagnóstico diferencial da puberdade precoce. Na apresentação inicial, a estatura das pacientes com puberdade precoce está acima do padrão familiar. Outros aspectos físicos devem ser observados, como o aumento do depósito de gordura no monte de Vênus, nos grandes lábios e cintura pélvica, a coloração rósea do vestíbulo vulvar, o espessamento da parede himenal e o aumento do trofismo vaginal. A palpação abdominal é importante na possibilidade de se evidenciar a presença de tumores (ovários, supra-renais, etc.). Outras características importantes são: presença de acne, oleosidade da pele, pêlos axilares, odor axilar, hipertrofia muscular, lesões cutâneas (síndrome de McCune- Albright), manifestações neurológicas com cefaléia, convulsões ou distúrbios visuais. Diante desses sintomas, os exames neurológico e oftalmológico devem completar a avaliação física. Diagnóstico hormonal Existindo quadro clínico sugestivo, é fundamental a avaliação laboratorial da criança, que será útil para a confirmação do diagnóstico da puberdade precoce e principalmente para a determinação da etiologia. Para tal, inicialmente recomenda-se a dosagem dos níveis séricos de gonadotrofinas (basais e/ou estimuladas), que possibilitam caracterizar a puberdade precoce como central ou periférica. A definição da origem do processo que leva à puberdade apresenta importância tanto sob o aspecto do diagnóstico propriamente dito quanto da conduta terapêutica e do prognóstico (Damiani, 2002). Em meninas, o FSH é secretado em grandes quantidades no período pré-puberal enquanto os níveis de LH são baixos ou abaixo dos limites detectáveis. No período puberal existe marcante aumento do hormônio luteinizante. Uma elevação significante de LH caracteriza a puberdade como de origem central ou GnRH dependente, significando que o eixo hipotálamo-hípófise-gonadas está ativado (Parent et al., 2003). O teste de estímulo com o hormônio liberador de gonadotrofinas é o método clássico para a determinação da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-gonadas. Requer coleta de cinco amostras de sangue, incluindo uma basal (antes da administração do fármaco) para dosagem de LH, FSH e estradiol e, subseqüentemente a cada 30 minutos, após injeção intravenosa de GnRH (relisorm-l - 75 μg/m², máximo de 100 μg) para dosagem de LH e FSH aos 30, 60, 90 e 120 minutos e também de estradiol, aos 120 minutos. O pico de LH é atingido por volta de 15 a 20 minutos após o estímulo, de modo que uma única dosagem, entre 15 e 60 minutos, pode oferecer informação da ativação do eixo. Dessa forma, a elevação importante do LH (basal ou após estímulo) caracteriza a puberdade como de origem central ou GnRH-dependente, significando que o eixo hipotálamo-hipófisegonadas está ativado (Damiani, 2002). Na avaliação da resposta do LH, deve-se considerar o tipo de ensaio utilizado. Usando radioimunoensaio (RIE), que emprega anticorpos policlonais, é considerada diagnóstica de puberdade precoce central elevação superior a 25 mu/ml, enquanto que nos ensaios imunorradiométricos é de 10 mu/ml. Com os ensaios imunofluorimétricos, mais novos, níveis de LH superiores a 6,9 UI/L, nas meninas, ou superiores a 9,6UI/L, nos meninos, são claramente indicativos de estimulação do eixo (Kochi, 2006). A avaliação do FSH não é útil no diagnóstico da puberdade precoce, em virtude da faixa de pico do FSH, após estímulo com GnRH, sobrepor-se às faixas encontradas na pré-puberdade. Com o uso de ensaios mais sensíveis e específicos (IFMA), a dosagem de LH em amostra isolada também tem se mostrado útil. Valores basais de LH superiores a 0,6 UI/L, tanto para meninos como meninas, podem ser considerados indicadores de estimulação do eixo hipotálamo-hípófise-gonadas (Brito et al., 1999). Tem-se também postulado que se o LH estiver acima da faixa pré-puberal e a relação LH/FSH for superior a um (mais freqüente em indivíduos púberes), o diagnóstico da puberdade precoce central pode ser feito sem a necessidade do teste de estímulo com GnRH. Objetivando avaliar medidas para diminuir os custos e o tempo consumido na realização do teste de estímulo com GnRH, estudaram 27 meninas que apresentaram diferentes graus de puberdade precoce e descreveram os níveis de LH e FSH durante o teste. As amostras de sangue de 90 e 120 minutos após o estímulo foram desnecessárias. Definiram como critérios diagnósticos de puberdade precoce central a relação LH/FSH basal acima de 0,2, superior a 0,9 após 30 minutos do estímulo com GnRH ou quando houver pico de LH/FSH acima de um, com valores preditivos positivos de 87,3, 89,4 e 93,8, respectivamente. Cuidado especial deve ser tomado na interpretação dos níveis de gonadotrofinas em crianças até dois anos de idade, já que, nessa faixa etária, independentemente de qualquer processo puberal, os níveis de LH e FSH tendem a estar mais elevados e poderiam conduzir a falso diagnóstico de puberdade precoce central. FEMINA Dezembro 2007 vol 35 nº Femina Dezembro.indb 759 3/6/08 4:26:31 PM

4 Nas meninas, a quantificação do estradiol não é método confiável para a identificação de início puberal. Se, por um lado, níveis elevados (>20 pg/ml) colaboram para o diagnóstico de puberdade precoce, níveis normais não a excluem. Puberdade precoce lentamente progressiva tem sido associada a níveis de estradiol entre 10 e 20 pg/ml (Alonso & Rosenfield, 2002). Níveis de estradiol acima de 100 pg/ml com LH e FSH baixos sugerem o diagnóstico de tumores ou cistos ovarianos (Kaplowitz, 2002). Uma vez estabelecido o diagnóstico da PPC, é importante lembrar que, em situações especiais, ela pode ser decorrente de puberdade precoce periférica que, em avançando a maturação (refletida pelo avanço da idade óssea), desencadeou processo de ativação do eixo hipotálamo-hipófise-gonadas. Dessa forma, o bloqueio da puberdade precoce central com uso de análogos de GnRH não evita o progressivo avanço da idade óssea e da própria puberdade, com conseqüente perda de estatura final (Damiani, 2002). Deve-se considerar, ainda, a dosagem de 17-hidroxiprogesterona (17OHP) para avaliar a possibilidade de hiperplasia adrenal congênita (HAC), forma não-clássica. Valores basais de 17OHP acima de 200 ng/dl são sugestivos de HAC, sendo o diagnóstico definitivo realizado diante de valores de 17OHP superiores a ng/dl após teste de estímulo com ACTH sintético (Speiser & White, 2003). Em situações suspeitas de tumor adrenal ou gonadal, a dosagem dos andrógenos é recomendada, encontrando-se níveis geralmente muito elevados (Kaplowitz, 2002). As mensurações do TSH e T4 livre são também importantes, por ser o hipotireoidismo causa rara de puberdade precoce (Sanjeevaiah et al., 2007). Métodos de imagem no diagnóstico da puberdade precoce A avaliação da idade óssea (IO) é fundamental na investigação da criança com suspeita de puberdade precoce. É obtida a partir de uma radiografia de punho da mão esquerda. A técnica escolhida para sua determinação é de grande relevância. O método de Greulich & Pyle é simples e rápido, porém limitado, por oferecer grande intervalo entre os padrões de idade. Este fato impossibilita a análise longitudinal comparativa entre idade cronológica e o ritmo de progressão da IO. O método de escolha é o de Tanner-Whitehouse (TW-20) para 20 núcleos das mãos e punhos. Em condições ideais de avaliação, duas radiografias com intervalo mínimo de seis meses devem ser examinadas pelo mesmo observador (Monte et al., 2001). Na puberdade precoce a IO encontra-se desproporcionalmente avançada em relação à idade cronológica, excetuando-se a decorrente do hipotireoidismo, em que pode se encontrar compatível ou até atrasada. Outro parâmetro para o diagnóstico e principalmente seguimento da PP é a velocidade de maturação óssea, que se encontra aumentada nesses casos, devendo ser avaliada por meio da comparação da IO em intervalos de três a seis meses (Garcia et al., 2003). A tomografia computadorizada de alta resolução (TC) e especialmente a ressonância nuclear magnética (RNM) têm papeis específicos na investigação etiológica da puberdade precoce tanto de origem central como periférica. Na avaliação da PPC, dá-se preferência à RNM devido à sua melhor resolução para as regiões do sistema nervoso central (SNC) habitualmente envolvidas no mecanismo desencadeante da PPC, como o hipotálamo, terceiro e quarto ventrículos e região pineal, podendo evidenciar anormalidades não visualizadas na tomografia convencional (Longui et al., 2001). Na PPP a ultra-sonografia, TC ou RNM abdominal são úteis na investigação etiológica em casos suspeitos de neoplasias adrenais ou gonadais, sendo a primeira, devido à facilidade e custo reduzido, recomendada para investigação inicial (Kochi, 2006). A ultra-sonografia pélvica é ferramenta auxiliar na investigação da PP, possibilitando a avaliação da genitália interna de meninas, observando-se a morfologia e o volume uterino e as características dos ovários. Para tal, o conhecimento das variações anatômicas normais do útero e dos ovários em crianças é importante para evitar erro diagnóstico da puberdade precoce. Ao nascimento, os ovários podem ser encontrados em qualquer localização entre a borda inferior do rim e o ligamento largo. Eles medem aproximadamente 15 mm de comprimento, 3 mm de largura e 2,5 mm de espessura. Durante a infância, a largura e espessura aumentam mais do que o comprimento. A média do volume ovariano é relativamente estável e varia entre 0,75 e 0,86 cm³ até cinco anos de idade. Aproximadamente aos seis anos, o volume começa a aumentar e, entre seis e 11 anos, a média do volume ovariano varia entre 1,19 e 2,52 cm³. Pelo menos um ovário é identificado em 90% das pacientes acima de cinco anos, enquanto que ambos os ovários são identificados em 80% delas. Em sua grande maioria, os ovários normais possuem ecotextura homogênea, mas pequenos folículos de menos de 9 mm de diâmetro podem ser identificados. Em resposta à estimulação das gonadotrofinas na puberdade, os ovários adquirem formato oval, descem para a profundidade da pelve e sofrem rápido crescimento. As medidas ovarianas pós-puberais são de 2,5-5,0 cm de comprimento, 1,5-3,0 cm de largura e 0,6-1,5 cm de espessura com volume de 1,8-5,7 cm³. 760 FEMINA Dezembro 2007 vol 35 nº 12 Femina Dezembro.indb 760 3/6/08 4:26:32 PM

5 O útero neonatal é uma estrutura tubular com comprimento de 2,3-4,6 cm (média de 3,4 cm), largura do fundo de 0,8-2,1 cm (média de 1,2 cm) e largura da cérvice de 0,8-2,2 cm (média de 1,4 cm). Quase sempre é visualizado um eco endometrial. Imediatamente após o período neonatal, o útero diminui de tamanho em razão da queda dos níveis dos hormônios maternos e o corpo torna-se menor do que a cérvice. Até aproximadamente sete anos, o tamanho uterino apresenta pequena mudança, com comprimento de 2,5-3,3 cm, largura do fundo de 0,4-1,0 cm e largura da cérvice de 0,6-1,0 cm. Geralmente, na criança o formato do útero é semelhante a uma gota de lágrima. Após os sete anos, ocorrem mudanças nas dimensões uterinas, com rápido crescimento do corpo uterino. O fundo torna-se mais largo do que a cérvice e o útero adquire o formato de pêra. Na menina pós-púbere, o comprimento uterino varia entre 5 e 8 cm e sua largura entre 1,6 e 3,0 cm. Na puberdade precoce central, o aumento na relação corpo-colo e a presença do eco endometrial são considerados indicadores do efeito da secreção estrogênica. Para Griffin et al. (1995), os achados mais indicativos de puberdade precoce são a presença do eco endometrial e o comprimento uterino maior do que dois desvios-padrão para a média da idade específica, com especificidade de 98 e 95%, respectivamente, e sensibilidade de 42 e 46%, respectivamente. Segundo Ambrosino et al. (1994), o diâmetro longitudinal do útero é melhor indicativo da condição hormonal do que o cálculo do volume uterino. Battaglia et al. (2002), no entanto, reafirmaram o valor diagnóstico do aumento do volume uterino e da presença do eco endometrial, com adequada especificidade, 90 e 80%, respectivamente, mas baixa sensibilidade, 78 e 56%, respectivamente. Alguns autores ponderam que freqüentemente há superposição de achados no ultra-som pélvico entre meninas normais e aquelas com puberdade precoce em fase inicial. Dessa forma, a ultra-sonografia torna-se discriminatória, geralmente mais tardiamente, quando o diagnóstico já está muitas vezes evidente ao exame físico (Longui et al., 2001; Kochi, 2006). Tratamento da puberdade precoce O tratamento na puberdade precoce deve ser definido após o esclarecimento da etiologia que levou à ativação do eixo gonadal. É importante definir se a causa é constitucional, na qual o tratamento medicamentoso para o bloqueio da puberdade é a escolha, ou orgânica (tumores do SNC, neoplasias ovarianas, endocrinopatias como a síndrome de McCune-Albright, hipotiroidismo, hiperplasia adrenal congênita), podendo o tratamento incluir, além da medicação, cirurgia e radioterapia (Muir et al., 2006). Em relação à puberdade precoce central, que corresponde à situação mais prevalente em meninas, os objetivos do tratamento são: detecção de lesão expansiva no SNC, interrupção do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários prematuros até o início da puberdade em idade normal, melhora da altura final suprimindo a velocidade acelerada do crescimento esquelético, prevenção de distúrbios emocionais, redução do risco de abuso sexual e início prematuro de atividade sexual. Esses objetivos devem ser considerados quando da seleção de uma paciente para definição do tratamento (Muir et al., 2006). Entretanto, não é fácil estabelecer consensos e indicações apropriadas a todos os casos. Existem muitas variáveis a considerar, como a idade de início, idade óssea, velocidade de progressão puberal e impacto psicológico na paciente e sua família. Por isso, a decisão terapêutica é essencialmente individual e deve ser tomada em conjunto com a paciente, sua família e o médico (Garcia et al., 2003). A maioria das crianças tem evolução benigna, apresentandose com desenvolvimento mamário e de pelos pubianos mínimo e velocidade de crescimento normal, podendo ser conduzidas somente com observação cuidadosa (Kaplowitz, 2004). Por outro lado, existindo avanço desproporcional da maturação óssea, secundária ao efeito dos esteróides sexuais, ocorre fechamento prematuro da cartilagem de crescimento e redução da estatura final. Em idade adequada, o bloqueio da liberação das gonadotrofinas e a conseqüente supressão da liberação dos esteróides gonadais são capazes de prevenir, ou mesmo recuperar, a perda da estatura. O controle da progressão puberal pode reduzir o grau de ansiedade dos familiares e o risco de abuso sexual a que essas crianças estão sujeitas. Pode, ainda, atuar de maneira benéfica na redução do risco de câncer de mama associado à menarca precoce (Monte et al., 2001). Dessa forma, a indicação para o tratamento deve ser feita após avaliação da progressão da puberdade e da idade óssea; do prognóstico da estatura final; do desenvolvimento da função reprodutiva; e da condição psicológica (Heger et al., 2005). No caso de tratamento clínico, as opções clássicas são os análogos do GnRH ou os progestogênios, como o acetato de medroxiprogesterona (AMP) ou acetato de ciproterona (ACP). Há mais de vinte anos são utilizados os análogos de GnRH para o tratamento da puberdade precoce central (Garcia et al., 2003, Heger et al., 2005). Esse tratamento deve ser considerado quando há evidência da ativação central do eixo gonadotrófico partir do teste do estímulo do GnRH (Sultan et al., 2005). Esses potentes derivados sintéticos de longa ação do GnRH nativo FEMINA Dezembro 2007 vol 35 nº Femina Dezembro.indb 761 3/6/08 4:26:32 PM

