Simulador Computacional de Circuitos Eletrônicos para o Ensino de Física

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Simulador Computacional de Circuitos Eletrônicos para o Ensino de Física"

Transcrição

1 Faculdade Integrada da Grande Fortaleza FGF PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NA ÁREA DE LICENCIATURA EM FÍSICA Simulador Computacional de Circuitos Eletrônicos para o Ensino de Física Gladstone de Alencar Alves Monografia Fortaleza - CE Setembro de 2011

2 Gladstone de Alencar Alves Simulador Computacional de Circuitos Eletrônicos para o Ensino de Física Monogragia apresentado ao Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes na Área de Licenciatura em Física, da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, como requisito necessário para a Graduação em Licenciatura em Física. Orientador: Mestre em Física Edi Rozembergh Brasileiro da Silva Brandão Fortaleza - CE Setembro de 2011

3 Monografia submetida ao Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes na Área de Licenciatura em Física, como partes dos requisitos necessários à obtenção do grau de Licenciado em Física, outorgado pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza - FGF. Gladstone de Alencar Alves Professor Mestre em Física Edi Rozembergh Brasileiro da Silva Brandão Nota Obtida: Monografia aprovada em:

4 Agradecimentos A meu orientador Professor Mestre em Física Edi Rozembergh Brasileiro da Silva Brandão e a todos os professores da área Contextual e Estrutural da FGF por terem me dado esta oportunidade. À minha esposa, Thallyta Alencar, por todo o carinho e apoio. Aos amigos da Graduação da FGF, principalmente Jeová, Cícera Raquel, Luiz Kildery e José Cleiton. Ao Programa de Graduação da FGF para minha formação.

5 Resumo Diante do contexto em que se encontra o ensino de Física, professores e principalemente alunos sentem dificuldades no aprendizado de Física e sua relação com a linguagem matemática. O ensino tradicional, onde os professores de Física buscam como único recurso em sala a aula expositiva, utilizando apenas quadro branco, pincel e apagador, e usando de meios abstratos para tentar explicar algum modelo que venha representar alguma ideia Física. Além disso, os alunos não despertam em nenhum momento interesse pela disciplina, já que a disciplina não é vista de forma aplicativa no cotidiano, ou seja, os alunos não são capazes de vislumbrar as aplicações das ideias físicas na sua realidade. O passo importante que devemos fazer, como professores da disciplina de Física é buscarmos novas ferramentas de ensino de Física, para que os alunos não atentem somente a um mundo puramente abstrato, ou só matemático, mas que possam compartilhar das novas formas de ensino. Esse trabalho tem o intuito de mostrar o uso de uma nova ferramenta conhecida como Eletronics Workbench 5.0 (EWB), um simulador computacional de circuitos elétricos, que dentro da realidade das escolas, sejam elas públicas ou particulares, não dispõem de recursos para montagem de laboratório, e também possam evitar certos danos, como perda de peças, queima do material, e etc.

6 Sumário 1 Introdução 1 2 Ferramenta Virtual para o Ensino de Circuitos Elétricos Corrente Elétrica Circuitos Elétricos Estudo dos resistores Capacitores Diodo Eletronics Workbench 5.0 (EWB) Multímetro Gerador de Funções Proposta para Atividade Usando o multímetro virtual vi

7 SUMÁRIO vii Controle de corrente por diodo Usando um osciloscópio para observar a retificação Usando diodos em circuitos de corrente alternada Retificação de meia onda Retificador de onda completa Conclusões 35 Referências Bibliográficas 37

8 Lista de Figuras 2.1 (a)associação de resistores em série. (b)resistor equivalente Associação de resistores em paralelo Capacitor Representação do diodo Associação de diodos em série Associação de diodos em paralelo Tela inicial do EWB (a)ícone para a caixa de componentes (b)caixa de componentes. 16 (a)ícone para a caixa de componentes fonte (b)caixa de componentes fonte Girar um componente Conector de fios viii

9 LISTA DE FIGURAS ix 3.6 (a)caixa de Propriedade de Resistor (b)caixa de Propriedades de Bateria Caixa de Diálogo para confirmação de apagar o item selecionado Menu Arquivo aberto com a opção Salvar habilitada (a)multímetro- ícone. (b) Multímetro aberto, (c) Janela de ajuste do multímetro Amperímetro Voltímetro Ôhmímetro Gerador de Funções: Senoidal, Triangular e Quadrada Osciloscópio Circuito Associação de resistores em série Associação de resistores em paralelo Exemplo de Circuito Exemplo de Circuito Exemplo de Circuito Circuito Corrente Alternado

10 LISTA DE FIGURAS x 3.22 Circuito Corrente Alternado adicionado com o Diodo Circuito Corrente Alternado com um Diodo e uma Lâmpada Circuito Corrente Alternado com dois Diodos e uma Lâmpada Circuito em um novo formato Circuito em um novo formato Circuito com capacitor O uso do osciloscópio Retificador de onda completa Retificador de meia onda completa

11 Capítulo 1 Introdução Um dos maiores problemas verificado no ensino de Física nas escolas do ensino médio e ensino superior é o da realização de experimentos de laboratório. De fato, não basta ao aluno ler sobre as leis e fenômenos físicos, mas verificar sua validade em ambientes controlados. Isto só é possível em laboratório e com o uso de instrumentos e supervisão adequada. Entretanto, dado o custo elevado que as instalações de um laboratório apresentam, é praticamente inviável e neste contexto que surge a proposta de um laboratório virtual. Muito embora existam na atualidade simuladores de altíssimo grau de detalhamento e sofisticação tecnológica, como o Eletronics Workbench 5.0 (EWB), é possível simular um Laboratório de Eletrônica completo. Os motivos para a utilização do EWB foram o custo nulo para a sua aquisição e a já existência de computadores nas escolas do ensino médio e também no ensino superior. O simulador EWB realiza simulações de circuitos desde o nível mais básico até o mais avançado, atendendo assim, a lei de Diretrizes e Bases

12 CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 2 da Educação no Art.36, parágrafo 10, que recomenda a inserção de Tópicos avançados no ensino médio. Observa-se ainda que os ajustes e configurações dos instrumentos gerados são fiéis aos encontrados nos instrumentos reais. A aplicação de simuladores como ferramentas didáticas de apoio à educação tecnológica no ensino médio e superior têm demonstrado ser uma das principais soluções para a viabilização de demonstrações ensaios práticos. Os simuladores de dispositivos eletro-eletrônicos, já apresentam avançado desenvolvimento tecnológico para tal aplicação. O EWB é um simulador eletrônico, que permite construir e simular circuitos eletrônicos dentro da área analógica e digital, sendo de grande utilidade para os estudantes de eletrônica. Possui uma interface de fácil acesso e compreensão, substituindo com muitas vantagens as experiências em laboratórios convencionais, uma vez que, não existe o risco de danificar equipamentos destinados aos ensaios e medidas de circuitos ou componentes. Sua vasta biblioteca permite simular experiências em condições ideais e reais, pois os valores e parâmetros podem ser modificados de acordo com as necessidades do projeto. Existem versões deste programa para operar em ambiente DOS e WINDOWS, sendo que neste curso abordaremos a versão para WINDOWS, o EWB5. Esta monografia tem por objetivo propor para o ensino médio e superior, dentro das competências e habilidades exigidas pelos PCNs e instituições de ensino superior, como Universidades, Faculdades e outros, a utilização de um Laboratório Virtual de Eletrônica. Para alcançar tal objetivo fizemos uso do software simulador Eletronics Workbench, versão 5 (EWB5). Aqui, nos concentramos especificamente nas competências e habilidades a serem

13 CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 3 desenvolvidas em Física e destacamos as que seguem: 1. Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos. 2. Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas para a expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as linguagens matemática e discursiva entre si. 3. Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos de sua representação simbólica. 4. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento apreendido, através de tal linguagem. 5. Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos trabalhados. 6. Desenvolver a capacidade de investigação física. 7. Observar, estimar ordens de grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar. 8. Conhecer e utilizar conceitos físicos. 9. Relacionar grandezas, quantificar, identificar parâmetros relevantes. 10. Compreender e utilizar leis e teorias físicas. 11. Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física, utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, analisar previsões.

