Bruno Flávio Lontra Fagundes, (Pós-Doutorado UFRJ), UNESPAR/FECILCAM,

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1 QUAL HISTÓRIA? QUAIS IDENTIDADES? PROFESSOR DE HISTÓRIA, HISTORIADOR. Bruno Flávio Lontra Fagundes, (Pós-Doutorado UFRJ), UNESPAR/FECILCAM, CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esse texto é resultado de pesquisa em desenvolvimento de pós-doc acadêmico e seu tema é a história do curso de História da Universidade Federal do Paraná. A partir da amostra do curso da universidade do Paraná é provável se possa generalizar um perfil dos primeiros formadores de professores de História e de historiadores em cursos brasileiros. Guardadas as diferenças de configuração dos cursos em função de seus contextos, há linhas de força comuns que organizam o sistema de ensino superior brasileiro como um todo a partir dos anos Esquematicamente, pode-se repartir a história do curso de História da universidade do Paraná até os anos 1970 em duas gerações responsáveis pelo que seriam disciplinas de História: a dos primeiros professores formadores recrutados sem os dispositivos profissionais que seriam criados depois - professores do que era, mais precisamente, o curso de Geografia e História - pessoas normalmente nomeadas pelo presidente da República segundo indicação de autoridades universitárias superiores e uma segunda geração, a de seus alunos esses, sim, já iniciados em práticas profissionais menos marcadas por preferências explicitamente políticas e que vieram a se tornar os professores do curso nos anos 60 e 70, agora já curso de História simplesmente. A marca notória da primeira geração foi a de um profissionalismo bastante permeável a injunções políticas explícitas, num tempo em que uma política universitária nacional abrangente ainda estava em gestação. Mas podemos ir mais longe se quisermos chegar até a época em que nos encontramos, chegando então a uma terceira geração, tendo na base da análise alinha que liga a primeira - que fundou a faculdade de Filosofia em 1938, quando o curso de Geografia e História foi criado até a nossa, atualmente.essa terceira geração de que trataremos brevemente aqui, a que seria aquela de que fazemos parte, não é objeto de análise de nossa pesquisa, embora sobre ela caiba algum tipo de consideração a partir da observação da história das gerações precedentes. As três gerações de professores correspondem a três épocas da história do curso, o que,a nosso ver, correspondemtrês configurações deidentidades profissionais historicamente diferentes. Sempre, essas identidades profissionais se estabilizaram em representações da disciplina, auto-representação da condição profissional e representação da relação que a disciplina mantém com a sociedade em geral.

2 De 1938 até os dias de hoje, defendemos a hipótese de que a terceira época dessa periodização é a que estamos vivendo agora, armada por transformações históricas provavelmente resultantes do processo de politização social vivido pelo país com o fim das grandes narrativas totalizantes da história nacional e o desmanche das grandes narrativas de libertação mundial que atravessaram o século XX. Asituação atual põe em dúvida as representaçõesidentitáriastradicionais de historiadores sobre si mesmos e sua função social, o que gera uma reviravolta nas identidades profissionais instituídas historicamente. O ensino superior no Brasil foi objeto de políticas públicas de regulamentação mais centralizada e sistemática desde 1931 com a Reforma de Francisco Campos, que criava o Estatuto das Universidades e estabelecia relações do Ensino Superior com o Ensino Secundário. TÍTULO I Fins do Ensino Universitário Art. 1º O Ensino Universitário tem como finalidade: elevar o nível de cultura geral; estimular a investigação científica em quaisquer domínios dos conhecimentos humanos; habilitar ao exercício de atividades que requerem preparo técnico e científico superior: concorrer, enfim, pela educação do indivíduo e da coletividade, pela harmonia de objetivos entre professores e estudantes e pelo aproveitamento de todas as atividades universitárias, para a grandeza da nação e para o aperfeiçoamento da humanidade. (...) TÍTULO II Constituição das universidades brasileiras (...) Art.7º A organização administrativa e didática de qualquer universidade será instituída em estatutos aprovados pelo Ministério da Educação e Saúde Pública e que só poderão ser modificados por proposta do Conselho Universitário ao mesmo ministro, devendo ser ouvido o Conselho Nacional de Educação. (...) Art. 9º (...) Parágrafo único Nas universidades oficiais, federais ou estaduais, quaisquer modificações que interessem fundamentalmente à organização administrativa ou didática dos institutos universitários só poderão ser efetivadas mediante sanção dos respectivos governos, ouvido o Conselho Nacional de Educação. (BRASIL, 1931, p.9210) A PRIMEIRA GERAÇÃO A GRANDEZA DA NAÇÃO E O APERFEIÇOAMENTO DA HUMANIDADE Nossa primeira geração de professores vai desses primeiros anos em que surgiram as primeiras faculdade de Filosofia do Brasil a aproximadamente meados dos anos Naquela época, a composição do corpo docente do curso de Geografia e História da Universidade do Paraná estava mais próxima de um perfil de professor a que poderíamos qualificar de

3 eruditos : não eram historiadores de formação - eram advogados, diplomatas, médicos, engenheiros, alguns mesmo autodidatas, masprodutores de grandes narrativas históricas que explicavam o Brasil como um todo, com o que elaboravam chaves de leitura totalizantesque os investiam de prestígio intelectual e importância social, identificandono passado,na melhor tradição da historia magistrae vitae, os homens de padrão e conduta moral cujo exemplo deveria ser seguidopara melhor construir a nação brasileira. Pensavam o Paraná e o Brasil, suas heranças históricas e tradições a fim de verificar a viabilidade do capitalismo no país, compunham uma geração de homens versáteis,mais escritores de História do que professores, ligados às artes e a cultura, ao jornalismo, à igreja, à política nacional e internacional,produzindo textos deteor sociológico e pedagógico, com insights de tipo antropológico próximos da fruição de textos literários, sofisticados do ponto de vista da projeção do país no futuroe de suas possibilidades como nação. Envolvidos numa época que seria a infância da organização do sistema de ensino superior do Brasil, viviam um período da história da Faculdade de Filosofia em que a organização didática e administrativa era muito influída pelapolítica, onde muitos atuaram e através da qual construíram uma identidade profissional de prestígio baseada na percepção de sua importância numa realidadeem que se acreditava profundamente na primazia intelectual de alguns homens superiores como guias e orientadores da coletividade pública. Cursos de Geografia e História davam a plataforma acadêmica para o vôo de sujeitos por sobre a sociedade como guias de espíritos e orientadores de ações, descobrindo o Brasil para os brasileiros, que deveriam ouvi-los e segui-los em suas ideias. Eram professores de escolas antes de serem de faculdade e, no geral, suas trajetórias se construíram no trânsito entre os níveis de ensino superior e médio. Desenvolviam suas atividades intelectuais em associações acadêmicas de homens de letras, abertas à participação de quaisquer homens cultivados de espírito, muitas vezes se autofinanciando, escrevendo em publicações mais genéricas como anuários de faculdade, jornais e revistas decirculação pública e periódicos de grêmios culturais e intelectuais. Foram professores em sociedades ainda pouco segmentadasem categorias profissionais rígidas e, num certo sentido, falavam para o universal e não para o particular.a identidade profissional que construíram acabou por conferir-lhes certa mística de homens quase proféticos, com a representação de que os professoreseramcomo modelos indispensáveis de humanidade, de padrão de pensamento e de atores sociais que contêm o esclarecimento e o descortino sobre os problemas históricos e sociais do presente. Queremos crer que algo de nostalgia dessa identidade ainda hoje perturba nossos sonhos profissionais.

4 A SEGUNDA GERAÇÃO A ERA DAS PROFISSÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS Uma segunda geração é a dos alunos dessa primeira geração. Eles viveram uma outra época histórica. Pouco a pouco, categorias de profissionais se vinculavam e eram reconhecidos por artefatos, práticas e atividades próprias, pelo manejo de conceitos particulares ao conhecimento que produziam, estabelecidos em instituições e equipamentos exclusivos de categorias profissionais típicas de sociedades em segmentação, organizadasem normas de capacitação, ingresso, seleção, auto-reprodução, normalmente às custas de um afastamento gradual da vida prática do todo social. Apesar de mais bem localizada nos anos 1960/1970 anos de introdução e consolidação paulatina do sistema de pós-graduação no país é possível localizar essa segunda geração de professores do curso de Geografia e História da Universidade do Paraná a partir do início dos anos 1950 e talvez mesmo já antes, em 1946, quando, ampliando o regime didático das faculdades de filosofia no país, legislação pertinente ampliava de 3 para 4 anos a formação e criava o sistema de formação conhecido como 3 + 1, onde, no quarto ano, dependendo de sua opção por disciplinas de ensino ou de pesquisa, os alunos se bifurcavam como professores ou historiadores é o ano de federalização de parte das universidades brasileiras, O presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei Art 1º O sistema federal de ensino superior supletivo dos sistemas estaduais será integrado por estabelecimentos mantidos pela União e por estabelecimentos mantidos pelos poderes públicos locais, ou por entidades de caráter privado, com economia própria, subvencionados pelo Governo Federal, sem prejuízo de outros auxílios que lhes sejam concedidos pelos poderes públicos. (...) Art 3º A categoria de estabelecimentos diretamente mantidos pela União compreende: I Todos os estabelecimentos integrados presentemente na Universidade do Brasil e nas universidades de Minas Gerais, do Recife, da Bahia, do Paraná e do Rio Grande do Sul, exceto a Faculdade de Direito da Universidade da Bahia (...) (BRASIL, 1950, p.17537) Em 1952, é aprovado o Estatuto da Universidade do Paraná e em1955 há o desdobramento dos cursos de Geografia e História, o que já demonstra segmentação de saberes. Embora seja 1961 o ano da criação do Departamento de História na Universidade do Paraná, a legislação dos anos 1950 vai reforçando o processo de controle, disciplinarizaçãoe centralização do ensino superior brasileiro que vai deslanchar ao longo dos anos 1960 e modificar profundamente a realidade do ensino superior no país.

5 TÍTULO I Da universidade e seus fins. Art 1º A Universidade do Paraná, fundada em 19 de dezembro de 1912, e restaurada em 1 de abril de 1946, na cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná é pessoa jurídica com autonomia administrativa, financeira, didática e disciplinar mantida pela União Federal, nos termos da Lei 1254, de 4 de dezembro de 1950 e rege-se pelo presente estatuto. Art 2º Constituem finalidades da universidade a) Manter e desenvolver o ensino em os institutos que a integram b) estimular a investigação e a cultura filosófica científica, literária e artística. c) formar quadros culturais de elementos habilitados para o exercício das profissões técnico-científicas e liberais e do magistério, bem como das altas funções da vida pública. Art 3º A formação universitária obedecerá aos princípios fundados no respeito à dignidade da pessoa humana e aos seus direitos naturais e essenciais e, contribuindo para a cultura superior, terá em vista as realidades brasileiras, o engrandecimento nacional e o sentido de unidade da pátria. (BRASIL, 1952, p.5857) Tal deslanchevai conformar, paulatinamente,um outro quadro organizacional das universidades e de seus cursos, numa série de exigências institucionais derivadas do financiamento das universidades, inaugurando um processo de enquadramento da produção de conhecimentono contextode sociedades urbanizadas e industrializadas. Se comparados aos professores da primeira geração, os professores da segunda passam a exercer a profissão em prédios e espaços próprios, não podem exercer dupla profissão, devem obedecer às regras de acesso e ingresso em carreiras funcionais normatizadas, suas publicações são restritas àqueles que compartilham de formatos de textos e de concepções sobre o valor do trabalho científico, seus espaços de atuação se fazem numa academia menos aberta à política oficial pelo menos explicitamente. São sujeitos que se relacionam dentro de um sistema de pares que se reconhecem, simbolicamente, como socialmente distintos pelo saber que passam a elaborar e que vão carregar, imaginando poderem, sob o amparo de métodos científicos que acessam a verdade, conhecer, no presente, os erros do passado para não os repetirem no futuro. Cursos de Geografia e História e sua organização administrativa e docente passam a obedecer a uma lógica didática e pedagógica que cria um saber histórico acadêmico distinto do saber histórico geral, num espaço onde não cabem amadores e nem autodidatas, com publicações próprias de especialistas do conhecimento histórico que detém conceitos e quadros teóricos sem os quais o conhecimento não se legitima e nem se reproduz. A segunda geração de professoresdo curso de Geografia e História da Universidade do Paraná, separados em 1961 com a criação do Departamento de História da Universidade,já publica seus textosem Boletins departamentais, revistas científicas trocadas com outras universidades do Brasil, publicam textos cujos argumentos se organizam por

6 teorias e conceitos do domínio particular de especialistas, textos com forma padronizada e linguagem especializada, selecionados por grupos que submetem o conhecimento à chancela de si mesmos, sem precisar de prová-los e nem submetê-los a apreciação de públicos indistintos mais universais. Essa segunda geração encarnauma substituição lenta e gradual de uma história de tipo humanístico-cristã mais geral da primeira geração que não se distinguia de outros saberes sobre o humano por outra história que escolhe objetos e métodos de estudo particulares eleitos por eles mesmos e sancionados poragrupamentos de especialistas nacionais e internacionais congregados em associações como a Société Marc Bloch francesa, a EnglishHistoricalAssociation inglesa e a Associação de Professores Universitários de História brasileira. Ao correr dos anos 1950, desde antes mesmo da criação oficial do Departamento de História da Universidade do Paraná em 1961, o curso de História vai construindo as condições que lhe garantem a justificativa para a existência da História Científica produzida pela universidade: um objeto histórico era fixado o comparativo de um Paraná Moderno com um Paraná Tradicional; fontes históricas iam sendo constituídas documentação da história colonial e imperial paranaense levantada, localizada e identificada em arquivos; um método ia sendo adotado o da análise técnica qualificada de documentos por profissionais devidamente formados para tal; modelos de abordagem ganhavam espaço o da longa duração braudeliana e a História Quantitativa de Pierre Chaunu; e um status profissional se firmava o historiador é um oficial de arquivo. No processo de uma profissionalização inerente a sociedades complexas e segmentadas, professores elaboram uma identidade profissional que os distingue da sociedade como um todo, autorizada pelo preceito da superioridade do conhecimento científico sobre o conhecimento comum, organizado segundo categoria específica de profissionais cujo reconhecimento social se desenvolve a partir de um valor intrínseco atribuído à ciência, com finalidades definidas segundo suas regras de funcionamento e convívio acadêmico. Num tempo de ensino e de escola de massa, essa geração de professores desenvolve uma identidade ciosa de que o saber científico deve ser pouco permeável às injunções sociais das quais deve ser preservado para o bem do conhecimento humano, e, no caso do conhecimento histórico acadêmico, identidade que se funda no suposto de que a história tem métodos próprios que encaminham um saber sobre o humano pesquisado em cursos de pós-graduação que deve ser aprendido, repetido e reproduzido pelos alunos de graduação, futuros professores que servirão a instituição escolar, reconhecida então como espaço principal de formação reprodutora do conhecimento produzido pela universidade.fato significativo dessa introjeção de um papel especial na vida da coletividade foi a reação que vários professores universitários tiveram quando, em meados dos anos 1970, professores do ensino básico quiseram participar da Associação de Professores de História.

7 Professores houve que lastimaram contra o fato e reagiram, alegando que o ato iria degradar o conhecimento histórico qualificado que se produzia dentro do ambiente acadêmico. Dessa segunda geração, herdamos o saber orientado, o rigor do método, o hábito das conversações que só nós mesmos entendemose a crença do papel imprescindível do descortino intelectual dos homens de conhecimento histórico conceitualmente organizado. E herdamos ainda um patrimônio de textos organizados num corpus de conhecimento invejável. Embora às custas de um afastamento da vida prática geral como quer Rusen. Ao definir seu conceito de didática da História, Rusenreconhece a perda de vínculo da reflexão histórica com as necessidades sociais para orientar a vida dentro da estrutura tempo no processo de profissionalização da história no século XIX alemão. A esse respeito, a cientifização da história excluiu da competência da reflexão histórica racional aquelas dimensões do pensamento histórico inseparavelmente combinadas com a vida prática. (RUSEN, 2010, p.25) A TERCEIRA GERAÇÃO TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS, MUTAÇÕES DA IDENTIDADE PROFISSIONAL Finalmente, a terceira geração de professores historiadores aquela que integramos é a de um tempo de grande relativização das certezas dasgerações anteriores, certezas bastante abaladas por transformações históricas nacionais e internacionais que terminam por colocar em xeque identidades constituídas numa tradição que vive o dilema de se revisar e ao mesmo tempo não abrir mão de terrenos de conhecimento consolidado. O abalo da identidade historiadora refere-se a transformações sociais profundas que duvidam das proposições históricas emanadas dos agrupamentos que se querem auto-suficientes. Tempo de demandas por reparações sociais por atos cometidos no passado, de demandas pelo passado que postulam uma história integrada pela memória de testemunhos que não acreditam numa história impessoal que não valoriza os direitos de lembrança.tempo de demandas por memória numa época de eterno presenteque esquece o quanto é importante também saber esquecer, onde se vive coletivamente a experiência e a sensação de tempos acelerados e comprimidosem que homens a tudo queremmusealizar e memorializar, tempo em que o processo de politização social com a ampliação dos espaços de interação, troca e participação política requerem histórias que sejam abertas a outras versões, e tempo, principalmente, de profundas transformações na história dosmétodos e padrões de ensino e de ressignificações do significado e da função da escola, d oraem dianteentendidacomo lugar cultural de produção de saber cujos sujeitos não admitem viver processos de ensino aprendizagem unilaterais que desdenham de seus saberes aprendidos e vividos fora da escola.

8 Nesse contexto, entra em dúvida a convicção de professores como intelectuais capazes de serem guias e orientadores da coletividade e se põe em discussãoalegítima aspiração de sujeitos sociais em elaborare propor formulações válidas para os desafios e dilemas sociais.um tempo de sujeitos que não admitem mais o postulado de que aquelas formulações sejam propriedades de alguns poucos espíritos formados e cultivados - pela erudição ou pela ciência. Disso tudo decorre, senão uma crise de identidade, um grande questionamento da unidisciplinaridade e das identidades profissionais muito fechadas que insistem em se fazer reclusas em nome de ideais socialmente questionáveis e pouco sensíveis a demandas mais imediatistas - e até mesmo mais sensacionalistas. Como fazer num contexto em que as realidades históricas que foram a base sobre a qual se constituíram aquelas identidades intelectuais que um dia fizeram o prestígio público da disciplina histórica parecem não existir mais? Como ser historiador, professor de História, em contexto tão diverso e desafiante? Ainda não aprendemos como fazer, mas, ao que tudo tem indicado, não dá para sentarmos nostalgicamente