Natália Belmonte Demétrio 1. Resumo

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1 REDE URBANA E POPULAÇÃO RURAL EM SÃO PAULO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO E A REGIÃO ADMINISTRATIVA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Natália Belmonte Demétrio 1 Resumo Esse trabalho tem a pretensão de analisar a relação entre as dificuldades na apreensão da população rural em São Paulo e os intensos processos de redistribuição da população ocorridos em anos recentes nesse Estado. Apoiado na discussão sobre a ascensão de uma nova ruralidade nos países desenvolvidos, o artigo investiga a emergência desse fenômeno em São Paulo, vis-à-vis a hierarquia de sua rede urbana. De modo a demonstrar a heterogeneidade do rural paulista, os problemas decorrentes dos conceitos oficiais de urbano e rural e também à validade do paradigma sobre o novo rural aplicado ao Estado em seu conjunto, ao final do trabalho expõe-se algumas características da população residente no rural da Região Metropolitana de São Paulo e da Região Administrativa de São José do Rio Preto. Palavras-Chaves: Rede Urbana; Migração; Populações Rurais Introdução Inserido no projeto temático Observatório das Migrações em São Paulo (FAPESP/CNPq), em desenvolvimento no Núcleo de Estudos de População da Universidade Estadual de Campinas (NEPO/UNICAMP), o presente artigo tem a pretensão de problematizar as rígidas definições de urbano e rural adotados pelo governo brasileiro, recorte que tem se mostrado insuficiente à análise dos processos socioespaciais em curso no Estado de São Paulo. Para atender a esse objetivo, apresenta-se, em primeiro lugar, uma discussão em torno do heterogêneo processo de estruturação urbana no Estado, fenômeno marcado por uma vasta gama de condicionantes históricos, cuja consequência é a formação de regiões com características diferenciadas que refletem o caráter contraditório do desenvolvimento no 1 Aluna do Mestrado em Demografia na UNICAMP e bolsista CAPES. Trabalho sob a orientação da Profª Drª Rosana Baeninger. Contato: natalia@nepo.unicamp.br 1

2 Brasil. Em seguida, discute-se a dinâmica econômica e demográfica em São Paulo a partir da década de 1970, quando os processos de desconcentração produtiva e populacional abriram novas perspectivas aos estudos voltados à distribuição espacial da população. Todos esses fatos sociais sustentaram inéditas articulações à relação campo/cidade, o que, à luz de um aporte teórico construído para a investigação do rural nos países dito desenvolvidos, levou alguns autores brasileiros a chamar a atenção para a emergência de uma nova ruralidade em nosso país, em especial, no Estado de São Paulo. Ao final, o trabalho expõe algumas características da população residente no rural da Região Metropolitana de São Paulo e da Região Administrativa de São José do Rio Preto, na intenção não apenas de exemplificar a heterogeneidade sócio-espacial paulista e os problemas decorrentes dos conceitos oficiais de urbano e rural, mas também de problematizar o paradigma sobre o novo rural aplicado ao Estado em seu conjunto. O processo de urbanização e industrialização em São Paulo: a conformação de um espaço social heterogêneo O sistema urbano trata-se da expressão espacial da divisão social do trabalho. O seu processo de formação tem de ser estudado tendo como pano de fundo o desenvolvimento da sociedade industrial, por ser a indústria o fenômeno responsável por instaurar a clássica divisão entre campo e cidade e aprofundar o movimento de diferenciação das forças produtivas (SINGER, 1973). A análise da indústria no Estado de São Paulo adquire maior relevância apenas nos anos de 1920, quando o estrangulamento do comércio internacional por conta da I Guerra Mundial engendrou, com base nos recursos oriundos do café, um processo de industrialização via substituição das importações. A expansão dessas duas atividades criou condições para uma ocupação capitalista diversificada do território estadual que, longe de sustentar uma crescente homogeneização do espaço, reforçou e estruturou uma complexa heterogeneidade regional, ensaiando uma primeira divisão sócio-espacial do trabalho colada nos três tempos da dinâmica cafeeira de incorporação de terras, que ia continuamente definindo uma velha zona, outra madura e uma nova zona (NEGRI, GONÇALVES e CANO, 1988, p.7). 2

3 Na primeira, onde a já significativa concentração populacional e os antigos recursos da cafeicultura permitira a instalação de uma densa infra-estrutura urbana, despontava-se uma indústria de bens de consumo. Nas zonas de ocupação madura, a crise do café abria portas para a implementação de novas culturas voltadas à produção de matérias-primas para o emergente processo de industrialização. Por fim, nas novas zonas o Oeste Pioneiro a ocupação deu-se de forma débil e desordenada, subordinada ao ordenamento empresarial, com a criação de companhias loteadoras e colonizadoras que dominavam o mercado de terras na região (NEGRI, GONÇALVES e CANO, 1988, p.11). Nesses espaços, são as ferrovias e a especulação imobiliária as grandes definidoras do processo de estruturação urbana, sustentada pela formação de pequenos patrimônios caracterizados pela agricultura de subsistência cujo excedente voltava-se ao abastecimento da população urbana dos centros mais desenvolvidos do Sudeste paulista (RODRIGUES, 2006). Nesse sentido, já em 1920, o processo de ocupação do território paulista foi definindo regiões e organizando uma primeira hierarquia no sistema de cidades do Estado que, desde a sua formação, era marcada pela subordinação às necessidades da capital, ponto de encontro da malha ferroviária, instrumento por meio da qual esse município estendeu sua área de influência por todo o interior do Estado, redefinindo os papéis dos demais centros urbanos (NEGRI, GONÇALVES e CANO, 1988, p.7). Ao contrário da situação da região da Grande São Paulo, que a essa época já registrava o despontar de inúmeras indústrias, o Oeste paulista assistia o germinar de uma modesta atividade produtiva urbana em respaldo à população rural em fase de instalação, construção e mobiliagem de suas casas (NEGRI, GONÇALVES e CANO, 1988, p.16). Disso decorre uma divisão do trabalho entre campo e cidade ainda embrionária, completamente diversa da já existente nas cidades mais desenvolvidas do interior e da capital. Assim, desde o momento em que a estrutura urbana paulista começa a tomar corpo já se esboçava o destino de suas regiões. Como afirmam Negri, Gonçalves e Cano (1988), na década de 1920 já era bastante claro os espaços que dispunham de condições para enfrentar um desenvolvimento alicerçado em bases efetivamente industrial e urbana (NEGRI, GONÇALVEZ e CANO, 1988, p.28-29). O Oeste Pioneiro, de ocupação recente e ainda em andamento, não dispondo de tais condições, ficou praticamente às margens desse processo. 3

