ANAIS 2010 ISSN AS CONSEQUÊNCIAS CAUSADAS PELA MONOCULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR E DO CAFÉ NA REGIÃO NORTE PIONEIRO DO PARANÁ

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1 AS CONSEQUÊNCIAS CAUSADAS PELA MONOCULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR E DO CAFÉ NA REGIÃO NORTE PIONEIRO DO PARANÁ Andreza Cristina dos Santos Flores. andrezaflores@gmail.com Damirelis Gomes da Silva damibio5@hotmail.com Lenita Aparecida dos Santos lenita_santos@msn.com (Gs-USF-CCHE-UENP/CJ) Juarez Assis SOARES (Orientador-CCHE-UENP/CJ) jasoares@uenp.edu.br RESUMO A falta de cumprimento das leis ambientais e o avanço da monocultura vêm causando vários impactos ambientais no Norte Pioneiro do Paraná, isto exige um repensar no que diz respeito à aplicabilidade das leis ambientais vigentes e um olhar mais profundo sobre os impactos socioambientais causados pela monocultura que vem se instituindo no Paraná desde o processo de colonização do Estado. Este artigo tem o objetivo de apresentar as transformações ocorridas nas paisagens do norte paranaense desde o início do período de colonização da região que se deu com a introdução da prática de monocultura de café e que se perpetua até os dias de hoje com a monocultura de canade-açúcar. Com a colonização houve um grande aumento do desmatamento que vem ocorrendo até os dias atuais, tudo isso decorrente do avanço da agricultura econômica sobre a vegetação restante de mata nativa. A monocultura é uma prática que traz sérios impactos ambientais ao meio ambiente dentre eles a perda da biodiversidade bem como a fragmentação dos biomas. O cultivo da monocultura, dentre eles o da cana-de-açúcar e do café, causam sérios impactos ao meio ambiente, o presente artigo apresenta o estado atual em que se encontram as matas nativas restantes da região do norte pioneiro através de levantamento bibliográfico e cartográfico da realidade encontrada. Palavra Chave: Impacto ambiental. Monocultura. Norte pioneiro do Paraná. INTRODUÇÃO Com a fiscalização ambiental ineficiente e o avanço da monocultura, sérios impactos ambientais vem sendo causado na região do Norte Pioneiro do Paraná, isso exige repensar no que diz respeito às leis ambientais e um olhar mais profundo sobre os 225

2 impactos socioambientais causados pela monocultura que vem se instituindo no Paraná desde o processo de colonização do Estado. Diante desse contexto a fiscalização ambiental se depara com um grande desafio, criar e aplicar leis de forma mais rígida que possam estar voltadas para o monitoramento do avanço das monoculturas sobre o restante da mata nativa do Norte do Paraná. Assim presente artigo discute de que forma ocorreu e como vem ocorrendo à degradação das florestas nativas do Norte do Paraná. Por isso o tema é de extrema importância por envolver questões relevantes às florestas nativas existentes na região. Ao mesmo tempo em que possibilita tornar-se claro, que os impactos ambientais ainda ocorrem mesmo com a legislação existente. Portanto pretende-se com este artigo analisar o quanto à prática de qualquer tipo de monocultura, dentre elas salienta-se a da cana de açúcar, que se configura na região do Norte Pioneiro de maneira expansível, causando impactos relevantes ao meio ambiente, além de compreender porque essa técnica tornou-se tão destrutiva ao meio. Para tanto foram feitas leituras sistematizadas, usando do conceito de gestão ambiental fazendo uma reflexão de como era a região do Norte Pioneiro antes do período de colonização do Estado até a instituição da monocultura. Em seguida foi realizada uma pesquisa de campo no instituto ambiental do Paraná de Jacarezinho, além de levantamento cartográfico da realidade encontrada. Nesse sentido, espera-se que este artigo seja de utilidade para o conhecimento da questão de como a monocultura, apesar do desenvolvimento que tem propiciado a região, vem causando sérios impactos ao meio ambiente. Possibilitando dessa maneira o entendimento de quanto é de extrema importância um trabalho de gestão ambiental. A MONOCULTURA E A QUESTÃO DO DESMATAMENTO NO NORTE DO PARANÁ O estudo que prosseguiremos apresenta a realidade ocorrida em nossa região, onde as florestas nativas foram invadidas pela monocultura, a fauna e a flora estão cada vez mais comprometidas, alto índice de êxodo rural, leis ambientais sem serem cumpridas, fiscalização escassa. Diversos são os impactos ambientais no Norte do Paraná, dentre eles a drástica derrubada das florestas, reduzindo as áreas de vegetação nativas contínuas e transformando-as em fragmentos florestais isolados. De acordo com a Resolução CONAMA: 226

3 O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - IBAMA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 48 do Decreto nº , de 1º de junho de 1983, para efetivo exercício das responsabilidades que lhe são atribuídas pelo artigo 18 do mesmo decreto, e Considerando a necessidade de se estabelecerem as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, RESOLVE: Artigo 1º - Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais. Impacto Ambiental são alterações no ecossistema, tanto no meio biótico quanto no abiótico, causados por ações humanas ou naturais. Estas alterações podem ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas. Segundo Carvalho (2008, p. 83): O crescimento das cidades nas últimas décadas tem sido responsável pelo aumento da pressão das atividades antrópicas sobre os recursos naturais. Em todo o planeta, praticamente não existe um ecossistema que não tenha sofrido influência direta e/ou indiretamente do homem, resultando na diminuição da diversidade de habitats e a perda da biodiversidade. O Estado do Paraná foi uma das regiões mais ricas em mata do Brasil, onde a devastação foi decorrente da monocultura, exploração da madeira e a pecuária que se instalou no Estado desde o período da colonização até os dias atuais (PITARELLI et al., 2005, p.1). 227

4 Segundo Arruda (apud CARVALHO, 2008, P. 14) A colonização foi um processo de transformação da paisagem de grande parte do território do norte paranaense e outras regiões, eliminando a memória e a representação daqueles espaços. Entre 1930 e 1955 foram desmatados 58,5% da cobertura original. Em 1963 o Estado contava apenas com ha de florestas remanescentes. Entre 1963 e 1975 o desmatamento atingiu proporções alarmantes, reduzindo a superfície florestal a apenas ha (11,83%). Em 1990 restavam apenas ha de florestas, ou seja, 7,59% da cobertura florestal original (SOS MATA ATLÂNTICA apud MUCHAILH, 2007, p.20). Foi nesse período do século XIX que a devastação obteve seu clímax, devido à colonização do Norte do Paraná pelos fazendeiros paulistas e mineiros que tinham o intuito de desbravar novas terras para dar lugar às agriculturas cafeeiras. Com isso várias ferrovias foram construídas no lugar das matas para servir com escoadouro de café para os outros estados (SAGO et al., 2004, p. 57). Todo esse processo de colonização se deu em virtude da terra roxa fértil, propícia para o desenvolvimento da monocultura cafeeira que se instalou na região durante o processo de colonizador. Sobre isto Filho (2009, p.12) diz que: Todo o recurso natural inestimável do Estado do Paraná foi quase todo dizimado, em conseqüência da desenfreada destruição das matas desde A causa desse desmatamento foi para implementação da monocultura e aproveitamento comercial da madeira. A constante mudança das áreas para novas plantações e a expansão da cultura cafeeira pelo norte do estado e, mais recentemente, a cultura da soja, principalmente na região oeste do estado, são os principais fatores do rápido desaparecimento da mata subtropical do Paraná. A devastação das matas no Norte do Paraná foram a favor do desenvolvimento da agricultura cafeeira, esta foi em primeira instância provocada pelas companhias colonizadoras de terras presentes no estado que organizaram um processo de povoamento, de proporções nunca vistas anteriormente em terras paranaenses. Além das companhias o governo do estado também resolveu vender as terras que faziam parte de seu patrimônio. Com isso verificou-se na década de 20 a troca das matas pelas estradas, da floresta pelos cafezais, dos animais silvestres pela pecuária comercial, com o intuito de promover o desenvolvimento econômico (FOGARI, 2009, p.11). 228

5 Figura 1: Uso da terra em 1980 Fonte: IPARDES, Figura 2: Uso da terra Fonte: IPARDES, Foi necessário desaparecer a mata para que se pudesse observar o mar de plantações que se apresentariam então, nestas tão conhecidas e valorizadas terras roxas do norte do Estado do Paraná. A decisão do Estado valorizou a escolha do desenvolvimento econômico sacrificando o meio-ambiente. O modelo de ocupação capitalista resultou em uma grande devastação nas áreas cobertas pela floresta (FOGARI, 2009, p. 12). 229

6 Figura 3: Cobertura vegetal original do Estado do Paraná. Fonte: IPARDES, Figura 4: Cobertura vegetal original em Fonte: IPARDES, O Norte do Paraná é subdividido em três áreas: o norte velho que foi colonizado entre os anos de 1860 e 1925, o norte novo colonizados entre 1920 e 1950; e o Norte Novíssimo, colonizado desde 1940 até 1960 (TOMAZI apud CAMOLEZI, 2005, p.3). A região do norte pioneiro está localizada na região nordeste do estado, sua ocupação de iniciou-se a partir do século XIX e firmou-se a partir do século XX. A região como o nome já diz foi a primeira a ser desbravada no Norte do Estado e se desenvolveu em decorrência do tropeirismo e da produção de café. A princípio, o café invadiu o Norte 230

7 Pioneiro (Velho), mais precisamente a região de Wenceslau Braz e Jacarezinho (OLIVEIRA, 2009, p. 2). A cafeicultura se instalou no norte pioneiro devido a grande variedade de tipos de solos que se destacam pela sua fertilidade original, dentre eles o solo de terra roxa (MORENO, 2007, p.7). O café foi importante para o desenvolvimento da região, durante muito tempo, foi fonte de riqueza para o norte pioneiro e consequentemente para o norte do estado. Sobre este particular Caravalheiro (2009, p.7) corroba que: A cultura do café exigia uma combinação conveniente de solos e climas. Se os solos do norte paranaense, em grande parte constituídos de terras roxas, de excelente qualidade não ofereciam a princípio barreiras ao cultivo do café, o mesmo não se dava com o clima nem sempre favorável (a região cafeeira está sujeita a riscos de geadas), mesmo assim as terras beneficiaram a produção dessa cultura. Devido à desenfreada implantação da monocultura cafeeira, diversos desequilíbrios ambientais foram causados, pois a cultura de café esgota rapidamente os nutrientes do solo, exaurindo as terras por onde passa. Além disso, causou a redução das florestas estacionais semi-deciduais para ceder lugar às plantações, provocando com isso à extinção de espécies e alteração na comunidade faunística. A crise do café na década de 70 fez com que seu cultivo perdesse de forma considerável sua importância, devido a isto outras monoculturas foram desenvolvidas dentre elas a de trigo, soja e atualmente a cana-de-açúcar que vem tomando conta da região do norte pioneiro de forma imensurável. Perante este particular Caravalheiro (2009, p.12) afirma que: Na década de 60, o excesso de oferta de café no mercado mundial provocou forte queda de preço, que, somada às geadas ocorridas nessa época, desencadeou profunda crise na cafeicultura nacional, levando o governo federal a adotar uma política de erradicação de 2 bilhões de cafeeiros e conduzir a renovação e racionalização da cafeicultura brasileira. No Paraná foram erradicados cerca de 470 milhões de cafeeiros, que liberaram 627 mil hectares, reconvertidos principalmente em pastagens, e em menor escala em milho, arroz, algodão, feijão, cana-de-açúcar, entre outros. Um dos desestímulos para a agricultura cafeeira foi sem dúvida a geada de 1975 não só na região como em praticamente todo Estado. Devido a isto os produtores resolveram de uma vez por todas substituir o café por outra cultura mais resistente a eventuais geadas. Algumas das alternativas encontradas foram a cultura mecanizada da soja e trigo, o algodão, o milho, pastagens e a cana-de-açúcar (CAMOLEZI, 2005, p. 7). 231

8 A Revolução Verde, junto com o rápido processo de industrialização provocou efeitos na própria agricultura, sendo responsável por mudanças profundas nas relações entre a agricultura e os demais setores da economia, com a ampliação e busca de novas técnicas. As sucessivas apropriações de parcelas do processo de trabalho rural, consolidaram as bases do nascente setor de maquinário agrícola. Houve a modernização da agricultura baseada no tripé- mecanização- adubação química- sementes melhoradas (GOODMAN et al., apud CARAVALHEIRO, 2009 p. 5). Atualmente a cana é uma das monoculturas predominantes da região e os impactos causados nos lugares aonde ela vai se instituindo são imensos, causando grandes desequilíbrios e destruindo as florestas que sobreviveram ao processo e colonização da região. O Norte do Paraná tinha uma cultura de cana-de-açúcar voltada para a subexistência, o açúcar produzido era destinado somente ao consumo, sendo comum à importação do produto. A expansão canavieira na região se deu a partir do lançamento do Programa Nacional do Álcool PROÁLCOOL (SHIKIDA apud CARAVALHEIRO et al., 2005, p.1). O programa Proálcool surgiu em decorrência da crise do petróleo decorrente da guerra do Irã e Iraque, o governo federal brasileiro tentando amenizar os efeitos da crise, criou o Proálcool, um programa de incentivo da cultura de cana-de-açúcar para produção de álcool, que veio como uma alternativa de combustível em meio ao cenário da crise (BARBOSA, 2006, p.16). O Estado do Paraná, foi o pioneiro na implantação de destilarias autônomas por parte das cooperativas, tendo uma significativa participação, ocupando áreas para substituir cafezais devastados pela geada ou áreas em que não poderiam ser mecanizadas pois conduziria a erosão (SZMRECSÁNYI apud CARAVALHEIRO, 2009, p. 25). A partir daí várias indústrias canavieiras se instalaram na região norte paranaense, devido às condições de clima e solo favoráveis para o cultivo da cana. Sobre isto Szmrecsányi (apud CARAVALHEIRO et al., 2005, p.1) argumenta que: A cultura canavieira encontrou no Paraná, principalmente em sua região norte, condição relativamente favorável para sua expansão. Salvo condições climáticas adversas decorrentes de esporádicas geadas e chuvas pesadas, e salientando o relativo custo de suas terras, essa região paranaense, trata-se de uma das áreas do país que melhores potencialidades oferecem à lavoura canavieira - 232

9 devido à fertilidade de seus solos, às dimensões e ao nível tecnológico de seus estabelecimentos agropecuários. O clima considerado ideal é aquele que apresenta duas estações distintas, um quente e outra úmida, comumente encontrada na região do norte pioneiro, facilitando a germinação e o desenvolvimento vegetativo da cana-de-açúcar. Os solos também se mostraram bem favoráveis em detrimento de serem profundos e férteis e com boa capacidade de retenção ideais para o cultivo da cana-de-açúcar (CARAVALHEIRO et al, 2005, p.3) Os canaviais se encontram em intensa expansão na região do norte pioneiro, ocupando diversos espaços agrícolas, principalmente depois da instalação das usinas de açúcar em Bandeirantes, central do Paraná e Jacarezinho. Inúmeras propriedades onde o uso predominante eram pastagens ou agricultura estão sendo ocupadas com o plantio de cana. O Estado do Paraná depois de São Paulo possui a maior área ocupada por cana. No norte pioneiro a cana vem se concentrando em poucos municípios, como é o caso da cidade de Cambará onde a cana assumiu 66% da área do município, outro município preocupante é o de Jacarezinho, onde a cana avança rapidamente com duas usinas instaladas na cidade, somando 44 % das terras ocupadas pela cultura (MARTINS apud RIBEIRO, 2007, p.7). Nesses municípios a concentração de lavouras canavieiras pode ser maléfica, pois o desenvolvimento dessa monocultura contribui muito para o processo de degradação do meio ambiente, apesar de todos os avanços no setor econômico a canade-açúcar continua sendo apontada como responsável pelos problemas ambientais e sociais nas regiões onde se instala. Como qualquer cultura intensiva, causa problemas ambientais, como contaminação dos solos e dos cursos de água, a degradação ambiental em função do desmatamento, a poluição do ar, além do crescimento rápido da cana que acaba exigindo muito do solo e causando empobrecimento deste (BARBOSA, 2006, p.25). A poluição do ar se dá principalmente pela queima da cana-de-açúcar, processo que antecede a colheita, lançando grande quantidade de cinzas sobre as cidades próximas as lavouras, além do mais as queimadas liberam CO2, mas esse gás emitido da queima da cana não é responsável como muitos pensam pelo agravamento do efeito estufa, mas a fuligem liberada durante o processo de queima dos compostos carbônicos é um material de alta potencialidade danosa à saúde humana provocando graves problemas respiratórios. Devido a isto várias leis estão sendo implantadas para que haja a queima da cana verde diminuindo os possíveis impactos a saúde de humana. 233

10 [...] Para o agricultor, a queimada tem a vantagem de facilitar e baratear o corte manual e de reduzir os custos de carregamento e de transporte. Além disso, protege o trabalhador rural pois permite um melhor acesso e segurança no canavial e, na usina, aumenta a eficiência das moendas que não precisam interromper seu funcionamento para a limpeza da palha (CARAVALHEIRO, 2009, p. 6). A queima não prejudica só a saúde do ser humano, mas também contribui para a destruição da fauna, pois grandes números de animais da fauna silvestre encontram abrigo e alimento no meio do canavial formando ali um nicho ecológico (LANGOWSKI, 2007, p.12) As indústrias canavieiras além da poluição do ar são responsáveis na maioria dos casos pela degradação dos cursos dos rios, pois os herbicidas e o vinhoto (resíduo obtido através da destilação do álcool nas usinas açucareiras) são constantemente usados para fertilizar os solos dos canaviais. Muitas vezes também lançado nos rios ou confinados em lagoas, sem a preocupação quanto aos aspetos da poluição das águas, prejudicando dessa maneira a vida aquática e a reciclagem de produtos (SENA; KIEHL, apud SIMÕES et al., 2004, p.1). Além do mais o vinhoto armazenado em tanques de decantação por longos períodos, podendo se infiltrar no solo causando a contaminação do lençol freático (FRAGA et al., apud SIMÕES et al., 2004, p.1). Nota-se que os problemas ambientais relacionadas à monocultura canavieira são imensos, mais um dos mais preocupantes é o avanço dos canaviais sobre as reservas legais existentes de florestas conservadas, não respeitando nenhuma lei. Isso faz com que ocorra cada vez mais a fragmentação dos biomas existentes nas regiões onde a cultura é preponderante, contribuindo de maneira drástica para a perda da biodiversidade. Segundo Viana (1998, p.25): Um fragmento florestal é qualquer área de vegetação natural contínua, interrompida por barreiras antrópicas (estradas, cidades, culturas agrícolas, pastagens etc.) ou naturais (montanhas, lagos, outras formações vegetacionais etc.), capazes de diminuir significativamente o fluxo de animais, pólen e/ou sementes. É, portanto, produto de uma ação natural ou antrópicas. A fragmentação causa sérios danos aos ecossistemas, diminuindo a biodiversidade biológica, é responsável pelo distúrbio nos regimes hidrológicos da bacia hidrográfica, mudanças no clima, inundações, assoreamento dos rios e ainda favorece o estabelecimento de espécies invasoras (OLIVEIRA et al. apud RODRIGUES, 2002, p.230). No norte pioneiro ou norte velho são abundantes as áreas compostas por fragmentos florestais constituindo um total de 64,83% um dos causadores principais dessa fragmentação foi à colonização da região e a instituição de diversas monoculturas (OLIVEIRA et al. apud RODRIGUES, 2002, p.230). Hoje existem poucas áreas 234

11 preservadas e essas estão instituídas dentro de parques estaduais. E as áreas não monitoradas estão sendo alvos da prática da monocultura principalmente da cana-deaçúcar. Devido a isto é necessário tornar-se mais eficaz a fiscalização e criar leis mais rígidas para que o pouco de área restante preservada não seja destruído. Mas somente a existência da legislação ambiental, não é satisfatória. Há necessidade de que ela seja cumprida pela a sociedade, estado e empresas. Somente a existência da legislação ambiental, não é satisfatória. Há necessidade de que ela seja cumprida pela sociedade, estado e empresas. Perante o exposto o artigo visou contribuir para uma efetiva produção de conhecimento no que se diz respeito à destruição da mata nativa da região do Norte do Paraná e as principais causas e conseqüências do avanço desenfreado da monocultura nas mesmas. Esclarecer a respeito das leis relacionadas ao meio ambiente a fim de tornar nítido os direitos e deveres de toda a sociedade a qual tem sido extremamente prejudicadas, por consequências do avanço da monocultura sobre as áreas de fragmentos florestais ainda existentes. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO Diante dos dados identificados a partir do desenvolvimento da pesquisa realizada, pôde-se perceber a contínua destruição das matas nativas da região do Norte do Paraná nas últimas décadas para inserção da agricultura e da agropecuária; porém o problema identificado como maior causador dessa destruição em massa da mata nativa é a introdução abusiva da monocultura que vem ocorrendo em nossa região, onde salientase que as consequências não estão restritas a flora e a fauna desse ambiente mas também interferindo de maneira drástica no equilíbrio natural do meio e consequentemente na qualidade de vida. As terras da região estudada eram consideradas extremamente produtivas, nelas eram desenvolvidas várias culturas, tendo como foco os pequenos agricultores. Porém o crescente avanço da monocultura de café e cana-de-açúcar vem contribuindo para a escassez dos nutrientes do solo e tornando-o cada vez menos produtivo. Além dos problemas ambientais citados temos os de ordens sociais, dentre eles o êxodo rural que vem contribuindo pra crescente urbanização, aumentando o índice de subemprego. Pôde-se notar ainda que as leis ambientais são desrespeitadas com frequência, na maioria das vezes essas leis tem ficado só no papel, a vigência da mesma não tem sido tão eficaz como ela exige e a cobrança pelo seu cumprimento não tem sido fiscalizado de forma assídua. Apresenta-se então a necessidade identificada de normas mais rígidas e de uma cobrança ativa dos órgãos responsáveis pela fiscalização do 235

12 cumprimento dessas leis para que consiga diminuir o desmatamento abusivo que vem ocorrendo na nossa região, preservando dessa maneira os fragmentos de mata nativa que ainda restam. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANJOS, Luiz. Conseqüências biológicas da fragmentação no Norte do Paraná. SÉRIE TÉCNICA IPEF. v.12, n.32, p.87-94, dez Disponível em: < em: 26 Julho 2009 ás 16h: 25 min. BARBOSA, Maria Aparecida Lopes Vasconcelos. Os impactos ambientais causados pela monocultura de cana de açúcar no município de Americano do Brasil. Monografia (graduação em geografia) - Faculdade de Educação e Ciências Humanas de Anicuns/Goiás, 2006, p.30. Disponível em: < parecida.pdf>.acesso em: 9 Setembro de 2009 ás 17h: 55min. CAMOLESI, Bruno Aurélio et al. A substituição de culturas e a dinâmica populacional no norte paranaense entre do Encuentro de Geografos de America Latina, 2009, p.13. Disponível em: < em : 25 Agosto de 2009 ás 21h:21min. CARAVALHEIRO, Elisângela Mara; SCHALLENBERGER, Erneldo. As contribuições da agroindústria canavieira para o processo de desenvolvimento da mesorregião Norte Central no Estado do Paraná. Disponível em: < >Acesso em: 27 agosto 2009 às 12h: 30 min. CARVALHO, Fábio Luiz Quintal. Ecologia e os Impactos Ambientais. IVAIPORÃ. Editora: ESAP p. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE Capítulo IV do meio ambiente. Disponível:< > Acesso em: 27 julho 2009 às 10h: 23 min. FILHO, Arthur Santos. As principais conseqüências do desmatamento e uso do solo no Estado do Paraná. Revista Floresta. Disponível em: < em: 22Julho de 2009 ás 20h: 55 min. FOGARI, Edna Regina Gomes et al. NORTE DO PARANÁ: Um estudo dos movimentos de ocupação e sua recente história. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PDE. Disponível em: < em: 25 Julho de 2009 ás 21h: 12 min. GOOGLE MAPS. Disponível em: < Acesso em: 3 Setembro de 2009 às 17h: 48 min. 236

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