UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO EM EDUCAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO EM EDUCAÇÃO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO EM EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO E SEGURANÇA NO TRABALHO: CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E DO SABER DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL Lourdes Sales de Macedo João Pessoa PB 2006

2 LOURDES SALES DE MACEDO EDUCAÇÃO E SEGURANÇA NO TRABALHO: CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E DO SABER DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Educação. Orientador: Prof. Dr. Luiz Gonzaga Gonçalves João Pessoa PB 2006

3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca Nilo Peçanha - CEFET-PB M141e Macedo, Lourdes Sales de Educação e segurança no trabalho: contribuições da educação profissonal e do saber dos trabalhadores da construção civil. / Lourdes Sales de Macedo. João Pessoa: UFPB, f. Dissertação (Mestrado em Educação) UFPB / CE. Orientação: Prof. Dr. Luiz Gonzaga Gonçalves. 1. Segurança do trabalho. 2. Prevenção de acidente. 3. Educação preventiva. 4. Educação profissional. 5. Acidente de trabalho. 6. Construção civil. I. Título.

4 LOURDES SALES DE MACEDO EDUCAÇÃO E SEGURANÇA NO TRABALHO: CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E DO SABER DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL Esta dissertação foi julgada adequada para a obtenção do Título de Mestre em Educação e aprovada em sua forma final pelo Programa de Pós-Graduação em Educação - Linha de Pesquisa: Políticas Públicas e Práticas Educativas da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, 31 de Julho de Comissão Examinadora: Prof. Dr. Luiz Gonzaga Gonçalves (UFPB) Orientador Profª. Drª. Maria do Socorro Xavier Batista (UFPB) Examinadora Prof. Dr. Almiro de Sá Ferreira (CEFET-PB) Examinador Externo

5 Dedicatória À Kênia Jennifer Alves de Macedo, in memoriam. Kênia, uma jovem amável, extrovertida, saudável, feliz e terna, de comportamento dignificante, sua presença marcante irradiava luz, vida, beleza. Tinha grandes sonhos e muita fé em Deus, amava à vida, à família, os amigos, à natureza, o esporte, à música... E naquela noite sombria de outubro, foi mais uma vítima de acidente. A insegurança impediu o projeto de vida carnal desta adolescente. Um descalabro cruel! Kênia teve sua vida ceifada tragicamente aos 16 anos de idade, vítima de queda do 7º andar de um edifício, na cidade de João Pessoa, cujo perigo grave e iminente causou este dano irreparável e gerou sofrimentos inqualificáveis. A segurança em sua limpidez é essencial em todos os sentidos da vida, é a luminosa luz que devemos focar enquanto a oportunidade é propícia. Propícia à vida!

6 Agradecimentos A Deus, fonte de amor, as bênçãos e a alegria desta missão cumprida. Aos meus pais, Severino José de Macedo e Argentina de Sales Macedo, in memoriam, os sólidos e profícuos ensinamentos sobre o valor da educação na nossa vida. À minha família, os eternos laços afetivos, o incentivo e a confiança, e em especial a José Sales de Macedo, a atenção e o zelo no cotidiano desta dádiva da vida. A Djalma Sales de Macedo, a cuidadosa revisão gramatical. Aos meus sobrinhos Jalmaratan e Ednaldo José, a colaboração na concretização deste trabalho. A Roberto Cavalcanti Ciraulo, a presença compreensiva e marcante nesta trajetória singular da minha existência, o companheirismo, a inestimável ajuda, o olhar cuidadoso e as sábias lições profundamente apreciadas. À Marcelina Gonzaga de Luna, amiga fiel que acompanhou criticamente o cotidiano deste trabalho com olhar atento desde as primeiras idéias, contribuindo com sugestões valiosas e com a sabedoria que lhe é peculiar me impulsionou na medida exata. Ao Prof. Dr. Luiz Gonzaga Gonçalves, o zelo, a competência e a paciência na imprescindível orientação, e às fecundas e relevantes contribuições. Ao Prof. Dr. Almiro de Sá Ferreia, o incentivo, a atenção, a leitura cuidadosa, a apreciação segura e criteriosa, e as valiosas sugestões e contribuições. À Profª. Drª. Maria do Socorro Xavier Batista, a leitura atenciosa, as valiosas sugestões e contribuições, e ainda, a atenção, o respeito e o esmero nas providências necessárias no PPGE. À Profª. Drª. Nelma Mirian Chagas de Araújo, a leitura atenciosa, as apreciações críticas e as importantes sugestões e contribuições. À Profª. Drª. Elisa Pereira Gonsalves, a leitura, as edificantes sugestões e o olhar condutor que orientou os passos iniciais desta dissertação. À Secretária do PPGE, Rosilene Maria Mariano Farias, a atenção, o respeito, o zelo no atendimento e o carinho dispensado a nossa turma. À Maria José Teixeira Batista Filha (Josy) e Maria do Rosário Ferreira, a amizade, a compreensão e o apoio fraterno que ajudou sobremaneira a suavizar os percalços desta trajetória.

7 Aos Prof. Antônio Carlos Gomes Varela, Prof. Guilherme Marconi Gomes de Brito, Prof. Adriano Augusto de Souza, João Miguel Neto, a solicitude, a compreensão e a colaboração. A Luciano Crispim, a Marcos Petrucci e a Gilberto Guedes, a atenção e a cooperação em momentos importantes deste trabalho. À Profª Claudiana Leal, por apontar o caminho aberto da segurança do trabalho na construção civil e por disponibilizar precioso material sobre o tema. À Ana Lúcia Ferreira de Queiroga, Marta Lúcia de Souza Cabral, Palmira Rodrigues Palhano, Umberto Nilton Silva e José Valentim, a solidariedade nesta trajetória acadêmica. Aos entrevistados, co-autores anônimos, por compartilharem experiências essenciais para a concretização desta pesquisa. Aos acidentados da construção civil, a motivação deste estudo. Aos contribuintes dos cofres públicos, os meios necessários para a realização deste curso. À Beatriz Alves de Souza, Coordenadora da Biblioteca Nilo Peçanha do CEFET-PB, as importantes sugestões e a delicadeza no atendimento. À Lucrécia Camilo de Lima, da Biblioteca Nilo Peçanha do CEFET-PB, a atenção e a imprescindível colaboração na elaboração da Ficha Catalográfica (CIP). Àqueles que contribuiram direta ou indiretamente para a concretização deste trabalho.

8 Educação e reeducação constituem a síntese de toda obra consagrada ao aprimoramento do mundo. Francisco Candido Xavier

9 Resumo Esta pesquisa busca compreender o processo de promoção da cultura da segurança do trabalho. Mostra a questão do acidente de trabalho e ressalta que a educação é um fio condutor para a segurança do trabalho; aborda a questão da prevenção acidentária, destacando a importância da educação preventiva como mecanismo eficaz para atenuar a ocorrência de acidentes no meio ambiente de trabalho; Estuda a contribuição do Curso de Tecnologia em Gerência de Obras de Edificações do Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de João Pessoa SINTRICOM e examina a situação vivenciada por acidentados na construção civil. A pesquisa qualitativa de campo utilizou os seguintes instrumentos: observações, entrevistas, documentos. O material empírico foi analisado pela técnica de análise de conteúdo. O estudo revela que o curso e o sindicato contribuem na promoção da cultura da segurança do trabalho na Construção Civil, que as medidas preventivas existem e precisam ser utilizadas e observadas corretamente já que os riscos de acidentes de trabalho estão presentes no cotidiano dos trabalhadores da construção civil. Além de um conjunto de medidas, como medidas administrativas e técnicas, a educação preventiva é um canal eficiente na propagação da cultura da segurança no meio ambiente de trabalho. acidentária. Palavras-chave: educação profissional, segurança do trabalho e prevenção

10 Abstract This work searches to comprehend the promotion process of the cultural assurance at work. It shows the accidents at work and also shows that the education is the conductor thread to the security at work, it approaches the question of accidental prevention, we detach the importance of a preventive education as an effective way to reduce the accidents inside the place of work, we studied the contribution of the Course Technological Work Management in Buildings at Federal Technological Centre of Paraíba - Brazil, The Syndicate of Industrial Buildings workers and Builders in João Pessoa city- SINTRICOM- Brazil. We examined the situation lived by people that had accidents in civil buildings. This research is qualitative in field and we made a use of the following tools: observations, interviews, documents. The empiric material was analyzed by the technique of content analyze. The study reveals that the course and the Syndicate contribute over the promotion of the culture assurance at work in the civil building, the preventive measure exists and needs to be usable and correctly observed whereas the risks of work accidents are present inside the daily routine of workers in the civil building. Beyond a set of measures like measure of management and technics, the preventive education is an efficient channel to propagate the cultural assurance in the place of work. Key-words: Professional education; work assurance and prevention of accidents.

11 Lista de Siglas CEFET-PB - Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CNE - Conselho Nacional de Educação CNS - Conselho Nacional de Saúde CONASS - Conselho Nacional dos Secretários de Saúde CP - Conselho Pleno CPR - Comitê Permanente Regional DETRAN - Departamento de Trânsito DRT - Delegacia Regional do Trabalho da Paraíba EPC - Equipamento de Proteção Coletiva EPI - Equipamento de Proteção Individual ETFPB - Escola Técnica Federal da Paraíba FUNDACENTRO - Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social IPC - Instituto de Polícia Científica da Paraíba LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional MEC - Ministério de Educação NACE - Núcleo de Arte, Cultura e Eventos NEEP - Núcleo de Extensão e Educação Profissional NRs - Normas Regulamentadoras OIT Organização Internacional do Trabalho OT - Organização do Trabalho PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais PGC - Programa de Gestão Compartilhada em Segurança e Saúde no Trabalho PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais SAELPA - Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho SINTRICOM - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de João Pessoa

12 SUS - Sistema Único de Saúde UNED - Unidade de Ensino Descentralizada

13 Lista de Quadros Quadro 1 - Classificação Nacional de Atividade Econômica - CNAE Quadro 2 - Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupo

14 SUMÁRIO RESUMO ABSTRACT LISTA DE SIGLAS LISTA DE QUADROS Introdução...14 Definição do Tema...17 Procedimentos metodológicos...20 Pesquisa de Campo...21 A análise...23 Capítulo 1 - Educação e segurança do trabalho: novos contextos Trajetória do operário da construção civil Trabalho: criação, transformação e alienação Direitos proclamados Educação um caminho para a prevenção...45 Capítulo 2 - Prevenção Acidentária: Responsabilidade Social e Educacional Dimensões do acidente Acidentes e doenças relacionadas ao trabalho A vida está sempre em movimento Conhecimentos a serviço da prevenção acidentária Educação, Ética na Prevenção Acidentária...73 Capítulo 3 - Segurança do Trabalho: contribuições da educação profissional e do saber dos trabalhadores na construção civil Trajetória do CEFET-PB Educação profissional o saber dos trabalhadores da construção civil A disciplina Higiene e Segurança do Trabalho e o saber da experiência A disciplina Ergonomia e o saber da experiência O interesse pela vida prevalece Considerações finais Referências Apêndice Anexo...120

15 Introdução A motivação para este estudo surge durante o exercício de minhas atividades profissionais como Pedagoga no Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba - CEFET-PB, quando fui participar do Fórum Estadual de Proteção ao Meio Ambiente do Trabalho no Estado da Paraíba 1. Ascende vigorante interesse para realizar uma pesquisa sobre a importância da educação na prevenção acidentária, na segurança do trabalho. Até então, essa questão já me inquietava, desde o acidente fatal que vitimou tragicamente Kênia Jennifer, minha sobrinha, uma adolescente em pleno desabrochar da vida que ao cair do 7º andar, do Edifício Central Park, na Avenida Epitácio Pessoa, João Pessoa, sofreu diversos traumatismos com esmagamento crânio-encefálico e teve morte imediata, fato ocorrido em 04 de outubro de Mas, eu ainda não conseguia visualizar este tema como objeto de pesquisa em educação. O pesquisador tem que andar com cautela para manter o equilíbrio entre a emoção e o conhecimento científico e uma questão para ser acolhida como objeto de pesquisa precisa ser pensada, apreciada, problematizada; como enfatiza Gonsalves (2004, p.65). É justamente quando a imagem cotidiana é vista como não banal que passa a ser problematizada, tornando-se um tema para além do nosso entendimento, necessitando ser pensado. É desse desafio que nasce o esforço da compreensão, da investigação científica. Diante do quadro lamentável deste acidente, envolvida pelo sofrimento: perda, dor, e luto. Sentimento que lança luz para uma leitura sistematizada de um tema que tem muitas faces o acidente. O mundo das emoções é uma das interfaces do acidente. Até que ponto o mundo das emoções, sempre considerado como um obstáculo para a construção do 1 Procuradoria Regional do Trabalho - 13ª Região.

16 15 conhecimento científico, não é, ele mesmo, necessário para essa construção (GONSALVES, 2004, p.59). Percebi que o acidente presente na minha vida está também presente na vida do ser humano em geral, revestido de diversas formas: seja acidente de trabalho, de trânsito, doméstico, queda, soterramento, corte, choque, incêndio, leve, grave, fatal ou qualquer outro tipo de acidente e que a insegurança permeia a sociedade, apesar de diversos alertas para os perigos de acidentes no cotidiano social. O acidente está presente na vida social. A Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba - SAELPA na conta mensal de energia elétrica de dezembro de 2005 alerta para os riscos de fios elétricos caídos na rua ou mesmo pendurados em postes - perigo de choque elétrico que pode ser mortal. A imprensa veicula com certa freqüência diversos riscos de acidentes, por exemplo: o Governo do Estado da Paraíba decretou situação de emergência na Barreira do Cabo Branco 2, em agosto de 2004, por causa do desmoronamento há risco de acontecer uma tragédia, inclusive, com perdas de vidas humanas. As autoridades de trânsito orientam a população para os riscos de acidente, o DETRAN da Paraíba realiza campanha educativa na Semana Nacional do Trânsito que envolve todos os órgãos de trânsito: Considerada a principal campanha educativa contra acidentes, a Semana Nacional de Trânsito, na Paraíba, será aberta no próximo sábado, dia 18, às 8 horas, no Busto de Tamandaré, na Capital. O tema deste ano é O trânsito é feito por pessoas, valorize a vida. A idéia é alertar a população para a necessidade de um trânsito mais humano. Segundo o superintendente do Detran, Paulo Nepomuceno, as atividades educativas do Detran da Paraíba vão muito além da Semana de Trânsito. A Divisão de Educação de Trânsito trabalha durante todo o ano elaborando e executando atividades e campanhas que visam à diminuição da violência no trânsito. (O NORTE, 18/09/04). 2 O Norte, 05/03/2005.