numa identidade profissional e numa representação de professor datadas. Os mestrados profissionais e o projeto de lei regulamentando a profissão podem ser sintomas do encaminhamento de soluções que ainda estamos procurando dar num processo, talvez, de profunda reformulação de nossa identidade profissional. É preferível lidar com isso tudo como desafio e agir a não abaixar a cabeça e lamentar uma suposta época de ouro perdida. Quem somos nós, historiadores? A quem servimos nós, professores formadores de História? O que é ensinar História hoje? Talvez um bom começo sejaassumir que até hoje nenhum de nós respondeu convincentemente a instigante pergunta de Marc Bloch sobre para que serve a História? Não devemos começar respondendo seriamente a essa pergunta? E não basta responder a nós mesmos. É a sociedade que, hoje, precisa dessa resposta. Estamos preparados para responder? Talvez se trabalhássemos por isso, descobriríamos que outra identidade seja possível. Identidade construída no diálogo e na aproximação com a sociedade. BIBLIOGRAFIA BOLETIM DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Departamento de História. Arquivos Paranaenses. Curitiba, 1969: Departamento de História (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras), n.9. BOMENY, Helena. A reforma universitária de anos depois. [2012?]. Disponível em Acesso em março BRASIL. Decreto 19851, de 11 de abril de Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 4 de junho de BRASIL. Lei 1254, de 4 de dezembro de Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 1950.

9 BRASIL. Decreto 30738, de 7 de abril de Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 12 de abril de CORDOVA, Maria Julieta Weber. 296 f. Tinguis, pioneiros e adventícios na mancha loira do Sul do Brasil: o discurso regional autorizado de formação social e histórica paranaense. Tese (Doutorado em Sociologia). Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, UFPR, Curitiba, FERREIRA, Marieta de Moraes. O ensino de História na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. Revista História, Ciências, Saúde Manguinhos, Rio de Janeiro, v.19, n.2, p , abr.jun KERSTEN, Márcia Scholz de Andrade. Os rituais do tombamento e a escrita da História. Bens tombados no Paraná entre 1938 e Curitiba, PR: Imprensa Oficial, Editora da UFPR, p. MESQUITA, Ilka Miglio& ZAMBONI, Ernesta. A formação de professores na trajetória histórica da Associação Nacional de História (ANPUH). In: ZAMBONI, Ernesta& FONSECA, Selva G. Espaços de formação do professor de História. Campinas, SP: Ed.Papirus, p MESQUITA, Ilka Miglio& FONSECA, Selva G. Formação de professores de História: experiências, olhares e possibilidades (2006). Revista História UNISINOS, v.3, n.10, p , set.dez MOELLER, Alda Aracy & MARANHÃO, Eny Camargo. Universidade Federal do Paraná. Histórico do curso de Geografia, anos. Curitiba, PR: As autoras, , 172 p. REVISTA DO CÍRCULO DE ESTUDOS BANDEIRANTES. Edição especial comemorativa do 25º aniversário de fundação do Círculo de Estudos Bandeirantes. O Círculo de Estudos Bandeirantes em vinte e cinco anos de existência. Tomo II, p , setembro de Curitiba, PR. REVISTA DO CÍRCULO DE ESTUDOS BANDEIRANTES. Diretorias do Círculo de Estudos Bandeirantes de 1929 a Tomo II, n.1, p , setembro de Curitiba, PR. RUSEN, Jörn. Didática da História: passado, presente e perspectivas a partir do caso alemão. In: SCHIMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS, Estevão de Rezende. (Orgs.) Jörn RUSEN e o Ensino de História. Curitiba, PR: Ed.UFPR, p SIQUEIRA, Marcia Dalledone. DEHIS, 30 anos de história. BOLETIM 32, UFPR, Departamento de História, p.15-29, agosto TURAZZI, Maria Inez. Uma cultura fotográfica. Fotografia Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN/MINC (Brasília), n.27, p.7-15, WESTPHALEN, Cecilia M. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Paraná 50 anos. Curitiba: SBPH PR, p.

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