6 suprimem a produção hipofisária de gonadotrofinas em virtude da sua ação constante sobre seus receptores. Destaque-se que a hipófise somente produz gonadotrofinas quando a estimulação do GnRH é pulsátil (Kaplowitz, 2002). A substituição química nas posições seis e 10 da molécula do GnRH faz aumentar a resistência à degradação enzimática e melhorar a afinidade nos receptores gonadotróficos da hipófise. Muitos análogos de GnRH são 200 vezes mais potentes que o hormônio natural, com ação prolongada e baixa toxicidade. Os efeitos físicos da supressão com os análogos de GnRH não são limitados ao desenvolvimento ósseo. Na maioria das meninas não há o aumento das mamas e em um terço ocorre regressão para o estádio anterior de Tanner, acompanhado pela redução dos tamanhos do útero e ovários. Muitos estudos sugerem que o incremento na estatura final é obtido em crianças que iniciaram o tratamento com idade óssea relativamente baixa, indicando a necessidade de diagnóstico e intervenção precoces (Brown & Wame, 2006; Antoniazzi & Zamboni, 2004). A dose e a via de administração dos análogos de GnRH variam segundo o fármaco utilizado (Tabela 1). A dose pode ser administrada diariamente, por via subcutânea, ou na forma de depósito (depot), a cada 21 a 28 dias, por via intramuscular. A via intranasal está praticamente abandonada em conseqüência da sua má-absorção e aceitabilidade. Recentemente foi desenvolvido implante subcutâneo que libera 65 mcg/dia de histrelina. Em 2005, Hirsch et al. testaram 11 crianças com o implante e obtiveram supressão clínica e laboratorial da puberdade por um ano, sendo considerada técnica promissora, sem os inconvenientes e a dor das injeções mensais. Os análogos de GnRH de depósito permitem maior receptividade e efetividade ao tratamento. Segundo Longui et al. (2001), raramente é necessário, para a supressão puberal, o uso dos análogos com intervalo de apenas três semanas. Formulações contendo o triplo da dose têm sido usadas a cada três meses, no tratamento do câncer de próstata, e parecem também ser eficazes nas crianças com puberdade precoce, com resultados semelhantes ao uso clássico mensal. Admite-se que o tratamento com análogos, indicado nos casos com aceleração desproporcional da idade óssea e perda da estatura final prevista, seja capaz de impedir a progressão da perda e mesmo de produzir ganho na estatura final. Geralmente os fatores preditivos para a estatura final são a altura e a idade óssea, no início e fim do tratamento. O início do tratamento deve ser na idade óssea mais jovem possível. As chances de ganho substancial na altura são melhores com menores avanços de idade óssea. Os melhores resultados são obtidos em meninas com idade corporal inferior a seis anos, com maior avanço da idade óssea, tratadas até que a idade óssea tenha atingido aproximadamente 12 anos. A estatura final observada é geralmente 4 a 7 cm maior que a estatura prevista no início do tratamento, porém 5 a 7 cm abaixo do padrão familiar e usualmente abaixo da média normal para a população geral (Longui et al., 2001). Estudos em que foram avaliados os benefícios, efeitos adversos e resultados em longo prazo da terapia com análogos de GnRH para tratar PPC concluíram que o tratamento preserva o potencial genético da altura, previne a desfavorável desproporção corporal e melhora a estatura final. Não foi encontrado qualquer efeito negativo sobre o pico de massa óssea na densidade mineral óssea e na função reprodutiva foi encontrado. Não houve agravamento da obesidade e a situação psicossocial permaneceu dentro dos limites normais (Heger et al., 1999; Van der Sluis et al., 2002; Pasquino et al., 2007). Na monitorização do tratamento, deve-se controlar a velocidade de crescimento, a involução dos caracteres sexuais e as modificações da idade óssea a cada seis meses. Em meninas, o desenvolvimento mamário regride significativamente e os sinais de estrogenização dos genitais externos desaparecem. Como método adicional para avaliar a frenação hipofisária, realiza-se ecografia pélvica para mensuração do volume ovariano, que diminui, desaparecendo também o aspecto multifolicular. Para confirmar a frenação realiza-se teste de GnRH três semanas depois da segunda dose do análogo e dosa-se o estradiol sérico matinal. Uma alternativa mais simples é determinar os níveis séricos de FSH e LH 12 horas após a terceira dose do análogo. Se os parâmetros Tabela 1 - Análogos de GnRH usados no tratamento da puberdade precoce central Nome Dose Via Acetato de leuprolida (Lupron Depot ) μg/kg (7,5-15mg) cada 28 dias intramuscular Acetato de leuprolida (Lupron ) 20-25μg/kg/dia subcutâneo Triptorelina (Neo-decapeptil ) 60μg/kg cada 21 a 28 dias intramuscular Acetato de Nafarelina (Synrelin ) 1,6-1,8mg/dia intranasal Fonte: Heger et al. (2005). 762 FEMINA Dezembro 2007 vol 35 nº 12 Femina Dezembro.indb 762 3/6/08 4:26:32 PM