14 Capítulo 2 Ferramenta Virtual para o Ensino de Circuitos Elétricos Neste capítulo daremos algumas argumentações para a utilização de uma ferramenta virtual como auxílio no ensino de circuitos elétricos e no passo seguinte faremos uma revisão teórica dos conceitos físicos que serão abordados e discutidos no uso do simulador computacional. O estudo relacionado a ciência requer atenção, principalmente no caso da Física, de acordo com [1], vários estudantes têm medo ou pensam que os assuntos da disciplina de Física são difíceis de serem aprendidos. O que pode contribuir para esse descontentamento por partes deles, é o pouco tempo de disponibilidade para aprimorar as habilidade, e que implica em dificuldades de dar continuidade ao ensino com mais detalhes. O ensino de Física, ainda de acordo com a [1], é um desafio para professores e alunos. Utilizando-se dos métodos tradicionais, ou seja, quadro e pincel ou giz, algumas coisas tornam-se difíceis de ensinar, como por exemplo, a eletricidade. Em Física tenta se criar modelos, abstratos, por exemplo,

15 CAPÍTULO 2. FERRAMENTA VIRTUAL PARA O ENSINO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS5 que representam alguma teoria, fica difícil para alguns alunos acompanhar o raciocínio. Então, seria melhor o uso de uma outra ferramenta que pudesse auxiliar e facilitar ainda mais a compreeesão dos alunos, como exemplo, um simulador. Segundo a [2], os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), coloca que o ensino de Física deve ser voltado para a formação de um cidadão contemporâneo e atuante, com conhecimento suficiente, para intervir, participar e propor soluções para a realidade a sua volta. A visão do cidadão passa a ser mais ampla quando o mesmo procura através dos conhecimentos adquiridos na disciplina de Física, e passa a contextualizar e articular com as outras disciplinas. Bom, para que isso ocorra com eficiência, é necessário que o professor procure ferramentas que possam conjugar os assuntos vistos em sala de aula com o mundo real e atual. Alguns experimentos didáticos são extremamentes caros e de difícil acesso, fator que dificulta a sua utilização. O uso de computadores é extremamente mais acessível e amplamente disponível nas escolas públicas e particulares. Diante desse contexto, segundo a [3], a utilização das novas tecnologias e comunicação no ensino, como softwares educacionais, tem sido algo de grande interesse, e isso não é apenas um fenômeno nacional, os países desenvolvidos desenvolve uma política de incentivos nas instituições de ensino superior, para que o professor sai qualificado e preparado no uso dessas ferramentas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), de acordo com a [4], têm objetivos de desenvolver competências e habilidades dos estudantes nas diferentes disciplinas, ao invés de focar apenas os conteúdos específicos de cada disciplina. Então, devido a essa nova reorga-

16 CAPÍTULO 2. FERRAMENTA VIRTUAL PARA O ENSINO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS6 nização curricular, os cursos de Licenciatura em Física devem trabalhar na preparação dos professores para os novos parâmetros curriculares. Dentre as competências e habilidades a serem desenvolvidas na área de Ciências da Natureza, como a Física, é a utilização de ferramenta computacional Eletronics Workbench 5.0 (EWB), que dispensa qualquer conhecimento de linguagem de programação. O EWB é simulador eletrônico, que permite construir e simular circuitos eletrônicos dentro de uma realidade virtual, mas, que não deixa de representar algo que é real. A implementação do simulador eletrônico EWB irá minimizar as dificuldades no processo de ensino aprendizagem dos circuitos elétricos, como coloca a [5], o conteúdo relacionado aos circuitos elétricos apresenta certas dificuldades, seja na fundamentação teórica, ou no uso de concepções alternativas. Diante dessa realidade descrita, a aplicação do EWB na simulação de experimentos de circuitos elétricos ainda pode auxiliar na compreensão de conceitos e suprir a carência de recursos dos laboratórios de Física, principalmente nas escolas públicas, particulares e até mesmo em algumas instituições de ensino superior. É possível através do EWB verificar e corrigir danos causados a elementos do circuito, devido a ligações inadequadas, sem nenhum custo e sem risco de acidentes, pois as lâmpadas ou os motores queimados são reparados com um simples clique, após ser corrigido o problema que originou a avaria. Enfim, o uso deste software permite aos estudantes interagirem diretamente com o conteúdo em estudo, através de experiências virtuais. Para realizar, em um laboratório real de Física, a variedade de práticas permitidas pelo aplicativo, seria necessário um investimento tanto na compra do

17 2.1. CORRENTE ELÉTRICA 7 material, como na sua eventual reposição. Uma outra vantagem prevista é a racionalização do tempo, tanto na preparação das aulas, como no seu desenvolvimento. Com o uso desse ambiente virtual de aprendizagem espera-se que haja um melhor aproveitamento do tempo, pois os alunos podem trabalhar e interagir também fora do horário normal das aulas, já que o mesmo em sala de aula é muito curto. Espera-se também que o ambiente virtual interativo seja um fator de motivação dos alunos para a aprendizagem. 2.1 Corrente Elétrica Com base nas [6] e [7], procuramos produzir uma rápida revisão teórica. Corrente elétrica estar associado ao movimento ordenado de portadores de carga elétrica. Neste caso, os portadores de carga elétrica são os elétrons livres nos condutores sólidos (metais) e os cátions e ânions, nos condutores eletrolíticos (soluções iônicas e líquidos). Os gases, normalmente isolantes, sob a ação de um forte campo elétrico podem se ionizar, apresentando como portadores de carga, íons positivos, íons negativos e elétrons livres. Usa-se ainda a expressão corrente elétrica, que vem da antiga concepção de eletricidade como um fluido, que supostamente poderia ser canalizada por condutores ou encanamentos hipotéticos, algo semelhante com a água corrente canalizada. Embora a analogia entre corrente elétrica e água corrente seja algo para facilitar a compreensão do que é uma corrente elétrica, mas, esses dois fenômenos apresentam algumas características muito diferentes. Enquanto na água encanada o que se movimenta é o líquido, e todo o

18 2.1. CORRENTE ELÉTRICA 8 líquido e qualquer partícula nele inserida se desloca com aproximadamente a mesma velocidade e no mesmo sentido, na corrente elétrica quem se movimenta são os portadores de carga que representam uma pequena parte do que é constituído o condutor, mesmo sendo muito numerosos. Quando o sentido de um campo elétrico aplicado permanece sempre o mesmo, os portadores de carga se deslocam (mesmo com baixa velocidade), em média, em um só sentido. corrente contínua, por exemplo, baterias e pilhas. Neste caso, temos a representação de uma No gerador mecânico-eletromagnético ou dínamo ou alternador, o sentido do vetor campo elétrico entre os seus terminais varia periodicamente, fazendo com que os portadores de carga nos condutores alimentados com este gerador praticamente não se desloquem, mas oscilem em torno de posições fixas, em um movimento de vaivém, em qualquer ponto do fio condutor. Neste caso, temos uma corrente alternada. As cargas positivas se deslocam, no condutor, no mesmo sentido do campo elétrico, ou seja, sentido do potencial maior para o potencial menor (do pólo positivo para o pólo negativo do gerador), sentido convencional. As cargas negativas se deslocam em sentido contrário ao campo elétrico, vão do potencial menor para o maior (do pólo negativo para o pólo positivo do gerador). Este é o sentido real da corrente elétrica. Considere um condutor retilíneo percorrido por uma corrente elétrica. Imagine, neste condutor, uma secção reta S, então, a intensidade da corrente (i), i = Q t, (2.1)

19 2.2. CIRCUITOS ELÉTRICOS 9 onde Q é a quantidade de cargas que percorre o condutor por t que é a variação do tempo, Q = ne, (2.2) sendo e = 1, C e n é número de elétrons que atravessam a secção reta do condutor. A intensidade de corrente elétrica de 1C/s é denominada 1 Ampère (1 A). 2.2 Circuitos Elétricos Um circuito elétrico é constituído por dispositivos nos quais é possível estabelecer uma corrente elétrica. Em um circuito elétrico em funcionamento, como existe corrente elétrica, e existem diferenças de potencial elétrico (tensões), haverá conversão de energia elétrica em outras formas de energia. Para que ocorra um circuito elétrico simples, deve haver, pelo menos, um gerador, condutores e um receptor ou uma resistência Estudo dos resistores Quando uma corrente elétrica passa por um condutor sólido, um número muito grande de elétrons livres se desloca nesse condutor e colidem entre si e também contra os átomos que formam o condutor. Devido a essas colisões, os elétrons livres encontram uma certa dificuldade para se deslocar, existe uma resistência à passagem de corrente elétrica. A grandeza física que mede essa dificuldade ou resistência à passagem de corrente elétrica é chamada resistência elétrica, que depende da sua espes-

20 2.2. CIRCUITOS ELÉTRICOS 10 sura, do seu comprimento e da condutividade elétrica do material de que é constituído o condutor (acondutividade está relacionada ao número de portadores de carga). temperatura. Além disso, a resistência elétrica também depende da Define-se a resistência elétrica (R) de um condutor pela razão, R = U i, (2.3) onde U é a diferença de potencial nas extremidades do condutor e i é a intensidade da corrente elétrica que o atravessa. A unidade ohm é representada pela letra grega omega (Ω), 1Ω = 1V 1A (2.4) Na associação de resistores temos dois tipos de arranjos, em série e paralelo. Resistores no arranjo em série são percorridos pela mesma corrente elétrica. Na figura abaixo, temos um exemplo de associação em série e o resistor equivalente. (a) (b) Figura 2.1: (a)associação de resistores em série. (b)resistor equivalente. Tomando a d.d.p. correspondente a cada resistor respectivamente (U1,