4 Até meados de 1960, o desenvolvimento industrial ocorreu, a grosso modo, ocorreu concentrado na cidade de São Paulo e nos municípios de seu entorno imediato. Contudo, os fatores ligados às deseconomias de aglomeração presentes na já formada Região Metropolitana de São Paulo (problemas de desemprego, moradia, violência urbana, etc.), bem como a existência de uma agricultura moderna e de uma bem estruturada rede urbana em alguns pontos do interior do Estado, repercutiu na relativa interiorização da indústria paulista (CAIADO, 1995, p.47). Todavia, os investimentos públicos voltados a esse fim não beneficiaram o interior em seu conjunto. Respeitando as distintas regiões criadas lá em 1920, apenas o eixo Campinas-Ribeirão Preto, além do Vale do Paraíba e da Baixada Santista, foram suportes dessas transformações (NEGRI, GONÇALVEZ e CANO, 1988, p.63). Dessa forma, a imensa maioria das cidades do Oeste não conseguiu se industrializar. O avançar dos processos de modernização agrícola, liberou um contingente maciço de trabalhadores rurais que, ao não serem absorvidos pelo restrito mercado de trabalho da região, se dispersou pelas novas áreas de fronteira agrícola ou pelas regiões industrializadas do Sudeste do Estado. Nas palavras dos autores: ( ) o modo como se deu o desenvolvimento de cada região os recursos existentes e o momento histórico em que ocorreu, pelo contexto internacional e pelo estágio de desenvolvimento das forças produtivas com que se contava definiu para cada uma um certo universo de recursos e de possibilidades, pré-requisitos com que ingressaram no segundo ciclo de crescimento da industrialização pesada (NEGRI, GONÇALVES e CANO, 1988, p.87). Embora o período subsequente tenha criado novos constrangimentos à estruturação da rede urbana, esses condicionantes se formaram a partir das características já colocadas. Assim, os processos a seguir discutidos terão efeitos diferentes na RSMP e na RA de São José do Rio Preto. Enquanto a interiorização do desenvolvimento sustenta uma dispersão da população e da produção ao redor da Grande São Paulo o que leva a um relativo declínio tanto do crescimento demográfico como do valor da transformação industrial na capital, o Oeste paulista assiste a uma concentração de sua população, e também da produção, em suas principais cidades. Do mesmo modo, as possibilidades abertas pela Constituição de 1988 quanto à emancipação, se incentivaram a criação de municípios na região de Rio Preto, não o fizeram na maior metrópole brasileira. 4

5 A criação de municípios nos anos 1990 e os processos de redistribuição espacial da população em São Paulo pós 1970 Os últimos 30 anos do século XX marcaram mudanças significativas no processo de estruturação urbana paulista. Por um lado, a Constituição de 1989 criou novos incentivos ao processo emancipatório (SIQUEIR, 2003). Por outro lado, a emergência dos processos de reestruturação produtiva e desconcentração industrial emprestaram novas características ao processo de urbanização e redistribuição espacial da população no Estado (BAENINGER, 1997). Ambos os fenômenos tiveram repercussões significativas nas relações campo/cidade e acabaram por animar o debate em torno dos problemas de classificação de situação de domicílio resultantes de concepções engessadas de rural e urbano. Contudo, o fizeram de maneira distinta: enquanto o primeiro resulta na subestimação da população rural diante do intenso processo de criação de municípios no Oeste paulista ao longo dos anos 1990; o segundo repercutiu em uma das revelações mais marcantes do Censo de 1991 para São Paulo, a recuperação demográfica de sua população rural próxima à RMSP (CUNHA, 2005; CUNHA E RODRIGUES, 2001 e RODRIGUES, 2001). O primeiro fenômeno mencionado a proliferação de municípios na década de 1990 merece destaque por dificultar a apreensão da população rural no Oeste paulista. Como observa Siqueira (2003), até meados do século XX, as emancipações inseriam-se em um contexto de ocupação territorial, dentro do qual os novos municípios concentravam-se nas áreas de fronteira agrícola, onde os indicadores demográficos são mais elevados e a economia mais dinâmica (SIQUEIRA, 2003, p.55). No entanto, com o fim da ocupação do território estadual nos anos 50, a crise econômica de 1980/90 e a nova legislação de 1989, houve uma alteração na motivação do processo emancipatório, que passou a se adensar em regiões com índices estagnados de crescimento econômico e populacional. Além dos incentivos previstos pela Constituição de 1989 com base nos quais muitas cidades pobres foram estimuladas a desmembrar parte de seu território como forma de cortar gastos e instigar repasses dos governos estadual e federal (SIQUEIRA, 2003, p.4), o Estado de São Paulo contou ainda com leis de desmembramentos flexíveis, responsáveis não só por reduzir o prazo mínimo de existência do distrito de três para dois anos, como também por excluir o critério populacional e encurtar a distância necessária entre o distrito a ser emancipado e o município-sede (SIQUEIRA, p.136). 5

6 Nesse contexto, 73 cidades foram criadas no Estado, nos anos 90, sendo que 50 delas (67% dos casos) não atingiam a marca de habitantes em A despeito dessas emancipações apresentarem-se relativamente espalhadas por todo o território paulista, Siqueira (2003) ressalta a importância da Região Administrativa de São José do Rio Preto, a segunda macrorregião paulista que mais criou municípios no Estado: 15 novas cidades foram criadas nesse período na referida região, sendo que apenas uma delas ultrapassavam a casa de pessoas em 2000 (município de Ouroeste com exatos habitantes). No tocante ao conjunto das cinco microrregiões que compõe a RA de São José do Rio Preto, destaca-se o caso da Região de Governo de Jales, exatamente a última a ser ocupada pela fronteira agrícola (a estruturação urbana desse território data dos anos 1950) e que concentrou quase 50% das emancipações de sua macrorregião (SIQUEIRA, 2003, p.153). Com relação à RMSP, vale consta que apenas um município foi formado na década de 1990, São Lourenço da Serra, cuja população era de habitantes em O boom de municípios dos anos 1990 impôs novas dificuldades teóricas e metodológicas para o estudo da urbanização no Brasil. Por conta da emancipação, territórios antes considerados rurais passam a ser classificados como urbanos. Esse fenômeno incide na diminuição da população rural sem que, de fato, tenha havido migração rural/urbana. Dessa forma, a reclassificação sustenta um êxodo rural fictício, além de distorcer as estimativas de grau de urbanização. Essa é a discussão proposta por José Eli da Veiga (2002), para quem as precárias definições brasileiras de rural e urbano, existentes desde 1938, permitem apreender como espaço urbano municípios de tamanho irrisório, simples aglomerações de agricultores. O autor denomina de cidades imaginárias tais centros urbanos, apontando a falsa verdade que esse recorte produz ao apresentar o território nacional como sendo 81% urbano, de acordo com o Censo de Se os novos municípios paulistas incidiram na subestimação da população rural, os processos de metropolização e formação de aglomerados urbanos, evidentes no Estado de São Paulo principalmente a partir dos anos 1970, sustentam o efeito contrário ao superestimarem a população rural do entorno de grandes centros urbanos. Como já explicitado, a década de 1970 marca uma mudança em termos de tendência e configuração da rede urbana paulista. Os incentivos industriais até então concentrados na capital reorganizaram-se de forma a estimular a relativa desconcentração espacial das 6

7 atividades econômicas a partir da RMSP, fato que desencadeou um reflorescimento industrial e populacional do interior paulista (BAENINGER, 1997, p.464). Os investimentos direcionados a algumas regiões do Estado no setor produtivo (petroquímica e siderurgia), bem como a adoção de uma política econômica de incentivo à agroindústria, suscitou não apenas a criação de pólos econômicos regionais São José dos Campos, Santos, Campinas, Sorocaba, Araraquara, São José do Rio Preto, Bauru e Ribeirão Preto como também aprofundou ainda mais os processos de mecanização do campo e concentração fundiária, repercutindo em um êxodo rural sem precedentes na História paulista. A despeito da persistente centralidade da Região Metropolitana de São Paulo como área de atração populacional, muitos desses centros regionais passaram a absorver os antigos agricultores de suas proximidades, o que definiu uma redistribuição da migração no Estado (BAENINGER, 1997, p.467). À luz desses acontecimentos, nos anos 1980, enquanto a Grande São Paulo registrou queda de seu crescimento demográfico, algumas cidades do interior em especial as mais próximas da metrópole assistiram a um surpreendente incremento de população. Esse contexto marca, portanto, não apenas a formação de importantes áreas metropolitanas no interior (Campinas e Santos), mas também a ascensão de outras formas de aglomerações urbanas (BAENINGER, 1997, p.465). Contudo, é importante ressaltar não ter havido uma tendência de crescimento populacional uniforme no interior paulista. Enquanto as regiões de Campinas, Vales do Paraíba, Sorocaba, Ribeirão Preto, Bauru, Franca, Barretos, Central, Registro e Santos registraram aumento populacional, as RGs de Presidente Prudente, Votuporanga, Dracena, Assis, Fernandópolis, Adamantina, Andradina e Jales tiveram taxas negativas de crescimento nesse período. Desta forma, pode-se afirmar que o Oeste, que já vinha perdendo população em décadas anteriores, continuou como zona de expulsão populacional entre 1970 e 1980 (CAIADO, 1995, p.48). A redução de determinada região no total da população estadual não significa, no entanto, esvaziamento demográfico de suas principais cidades. Pelo contrário, houve, internamente em cada uma das RAs e em praticamente todas as RGs, um processo de concentração populacional nos municípios-sedes, também denominados de capitais regionais (CAIDO, 1995, p.49). Como já colocado, esse não foi o caso dos principais centros industriais do Sudeste do Estado, nos quais o avançado processo de conurbação e metropolização sustentou o crescimento de municípios no entorno das principais sedes regionais, fato 7

8 nomeado por alguns pesquisadores de periferização da população, cuja incidência afeta diretamente a diversificação dos movimentos intra-urbanos, a intensificação dos movimentos migratórios entre áreas periféricas e dos deslocamentos pendulares (BAENINGER, 1997, p.467). Todas essas alterações condicionaram formas inéditas de uso e ocupação dos espaços rurais do entorno metropolitano e de aglomerações urbanas, repercutindo na surpreendente recuperação das taxas de crescimento dessa população para os levantamentos de 1991 e 2000, como mais a frente será exposto. Diante dessa evidência, Rodrigues (2001) propõe-se a investigar se a recuperação demográfica da população rural paulista remete a um simples processo de volta ao campo ou se, ao contrário, trata-se de um problema de classificação de situação de domicílio através do qual áreas consideradas pela legislação municipal como rurais passam a ser ocupadas do ponto de vista urbano. A conclusão da autora é que, dado o caráter extremamente localizado desse crescimento, restrito sobremaneira à RMSP, muito provavelmente essa recuperação demográfica trata-se, em verdade, de uma expansão da zona urbana sobre o perímetro rural (RODRIGUES, 2001, p.37-38). Ao que tudo indica, portanto, esses espaços rurais imersos em contextos metropolitanos e de conurbação urbana encerram áreas de transição, isto é, tratam-se de espacialidades constituídas a partir de uma articulação entre o rural e o urbano, dentro da qual a tradicional relação de dependência rural é substituída pela expansão do setor de serviços e de benfeitorias em termos de infra-estrutura, comunicação e transporte entre os dois espaços (CUNHA e RODRIGUES, 2001, p.2). A fim de melhor captar essas áreas de transição, a partir do Censo de 1991, o IBGE passou a contar com uma maior desagregação sobre a situação de domicílio, possibilitando que a análise dos dados pudesse ir além da simplificada dicotomia ruralurbana (CUNHA, 2005, p.13). Desde então, os setores censitários são classificados em três categorias de urbano e quatro situações de rural. No primeiro caso, as informações censitárias distinguem as áreas urbanas normais, as urbanas não urbanizadas (àquelas definidas legalmente como urbanas, mas ocupadas com atividades agropecuárias) e o urbano isolado (setores urbanos não contíguos ao núcleo do município). Na situação rural, definiram-se os aglomerados rurais extensão urbana (cuja distância deve ser inferior a 1 km do urbano), rural isolado (aglomerados distantes de mais de 1 km do urbano), povoados (aglomerados cujo solo não é de propriedade única), núcleos (o solo vincula-se a um único proprietário), outros aglomerados rurais e, por fim, os setores 8