7 mostram frenação insuficiente, deve-se considerar o aumento da freqüência ou dose do medicamento (Garcia et al., 2003). Para suspensão do tratamento deve ser considerada a idade cronológica da paciente, a idade óssea e a projeção da estatura final. O tratamento ideal para preservar a estatura deve ser, no mínimo, de dois anos. O prognóstico da estatura é mais favorável nas pacientes com maior altura no início do tratamento e com menor avanço da idade óssea ao iniciar e suspender a terapia. Sugere-se que os melhores resultados são obtidos com a suspensão do análogo de GnRH entre os 12 e 12,5 anos de idade óssea na menina e 13 e 13,5 anos no menino. É importante salientar que os efeitos dessas drogas são reversíveis. Após a retirada dos análogos de GnRH, as concentrações de gonadotrofinas e esteróides gonadais revertem-se gradualmente, em média 12 meses após a descontinuação da terapia, para os níveis anteriores ao tratamento (Longui et al., 2001, Garcia et al., 2003). Um efeito esperado com o uso dos análogos de GnRH é a diminuição da VC. O grau de redução pode ser muito intenso, em alguns casos, impedindo a adequada recuperação da estatura durante o tratamento, podendo ficar muito abaixo da estimada. Dessa maneira, como após a suspensão do tratamento existe rápida maturação óssea, não acompanhada da correspondente aceleração da VC, existe conseqüente comprometimento da estatura final. Têm sido descritas anormalidades da secreção de GH, IGF-I e IGFBP-3 em pacientes com puberdade precoce, tanto antes quanto durante o tratamento com análogos de GnRH. Durante o tratamento, crianças com VC<4 cm/ano apresentam menos secreção noturna de GH e reduzido pico de secreção. Muito mais que um efeito direto do tratamento com análogos de GnRH, a redução da concentração de GH tem sido correlacionada ao aumento do índice de massa corpórea (Pasquino et al., 2007). Dessa forma, pacientes com VC lenta durante o uso dos análogos de GnRH têm sido tratados com a associação de hormônio do crescimento recombinante humano (rhgh), na dose de 0,1 a 0,15 UI/kg/dia, por via subcutânea, habitualmente duplicando a VC sem acelerar significantemente o ritmo de maturação óssea. Pasquino et al. (1999) demonstraram que o ganho médio na estatura final foi de 13,6 cm no grupo tratado com a combinação dos análogos e rhgh (0,15UI/kg/dia) e de 6 cm no grupo tratado apenas com análogos. Porém, são necessários mais estudos para que se defina melhor o grupo de pacientes que deve ser tratado com essa associação (Longui et al., 2001). Os progestagênios têm ação antigonadotrófica menos potente, mas podem ser usados em alguns casos, na impossibilidade do uso dos análogos de GnRH. O AMP pode ser utilizado preferencialmente por via IM, 50 a 200 mg a cada 1-2 semanas, ou por via oral, 10 a 30mg/dia. O ACP, em casos selecionados, é administrado por via oral, mg/m2/dia, dividido em duas tomadas. O AMP e o ACP foram utilizados durante muitos anos no controle da progressão dos caracteres sexuais em pacientes com puberdade precoce. Porém, a presença de vários efeitos colaterais e a baixa efetividade em bloquear ou recuperar a perda da estatura fizeram com que esses fármacos não fossem mais empregados rotineiramente nessa anormalidade (Longui et al., 2001). Mais recentemente, o uso da metformina por 36 meses em meninas com baixo peso ao nascer e puberdade iniciada entre oito e nove anos, porém com previsão de menarca precoce e baixa estatura, demonstrou normalização da evolução puberal e ganho de estatura final (Ibanez et al., 2006a). Também em meninas com baixo peso ao nascer e pubarca precoce o uso da metformina por dois anos demonstrou desaceleração da puberdade, diminuição do índice de massa corpórea e manutenção do ganho de estatura. Contudo, os dados ainda são insuficientes para que se recomende, de forma sistemática, seu uso no tratamento da puberdade precoce. Leituras suplementares 1. Alonso LC, Rosenfield RL. Oestrogens and puberty. Best Pract Clin Endocrinol. Metab 2002; 16: Damiani D. Diagnóstico laboratorial da puberdade precoce. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2002; 46: Antoniazzi F, Zamboni G. Central precocious puberty: current treatment options. Pediatr Drugs. 2004; 6: Battaglia C, Reenani G, Mancini F, et al. Pelvic sonography and uterine artery color Doppler analysis in the diagnosis of female precocious puberty. Ultrasound Obstet Gynecol. 2002; 19: Brown JJ, Wame GL. Growth in precocious puberty. Indian J Pediatr. 2006; 73: Garcia HB, Youlton RR, Burrons RA, Catanni AD. Consensus on the diagnosis and treatment of central early puberty. Rev Med Chile. 2003; 131: Heger S, Sippell WG, Partsch CJ. Gonadotropin-releasing hormone analogue treatment for precocious puberty. Twenty years of experience. Endocrinol Rev. 2005; 8: FEMINA Dezembro 2007 vol 35 nº Femina Dezembro.indb 763 3/6/08 4:26:33 PM