17 16 No que se refere aos acidentes com armas de fogo, a Assessoria Técnica do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde 3 (CONASS), revela que em 2004, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou internações causadas por lesões de armas de fogo, que custaram aproximadamente R$ 19 milhões ao SUS. E autoridades do Corpo de Bombeiros alertam para o risco de incêndios, etc. As constantes vistorias realizadas pelo corpo de bombeiros em prédios de João Pessoa revelam a falta de segurança em caso de incêndio. [...] Escadarias sem corrimão e ausência de equipamento preventivo fixo (hidrantes, mangueiras, extintores e esguichos) são as irregularidades mais comuns, especialmente em prédios residenciais de pequeno porte. [...] O Corpo de Bombeiros desenvolve o trabalho de fiscalização em conjunto com o Ministério Público Estadual. (JORNAL DA PARAÍBA, 02/11/05, p. 4). A sociedade está repleta de riscos, inclusive de não receber atendimento satisfatório em órgãos públicos. Este é outro risco a que o cidadão comum está exposto. Qual o caminho percorrido depois de um acidente? Muitas vezes é um caminho demorado, difícil e dolorido para o acidentado e para sua família, o que gera sofrimento e interrompe projeto de vida. E muitas vezes, o acidente vem acompanhado da impunidade. O tema acidente pode ser um importante indicador no sentido de revelar que direitos do cidadão são negligenciados ou negados cotidianamente. Neste sentido, não basta o olhar das coisas instituídas, é preciso encontrar o olhar dos sujeitos sociais, protagonistas de uma história real, história onde está inscrito o sentimento, a capacidade de emocionar-se, de envolver-se, de afetar e de sentir-se afetado (BOFF, 1999, p.99), e a possibilidade de descobrir o movimento incessante de construção e reconstrução dos nós dessa rede tecida no cotidiano da sociedade. 3 O Norte, 04/10/2005.

18 17 O cotidiano revela que a vida individual e a vida social se entrelaçam, uma interpenetra a outra, são os diversos aspectos da individualidade do ser humano. A vivência, o crescimento, a evolução vão dando significado à aprendizagem que se processa a partir de estudos, reflexões, observações, ações e sentimentos vivenciados pelos atores sociais. O olhar para o cotidiano social permite dar visibilidade a um conjunto de aspectos das instituições sociais que revelam as contradições e os valores que permeiam a sociedade. Tais contradições e valores permitem olhar para nós e para nossos semelhantes acolhendo imagens cotidianas que alicerçam nosso pensamento, nossa compreensão e nosso conhecimento. O acidente é uma via de mão dupla que pode alicerçar o conhecimento, pois a experiência de acidente desperta um comportamento de cuidado, de prevenção. Alicerçar o conhecimento. Por que esse cuidado? É o sentimento que torna pessoa, coisas e situações importantes para nós. Esse sentimento profundo, [...] se chama cuidado. Somente aquilo que passou por uma emoção, que evocou um sentimento profundo e provocou cuidado em nós, deixa marcas indeléveis e permanece definitivamente. (Boff, 1999, p. 100). O acidente deixa marca indelével e desperta a atenção para a prevenção. Definição do Tema A definição deste objeto de estudo surge da necessidade de entender o processo de formação da cultura da segurança, considerando a importância da prevenção de acidente no cotidiano social para que o ser humano não seja exposto a tal sofrimento, que é o acidente e que pode ser fatal. Quando o risco existe, por qualquer descuido pode-se perder um dedo, um pé, uma perna, e, até mesmo a vida!

19 18 No movimento incessante da vida e no jogo de espelhos, cada imagem refletida está em correspondência com a possibilidade de ação [...] (GONSALVES, 2004, p. 74), de ação educativa que se reflete na imagem viva do outro, na ternura, no brilho do olhar e na beleza da vida. Neste contexto, percebi a importância que a educação representa na proteção da vida e da saúde do trabalhador, a educação forma o ser humano para a vida, para se ter consciência dos direitos e para se viver com segurança no mundo circundante. O acidente de trabalho é responsável por mortes, doenças e mutilações de milhões de trabalhadores. O acidente de trabalho representa um imenso desafio para a sociedade em geral e por várias vezes indaguei sobre o papel da educação. A educação é o processo de formação do ser humano para a vida, é a base essencial para o desenvolvimento humano e social, é um manancial de conhecimentos e valores que são assimilados pela vivência, por modelos que se têm como referência, modelos de vida, de comportamento, de respeito, de generosidade, de solidariedade, de cuidado, de zelo pela vida, conforme Ferreira (1994, p.13) o melhor discurso é o exemplo. O exemplo favorece o desenvolvimento de atitudes e valores, a aprendizagem de conteúdos atitudinais; e o diálogo favorece a argumentação e o raciocínio, o diálogo é a essência da educação como prática da liberdade (FREIRE, 1988); exemplo e diálogo são matizes do processo educacional. A educação é um elemento marcante na preservação da cultura de um povo e na criação de novos fatos culturais. Existe uma expectativa em relação à segurança, essa expectativa se apresenta de diversas formas e em diferentes contextos na vida do ser humano, no trânsito, no trabalho, em casa, na rua, na escola, na vida social. Nesta perspectiva, este trabalho busca preencher lacunas e oferecer contribuições educativas no que se refere à prevenção acidentária e à cultura da segurança do trabalho.

20 19 Com esta compreensão, o senso de prevenção e de responsabilidade social me impulsiona a adentrar o cotidiano educacional e desenvolver esta pesquisa sobre Educação e Segurança do Trabalho. Neste estudo, fruto de preocupação pessoal e profissional, busca-se cooperar de algum modo para o entendimento dos fatores que contribuem para a preservação da saúde e da vida de trabalhadores. O mundo do trabalho coloca novas exigências para o trabalhador. Uma delas está associada à educação profissional que precisa de novos horizontes que dêem respostas e alternativas para o mundo do trabalho. É preciso estar sintonizado com as inovações e com as atuais exigências. Sólida formação geral e educação profissional continuada para ser um bom trabalhador, é um lado da moeda. Esta é uma das exigências do mundo do trabalho. O outro lado é aquele que revela timidamente as exigências para o mundo do trabalho, dentre elas, a questão da segurança. Pensar a segurança do trabalho pelo viés da educação exige um novo olhar. Compreender a prática educativa profissionalizante na complexidade do mundo do trabalho, diante de um novo cenário econômico e produtivo, considerando regras básicas que cuidam da vida dos trabalhadores é uma questão que nos desafia. Através da educação formal, informal e de campanhas educativas se aprende ou se aprofunda o conhecimento relativo à prevenção de acidentes e se evita tragédias na vida de trabalhadores. Isto significa atenuar ou evitar que famílias trabalhadoras sejam expostas ao sofrimento, à dor e ao luto, significa que acidentes sejam evitados e que projetos de vida sejam preservados. Vidas sejam salvas! Foi selecionado para a pesquisa de campo (a coordenadora, dois professores e uma aluna egressa exercendo a profissão: Gerente de Obras) do Curso de Tecnologia em Gerência