9 rural-exclusive aglomerados rurais (o rural tradicional) (IBGE, 1988 apud SILVA, 1999, p.65). Sem dúvidas, essas categorias encerraram um grande avanço nos estudos sobre urbanização ao permitirem a visualização de um gradiente entre o rural e o urbano e a melhor percepção da heterogeneidade espacial (CUNHA, 2005, p.13). Todavia, essa inovação não é capaz de desvencilhar as definições de rural e urbano de suas conotações políticas. Por tal classificação ser uma prerrogativa dos municípios, pode não apenas variar de uma região para outra, como também depender de injunções e interesses que, como se sabe, nem sempre obedecem a uma lógica racional ou funcional (CUNHA, 2005, p.13). Dessa forma, investigações pautadas apenas no grau de urbanização oferecido pelo IBGE incidem em equívocos de graves consequências quando tais análises sustentam políticas públicas de planejamento urbano ou desenvolvimento rural. Seja por conta dos problemas de classificação ou não, o fato é que o Estado de São Paulo alcançou o século XXI com elevado grau de urbanização (em torno de 94%) e com taxas de evolução da população rural que apontavam para a recuperação demográfica dessas áreas para algumas regiões. A partir dessa aparente contradição, enquanto alguns autores proclamaram o fim do rural, outros chamaram a atenção para a emergência de uma nova ruralidade. A parte a seguir tem a intenção de avaliar essas duas hipóteses. A emergência de novas ruralidades nos países desenvolvidos Com base em uma extensa bibliografia internacional sobre as relações campo/cidade na modernidade, Wanderley (2000) discute a hipótese segundo a qual o desaparecimento das sociedades rurais trata-se de uma fatalidade inexorável ao processo de desenvolvimento, responsável por fazer da agricultura um mero campo de aplicação do capital (WANDERLEY, 2000, p.89). A autora mostra-se contrária a essa teoria, apontando para a necessidade de apreendermos o rural como um produto histórico que se modifica no tempo e no espaço. Dessa forma, embora o rural tradicional esteja de fato em vias de extinção em algumas sociedades, isso ocorre ao mesmo tempo que uma nova ruralidade se desponta no cenário social, fenômeno este muitas vezes não captado pelas estatísticas oficiais face as dificuldades em se adotar um conceito operacional de urbano e rural (WANDERLEY, 2000, p.109). 9

10 Segundo Wanderley (2000), a emergência de uma nova ruralidade deita raízes no esgotamento do modelo produtivista dos anos 1960, quando uma grave crise social avassala grande parte dos países considerados desenvolvidos. No tocante à sua influência no mundo rural, essa crise alude ao problema do desemprego estrutural decorrente da modernização agrícola e ao uso indiscriminado de insumos químicos na agricultura (WANDERLEY, 2000, p.95-96). Diante da crise, o fim do século XX é marcado pela ascensão de uma série de movimentos sociais que têm nas causas acima descritas sua grande bandeira. O movimento ambientalista, em particular, ganhou a cena pública ao pressionar os Estados a adotarem uma estratégia de desenvolvimento que leve em consideração a preservação e renovação dos recursos naturais (WANDERLEY, 2000, p.96). Também a necessidade de se combater a pobreza levou inúmeros países a guiarem-se por política de desenvolvimento territorial/local dentro das quais o papel dos agricultores e o lugar da agricultura é elevado a um outro patamar (WANDERLEY, 2000, p.113). Esses novos constrangimentos sociais articularam uma reorientação das políticas voltadas para o meio rural, fundamentadas agora no pressuposto de Reconhecimento político da necessidade de integração aos processos gerais do desenvolvimento nacional e macrorregional, dos espaços e das populações, marginalizados ou excluídos, por meio da valorização dos recursos naturais, sócias e culturais de cada território, sejam eles ou não associados às atividades agrícolas. Seus objetivos são definidos em torno de três princípios: aproveitar as oportunidades econômicas, assegurar o bemestar das populações rurais e salvaguardar o patrimônio sociocultural das regiões rurais (WANDERLEY, 2000, p.116). Essa nova abordagem do desenvolvimento rural escamoteia a questão da produtividade para prezar por um território e uma sociedade que devem imperiosamente viver tanto quanto produzir (WANDERLEY, 2000, p.116). Assim, são alvos desses programas os espaços rurais onde, a despeito da baixa produtividade agrícola e da insatisfatória remuneração do agricultor, se identifica a sobrevivência a longo prazo de certas funções ambientais valorizadas pelas sociedades (WANDERLEY, 2000, p.117). A valorização da identidade local funciona, portanto, como alicerce a um novo projeto para o rural. Nesse novo contexto, a autora afirmar ser cada vez mais frequente o desenvolvimento rural se dar por conta da exploração das potencialidades de cada local, oferecendo à clientela produtos cuja qualidade é 10

11 reconhecida e procurada, precisamente, pela vinculação que possui com a própria localidade (WANDERLEY, 2000, p.119). Essas especificidades das políticas voltadas ao meio rural na contemporaneidade têm como corolário uma das principais características do rural nas sociedades modernas: a pluriatividade e a expansão das atividades secundária e terciária no campo (WANDERLEY, 2000, p ). Sem atentar para esses novos significados da agricultura e do agricultor decorrentes das condições históricas atuais, muitos autores veem nesse traço do rural moderno um sintoma da urbanização do campo, caindo no já referido fim do rural (WANDERLEY, 2000, p.124). Embora também ateste o processo de urbanização do campo e a consequente formação de um continuum rural/urbano, a autora não acredita que esse fenômeno repercuta na homogeneização de ambos os espaços. De fato, a expansão das atividades não agrícolas sobre o campo trouxe consigo bens e serviços antes considerados padrão de conforto exclusivo do urbano, como energia elétrica, captação e tratamento de esgoto, transporte, etc. Contudo, essa paridade econômica não significa, por sua vez, fim da própria realidade rural, espacial e socialmente distinta da realidade urbana (WANDERLEY, 2000, p.127). Essa visão urbano-centrada das mudanças em curso são, na interpretação da autora, a-dialéticas por vislumbrarem apenas o polo urbano como fonte de progresso, ao passo que o outro polo (o rural atrasado) tende a reduzir-se sob a influência avassaladora da cidade, em um movimento no qual somente um lado se enche, enquanto que o outro só pode esvaziar-se (WANDERLEY, 2000, p.127). Embora também assuma o fim das formas tradicionais da dicotomia urbano/rural, definidas com base no isolamento e na oposição radical entre campo e cidade, Wanderley (2000) aposta numa relação dialética entre esses dois espaços. A autora apresenta, pois, uma outra leitura das semelhanças e aproximações entre o meio rural e o meio urbano, nas sociedades modernas, que não se traduz pela afirmação do fim do rural (WANDERLEY, 2000, p.128). De acordo com sua interpretação, as mudanças demográficas e econômicas assistidas pelas zonas rurais sustentam a revitalização desses espaços, a recomposição do rural e a emergência de uma nova ruralidade. Trata-se, assim, de uma hipótese que prevê a substituição do enfoque clássico, mas que privilegia os espaços rurais em sua multiplicidade de formas e relações com o mundo urbano e o conjunto da sociedade (WANDERLEY, 2000, p.130). 11

12 Dessa forma, a modernização do campo redefine, sem anular, as questões referentes à relação campo/cidade, ao lugar da agricultura na sociedade, à importância social, cultural e política da sociedade local (WANDERLEY, 2000, p.89). O rural permanece, portanto, como uma categoria do mundo social ( ). Por ela, é possível compreender a sociedade, classificar e distinguir as pessoas e as coisas e construir uma representação do mundo social em torno do espaço e do tempo (WANDERLEY, 2000, p.130). Esse processo de redefinição do rural é reforçado pela crise do modo de vida urbano que, cada vez mais, faz com que o rural seja visto como um bem coletivo, ( ) um lugar de moradia de boa qualidade (WANDERLEY, 2000, p.100). Diante disso, nas sociedades avançadas, verifica-se uma reversão da tendência histórica de esvaziamento econômico e social do meio rural, que deixa de ser o lugar exclusivo da produção, para também se tornar um espaço de consumo, voltado em especial para as atividades relacionadas às funções de residência e de lazer, que vão desde as diversas formas de turismo rural, até a ocupação do campo por meio de residências permanente e secundárias (WANDERLEY, 2000, p.100). À luz desse aporte teórico, é interessante analisar o crescimento demográfico registrado pelo Censo de 1991 para a Região Metropolitana de São Paulo não como resultado de um mero problema de classificação de situação de domicílio. Ainda que essa questão responda por parte do aumento populacional do rural metropolitano, as transformações por que tem passado as relações campo/cidade nos países centrais leva a ponderar se o Brasil em especial o Estado de São Paulo também não assiste a um processo de ressignificação de seus espaços rurais, por meio do qual se verifica uma revitalização do campo. Como será exposto a seguir, a hipótese defendida por Silva (1999) é de que sim. No entanto, deseja-se mostrar que esse processo não ocorre no mesmo ritmo por todo o território, com diferenças significativas entre as regiões do Oeste e do Sudeste paulista, o que resulta em um rural multifacetado, resultado dos desequilíbrios decorrentes do próprio processo de urbanização e industrialização já descrito. O novo rural brasileiro A despeito das mudanças acima observadas serem mais intensas nos países desenvolvidos, também no Brasil a emergência de uma nova ruralidade é perceptível. 12

13 Com base nos dados das PNADs, Graziano da Silva (1999) afirma que desde os anos 1980 já não podemos mais caracterizar a dinâmica do meio rural brasileiro como determinada exclusivamente pelas atividades agropecuárias (SILVA, 1999, p.49). Segundo o autor, as principais ocupações não agrícolas da população rural estão ligadas à prestação de serviços, indústria de transformação, comércio e construção civil que, via de regra, tratam-se de postos de trabalho para os quais se exige baixo nível de qualificação profissional (SILVA, 1999, p.49). Assim, o crescimento da ORNA (Ocupação Rural Não-Agrícola), no Brasil, não está associada apenas à paridade entre os habitantes do urbano e do rural, tal como na Europa (WANDERLEY, 2000). Sua ascensão deve-se, ainda, à demanda da população de baixa renda por terrenos para a autoconstrução de suas moradias em áreas rurais situadas nas cercanias das cidades (SILVA, 1999, p.53). Essa situação remete à questão da expansão urbana sobre as áreas rurais e aos problemas de classificação de situação de domicílio tratados por Cunha (2005), Rodrigues (2001). Também se sabe que, no Brasil, a transferência de atividades urbanas em especial a industrial para o rural ocorreu não apenas em razão da modernização do campo, mas principalmente pelo fato desses espaços contarem com uma mão-de-obra mais barata e não sindicalizada, bem como um menor rigor na fiscalização de crimes ambientais. Em vistas disso, são, em particular, as indústrias ditas tradicionais, sujas ou ainda decadentes as que mais têm procurado refúgio no espaço agrário brasileiro (SILVA, 1999, p.8). Todavia, ainda que o rural no Brasil carregue sobremaneira as marcas da exclusão acima descritas, as relações campo/cidade também têm passado por profundas alterações no país e, em especial no Estado de São Paulo, com a emergência de novas atividades agropecuárias, localizadas em nichos específicos de mercado. Silva (1999) usa o termo novas entre aspas devido ao fato dessas atividades serem, em verdade, seculares no país. No entanto, até há poucos anos, não representavam importância econômica. Eram atividades de fundo de quintal, hobbies pessoais ou pequenos negócios agropecuários intensivos ( ), que foram se tornando em importantes alternativas de emprego e renda no meio rural nos anos mais recentes (SILVA, 1999, p.ix). Dentre tais atividades, o autor destaca a piscicultura, a criação de aves nobres, rãs e outros pequenos animais, a produção de verduras e legumes voltada para as redes de supermercados e fast-food, floricultura e produção de mudas ornamentais, fruticultura de mesa, cultivos de cogumelo, turismo rural (hotéis fazendas, pesqueiros, clubes de 13

14 campos, etc.), complexos hípicos, além de leilões e exposições agropecuárias (SILVA, 1999, p ). Embora essas atividades sejam seculares, até recentemente elas apresentavam apenas valor de uso e não valor de troca. No entanto, a associação entre rural e meio ambiente, a valorização da paisagem e dos costumes locais, criou novos espaços de reprodução do capital no meio rural brasileiro. Nos termos do autor, é como se houvesse uma busca incessante dos capitais no sentido de converter em mercadorias todos os valores de uso, o que leva à criação de novos mercados e de novas necessidades (SILVA, 1999, p.101). Assim, a despeito de antigas, essas atividades Foram recriadas não apenas com roupagem nova, mas também com conteúdo novo: são, no fundo, serviços pessoais e auxiliares da produção que foram agregados às tradicionais cadeias produtivas agroindustriais, criando novo espaço para a emergência de pequenos e grandes empreendimentos no longo do caminho que hoje vai do produtor rural ao consumidor final (SILVA, 1999, p.101). Apenas levando-se em consideração a emergência dessa nova ruralidade é que, segundo o autor, podemos entender a evolução do emprego rural em São Paulo que, a despeito da mecanização agrícola, manteve-se relativamente estável ao longo dos anos 1990 (SILVA, 1999, p.82). Para Silva (1999), o renascer das atividades acima referidas constitui, em muitos casos, a salvação da lavoura face à crise da agricultura brasileira na última década do século XX, período que data o desmanche dos instrumentos de política agrícola (garantia de preços mínimos, estoques reguladores, redução do crédito agropecuário) promovido pelo governo Collor, juntamente com a significativa queda nos recursos (gastos) públicos destinados à agricultura (infra-estrutura, pesquisa agropecuária, assistência técnica, etc.). Além disso, houve uma abrupta abertura comercial, que trouxe sérios problemas para a agricultura nacional, na maioria das vezes, impossibilitada de competir com produtos internacionais fortemente subsidiados nos seus países de origem (SILVA, 1999, p.79-80). A pergunta que o presente trabalho coloca é: será que o Estado de São Paulo, em seu conjunto, teve condições de compensar o mau desempenho das atividades agropecuárias tracionais com a formação de novos nichos de mercado no meio rural? A hipótese aqui defendida é de que não. A emergência das novas atividades rurais citadas refere-se, nos termos do próprio autor, às demandas específicas de grupos de consumidores de média e alta renda dos grandes centros urbanos (SILVA, 1999, p.103). Tais centros concentram-se, em sua maioria, na porção Sudeste do Estado, ao passo que o Oeste chama atenção pela presença de pequenos e micro municípios. 14

15 Diante disso, se a parte mais desenvolvida do Estado encontrou alternativas à crise da agricultura brasileiro dos anos 90, a parte menos desenvolvida ainda tem nas atividades agrícolas tradicionais sua principal fonte de renda. A última parte desse trabalho dedica-se, portanto, à análise dos dados referente à população rural da Região Metropolitana de São Paulo e da Região Administrativa de São José do Rio Preto na intenção de testar essa hipótese. Características gerais da população residente no rural da RMSP e da RA de São José do Rio Preto Em primeiro lugar, a característica que mais salta aos olhos na análise de ambas as regiões refere-se ao volume de municípios da RA de São José do Rio Preto e ao tamanho de sua população (Tabela 1) RSMP RA Rio Preto Tabela 1 Total de municípios e de habitantes RMSP e RA São José do Rio Preto Fonte: Fundação IBGE. Censo Demográfico Total de municípios Total de habitantes Das 85 cidades que compõe a RA de São José do Rio Preto, 75 delas tinham menos de 20 mil habitantes em Na situação oposta, a RMSP concentra a maior parte de seus municípios no grupo 100 a 500 mil habitantes, com ainda 5 deles na classe de população superior a 500 mil, algo inexistente na outra região (Tabela 2). O tamanho dos municípios da RA de Rio Preto está intimamente relacionado ao caráter e ao momento de seu processo de estruturação urbana, assentado na formação de pequenos patrimônios de apoio à população rural posterior a Assim, enquanto as suas microrregiões mais próximas do Sudeste (Catanduva e São José do Rio Preto) foram abertas nessa década, a rede urbana da RG de Votuporanga data de 1930, a de Fernandópolis de 1940 e a de Jales de Dessa forma, em especial nas cidades dessas últimas regiões, não houvera tempo e história para articulação de um mercado de trabalho urbano dinâmico e diversificado capaz de sustentar a expansão das atividades industriais dos anos Nas palavras de Negri, Gonçalves e Cano: A ocupação tardia dessa área e o processo peculiar de seu desenvolvimento fez com que apenas em 1960 surgissem ali aglomerações com mais de 50 mil habitantes (1988, p.93). 15

16 Grandes Médios Pequenos Anais da SemanaCS. Volume 1, número 1, Campinas: IFCH/UNICAMP, 2012 Tabela 2 Número de municípios segundo volume de população RMSP e RA São José do Rio Preto Volume de população Até 5 mi hab. De 5 a 10 mil hab. De 10 a 20 mil hab. De 20 a 50 mil hab. De 50 a 100 mil hab. De 100 a 500 mil hab. Mais de 500 mil hab. Total Fonte: Fundação IBGE. Censo Demográfico RMSP RA Rio Preto As Tabelas 3 e 4 apresentam a evolução da população urbana e rural das duas regiões e seus respectivos graus de urbanização segundo dois conceitos distintos: o censitário e o que considera como urbano apenas os aglomerados com mais de 20 mil habitantes. Esses dois recortes, embora não incidam em diferenças significativas para a RMSP, são contrastantes no tocante à RA de Rio Preto que, para o ano de 2000, tem se percentual de população vivendo em áreas urbanas de 95% para 54% (Tabela 4). Tabela 3 Evolução da população urbana e rural/ grau de urbanização RMSP e RA São José do Rio Preto - Estado de Saõ Paulo /2010 População total População urbana População rural Mesorregiões RMSP RA S. J. do Rio Preto Fonte: Fundação IBGE. Censos Demográficos 1970, 1980, 1991, 2000 e Sinopse do Censo Demográfico Tabela 4 Grau de urbanição RMSP e RA São José do Rio Preto /2000 Grau de urbanização (%) - se considerado como urbano Grau de urbanização (%) segundo o IBGE Mesorregiões apenas os aglomerados com mais de 20 mil hab RMSP 96,64 96,78 97,85 95,75 98,86 95,55 96,38 97,43 95,57 98,66 RA S. J. do Rio Preto 55,86 73,01 85,31 89,70 92,26 30,18 43,57 52,23 54,40 55,05 Fonte: Fundação IBGE. Censos Demográficos 1970, 1980, 1991, 2000 e Sinopse do Censo Demográfico Quanto às taxas de crescimento populacional (Tabela 5), verifica-se grande variação no caso metropolitano, muito provavelmente devido à expansão urbana nas áreas classificadas como rurais. Dessa forma, a discrepância do crescimento da população rural para a RMSP nas décadas de 1990 e 2000 de 9,61% a.a. no primeiro período, para -11,45% a.a. no intervalo subsequente remete, em grande medida, aos problemas de classificação de situação de domicílio tratados por Rodrigues (2001) e Cunha (2005). 16

17 Tabela 5 Taxa de crescimento da população total, urbana e rural (% a.a.) RMSP, RA São José do Rio Preto e Estado de Saõ Paulo /2010 Mesorregiões População total População urbana População rural 1970/ / / / / / / / / / / /2010 RMSP 4,46 1,88 1,64 0,97 4,47 1,98 1,40 1,29 4,00-1,78 9,61-11,45 RA S. J. do Rio Preto 0,82 1,85 1,70 0,98 3,56 3,30 2,27 1,27-4,02-3,63-2,24-1,86 Estado de São Paulo 3,49 2,13 1,78 1,09 4,51 2,56 1,86 1,36-2,03-2,02 0,78-3,68 Fonte: Fundação IBGE. Censos Demográficos 1970, 1980, 1991, 2000 e Sinopse do Censo Demográfico Com relação à situação da RA de Rio Preto, constata-se uma diminuição constante do ritmo de esvaziamento demográfico rural. Esse declínio tem de ser analisado levando-se em consideração dois fenômenos. O primeiro diz respeito ao intenso processo emancipatório vivenciado por essa região ao longo da década de 1990 (SIQUEIRA, 2003), fato responsável por superestimar o êxodo rural registrado no período. O segundo, por sua vez, alude à redução do estoque populacional no campo por conta do declínio da fecundidade, taxa que para o conjunto da população atinge os mais baixos níveis estimados para o Estado de São Paulo (Mapa 1). RA S. J. Rio Preto RMSP Fonte: Adaptado de SEADE, 2011, p.3. 17

18 As diferenças entre o rural de ambas as regiões são ainda mais evidentes quando analisadas com base nos domicílios servidos por rede geral de água, tipo de esgotamento sanitário e coleta de lixo. Enquanto 74% das residências rurais da RMSP são abastecidas pela rede geral de água, na RA de Rio Preto, esse percentual é de apenas 12,6% (Tabela 6). Tabela 6 Domicílios segundo formas de abastecimento de água e situação de domicílio RA Rio Preto e RMSP RA Rio Preto RMSP Formas de abastecimeto de água Urbano Rural Urbano Rural Volume % Volume % Volume % Volume % 1 - Rede geral , , , , Poço ou nascente(na propriedade) , , , , Outra , , , ,83 Total , , , ,00 Fonte: Fundação IBGE. Censo Demográfico Quanto ao tipo de esgotamento sanitário, 47% dos domicílios rurais da RMSP tem acesso à rede geral de esgoto, serviço disponível a apenas 4,97% das residências localizadas no perímetro rural da RA de Rio Preto (Tabela 7). Tabela 7 Domicílios segundo tipo de escoadouro (forma de esgotamento sanitário) por situação de domicílio RA Rio Preto e RMSP RA Rio Preto RMSP Tipo de escoadouro Urbano Rural Urbano Rural Volume % Volume % Volume % Volume % 1- Rede geral de esgoto ou pluvial , , , ,76 2- Fossa séptica , , , ,64 3- Fossa rudimentar , , , ,08 4- Vala 340 0, , , ,51 5- Rio, lago ou mar , , , ,58 6- Outro escoadouro 318 0, , , ,43 Total , , , ,00 Fonte: Fundação IBGE. Censo Demográfico Se analisarmos as residências segundo forma de coleta de lixo, o contraste também é claro: se 78% dos domicílios no rural da RMSP tem seu lixo coletado por serviço de limpeza, isso acontece em somente 20% das residências rurais da região de São José do Rio Preto (Tabela 8). 18

19 RA Rio Preto RMSP Forma de coleta de lixo Urbano Rural Urbano Rural Volume % Volume % Volume % Volume % 1- Coletado por serviço de limpeza , , , ,22 2- Colocado em caçamba de serviço de limpeza , , , ,83 3- Queimado(na propriedade) , , , ,46 4- Enterrado(na propriedade) 336 0, , , ,03 5- Jogado em terreno baldio ou logradouro , , , ,12 6- Jogado em rio, lago ou mar 6 0, , , ,44 7- Tem outro destino 339 0, , , ,90 Total , , , ,00 Fonte: Fundação IBGE. Censo Demográfico Tabela 8 Domicílios segundo forma de coleta de lixo e situação de domicílio RA Rio Preto e RMSP Exceção à regra está na existência de iluminação elétrica, serviço disponível a 99% dos domicílios rurais tanto da RMSP quanto da RA Rio Preto (Tabela 7). RA Rio Preto RMSP Existência de iluminação elétrica Urbano Rural Urbano Rural Volume % Volume % Volume % Volume % Sim , , , ,01 Não , , , ,99 Total , , , ,00 Fonte: Fundação IBGE. Censo Demográfico Tabela 9 Domicílios segundo existência de iluminação elétrica e situação de domicílio RA Rio Preto e RMSP Com base apenas nessas estimativas já se pode afirmar que muito dos serviços acima descritos constituem um privilégio da população urbana. Logo, a paridade material alcançada pelos rurais nos países europeus (WANDERLEY, 2000), ainda está longe de ser vivenciada pela população rural de São Paulo, em especial àquela residente na porção Oeste do Estado. As estimativas referentes à distribuição da população por sexo e idade também apresentam contrastes interessantes para as duas situações. Além da predominância masculina no rural da RA de Rio Preto (Gráfico 3), observa-se também um padrão bem mais jovem para a população classificada como rural na RMSP (Gráfico 2b) Sobre o envelhecimento e a masculinização da população rural brasileira, o artigo de Camarano e Abramovay (1997) tem muito a contribuir. Segundos os autores, tais características são resultados dos diferenciais por idade e sexo da emigração rural/urbana, fenômeno no qual a participação da população jovem-adulta e das 19

20 mulheres é predominante (CAMARANO e ABRAMOVAY, 1997, p.46). A referida pesquisa levanta a hipótese de que o predomínio das moças vincula-se à expansão do setor de serviços no meio urbano, tanto em empresas como nas residências, com destaque aos serviços domésticos. Os autores acreditam ainda que a maior escolaridade das mulheres pode favorecê-las nesse processo (CAMARANO e ABRAMOVAY, 1997, p.57). 80 e mais 70 a a a a a a a 14 0 a 4 Gráfico 1a Pirâmide etária da população urbana RA Rio Preto ,00 4,00 2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 Percentual da população Homens Mulheres Fonte: IBGE. Censo Demográfico e mais 70 a a a a a a a 14 0 a 4 Gráfico 1b Pirâmide etária da população rural RA Rio Preto ,00 4,00 2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 Percentual da população Homens Mulheres Fonte: IBGE. Censo Demográfico

21 80 e mais 70 a a a a a a a 14 0 a 4 Gráfico 2a Pirâmide etária da população urbana RMSP ,00 4,00 2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 Percentual da população Homens Mulheres Fonte: IBGE. Censo Demográfico e mais 70 a a a a a a a 14 0 a 4 Gráfico 2b Pirâmide etária da população rural RMSP ,00 6,00 4,00 2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 Percentual da população Homens Mulheres Fonte: IBGE. Censo Demográfico

22 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Gráfico 3 Razão de Sexo por idade e situação de domicílio RA Rio Preto e RMSP Fonte: IBGE. Censo Demográfico População urbana - RA Rio Preto População rural - RA Rio PReto População urbana - RMSP População rural - RMSP Fonte: IBGE. Censo Demográfico No tocante à escolaridade, diferenças também são evidentes: enquanto 12% da população rural de 15 anos ou mais da RA de São José do Rio Preto tem um ano ou menos de estudo, para a RMSP, esse percentual cai para 8,7% (Tabela 10). RA Rio Preto RMSP Anos de estudo Urbano Rural Urbano Rural Volume % Volume % Volume % Volume % Sem instruação ou menos de um ano , , , ,74 1 a , , , ,86 4 a , , , ,68 8 a , , , ,23 11 e mais , , , ,05 Não determinado , , , ,36 Alfabetização de adultos , , , ,08 Total , , , ,00 Fonte: Fundação IBGE. Censo Demográfico Tabela 10 Populaçãode 15 anos ou mais segundo anos de estudo e situação de domicílio RA Rio Preto e RMSP

23 Como esperado, a proporção da população rural com mais de 10 anos cuja renda é de até um salário mínimo também é maior na RA de São José do Rio Preto(Tabela11). Tabela 11 População de 10 anos e mais por faixa salarial (em Salários Mínimos) e situação de domicílio RA Rio Preto e RMSP Faixa salarial 0 a 1 SM 1 a 2 SM 2 a 4 SM 4 a 7 SM 7 a 10 SM 10 SM e mais Total RA Rio Preto RMSP Urbano Rural Urbano Rural Volume % Volume % Volume % Volume % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Fonte: Fundação IBGE. Censo Demográfico A Tabela 12 indica, por sua vez, o que o presente trabalho considera uma das principais diferenças entre o rural das duas regiões: a importância dos setores ruralextensão urbana na RSMP. Tais áreas, embora dentro do perímetro classificado como rural pelo município, distam de, no máximo, 1 km dos setores considerados urbanos. A concentração da população rural no entorno imediato do perímetro urbano reforça a hipótese de problemas de classificação de domicílio. Contudo, o fato de 26% da população rural da metrópole paulista residir em setores rural-exclusive aglomerados alude à possibilidade da emergência de uma nova ruralidade nesse espaço, haja vista ser bastante improvável que o rural de uma região metropolitana como a de São Paulo seja ocupado por atividades tradicionais. 23

24 Rural Urbano Anais da SemanaCS. Volume 1, número 1, Campinas: IFCH/UNICAMP, 2012 Urbano urbanizado Urbano não urbanizado Urbano isolado Situação de Setor RA Rio Preto RMSP População % População % , , , , , ,80 Total , , , , , ,97 0 0,00 0 0, , , , ,87 Total , ,00 Rural - extensão urbana Rural - povoado Rural - núcleo Rural - outros aglomerado Rural - exclusive aglomerados Fonte: Fundação IBGE. Censo Demográfico Tabela 12 Distribuição da população segundo situação de setor RA Rio Preto e RMSP - Estado de São Paulo O exame da PEA rural empregada por setor de atividade corrobora essa hipótese. Para a RMSP, o setor terciário é responsável por quase 65% da PEA rural. Na situação oposta, o setor primário não responde por nem 6% da população emprega no rural metropolitano (Gráfico 4b). Embora esses dados refiram-se ao local de residência e não de trabalho, espera que alguma relação esses dois espaços tenham entre si a esse respeito. Gráfico 4a População urbana empregada segundo setor de atividade (em %) RMSP Fonte: IBGE. Censo Demográfico

25 Gráfico 4b População rural empregada segundo setor de atividade (em %) RMSP Fonte: IBGE. Censo Demográfico No tocante à situação da região de Rio Preto, verifica-se que, a despeito da importância dos setores secundário e terciário, o rural ainda responde por mais de 60% da população rural empregada (Gráfico 5b), sendo também responsável por quase 12% da PEA urbana (Gráfico 5a). Esse fato, aliado ao tamanho da maioria dos municípios da RA, reforça a hipótese de que a maior parte dos trabalhadores rurais dessa região não são considerados como pertencentes à população rural pelo IBGE. Gráfico 5a População urbana empregada segundo setor de atividade (em %) RA Rio Preto Fonte: IBGE. Censo Demográfico

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