8 8. Hirsch HJ, Gillis D, Strich D, et al. The histrelin implant: a novel treatment for central precocious puberty. Pediatrics. 2005; 116: Ibanez L, Ong K, Valls C, et al. Metformin treatment to prevent early puberty in girls with precocious pubarche. J Clin Endocrinol Metabol. 2006a; 91: Ibanez L, Jimenez R, de Zeger F. Early puberty-menarche after precocious pubarche: relation to prenatal growth. Pediatrics. 2006b; 117: Kaplowitz PB. Precocious puberty. Med J. 2002; 3: Kaplowitz P. Clinical characteristics of 104 children referred for evaluation of precocious puberty. J Clin Endocrinol Metabol. 2004; 89: Kochi C. Critérios de avaliação da puberdade. In: Monte O, Longui CA, Calliari LE. Kochi C, Organizadores. Endocrinologia para o Pediatra. 3ª ed. São Paulo: Atheneu; p Longui CA, Calliari LE, Monte O. Revisão crítica do diagnóstico e tratamento da puberdade precoce central. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2001; 45: Monte O, Longui CA, Calliari LEP. Puberdade precoce: dilemas no diagnóstico e tratamento. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2001; 45: Muir A. Precocious puberty. Pediatr Rev. 2006; 27: Palmert MR, Boepple PA. Variation in the timing of puberty: Clinical spectrum and genetic investigation. J Clin Endocrinol Metabol. 2001; 86: Parent A, Teilmann G, Juul A, et al. The timing of normal puberty and the age limits of sexual precocity: variations around the world, secular trends, and changes after migration. Endocrine Rev. 2003; 24: Pasquino AM, Pucarelli I, Accardo F, Demiraj V, Segni M, Di Nardo R. Long-term observation of 87 girls with idiopathic central precocious puberty treated with gnrh analogues: impact on adult height, body mass index, bone mineral content and reproductive function. J Clin Endocrinol Metabol. 2007; Oct 16; [Epub ahead of print]. 21. Saenger P. Precocious puberty: McCune-Albright syndrome and beyond. J Pediatr. 2003; 143: Sanjeevaiah AR, Sanjay S, Deepak T, Sharada A, Srikanta SS. Precocious puberty and large multicystic ovaries in young girls with primary hypothyroidism. Endocrinol Pract. 2007; 13: Speiser PW, White PC. Congenital adrenal hyperplasia. N Engl J Med. 2003; 349: Sultan C, Paris F, Jeandel C et al. Clinical expression of precocious pubertal development in girls. Gynecol Obstet Fertil. 2005; 33: Van der Sluis IM, Boot AM, Krenning EP et al. Longitudinal fallow-up of bone density and body composition in children with precocious or early puberty before, during and after cessation of GnRH agonist therapy. J Clin Endocrinol Metabol. 2002; 87: Papathanasiou A, Hadjiathanasiou C. Precocious puberty. Pediatr Endocrinol Rev. 2006; 3 Suppl 1: Belém-PA 27 a 30 de abril de 2008 XIV Congresso Médico Amazônico Local: Hangar Feiras e Convenções da Amazônia em Belém - Pará Realização: APGO Tel.: 55(91) Fax: 55(91) apgo05@yahoo.com.br 764 FEMINA Dezembro 2007 vol 35 nº 12 Femina Dezembro.indb 764 3/6/08 4:26:34 PM

EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DE PUBERDADE PRECOCE

EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DE PUBERDADE PRECOCE Data: 04/12/2013 NOTA TÉCNICA 242 /2013 Solicitante: Des. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Número do processo: 1.0433.13.017726-7/001 Medicamento Material Procedimento Cobertura X EXAMES PARA DIAGNÓSTICO

Leia mais

PUBERDADE. Fase fisiológica com duração de 2 a 5 anos, durante a qual ocorre a maturação sexual

PUBERDADE. Fase fisiológica com duração de 2 a 5 anos, durante a qual ocorre a maturação sexual Puberdade PUBERDADE Transição entre a infância e a vida adulta Transformações físicas e psíquicas complexas Fase fisiológica com duração de 2 a 5 anos, durante a qual ocorre a maturação sexual Desenvolvimento

Leia mais

Adrenarca. O que é Puberdade? Puberdade Normal: Diagnóstico Clínico e Laboratorial. Gonadarca - Eixo Gonadotrófico. GnRH. GnRH

Adrenarca. O que é Puberdade? Puberdade Normal: Diagnóstico Clínico e Laboratorial. Gonadarca - Eixo Gonadotrófico. GnRH. GnRH O que é? Normal: Diagnóstico Clínico e Laboratorial Vinicius Nahime Brito Unidade de Endocrinologia do Desenvolvimento HCFMUSP É o período de transição entre a infância e a vida adulta, no qual ocorrem

Leia mais

Hipogonadismo. O que é Hipogonadismo? Causas 25/02/ 2015. Minhavida.com.br

Hipogonadismo. O que é Hipogonadismo? Causas 25/02/ 2015. Minhavida.com.br Hipogonadismo O que é Hipogonadismo? Hipogonadismo é uma doença na qual as gônadas (testículos nos homens e ovários nas mulheres) não produzem quantidades adequadas de hormônios sexuais, como a testosterona

Leia mais

PUBERDADE NORMAL E ANORMAL

PUBERDADE NORMAL E ANORMAL PUBERDADE NORMAL E ANORMAL José María Aragüés Serviço de Endocrinologia, Hospital Santa Maria. Hospital CUF Infante Santo, Lisboa Abril de 2009 PUBERDADE MASCULINA Conjunto de modificações que levam a

Leia mais

Sumário. Data: 06/12/2013 NT 245 /2013. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

Sumário. Data: 06/12/2013 NT 245 /2013. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NT 245 /2013 Solicitante: Ilmo Dr RODRIGO DIAS DE CASTRO Juiz de Direito Comarca de Campestre Data: 06/12/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Número do processo: 0023168-04.2013.8.13.0110

Leia mais

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 Tipos de reprodução Reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar descendentes da mesma espécie. A união dos gametas é chamada fecundação, ou fertilização,

Leia mais

CRESCIMENTO NORMAL E PATOLÓGICO. CLARICE BORSCHIVER PROFa SUBSTITUTA PEDIATRIA

CRESCIMENTO NORMAL E PATOLÓGICO. CLARICE BORSCHIVER PROFa SUBSTITUTA PEDIATRIA CRESCIMENTO NORMAL E PATOLÓGICO CLARICE BORSCHIVER PROFa SUBSTITUTA PEDIATRIA Luís Felipe, 13 anos, foi encaminhado ao ambulatório porque, segundo sua mãe, desde os 6 anos não estava crescendo. Comia pouco,

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Curso Inicial & Integração Novos Representantes

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Curso Inicial & Integração Novos Representantes ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Curso Inicial & Integração Novos Representantes 1 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO O conjunto de órgãos do sistema reprodutor feminino tem como função principal

Leia mais

PUBERDADE E SUAS MUDANÇAS CORPORAIS

PUBERDADE E SUAS MUDANÇAS CORPORAIS PUBERDADE E SUAS MUDANÇAS CORPORAIS Texto extraído do artigo: FERRIANI, M. G. C. & SANTOS, G. V. B. Adolescência: Puberdade e Nutrição. Revista Adolescer, Cap. 3 (http://www.abennacional.org.br/revista/cap3.2.html.

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Nanismo hipofisário. Rosana Quezado Eveline G.P Fontenele

Nanismo hipofisário. Rosana Quezado Eveline G.P Fontenele Nanismo hipofisário Rosana Quezado Eveline G.P Fontenele Fortaleza-2006 1 1. Introdução 1.1. Conceito: A deficiência do Hormônio do Crescimento não tem uma etiologia uniforme, sendo conseqüência de vários

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

Mas por que só pode entrar um espermatozóide no óvulo???

Mas por que só pode entrar um espermatozóide no óvulo??? Mas por que só pode entrar um espermatozóide no óvulo??? Lembre-se que os seres humanos só podem ter 46 cromossomos, sendo um par sexual, por exemplo: se dois espermatozóides com cromossomo sexual X e

Leia mais

AMENORRÉIA Cynthia Salgado Lucena Caso Clínico/ Abril- 2011

AMENORRÉIA Cynthia Salgado Lucena Caso Clínico/ Abril- 2011 AMENORRÉIA Cynthia Salgado Lucena Caso Clínico/ Abril- 2011 ASPECTOS GERAIS: Mamas presentes/ FSH nl/ útero ausente: Agenesia mülleriana e sínd de resistência completa aos androgênios. Dosar testosterona.

Leia mais

HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA

HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA GLÂNDULAS SEXUAIS GÔNADAS MASCULINAS = TESTÍCULOS GÔNADAS FEMININAS = OVÁRIOS PRODUZEM GAMETAS E HORMÔNIOS SEXUAIS CONTROLE HORMONAL DO SISTEMA TESTÍCULOS

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO Fixação 1) (UERJ) O gráfico abaixo ilustra um padrão de níveis plasmáticos de vários hormônios durante o ciclo menstrual da mulher. a) Estabeleça

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Professor Fernando Stuchi

Professor Fernando Stuchi REPRODUÇÃO Aulas 2 a 5 1º Bimestre Professor Fernando Stuchi Seres Vivos Segundo a Teoria Celular, todos os seres vivos (animais e vegetais) são constituídos por células (exceção dos vírus que não possuem

Leia mais

UNILAB no Outubro Rosa Essa luta também é nossa. CUIDAR DA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR www.unilab.edu.

UNILAB no Outubro Rosa Essa luta também é nossa. CUIDAR DA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR www.unilab.edu. UNILAB no Outubro Rosa Essa luta também é nossa. CUIDAR DA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR www.unilab.edu.br CUIDAR DA SUA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. As mamas

Leia mais

Ciclo Menstrual. Ciclo Menstrual. Ciclo ovariano. Ciclo ovariano 17/08/2014. (primeira menstruação) (ausência de menstruação por 1 ano)

Ciclo Menstrual. Ciclo Menstrual. Ciclo ovariano. Ciclo ovariano 17/08/2014. (primeira menstruação) (ausência de menstruação por 1 ano) CICLO MENSTRUAL Ciclo Menstrual A maioria das mulheres passará por 300 a 400 ciclos menstruais durante sua vida Os ciclos variam entre 21 a 36 dias, em média 28 dias O sangramento dura de 3 a 8 dias A

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

Crescimento CINEANTROPOMETRIA. Elementos do Crescimento. Desenvolvimento

Crescimento CINEANTROPOMETRIA. Elementos do Crescimento. Desenvolvimento Crescimento CINEANTROPOMETRIA CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Prof. Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D. O ser humano gasta em torno de 30% da sua vida crescendo Dificuldades em analisar o crescimento dificuldade

Leia mais

Para compreender como os cistos se formam nos ovários é preciso conhecer um pouco sobre o ciclo menstrual da mulher.

Para compreender como os cistos se formam nos ovários é preciso conhecer um pouco sobre o ciclo menstrual da mulher. Cistos de Ovário Os ovários são dois pequenos órgãos, um em cada lado do útero. É normal o desenvolvimento de pequenos cistos (bolsas contendo líquidos) nos ovários. Estes cistos são inofensivos e na maioria

Leia mais

Posso fazer a barba?

Posso fazer a barba? A UU L AL A Posso fazer a barba? Você estudou na Aula 6 as transformações que acontecem durante a puberdade feminina. Agora chegou a hora de falarmos da puberdade masculina. Para os meninos, a puberdade

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 43 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 43 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 43 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS Como pode cair no enem? (UFC) A pílula do dia seguinte é composta de hormônios, os mesmos da pílula anticoncepcional comum, só que em doses mais elevadas.

Leia mais

GUIA PARA PACIENTES. Anotações

GUIA PARA PACIENTES. Anotações Anotações ENTENDENDO DO OS MIOMAS MAS UTERINOS GUIA PARA PACIENTES 1620641 - Produzido em maio/2010 AstraZeneca do Brasil Ltda. Rodovia Raposo Tavares, km 26,9 CEP 06707-000 - Cotia/SP ACCESS net/sac 0800

Leia mais

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Dr. JOSÉ BENTO Médico ginecologista e obstetra A MELHOR IDADE DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Sumário Apresentação... 7 Introdução... 11 Capítulo 1 Um corpo de mudanças...

Leia mais

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas.

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Perguntas que pode querer fazer Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Estas são algumas perguntas

Leia mais

PUBERDADE PRECOCE: COMO CONDUZIR?

PUBERDADE PRECOCE: COMO CONDUZIR? UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO PUBERDADE PRECOCE: COMO CONDUZIR? Luiz Philippe Jorge de Nazareth RIO DE JANEIRO 2013 Orientadora:

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

REPRODUÇÃO HUMANA. Profª Fernanda Biazin

REPRODUÇÃO HUMANA. Profª Fernanda Biazin REPRODUÇÃO HUMANA Profª Fernanda Biazin Puberdade: período de transição do desenvolvimento humano, correspondente à passagem da fase da infância para adolescência. Alterações morfológicas e fisiológicas

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Amenorréia. Profª. Keyla Ruzi

Amenorréia. Profª. Keyla Ruzi Amenorréia Profª. Keyla Ruzi Amenorréia Conceito: ausência de menstruação em uma época na qual ela deveria ocorrer. Exclui-se períodos de amenorréia fisiológica, como na gravidez e lactação, antes da menarca

Leia mais

Subfertilidade Resumo de diretriz NHG M25 (segunda revisão, abril 2010)

Subfertilidade Resumo de diretriz NHG M25 (segunda revisão, abril 2010) Subfertilidade Resumo de diretriz NHG M25 (segunda revisão, abril 2010) Van Asselt KM, Hinloopen RJ, Silvius AM, Van der Linden PJQ, Van Oppen CCAN, Van Balen JAM traduzido do original em holandês por

Leia mais

PROTOCOLO PROGRAMA DE TRATAMENTO COM HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (PTGH HBDF)

PROTOCOLO PROGRAMA DE TRATAMENTO COM HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (PTGH HBDF) SES/HBDF/UNIDADE DE ENDOCRINOLOGIA PROTOCOLO PROGRAMA DE TRATAMENTO COM HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (PTGH HBDF) COORDENAÇÃO: Dra. Adriana Claudia Lopes Carvalho Furtado CRM-DF: 8917 Dra. Norma Sueli Marino

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

SISTEMA REPRODUTOR. Sistema reprodutor feminino

SISTEMA REPRODUTOR. Sistema reprodutor feminino SISTEMA REPRODUTOR A reprodução é de importância tremenda para os seres vivos, pois é por meio dela que os organismos transmitem suas características hereditariamente e garantem a sobrevivência de suas

Leia mais

Ciências 2015 Materiais: Apostila e PPT

Ciências 2015 Materiais: Apostila e PPT Ciências 2015 Materiais: Apostila e PPT A adolescência é uma fase da vida em que acontecem muitas mudanças; Na adolescência o processo de amadurecimento biológico, psicológico, sexual e social é muito

Leia mais

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande,

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande, Cancêr de Mama: É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).

Leia mais

PRINCÍPIOS DE GENÉTICA MÉDICA

PRINCÍPIOS DE GENÉTICA MÉDICA PRINCÍPIOS DE GENÉTICA MÉDICA Conceitos Genética / Genômica Doença genética Hereditariedade Congênito DNA / Gene / Locus / Alelo Homozigoto / Heterozigoto Cromossomos Autossomos Sexuais Dominante / Recessivo

Leia mais

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 É preciso dosar e repor vitamina D no pré-natal? A dosagem de vitamina D pelos métodos mais amplamente disponíveis é confiável?

Leia mais

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA.

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA. UTVIG/NUVIG/ANVISA Em 31 de janeiro de 2011. Assunto: Nota de esclarecimento sobre notícia veiculada na mídia que trata de comunicado de segurança da FDA Food and Drug Administration sobre possível associação

Leia mais

Desenvolvimento Infantil. Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS

Desenvolvimento Infantil. Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS Desenvolvimento Infantil Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS Uma sociedade desenvolvida é o resultado de sua atenção ao desenvolvimento da criança, que por sua vez, é o único

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

Hipotiroidismo Canino. Realizado por : Joana Lourenço Vasco Machado

Hipotiroidismo Canino. Realizado por : Joana Lourenço Vasco Machado Hipotiroidismo Canino Realizado por : Joana Lourenço Vasco Machado O que é uma glândula? Órgão que tem como função produzir uma secreção específica e eliminá-la do organismo, ou lançá-la no sangue ou na

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

Puberdade Normal. Mª Joana Santos, Olinda Marques Serviço de Endocrinologia - Hospital de Braga

Puberdade Normal. Mª Joana Santos, Olinda Marques Serviço de Endocrinologia - Hospital de Braga Puberdade Normal Mª Joana Santos, Olinda Marques Serviço de Endocrinologia - Hospital de Braga Definição Fase do processo contínuo de desenvolvimento, que vai desde o início dos primeiros sinais pubertários

Leia mais

Profª Leticia Pedroso

Profª Leticia Pedroso Profª Leticia Pedroso Sistema Endócrino O homem apresenta em seu organismo várias glândulas endócrinas (glândulas que secretam hormônios para dentro do sangue). Hormônios são mensageiros químicos responsáveis

Leia mais

Raniê Ralph GO. 24 de Setembro de 2008. Professor Sobral. Ciclo Menstrual

Raniê Ralph GO. 24 de Setembro de 2008. Professor Sobral. Ciclo Menstrual 24 de Setembro de 2008. Professor Sobral. Ciclo Menstrual Fisiologia O ciclo menstrual para ocorrer depende de uma série de intercomunicações entre diversos compartimentos femininos. Todo o ciclo menstrual

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Minha filha está ficando uma moça!

Minha filha está ficando uma moça! Minha filha está ficando uma moça! A UU L AL A O que faz as meninas se transformarem em mulheres? O que acontece com seu corpo? Em geral, todos nós, homens e mulheres, somos capazes de lembrar muito bem

Leia mais

FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 1 UNIVERSIDADE DE CUIABÁ Atividade Presencial: estudo através de Textos e Questionários realizado em sala de aula SOBRE A FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO CADA ESTUDANTE DEVERÁ IMPRIMIR E LEVAR

Leia mais

CONTROLE ENDÓCRINO DO DESENVOLVIMENTO

CONTROLE ENDÓCRINO DO DESENVOLVIMENTO CONTROLE ENDÓCRINO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Lucila LK Elias Prof. Dra. Lucila LK Elias TÓPICOS Fatores envolvidos no processo de crescimento e Desenvolvimento Curvas de crescimento Principais Fatores

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco Disciplina de Ginecologia. Amenorréia Primária. Diagnóstico Etiológico

Universidade Federal de Pernambuco Disciplina de Ginecologia. Amenorréia Primária. Diagnóstico Etiológico Universidade Federal de Pernambuco Disciplina de Ginecologia Amenorréia Primária Diagnóstico Etiológico Prof. Sabino Pinho Otto Dix (1891 1969) Amenorréia Conceito: É a ausência temporária ou definitiva

Leia mais

PATOLOGIAS FETAIS E TRATAMENTO CLÍNICO INTRA-UTERINO. arritmias cardíacas. hipo e hipertireoidismo. defeitos do tubo neural

PATOLOGIAS FETAIS E TRATAMENTO CLÍNICO INTRA-UTERINO. arritmias cardíacas. hipo e hipertireoidismo. defeitos do tubo neural 13. TERAPÊUTICA FETAL MEDICAMENTOSA Entende-se por terapêutica fetal medicamentosa ou clínica, quando nos valemos da administração de certos medicamentos específicos, visando o tratamento de alguma patologia

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

TEMA: Octreotida LAR no tratamento de tumor neuroendócrino

TEMA: Octreotida LAR no tratamento de tumor neuroendócrino NTRR 31/2013 Solicitante: Juiz Juarez Raniero Número do processo:0479.13.003726-6 Reu: Secretaria de Saúde de Passos Data: 25/03/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura TEMA: Octreotida LAR

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA GERAL HORMÔNIOS MASCULINOS

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA GERAL HORMÔNIOS MASCULINOS UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA GERAL HORMÔNIOS MASCULINOS Andiara Onizzolo Marques Isadora Schmachtenberg Manoela Zaccani Maristela Ullrich

Leia mais

Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu

Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu Controle Hormonal da Gametogênese Feminina Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu Ovários Formato

Leia mais

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas.

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Fisiologia Animal Excreção Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Sistema urinario Reabsorção de açucar, Glicose, sais, água. Regula volume sangue ADH: produzido pela

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação QUÍMICA DO SONO Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação combinada de diversas substâncias químicas

Leia mais

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica Mapeamento não-linear Radiologia Digital Unidade de Aprendizagem Radiológica Princípios Físicos da Imagem Digital 1 Professor Paulo Christakis 1 2 Sistema CAD Diagnóstico auxiliado por computador ( computer-aided

Leia mais

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo CAPÍTULO 3 CÂnCER DE EnDOMéTRIO O Câncer de endométrio, nos Estados Unidos, é o câncer pélvico feminino mais comum. No Brasil, o câncer de corpo de útero perde em número de casos apenas para o câncer de

Leia mais

Exercícios de Reprodução Comparada

Exercícios de Reprodução Comparada Exercícios de Reprodução Comparada Material de apoio do Extensivo 1. (PUC) Os seres vivos podem reproduzir-se sexuada ou assexuadamente. Sobre este assunto, destaque a afirmativa correta: a) A reprodução

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO As estruturas reprodutivas femininas externas e internas desenvolvem-se

Leia mais

AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL

AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL NECESSIDADE DO MELHOR CONHECIMENTO EM ÁREAS COMO: CRESCIMENTO NORMAL, DESENVOLVIMENTO, EFEITOS DO EXERCÍCIO EM CRIANÇAS

Leia mais

Amenorréia Induzida: Indicações. XIX Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte XVI Jornada da Maternidade Escola Januário Cicco

Amenorréia Induzida: Indicações. XIX Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte XVI Jornada da Maternidade Escola Januário Cicco Amenorréia Induzida: Indicações XIX Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte XVI Jornada da Maternidade Escola Januário Cicco I. Amenorréia Amenorréia secundária é um distúrbio que se

Leia mais

O aumento das concentrações de prolactina pode ocorrer em várias situações, sejam elas fisiológicas ou patológicas.

O aumento das concentrações de prolactina pode ocorrer em várias situações, sejam elas fisiológicas ou patológicas. Hiperprolactinemia A hiperprolactinemia é alteração endocrinológica mais comum que ocorre no sistema nervoso central, sendo mais comum no sexo feminino. Além disso, é uma causa freqüente de infertilidade.

Leia mais

Glaucoma. O que é glaucoma? Como acontece?

Glaucoma. O que é glaucoma? Como acontece? Glaucoma O que é glaucoma? Glaucoma é uma doença crônica do olho (que dura toda a vida), que ocorre quando há elevação da pressão intra-ocular (PIO), que provoca lesões no nervo ótico e, como conseqüência,

Leia mais

Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro

Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro Dia Nacional de Combate ao Câncer O Dia 27 de Novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer, é uma data que deve ser lembrada não para comemorarmos e, sim, para alertarmos

Leia mais

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo.

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 1 INSTRUÇÕES Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 2 Este Caderno contém 05 casos clínicos e respectivas

Leia mais

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010 Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/ Data-base - junho de 2010 O VCMH/ é uma medida da variação das despesas médico-hospitalares per capita das operadoras de planos e seguros de saúde. Mede-se

Leia mais

Alexandre de Lima Farah

Alexandre de Lima Farah Alexandre de Lima Farah Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

Data: 27/03/2014. NTRR 54/2014 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

Data: 27/03/2014. NTRR 54/2014 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NTRR 54/2014 a Solicitante: Secretaria da segunda vara da comarca de Caeté Número do processo: 0004453-75.2014 Data: 27/03/2014 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Réu: Comarca de Caeté e Estado

Leia mais

O GUIA COMPLETO TIRE TODAS SUAS DÚVIDAS SOBRE ANDROPAUSA

O GUIA COMPLETO TIRE TODAS SUAS DÚVIDAS SOBRE ANDROPAUSA O GUIA COMPLETO TIRE TODAS SUAS DÚVIDAS SOBRE ANDROPAUSA O QUE É ANDROPAUSA? Problemas hormonais surgidos em função da idade avançada não são exclusivos das mulheres. Embora a menopausa seja um termo conhecido

Leia mais

PAPANICOLAOU COMO MÉTODO AUXILIAR DE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VAGINITES

PAPANICOLAOU COMO MÉTODO AUXILIAR DE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VAGINITES 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE

Leia mais

Avaliação Funcional da Hipófise

Avaliação Funcional da Hipófise Avaliação Funcional da Hipófise Dr. Luiz Antônio de Araújo Endoville, Joinville (SC) Dr. Cesar Luiz Boguszewski SEMPR, HC-UFPR, Curitiba (PR) Avaliação Funcional da Hipófise Dr. Cesar Luiz Boguszewski

Leia mais

Quais hormônios regulam a ovogênese?

Quais hormônios regulam a ovogênese? Controle Endócrino da Ovogênese Ciclo Sexual Feminino Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia 1 Quais hormônios regulam a ovogênese? 2 1 CONTROLE HORMONAL DA OVOGÊNESE A ovogênese

Leia mais

PROGRAMAS DE IATF EM NOVILHAS ZEBUÍNAS

PROGRAMAS DE IATF EM NOVILHAS ZEBUÍNAS ANEXO TÉCNICO DO MANUAL DE SINCRONIZAÇÃO E INSEMINAÇÃO EM TEMPO FIXO EM BOVINOS PROGRAMAS DE IATF EM NOVILHAS ZEBUÍNAS Os protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) são utilizados de forma

Leia mais

MÉTODOS HORMONAIS. São comprimidos que contêm estrogênio e progestogênio associados.

MÉTODOS HORMONAIS. São comprimidos que contêm estrogênio e progestogênio associados. MÉTODOS HORMONAIS 1 - ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS (PÍLULAS) É o método mais difundido e usado no mundo. As pílulas são consideradas um método reversível muito eficaz e o mais efetivo dos métodos

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Câncer de Tireóide. O segredo da cura é a eterna vigilância

Câncer de Tireóide. O segredo da cura é a eterna vigilância Câncer de Tireóide Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira O câncer de tireóide é um tumor maligno de crescimento localizado dentro da glândula

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Bom trabalho! FICHA DE TRABALHO BIOLOGIA 12ºANO. Grupo I ESCOLA SECUNDÁRIA DOM MANUEL MARTINS 2007/08. Tigres vs. Alunos (Descubra as diferenças!

Bom trabalho! FICHA DE TRABALHO BIOLOGIA 12ºANO. Grupo I ESCOLA SECUNDÁRIA DOM MANUEL MARTINS 2007/08. Tigres vs. Alunos (Descubra as diferenças! ESCOLA SECUNDÁRIA DOM MANUEL MARTINS 2007/08 BIOLOGIA 12ºANO FICHA DE TRABALHO Bom trabalho! Tigres vs. Alunos (Descubra as diferenças! ) Grupo I Nos estudos efectuados nos últimos anos verificou-se a

Leia mais