antim Relatório Anual 2002 Votor

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1 Relatório Anual 2002

2 Em 2003, a Votorantim está completando 85 anos de existência. Desde a sua fundação, em 1918, gerações contribuíram para criar uma dinâmica de crescimento que se tornou o modo de ser Votorantim. Nesta dinâmica destacam-se dois aspectos primordiais: a integridade e a perseverança, que definem uma vocação empresarial comprometida com a ética e com a visão de longo prazo. São 85 anos de declarada confiança no Brasil, cujos frutos se devem à determinação e ao amor dedicados ao trabalho, razão pela qual serão comemorados do jeito que a Votorantim sabe fazer melhor, ou seja, com muito trabalho e uma especial atenção ao fortalecimento da ação social, ao resgate da memória e à consolidação de valores. Embora reconhecidos como importante herança, o capital e o espírito empreendedor dos pioneiros, a partir de Antonio Pereira Ignácio e de José Ermírio de Moraes, não seriam suficientes para fazer crescer a semente plantada pela Sociedade Anonyma Fábrica Votorantim", em Sorocaba (SP). Mas os valores que ambos deixaram como legado sim, pois constituem verdadeiro patrimônio, mantido pela afiliação de acionistas e profissionais aos mesmos princípios. Ao comemorar 85 anos, a Votorantim celebra todos aqueles que fizeram parte de sua história e continuam a escrevê-la olhando para o futuro. Seus atributos permanecem depositados nas pessoas, que qualificam sua força empresarial não apenas pela eficiência na geração de riquezas, mas pelo caráter com que agregam valor à sociedade. Perfil 01 Destaques Financeiros 03 Mensagens da Administração Conselho de Administração 06 Conselho Executivo 07 Desempenho Consolidado 08 Desempenho por Unidade de Negócios Cimentos 11 Metais 17 Celulose e Papel 25 Energia 29 Serviços Financeiros 33 Química 37 Agroindústria 41 Filmes Flexíveis 45 Internacional 49 Capital de Risco 53 Informações Corporativas Administração 56 Demonstrações Financeiras Balanços 58 Resultados 59 Endereços 60

3 PERFIL O Grupo Votorantim, ao completar 85 anos, está entre os maiores grupos econômicos brasileiros, com ativos de R$ 27 bilhões e receita bruta anual de R$ 12 bilhões. Suas empresas são líderes ou têm participações destacadas em todos os mercados em que atuam, como nas áreas de produção de cimento, celulose, papel, alumínio, zinco, níquel, aços longos, filmes de polipropileno biorientado, especialidades químicas e suco de laranja. Possui também importante participação no setor financeiro, através do Banco Votorantim. O Grupo tem participação destacada no setor de energia elétrica, diretamente na autogeração deste importante insumo às suas indústrias e indiretamente via participações no serviço público de distribuição e comercialização de eletricidade. Suas empresas, em conjunto, contribuem de modo expressivo para as exportações brasileiras, atendendo a mercados do mundo inteiro. Com a internacionalização do setor cimenteiro, fábricas no exterior (Canadá e Estados Unidos) passaram a fazer parte de seus ativos, contribuindo para a diversificação de riscos e a geração de caixa em moeda forte. A busca de novos negócios com capacidade de geração de valor no longo prazo tem sido uma preocupação adicional do Grupo Votorantim, que vem agregando a seu portfólio novas atividades tidas como promissoras, como as de biotecnologia e de tecnologia da informação. Fiel à sua elevada consciência social e ambiental, o Grupo Votorantim tem dedicado recursos e inteligência a estas áreas, investindo na melhoria de vida das comunidades onde atua através de diversos programas de educação e cultura, saúde e meio ambiente. A Votorantim Participações S/A é a holding do Grupo e controla quatro áreas de negócio: Votorantim Industrial, Votorantim Negócios, Votorantim Finanças e Votorantim Energia, cada uma delas contendo uma ou várias unidades de negócios, conforme mostrado na estrutura seguinte: 1

4 Hejoassu Votorantim Participações Conselho de Família Conselho Executivo Diretoria Corporativa Votorantim Industrial Votorantim Negócios Votorantim Finanças Votorantim Energia Votorantim Cimentos Votorantim Ventures Banco Votorantim Votorantim Energia Votorantim Celulose e Papel Votorantim Novos Negócios Votorantim Metais Votorantim Filmes Flexíveis Votorantim Química Votorantim Agroindústria Votorantim Internacional 2

5 DESTAQUES FINANCEIROS Grupo Votorantim - Consolidado Valores em R$ milhões, exceto quando indicado Itens Selecionados Receita Operacional Líquida (1) Lucro Bruto % Margem Bruta 39,7 44,4 45,3 Lucro Operacional ARFPS (2) % Margem Operacional ARF 28,3 29,4 30,7 Resultado Financeiro Líquido (28) Lucro Líquido % Margem Líquida 20,9 26,5 21,7 EBITDA (3) % Margem Ebitda 35,0 37,0 39,9 Investimentos (CAPEX) Aquisições Contas Selecionadas dez02 dez01 dez00 Ativo Total Ativo Operacional (4) Ativo Permanente Patrimônio Líquido Não Exigível (5) Índ. Econômico-Financeiros % Dívida Líq. / Não Exigível 15,7 14,1-9,05 % ROE (6) 26,7 31,4 25,2 % Lucro Operacional ARFPS /Ativo Operacional 13,0 13,0 15,6 % EBITDA /(Patrim. Líq.+ Dívida Líq.) 30,3 29,0 42,0 (1) Não inclui receitas das unidades de Serviços Financeiros e Energia, cujos resultados são apropriados por Equivalência Patrimonial. (2) ARFPS = Antes do Resultado Financeiro Líquido e das Participações em Outras Sociedades (3) EBITDA = Lucro antes do Resultado Financeiro Líquido e dos Impostos + Depreciação e Amortização (4) Ativo Operacional = Disponível e Aplicações Financeiras + Investimento Operacional em Giro * + Realizável a Longo Prazo menos Exigível Não Financeiro a Longo Prazo + Ativo Permanente *Investimento Operacional em Giro = Clientes + Estoques + Outros Ativos Circulantes operacionais Fornecedores Salários e Encargos Impostos a Pagar Outros Passivos Circulantes operacionais (5) Não Exigível = Patrim. Líquido + Participações Minoritárias (6) ROE = Retorno sobre Patrimônio Líquido = Lucro Líquido / (Patrimônio Líquido Lucro Líquido + Dividendos) Receita Líquida Consolidada R$ bilhões 10,6 7,7 6,2 EBITDA Consolidado R$ bilhões 2,4 2,8 3,7 Lucro Líquido Consolidado R$ bilhões 1,4 2,0 2,2 Investimentos (CAPEX) R$ bilhões 1,3 1,6 0,

6 Grupo Votorantim - Resultados das Unidades de Negócios Cimentos Metais Celulose e Papel Energia Cimento / Cal / Argamassa / Concreto Alumínio / Zinco / Níquel / Aço Papel / Celulose Geração / Distribuição Receita Líquida (R$ milhões) Receita Líquida (R$ milhões) Receita Líquida (R$ milhões) Receita Líquida (R$ milhões) Lucro Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido (R$ milhões) Investimentos (R$ milhões) Investimentos (R$ milhões) Investimentos (R$ milhões) Investimentos (R$ milhões)

7 Agroindústria Química Filmes Flexíveis Serviços Financeiros Suco de laranja Nitrocelulose / Ácido fluorídrico / Ácido Sulfúrico / Soda Cáustica / Hipoclorito de Cálcio Filme de polipropileno Banco / Corretora / Financeira / Leasing Receita Líquida (R$ milhões) Receita Líquida (R$ milhões) Receita Líquida (R$ milhões) Lucro Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido (R$ milhões) Res. Bruto Intermed. Finan. (R$ milhões) Lucro Líquido (R$ milhões) Investimentos (R$ milhões) Investimentos (R$ milhões) Investimentos (R$ milhões) Ativos Totais (R$ milhões)

8 MENSAGENS DA ADMINISTRAÇÃO Mensagem do Conselho de Administração Completar 85 anos é um privilégio para poucas empresas. Ainda mais no caso da Votorantim, que atinge este marco de longevidade com o mesmo vigor, determinação e entusiasmo que caracterizam este Grupo desde os meus tempos de juventude. A força e o dinamismo da Votorantim são fruto do trabalho intenso de milhares de pessoas que se dedicam a construir com seriedade um projeto no qual reconhecem valor. Não devemos nada ao acaso, mas devemos ter a humildade de reconhecer que, além do esforço comum, temos recebido sempre a inspiração necessária para não nos afastarmos de nossos princípios, de nossos valores. Só vale a pena chegar aos 85 anos quando se pode olhar para trás com orgulho e olhar para a frente com confiança. Entretanto, é no presente que definimos nossa missão para chegar ao futuro. E fazemos isso de forma objetiva, consciente e responsável. A evolução dos resultados econômico-financeiros do Grupo é marcante e decorre do acerto de decisões estratégicas nos negócios que vêm se expandindo e consolidando continuamente, num processo de reinvestimento maciço dos lucros gerados, tradição em nossa organização. A consolidação do modelo de governança corporativa, apoiado numa nova geração de acionistas e colaboradores, trouxe maior agilidade e confiança às decisões sobre os negócios, além de criar um comprometimento de todos com uma visão comum do Grupo Votorantim. Tudo isso é o resultado de uma tranqüila e bem-sucedida transição de gerações de acionistas e uma clara definição dos seus papéis e responsabilidades, assim como dos nossos principais executivos. Num ano marcado pela transição no governo federal e pelos desafios econômicos, financeiros, políticos e sociais, que precisam ser vencidos, o Grupo mantém-se confiante no compromisso dos novos governantes com a estabilidade do país e de suas instituições, mantendo integralmente seu programa de investimentos previsto para os principais negócios, que somarão cerca de R$ 2,190 bilhões em Na área social, na qual sempre tivemos atuação dedicada, demos mais um importante passo com a criação do Instituto Votorantim, que coordenará de forma estruturada e institucional a ação social do Grupo, apoiando também as unidades de negócios em seus projetos sociais, nas várias regiões do país onde atuam. O desenvolvimento da estratégia e diretrizes de atuação do Instituto deverá privilegiar ações de médio e longo prazo que produzam transformações significativas e desenvolvimento sustentado do bem-estar da sociedade. Assim, estaremos reforçando a nossa já histórica e tradicional contribuição ao desenvolvimento e integração social do País. Ao mesmo tempo em que comemoramos orgulhosamente esses 85 anos e as conquistas que obtivemos, temos a certeza de que podemos fazer mais e melhor. Expressamos nossa gratidão a todos aqueles que se juntaram a nós nesta longa trajetória por acreditar que isso é possível e que permitiram a construção do Grupo Votorantim. Antônio Ermírio de Moraes Presidente do Conselho de Administração 6

9 Mensagem do Conselho Executivo O ano de 2002 foi mais um ano de crescimento sólido para o Grupo Votorantim. Mesmo com as dificuldades que ainda persistiram na economia mundial e a grande volatilidade e restrição ao crédito financeiro no âmbito econômico nacional, o faturamento líquido consolidado de R$ 10,6 bilhões cresceu 37% sobre 2001 e o EBITDA de R$ 3,7 bilhões superou em 30% o do ano anterior. O lucro líquido consolidado, após participações, cresceu 8,4%, atingindo R$ 2,2 bilhões, gerando um retorno sobre patrimônio líquido de 27%. Este desempenho reflete, em parte, o efeito das decisões estratégicas dos últimos anos que priorizaram o fortalecimento dos principais negócios do Grupo, com foco naqueles voltados à exportação, à internacionalização do setor cimenteiro e à busca da auto-suficiência na geração de energia elétrica. A política de investimento das empresas resultou na aplicação de R$ 1,6 bilhão somente em expansões das fábricas existentes. Além disso, investiu-se R$ 1,3 bilhão em aquisições estratégicas nas áreas de metais e de cimentos e na capitalização do Banco Votorantim. Assim, demos continuidade à concretização da nossa visão comum, com foco no crescimento de valor, através de unidades de negócios fortes e altamente competitivas e por um modelo de governança consolidado, capaz de potencializar as sinergias entre as empresas e as lideranças executivas. O Grupo Votorantim celebra seus 85 anos reconhecendo que a base do seu sucesso sempre esteve ligada às pessoas que o compõem. Para reforçar ainda mais este vínculo, durante 2003 estamos inovando com a introdução de um Sistema Integrado de Gestão, fortemente alavancado num processo de gestão de pessoas e talentos, que objetiva a criação e o desenvolvimento contínuo de novas competências para os desafios crescentes do futuro. Estamos convictos e confiantes em nossa renovada capacidade de dar continuidade a esta obra, que é o Grupo Votorantim, construída ao longo de três gerações. O que continuará nos distinguindo é a reafirmação e o exercício dos nossos valores, o respeito à nossa história empresarial e o compromisso com as pessoas que ajudam hoje a erguer a Votorantim de amanhã. No início desta nova era de transformações econômicas e sociais, que serão decisivas para um futuro mais justo e solidário, colocamos nosso trabalho, determinação e responsabilidade a serviço da sociedade que queremos construir para as próximas gerações. Carlos Ermírio de Moraes Presidente do Conselho Executivo 7

10 DESEMPENHO CONSOLIDADO Resultados Há um grande potencial para agregarmos valor entre as empresas do Grupo, dividindo conhecimento, trocando melhores práticas e criando maior sinergia entre suas operações. Através do Sistema Integrado e único de Gestão e da estratégia de Gestão de Pessoas, iremos obter nosso grande diferencial competitivo. O cenário macroeconômico foi marcado por incertezas e instabilidades tanto da economia mundial como da economia brasileira. A atividade econômica do país manteve-se retraída, com o PIB crescendo apenas 1,5%, e somente os segmentos de agronegócios e atividades voltadas para a exportação registraram crescimentos mais significativos. As incertezas mencionadas levaram a uma alta acentuada do dólar no câmbio comercial, cujas cotações dispararam atingindo um recorde e alimentando pressões inflacionárias. No entanto, apesar desse cenário de contenção, a receita líquida consolidada do Grupo Votorantim cresceu 37%, em decorrência dos aumentos de produção ocorridos em quase todas as unidades (crescimento orgânico e aquisições) e do esforço exportador conjugado com uma forte elevação do câmbio. As exportações de produtos próprios do Grupo atingiram US$ 610 milhões, que, em conjunto com as vendas da controlada St. Marys, representaram 25% da receita bruta consolidada. Destaca-se a efetiva contribuição da área de cimentos baseada no exterior, que já responde por 8% da receita total. O crescimento da receita é também influenciado pela maior participação das áreas financeira (Banco) e de agroindústria de exportação, ambas com destacado crescimento de receitas de 102% e 65%, respectivamente. A área de metais, com as ampliações realizadas, especialmente na produção de alumínio, e com a aquisição da Companhia Paraibuna de Metais, na área de zinco, registrou também um significativo crescimento de receitas de 42%. As vendas da área de celulose e papel, com crescimento de 17%, foram alavancadas pelo segmento de papel, que aumentou sua participação no mercado interno substituindo papéis especiais importados, encarecidos com a alta do dólar, e ainda obteve ganhos com as exportações. O segmento de celulose foi prejudicado pela queda das cotações José Roberto Ermírio de Moraes, Presidente da Votorantim Industrial Composição da Receita Total (Incluindo Receitas do Banco: Resultado Bruto da Intermediação Financeira) 8% 2% 3% 6% 17% 6% 23% 27% 8% Cimento Brasil Cimento América do Norte Metais Celulose & Papel Agroindústria Química Filmes Banco Outros 8

11 DESEMPENHO CONSOLIDADO Investimentos e Aquisições internacionais e por interrupções de produção para interligações e testes dos equipamentos da nova expansão da fábrica de Jacareí. Entretanto, a partir do final do ano, as cotações da celulose começaram a se recuperar no mercado internacional e a nova expansão entrou em operação, antecipadamente, havendo chances de uma boa recuperação em As áreas de filmes flexíveis e química, embora com menor peso no consolidado, também registraram boas taxas de crescimento de receita em relação a 2001: 25% e 17%, respectivamente. Algumas commodities tiveram boa recuperação de seus preços no mercado internacional, como é o caso do suco de laranja e, em menor proporção, do níquel, enquanto outras ainda se mantiveram em queda em 2002, como celulose e zinco. Com a receita obtida em 2002, mantevese a média anual de crescimento de 28% nos últimos 3 anos, taxa que reflete a estratégia de crescimento e expansão adotada nos últimos anos. Novas receitas serão adicionadas em 2003, com a maturação dos investimentos em expansão de capacidade de produção bem como das aquisições feitas em O EBITDA alcançou R$ 3,7 bilhões, em 2002, com um crescimento de 30% sobre o obtido no ano anterior, mantendo-se a média dos últimos três anos. Este resultado foi influenciado positivamente por ganhos de produtividade e reduções de despesas operacionais, mas também sofreu os efeitos negativos dos aumentos de custos de vários insumos de produção, direta e indiretamente influenciados pela alta do dólar. Dentre estes insumos, energia elétrica comprada, matérias-primas importadas e derivados de petróleo foram os que mais afetaram os custos. O lucro líquido de R$ 2,2 bilhões foi 8,4% superior ao de 2001, mas resultou em uma margem líquida (lucro líquido sobre receita líquida) 6 pontos percentuais menor, tendo sido influenciado, além dos fatores já mencionados, pela queda do resultado de participações em empresas coligadas e pela redução em itens não operacionais. O retorno sobre patrimônio líquido foi de 27%, inferior ao de 2001, mas obtido sobre uma base de patrimônio maior. Com a captura de novas receitas em 2003, espera-se obter também retornos adicionais. Dentre as atividades não consolidadas, o segmento financeiro registrou lucro de R$ 379 milhões (+126%) e retorno sobre patrimônio líquido médio de 35%, enquanto o segmento de energia apurou prejuízo de R$ 353 milhões originado pela CPFL Energia S/A, que se ressentiu da queda de receita que vem afetando todo o setor elétrico após o fim do racionamento. Os investimentos em expansão, totalizando R$ 1,6 bilhão, refletiram o esforço estratégico que vem sendo feito para o aproveitamento das boas oportunidades de negócios, a fim de se garantir que as metas de crescimento orgânico sejam alcançadas. As aquisições do período também foram expressivas, atingindo R$ 592 milhões. Os principais negócios foram as compras da Engemix, da Companhia Paraibuna de Metais e da Optiglobe, que já tiveram parte de seus resultados incorporados ao resultado consolidado do ano. Foram também capitalizados R$ 663 milhões no Banco Votorantim S/A, dando-lhe condições de incrementar seu volume de operações. Posição Financeira O Patrimônio Líquido cresceu 21% em 2002, alcançando R$ 10,2 bilhões, com o Não Exigível (Patrimônio Líquido + Participações Minoritárias), representando 44% do Ativo Total. A dívida financeira líquida, apesar do esforço de investimentos, atingiu apenas 17% do Não Exigível ao final de 2002, enquanto o índice de Liquidez Corrente de 1,52 mostra-se compatível sobretudo para um conjunto de empresas de capital intensivo, refletindo uma administração de caixa bastante conservadora. 9

12 Trabalho no Grupo há 1 ano e 2 meses e isto tem sido para mim uma enorme satisfação, pois a cada dia encontro subsídios para a alavancagem do meu crescimento profissional. Maria Lucivânia Araújo - Operadora de Fábrica Júnior da Votorantim Cimentos S/A há 1 ano e 2 meses no Grupo 10

13 CIMENTOS Perfil da Votorantim Cimentos A Votorantim Cimentos controla as empresas que atuam na produção de cimento, cal, argamassa e concreto. No Brasil, são 22 fábricas além das unidades de concreto pertencentes à Engemix, adquirida no início de No exterior, a Votorantim Cimentos controla a St. Marys, do Canadá, adquirida em 2001, que possui 2 fábricas de cimento, 1 moagem de cimento em Detroit (EUA), 9 terminais de distribuição de cimento na região americana dos Grandes Lagos e 39 usinas de concreto situadas no estado canadense de Ontário. No início de 2003, a Votorantim Cimentos adquiriu 50% do capital da Suwannee American Cement, recém concluída unidade fabril situada na Flórida (EUA); os outros 50% pertencem à Anderson Columbia, empresa de engenharia civil que construiu a fábrica e aliou-se à Votorantim para ter um sócio do ramo cimenteiro na gestão de sua operação. A Votorantim Cimentos é líder no mercado brasileiro de cimento e cal e vice-líder no segmento de argamassas. Com a Engemix, detém 19% do mercado nacional de concreto. No exterior, com a operação da St. Marys, possui 10% do mercado canadense e aproximadamente 2% do mercado americano de cimento e, com a operação da Suwannee, passará a participar de um dos mercados que mais cresce nos Estados Unidos. A capacidade atual de produção de cimento é de 28 milhões de toneladas/ ano, sem considerar a nova produção da Suwannee. Estão planejadas novas expansões no mercado brasileiro, porém o seu ritmo deverá obedecer à evolução da conjuntura econômica local. A Votorantim Cimentos conta com funcionários no Brasil. Em 2002, o processo de internacionalização continuou com a aquisição de 50% da Suwannee American Cement, uma fábrica inteiramente nova, na Flórida, que nos dará acesso ao mercado Sudeste dos Estados Unidos, um dos que mais cresce em consumo. Luiz Vilar de Carvalho, Presidente da Votorantim Cimentos 11

14 VOTORANTIM CIMENTOS Receita Líquida R$ milhões Lucro Líquido R$ milhões Investimentos - CAPEX R$ milhões

15 VOTORANTIM CIMENTOS Desempenho da Votorantim Cimentos O mercado brasileiro de cimento registrou pequena queda, em 2002, confirmando a tendência que se vem verificando desde 1999 e que é atribuída à redução do chamado mercado formiga (pequenas obras de reformas residenciais ou comerciais), por sua vez determinada pela queda da renda real. Cabe destacar que as vendas domésticas de cimento da Votorantim sofreram um declínio de 2% em 2002, inferior ao verificado para o mercado como um todo. O mercado de argamassas, ao contrário, continuou crescendo a altas taxas em 2002, ainda refletindo a mudança do método de construção, que passou a substituir a argamassa feita na obra pela argamassa industrial pronta. As vendas da Votorantim para este segmento cresceram 30% em 2002, repetindo a performance do ano anterior. No segmento de concreto, pôde-se contar, em 2002, com as receitas adicionais da produção da Engemix, que em 2001 ainda não fazia parte do Grupo. Em 2002, ocorreram fortes pressões em custos de tarifas de energia e de combustíveis. De modo a compensá-las, colocou-se foco na redução de outros custos e, neste particular, cabe destacar o esforço de otimização logística, com a realocação dos centros de distribuição e a conclusão da implantação do novo sistema de gestão, que permite replicar em outras geografias capacitações nos processoschave do negócio. Um evento de grande importância em 2002 foi a construção de uma plataforma de exportação para a Votorantim Cimentos. Já foi possível, nesse ano, iniciar os embarques de toneladas de clínquer (produto intermediário na produção de cimento) para a St. Marys, integrando suas operações. Em breve, será inaugurado um novo terminal marítimo de exportação em Barra dos Coqueiros, no Sergipe, que vai viabilizar uma operação de trading internacional. No mercado norte-americano, as atividades da St. Marys tiveram performance acima do esperado, com as vendas superando o orçado e os custos em declínio, indicando que será possível atingir os níveis de lucratividade e retorno previstos quando de sua aquisição. A contribuição da St. Marys para a formação da receita líquida da unidade elevou-se de 11%, em 2001, para 22%, em A operação da fábrica da Suwannee, cuja aquisição foi mais um importante movimento estratégico em direção à internacionalização da Votorantim Cimentos, só terá efeito nos resultados a partir de Por ser uma fábrica inteiramente nova, será possível implantar, de saída, o sistema de gestão. Seu mercado de atuação, o Sudeste americano, está entre os de maior crescimento de consumo naquele país. Em 2002, foram investidos R$ 171 milhões (R$ 173 milhões em 2001) nas atividades da Votorantim Cimentos no Brasil e R$ 94 milhões (R$ 10 milhões em 2001) na St. Marys, além da aplicação de R$ 236 milhões na compra da Engemix. A receita líquida da Votorantim Cimentos cresceu 32%, em 2002, atingindo mais de R$ 4 bilhões, enquanto o lucro líquido aumentou 29%, resultado bastante satisfatório para um ano de conjuntura difícil, tanto no Brasil como no exterior. Em auditoria na área de gestão de segurança e meio ambiente realizada pelo comitê internacional da National Occupational Safety Association (NOSA), a Votorantim Cimentos obteve o conceito máximo (cinco estrelas) para mais duas de suas unidades industriais. Somando-se a unidade de Rio Branco do Sul (PR), que já havia atingido esse padrão, agora são três fábricas da Votorantim Cimentos com nível de excelência de classe mundial. 13

16 VOTORANTIM CIMENTOS 14

17 VOTORANTIM CIMENTOS Estratégia da Votorantim Cimentos O foco da estratégia da Votorantim Cimentos é o crescimento e a geração de valor. Para atingi-los, definiu-se a internacionalização como o principal caminho. A atividade cimenteira é de capital intensivo e, para gerar valor, é preciso eliminar as desvantagens competitivas do país, replicando no exterior a capacidade existente internamente de operar a custos de produção menores do que os dos competidores. O mercado de aquisições é disputado. A Votorantim Cimentos continuará buscando seletivamente novas alternativas em outros países, escolhendo alvos que se encaixem em sua estratégia, que, até agora, tem sido bem-sucedida. A internacionalização, inicialmente com foco em economias desenvolvidas, além de acelerar o crescimento, permitirá ampliar o escopo regional do negócio, reduzir os riscos e reforçar a geração de caixa em moeda forte. 15

18 Não consigo esconder a honra e o orgulho de pertencer a esta família com a qual comecei a conviver nos anos 70. Até agora pude crescer, aprender e evoluir com o Grupo. Sou grato a Deus por ter-me dado a oportunidade de trabalhar no Grupo Votorantim. Antônio Fernando Cardoso - Laminador da Companhia Brasileira de Alumínio - há 28 anos no Grupo 16

19 METAIS Com as expansões nas áreas de alumínio, zinco e níquel, o Grupo Votorantim consolida-se como o maior produtor de metais não-ferrosos do Brasil. Antônio Ermírio de Moraes, Presidente da Companhia Brasileira de Alumínio Perfil da Votorantim Metais A atuação do Grupo Votorantim no segmento de metais se dá por meio de cinco empresas: Companhia Brasileira de Alumínio, Companhia Mineira de Metais, Companhia Paraibuna de Metais, Companhia Níquel Tocantins e Siderúrgica Barra Mansa. Alumínio A Companhia Brasileira de Alumínio CBA - produz desde o minério bruto até os produtos finais e é a maior indústria integrada de alumínio do mundo com produção numa única planta. Situada em Alumínio/SP, a companhia atende aos mercados de transportes (24%), construção civil (21%), revenda (20%), fundições (11%), eletricidade e eletroeletrônica (8%), embalagens (8%) e bens de consumo (8%). Sua participação no mercado brasileiro é de 20% e cerca de 35% de sua produção são exportados para vários países. Na Europa, a CBA detém 13% do mercado de folhas de alumínio. A operação é auto-suficiente em relação à bauxita, com 2 reservas próprias do minério em Minas Gerais (Poços de Caldas e Itamarati de Minas) e importante participação na Mineração Rio do Norte (bauxita), em Trombetas/PA, e na Alunorte (alumina), em Barcarena/PA. A capacidade de produção de alumínio está sendo ampliada gradualmente de toneladas/ano para toneladas/ano, devendo esta quantidade ser atingida até o final de Uma nova fase de expansão, que elevará a produção para toneladas/ano de alumínio primário, já está sendo desenvolvida, com conclusão prevista para o final de Na área de transformados, estão previstos investimentos no setor de folhas de alumínio, que aumentarão a atual capacidade de toneladas/ano para toneladas/ano. Para manter a parcela de energia elétrica própria em 60%, estão também programados novos projetos de usinas hidrelétricas, que agregarão capacidade às atuais usinas (10 próprias e 3 em consórcio com outras empresas). A aplicação de recursos próprios em todo este programa será da ordem de 70%. A produção de alumínio segue um controle operacional auxiliado por sistemas computadorizados de última geração e possui vários certificados internacionais de qualidade, como ISO 9001 e ISO Em 2002, a CBA recebeu o prêmio do anuário Valor 1000, do Jornal Valor, como a melhor empresa do ano no setor de metalurgia. A CBA conta com funcionários. 17

20 VOTORANTIM METAIS Zinco A Votorantim Metais, através das empresas Companhia Mineira de Metais e Companhia Paraibuna de Metais, é a maior produtora de zinco da América Latina e está entre as maiores produtoras mundiais. Com capacidade de toneladas/ ano, possui unidades metalúrgicas em Três Marias ( toneladas/ano) e Juiz de Fora ( toneladas/ano), ambas no Estado de Minas Gerais. Metade do suprimento de minério é garantida por duas minas, uma em Vazante/MG (silicato) e outra em Paracatu/MG (sulfeto). Produz zinco metálico Special High Grade (SHG) em lingotes, ligas de zinco e óxido de zinco, além de concentrados de prata e de chumbo, sulfato de cobre, ácido sulfúrico e dióxido de enxofre. O zinco é uma commodity internacional negociada na Bolsa de Metais de Londres (LME) e tem aplicações na galvanização e fundição de peças. Seus principais mercados consumidores são a indústria de eletrodomésticos da linha branca, a construção civil, a indústria automobilística e a indústria de ferragens. O óxido de zinco é destinado às indústrias de borracha, de pneus e de cerâmica. A produção de zinco é atividade eletrointensiva, mas cerca de 46% do consumo de energia elétrica deste segmento são garantidos por geração ou cogeração própria. A unidade possui 1 hidrelétrica própria e 1 consorciada e estão em construção 2 novas usinas. A produção de zinco da Votorantim Metais atende aos mais elevados padrões de qualidade do mercado e possui certificações internacionais tanto no beneficiamento do minério como na metalurgia. A atividade de zinco conta com funcionários. Níquel A Votorantim Metais, através da Companhia Níquel Tocantins, é a maior produtora brasileira de níquel metálico, responsável por 72% de toda a produção nacional, e única produtora de níquel eletrolítico da América Latina. Com capacidade de toneladas/ano de níquel e 960 toneladas/ano de cobalto eletrolítico, a fábrica localizada em São Paulo é totalmente auto-suficiente no suprimento de carbonato de níquel, que provém de sua unidade de beneficiamento localizada junto à mina em Niquelândia/ GO. O níquel é amplamente aplicado na produção de aço inoxidável e o cobalto, na composição de superligas e como micronutriente para rações e fertilizantes. Cerca de 60% da produção de níquel são exportados, sendo o níquel uma commodity internacional negociada na Bolsa de Metais de Londres (LME). A cogeração de energia elétrica na unidade de Niquelândia garante 36% do consumo deste insumo na produção. A metalurgia de níquel da Votorantim Metais possui várias certificações internacionais de qualidade e conta com 896 funcionários. Aços Longos A Votorantim Metais, através da Siderúrgica Barra Mansa, produz aços longos com capacidade de produção de toneladas/ano, em sua usina localizada em Barra Mansa/RJ. A produção de vergalhões, trefilados e arames é quase toda destinada ao mercado interno da construção civil e apenas uma parcela inferior a 5% é exportada. Possui certificação internacional de qualidade na produção e conta com funcionários. 18

21 VOTORANTIM METAIS Desempenho da Votorantim Metais Alumínio A receita líquida cresceu 26% em 2002, atingindo R$ 1,3 bilhão, enquanto o lucro líquido do segmento foi de R$ 307 milhões. A Companhia Brasileira de Alumínio CBA deu continuidade à expansão gradual da capacidade de produção da sua planta de alumínio de para toneladas/ano. E para atender às necessidades adicionais de energia elétrica, exigidas pela nova capacidade de produção, investimentos vêm sendo feitos também na geração própria de energia. Em fevereiro/2002, a Usina de Machadinho, onde a CBA detém 29% de participação, entrou em operação. Em setembro/2002, entrou também em operação a Usina de Piraju, com 100% da produção de energia destinados à CBA. Com isso, garante-se a manutenção da meta de 60% de geração própria de energia na produção de alumínio. Os investimentos realizados em 2002 atingiram R$ 387 milhões e foram feitos com 70% de recursos próprios, principalmente geração própria de caixa e 30% de recursos de terceiros. A qualidade de produto atingida pela CBA é considerada excepcional, graças ao trabalho desenvolvido nos últimos três anos de remodelação de todos os equipamentos, principalmente na transformação plástica, prensa, extrusão e laminação. Esta qualidade vem contribuindo para o ganho de espaços de mercado, tanto no Brasil como no exterior. Com a conclusão da expansão, as exportações deverão crescer dos atuais 35% para 48% das vendas já em

22 VOTORANTIM METAIS Zinco A receita líquida cresceu 113% em 2002, atingindo R$ 647 milhões, enquanto o lucro líquido alcançou R$ 70 milhões (incluindo os efeitos da aquisição da Companhia Paraibuna de Metais,MG, adquirida no início de 2002, o que veio acrescentar toneladas/ano à base de produção de zinco da Votorantim Metais). Foi concluída, ao longo do ano, a expansão do sistema Três Marias- Vazante (metalurgia e beneficiamento de minério). Esses investimentos e aquisições permitiram incrementar substancialmente a produção e a receita do segmento. Foram produzidas toneladas (+112,4%), das quais toneladas destinaram-se ao mercado interno. As exportações representaram 23% das vendas (8% em 2001). O preço médio anual do zinco na Bolsa de Metais de Londres (LME) atingiu, em 2002, o seu valor mais baixo dos últimos 14 anos. O mercado doméstico cresceu 4% em 2002, esperando-se continuidade do crescimento em Os investimentos de R$ 108 milhões realizados em 2002 concentraram-se na expansão das minas de Vazante e Paracatu e em melhorias operacionais destinadas a ampliar a sinergia entre as operações de Juiz de Fora e Três Marias. Na geração de energia, os novos projetos de Capim Branco I e II e da usina de Picada deverão somar 63 MW de potência firme aos atuais 69 MW provenientes de Sobragi e Igarapava. Receita Líquida R$ milhões Lucro Líquido* R$ milhões 449 Investimentos - CAPEX R$ milhões *Resultado consolidado das cinco empresas 20

23 VOTORANTIM METAIS Níquel A receita líquida cresceu 45% em 2002, atingindo R$ 406 milhões, e o lucro líquido foi de R$ 56 milhões. O segmento de níquel registrou boa performance em 2002 e mantém boas perspectivas para A produção cresceu 5,3%, as exportações em volume cresceram 7,2% e as vendas físicas para o mercado interno, 2,1%. As exportações representaram 61% das vendas totais. As vendas de cobalto tiveram crescimento de 4,9%, com as exportações representando 88% do total. O preço médio anual do níquel na Bolsa de Metais de Londres (LME) recuperou-se em Apesar do baixo desempenho da economia mundial, verificou-se desequilíbrio entre oferta e demanda, com aumento de 6,1% do consumo ante um crescimento de 3,7% da produção. No Brasil, o consumo evoluiu 11,9% em 2002 e projeta-se crescimento para 2003, em virtude do aumento de produção de aço inoxidável. Aços Longos A receita líquida cresceu 28% em 2002, atingindo R$ 342 milhões, e o lucro líquido foi de R$ 69 milhões. A produção de aços longos atingiu toneladas em 2002, com crescimento de 0,5% em relação a 2001, tendo sido afetada pelo baixo desempenho da atividade da construção civil no país. Cerca de 4% das vendas foram destinadas ao mercado externo. Em 2002, foram investidos R$ 189 milhões, que incluem a aquisição da usina hidrelétrica de Sobragi, da Companhia Paraibuna de Metais e o início da operação do novo laminador de fios e barras. Novos investimentos foram aprovados, contemplando a expansão da capacidade para toneladas/ano de produtos acabados, a instalação de um novo sistema de lingotamento contínuo, que deverá estar operando já em 2003, um novo forno de pré-aquecimento de tarugos e a fabricação de produtos com maior valor agregado. Os investimentos do segmento níquel atingiram R$ 45 milhões em Deu-se início ao projeto aprovado em 2002 para otimização da planta e expansão de sua capacidade para toneladas/ano de níquel e toneladas/ano de cobalto, com a conclusão prevista para

24 VOTORANTIM METAIS 22

25 VOTORANTIM METAIS Estratégia da Votorantim Metais Garantir a auto-suficiência para as suas atividades, com a integração de mineração, metalurgia e geração própria de energia elétrica é condição essencial para a auto-sustentabilidade e é um dos objetivos estratégicos da Votorantim Metais. Os programas de investimentos em estudo ou já aprovados em 2002 contemplam ampliação de capacidades, otimização de produção e aumento de competitividade. O desenvolvimento de novas aplicações, o enobrecimento de produtos e o acompanhamento das expansões das indústrias consumidoras são elementoschave para garantir um crescimento sustentável, assim como o aproveitamento crescente de oportunidades de mercado no exterior. 23

26 Trabalhar no Grupo Votorantim é muito importante para o meu desenvolvimento profissional. Aqui, a mudança é constante, sempre temos novos desafios, treinamentos e desenvolvimento com tecnologias de última geração, fazendo com que a motivação seja contagiante nas equipes. Este é o motivo principal para o alcance dos melhores resultados. Silvano Moreira Leite - Assistente de Controle de Processo Pleno da Votorantim Celulose e Papel S/A - há 7 anos no Grupo 24

27 CELULOSE & PAPEL Perfil da Votorantim Celulose e Papel Em 2002, concluímos nosso programa de expansão com investimentos significativamente menores do que os previstos. A adição de uma nova linha de produção de celulose permitirá dobrar nossas exportações, proporcionando maior destaque no mercado internacional. Raul Calfat, Diretor-Presidente da Votorantim Celulose e Papel O Grupo Votorantim controla a Votorantim Celulose e Papel S/A VCP, empresa de capital aberto com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo e ADRs no mercado de Nova Iorque. A VCP está entre as maiores empresas de celulose e papel do Brasil e é líder no mercado doméstico em papéis couché (40% de participação), autocopiativos, térmicos e outros papéis especiais (53%) e vice-líder em papéis não revestidos (21%). Com uma operação integrada, que inclui desde a produção de madeira em suas florestas até a distribuição de papéis para o consumidor final, atividade em que também é líder (20% do mercado de distribuição), a VCP possui quatro unidades industriais, todas no Estado de São Paulo, e terá capacidade para produzir 1,42 milhão de toneladas/ano de celulose em 2004 e 655 mil toneladas/ano de papéis. Para suprir suas fábricas de celulose, conta com hectares de florestas (115 mil hectares próprios e hectares arrendados), dos quais hectares são áreas plantadas com eucalipto e o restante em reserva com regeneração da mata nativa original. Estas florestas distribuem-se em três regiões do Estado de São Paulo (Nordeste, Centro e Sul) e estão a uma distância média de 210 km das unidades industriais. Em 2002, uma proporção de 79% de sua receita foi proveniente da venda de papéis e o restante, da venda de celulose. Do mesmo modo, cerca de 68% da receita provieram de vendas para o mercado interno e 32%, de exportações. A partir de 2003, com o aumento da produção de celulose, estas proporções deverão se alterar, com o incremento da participação das vendas de celulose e das exportações no faturamento total. Para atender às exportações de celulose e papel, a Votorantim possui um terminal privativo no porto de Santos, ligado por ferrovia à sua principal fábrica, em Jacareí. Seus produtos são embarcados para vários países da Europa, América do Norte, Ásia e América Latina, mercados onde a celulose de eucalipto brasileira possui diferenciais competitivos decorrentes de seu custo de produção e qualidade. Além de operar suas próprias unidades, a Votorantim Celulose e Papel possui participação de 28% do capital votante (12,4% do capital total) da Aracruz Celulose S/A, compartilhando o controle com os grupos Safra e Lorentzen. A Aracruz é uma empresa de capital aberto com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo e ADRs em nível 3 em Nova Iorque. Sua produção de celulose é basicamente voltada para o mercado de exportação e atinge 2,0 milhões de toneladas/ano. A Votorantim Celulose e Papel conta com funcionários. 25

28 VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL Desempenho da Votorantim Celulose e Papel Receita Líquida R$ milhões Lucro Líquido R$ milhões Investimentos - CAPEX R$ milhões O mercado brasileiro de papéis de imprimir e escrever cresceu 1,7% e o de papéis especiais, 5,2%, em As vendas físicas da VCP para o mercado interno evoluíram apenas 0,6%, mas houve um importante aumento da proporção de papéis com maior valor agregado. O mercado internacional de papel apresentou comportamento diferenciado conforme a região de destino e o tipo de papel comercializado. As exportações da VCP de papel cut size para a Europa, Estados Unidos e América Latina registraram crescimento de 30% do volume, enquanto que as de papéis revestidos, concentradas no Mercosul, tiveram queda de volume de 55% em razão da crise argentina. No total, as exportações mantiveram o mesmo volume do ano anterior, mas a receita foi favorecida pelo enobrecimento das vendas e pela alta do dólar. No caso da celulose, o volume comercializado pela VCP foi afetado por paradas para interligações e testes dos novos equipamentos da expansão na unidade Jacareí. No mercado interno, houve queda no volume vendido de 4% e no mercado externo, de 2%. Em 2002, o mercado internacional de celulose sofreu os efeitos do baixo crescimento da economia mundial e dos elevados estoques em mãos dos produtores. O preço da celulose de eucalipto manteve-se em declínio até meados do ano, quando, então, começou a se recuperar. A cotação média anual em dólares foi 4,5% inferior à de As perspectivas para 2003 são de recuperação do preço internacional da celulose em virtude da redução dos estoques mundiais. Até o final do 1 o trimestre, a cotação já havia ultrapassado os US$ 510 e mantinha-se em elevação. A receita líquida total cresceu 16% e o lucro líquido sofreu queda de 25%. Não fosse o impacto negativo de R$ 104 milhões da variação cambial sobre os resultados da controlada no exterior detentora de participações acionárias, apropriado via resultado da equivalência patrimonial, o lucro líquido teria crescido 2,9% e atingido R$ 387 milhões. Os investimentos, em 2002, concentraramse na expansão da capacidade de celulose na unidade de Jacareí e na correspondente expansão das florestas para atender à demanda adicional de eucalipto. O grande destaque de 2002 foi a antecipação do cronograma das obras da nova expansão de celulose e a redução dos custos previstos no projeto. Em 2003, ainda na curva de aprendizado, já serão acrescentadas mais toneladas à capacidade de produção e, em 2004, a plena capacidade de toneladas da nova linha de produção deverá ser atingida. Uma antiga linha de celulose que produz toneladas/ano será desativada, de modo que a capacidade total final da VCP será de toneladas/ano de celulose

29 VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL Estratégia da Votorantim Celulose e Papel O investimento neste projeto, cujo valor aproximado é de US$ 485 milhões (US$ 627 por tonelada de capacidade), acrescido de US$ 15 milhões de investimento em florestas, tornará a VCP uma das mais modernas empresas de celulose do mundo, operando com tecnologia de ponta e total segurança ambiental. Com este acréscimo de produção, a VCP liberará cerca de 1,0 milhão de toneladas/ano de celulose para o mercado, principalmente externo. Com a conclusão dos investimentos em celulose, o foco passa a ser a estabilização do programa de expansão, para obter o máximo de produção ao menor custo possível, fortalecendo a geração de caixa e preparando a empresa para novas oportunidades de crescimento. Na linha de papéis, o constante desenvolvimento de novos produtos com qualidade e maior valor agregado deverá continuar, resultando novos lançamentos no mercado que atendam às necessidades dos clientes e garantam as posições de liderança detidas pela VCP. 27

30 O desafiante trabalho de gerenciamento de investimentos para a implantação de importantes projetos energéticos é estimulado pela certeza de que nossos esforços contribuirão para atingir as metas de autoprodução do Grupo Votorantim. Ao mesmo tempo, tenho orgulho de fazer parte de um Grupo que contribui para o fortalecimento e a expansão do sistema elétrico no Brasil. Braz Ferrari Lomonaco - Gerente de Investimentos em Usinas da Votorantim Energia Ltda há 1 ano e meio no Grupo 28

31 ENERGIA Perfil da Votorantim Energia Em 2002, demos um grande passo para atingir a meta de 60% de auto-suficiência de energia para o Grupo em 2007, através do desenvolvimento de vários novos projetos. Esses investimentos gerarão empregos diretos e propiciarão um crescimento de oferta de energia elétrica para o Brasil de 3% em relação à base instalada. Otávio Carneiro de Rezende, Diretor da Votorantim Energia A Votorantim Energia atua, através de participação na VBC Energia S/A, no setor de serviço público de geração, distribuição e comercialização de energia elétrica e também apóia as unidades de negócios na busca de auto-suficiência e na otimização do uso de energia elétrica. Participações A Votorantim Energia administra as participações nos negócios de energia, atuando como holding dos investimentos no setor. Esses investimentos estão concentrados na VBC Participações S/A, consórcio formado com a Bradespar (controlada pelo Bradesco) e o Grupo Camargo Corrêa. A VBC Participações S/A, por sua vez, é a maior acionista da CPFL Energia S/A, com 45,32% de participação, associada à Previ e a outros Fundos de Pensão. A CPFL Energia S/A controla empresas que atuam na geração, distribuição e comercialização de energia elétrica. Após a reestruturação feita em 2002, que consolidou todas as participações existentes no setor sob o controle da CPFL Energia S/A, esta tornou-se a maior empresa privada nacional de energia elétrica. Com 800 MW de potência instalada em suas usinas, geração anual de 3,5 milhões de MWh, mais de 35 milhões de MWh distribuídos para 515 municípios e 5,2 milhões de clientes que formam uma população de quase 14 milhões de pessoas, a CPFL Energia atende 234 municípios do interior de São Paulo, através da Companhia Paulista de Força e Luz, 27 municípios da região Oeste do Estado de São Paulo e da Baixada Santista, através da Companhia Piratininga de Força e Luz, e 254 municípios do Estado do Rio Grande do Sul, através da Rio Grande Energia S/A. O Grupo Votorantim também controla diretamente a Companhia Luz e Força Santa Cruz, que atende a 151 mil consumidores em 27 municípios dos estados de São Paulo e do Paraná. Energia Própria A Votorantim Energia também atua na formação de parcerias para construir e explorar usinas hidrelétricas que garantam a autogeração de energia para o Grupo, participa dos projetos próprios e dá consultoria na implantação de medidas de economia e na compra de lotes de energia para as empresas do Grupo. A Votorantim Energia conta com 12 funcionários. 29

32 VOTORANTIM ENERGIA Desempenho da Votorantim Energia Participações Na área de gestão de participações, o grande destaque de 2002 foi a consolidação de todos os ativos de geração e distribuição da CPFL Energia S/A, transformando esta companhia na maior empresa de energia do setor privado. Em 2002, a receita líquida equivalente às participações do Grupo retraiu-se em 12%, ainda sob o impacto dos efeitos do racionamento de energia elétrica. O resultado líquido apurado foi um prejuízo de R$ 353 milhões, contrastando com o lucro de R$ 34 milhões do ano anterior. Energia Própria Em 2002, entraram em operação 2 novas usinas - Machadinho e Piraju - e uma terceira, a usina de Sobragi, como resultado da aquisição da Companhia Paraibuna de Metais, que passou a integrar os ativos do Grupo. Essas três usinas hidrelétricas, além da ampliação de uma usina térmica, representam ainda um incremento de 79% na capacidade instalada e um aumento de 67% da energia gerada, em relação ao ano anterior. Novos investimentos estão em curso para atender aos requisitos de energia do Grupo Votorantim e atingir a meta de 60% de geração própria em 2007, quando o consumo anual estará girando em torno de 12 milhões de MWh. Receita Líquida R$ milhões Lucro Líquido R$ milhões 34 Investimentos* R$ milhões Nota: o valor de receita líquida de 2001 foi reclassificado *Investimentos em distribuição e geração de energia, através da VBC e suas controladas e da Companhia Luz e Força Santa Cruz 30

33 VOTORANTIM ENERGIA Estratégia da Votorantim Energia Os negócios da Votorantim Energia vão continuar apoiando a consolidação da CPFL Energia S/A, uma empresa que, segundo a ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica, com a reestruturação ocorrida em 2002, transformou-se na maior empresa privada nacional de energia elétrica e uma das melhores concessionárias distribuidoras do país. Nas suas demais áreas de atuação, que envolvem gestão de investimentos em autoprodução, gestão de ativos de geração e otimização energética, a Votorantim Energia continuará desempenhando sua função de assessoria às unidades de negócios, para que as metas de autosuficiência sejam atingidas. 31

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