21 2.2. CIRCUITOS ELÉTRICOS 11 U2 e U3) e tilizando a equação de definição da resistência elétrica pode-se expressar as d.d.p(s) em cada resistor da seguinte forma, U 1 = R 1.i (2.5) U 2 = R 2.i (2.6) U 3 = R 3.i (2.7) U = R eq.i (2.8) Como a diferença de potencial é uma grandeza escalar que informa qual é o trabalho do campo elétrico, e como o trabalho elétrico total entre dois pontos é a soma dos trabalhos parciais, pode-se afirmar que a diferença de potencial total da associação é igual à soma algébrica das diferenças de potencial em cada resistor. Logo, podemos escrever, U = U 1 + U 2 + U 3 (2.9) R eq.i = R 1.i + R 2.i + R 3.i (2.10) Dividindo-se a última expressão por i, obtém-se a expressão do resistor equivalente (R eq ) numa associação em série, R eq = R 1 + R 2 + R 3 (2.11) Vale lembrar que a associação de resistores em série não é conveniente para aparelhos elétricos em uma residência, por exemplo. Se um aparelho estivesse desligado ou deixasse de funcionar, interromperia todo o circuito. Quando os resistores estão ligados de modo que são oferecidos dois ou mais caminhos para a corrente elétrica, se diz que a associação é em paralelo. O número de caminhos para a corrente elétrica é igual ao número de resistores e os terminais de todos os resistores devem estar ligados à mesma fonte de energia. Podemos observar a figura abaixo,

22 2.2. CIRCUITOS ELÉTRICOS Capacitores Figura 2.2: Associação de resistores em paralelo. Um capacitor é um dispositivo muito usado em circuitos elétricos a função de armazenar cargas e, portanto, energia elétrica. Existe o capacitor plano, o capacitor cilíndrico, o capacitor esférico, etc. Independente do tipo, o capacitor é sempre representado pelo símbolo abaixo, Figura 2.3: Capacitor. Para carregar um capacitor, este deve ser ligado aos terminais de um gerador, de forma que a placa positiva seja ligada ao pólo positivo do gerador e, a negativa, ao pólo negativo do gerador. Diz-se, então, que o capacitor fica carregado com uma carga Q. A quantidade de carga adquirida pelo capacitor depende da ddp do gerador. A relação entre a carga Q armazenada e a ddp U do gerador é uma constante característica do capacitor, chamada capacitância ou capacidade elétrica C do capacitor, C = C Q, (2.12)

23 2.2. CIRCUITOS ELÉTRICOS 13 onde a unidade de capacidade no S.I é o coulomb por volt (C/V), que recebe o nome de Farad (F), em homenagem a Michael Faraday. O capacitor tem a função de armazenar energia durante um certo tempo, assim, num dado momento, de acordo com a necessidade, fornecer essa energia às cargas para manter a corrente elétrica. No trecho em que o capacitor está inserido não há passagem de corrente contínua, caso contrário, haveria descarga entre as armaduras, danificando o dispositivo Diodo O diodo é um componente elétrico que permite que a corrente atravesse-o num sentido com muito mais facilidade do que no outro. O tipo mais comum de diodo é o diodo semicondutor, no entanto, existem outras tecnologias de diodo. Diodos semicondutores são simbolizados em diagramas esquemáticos como na figura abaixo. Figura 2.4: Representação do diodo. As importantes características dos diodos são: a corrente máxima de fuga, que é a corrente que escapa quando o ele está polarizado inversamente, influenciada quase linearmente pela temperatura; a velocidade de resposta, que é o tempo que leva para o diodo ligar e desligar, informação importante quando se trabalha com altas freqüências; a corrente de surto, que é a corrente máxima que o diodo pode suportar por um tempo muito curto; e a

24 2.2. CIRCUITOS ELÉTRICOS 14 capacitância que se forma no diodo quando este é polarizado inversamente, outra informação importante em altas freqüências. Um conjunto de diodos do mesmo tipo associados em série apresenta uma capacidade de corrente direta igual à capacidade de cada unidade. A tensão máxima reversa, entretanto, será a soma das tensões máximas reversas individuais. É importante que os diodos sejam do mesmo tipo, ou haverá uma distribuição irregular da tensão entre eles, causando a ruptura em um valor inferior a esta soma. Figura 2.5: Associação de diodos em série. A montagem de diodos em paralelo costuma ser problemática, e deve ser substituída por um único diodo com maior capacidade de corrente sempre que possível. Nos diodos associados em paralelo, a tendência será de que aquele com a menor barreira de tensão comece a conduzir primeiro, assumindo a maior parte (senão toda) a corrente do circuito. Figura 2.6: Associação de diodos em paralelo.

25 Capítulo 3 Eletronics Workbench 5.0 (EWB) Para iniciar o EWB, dê um duplo clique no seu ícone na área de trabalho ou vá para iniciar Programas Eletronics Workbench 5.0. A seguinte tela será exibida: Figura 3.1: Tela inicial do EWB.

26 CAPÍTULO 3. ELETRONICS WORKBENCH 5.0 (EWB) 16 De acordo com a [7], podemos inserir um componente na área de trabalho, quando clicamos na caixa de componentes que o contém. Por exemplo: resistores, capacitores, indutores encontram-se na caixa de componentes cujo ícone é relativo a figura 3.2(a). Dando um clique nesse ícone, será aberta a caixa de componentes chamada Básica, figura 3.2(b). (a) Figura 3.2: (b) (a)ícone para a caixa de componentes (b)caixa de componentes. Fonte de tensão, de corrente, terra e outro,elementos assemelhados encontram-se na caixa de componentes cujo ícone é semelhante ao da figura 3.3(a). Dando um clique nesse ícone, será aberta a caixa de componentes chamadas Fontes, figura 3.3(b). (a) Figura 3.3: (b) (a)ícone para a caixa de componentes fonte (b)caixa de componentes fonte. Para colocar qualquer um dos componentes na área de trabalho, clique com o botão esquerdo do mouse no símbolo do componente e arraste para a área de trabalho. Selecionando um componente, você pode modificar qualquer coisa (dar valor, girar, deletar, etc.) em um componente, é preciso primeiro seleciona-lo. Para selecionar, dê um clique nele ou arraste o mouse em cima

27 CAPÍTULO 3. ELETRONICS WORKBENCH 5.0 (EWB) 17 do componente o qual, quando selecionado, ficará destacado em vermelho. Girando o componente, podemos girar um componente, selecione-o, inicialmente dando um clique nele ou arrastando o mouse sobre ele. Para indicar a seleção, o componente fica vermelho. Vá para Circuito Girar ou CTR+R ou usando um dos ícones da Barra de Ferramentas de circuito, de acordo com a figura 3.4, vejamos, Figura 3.4: Girar um componente. Conectando os componentes, para conectar dois componentes ou instrumentos, aponte para um dos terminais, que ficará destacado, e arraste com o botão esquerdo até aparecer uma linha. Aponte para o terminal do outro componente (sem soltar o botão esquerdo do mouse) e quando ele ficar destacado também, solte o botão e um fio ligará automaticamente os dois terminais. Para conectar dois ou mais fios, use o conector que está na caixa de componentes básicos, Figura 3.5: Conector de fios. Dando valor ao componente, sendo que cada componente possui um valor pré-configurado. Por exemplo, o default (pré-configuração) do resistor é 1KΩ e o da fonte é 12V. Para alterar o valor do componente, dê um

28 CAPÍTULO 3. ELETRONICS WORKBENCH 5.0 (EWB) 18 duplo-clique nele, ou alternativamente você pode usar a Barra de Ferramentas Circuito Propriedade do componente. Em qualquer caso será aberta a caixa de diálogo mostrada na figura 3.6. (a) (b) Figura 3.6: (a)caixa de Propriedade de Resistor (b)caixa de Propriedades de Bateria. Para deletar um componente, selecione o componente e vá para Editar Apagar, ou com o componente selecionado aperte a tecla Delete (ou Del do teclado numérico com Num Lock desativada). Em qualquer caso aparecerá uma caixa de diálogogo pedindo a confirmação. Use o atalho (clique com botão direito em cima do componente a ser deletado).

29 CAPÍTULO 3. ELETRONICS WORKBENCH 5.0 (EWB) 19 Figura 3.7: Caixa de Diálogo para confirmação de apagar o item selecionado. Salvando o circuito, podemos usar ou fazer alterações futuras, você deve salvar o seu trabalho. Vá para Arquivo Salvar ou use Ctrl + S. Em qualquer caso aparecerá a caixa de diálogo da figura 3.8, Figura 3.8: Menu Arquivo aberto com a opção Salvar habilitada. Personalizando uma caixa de ferramenta, se formos construir um circuito que tem bateria, resistores, transistores, diodos, lâmpadas, teremos que abrir cinco caixas diferentes. É possível colocar todos esses componentes

30 3.1. MULTÍMETRO 20 em uma mesma caixa chamada de Favoritos. Para adicionar o componente à caixa Favoritos, abra a caixa em que está o componente, em seguida dê um clique com o botão direito do mouse em cima do símbolo componente e clique em adicionar a favoritos. 3.1 Multímetro Como coloca a [8], a representação do multímetro usado é digital. É o primeiro instrumento da Barra de Instrumentos. (a) (b) (c) Figura 3.9: (a)multímetro- ícone. (b) Multímetro aberto, (c) Janela de ajuste do multímetro.

31 3.1. MULTÍMETRO 21 A Figura 3.9 (a) é o seu ícone que representa o multímetro e na figura 3.9(b) é o multímetro aberto (dar clique duplo para abrir cada instrumento) ajustado para medir tensão contínua. A ilustração abaixo, figura 3.10, mostra o multímetro sendo usado como amperímetro. Para se medir a intensidade de corrente que circula por um Figura 3.10: Amperímetro. dado componente ou trecho de um circuito o amperímetro deve ser colocado em série. A ilustração, figura 3.11, a seguir mostra o multímetro sendo usado como voltímetro. Observe que, para a medida de uma diferença de poten- Figura 3.11: Voltímetro. cial (tensão) entre dois pontos (os terminais do resistor R2, na ilustração) o voltímetro é conectado em paralelo. A ilustração, figura 3.12, abaixo mostra o multímetro sendo usado como

32 3.2. GERADOR DE FUNÇÕES 22 ôhmímetro. Figura 3.12: Ôhmímetro. O ôhmímetro não deve ser usado com o circuito conectado à fonte de alimentação. Ele não trabalha da mesma maneira que o voltímetro e o amperímetro. Esses dois usam a fonte de alimentação do circuito para suas leituras; o ôhmímetro não, ele tem sua própria fonte de tensão. Além disso, o componente cuja resistência está sob medição deve ser retirado do circuito. Na ilustração, o resistor R1 foi retirado para uma perfeita medição do valor de sua resistência. 3.2 Gerador de Funções O gerador de funções do software EWB pode produzir sinais quadrados, triangulares ou senoidais na faixa de freqüências que vai de 1Hz a 999Mhz. A figura 3.13 mostra o aspecto do nosso gerador de funções quando aberto. O osciloscópio é um dos instrumentos mais versáteis em um laboratório, permitindo medir tensão ao mesmo tempo que a forma da onda é visualizada. O osciloscópio usado é o padrão, com dois canais, permitido, portanto, amos-

33 3.2. GERADOR DE FUNÇÕES 23 Figura 3.13: Gerador de Funções: Senoidal, Triangular e Quadrada. trar duas formas da onda ao mesmo tempo. A figura 3.14 mostra o ícone e o osciloscópio com os principais controles. Figura 3.14: Osciloscópio. X POS: Desloca a forma de onda na horizontal (limite 5 a +5). Y POS: Desloca a forma de onda na vertical (limite 3 a +3). Y/T: Mostra a forma de onda em função do tempo (caso mais comum). Deixe essa opção sempre selecionada.

34 3.3. PROPOSTA PARA ATIVIDADE Proposta para Atividade O seguinte questionário pode ser aplicado para os alunos do ensino médio e do ensino superior do curso de Física. As informações e observações podem despertar a participação dos alunos, dentro do contexto da [9] e [10], o professor nas aulas práticas e nas discussões teóricas podem usar como sugestão as questões abaixo Usando o multímetro virtual Como coloca a [11], podemos iniciar as observações medindo a corrente total que flui da bateria. Onde deveremos posicionar o amperímetro, no ponto X, Y ou Z? Queremos medir a d.d.p. através da lâmpada L2. Escolha dois pontos(x, Y, Z) para conectar o voltímetro. Para medir a resistência de qualquer uma dessas lâmpadas, como devemos proceder? Figura 3.15: Circuito.

35 3.3. PROPOSTA PARA ATIVIDADE 25 Na associação abaixo, determine o valor da resistência equivalente entre os pontos A e E. Figura 3.16: Associação de resistores em série. Na associação abaixo, qual deve ser a resistência equivalente entre os pontos A e H? Figura 3.17: Associação de resistores em paralelo Controle de corrente por diodo Observe os circuitos abaixo, de acordo com a [12], responda às perguntas, Figura 3.18: Exemplo de Circuito.

36 3.3. PROPOSTA PARA ATIVIDADE 26 A lâmpada irá acender quando a chave for fechada? Se a bateria for invertida, a lâmpada acenderá? Explique. Figura 3.19: Exemplo de Circuito. Que lâmpada(s) deve(m) acender quando a chave for fechada na figura Explique o que ocorre. E se a bateria for invertida, que lâmpada(s) deve(m) acender ao fecharmos a chave? Explique o que ocorre. Que lâmpada(s) deve(m) acender antes de a chave ser fechada no circuito? Que lâmpada(s) deve(m) acender após a chave ser fechada? Se a bateria for invertida, que lâmpada(s) deve(m) acender antes e depois de a chave ser fechada? Usando um osciloscópio para observar a retificação Se fizermos uso de um osciloscópio, e de posse das idéias da [13], podemos observar claramente o papel de um diodo em um circuito submetido a corrente alternada. Veja um esquema de um circuito simples, sem diodo, que sofre a

37 3.3. PROPOSTA PARA ATIVIDADE 27 Figura 3.20: Exemplo de Circuito. influência direta de corrente alternada. Ao aplicarmos uma corrente alternada no circuito, observamos que os potenciais aplicados através do resistor de carga (1kΩ), variam senoidalmente. Vejamos agora o que acontece quando adicionamos um diodo ao circuito, Nesse caso temos um gráfico com uma forma de onda diferente do visto anteriormente. Nos dois casos vistos acima, o gerador de sinais pode ser substituído por um transformador simples de 220/12V. Ao utilizarmos o gerador de sinais, teremos a possibilidade de substituir o osciloscópio por um galvanômetro que oscile positiva e negativamente. Como você explicaria a mudança que se observa no gráfico quando adicionamos o diodo? Se revertermos o diodo, o que muda? Se fizermos um curto-circuito através do diodo, o que acontece?

38 3.3. PROPOSTA PARA ATIVIDADE 28 Figura 3.21: Circuito Corrente Alternado Usando diodos em circuitos de corrente alternada Use uma fonte de corrente alternada de baixa voltagem para ver o que acontece ao bulbo de uma lâmpada no circuito a seguir, Podemos observar que a lâmpada acendeu. Você pode explicar como isso ocorreu? A corrente que passa pela lâmpada é alternada ou contínua? Que relação pode ser feita com o experimento anterior? De acordo com o que você sabe, a lâmpada fica acesa de forma ininterrupta? Repita o experimento anterior adicionando outro diodo, conforme mostra a figura 3.24,

39 3.3. PROPOSTA PARA ATIVIDADE 29 Figura 3.22: Circuito Corrente Alternado adicionado com o Diodo. O bulbo acendeu? Explique o que aconteceu? Reorganize o circuito de acordo com a figura 3.25, Que lâmpadas acenderam? Por que?. Elas acenderam ao mesmo tempo ou de forma alternada? Observe agora o circuito abaixo, Alguma lâmpada acende quando a chave está aberta?qual? E após fechar a chave, o que muda? Compare a sua resposta com a do experimento anterior e explique o que você entendeu?

40 3.3. PROPOSTA PARA ATIVIDADE 30 Figura 3.23: Circuito Corrente Alternado com um Diodo e uma Lâmpada. Figura 3.24: Circuito Corrente Alternado com dois Diodos e uma Lâmpada Retificação de meia onda Como os experimentos anteriores mostraram, podemos transformar uma corrente alternada em uma corrente contínua. No entanto, vimos que seu valor oscila entre um valor de pico que é atingido uma vez a cada ciclo da corrente alternada, e o valor zero que é mantido a cada meia onda da corrente alternada. Para resolvermos esse problema, podemos fazer uso de um capacitor. Monte o circuito da figura 3.27, de modo que diferentes capacitores possam ser usados. Ao montarmos o circuito acima descrito, usando o osciloscópio, podemos

41 3.3. PROPOSTA PARA ATIVIDADE 31 Figura 3.25: Circuito em um novo formato. Figura 3.26: Circuito em um novo formato. encontrar um gráfico aproximado do mostrado logo abaixo, vejamos, No gráfico acima temos uma comparação do gráfico encontrado quando fazemos uso de um capacitor e quando não usamos o capaitor. Explique com suas palavras o que aconteceu com o sinal gerado. O que ocasionou essa mudança?

42 3.3. PROPOSTA PARA ATIVIDADE 32 Figura 3.27: Circuito com capacitor Retificador de onda completa Vimos anteriormente que a corrente aproveitada no circuito era apenas metade da de um ciclo completo, ou seja, tínhamos o desperdício de metade da energia que nos era fornecida. Desse modo não estávamos utilizando todo o potencial da corrente fornecida e consequentemente não fornecemos toda a corrente contínua que poderámos. A partir dessa constatação, podemos contornar o problema com o uso de um retificador de onda completa, figura Para completar o processo basta que, semelhante ao que foi feito com o retificador de meia onda, se adicione um capacitor ao circuito, figura 3.30.

43 3.3. PROPOSTA PARA ATIVIDADE 33 Figura 3.28: O uso do osciloscópio. Figura 3.29: Retificador de onda completa.

44 3.3. PROPOSTA PARA ATIVIDADE 34 Figura 3.30: Retificador de meia onda completa.

45 Capítulo 4 Conclusões Neste trabalho de monografia, propusemos e discutimos sobre um simulador computacional, Eletronics Workbench 5.0 (EWB), para aplicação no laboratório de circuitos elétricos. Utilizando alguns exemplos que são feitos em sala de aula, onde o professor utiliza meios abstratos, com auxílio do quadro branco, pincel e suas habilidades de desenho, torna-se difícil de alguns alunos acompanharem, daí a necessidade de uma ferramenta que facilite essa compreensão, então, utilizando o simulador computacional EWB, ele mostra-se bastante conveniente para tal abordagem. Além disso o professor pode acompanhar os alunos durante a montagem e análise dos circuitos, trabalhando os conteúdos teóricos de forma prática. O simulador computacional EWB foi completamente descrito, onde foi possível visualizar os ícones referentes aos dispositivos essenciais para a montagem e análise de um circuito elétrico. O simulador computacional EWB também é possível mostrar a compreensão dos enunciados que envolvem códigos e símbolos físicos, a utilizacão de gráficos e relações matemáticas para a expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as lin-

46 CAPÍTULO 4. CONCLUSÕES 36 guagens matemática, expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos de sua representação simbólica. O professor de posse do EWB pode desenvolver a capacidade de investigação física dos alunos, procurar aprimorar as estimativas de ordens de grandeza, conhecimento e utilização dos conceitos físicos. Desenrolar situações-problema, identificando a situação física, modelos físicos, generalizando de uma a outra situação, e fazer previsões. O tratamento permite, dessa forma, que alunos coloquem em prática os conteúdos que são colocados em sala de aula, ou seja, através de uma realidade totalmente virtual, as idéias colocadas com o auxílio do simulado computacional EWB, mas que não deixam de ser aplicados no mundo real, na realidade dos próprios alunos.

47 Referências Bibliográficas [1] ALBINI, Fábio L. P. e GONZÁLEZ-BORRERO, Pedro P.. Sistema Web de Ensino Voltado aos Conteúdos da Física. Departamento de Informática, Instituto Federal do Paraná (IFPR), 20 de Janeiro de [2] OLIVEIRA, Rodrigo Pereira. Realidade Virtual no Ensino de Física: Explorando o Conceito de Queda Livre. Revista: Realidade Virtual, UFRJ, volume 3, número 1, Junho de [3] VEIT, E. A. e TEODORO, V. D. Modelagem no ensino/aprendizagem de Física e os novos parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio. Instituto de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Porto Alegre, RS, Brasil. [4] CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CP 027/2001 e CNE/CP 028/2001, 2 de outubro Disponível em: [5] SILVA, Alexandre Carvalho; RIBEIRO, Marcos Wagner Souza; RAI- MANN, Eliane e ROXA, Hugo Xavier. O Uso de Realidade Virtual Como Ferramenta Complementar no Ensino dos Circuitos

48 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38 Elétricos no Ensino Médio. Sexto Workshop de Realidade Virtual e Aumentada, [6] Gaspar, A., Experiências de Ciências para o Ensino Médio. São Paulo: Ática, [7] Resnick, R. e Halliday, D., Física III, Livros Técnicos e Científicos, [8] Albuquerque, Rômulo Oliveira. Análise e Simulação de Ciruitos no Computador. São Paulo: Editora Érica Ltda., [9] PCN- Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, [10] Azevado, Breno Fabrício Terra. Tópicos em construção de software Educacional. UFES.Vitória,1997. Disponível em [11] Tajra, Sanmya Feitosa. Informática na Educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. 2.ed. São Paulo: Érica, [12] Turner, L. W. Circuitos e Dispositivos Eletrônicos. Editora Hemus. [13] Braga, Newton C. Saber Eletrônica. Editora Saber Ltda.

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

ELETRICIDADE: CIRCUITOS ELÉTRICOS Experimento 1 Parte II: Medidas de corrente elétrica, tensão e resistência em circuitos de corrente

ELETRICIDADE: CIRCUITOS ELÉTRICOS Experimento 1 Parte II: Medidas de corrente elétrica, tensão e resistência em circuitos de corrente OBJETIVOS 9 contínua NOME ESCOLA EQUIPE SÉRIE PERÍODO DATA Familiarizar-se com o multímetro, realizando medidas de corrente, tensão e resistência. INTRODUÇÃO Corrente elétrica FÍSICA ELETRICIDADE: CIRCUITOS

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais

Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos

Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos TUTORIAL Montagem da Ponte H Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br contato@maxwellbohr.com.br

Leia mais

Exercícios Leis de Kirchhoff

Exercícios Leis de Kirchhoff Exercícios Leis de Kirchhoff 1-Sobre o esquema a seguir, sabe-se que i 1 = 2A;U AB = 6V; R 2 = 2 Ω e R 3 = 10 Ω. Então, a tensão entre C e D, em volts, vale: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50 Os valores medidos

Leia mais

Prof. Antonio Carlos Santos. Aula 7: Polarização de Transistores

Prof. Antonio Carlos Santos. Aula 7: Polarização de Transistores IF-UFRJ Elementos de Eletrônica Analógica Prof. Antonio Carlos Santos Mestrado Profissional em Ensino de Física Aula 7: Polarização de Transistores Este material foi baseado em livros e manuais existentes

Leia mais

Receptores elétricos

Receptores elétricos Receptores elétricos 1 Fig.20.1 20.1. A Fig. 20.1 mostra um receptor elétrico ligado a dois pontos A e B de um circuito entre os quais existe uma d.d.p. de 12 V. A corrente que o percorre é de 2,0 A. A

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Corrente elétrica corrente elétrica.

Corrente elétrica corrente elétrica. Corrente elétrica Vimos que os elétrons se deslocam com facilidade em corpos condutores. O deslocamento dessas cargas elétricas é chamado de corrente elétrica. A corrente elétrica é responsável pelo funcionamento

Leia mais

Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores

Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores Disciplinas: Física III (ENG 06034) Fundamentos de Física III (ENG 10079) Física Experimental II ( DQF 10441) Depto Química e Física

Leia mais

Laboratório 7 Circuito RC *

Laboratório 7 Circuito RC * Laboratório 7 Circuito RC * Objetivo Observar o comportamento de um capacitor associado em série com um resistor e determinar a constante de tempo do circuito. Material utilizado Gerador de função Osciloscópio

Leia mais

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo.

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Capacitores e Dielétricos Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Imaginemos uma configuração como a de um capacitor em que os

Leia mais

O que você deve saber sobre

O que você deve saber sobre O que você deve saber sobre Além de resistores, os circuitos elétricos apresentam dispositivos para gerar energia potencial elétrica a partir de outros componentes (geradores), armazenar cargas, interromper

Leia mais

Eletrodinâmica. Circuito Elétrico

Eletrodinâmica. Circuito Elétrico Eletrodinâmica Circuito Elétrico Para entendermos o funcionamento dos aparelhos elétricos, é necessário investigar as cargas elétricas em movimento ordenado, que percorrem os circuitos elétricos. Eletrodinâmica

Leia mais

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira DIODOS A união de um cristal tipo p e um cristal tipo n, obtém-se uma junção pn, que é um dispositivo de estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção. Figura 1 Devido a repulsão mútua os elétrons

Leia mais

EEL7011 Eletricidade Básica Aula 1

EEL7011 Eletricidade Básica Aula 1 Introdução Teórica: Aula 1 Fontes de Tensão e Resistores Materiais condutores Os materiais condutores caracterizam- se por possuírem elétrons que estão sujeitos a pequenas forças de atração de seu núcleo,

Leia mais

Barra de ferramentas padrão. Barra de formatação. Barra de desenho Painel de Tarefas

Barra de ferramentas padrão. Barra de formatação. Barra de desenho Painel de Tarefas Microsoft Power Point 2003 No Microsoft PowerPoint 2003, você cria sua apresentação usando apenas um arquivo, ele contém tudo o que você precisa uma estrutura para sua apresentação, os slides, o material

Leia mais

Microsoft Office PowerPoint 2007

Microsoft Office PowerPoint 2007 INTRODUÇÃO AO MICROSOFT POWERPOINT 2007 O Microsoft Office PowerPoint 2007 é um programa destinado à criação de apresentação através de Slides. A apresentação é um conjunto de Sides que são exibidos em

Leia mais

Relatório Final F-609 Estudo da 1ª e 2ª Lei de Ohm com riscos de grafite em papel.

Relatório Final F-609 Estudo da 1ª e 2ª Lei de Ohm com riscos de grafite em papel. Relatório Final F-609 Estudo da 1ª e 2ª Lei de Ohm com riscos de grafite em papel. Aluno: Claudecir Ricardo Biazoli, RA: 038074. Orientador: Fernando Iikawa Sumário: 1- Introdução 3 2- Importâncias didática

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental III - Medidas Elétricas Objetivo O objetivo desta prática é aprender a fazer medições de resistência, tensão

Leia mais

Exercícios de Física sobre Circuitos Elétricos com Gabarito

Exercícios de Física sobre Circuitos Elétricos com Gabarito Exercícios de Física sobre Circuitos Elétricos com Gabarito (Unicamp-999 Um técnico em eletricidade notou que a lâmpada que ele havia retirado do almoxarifado tinha seus valores nominais (valores impressos

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Tutorial Gerar arquivo PDF. Gerando um documento pdf com várias imagens 1- Inserir imagem no Word

Tutorial Gerar arquivo PDF. Gerando um documento pdf com várias imagens 1- Inserir imagem no Word Tutorial Gerar arquivo PDF. Com o objetivo de simplificar e diminuir o tamanho de arquivos anexos nos projetos, elaboramos um pequeno tutorial mostrando como gerar um único arquivo no formato pdf contendo

Leia mais

Física Experimental II. Instrumentos de Medida

Física Experimental II. Instrumentos de Medida Física Experimental II Instrumentos de Medida Conceitos Básicos I 1. Corrente Elétrica: chamamos de corrente elétrica qualquer movimento de cargas de um ponto a outro. Quando o movimento de cargas se dá

Leia mais

Utilizando a ferramenta de criação de aulas

Utilizando a ferramenta de criação de aulas http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ 04 Roteiro Utilizando a ferramenta de criação de aulas Ministério da Educação Utilizando a ferramenta de criação de aulas Para criar uma sugestão de aula é necessário

Leia mais

MAN 006A-08-12 Uso do Alicate Amperímetro

MAN 006A-08-12 Uso do Alicate Amperímetro MAN 006A-08-12 Uso do Alicate Amperímetro Geração: equipe técnica Metalfrio. Revisão: Alexandre Mendes, Fernando Madalena, Gustavo Brotones e Rafael Atílio. http://treinamento.metalfrio.com.br treinamento@metalfrio.com.br

Leia mais

Dicas para usar melhor o Word 2007

Dicas para usar melhor o Word 2007 Dicas para usar melhor o Word 2007 Quem está acostumado (ou não) a trabalhar com o Word, não costuma ter todo o tempo do mundo disponível para descobrir as funcionalidades de versões recentemente lançadas.

Leia mais

Iniciação à Informática

Iniciação à Informática Meu computador e Windows Explorer Justificativa Toda informação ou dado trabalhado no computador, quando armazenado em uma unidade de disco, transforma-se em um arquivo. Saber manipular os arquivos através

Leia mais

Como Gerar documento em PDF com várias Imagens

Como Gerar documento em PDF com várias Imagens Como Gerar documento em PDF com várias Imagens Para Gerar documento em PDF com várias Imagens, temos que seguir dois passos: 1. Inserir Imagens no Word 2. Gerar PDF a partir de documento do Word 1- Inserir

Leia mais

Associação de resistores

Associação de resistores Associação de resistores É comum nos circuitos elétricos a existência de vários resistores, que encontram-se associados. Os objetivos de uma associação de resistores podem ser: a necessidade de dividir

Leia mais

Geradores elétricos GERADOR. Energia dissipada. Símbolo de um gerador

Geradores elétricos GERADOR. Energia dissipada. Símbolo de um gerador Geradores elétricos Geradores elétricos são dispositivos que convertem um tipo de energia qualquer em energia elétrica. Eles têm como função básica aumentar a energia potencial das cargas que os atravessam

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

ANDRÉ APARECIDO DA SILVA APOSTILA BÁSICA SOBRE O POWERPOINT 2007

ANDRÉ APARECIDO DA SILVA APOSTILA BÁSICA SOBRE O POWERPOINT 2007 ANDRÉ APARECIDO DA SILVA APOSTILA BÁSICA SOBRE O POWERPOINT 2007 CURITIBA 2015 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO AO MICROSOFT POWERPOINT 2007... 3 JANELA PRINCIPAL... 3 1 - BOTÃO OFFICE... 4 2 - FERRAMENTAS DE ACESSO

Leia mais

Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO

Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 Curso Técnico em Eletrônica Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM Prof. Ariovaldo Ghirardello INTRODUÇÃO Os controles de potência,

Leia mais

INTRODUÇÃO AO WINDOWS

INTRODUÇÃO AO WINDOWS INTRODUÇÃO AO WINDOWS Paulo José De Fazzio Júnior 1 Noções de Windows INICIANDO O WINDOWS...3 ÍCONES...4 BARRA DE TAREFAS...5 BOTÃO...5 ÁREA DE NOTIFICAÇÃO...5 BOTÃO INICIAR...6 INICIANDO PROGRAMAS...7

Leia mais

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo)

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) APOSTILA DE EXEMPLO (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) 1 Índice Aula 1 - Área de trabalho e personalizando o sistema... 3 A área de trabalho... 3 Partes da área de trabalho.... 4 O Menu Iniciar:...

Leia mais

AULA LÂMPADA SÉRIE - VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REVISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE APOSTILA ELÉTRICA PARA ELETRÔNICA

AULA LÂMPADA SÉRIE - VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REVISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE APOSTILA ELÉTRICA PARA ELETRÔNICA APOSTILA ELÉTRICA PARA AULA 16 LÂMPADA SÉRIE - OLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE As diversas combinações da lâmpada série Um circuito prático para montar uma lâmpada série

Leia mais

Programação de Robótica: Modo Circuitos Programados - Avançado -

Programação de Robótica: Modo Circuitos Programados - Avançado - Programação de Robótica: Modo Circuitos Programados - Avançado - 1 Programação de Robótica: Modo Circuitos Programados - Avançado ATENÇÃO Lembramos que você poderá consultar o Manual de Referência do Software

Leia mais

Física Experimental B Turma G

Física Experimental B Turma G Grupo de Supercondutividade e Magnetismo Física Experimental B Turma G Prof. Dr. Maycon Motta São Carlos-SP, Brasil, 2015 Prof. Dr. Maycon Motta E-mail: m.motta@df.ufscar.br Site: www.gsm.ufscar.br/mmotta

Leia mais

LEI DE OHM LEI DE OHM. Se quisermos calcular o valor da resistência, basta dividir a tensão pela corrente.

LEI DE OHM LEI DE OHM. Se quisermos calcular o valor da resistência, basta dividir a tensão pela corrente. 1 LEI DE OHM A LEI DE OHM é baseada em três grandezas, já vistas anteriormente: a Tensão, a corrente e a resistência. Com o auxílio dessa lei, pode-se calcular o valor de uma dessas grandezas, desde que

Leia mais

Aula 06. ASSUNTOS: Circuitos elétricos de corrente contínua; potência elétrica; leis de OHM; efeito Joule.

Aula 06. ASSUNTOS: Circuitos elétricos de corrente contínua; potência elétrica; leis de OHM; efeito Joule. ASSNTOS: Circuitos elétricos de corrente contínua; potência elétrica; leis de OHM; efeito Joule. 1. (CEFET CE 007) Na figura a seguir, a bateria E, o voltímetro V e o amperímetro A são ideais. Todos os

Leia mais

TUTORIAL DE UTILIZAÇÃO DO PROTEUS

TUTORIAL DE UTILIZAÇÃO DO PROTEUS 1 Para iniciar a edição de um esquema elétrico para posterior simulação, busque no menu Iniciar do Windows, a opção Todos os Programas. Localize a pasta onde foi instalado o Proteus e selecione o programa

Leia mais

CURSO DE INFORMÁTICA BÁSICA AULA 2 O AMBIENTE WINDOWS

CURSO DE INFORMÁTICA BÁSICA AULA 2 O AMBIENTE WINDOWS CURSO DE INFORMÁTICA BÁSICA AULA 2 O AMBIENTE WINDOWS Relembrando... Gabinete Ligando o computador São três passos básicos O ambiente Windows O Windows é um tipo de software chamado sistema operacional

Leia mais

Aula prática Como utilizar um multímetro

Aula prática Como utilizar um multímetro Aula prática Como utilizar um multímetro Definição Como o próprio nome sugere, é um equipamento que pode ser utilizado para a realização de diversas medidas, dentre as principais temos: Tensão (alternada

Leia mais

Simulação de Circuitos Microcontrolados com o Proteus

Simulação de Circuitos Microcontrolados com o Proteus Universidade Federal do Pará Laboratório de Processamento de Sinais (LaPS) Simulação de Circuitos Microcontrolados com o Proteus Flávio Hernan Figueiredo Nunes flaviohernanfnunes@gmail.com 25 de janeiro

Leia mais

Sagômetro Digital. Manual de Instalação e Operação

Sagômetro Digital. Manual de Instalação e Operação Manual de Instalação e Operação MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO APRESENTAÇÃO: Esse instrumento foi especialmente desenvolvido para realizar medições de Ságitas em Blocos Oftálmicos onde através de software

Leia mais

AULA: BrOffice Impress terceira parte. Ao final dessa aula, você deverá ser capaz de:

AULA: BrOffice Impress terceira parte. Ao final dessa aula, você deverá ser capaz de: AULA: BrOffice Impress terceira parte Objetivo Ao final dessa aula, você deverá ser capaz de: Conhecer a integração dos softwares do BrOffice; Aprender a trabalhar no slide mestre; Utilizar interação entre

Leia mais

INDICE GUIA PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO MULTÍMETRO GUIA PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO MULTÍMETRO 1 - TERMOS DE USO DESTE GUIA:

INDICE GUIA PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO MULTÍMETRO GUIA PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO MULTÍMETRO 1 - TERMOS DE USO DESTE GUIA: 1 - TERMOS DE USO DESTE GUIA: INDICE 1 - TERMOS DE USO DESTE GUIA 2 INTRODUÇÃO 3 MULTÍMETRO ANALÓGICO 4 MULTÍMETRO DIGITAL 5 ALICATE AMPERIMETRO 6 LEITURA DE TENSÃO 7 LEITURA DE RESISTÊNCIA 8 LEITURA DE

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

SUMÁRIO TUTORIAL DO HQ. 2 DICAS PEDAGÓGICAS:. 2 DOWNLOAD DA INSTALAÇÃO. 2 PASSO 1 FORMULÁRIO PARA DOWNLOAD. 2 PASSO 2 ESCOLHENDO A VERSÃO.

SUMÁRIO TUTORIAL DO HQ. 2 DICAS PEDAGÓGICAS:. 2 DOWNLOAD DA INSTALAÇÃO. 2 PASSO 1 FORMULÁRIO PARA DOWNLOAD. 2 PASSO 2 ESCOLHENDO A VERSÃO. SUMÁRIO TUTORIAL DO HQ... 2 DICAS PEDAGÓGICAS:... 2 DOWNLOAD DA INSTALAÇÃO... 2 PASSO 1 FORMULÁRIO PARA DOWNLOAD... 2 PASSO 2 ESCOLHENDO A VERSÃO... 3 PASSO 3 INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO... 4 CRIANDO NOVAS

Leia mais

Como incluir artigos:

Como incluir artigos: Como incluir artigos: O WordPress é uma ferramenta muito flexível, com muitas variações e ajustes que podem torná-lo algo muito simples e também muito sofisticado conforme os recursos que são configurados

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III 1. OBJETIVOS CARGA E DESCARGA DE UM CAPACITOR a) Levantar, em um circuito RC, curvas de tensão no resistor

Leia mais

Resistência elétrica

Resistência elétrica Resistência elétrica 1 7.1. Quando uma corrente percorre um receptor elétrico (um fio metálico, uma válvula, motor, por exemplo), há transformação de ia elétrica em outras formas de energia. O receptor

Leia mais

Galvanômetro - voltímetro, amperímetro e ohmímetro

Galvanômetro - voltímetro, amperímetro e ohmímetro Galvanômetro - voltímetro, amperímetro e ohmímetro O galvanômetro é um aparelho que indica, através de um ponteiro, quando uma corrente elétrica de baixa intensidade passa através dele, ou seja, é um micro

Leia mais

U = R.I. Prof.: Geraldo Barbosa Filho AULA 06 CORRENTE ELÉTRICA E RESISTORES 1- CORRENTE ELÉTRICA

U = R.I. Prof.: Geraldo Barbosa Filho AULA 06 CORRENTE ELÉTRICA E RESISTORES 1- CORRENTE ELÉTRICA AULA 06 CORRENTE ELÉTRICA E RESISTORES 1- CORRENTE ELÉTRICA Movimento ordenado dos portadores de carga elétrica. 2- INTENSIDADE DE CORRENTE É a razão entre a quantidade de carga elétrica que atravessa

Leia mais

Disciplina: Programas de Edição de Textos Professora: Érica Barcelos

Disciplina: Programas de Edição de Textos Professora: Érica Barcelos Disciplina: Programas de Edição de Textos Professora: Érica Barcelos CAPÍTULO 4 4. RECURSOS PARA ILUSTRAÇÕES Uma característica que difere os processadores de textos dos editores é a possibilidade de gerar

Leia mais

Como utilizar um multímetro digital

Como utilizar um multímetro digital 1 Como utilizar um multímetro digital Um multímetro digital oferece a facilidade de mostrar diretamente em seu visor, que chamamos de display de cristal líquido, ou simplesmente display, o valor numérico

Leia mais

Professor Ventura Ensina Tecnologia

Professor Ventura Ensina Tecnologia Professor Ventura Ensina Tecnologia Experimento PV001 Maquete com Instalação Elétrica Ensino Fundamental Direitos Reservados = Newton C. Braga 1 Maquete com Instalação Elétrica Você gostaria de aprender

Leia mais

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de Capítulo 1: Eletricidade É um fenômeno físico originado por cargas elétricas estáticas ou em movimento e por sua interação. Quando uma carga encontra-se em repouso, produz força sobre outras situadas em

Leia mais

UTILIZANDO O MuLTISIM. laboratório de tecnologia. Newton C. Braga. Instituto

UTILIZANDO O MuLTISIM. laboratório de tecnologia. Newton C. Braga. Instituto laboratório de tecnologia Instituto ensino médio ensino fundamental disciplina tecnologia UTILIZANDO O MuLTISIM Introdução ao Multisim Software de Simulação de Circuitos da National Instruments ESCOLA:

Leia mais

CIÊNCIAS 9º Ano do Ensino Fundamental. Professora: Ana Paula Souto. Se precisar use as equações: i = ΔQ Δt ; E = PΔt.

CIÊNCIAS 9º Ano do Ensino Fundamental. Professora: Ana Paula Souto. Se precisar use as equações: i = ΔQ Δt ; E = PΔt. CIÊNCIAS º Ano do Ensino Fundamental Professora: Ana Paula Souto Nome: n o : Turma: Exercícios Estudo da eletricidade (PARTE ) Se precisar use as equações: i = ΔQ Δt ; E = PΔt V = Ri ; P = Vi ) Observe

Leia mais

EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1

EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1 SEMICONDUCTOR III Semiconductor III Semicondutor III M-1105A *Only illustrative image./imagen meramente ilustrativa./imagem meramente ilustrativa. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos

Leia mais

capacitores antes de estudar o capítulo PARTE I

capacitores antes de estudar o capítulo PARTE I PARTE I Unidade B capítulo 12 capacitores seções: 121 Capacitor 122 Associação de capacitores 123 Energia potencial elétrica armazenada por um capacitor 124 Carga e descarga de um capacitor 125 Dielétricos

Leia mais

Cartilha para utilização do software GRAPHMATICA no ensino de Funções Polinomiais do 1º grau no 9º ano do Ensino Fundamental.

Cartilha para utilização do software GRAPHMATICA no ensino de Funções Polinomiais do 1º grau no 9º ano do Ensino Fundamental. Cartilha para utilização do software GRAPHMATICA no ensino de Funções Polinomiais do 1º grau no 9º ano do Ensino Fundamental. Autores: Alessandro Marques Calil Carlos Vitor de Alencar Carvalho Janaína

Leia mais

Capítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador

Capítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador 1. Definição Denominamos gerador elétrico todo dispositivo capaz de transformar energia não elétrica em energia elétrica. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador Para os geradores usuais, a potência

Leia mais

Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas

Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas elétricas ou a seleção de freqüências em filtros para caixas

Leia mais

Google Drive. Passos. Configurando o Google Drive

Google Drive. Passos. Configurando o Google Drive Google Drive um sistema de armazenagem de arquivos ligado à sua conta Google e acessível via Internet, desta forma você pode acessar seus arquivos a partir de qualquer dispositivo que tenha acesso à Internet.

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Prof.: Geraldo Barbosa Filho

Prof.: Geraldo Barbosa Filho AULA 07 GERADORES E RECEPTORES 5- CURVA CARACTERÍSTICA DO GERADOR 1- GERADOR ELÉTRICO Gerador é um elemento de circuito que transforma qualquer tipo de energia, exceto a elétrica, em energia elétrica.

Leia mais

Hoje estou elétrico!

Hoje estou elétrico! A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava

Leia mais

CAPACITORES. Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br

CAPACITORES. Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br CAPACITORES DEFINIÇÕES Quando as placas do capacitor estão carregadas com cargas iguais e de sinais diferentes, estabelece-se entre as placas uma diferença de potencial V que é proporcional à carga. Q

Leia mais

Eletrônica Básica. Eletrônica Básica. Educador Social: Alexandre Gomes. Rua Jorge Tasso Neto, 318 - Apipucos, Recife-PE Fone: (81) 3441 1428

Eletrônica Básica. Eletrônica Básica. Educador Social: Alexandre Gomes. Rua Jorge Tasso Neto, 318 - Apipucos, Recife-PE Fone: (81) 3441 1428 Eletrônica Básica Educador Social: Alexandre Gomes Multimetro Resistores Varistor Termistor Fusível Capacitores Diodos Transistores Fonte de Alimentação Eletrônica Básica: Guia Prático Multimetro É o aparelho

Leia mais

Laboratório de Circuitos Elétricos

Laboratório de Circuitos Elétricos Laboratório de Circuitos Elétricos 3ª série Mesa Laboratório de Física Prof. Reinaldo / Monaliza Data / / Objetivos Observar o funcionamento dos circuitos elétricos em série e em paralelo, fazendo medidas

Leia mais

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar! Para que serve a Tabela e o Gráfico Dinâmico?! Como criar uma Tabela Dinâmica?! Como criar um Gráfico Dinâmico?! Como podemos atualizar dos dados da Tabela

Leia mais

GUIA BÁSICO DA SALA VIRTUAL

GUIA BÁSICO DA SALA VIRTUAL Ambiente Virtual de Aprendizagem - MOODLE GUIA BÁSICO DA SALA VIRTUAL http://salavirtual.faculdadesaoluiz.edu.br SUMÁRIO 1. Acessando Turmas 4 2. Inserindo Material 4 3. Enviando Mensagem aos Alunos 6

Leia mais

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3 Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3 A LEGO Education tem o prazer de trazer até você a edição para tablet do Software LEGO MINDSTORMS Education EV3 - um jeito divertido

Leia mais

Caro cliente. Guia do cliente. Página 1

Caro cliente. Guia do cliente. Página 1 Caro cliente. Os procedimentos a seguir se destinam somente em resolver problemas referentes á internet, não servindo para resolver qualquer outro problema no computador, como por exemplo, um computador

Leia mais

REVISÃO ENEM. Prof. Heveraldo

REVISÃO ENEM. Prof. Heveraldo REVISÃO ENEM Prof. Heveraldo Fenômenos Elétricos e Magnéticos Carga elétrica e corrente elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de campo. Superfícies equipotenciais. Poder

Leia mais

EEL7011 Eletricidade Básica Aula 2

EEL7011 Eletricidade Básica Aula 2 Introdução Teórica Aula 2: Lei de Ohm e Associação de Resistores Georg Simon Ohm Georg Simon Ohm (789-854) foi um físico e matemático alemão. Entre 826 e 827, Ohm desenvolveu a primeira teoria matemática

Leia mais

UTILIZANDO PROGRAMAS EDUCACIONAIS

UTILIZANDO PROGRAMAS EDUCACIONAIS LINUX EDUCACIONAL UTILIZANDO PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROFESSOR GERSON VALENCIO Caro professor: As novas Tecnologias de Informação e Comunicação(TICs) estão mudando nossa forma de pensar, agir, relacionar-se,

Leia mais

O Windows 7 é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft.

O Windows 7 é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft. Introdução ao Microsoft Windows 7 O Windows 7 é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft. Visualmente o Windows 7 possui uma interface muito intuitiva, facilitando a experiência individual do

Leia mais

AULA #4 Laboratório de Medidas Elétricas

AULA #4 Laboratório de Medidas Elétricas AULA #4 Laboratório de Medidas Elétricas 1. Experimento 1 Geradores Elétricos 1.1. Objetivos Determinar, experimentalmente, a resistência interna, a força eletromotriz e a corrente de curto-circuito de

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

ACENDENDO AS LUZES. Capitulo 2 - Aula 1 Livro: Arduino básico Tutor: Wivissom Fayvre

ACENDENDO AS LUZES. Capitulo 2 - Aula 1 Livro: Arduino básico Tutor: Wivissom Fayvre ACENDENDO AS LUZES Capitulo 2 - Aula 1 Livro: Arduino básico Tutor: Wivissom Fayvre Projeto 1 LED piscante Neste capitulo, todos os projetos utilizam luzes LED s de diversas formas. Em relação ao hardware,

Leia mais

ÍNDICE... 2 INTRODUÇÃO... 4

ÍNDICE... 2 INTRODUÇÃO... 4 Mic crosoft Excel 201 0 ÍNDICE ÍNDICE... 2 INTRODUÇÃO... 4 Interface... 4 Guias de Planilha... 5 Movimentação na planilha... 6 Entrada de textos e números... 7 Congelando painéis... 8 Comentários nas Células...

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados. Paebes 2013

Oficina de Apropriação de Resultados. Paebes 2013 Oficina de Apropriação de Resultados Paebes 2013 Objetivos: Interpretar os resultados da avaliação do Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo (PAEBES). Discutir e elaborar estratégias

Leia mais

Testador de cabos de rede

Testador de cabos de rede Testador de cabos de rede Elias Bernabé Turchiello Técnico responsável Este manual se destina unicamente a orientar o montador interessado neste projeto, portanto não se encontram neste manual: detalhes

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

Associação de Geradores

Associação de Geradores Associação de Geradores 1. (Epcar (Afa) 2012) Um estudante dispõe de 40 pilhas, sendo que cada uma delas possui fem igual a 1,5 V e resistência interna de 0,25. Elas serão associadas e, posteriormente,

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria UFSM Centro de Tecnologia CT. Power Point. Básico

Universidade Federal de Santa Maria UFSM Centro de Tecnologia CT. Power Point. Básico Universidade Federal de Santa Maria UFSM Centro de Tecnologia CT Power Point Básico Santa Maria, julho de 2006 O Power Point é um aplicativo do Microsoft Office direcionado à criação de apresentações.

Leia mais

Conceitos Fundamentais de Eletrônica

Conceitos Fundamentais de Eletrônica Conceitos Fundamentais de Eletrônica A eletrônica está fundamentada sobre os conceitos de tensão, corrente e resistência. Podemos entender como tensão a energia potencial armazenada em uma pilha ou bateria

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor

Leia mais

FUNÇÕES POLINOMIAIS DO SEGUNDO GRAU MEDIADOS PELO SOFTWARE GEOGEBRA NA PERSPECTIVA DOS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA

FUNÇÕES POLINOMIAIS DO SEGUNDO GRAU MEDIADOS PELO SOFTWARE GEOGEBRA NA PERSPECTIVA DOS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA FUNÇÕES POLINOMIAIS DO SEGUNDO GRAU MEDIADOS PELO SOFTWARE GEOGEBRA NA PERSPECTIVA DOS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA Modalidade: Relato de experiência Izaias Cordeiro Néri Mestrando em Educação

Leia mais

Laboratório de Física Experimental I

Laboratório de Física Experimental I Laboratório de Física Experimental I Centro Universitário de Vila Velha Multímetro e Fonte DC Laboratório de Física Prof. Rudson R. Alves 2012 2/10 Sumário Multímetro Minipa ET-1001...3 TERMINAIS (1)...3

Leia mais

Introdução 5. Amplificação com FET 6. Polarização do FET 6 Polarização do terminal dreno 7 Polarização do terminal porta 7

Introdução 5. Amplificação com FET 6. Polarização do FET 6 Polarização do terminal dreno 7 Polarização do terminal porta 7 Sumário Introdução 5 Amplificação com FET 6 Polarização do FET 6 Polarização do terminal dreno 7 Polarização do terminal porta 7 Estágio amplificador com FET 8 Princípio de funcionamento 9 Características

Leia mais

Introdução teórica aula 6: Capacitores

Introdução teórica aula 6: Capacitores Introdução teórica aula 6: Capacitores Capacitores O capacitor é um elemento capaz de armazenar energia. É formado por um par de superfícies condutoras separadas por um material dielétrico ou vazio. A

Leia mais