21 20 de Obras de Edificações, do CEFET-PB, na cidade de João Pessoa. E ainda, membros da direção (o presidente e dois membros da diretoria) do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de João Pessoa SINTRICON, e um acidentado na construção civil na cidade de João Pessoa. Esta escolha não foi aleatória. Busquei dar visibilidade ao tema, destacando a área que representa um índice elevado de acidentes de trabalho: a construção civil. A indústria da construção civil vivencia um fértil e consistente processo de crescimento, participando ativamente do desenvolvimento econômico do país gerando empregos. Na Paraíba, em 2002, a população empregada na construção civil 4 era de trabalhadores. Procedimentos metodológicos O tema foi construído lentamente e enriquecido em conjunto com outros profissionais ligados à educação e à segurança do trabalho. É fruto de vivências, observações, discussões, estudos e reflexões. O interesse está assentado na possibilidade de apreender como está sendo promovida a educação para uma cultura da segurança do trabalho. Elege-se como objetivo geral compreender o processo de promoção da cultura da segurança do trabalho na construção civil. Para isso pretende-se analisar a contribuição do Curso de Tecnologia em Gerência de Obras de Edificações do CEFET-PB, na promoção da cultura da segurança do trabalho da construção civil. Examinar o olhar da direção do sindicato sobre a prevenção acidentária. Examinar a leitura de um trabalhador acidentado na construção civil sobre o tema. Identificar situações que acarretam risco de acidente de trabalho na construção civil. 4 Anuário Brasileiro de Proteção 2004.

22 21 Quanto à natureza dos dados a pesquisa é qualitativa, quanto aos procedimentos da coleta é de campo. Segundo Richardson (1999, p.82) as pesquisas qualitativas de campo exploram particularmente as técnicas de observação e entrevistas devido à propriedade com que esses instrumentos penetram na complexidade de um problema. Pesquisa de Campo Inicialmente foi explicado aos entrevistados o objetivo e os procedimentos que seriam utilizados, momento em que se mostrou a importância deles participarem e de compartilharem experiências essenciais para a realização desta pesquisa; o anonimato dos entrevistados foi preservado. No momento da conclusão deste trabalho os entrevistados foram comunicados e convidados para a apresentação do resultado da pesquisa, defesa desta dissertação. A Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde - CNS que estabelece as Diretrizes e Normas Regulamentadoras sobre Pesquisa envolvendo Seres Humanos, prevê estes princípios éticos. Na seleção dos sujeitos para a realização da pesquisa de campo, se observou a facilidade de acesso, ou seja, a amostra considerou o critério de acessibilidade que segundo Vergara (2003, p.51) longe de qualquer procedimento estatístico, seleciona elementos pela facilidade de acesso a eles. As informações necessárias para o desenvolvimento da pesquisa foram obtidas por meio de entrevistas com membros (a coordenadora, dois professores e uma aluna egressa exercendo a profissão: Gerente de Obras) do Curso de Tecnologia em Gerência de Obras de Edificações do CEFET-PB, membros da direção (o presidente e dois membros da diretoria) do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de João Pessoa SINTRICON, e um acidentado na construção civil na cidade de João Pessoa. Segundo

23 22 Gonsalves (2001, p. 67) a pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação diretamente com a população pesquisada. A pesquisa de campo é aquela que exige do pesquisador um encontro mais direto. As entrevistas foram semi-estruturadas priorizando três eixos temáticos: O acidente de trabalho; A promoção da cultura da segurança do trabalho; A segurança no meio ambiente de trabalho. A entrevista realizada com a coordenadora ocorreu em meio às atividades cotidianas no próprio CEFET-PB, sendo utilizada a técnica de gravação. As entrevistas com os professores foram realizadas em momentos diferentes, inicialmente houve o contato com cada professor, neste momento foi explicado o objetivo da pesquisa e os professores se disponibilizaram a responder por escrito. A entrevista realizada com a aluna egressa do curso foi realizada no Canteiro de Obras no qual ela exerce a função de Gerente de Obras, sendo utilizada a técnica de gravação. Para aprofundar a questão do acidente na vida do trabalhador, busca-se o olhar sindical, no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de João Pessoa SINTRICON, local onde se realizou a entrevista com os seguintes representantes: o presidente e dois membros da diretoria, as perguntas foram dirigidas ao grupo (os três representantes sindicais), sendo utilizada a técnica de gravação. Na tentativa de esclarecer melhor a questão do acidente de trabalho na construção civil na cidade de João Pessoa, os procedimentos após acidente e as conseqüências que marcam a vida do trabalhador foi entrevistado também um operário, vítima de acidente de trabalho na construção civil. Esta entrevista foi realizada no Sindicado - SINTRICON, sendo utilizada a técnica de gravação. A identificação dos entrevistados é assim constituída:

24 23 1. A Coordenadora do Curso de Tecnologia em Gerência de Obras de Edificações do CEFET-PB - (entrevistada 1); 2. Uma professora da disciplina Ergonomia - (entrevistada 2); 3. Um professor da disciplina Segurança do Trabalho - (entrevistado 3); 4. Uma aluna egressa da 2ª turma, do Curso de Tecnologia em Gerência de Obras em Edificações do CEFET-PB que está atuando como Gerente de Obras de Edificações na construção civil, em uma construtora de João Pessoa - (entrevistada 4); 5. Três dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de João Pessoa - SINTRICON: o presidente e dois membros da diretoria - (entrevistado 5, 5a, 5b); 6. Um trabalhador acidentado da construção civil em João Pessoa - (entrevistado 6). Além das entrevistas, visitei canteiros de obras de construção civil na cidade de João Pessoa e participei de reuniões do Programa de Gestão Compartilhada - PGC 5. As reuniões mostraram-me, em linhas gerais, a dinâmica do trabalho da construção civil, favorecendo a minha compreensão desse universo. A análise O material desta pesquisa foi analisado pela técnica de análise de conteúdo, conforme Richardson (1999, p.223) é uma técnica de pesquisa e, como tal, tem determinadas características metodológicas: objetividade, sistematização e inferência. A análise de conteúdo é um conjunto de instrumentos metodológicos. Segundo Bardin apud Richardson (1999, p.223): 5

25 24 A análise de conteúdo é conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, através de procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam inferir conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) dessas mensagens. A análise de conteúdo é um conjunto de procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, segundo Richardson (1999, p.222) é um tema central para todas as ciências humanas e com o transcurso do tempo tem-se transformado em um instrumento importante para o estudo da interação entre os indivíduos. A análise foi realizada em três momentos, a pré-análise que constou da leitura, seleção e organização do material coletado e que possibilitou a organização dos discursos colhidos dentro de cada eixo temático. Segundo Richardson (1999, p.231) a pré-análise é uma etapa bastante flexível que permite a eliminação, substituição e introdução de novos elementos que contribuam para uma melhor explicação do fenômeno estudado. Momento da operacionalização e da sistematização das idéias, da elaboração do esquema de desenvolvimento do trabalho. A análise do material, momento de leitura cuidadosa e criteriosa do material coletado onde a prioridade foi apreender os eixos temáticos de maneira vertical e horizontal. De acordo com Richardson (1999, p.233) esta fase é longa e cansativa, consiste basicamente na codificação, categorização e quantificação da informação. E o tratamento dos resultados, momento da discrição das características relevantes do conteúdo pesquisado, momento das contribuições teóricas e das contribuições dos discursos dos entrevistados, tendo o cuidado de revelar no corpo do trabalho o lugar da educação na formação da cultura da segurança do trabalho. A dissertação está estruturada em três capítulos, a saber:

26 25 O Capítulo I - Educação e segurança do trabalho: novos contextos. Este capítulo trata do atual cenário mundial de globalização das relações econômicas, do mundo do trabalho competitivo que é invadido por tecnologias complexas que avançam velozmente e suas exigências cada vez mais rigorosas. Neste novo contexto, constata-se a realidade dos acidentes de trabalho da indústria da construção civil, reflete-se sobre a relação entre educação e vida profissional e verifica-se que a educação é um fio condutor para a imprescindível segurança do trabalho, e que o trabalho, ao ser realizado dentro das condições humanas, previne acidente e preserva a saúde e a vida do trabalhador. Em seguida, o Capítulo II - Prevenção acidentária: Responsabilidade social e educacional, aborda a questão do acidente do trabalho que em quase sua totalidade pode ser evitado com planejamento, organização, medidas preventivas, e aperfeiçoamento profissional. Procura amparo na lei nº , de 24 de julho de lei da previdência social, na Constituição de 1988 em vigor, e nas Normas Regulamentadoras nº 9 e nº 18. Mostra diversos tipos de riscos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho e aborda a dimensão humana, social e econômica deste evento que atinge trabalhador, empresa, sociedade e Estado. Traz a visão de membros da diretoria do sindicato da categoria sobre a questão em foco. Destaca a importância da educação como medida preventiva para atenuar a ocorrência de acidente no meio ambiente de trabalho e que investir na segurança do trabalho é responsabilidade social e humana, preserva a saúde e vida do trabalhador. No Capítulo III - Segurança do Trabalho: contribuições da educação profissional e do saber dos trabalhadores na construção civil, apresenta de forma breve um histórico do Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba CEFET-PB, desde a fundação da Escola de Aprendizes e Artífices, em 23 de setembro de 1909, vinculada às transformações sociais, políticas e econômicas da época, sua evolução histórica até os dias atuais, se detém no Curso de Tecnologia em Gerência de Obras de Edificações e em sua contribuição na

27 26 promoção da segurança do trabalho. Traz contribuições do saber da direção do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de João Pessoa SINTRICON e da experiência vivenciada por um trabalhador acidentado na construção civil. Neste recorte se analisa, dentro da perspectiva educacional, a importância da segurança do trabalho para a proteção da vida do trabalhador. Finalmente, conclui-se que o Curso de Tecnologia em Gerência de Obras de Edificações do CEFET-PB traz contribuições para a segurança do trabalho no cenário da indústria da construção civil e que o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de João Pessoa SINTRICON está atento à situação desumana e cruel vivenciada pelos trabalhadores acidentados na construção civil, e que a educação preventiva é mecanismo importante para melhorar as condições de segurança do trabalho, além de um conjunto de medidas. A segurança do trabalho é uma questão política e cultural, e o acidente de trabalho é contraproducente para o ser humano e para a sociedade.

28 27 Capítulo 1 - Educação e segurança do trabalho: novos contextos O cenário mundial de globalização das relações econômicas, marcado pela competição entre as nações, impulsiona o aumento da competitividade e da concorrência de mercado, que, no cotidiano social se traduz no crescente nível de exigências nas diversas áreas e nos diversos setores produtivos do horizonte humano, na vida do empresário e do trabalhador. A dinâmica mundial é cada vez mais integrada, o espaço das políticas nacionais avança acompanhando as mutações internacionais. As possibilidades de movimento de mercadorias, de recursos monetários, de pessoas, de informações são ampliadas e intensificadas velozmente. O mundo do trabalho vivencia uma reestruturação do processo produtivo e das relações de trabalho, vivencia a crise estrutural do emprego que lança uma insegurança nos assalariados e ameaça o emprego estrutural, o trabalho concreto assume um novo significado mediado pelas novas tecnologias que tornam o trabalho cada vez mais abstrato. Processo flexível que integra as diversas formas de trabalho nas cadeias produtivas, esse processo não é linear, é contraditório. Segundo Ianni (1993, p. 50), O mesmo processo de globalização, com o que se desenvolve a interdependência, a integração e a dinamização das sociedades nacionais, produz desigualdades, tensões e antagonismos. Novas configurações se apresentam no cenário político e econômico mundial. Surgem novos postos de trabalho, cuja tendência é exigir cada vez mais do trabalhador um perfil profissional de qualificação e dentre as diversas exigências pode-se destacar capacidade de aprendizagem permanente e de enfrentar os novos desafios. Neste contexto, a existência humana transcorre marcada por avanços científicos e tecnológicos grandiosos, e pela produção de riquezas, pela competição e concorrência impiedosa no dinâmico mundo do trabalho. O processo de globalização avança

29 28 cotidianamente, a internet conecta o mundo imprimindo seu selo na sociedade contemporânea, a sociedade do conhecimento em todos os sentidos e em todas as áreas da vida do ser humano e sociedade da comunicação, da comunicação em profusão. Como destaca Ianni (1993, p.39): As sociedades contemporâneas, a despeito das diversidades e tensões internas e externas, estão articuladas numa sociedade global. Uma sociedade global no sentido de que compreende relações, processos e estruturas sociais, econômicas, políticas e culturais, ainda que operando de modo desigual e contraditório. O cotidiano social revela que o homem acumula experiências e realiza muitas conquistas materiais que se mesclam com os crescentes níveis de pobreza e de exclusão. As desigualdades sociais refletem a dura realidade da população de baixa renda carente até dos serviços básicos como, por exemplo: saúde e educação. Esse quadro irrefutavelmente comprovado é apresentado de forma banalizada, revelando que as barreiras econômicas e sociais impedem que personagens da vida real tenham acesso a bens materiais. É a trama das desigualdades sociais. O mundo é de incertezas, o oceano social é resultante de uma cultura de descaso com a humanidade e com a natureza, de desrespeito ou indiferença aos valores morais, aos valores humanos. Os valores sociais permeiam a sociedade contemporânea: o poder, o dinheiro, o sucesso, a riqueza material, o prazer, as coisas efêmeras, perecíveis, a formação da sociedade global modifica substancialmente as condições de vida e trabalho, os modos de ser, sentir, pensar e imaginar (IANNI, 1993, p. 52). Aprender a navegar em meio a essas contradições, vislumbrando a ética humana e descortinando novos horizontes no caminho da evolução da humanidade, é um desafio. Desafio na obra essencial da vida, que é viver uma vida humana digna. Vida que exala o

30 29 aroma humano, que produz vida e povoa o espaço terrenal, e reproduz gerações e gerações desde a aurora dos tempos. É a magia da vida que seduz como a brisa e o sol matinal. É evidente que mudanças substantivas estão ocorrendo no mundo do trabalho: velocidade das transformações tecnológicas, avanço no processo de industrialização, crescente internacionalização das relações econômicas, mundo globalizado, competitivo e invadido por tecnologias complexas, cenário onde se constata a cruel realidade dos acidentes de trabalho da indústria da construção civil, um dos grandes desafios da atualidade que acena para a imprescindível segurança do trabalho. Neste setor produtivo convivem lado a lado o avanço tecnológico e formas arcaicas de produção que utilizam a pá, a enxada, picaretas e a força bruta dos seres humanos desumanizada pela exploração abusiva de sua força de trabalho. A construção civil é uma das campeãs de acidentes de trabalho. Segundo o Jornal Correio da Paraíba (02/10/2005) na grande João Pessoa em 2003 morreram cinco trabalhadores, no ano de 2004 morreram sete e até o mês de setembro em 2005 morreram mais sete trabalhadores na construção civil. O acidente de trabalho na construção civil é uma realidade comprovada que deixa marcas profundas na vida do ser humano; são sonhos e projetos de vida de milhares de trabalhadores que subitamente se vêem na turbulência do acidente cujas seqüelas visíveis e invisíveis ficam na vida do acidentado e da sua família. O Anuário Brasileiro de Proteção 2004, apresenta as 16 seções de atividade econômica da Classificação Nacional de Atividade Econômica - CNAE acompanhadas dos respectivos números de empregados, de acidentes de trabalho registrados, a incidência, óbito e mortalidade registrados pelo Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho, em 2002, o estado da Paraíba apresenta o seguinte:

31 30 CNAE 2002 Empregados AT Registrados Incidência Óbito * Mortalidade** Agropecuária (1) , ,52 Indústrias Extrativas ,08-0,00 Indústrias da Transformação , ,42 Eletricidade, Gás e Água (2) , ,60 Construção Civil , ,36 Comércio e Veículos (3) ,41 3 7,00 Alojamento e Alimentação ,25-0,00 Transporte, Armazenamento e Comunicação , ,66 Intermediações Financeiras ,88-0,00 Serviços Prestados (4) ,56-0,00 Administração Pública (5) ,03-0,00 Educação ,05-0,00 Saúde e Serviços Sociais , ,21 Outros Serviços (6) ,73-0,00 Serviços Domésticos ,00-0,00 Organismos Internacionais (7) 0 0 0,00-0,00 Total , ,22 Fonte: Anuário Brasileiro de Proteção Legenda: * Incidência - acidentes de trabalho registrados para cada 100 empregados ** Mortalidade - óbitos para cada empregados (1) Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Pesca. (2) Produção e Distribuição de Eletricidade, Gás e Água. (3) Comércio, Reparação de Veículos Automotores, Objetos Pessoais e Domésticos. (4) Atividades Imobiliárias, Aluguéis e Serviços Prestados às Empresas. (5) Administração Pública, Defesa e Seguridade Social. (6) Outros Serviços Coletivos, Sociais e Pessoais. (7) Organismos Internacionais e outras Instituições Extraterritoriais. A tabela acima mostra que a construção civil é uma das atividades econômicas que apresenta um índice elevado de acidentes de trabalho registrado, de incidência de acidente e de mortalidade. Numa comparação com outras atividades laborais a construção civil apresenta o maior número de óbitos registrados, empatando com as indústrias da transformação; Obtém o 2º maior índice de mortalidade registrado; no que se refere a acidentes de trabalho registrados com 121 casos contabilizados, a construção civil fica abaixo das seguintes atividades econômicas: agropecuária, indústrias da transformação, comércio e veículos, e transportes, armazenamento e comunicação.

32 31 De muitos ângulos pode ser vista a realidade da indústria da construção civil. Uma aproximação pode ser a da vida simples, suada e sofrida do operário da construção civil, cantada por Chico Buarque de Holanda: Amou daquela vez como se fosse à última Beijou sua mulher como se a última E cada filho seu como se fosse o único E atravessou a rua com seu passo tímido Subiu a construção como se fosse máquina Ergueu no patamar quatro paredes sólidas Tijolo com tijolo num desenho mágico Seus olhos embotados de cimento e lágrima Sentou pra descansar como se fosse sábado Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago Dançou e gargalhou como se ouvisse música... Construção - Chico Buarque Esta composição conduz o ouvinte, o leitor ao mundo dos trabalhadores da construção civil, trabalhadores como tantos outros que comem, dançam, vivenciam emoções, relações amorosas e participam do desenvolvimento do país. A música tem o poder de retratar o cotidiano do operário da construção civil, sua rotina, sua vida, momentos de afetividade junto à esposa e aos filhos, momentos de lazer, e momentos em que ele se assemelha à máquina trabalhando com tijolos, cimento, etc, enfrentando os desafios coloquiais do mundo do trabalho. Chico Buarque traça um perfil e suas palavras firmes têm o poder de construir imagens na nossa mente, imagens com rosto. O rosto identifica e distingue o ser humano de outros seres humanos. Pelo rosto o ser humano se relaciona eticamente com o outro. No rosto fica estampado se o acolhemos, se dele desconfiamos, se o excluímos (BOFF, 1999, p.122). E a música também tem esse poder de colocar o outro no nosso campo visual. É a imagem viva do outro, o outro não é algo indefinido, é um ser humano, e neste caso é o operário da construção civil.

33 32 De várias formas a realidade se traduz, tem forma de arte, de poesia, literatura, música, fotos, filmes, obras científicas, autobiografias, registros em diários. O operário de Chico Buarque pode ser Francisco ou Paulo, trabalhadores da Construção Civil na cidade de João Pessoa. 1.1 Trajetória do operário da construção civil Francisco (nome fictício) saiu do interior do Estado muito jovem sem qualificação profissional e escolaridade, partiu cheio de sonhos para desbravar seu destino, em busca de trabalho na capital. Casado, pai de dois filhos, começou a trabalhar na função de ajudante de pedreiro. Ia diariamente para o canteiro de obra para defender o leite das crianças, e, assim, sustentava a família. A cada dia que saía de casa para o trabalho beijava a mulher e os filhos na certeza de que retornaria no final do dia com a missão cumprida. Francisco é um entre tantos trabalhadores brasileiros que dedica sua força de trabalho ao país, desafia perigos e ousa construir seus sonhos. Francisco saía de casa às 5:00 horas da manhã para pegar no batente. Pegava a condução - dois ônibus para ir de casa ao trabalho e dois ônibus para voltar, intermináveis idas e voltas - levava o almoço, a famosa bóia fria, e chegava às 6:30 horas no local de trabalho para as atividades diárias. Trabalhava o dia inteiro, com intervalo para almoçar e só parava no final do dia. Muitas vezes fazia serão até tarde da noite. Francisco sempre foi alegre, singelo, corajoso e bem disposto. Como muitos trabalhadores da construção civil não teve condições de estudar e a necessidade de manter a sobrevivência da família sempre foi prioritária. E como se sabe, trabalho e estudo são difíceis

34 33 de conciliar. Com coragem seguia seu destino, desafiando os embaraços e percalços do cotidiano. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, nº (1996), preceitua no seu artigo 3º: o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Porém, isso não se traduz na realidade dos trabalhadores da construção civil: as condições materiais de vida e de estudo desses operários são difíceis, o que induz à exclusão do conhecimento sistematizado, do processo de escolarização formal. Na realidade, as desigualdades econômicas e sociais construídas historicamente impedem a universalização do acesso ao conhecimento sistematizado de determinados bens culturais, especialmente aos bens que a escola socializa. As distorções sociais dificultam o acesso do operário da construção civil ao conhecimento sistematizado. No canteiro de obra funcionava o Projeto Zé Peão 6, que cuida da alfabetização desses trabalhadores. Francisco ingressou nesse Projeto junto com os colegas da obra. Aprendeu a ler e a escrever com muito esforço e dedicação. A leitura e a escrita são ferramentas básicas para a vida na sociedade, conseqüentemente, para o operário enfrentar as atuais exigências do mundo do trabalho. Em estudo desenvolvido sobre o operário da construção civil, Gonsalves (1996, p. 90,91) afirma que: A sua representação de escola constrói-se considerando-a como instância que sistematiza e divulga elementos essenciais na busca pela cidadania, pelos quais o trabalhador teria, inclusive, um poder maior de reivindicação; pensa-se no conhecimento escolar como elemento que permitiria alguma 6 O Projeto Escola Zé Peão é uma iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de João Pessoa, que assegurou na Convenção Coletiva, de 1990, o espaço físico nos canteiros de obra para o funcionamento de uma sala de aula. Em 1991, iniciou as atividades do projeto de alfabetização para os operários. O Projeto Escola Zé Peão conta com a parceria da Universidade Federal da Paraíba -UFPB. Fonte: Sintricom.

35 34 melhoria das condições de vida, ainda que como operário, mas que não permite ascender socialmente. Por outro lado, pensa-se na negação à escolarização através da necessidade de sobrevivência, e essa exclusão da escola pelo trabalho é compreendida pelo trabalhador, e para ele, como um processo natural. Pensa-se na inutilidade e no ridículo de se freqüentar a escola se a referência é a necessidade de trabalho. Na verdade, a concepção de escola construída pelo trabalhador se apresenta fragmentada, oscilando entre aspectos positivos, que remetem à luta pela cidadania, e aspectos negativos, que revelam a própria experiência de (não)escolarização da classe trabalhadora. Assim, se por um lado a escola representa a possibilidade de inserção crítica do trabalhador na sociedade do conhecimento e favorece a melhoria de suas condições de vida, no seu reverso o mundo do trabalho representa a sobrevivência e é prioridade na vida desses trabalhadores, a escola é secundária. Isso mostra a inexistência de uma política educacional eficiente e eficaz para a inclusão desses trabalhadores no universo escolar. Francisco assumiu a função de pedreiro. Após alguns anos de trabalho, durante as atividades habituais desta realidade profissional, ele conheceu Paulo, (nome fictício) um colega de trabalho. Um dia quando estavam utilizando o elevador da obra, de repente, o elevador cai devido uma falha mecânica. Paulo morreu no local. Triste realidade cantada nos versos de Chico Buarque: E tropeçou no céu como se fosse um bêbado E flutuou no ar como se fosse um pássaro E acabou no chão feito um pacote flácido Agonizou no meio do passeio público Morreu na contramão atrapalhando o trânsito Construção - Chico Buarque Na contramão da vida, esse foi o final trágico de Paulo. A família vivencia uma corrente sombria impregnada de sofrimento e dor, situação vivida por muitas vítimas de acidentes de trabalho. Mais um dia, mais um acidente para aumentar o trágico índice brasileiro. Vidas e mortes de tantos Franciscos, Paulos, de tantos operários. Os dados revelam que no Brasil são mais de 57 mil mortes por ano.

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

Estatística de acidentes, BRASIL -2008

Estatística de acidentes, BRASIL -2008 Estatística de acidentes, BRASIL -2008 FONTE: PREVIDÊNCIA SOCIAL Total... 764.333 Óbitos... 2.757 Letalidade por 1.000 acidentes... 3,60 Indústria da Construção Total... 50.893 Óbitos... 356 Letalidade

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO RESUMO Centro de Educação/PROEX MOREIRA¹, Maria Aparecida Sarmento BEZERRA², Fernanda Pereira Maia Este artigo

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens A obra salesiana teve início em Turim, na Itália, onde Dom Bosco colocou em prática seus ideais de educação associados ao desenvolvimento

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA Proposta de planos anuais 1.º Ciclo do Ensino Básico Introdução O objetivo principal deste projeto é promover e estimular

Leia mais

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS Davi Argemiro Henrique Cardoso de Oliveira e-mail: davicardosod@gmail.com Francione Gomes Silva

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

5º WORSHOP DO ALGODÃO AMPASUL NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO RURAL

5º WORSHOP DO ALGODÃO AMPASUL NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO RURAL 5º WORSHOP DO ALGODÃO AMPASUL NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO RURAL Instituto Algodão Social Missão Promover aos associados do setor algodoeiro a responsabilidade social empresarial, a cidadania,

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Recursos Humanos Coordenação de Gestão de Pessoas Pesquisa de Clima Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Introdução No dia 04 de Agosto de 2011, durante a reunião de Planejamento, todos os

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO I Nome do curso PROTAGONISMO JUVENIL - GRÊMIO ESTUDANTIL E A FORMAÇÃO CIDADÃ NO ESPAÇO ESCOLAR II Apresentação: descrição do curso O curso capacitará os participantes

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas; 1 COOPERATIVISMO TAMBÉM SE APRENDE DA ESCOLA Luiza Maria da Silva Rodrigues 1 Edaiana Casagrande Santin 2 Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Modelo 2: resumo expandido de relato de experiência Resumo expandido O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

PROGRAMA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA - Grupo III ao 5º Ano

PROGRAMA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA - Grupo III ao 5º Ano ... CEFF - CENTRO EDUCACIONAL FAZENDINHA FELIZ Rua Professor Jones, 1513 - Centro - Linhares / ES - CEP. 29.900-131 - Telefone: (27) 3371-2265 www.escolafazendinhafeliz.com.br... Ao colocar seu filho na

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária

PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária Apoio: Secretária municipal de educação de santo Afonso PROJETO INTERAÇÃO FAMÍLIA X ESCOLA: UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA. É imperioso que dois dos principais

Leia mais

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LETIVO 2012/2013 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico IM-DE-057.

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LETIVO 2012/2013 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico IM-DE-057. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LETIVO 2012/2013 TIC@CIDADANIA Proposta de planos anuais 1.º Ciclo do Ensino Básico AEC TIC@CIDADANA Proposta de Plano Anual 2012/2013 1. Introdução A Divisão

Leia mais

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações Mariane Frascareli Lelis Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Bauru/SP e-mail: mariane_lelis@yahoo.com.br;

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

SÚMULA DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR S. Objetivo: Instruir quanto ao campo de aplicação das NR s e direitos e obrigações das partes.

SÚMULA DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR S. Objetivo: Instruir quanto ao campo de aplicação das NR s e direitos e obrigações das partes. SÚMULA DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR S NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS O campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de segurança e medicina do trabalho urbano, bem como os direitos e obrigações do

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

III PRÊMIO PARAÍBA ABRAÇA ODM

III PRÊMIO PARAÍBA ABRAÇA ODM III PRÊMIO PARAÍBA ABRAÇA ODM Faça parte desse abraço A Fundação Solidariedade ponto focal do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento,braço social do Sistema Correio de Comunicação, é uma Associação

Leia mais

OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS NO ENSINO SUPERIOR: OUTRAS POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR

OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS NO ENSINO SUPERIOR: OUTRAS POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS NO ENSINO SUPERIOR: OUTRAS POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR Alexsandro de Melo Silva 1, Leon Cavalcante Lima², Arlyson Alves do Nascimento 3. ¹Instituto Federal de

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN Paula Gurgel Dantas 1, Andréa Kaliany

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

Apoio às políticas públicas já existentes;

Apoio às políticas públicas já existentes; Uma voz complementa a outra, um sorriso cativa o próximo e é nesse pensamento que o Instituto Mundo Melhor, organização sem fins lucrativos liderada pelo Grupo MM Mercadomóveis, trabalha com projetos sociais

Leia mais

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Projeto de Supervisão Escolar Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Justificativa O plano de ação do professor pedagogo é um guia de orientação e estabelece as diretrizes e os meios de realização

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

SESMT - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

SESMT - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO SESMT - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Aline Barbosa Pinheiro Prof. Andréia Alexandre Hertzberg Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI Graduação Tecnológica

Leia mais

Sustentabilidade x Desperdício

Sustentabilidade x Desperdício Sustentabilidade x Desperdício Alunos: Antônio Fernandes Margarida Késsia Daniele de Brito Nilmara Oliveira Introdução O tema consciência ambiental tem estado em alta no Brasil. A falta d água em vários

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Lustre sem graxa Engenharia de Produção Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Falo sempre com a minha família que não

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos tem por fornecer conhecimento teórico instrumental que

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

X SEMINÁRIO DO FÓRUM NACIONAL DE GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS ESTATAIS

X SEMINÁRIO DO FÓRUM NACIONAL DE GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS ESTATAIS X SEMINÁRIO DO FÓRUM NACIONAL DE GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS ESTATAIS PAINEL : FERRAMENTA PARA A GESTÃO DA ÉTICA E DOS DIREITOS HUMANOS RONI ANDERSON BARBOSA INSTITUTO OBSERVATORIO SOCIAL INSTITUCIONAL

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional)

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) Universidade Federal de Roraima UFRR Brasil Especialista em Alfabetização (Prática Reflexiva

Leia mais

A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL

A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL ZUZA, Antonio. F. G. 1 PEREIRA, Gênesis. M. 2 SILVA, Mª Daniella. O. P. 3 LUCENA, Wenner G. L. 4 Resumo O presente resumo

Leia mais

Chamada de Participação V Competição de Avaliação - IHC 2012

Chamada de Participação V Competição de Avaliação - IHC 2012 XI Simpósio Brasileiro de Fatores Humanos em Sistemas Computacionais - 2012 5 a 9 de Novembro de 2012 Cuiabá MT www.ufmt.br/ihc12 Chamada de Participação V Competição de Avaliação - IHC 2012 O Simpósio

Leia mais

Atuação do psicólogo na Assistência Social. Iolete Ribeiro da Silva Conselho Federal de Psicologia

Atuação do psicólogo na Assistência Social. Iolete Ribeiro da Silva Conselho Federal de Psicologia Atuação do psicólogo na Assistência Social Iolete Ribeiro da Silva Conselho Federal de Psicologia Concepção de Assistência Social Assistência social direito social e dever estatal Marco legal: Constituição

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA Programa Nº 03/2012 SENAI-SP. Projeto desenvolvido pelo CFP 5.12 Escola SENAI Celso Charuri. 2ª edição, revisão e

Leia mais

ATUAÇÃO DO MACROCAMPO PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL EM SOCIOLOGIA NO SEVERINO CABRAL

ATUAÇÃO DO MACROCAMPO PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL EM SOCIOLOGIA NO SEVERINO CABRAL ATUAÇÃO DO MACROCAMPO PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL EM SOCIOLOGIA NO SEVERINO CABRAL PRISCYLLA K. O. SILVA (UFCG), JOSÉ WILTON DE FREITAS RAMOS (UFCG), SILMARA S. ALVES (UFCG), SUZIANE S. ALBUQUERQUE (UFCG).

Leia mais

PERFIL DA VAGA: GERENTE DE CONTEÚDOS E METODOLOGIAS

PERFIL DA VAGA: GERENTE DE CONTEÚDOS E METODOLOGIAS O Instituto Akatu é uma organização não governamental sem fins lucrativos que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o Consumo Consciente. PERFIL DA VAGA: PERFIL GERAL DA FUNÇÃO

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Plano de Aula Introdução à avaliação econômica de projetos sociais Avaliação de impacto Retorno econômico Marco Lógico O Curso Trabalho

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID Victor Silva de ARAÚJO Universidade Estadual da Paraiba sr.victorsa@gmail.com INTRODUÇÃO A monitoria é uma modalidade

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO PARA ESTUDANTES DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO PARA ESTUDANTES DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO PARA ESTUDANTES DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL INTRODUÇÃO O estágio curricular obrigatório é aquele definido

Leia mais

PALESTRA COMPORTAMENTO SEGURO PROF. JOSÉ RICARDO TÓFFOLI DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO - 23/05/2015

PALESTRA COMPORTAMENTO SEGURO PROF. JOSÉ RICARDO TÓFFOLI DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO - 23/05/2015 PALESTRA COMPORTAMENTO SEGURO PROF. JOSÉ RICARDO TÓFFOLI DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO - 23/05/2015 SEGURANÇA DO TRABALHO: UM MINUTO DA SUA ATENÇÃO! FALTA DE ATENÇÃO E ACIDENTES DO TRABALHO

Leia mais

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes Com o objetivo de garantir a presença da população na construção e no planejamento de políticas públicas, o Governo de Minas Gerais instituiu

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

ESF Estratégia de Saúde da Família GESTÃO DE PESSOAS. 40 Relatório de Gestão 2014. Copyright. Proibida cópia ou reprodução sem autorização do IABAS.

ESF Estratégia de Saúde da Família GESTÃO DE PESSOAS. 40 Relatório de Gestão 2014. Copyright. Proibida cópia ou reprodução sem autorização do IABAS. ESF Estratégia de Saúde da Família GESTÃO DE PESSOAS 40 Relatório de Gestão 2014 B lanço Soci l ESF Estratégia de Saúde da Família Relatório de Gestão 2014 41 GESTÃO DE PESSOAS Gestão de Pessoas Com o

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Nesta unidade, analisaremos os aspectos específicos referentes

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais