MARIA DA LUZ FERREIRA XAVIER

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MARIA DA LUZ FERREIRA XAVIER"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY COORDENAÇÃO GERAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA CURSO DE MESTRADO EM ENFERMAGEM MARIA DA LUZ FERREIRA XAVIER COMPARTILHANDO SABERES E PRÁTICAS DE ACOMPANHANTES DE IDOSOS COM OS DA ENFERMEIRA SOBRE A PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS PÓS-CIRÚRGICAS RIO DE JANEIRO 2011

2 1 m MARIA DA LUZ FERREIRA XAVIER COMPARTILHANDO SABERES E PRÁTICAS DE ACOMPANHANTES DE IDOSOS COM OS DA ENFERMEIRA SOBRE A PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS PÓS-CIRÚRGICAS Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação e Pesquisa da Escola de Enfermagem Anna Nery / Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do Título de Mestre em Enfermagem. Orientadora: Prof a Drª Neide Aparecida Titonelli Alvim RIO DE JANEIRO 2011

3 2 m Xavier, Maria da Luz Ferreira. Compartilhando saberes e práticas de acompanhantes de idosos com os da enfermeira sobre a prevenção de complicações respiratórias pós-cirúrgicas / Maria da Luz Ferreira Xavier f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro, 2011 Orientadora: Neide Aparecida Titonelli Alvim 1. Enfermagem. 2. Educação em saúde. 3. Cuidados pré-operatórios. I. Alvim, Neide Aparecida Titonelli. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Enfermagem Anna Nery. Programa de Pós-graduação em Enfermagem. III. Título. CDD

4 3 MARIA DA LUZ FERREIRA XAVIER COMPARTILHANDO SABERES E PRÁTICAS DE ACOMPANHANTES DE IDOSOS COM OS DA ENFERMEIRA SOBRE A PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS PÓS-CIRÚRGICAS Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação e Pesquisa da Escola de Enfermagem Anna Nery / Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do Título de Mestre em Enfermagem. Aprovada em 02 de dezembro de 2011 por: Profª Drª Neide Aparecida Titonelli Alvim Presidente (UFRJ) Profª Drª Fátima Helena do Espírito Santo 1 a examinadora (UFF) Profª Drª Maria Luíza de Oliveira Teixeira 2 a examinadora (UFRJ) Profª Drª Márcia Tereza Luz Lisboa Suplente (UFRJ) Profª Drª Maria Célia de Freitas Suplente (UECE)

5 4 DEDICATÓRIA Este estudo é dedicado: Aos meus filhos, pela cumplicidade durante toda a caminhada. Aos meus netos, como inspiração para suas futuras jornadas acadêmicas. A minha mana preferida, aos meus irmãos e à minha mãe, pela compreensão diante das minhas ausências no decorrer do curso. Aos colegas, enfermeiros assistenciais, como incentivo para que se insiram no campo da pesquisa.

6 5 AGRADECIMENTOS Agradeço, primeiramente, ao maravilhoso Deus, por ter me concedido a graça desta conquista. À minha dedicada orientadora Neide Aparecida Titonelli Alvim, pela paciência e generosidade diante das imensas dificuldades que encontrei. As minhas indisfarçáveis timidez e insegurança durante o desenvolvimento do estudo, face à inexperiência no campo da pesquisa, foram superadas por seu estímulo e apoio. A sua preciosa ajuda, em todas as etapas, suavizou a transposição dos obstáculos que se apresentaram. Transpareceu, ao final do processo, a minha aprendizagem e o meu crescimento pessoal e profissional. Ampliei a minha visão a respeito do cuidar em enfermagem. Foi um grande sonho realizado. Obrigada para sempre! À minha amiga-mestra Luiza, que me fez acreditar na possibilidade de realizar uma pesquisa após tantos anos dedicados exclusivamente à prática assistencial. A sua cumplicidade desde os primeiros passos foi imprescindível à viabilização deste estudo. Mais uma vez, muito obrigada! Aos meus filhos Mitchela, Wagner, Max e Mick, pelo companheirismo e colaboração principalmente com a tecnologia. Às professoras componentes da Banca Examinadora, pela disponibilidade e inestimáveis contribuições: Fátima Helena do Espírito Santo, Maria Luíza de Oliveira Teixeira, Márcia Tereza Luz Lisboa e Maria Célia de Freitas.. À Sônia Brazil, pela compreensão e flexibilidade com os meus horários de trabalho, adequando-os as minhas atividades acadêmicas. Aos professores do programa de Pós-graduação e Pesquisa da Escola de Enfermagem Anna Nery, pela acolhida e troca de experiências e conhecimentos. Aos professores Manoel Domingos (Chefe do Serviço de Cirurgia Geral), Homero Soares Fogaça (Diretor Substituto da Divisão Médica) e Oswaldo Saback (Chefe do Serviço de Urologia), do HUCFF/UFRJ, pela contribuição em uma das etapas do estudo.

7 6 À enfermeira Célia do centro cirúrgico, pela solidariedade e ajuda em várias fases do processo. À equipe da secretaria da Pós-graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery, especialmente à Sônia Xavier e ao Jorge Anselmo, pela excelência no atendimento. À Suzane, Eliana, Paulo Henrique e Bira, pela preciosa colaboração durante a produção de dados. À Divisão de Enfermagem do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF)/UFRJ, pelo apoio à realização deste estudo. Aos colegas de turma, mestrandos e doutorandos, pelo compartilhamento de ideias, dificuldades e conquistas. Às Equipes de Enfermagem dos setores 9B e 10D do HUCFF/UFRJ, pela receptividade durante a produção de dados. Aos colegas de trabalho, que de diversas formas me ajudaram e me incentivaram durante toda a trajetória. Aos idosos e seus acompanhantes, sem os quais este estudo não teria sentido. Aos amigos queridos, que ao meu lado, ou a quilômetros de distância, acolheramme nos momentos de desânimo, incentivaram-me e torceram por mim. Esse apoio foi fundamental para o enfretamento dos obstáculos.

8 7 O Que É, O Que É E a vida? E a vida o que é, diga lá, meu irmão? Ela é a batida de um coração? Ela é uma doce ilusão? Mas e a vida? Ela é maravilha ou é sofrimento? Ela é alegria ou lamento? O que é, o que é, meu irmão? Há quem fale que a vida da gente É um nada no mundo É uma gota, é um tempo Que nem dá um segundo Há quem fale que é um divino mistério profundo É o sopro do criador numa atitude repleta de amor Você diz que é luta e prazer Ela diz que a vida é viver Ela diz que melhor é morrer Pois amada não é e o verbo é sofrer Eu só sei que confio na moça E na moça eu boto a força da fé Somos nós que fazemos a vida Como der ou puder ou quiser Sempre desejada, por mais que esteja errada Ninguém quer a morte, só saúde e sorte E a pergunta roda e a cabeça agita Fico com a pureza da resposta das crianças É a vida, é bonita e é bonita Viver e não ter a vergonha de ser feliz Cantar e cantar e cantar A beleza de ser um eterno aprendiz Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será Mas isto não impede que eu repita É bonita, é bonita e é bonita (Gonzaguinha)

9 8 RESUMO XAVIER, Maria da Luz Ferreira. Compartilhando Saberes e Práticas de Acompanhantes de Idosos com os da Enfermeira sobre a Prevenção de Complicações Respiratórias Pós- Cirúrgicas. Orientadora: Neide Aparecida Titonelli Alvim. Rio de Janeiro: EEAN/UFRJ, Dissertação de Mestrado em Enfermagem. O objeto deste estudo centra-se nos saberes e práticas de acompanhantes sobre a prevenção de complicações respiratórias pós-cirúrgicas no idoso. Os objetivos são: descrever saberes e práticas de acompanhantes voltados à prevenção de complicações respiratórias póscirúrgicas no idoso; construir um plano de cuidados voltado à prevenção de complicações respiratórias pós-cirúrgicas no idoso, a partir da integração de saberes e práticas de acompanhantes com os da enfermeira-pesquisadora no contexto da visita pré-operatória; avaliar a efetividade do plano de cuidados, implementado no pós-operatório. O estudo qualitativo foi norteado pelos conceitos da teoria problematizadora de Paulo Freire, com aplicação do método da pesquisa convergente-assistencial. Os sujeitos foram 14 acompanhantes de clientes idosos na clínica cirúrgica de um hospital universitário do município do Rio de Janeiro. O estudo seguiu o preconizado na Resolução 196/96 do CNS, tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUCFF/UFRJ sob o nº. 186/10. Utilizou-se para a produção dos dados formulário de identificação das acompanhantes e dos clientes idosos, entrevista semiestruturada e um roteiro de observação participante. As fases de desenvolvimento da pesquisa com os sujeitos constaram de entrevista individual, construção de um plano de cuidados compartilhado, implementação por cada acompanhante do plano de cuidados ao cliente idoso em pós-operatório, observação participante e, na última etapa, avaliação das acompanhantes e pesquisadora sobre todo o processo. Os dados foram analisados e interpretados a partir da triangulação dos achados, à luz da análise de conteúdo temática. A construção do cuidado compartilhado foi viabilizada pela educação em saúde, através do diálogo problematizador estabelecido com as acompanhantes de clientes idosos sobre a prevenção de complicações respiratórias pós-cirúrgicas. Os resultados revelaram que as acompanhantes acumulam saberes advindos de diferentes fontes que podem ser considerados válidos e importantes, acerca de cuidados básicos no pós-operatório, capazes de prevenirem problemas respiratórios. Através da metodologia participativa e problematizadora, construiu-se um plano de cuidados compartilhado a ser realizado com o idoso, resultante da integração de saberes e práticas dos acompanhantes com os da enfermeira-pesquisadora na visita pré-operatória. O cuidado compartilhado proporcionou às acompanhantes reunir condições de desenvolver relativa autonomia no cuidado ao idoso no espaço hospitalar.

10 9 Resultaram em novas ou revisitadas práticas, culminando em um cuidado congruente às reais necessidades dos clientes e seus acompanhantes, tornando-os parceiros no processo de cuidar. Todo o processo foi conduzido com base na visão nova-paradigmática, cuja postura epistemológica se pauta no entendimento da complexidade humana. Pensar o ser humano em sua complexidade é resgatá-lo como sujeito, de ações e interações, com consciência e autonomia. Tais princípios norteiam o pensamento freiriano, sustentado na valorização das relações humanas e no entendimento de que as pessoas têm capacidade para o desenvolvimento da crítica e reflexão sobre os objetos que lhes são dados a pensar. Também se aplicam à PCA, na medida em que se valorizam os saberes e práticas dos sujeitos da pesquisa no emprego de uma metodologia de intervenção, integradora e participativa. PALAVRAS-CHAVE: ENFERMAGEM. EDUCAÇÃO EM SAÚDE. CUIDADOS PRÉ- OPERATÓRIOS.

11 10 ABSTRACT XAVIER, Maria da Luz Ferreira. Sharing Knowledge and Practices of Companions of Aged with the one of the Nurse about the Prevention of Postoperative Respiratory Complications. Advisor: Neide Aparecida Titonelli Alvim. Rio de Janeiro: EEAN/UFRJ, Dissertation of Mater Degree in Nursing. The study object centralizes in the knowledge and practices of the companions about the prevention of respiratory complications in the aged. The objectives are: Describe knowledge and practices of companions directed to the prevention of the postoperative respiratory complications in the aged; construct a care plan directed to the prevention of postoperative respiratory complications in the aged, from the integration of knowledge and practices of companions with the one of the nurse-researcher in the context of the preoperative visit; Evaluate the effective condition of the care plan implemented in the postoperative. The qualitative study was guided by the concepts of the Critical Theory of Paulo Freire, with use of the method of the convergent-assistance research. The subjects were14 companions of aged clients in the surgical clinic of a university hospital of the Rio de Janeiro County. The study followed the recommended in the 196/96 Resolution of the NHC, having been approved by the Research Ethics Committee of the HUCFF/UFRJ under the N. 186/10. Formulary of the companions the aged clients identification, semi-structured interview and an itinerary of participant observation were used for the data production. The phases of the research development with the subjects consisted of individual interview; construction of a shared care plan, implementation by each companion of the care plan to the aged client in postoperative; participant observation and in the last stage, evaluation of the companions and researcher about all the process. The data were analyzed and interpreted from the findings triangulation, in light of the thematic content analysis. The construction of the shared care became possible by the education on health, through the critical dialogue established with the companions of aged clients about the prevention of post surgical respiratory complications. The results revealed that the companions accumulate knowledge resulted from different sources that could be considered valid and important, about the basic care in the postoperative capable of prevent respiratory problems. Through the participative and critical methodology, a shared care plan to be realized with the aged, resultant form the integration of companions knowledge and practices with the one of the nurse-researcher in the preoperative visit was constructed. The care shared provided to the companions gathering conditions of develop any autonomy in the care to the aged in the hospital space. They

12 11 resulted in new or revisited practices, culminating in a congruent care to the effective needs of the clients and theirs companions, becoming partners in the care process. All the process was conduced based on the new-paradigmatic view, which epistemological attitude is based in the understanding of the human complexity. To think about the human being in its complexity is to rescue it as subject, of actions and interactions, with conscience and autonomy. Such principles guide the freiriano thinking, sustained in the human relations valorization and in the understanding that the persons is capable to the critical and reflection development about the objects that are given for them to think; and also apply to the PCA insofar as the knowledge and practices of the research subjects are valorized in the employment of a methodology of intervention, integrating and participative. KEYWORDS: NURSING. EDUCATION IN HEALTH. PREOPERATIVE CARE.

13 12 RESUMEN XAVIER, Maria da Luz Ferreira. Compartiendo Conocimientos y Prácticas de Acompañantes de Ancianos con los de la Enfermera sobre la Prevención de Complicaciones Respiratorias Pos-quirúrgicas. Orientadora: Neide Aparecida Titonelli Alvim. Rio de Janeiro: EEAN/UFRJ, Disertación de Master Grado en Enfermería. El objeto de estudio se centra en los conocimientos y prácticas de acompañantes sobre la prevención de complicaciones respiratorias pos-quirúrgicas en el anciano. Los objetivos son: Describir conocimientos y prácticas de acompañantes dirigidos a la prevención de complicaciones respiratorias pos- quirúrgicas en el anciano; construir un plano de cuidados dirigido a la prevención de complicaciones respiratorias pos-quirúrgicas en el anciano, a partir de la integración de conocimientos y prácticas de acompañantes con los de la enfermera-investigadora en el contexto de la visita pre-operatoria; evaluar la efectividad del plano de cuidados implementado en el pos-operatorio. El estudio cualitativo fue norteado por los conceptos de la Teoría Problematizadora de Paulo Freire, con aplicación del método de la pesquisa convergente-asistencial. Los sujetos fueron 14 acompañantes de clientes ancianos en clínica quirúrgica de un hospital universitario del municipio del Rio de Janeiro. El estudio siguió el preconizado en la Resolución 196/96 del CNS, teniendo sido aprobado por el Comité de Ética en Pesquisa del HUCFF/UFRJ bajo el n. 186/10. Se utilizo para la producción de los datos formulario de identificación de las acompañantes y de los clientes ancianos, entrevista seme-estructurada y un itinerario de observación participante. Las fases de desarrollo de la pesquisa con los sujetos constaron de entrevista individual; construcción de un plano de cuidados compartido; implementación por cada acompañante del plano de cuidados al cliente anciano en pos-operatorio; observación participante; y, en la última etapa, evaluación de las acompañantes y investigadora sobre todo el proceso. Los datos fueron analizados y interpretados a partir de la triangulación de los hallados, a la luce del análisis de contenido temática. La construcción del cuidado compartido fue viabilizada por la educación en salud, a través del diálogo problematizador establecido con las acompañantes de clientes ancianos sobre la prevención de complicaciones respiratorias pos quirúrgicas. Los resultados revelaron que las acompañantes acumulan saber advenido de diferentes fuentes y que pueden ser considerados válidos e importantes, acerca de cuidados básicos en el pos-operatorio, capaces de prevenir problemas respiratorios. A través de la metodología participativa y problematizadora, se construyó un plano de cuidados compartido a ser realizado con el anciano, resultante de la integración de conocimientos y prácticas de los acompañantes con

14 13 los de la enfermera-investigadora en la visita pre-operatoria. El cuidado compartido proporcionó a las acompañantes reunir condiciones de desarrollar relativa autonomía en el cuidado al anciano en el espacio hospitalario. Resultaron en nuevas o nuevamente visitadas prácticas, culminando en un cuidado congruente a las reales necesidades de los clientes y sus acompañantes, tornándolos compañeros en el proceso de cuidar. Todo el proceso fue conducido con base en la visión nueva-paradigmática, cuya postura epistemológica se pauta en el entendimiento de la complejidad humana. Pensar el ser humano en su complejidad es rescatarlo como sujeto, de acciones e interacciones, con consciencia y autonomía. Tales principios guían el pensamiento freiriano, sustentado en la valorización de las relaciones humanas y en el entendimiento de que las personas tienen capacidad para el desarrollo de la crítica y reflexión sobre los objetos que les son presentados a pensar; y también se aplican a la PCA, en la medida en que se valorizan los conocimientos y prácticas de los sujetos de la pesquisa en el empleo de una metodología de intervención, integradora y participativa. PALABRAS CLAVES: ENFERMERÍA. EDUCACIÓN EN SALUD. CUIDADOS PREOPERATORIOS.

15 14 LISTA DE QUADROS Pág. Quadro nº 1: Síntese das etapas de produção de dados da pesquisa Quadro n º 2: Plano de cuidados construído com acompanhantes de idosos na VPO LISTA DE TABELAS Tabela 1: Distribuição das acompanhantes por vínculo com o idoso e das acompanhantes e idosos por sexo, idade, situação conjugal e número de filhos Tabela 2: Distribuição das acompanhantes e idosos por escolaridade, situação ocupacional e ocupação atual Tabela 3: Distribuição das acompanhantes e idosos por renda familiar, número de pessoas por domicílio, número de pessoas que contribuem com a renda familiar e religião 58 Tabela 4: Condições gerais dos idosos LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Pulmão jovem Figura 2: Pulmão idoso Figura 3: Imagem do interior do pulmão + diafragma Figura 4: Bola de soprar/bexiga com adaptador... 98

16 15 SUMÁRIO Pág. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1. Aproximação com a temática A problemática e a construção do objeto de estudo Questões Norteadoras Objetivos Relevância e justificativa do estudo CAPÍTULO I - BASES TEÓRICO-CONCEITUAIS DO ESTUDO 1.1. A pedagogia freiriana aplicada à enfermagem CAPÍTULO II - A TRAJETÓRIA METODOLÓGICA DO ESTUDO 2.1. Tipo de estudo e abordagem metodológica Trajetória da pesquisa convergente-assistencial Aspectos éticos Dificuldades para realização do estudo CAPÍTULO III - ASPECTOS SOCIAIS E DE SAÚDE RELACIONADOS AOS ACOMPANHANTES E IDOSOS E SUA INFLUÊNCIA NO CUIDADO 3.1. Caracterização dos acompanhantes, sujeitos do estudo e dos clientes idosos em pré-operatório CAPÍTULO IV - SABERES E PRÁTICAS DE ACOMPANHANTES DE IDOSOS SOBRE COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS PÓS-CIRÚRGICAS NO IDOSO 4.1. Principais causas de complicações respiratórias no pós-operatório do cliente idoso problematizadas no diálogo com os acompanhantes Fontes de informação e de aprendizagem acerca dos cuidados fundamentais evidenciados pelos acompanhantes de idosos sobre a prevenção de complicações respiratórias pós-cirúrgicas CAPÍTULO V - CONSTRUINDO O PLANO DE CUIDADOS NO DIÁLOGO COM ACOMPANHANTES COM VISTAS À PREVENÇÃO DE COMPLICA- ÇÕES RESPIRATÓRIAS NO PÓS-OPERATÓRIO DE IDOSOS... 87

17 16 CAPÍTULO VI - IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE CUIDADOS COMPARTI- LHADO E SUA EFETIVIDADE CAPÍTULO VII - AVALIAÇÃO DO PLANO DE CUIDADOS COMPARTILHADO 7.1. Avaliação dos acompanhantes sobre o plano de cuidados compartilhado e sua implementação Avaliação da enfermeira-pesquisadora sobre a experiência implementada: os desafios da assistência que se apresentam à equipe de enfermagem no hospital CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE A - INSTRUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DO ACOMPANHANTE 145 APÊNDICE B - INSTRUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DO IDOSO APÊNDICE C - ROTEIRO PARA CONDUZIR O DIÁLOGO/REFLEXÃO APÊNDICE D - ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO APÊNDICE E - ROTEIRO PARA CONDUZIR A DISCUSSÃO/AVALIAÇÃO APÊNDICE F - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO APÊNDICE G - ENCAMINHAMENTO AO CEP/HUCFF APÊNDICE H - AUTORIZAÇÃO DO SERVIÇO DE UROLOGIA/HUCFF APÊNDICE I - AUTORIZAÇÃO DO SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL/HUCFF 154 ANEXO A - AUTORIZAÇÃO DA DIVISÃO DE ENFERMAGEM/HUCF ANEXO B - PARECER DO CEP/HUCFF

18 17 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1. Aproximação com a temática Minha trajetória profissional como enfermeira assistencial nos setores de clínica médica e centro cirúrgico teve início em 1981 em um hospital universitário na cidade de João Pessoa/Paraíba e continuou a partir de 1985 na cidade do Rio de Janeiro, também no âmbito de um hospital universitário. Desses 29 anos de atividade profissional, 20 anos foram atuando em enfermarias de clínica médica e 08 anos em centro cirúrgico, exercendo a função de enfermeira líder 1. Nesse intervalo, verifiquei que tais setores são espaços em que se fazem necessárias atividades educativas voltadas não só aos clientes, mas também aos seus acompanhantes 2, principalmente quando se trata de clientes que, por questões inerentes ao declínio de sua autonomia, próprias à idade ou às enfermidades, dependem de outrem para seu cuidado (TEIXEIRA, 2008, p.25), como no caso de clientes idosos 3 clínicos ou cirúrgicos. No setor de clínica médica, os clientes, em sua maioria, apresentavam diferentes doenças, principalmente: cardíacas, endócrinas, neurológicas, respiratórias e gastrointestinais. Nesse setor, devido às características próprias dessas patologias, havia muitos clientes acamados, totalmente ou parcialmente dependentes. Dentre os cuidados de enfermagem a eles prestados, priorizava-se a mobilização ativa e passiva no leito e fora dele, como meio de prevenção às úlceras por pressão (UP), trombose venosa profunda (TVP) e complicações respiratórias. Muitos clientes permaneciam com acompanhante em tempo integral ou parcial. Esses se ocupavam basicamente em atender as necessidades dos clientes como alimentação, hidratação e higiene, além de auxiliar a equipe de enfermagem, alertando sobre o término de infusões venosas e/ou medicamentos, queixas dos clientes, dentre outras próprias do cotidiano da enfermagem hospitalar. 1 Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem com entusiasmo visando atingir aos objetivos identificados para o bem comum (HUNTER, 2004, p.25). Enfermeiro(a) líder é a terminologia utilizada pela Divisão de Enfermagem (DEN) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ), para designar o enfermeiro(a) que não exerce cargo de chefia. 2 O acompanhante pode ser pessoa com vínculo sanguíneo ou não que permanece junto ao cliente na hospitalização exercendo a função de cuidador (remunerado ou não), ou ainda, sem esta função específica, estando somente para lhe fazer companhia (TEIXEIRA, op.cit, p.22). 3 Pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos (MS, 2003).

19 18 Muitos acompanhantes, no entanto, mostravam-se atentos aos cuidados prestados pela equipe de enfermagem, para reproduzi-los, quando necessário. Outros, preocupados com a reprodução correta desses cuidados, buscavam informações junto à equipe de enfermagem, que geralmente respondia considerando os conhecimentos técnicos e científicos, distante da vivência dos acompanhantes. Assim, a prática educativa da equipe de enfermagem junto a esses clientes se mostrava, na maioria das vezes, incipiente às necessidades apresentadas pelos acompanhantes. Portanto, enquanto enfermeira do setor de clínica médica de hospitais de grande porte 4, cuidei de clientes em diferentes etapas do ciclo vital, acometidos, quase sempre, por doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) de difícil controle. Essas doenças levavam os clientes a internações frequentes e longas, interferindo na qualidade de vida e causando sofrimento e transtorno aos mesmos e seus familiares. Penso que, muitas vezes, as frequentes reinternações deviam-se, em parte, a não observância dos cuidados necessários ao controle e prevenção das doenças. A título ilustrativo, destaco a situação de clientes acometidos por doenças pulmonares crônicas que não deixavam de fumar e outros por diabetes mellitus que não faziam dieta. Tornava-se evidente, no meu entender, a importância e a necessidade de ações educativas no contexto hospitalar, que favorecessem a esses clientes uma maior conscientização, não só com a própria saúde (cuidar de si), mas também com a saúde dos familiares, como no caso de fumantes, uma vez que as pessoas que convivem com fumantes também estão expostas às doenças provocadas pelo fumo. Na visão de Waldow (2001, p.285): O cuidado humano é aquele que prioriza o eu/self em relação a si próprio como ser existencial, a sua condição de ser relacional que faz parte de um contexto maior. Seres humanos cuidam (ou deveriam cuidar) de si, dos outros e do cosmos, preservando a natureza. É um existir pleno de responsabilidade e não apenas um estar no mundo. Nessa linha de pensamento, acreditava ser outro ponto importante estender as ações educativas aos acompanhantes desses clientes, com o propósito de envolvê-los no processo de cuidados necessários à promoção e manutenção da saúde dos mesmos. Por isso, penso ser difícil para um fumante deixar de fumar, convivendo com outros fumantes, ou uma pessoa diabética fazer dieta, estando próxima a uma geladeira repleta de guloseimas. Afinal, para que haja a tomada de consciência, é preciso situar os sujeitos no processo 4 Hospitais com capacidade instalada de 151 a 500 leitos (MS, 1985).

20 19 do cuidado como ativos participantes, o que só se faz possível quando todos os envolvidos nas ações têm igual direito de expressão e acesso a informações sobre como se cuidar. Em relação à atuação da equipe de enfermagem, verificava que eram priorizadas as ações no campo das intervenções técnico-curativas, deixando em segundo plano as ações de cunho educativo. Isso se dava, por vezes (ou assim justificado), devido ao grande volume de trabalho, reduzindo o tempo destinado ao diálogo, momento que, no meu entendimento, conduz a uma relação de confiança e respeito mútuo contribuindo para uma assistência de enfermagem mais humanizada. Segundo Christóforo e Carvalho (2009), observa-se na prática rotineira dos profissionais da enfermagem envolvidos em seus afazeres, que a reflexão sobre a sua atuação profissional é poucas vezes exercitada. Destaco que, mesmo diante dos limites que se apresentavam à prática profissional, sempre procurei dialogar com os clientes e, especialmente, em se tratando de idosos, também com seus acompanhantes, muitas vezes, a pedido do próprio cliente, que alegava dificuldades para apreender as orientações. Entretanto, o diálogo era conduzido de forma verticalizada, que mais se aproximava de um monólogo, pois, na maioria das vezes, transmitia informações técnico-científicas acumuladas no decorrer de minha vida profissional e acadêmica. À época, desconhecia a importância de trocar e entrelaçar na teia do cuidado os conhecimentos profissionais com os saberes adquiridos pelos clientes e seus acompanhantes, principalmente ao longo da convivência com a doença, a fim de construir, conjuntamente, ações para um cuidado individualizado e dentro da realidade sócio-econômico-cultural de cada cliente. Por diversas vezes, ouvi, desses e/ou de seus acompanhantes, a inviabilidade de continuar o tratamento, a dieta ou outros cuidados necessários à manutenção da saúde, fora do ambiente hospitalar, devido ao baixo poder aquisitivo. Diante desses fatos, constato que as ações de educação em saúde, embora presentes no meu cotidiano de cuidar, eram realizadas de forma unidirecional, prescritiva, caracterizadas pelo modelo tradicional de educação, de natureza depositária, constituindo-se em ações voltadas para o cliente e não com o cliente, inviabilizando o intercâmbio entre os saberes acadêmico e popular e desmotivando os clientes a expressarem suas reais necessidades. Silva e Nakata (2005) afirmam que quando a assistência de enfermagem é automatizada, é normal o cliente considerar que está aborrecendo os profissionais de saúde e para não incomodá-los, muitas vezes, cala-se.

21 20 Nessa vertente, impunham-se as práticas do saber científico do profissional de saúde, resultando em um cuidado dominante, em que o cliente e/ou seu acompanhante, principais interessados nos resultados dessas ações, não eram chamados a opinar e a discutir sobre essas. Nesse sentido, Valla (2000, p.15) comenta que se a referência para o saber advir apenas do profissional, dificulta o acesso ao saber do outro. Os saberes da população são elaborados sobre a experiência concreta, a partir das suas vivências, que são vividas de uma forma distinta daquela vivida pelo profissional. Ainda que minhas ações nem sempre estivessem pautadas em uma abordagem pedagógica de natureza problematizadora, a qual critica a forma autoritária e pouco produtiva da comunicação concebida por extensão (FREIRE, 2001), cujos preceitos ferem a verdadeira dialogicidade, preocupava-me em abordar ações de cunho educativo junto aos clientes e/ou seus acompanhantes, tanto durante a internação, quanto por ocasião da alta hospitalar. Isso porque, sempre acreditei na força do conhecimento como meio eficaz de sensibilização para valorização da saúde e da qualidade de vida. A partir do ano de 2000, passei a atuar no centro cirúrgico. Nos anos de , lecionei nos cursos de técnico e auxiliar de enfermagem do Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem (PROFAE). Nessa oportunidade, aproximei-me da Pedagogia Libertadora/Problematizadora de Paulo Freire e me identifiquei com sua proposta inovadora de educação. Ela traz no seu arcabouço teórico a perspectiva crítico-reflexiva, a valorização das diferentes formas de pensar, dos saberes e práticas, oriundos da cultura popular, e do respeito ao contexto no qual as pessoas estão inseridas. Propõe a coconstrução do conhecimento e a desconstrução do mito do professor que detém todo o saber. Trabalha com a figura do professor mediador, orientador, facilitador na construção de novos saberes. Essa pedagogia levou-me a refletir criticamente sobre a minha prática e a forma como desenvolvia as ações educativas junto à clientela e seus acompanhantes. Plantou em mim a semente da inquietude, da curiosidade e, desde então, o desejo de propor ações voltadas à educação em saúde que pudessem aplicar a pedagogia freiriana. 2. A Problemática e a construção do objeto do estudo Ao passar a desenvolver minhas atividades profissionais no centro cirúrgico (CC), deparei-me com uma realidade de cuidado distinta daquelas até então vivenciadas na clínica médica. Isso porque, enquanto nessa clínica os clientes passam, algumas vezes, por longas

22 21 internações, no CC, eles permanecem apenas por algumas horas, o que tende a restringir seu tempo de contato com a equipe de enfermagem. O pouco tempo de convivência com o cliente no CC, embora não seja o determinante, pode também interferir na construção da relação entre ele e a enfermeira (SILVA; ALVIM, 2010, p.428). Ademais, muitos clientes chegam ao CC sonolentos ou adormecidos, com dificuldade ou sem condições de se comunicarem devido ao efeito da medicação préanestésica, administrada na enfermaria, antes do encaminhamento ao CC. Os clientes adentram ao CC através da sala de recepção pré-operatória (RPO), onde permanecem até serem conduzidos à sala de operação (SO). Na RPO, são prestados os cuidados ao cliente pela equipe de enfermagem que avalia suas necessidades física, emocional e de segurança (...) (SILVA, 2009, p. 40). A entrada do cliente na RPO, por ser um local desconhecido para ele, pode lhe provocar grande impacto e fazer com que se sinta vulnerável, sendo fundamental o apoio efetivo da equipe de enfermagem nesse momento (BIANCHI; TURRINI, 2007). Para aqueles clientes que chegam acordados ao CC, é difícil o tempo de espera para a cirurgia. Sabe-se que o enfrentamento de um ato cirúrgico gera medo e insegurança. Segundo Souza, Souza e Fenili (2005), o cliente cirúrgico apresenta um nível de estresse no período pré-operatório, independente do grau de complexidade da cirurgia. Para Escudeiro (1988 p. 6), toda intervenção cirúrgica representa uma ameaça à integridade da pessoa, portanto, produz certo grau de ansiedade. Tanto o ambiente físico quanto o das relações interpessoais no CC por suas características peculiares podem contribuir para exacerbar estes sentimentos. Cito dentre essas características as vestimentas dos profissionais, próprias desse ambiente (túnica, touca e máscara), que dificultam a relação face a face e podem colaborar para o distanciamento entre cliente e enfermeira (SILVA, 2009), além de contibuir para tornar o ambiente um tanto frio e impessoal. É fato que o ambiente físico influencia na promoção de bem-estar e conforto em qualquer contexto. No CC, fatores como o excesso de ruídos a que os clientes são submetidos - o toque de telefones fixo e celulares, o barulho do sistema de refrigeração, as conversas aleatórias entre os profissionais, podem contribuir para aumentar a angústia e o estresse da espera pelo ato cirúrgico. Nightingale (1989, p. 55) afirma que Ruído desnecessário, de fato, é a mais cruel falta de cuidado que pode ser imposta a um doente ou mesmo a uma pessoa sadia.

23 22 Antes de serem encaminhados ao CC, os clientes recebem cuidados de enfermagem preconizados para o período pré-operatório. Os cuidados de enfermagem mais comuns nessa fase são: tricotomia, banho, colocação de roupa cirúrgica, preparo gastrointestinal, jejum, retirada de jóias, prótese dentária e outras próteses, roupa íntima e esmalte (CHRISTÓFORO; CARVALHO, 2009). Observo que na relação desses cuidados são priorizadas as fases pré e transoperatórias em detrimento daquelas inerentes ao período pós-operatório, incluindo os relacionados às possíveis complicações nesse período. Estudo realizado pelas autoras acima mencionadas revela que sentimentos como constrangimento e indiferença foram manifestados pelos clientes durante a realização dos cuidados pré-operatórios, o que implica na necessidade de avaliação da efetividade desses cuidados. Destacam que alguns cuidados como colocação da roupa cirúrgica (camisola), retirada da roupa íntima e da prótese dentária, podem causar desconforto aos clientes. A remoção da prótese dentária faz com que muitos deles permaneçam com o lençol sobre a boca, enquanto estão na RPO, dificultando a comunicação, inclusive durante a admissão feita pelo enfermeiro. A retirada de aliança de casamento é, também, motivo de estresse para alguns clientes, geralmente idosos. Eles alegam nunca a terem retirado e, com isso, parecem sentirem o matrimônio invadido e ameaçado. Assim, o estresse para o cliente cirúrgico poderá ser causado de acordo com a sua percepção. Além da rotina pré-operatória que pode potencializar os sentimentos de estresse, medo e insegurança comuns a essa fase, os riscos 5 que envolvem todo procedimento cirúrgico é outro fator importante nesse contexto. É comum os clientes perguntarem enquanto estão na RPO: é verdade que ocorrem muitos erros no centro cirúrgico e podemos ser trocados e fazermos a cirurgia errada? ; durante a anestesia a pessoa fica como morta? ; a anestesia na coluna pode deixar aleijado? Por outro lado, existem ainda, situações de conflito externas ao ambiente cirúrgico, como as preocupações de natureza financeira e social. O repouso de dias ou até meses, que em geral requer um procedimento cirúrgico, pode afastar o cliente de suas atividades sociais e laborais. Esse afastamento laboral é mais crítico quando se trata de trabalho autônomo, por não haver possibilidade de licença trabalhista remunerada. Assim, concordo com Cavalcante; Pagliuca e Almeida (2000, p.59) quando destacam que um procedimento cirúrgico não é um acontecimento banal na vida de uma pessoa. Faz-se 5 Risco cirúrgico é toda possibilidade de perigo ou dano que ocorre com um paciente, candidato à cirurgia em decorrência de diferentes fatores que possam afetá-lo no pré, no trans e/ou no pós-operatório. (NIGRO, 1984 apud SILVA; RODRIGUES; CESARETTI, 1997 p.70)

24 23 necessário um preparo prévio desse indivíduo e de seus familiares, que muitas vezes precisam afastar-se de sua vida normal por algum tempo. Além disso, essas pessoas necessitam mobilizar recursos físicos, emocionais e até financeiros para enfrentar esse momento. Por isso, situações de longa dependência decorrentes de cirurgias, geralmente, repercutem de forma expressiva no cotidiano das pessoas. Elas precisam se munir de fé e esperança na recuperação, para que não se desesperem e resultem em estado de depressão. Para alguém que pratica a dança, por exemplo, permanecer durante meses dependente de muletas, devido ao tratamento cirúrgico de uma fratura no tornozelo, vivendo da incerteza, se poderá ou não voltar a dançar, sente grande sensação de impotência e insegurança, que só vai diminuindo com os progressos na recuperação. Por tantas adversidades enfrentadas pelos clientes, penso ser importante o desenvolvimento de ações educativas que contemplem todas as fases do período operatório, em destaque para a visita pré-operatória 6 (VPO), momento em que o enfermeiro poderá conhecer e dirimir eventuais dúvidas, proporcionando ao cliente a possibilidade de diálogo para expor seus medos e outros sentimentos derivados do processo cirúrgico como um todo. Além disso, poderá oportunizar a discussão sobre os aspectos inerentes aos cuidados requeridos nas diferentes fases desse processo, para os quais tanto a participação do cliente, quanto do acompanhante é essencial. Ademais, o enfermeiro poderá captar problemas e atuar como elo entre este e a equipe cirúrgica, com o objetivo de proporcionar uma assistência transoperatória adequada e individualizada (ESCUDEIRO, 1988). Para diminuir o distanciamento e minimizar o impacto ao cliente frente à cirurgia e ao CC, na instituição na qual estou inserida, cenário para o desenvolvimento desta pesquisa, a VPO é realizada no dia anterior ou no último dia útil antes do procedimento cirúrgico. Por questões operacionais, não é realizada a VPO aos clientes que internam no dia da cirurgia. Ela é desenvolvida pelo enfermeiro do CC através de entrevista estruturada, utilizando um instrumento do tipo check list 7, elaborado pelos enfermeiros do referido setor, conjuntamente com a Divisão de Enfermagem (DEN). Através desse instrumento, são coletadas informações sobre: nível de consciência/orientação, condições emocionais em relação ao ato cirúrgico, uso de próteses/cateteres, existência de patologias agudas e/ou crônicas, ou que exijam medidas de precaução/segurança e alergias, tabagismo, alcoolismo, transfusão de sangue, uso de 6 A visita pré-operatória (VPO) consiste na primeira etapa da sistematização da assistência de enfermagem perioperatória (GRITTEN; MÉIR; GAIEVICZ, 2006, p.245). 7 Lista de conferência (WHITLAM; DAVIES; HARLAND, 1997)

25 24 medicamentos, cirurgias anteriores, eliminações fisiológicas, observações relevantes não contempladas pelo roteiro, assinatura do Termo de Responsabilidade 8, dentre outras. Neste estudo, vale ressaltar que meu interesse em compartilhar saberes e práticas com os acompanhantes de idosos no âmbito da VPO, cujo resultado convirja pesquisa e cuidado, está focado especialmente na prevenção ou minimização das complicações pós-operatórias. Esse interesse se justifica pela notória carência e fragilidade das ações educativas voltadas para o cliente cirúrgico, principalmente em se tratando do cliente idoso e seus acompanhantes. Isso porque as pessoas idosas são as mais propensas às complicações pós-operatórias, principalmente as complicações respiratórias, responsáveis por aproximadamente 40% dos óbitos nessa clientela, relacionados aos possíveis comprometimentos pulmonares oriundos dos procedimentos cirúrgicos e da anestesia (FERNANDES; RUIZ NETO, 2002). Zago (1997), ao analisar estudos sobre a atividade educativa do enfermeiro cirúrgico, comenta que os enfermeiros perceberam que as complicações pós-operatórias poderiam ser minimizadas ou evitadas pelo processo educativo do cliente, durante o período perioperatório. 9 Essas complicações são definidas como uma segunda doença, inesperada, que ocorre até trinta dias após o procedimento cirúrgico, ou a exacerbação de uma mesma doença préexistente em decorrência da cirurgia. Embora haja possibilidade de outras complicações, as do trato respiratório são as mais frequentes e contribuem assim para a morbidade e mortalidade perioperatória (JOIA NETO; THOMPSON; CARDOSO, 2005; RODRIGUES; ÉVORA; VICENTE, 2008). Apesar de no momento da VPO serem dadas orientações sobre os cuidados relacionados à rotina pré e pós-operatória, observo que não fazem parte desses cuidados orientações voltadas à prevenção ou minimização de complicações pós-operatórias, em especial, as do tipo respiratório, considerando principalmente sua importância para a pessoa idosa. Sabe-se que o envelhecimento é acompanhado de alterações no sistema respiratório, que constituem fator de risco para complicações respiratórias no pós-operatório, assertiva confirmada por diversos estudos realizados (GAZARIAN, 2006; SAKAI et al, 2007; 8 O Termo de Responsabilidade é um documento que contém informações sobre os riscos que permeiam a cirurgia. Compete ao médico que atende ao cliente, prestar as informações e esclarecimentos sobre o referido termo, que é obrigatório para as cirurgias programadas. O mesmo deve ser assinado pelo cliente ou seu representante legal. 9 Termo que incorpora as três fases do período operatório: pré-operatória (antes), trans-operatória (durante) e pós-operatória (depois) (POMPEO, 2007 p.16).

26 25 CARBO; SMETANA, 2008; RODRIGUES; ÉVORA; VICENTE, 2008; SILVA et al, 2009). Isso porque, com o avançar da idade, ocorre significante diminuição da reserva funcional do sistema respiratório e um grande número de pacientes idosos está sendo submetido a intervenções cada vez mais complexas (FERNANDES; RUIZ NETO, 2002). Segundo Smeltzer e Bare, (2009), as alterações que ocorrem no sistema respiratório, relacionadas à idade, afetam a capacidade e função pulmonares como: calcificação das cartilagens costais e redução da mobilidade das costelas, diminuição da eficiência dos músculos respiratórios, aumento da rigidez pulmonar e diminuição da área alveolar, dentre outras. A capacidade vital do pulmão diminui, afetando a troca gasosa e a capacidade de difusão 10. A diminuição da eficiência da tosse, a menor atividade ciliar e o aumento do espaço morto pulmonar 11 tornam a pessoa idosa mais vulnerável às infecções respiratórias. Considerando as complicações respiratórias em clientes idosos no pós-operatório, alguns autores sugerem que o local da cirurgia (próximo ao diafragma ou parede torácica), doenças pulmonares pré-existentes e a idade são as principais causas de morbimortalidade pós-operatória. Uma explicação para as alterações relacionadas à localização da cirurgia, é a diminuição da excursão respiratória devido à dor ou curativo compressivo, ressaltam Fernandes e Ruiz Neto (2002, p.462). Nesse sentido, Stracieri (2008, p. 465) destaca que a dor no pós-operatório dificulta a mobilização ativa, restringe o esforço para a tosse produtiva, leva à hipoventilação e compromete o estado geral do paciente. Ainda, pode prejudicar a realização de inspirações profundas, afirmam Renault e outros (2009). A imobilidade no pós-operatório é outro fator considerado importante quando se trata de complicações respiratórias, uma vez que provoca distúrbios na mecânica pulmonar, podendo ocasionar doenças graves, tais como atelectasia e pneumonia hipostática. A posição deitada gera um acúmulo de líquido na base dos pulmões, que serve de cultura para a proliferação de bactérias, sustentam Cazeiro e Peres (2010, p.154). A tecnologia avançada, o aumento da longevidade humana e o desenvolvimento técnico-científico, contribuem para que um maior número de idosos busque tratamento cirúrgico (LENARDT et al, 2010). Os progressos nas técnicas de avaliação, de anestesia e as habilidades de monitorização nos procedimentos cirúrgicos, permitem que o cliente idoso tolere bem uma cirurgia eletiva. 10 Processo pelo qual o oxigênio e o dióxido de carbono são permutados na interface ar-sangue (SMELTZER; BARE, op. cit.). 11 Região entre a traquéia e os bronquíolos terminais, que não apresenta a função respiratória, mas somente a função de condução de gases (FEREZ, s. d.).

27 26 Porém, ele tem menos reserva fisiológica 12 do que o paciente jovem, para reagir a um trauma cirúrgico. Entre os critérios para ótimos resultados após uma cirurgia em um cliente idoso, encontram-se o histórico e tratamento pré-operatório criterioso e cuidados pós-operatórios meticulosos e competentes (SMELTZER; BARE, 2009). Desse modo, o aparelho respiratório do idoso exige especial atenção, desde o período pré-operatório até o pós-operatório tardio com o objetivo de diminuir as complicações associadas a esse sistema, motivo pelo qual constituir-se como foco de alguns estudos (FERNANDES; RUIZ NETO, 2002). Dentre as mais frequentes estão: a atelectasia, a pneumonia, a tromboembolia pulmonar e a falência respiratória (RODRIGUES; ÉVORA; VICENTE, 2008, p.469). Conforme ressaltam Lenardt e outros (2010), além de aumentarem a morbidade e a mortalidade no pós-operatório, as complicações são, também, responsáveis pelo aumento no custo do tratamento, no tempo de hospitalização e ainda tornam-se injúrias ao paciente idoso. Faz-se necessário, portanto, o investimento em ações educativas/cuidativas no período pré-operatório, a fim de prevenir ou minimizar as complicações respiratórias pós-cirúrgicas que muitas vezes levam os idosos a grande sofrimento, como ventilação mecânica, longa permanência em unidade de terapia intensiva (UTI) ou até mesmo à morte. Porém, muitas vezes os clientes idosos alegam dificuldades para apreender as orientações e por isso preferem que seus acompanhantes conversem com o enfermeiro durante a VPO. Os acompanhantes, que em sua maioria são familiares e/ou têm envolvimento afetivo com o cliente, sentem o peso dessa responsabilidade. Essa, muitas vezes, é imposta, estejam os acompanhantes preparados ou não para tal missão. Como destaca Pacheco (2004, p. 50), Cuidar é um ato de amor, sem, contudo, cair numa visão romântica ou ingênua de que o cuidador é responsável por tudo, que pode resolver tudo e que esta missão é unicamente sua. Cuidar tem que ser um ato compartilhado. Assim, compete à equipe de enfermagem apoiar esses acompanhantes a fim de diminuir as dificuldades por eles enfrentadas, compartilhando ações de cuidado. Ocorre que a condução da entrevista realizada pela enfermeira no contexto da VPO se dá frequentemente por meio de perguntas padronizadas, o que resulta, muitas vezes, em respostas nessa mesma linha diretiva. Dessa feita, restringe, embora não impeça, uma abordagem dialógica que penso permear as ações do cuidado de cunho relacional, cliente-enfermeira. 12 Capacidade de um órgão de retornar ao normal após um distúrbio em seu equilíbrio (SMELTZER; BARE, op.cit.).

28 27 Nesse sentido, torna-se necessário e importante o diálogo com clientes cirúrgicos e seus acompanhantes a fim de tranquilizá-los e prepará-los para o enfretamento do ato cirúrgico e os cuidados que giram em torno do mesmo, partindo dos saberes e práticas que eles trazem do seu cotidiano de vida comum. No entanto, habitualmente na assistência de enfermagem, o acompanhante é pouco contemplado por nossas ações e quando estas são realizadas, em geral ocorrem de forma prescritiva, verticalizada, autoritária, enfatizando esclarecimentos sobre as rotinas administrativas e sobre a situação do cliente hospitalizado (PRATA, 2006). Assim sendo, tal postura precisa ser repensada, como aponta Coelho (2004), quando afirma que considerar a família como coparticipante do processo de cuidar é fundamental, pois, diante da necessidade de uma internação hospitalar, o profissional assume a responsabilidade na promoção e manutenção da saúde do cliente, por um curto período, quando comparado ao tempo em que a família assume o cuidado junto ao familiar até a sua total recuperação. Vários estudos reforçam a importância da presença do acompanhante do idoso, não só pela companhia em si, mas também pela necessidade de que ele obtenha informações que possam melhor orientá-lo no desempenho do papel de cuidador leigo (TEIXEIRA, 2008, p ). A atividade de cuidar, realizada com a equipe de enfermagem no hospital, torna-o um cliente e um parceiro da enfermagem (PENA; DIOGO, 2005, p.664). Concordo com Teixeira e Ferreira (2009b), quando destacam que a presença do acompanhante do cliente idoso hospitalizado, assegurada pela Lei nº 8842 de 4 de janeiro de 1994, faz com que a enfermagem tenha de fato dois clientes: o próprio idoso e o acompanhante. Assim sendo, a permanência do acompanhante do idoso hospitalizado merece ser aproveitada, a fim de propiciar sua participação ativa no cuidado ao cliente. No espaço educativo problematizador, pela crítica e reflexão das situações que se apresentarem mediante a troca dos saberes e práticas dos acompanhantes com os do enfermeiro, é possível construir um cuidado compartilhado, pelo qual o conhecimento se dá a partir da experiência do sujeito em um processo de significação. Nesta linha de pensamento, Teixeira e Ferreira (2009a, p. 758) ressaltam que ao entendermos que o cuidado pode ser compartilhado, temos aí, inevitavelmente, um processo dialógico permeando tal construção no encontro dos saberes do senso comum e reificado que, por sua vez, envolve o encontro de culturas de conhecimento e prática. Assim, este conceito de cuidado abrange uma dimensão educativa que implica em mobilização de saberes

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

VISITA PRÉ-OPERATÓRIA DE ENFERMAGEM: humanizando o cuidar feminino na prática assistencial através de atividade de extensão 1

VISITA PRÉ-OPERATÓRIA DE ENFERMAGEM: humanizando o cuidar feminino na prática assistencial através de atividade de extensão 1 VISITA PRÉ-OPERATÓRIA DE ENFERMAGEM: humanizando o cuidar feminino na prática assistencial através de atividade de extensão 1 Anna Maria de Oliveira Salimena 2 Maria Carmen Simões Cardoso de Melo 2 Ívis

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às CURSO: ENFERMAGEM Missão Formar para atuar em Enfermeiros qualificados todos os níveis de complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto do Sistema Único de Saúde e do sistema

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

FAZENDO SEXO APÓS O CÂNCER DE PRÓSTATA. Alícia Flores Jardim

FAZENDO SEXO APÓS O CÂNCER DE PRÓSTATA. Alícia Flores Jardim FAZENDO SEXO APÓS O CÂNCER DE PRÓSTATA Alícia Flores Jardim Dedicatórias Dedico este trabalho a meu pai que morreu em janeiro de 2013, após um câncer de próstata descoberto tardiamente. Ao meu marido

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO AO ACADÊMICO Projeto de Funcionamento

NÚCLEO DE APOIO AO ACADÊMICO Projeto de Funcionamento NÚCLEO DE APOIO AO ACADÊMICO Projeto de Funcionamento Responsável: Psic. Juliana Cohen MANAUS/AM APRESENTAÇÃO O Núcleo de Apoio ao Acadêmico (NAA) da Faculdade La Salle/Manaus-AM, em consonância com a

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS 1 O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS AMANDA GONCALVES DOS SANTOS INTRODUÇÃO A idéia que muitos têm do coordenador pedagógico é aquela ainda imbricada em valores

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ORIENTAÇÕES PARA OS ESTUDOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Caro (a) Acadêmico (a), Seja bem-vindo (a) às disciplinas ofertadas na modalidade a distância.

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Espiritualidade e Saúde: avaliação de uma proposta educacional para a graduação em Medicina e Enfermagem na UNIFESP

Espiritualidade e Saúde: avaliação de uma proposta educacional para a graduação em Medicina e Enfermagem na UNIFESP Espiritualidade e Saúde: avaliação de uma proposta educacional para a graduação em Medicina e Enfermagem na UNIFESP Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde Valdir Reginato Espiritualidade

Leia mais

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Recursos Humanos Coordenação de Gestão de Pessoas Pesquisa de Clima Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Introdução No dia 04 de Agosto de 2011, durante a reunião de Planejamento, todos os

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID Victor Silva de ARAÚJO Universidade Estadual da Paraiba sr.victorsa@gmail.com INTRODUÇÃO A monitoria é uma modalidade

Leia mais

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO Vilmara Luiza Almeida Cabral UFPB/Campus IV Resumo: O presente relato aborda o trabalho desenvolvido no projeto de intervenção

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Esta é uma história sobre 4 (quatro) pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.

Esta é uma história sobre 4 (quatro) pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM. Faculdade de Enfermagem - Departamento de Enfermagem Básica Disciplina: Administração em Enfermagem I Docente: Bernadete Marinho Bara De Martin Gama Assunto: Métodos de Trabalho em Enfermagem. Objetivos:

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

Você é comprometido?

Você é comprometido? Você é comprometido? Não, isso não é uma cantada. O que o seu chefe quer saber é se você veste a camisa da organização. Você adora seu trabalho e desempenha suas funções com eficiência, mas não aposta

Leia mais

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens A obra salesiana teve início em Turim, na Itália, onde Dom Bosco colocou em prática seus ideais de educação associados ao desenvolvimento

Leia mais

Programa de Ginástica Laboral

Programa de Ginástica Laboral Programa de Ginástica Laboral 1. IDENTIFICAÇÃO Nome: Programa de Ginástica Laboral (PGL) Promoção e Organização: Centro de Educação Física, Esportes e Recreação Coordenadoria do Campus de Ribeirão Preto.

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Uma área em expansão. Radiologia

Uma área em expansão. Radiologia Uma área em expansão Conhecimento especializado e treinamento em novas tecnologias abrem caminho para equipes de Enfermagem nos serviços de diagnóstico por imagem e radiologia A atuação da Enfermagem em

Leia mais

OFICINAS PEDAGÓGICAS: CONSTRUINDO UM COMPORTAMENTO SAUDÁVEL E ÉTICO EM CRIANÇAS COM CÂNCER

OFICINAS PEDAGÓGICAS: CONSTRUINDO UM COMPORTAMENTO SAUDÁVEL E ÉTICO EM CRIANÇAS COM CÂNCER OFICINAS PEDAGÓGICAS: CONSTRUINDO UM COMPORTAMENTO SAUDÁVEL E ÉTICO EM CRIANÇAS COM CÂNCER Autores RESUMO LIMA 1, Matheus OCCHIUZZO 2, Anna Rosa Centro de Ciências da Saúde Departamento de Enfermagem Psiquiatria

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização.

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados? Ministério da Saúde Conselho Nacional de Saúde Voluntário em Pesquisa: O que é uma pesquisa, afinal de contas? Eu, um sujeito de pesquisa? Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Leia mais

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Art. 1 - Do serviço de apoio Psicopedagógico - SAPP O serviço de apoio

Leia mais

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL Programa BemVindo - www.bemvindo.org.br A OMS - Organização Mundial da Saúde diz que "Pré-Natal" é conjunto de cuidados médicos, nutricionais, psicológicos e sociais, destinados

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Prezados Associados,

Prezados Associados, Prezados Associados, Para facilitar a comunicação e dirimir as principais dúvidas sobre a utilização dos nossos serviços, o FISCO SAÚDE traz agora guias de procedimentos por assunto. O conteúdo está distribuído

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais

Leia mais

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA HOME CARE

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA HOME CARE MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA HOME CARE Elaborado por: Ana Paula de Menezes Assistente Social da CASSIND APRESENTAÇÃO A internação domiciliar ou home care é compreendida como a instalação de uma estrutura

Leia mais

OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS NO ENSINO SUPERIOR: OUTRAS POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR

OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS NO ENSINO SUPERIOR: OUTRAS POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS NO ENSINO SUPERIOR: OUTRAS POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR Alexsandro de Melo Silva 1, Leon Cavalcante Lima², Arlyson Alves do Nascimento 3. ¹Instituto Federal de

Leia mais

REGULAMENTO DE MONITORIA FAESA

REGULAMENTO DE MONITORIA FAESA REGULAMENTO DE MONITORIA FAESA Página 1 de 11 1. CONCEITO / FINALIDADE : A monitoria consiste na atividade de apoio aos alunos das disciplinas de oferta regular do currículo as quais os coordenadores de

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM Belo Horizonte 2013 ÍNDICE 1 APRESENTAÇÃO... 3 2 FINALIDADE... 3 3 DEVERES DO COORDENADOR EM RELAÇÃO AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES... 4 4 DEVERES

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista

Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista Tec. de Enfermagem Claudia Sterque claudiasterque@yahoo.com.br 11 de novembro de 2010 VISÃO DO TÉCNICO ESPECIALISTA Quando comecei

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO

SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO Valesca Boarim da Silva 1 Regina Célia Gollner Zeitoune 2 Introdução:Trata-se de nota prévia de estudo que tem como

Leia mais

REPERCUSSÕES NO ENSINO DA ENFERMAGEM: A VISÃO DOS PROFISSIONAIS À LUZ DAS SUAS EXPERIÊNCIAS

REPERCUSSÕES NO ENSINO DA ENFERMAGEM: A VISÃO DOS PROFISSIONAIS À LUZ DAS SUAS EXPERIÊNCIAS REPERCUSSÕES NO ENSINO DA ENFERMAGEM: A VISÃO DOS PROFISSIONAIS À LUZ DAS SUAS EXPERIÊNCIAS CRIZÓSTOMO, Cilene Delgado MILANEZ, Maria Rosa de Morais SOUSA, Rejane Lúcia Rodrigues Veloso ALBUQUERQUE, Judith

Leia mais

METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO

METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM A SAÚDE DO HOMEM NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira Enfermeira Mestranda em Bioprospecção Molecular da Universidade Regional do Cariri-URCA ingrid_lattes@hotmail.com

Leia mais

Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec

Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec ETEC: DE MAIRIPORÃ Código: 271 Município: MAIRIPORÃ Eixo Tecnológico: GESTÃO E NEGÓCIOS Habilitação Profissional: TÉCNICO EM CONTABILIDADE Qualificação:

Leia mais

A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PROCESSO ASSISTENCIAL À FAMÍLIA DE RECÉM-NASCIDO DE RISCO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.

A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PROCESSO ASSISTENCIAL À FAMÍLIA DE RECÉM-NASCIDO DE RISCO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PROCESSO ASSISTENCIAL À FAMÍLIA DE RECÉM-NASCIDO DE RISCO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Diniz, Alice Teixeira 1 ; Medeiros, Rita de Cássia Noronha 1 ; Rolim, Karla Maria Carneiro

Leia mais

A FORMQAÇÃO DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO E SEU REFLEXO NO MERCADO DE TRABALHO Cláudio Alves Porto

A FORMQAÇÃO DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO E SEU REFLEXO NO MERCADO DE TRABALHO Cláudio Alves Porto A FORMQAÇÃO DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO E SEU REFLEXO NO MERCADO DE TRABALHO Cláudio Alves Porto O COREN-SP, preocupado com a situação atual relacionada com a Formação Profissional de Enfermagem, vem assumindo

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

O QUE ESPERAR DA CONSULTA

O QUE ESPERAR DA CONSULTA Manual do Paciente Manual do paciente O QUE ESPERAR DA CONSULTA O sucesso e a segurança do procedimento cirúrgico dependem de sua sinceridade durante a consulta. Você será questionado sobre sua saúde,

Leia mais

Reportagem Gestão de Resíduos

Reportagem Gestão de Resíduos 22 Reportagem Gestão de Resíduos Conexão 32 Setembro/Outubro 2010 23 Enfermagem na gestão de resíduos Uma das etapas mais complexas da segurança e da limpeza hospitalar está relacionada à gestão dos Resíduos

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO Justificativa O conhecimento contemporâneo apresenta, entre outras características, as do crescimento acelerado,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES)

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) 1 APRESENTAÇÃO Este manual é um documento informativo visando orientar a comunidade acadêmica quanto ao processo de

Leia mais

h u m a n i t y. c o m. b r A vida acontece quando você realiza os seus sonhos

h u m a n i t y. c o m. b r A vida acontece quando você realiza os seus sonhos h u m a n i t y. c o m. b r A vida acontece quando você realiza os seus sonhos Desenvolva sua capacidade de Liderança. Seja um LÍDER DE ELITE! A vida é feita de momentos e são esses momentos que fazem

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Manual do Estágio Supervisionado Curso de Graduação - Licenciatura em História MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Conforme legislação em

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA Claudson Santana Almeida Junho 2012 Introdução O que o leitor encontrará neste artigo? Uma apresentação do sistema de Ensino a Distância (EAD), conhecer as vantagens e

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

COMPORTAMENTO SEGURO

COMPORTAMENTO SEGURO COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo I- Identificação do Paciente Nome: Nº do prontuário:

Leia mais

5º Congresso Internacional dos Hospitais Serviço Nacional de Saúde. (Re)Conhecer as Mudanças

5º Congresso Internacional dos Hospitais Serviço Nacional de Saúde. (Re)Conhecer as Mudanças 5º Congresso Internacional dos Hospitais Serviço Nacional de Saúde. (Re)Conhecer as Mudanças Refletir sobre as resposta de saúde e a inclusão da família Relembrar os objetivos das famílias Questionar as

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos

Leia mais

FISCO. Saúde. Programa de Atenção. Domiciliar GUIA DE PROCEDIMENTOS ANS 41.766-1

FISCO. Saúde. Programa de Atenção. Domiciliar GUIA DE PROCEDIMENTOS ANS 41.766-1 FISCO Saúde ANS 41.766-1 Programa de Atenção Domiciliar GUIA DE PROCEDIMENTOS Prezados Associados, Para facilitar a comunicação e dirimir as principais dúvidas sobre a utilização dos nossos serviços, o

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO BOM PROGRESSO- RS 2009 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PROGRESSO Administração: Armindo Heinle CNPJ. 94726353/0001-17 End. Av. Castelo Branco, n 658 Centro CEP:

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido Eu, RG n solicito e autorizo o Dr. Fausto A. de Paula Jr, CRM-SP 103073, medico otorrinolaringologista,

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP Capítulo I Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico Art. 1º O Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico- NAP/NAPP do Centro de Ensino

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo, se houver Santa Rita do Sapucaí 2015 Nome completo

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais