EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO: a libertação das crianças sob o olhar da filosofia política

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1 EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO: a libertação das crianças sob o olhar da filosofia política Suzana Albornoz Quando profissionais da educação se reúnem em torno do tema PESQUISA EM EDUCAÇÃO E INSERÇÃO SOCIAL, que define este Seminário, expressam evidente preocupação científica, que possui também clara dimensão ética e, além disto, uma importante conotação política. As pesquisas científicas que se desenvolvem sobre as questões da inserção social distribuem-se generosamente pelos domínios das ciências biológicas da saúde, física e mental, bem como dos estudos sociais aplicados, variados como os da administração, da economia, do serviço social, do direito, e o das ciências humanas e sociais, ou seja, a história, a sociologia, a antropologia cultural. Assim, atingem muito especialmente o domínio da educação, foco comum dos que se reúnem neste encontro. Portanto, suponho que muitos dos colegas aqui presentes farão suas comunicações relatando a riqueza das pesquisas científicas que se vêm fazendo no Brasil, pesquisas de cunho teórico ou empírico, com as diversas metodologias que a ciência autoriza, sejam qualitativas, quantitativas ou mistas, ou métodos inovadores, levando a interpretações igualmente inovadoras, introduzindo no debate dados que informam e surpreendem; e com certeza, assim contribuirão para o aperfeiçoamento das práticas educativas. Tais enriquecimentos das ciências humanas a serviço da educação possuem ainda o mérito de estarem preocupados com a inserção social, de contribuir efetivamente para o bem-estar daqueles que precisam de mais atenção dos educadores, dos socialmente menos bem situados. Portanto, tais pesquisas contam com todo o meu respeito e apoio, e meu reconhecimento de seu acerto moral e político. Por outro lado, apresentando estas breves considerações neste Seminário no contexto do eixo temático FILOSOFIA E EDUCAÇÃO, sinto-me como um pescador que as correntes marítimas levaram a perder-se em alto mar e que, para retornar à enseada onde se encontram seus companheiros, tem de navegar quase sem vento nas velas de sua frágil embarcação, e com ela atravessar uma estreita passagem entre dois rochedos: de um lado, a alta montanha da tradição filosófica, da longa produção de conceitos e estudos rigorosos, que impõem disciplina ao pensamento; do outro lado, a 1

2 rocha também imponente dos estudos científicos e técnicos sobre pedagogia, com seus variados métodos e o esforço de aperfeiçoamento da arte de educar e ensinar. É, pois, com a consciência de carecer de resultados concretos de pesquisa científica de caráter empírico; e não querendo tampouco afetar uma pesquisa livresca que ameace desviar a atenção da tessitura concreta de problemas tão relevantes e complexos; ainda assim, com a esperança de contribuir para maior clareza da compreensão dos problemas envolvidos, para o encaminhamento de soluções; e apenas como introdução ao debate coletivo, peço licença para apresentar aqui um breve registro sobre o que se pode chamar a libertação das crianças, a partir de uma leitura particular no âmbito da filosofia política, apoiada em pesquisas de caráter histórico, da história da infância, sobretudo no mundo ocidental, e da história do pensamento moderno sobre a educação. Para tanto, trago comigo um livro, quase como um pretexto; este é o remo que, espero, fará avançar minha canoa, entre a filosofia e a ciência e arte da educação. Um pretexto, um livro: A libertação das crianças 1, do filósofo francês contemporâneo Alain Renaut 2, autor de várias obras de filosofia política, na descendência da filosofia política moderna e da filosofia crítica. Procurarei apresentar aqui, pois, de modo resumido, a interpretação de Renaut tal como se desenvolve na obra referida, ainda menos conhecida entre nós, no Brasil, embora traduzida para o português desde 2004, sobre a realidade atual das crianças que são, sem dúvida, o sujeito-objeto principal dos estudos e da prática dos educadores e, por outro lado, parecem constituir-se hoje em dia, mundialmente, num novo grupo em transformação, ou seja, situam-se no front da mudança, do movimento pela inserção e a emancipação social. A interpretação do referido autor movimenta-se no âmbito filosófico, partindo do ponto de vista da filosofia política, portanto, recorre, em primeiro lugar, como base para suas considerações, à história das idéias políticas, mas também se apóia muito na pesquisa historiográfica sobre a infância, que tem sido pródiga no domínio da disciplina inaugurada por Phillipe Ariès, que interessaria autores tão diversos como Michel Foucault, no outro extremo da palheta da orientação político-ideológica. 1 A libertação das crianças. Contribuição filosófica a uma história da infância. Paris: Hachette, ª ed., Paris: Calmann-Lévy e Bayard, Lisboa: Piaget, Alain Renaut é professor na Universidade Paris-IV, Sorbonne, e autor de numerosas obras de filosofi parceria com Luc Ferry. Entre suas obras se destaca A era do indivíduo(gallimard, 1989) e a organização Filosofia Política( Calmann-Lévy, 1989). 2

3 A libertação das crianças, incluindo sua atual reivindicação de maior autonomia, ou sua pouca disposição para a obediência, pode parecer lugar-comum da reflexão pedagógica contemporânea, e assim, ser entendida como uma queixa geral, sem cientificidade, dos responsáveis pela educação, na escola como na família. Para superar as reflexões ingênuas e observações simplificadoras sobre este fenômeno, que dá a pensar e desperta a opinião pública, provocando a manifestação de pessoas com os mais diversos pontos de vista, pareceme interessante considerá-lo com mais vagar à luz de pesquisas que se valem da erudição filosófica como das ciências sociais históricas, especialmente, da historiografia. Os estudos de história, mesmo depois dos primeiros tempos da modernidade até o século XIX, detinham-se quase exclusivamente nos eventos da vida política em seu sentido estrito, consistindo em relatos das ações, decisões e façanhas dos homens de governo, reis e príncipes, expedições, guerras, revoluções. É especialmente com a tradição de pesquisa que se formou pelo trabalho do grupo de historiadores ligados à Escola dos Anais, na França, quando se voltou a lente do pesquisador também sobre o âmbito _ até então quase invisível para a memória dos povos _ da vida privada, dos eventos do cotidiano, dos costumes e experiências de longa duração. Postos no interior do doméstico, da vida das famílias, no interior da economia em seu detalhe mais próximo da experiência individual, o esforço pedagógico, como a representação social das crianças e sua história real, recém no último século tornaram-se objeto de pesquisa sistematizada, esta que tem a capacidade de fazer revisar os preconceitos e as crenças que costumam idealizar o passado em detrimento do presente. Considerando as muitas e variadas investigações que se têm realizado nos últimos tempos sobre a história da infância e sobre as representações sobre a infância, desde a publicação dos primeiros trabalhos de Ariès sobre o tema 3, Renaut oferece uma instigante interpretação da atual crise da educação, convidando a considerar as mudanças operadas nas relações entre adultos e crianças, nas famílias transformadas do presente, assim como também nas demais instituições educacionais e, muito especialmente, nas escolas, como um progresso irresistível, embora de decorrências ainda imprevisíveis, que se deve compreender como parte da afirmação dos. Principalmente em seu livro de 1960: A criança e a vida familiar sob o Antigo Regime, antecipado pelo en na família, de 1948, in: História das populações francesas e de suas atitudes diante da vida depois do séc. XV 3

4 ideais políticos modernos de liberdade e de igualdade. A epígrafe que introduz o livro aqui destacado é uma citação que ainda hoje parece pertinente, do filósofo político francês do século XIX, Alexis Tocqueville: Ao mesmo tempo em que o poder escapa à aristocracia, vê-se desaparecer o que havia de austero, de convencional e de legal no poder paternal, e uma espécie de igualdade se estabelece no lar doméstico. Não sei se, tudo considerado, a sociedade perde com esta mudança, mas sou levado a crer que o indivíduo ganha com isto. Penso que à medida que os costumes e as leis são mais democráticos, as relações de pai e filho se tornam mais íntimas e mais doces; a regra e a autoridade diminuem; a confiança e a afeição freqüentemente são maiores e parece que o elo natural se fortifica, enquanto o laço social se distende. (A democracia na América, III, 8) Aberta com essa epígrafe, a obra nos remete a pesquisas históricas de detalhe sobre a história da exclusão das crianças, especialmente sobre a longa tradição do abandono dos filhos, dos antigos aos modernos; envia-nos a uma revisão do humanismo educativo, começando pelos pensadores renascentistas; convida-nos a considerar o abalo das autoridades tradicionais que na modernidade atingem em cheio a educação, na família e na escola; culmina com uma reflexão sobre as questões atuais do direito ante a criança, sobre os direitos das crianças e adolescentes, e se encerra com a proposta de uma ética da solicitude e do apoio moral. Com a exploração das pesquisas historiográficas das últimas décadas, o autor realiza uma análise própria sobre a construção histórica do sentimento paternal e a compreensão da infância, sobre as percepções novas do seu comportamento e do seu lugar social, ante um universo em que a autoridade se dilui, os valores democráticos de igualdade e liberdade se afirmam, e as famílias se transformam substancialmente, também sob a influência dos novos meios de comunicação de massa. Renaut se refere algumas vezes ao célebre ensaio de Hannah Arendt sobre a crise da educação 4, no qual detecta a marca da idealização do passado, quando a filósofa afirmava que em nossa época contemporânea 5, quando as crianças parecem ter obtido mais 4 A crise da educação, in: Crises da república, São Paulo: Perspectiva, O momento histórico que faz o cenário do ensaio de Arendt, evidentemente, não é mais presente; trata-se dos meados d 4

5 autonomia e estaria mais controlada pela lei a sua repressão e a punição, dentro das escolas e das famílias, e por causa da crise da autoridade, em conseqüência, a crise da proteção paterna, a situação das crianças seria ainda pior que antes. Esta nossa breve reflexão terá como eixo central, pois, a apresentação desenvolvida pelo autor no livro referido, que se movimenta, como mencionamos, no domínio da filosofia política, e cuja posição não se identifica nem com a já clássica interpretação de Ariès da história da infância, ancorada sobre a presunção de que o reconhecimento da peculiaridade da infância seria fenômeno surgido nos tempos modernos; nem com a compreensão de Michel Foucault, que via na atuação da modernidade antes um falso reconhecimento da infância, por sua integração repressiva dentro do sistema; mas tampouco se espelha no famoso ensaio de Hannah Arendt, sobre o qual sobrepaira a sombra do saudosismo de uma melhor época perdida, cuja existência as pesquisas não conseguem comprovar. Comecemos pela pergunta se a história das crianças deve ser contada como história de uma exclusão ou história da liberdade? A história da infância pode ser compreendida, como o foi de fato na linha das interpretações próximas à de Foucault, como história de uma exclusão; porém, também pode ser interpretada como história da liberdade, como inserida na história da afirmação dos ideais de liberdade e de igualdade próprios da era moderna. Desenvolvendo essa segunda interpretação, Renaut reflete sobre a história da infância em sua perspectiva mais longa, da Antigüidade ao final da Idade Média e aos tempos modernos, até o presente; e a partir do Renascimento, avançando pelos séculos modernos, compreende a ligação da história da infância com a da afirmação dos ideais políticos de liberdade e de igualdade, pelo que se pode dizer que é efetivamente apresentada pelo autor como parte, paradoxal e problemática, do progresso irresistível dos ideais democráticos modernos. O caminho foi longo desde a Antigüidade, quando o pátrio poder do chefe de família dava-lhe direito de decidir da vida e da morte das crianças, de seus filhos assim como dos escravos e das mulheres. Por outro lado, os costumes determinavam mais ou menos rigidamente o lugar do indivíduo em sua cidade, em seu povo, pelo que a educação tinha importância limitada, devendo apenas preparar para o destino, ou o lugar social próprio. Até há pouco na história moderna, a autoridade do poder, ou o poder da autoridade paterna, aliás, como da autoridade em geral, apoiava-se em fonte transcendente, e isto tornava 5

6 quase inquestionável a manutenção das tradições domésticas ou públicas no que se refere ao modo de tratar os menores. Uma das tradições mais tristes, que nos impede de manter ilusões sobre a situação da infância no passado, foi, ao longo dos séculos, a prática do abandono das crianças. Sendo integrada nos costumes e mesmo legal na Antiguidade, persistiu, contudo, ainda na modernidade como uma prática freqüente e tolerada, de certo modo socialmente aceita, até não muito tempo atrás. Alain Renaut refere números muito expressivos mostrados por pesquisas baseadas em registros do século XVIII que, embora não se possa afirmar a exatidão de tais registros, causam espanto, ao mostrar a sobrevivência das práticas de abandono das crianças no século das Luzes na França. 6 Também no século XIX não foram afastadas as práticas de abandono dos filhos; e o autor não deixa de apontar que ainda na segunda metade do século XX podem ser encontrados dados dolorosos sobre o abandono de crianças _ por exemplo, na China, onde, sobretudo, meninas foram abandonadas pelas famílias e entregues a instituições que vieram a constituir-se em verdadeiros morredouros, pois só a minoria dos bebês sobreviveria. Ao revisar a história moderna da educação e do pensamento sobre a infância, Alain Renaut aponta vários momentos de crise da educação, ou seja, identifica várias crises da educação na história moderna. Uma primeira crise da educação tradicional se encontra no nascimento da modernidade, no extraordinário período conhecido como Renascença, ou Renascimento, motivado pelas mudanças de visão do mundo, influenciadas pelo rompimento dos limites da visão eurocêntrica, mesmo terrocêntrica, também por efeito das descobertas da astronomia e do desenvolvimento das navegações. Associado à grande riqueza das artes e às descobertas geográficas e científicas, acontece também na época importante movimento de idéias e de mudança de valores, fortemente marcados pelo questionamento da autoridade e da hierarquia. Neste período da emergência e afirmação do humanismo moderno, da rebeldia ante a autoridade que predominara durante a Idade Média, surgem pensadores com nova percepção sobre a natureza do homem, portanto, em consequência, também com novas concepções e sugestões para a educação e da afirmação de um humanismo pedagógico. 6 Documentos de 1786 registram que, em 1700, em Paris, teriam sido recolhidas 1738 crianças; em 1750, na mesma cidade haviam sido recolhidas 3789 crianças; enquanto, em 1772, foram recolhidas 7676 (dado de pesquisa de John Boswell, 1987, referida por RENAUT, op.cit., 2002, p.142) 6

7 Entre os trabalhos que no período renascentista influenciariam as idéias sobre educação e sobre a infância, Renaut destaca Pico de la Mirandola e Erasmo de Rotterdam, 7 em cujo pensamento emerge já a modernização moderna da educação. É especialmente interessante lembrar que o humanismo de Erasmo o levou a pensar a educação como algo mais que a educação espiritual, da educação cristã tradicional, como um desenvolvimento que se deveria buscar em três níveis: 1. No nível do corpo, dever-se-ia visar a afirmação da liberdade humana em relação à tirania dos impulsos não dominados, pois a disciplina, como educação física, previne da escravização do homem por seus desejos; 2. No nível dos sentimentos, a instituição do humano consistirá na educação da sensibilidade para as artes e as letras, para o que chamamos de cultura, que nos libera da imediatidade possessiva da necessidade; 3. No nível da inteligência, enfim, será cultivada a da instrução, como educação do saber, que liberta das opiniões e das crenças cegas que conduzem ao dogmatismo e ameaçam a própria razão, em suas formas ilusórias que O elogio da loucura estigmatiza, mostrando os fanatismos de que pode ser presa. 8 Na continuidade da crise da educação inaugurada pelos humanistas da Renascença, nos primeiros séculos da era moderna, o caminho da afirmação da infância, ou da liberdade das crianças, evoluiu na proporção do enfraquecimento e do abalo da autoridade tradicional. Este processo teve causas complexas e diversas, mas Renaut defende sua interpretação como correlato da evolução dos ideais políticos, que os pensadores políticos modernos trataram: Na Inglaterra do século XVII, para Thomas Hobbes, que em geral se interpreta como um autor conservador nas questões de autoridade e liberdade, contudo, no que tange à maneira de considerar a infância, sua influência já trabalharia na direção do enfraquecimento da autoridade; pois que para Hobbes a autoridade paterna não é uma decorrência natural das situações familiais e de relação entre as idades da vida. A autoridade paterna foi compreendida por Hobbes como convencional. E quando o filósofo do Leviatã considerava a autoridade paterna como convenção, embora a defendesse, esta consideração atingia a convicção tradicional que, para Aristóteles e seus seguidores através da Idade Média, era a de ser natural a autoridade do pai sobre os filhos, sendo, mesmo, a 7 Erasmo de Rotterdam: Da educação das crianças, 1529; ou Sobre a necessidade de instruir as crianças o mais cedo possível e de modo liberal ; em latim: De pueris statim ac liberaliter instituendis, às vezes referido apenas como De pueris. 8 Conferir RENAUT, op.cit, p

8 autoridade doméstica vista como o modelo natural para a autoridade política. Na mesma Inglaterra de Hobbes, na geração seguinte que acompanha o século XVIII, a história da filosofia nos apresentaria a John Locke, outro dos filósofos contratualistas fundadores da filosofia política moderna, pensador central no processo da transformação da concepção da autoridade paterna, cujas reflexões terão consequência direta para as idéias sobre a educação, constituindo-se em degrau importante nessa evolução. 9 Para Locke, a educação, como a política, é necessária por causa do pecado e da queda, como conseqüência do pecado e para correção da natureza decaída. Por causa da decadência da natureza humana, fruto do pecado, torna-se necessário o esforço educativo, assim como a organização do estado e da sociedade civil. No pensamento de Locke continua a afirmar-se a autoridade dos adultos sobre as crianças; contudo, o direito parental, dos pais, pai e mãe, substitui o direito paternal, do pai, o que é bem novo na história das idéias sobre tais relações. Apesar de suas ambigüidades, John Locke defende que educar é formar um ser livre. Assim como era originariamente livre antes do pecado, o homem deve reencontrar pela educação a sua liberdade própria. Por isso, deve-se educar para a liberdade, e o sentido da educação é formar um ser livre, para o que convém educar pela liberdade. Uma segunda crise da educação tradicional seria aberta pelo escândalo Jean-Jacques Rousseau. Rousseau, sobretudo com a publicação do livro Emílio ou Da educação (1762), constitui-se num divisor de águas na história das idéias, assim como sobre os fundamentos do governo e da democracia, também quanto às idéias sobre a educação das crianças, sobre o tratamento das crianças pelos adultos, e sobre a parte de liberdade e a parte de destino na experiência dos homens ainda não maduros. Com o seu discurso sobre a educação das crianças, Rousseau se inseria no grande interesse do séc. XVIII pela educação, por isso é surpreendente, e é preciso investigar cuidadosamente, para entender o porquê da polêmica em torno de sua obra e de suas idéias sobre a educação das crianças expressas em seu romance filosófico, situado entre os tantos ensaios pedagógicos da época. Até hoje a pergunta permanece e Renaut a repõe: por que o escândalo dos iluministas ante O Emílio de Rousseau? É verdade que Rousseau interrogava os valores da civilização e, ainda mais do que os valores da civilização, questionava 9 Ver LOCKE: Pensamentos sobre a educação.conferir RENAUT, 2002, p.227 e ss. 8

9 a própria idéia moderna de humanidade. Porém, será isto suficiente para explicar o grande escândalo? O que haveria na concepção de natureza humana de Rousseau para tanto escandalizar a sua época? Rousseau não prezava tanto a razão como a única, talvez nem mesmo como principal característica a fazer de um homem um homem; e isso deveria ser chocante, no século em que a razão se afirmava como um dogma. Todavia, provavelmente o mais novo e escandaloso, na concepção rousseauniana de natureza humana, seja a afirmação da sua dimensão de perfectibilidade, o que dá novo peso de responsabilidade à tarefa pedagógica e educativa, ante o indivíduo e ante o povo. Jean-Jacques Rousseau afirma que o caráter da espécie não é ser racional, ou ser político, nem de ser isto ou aquilo, mas de ser perfectível. O caráter específico da humanidade é a capacidade e necessidade de receber uma educação para se aperfeiçoar conforme aos fins que o próprio homem escolhe, portanto, conforme à liberdade humana. Esta é uma idéia que tem elos com a antropologia filosófica do homem como ser em possibilidade que encontramos no pensamento de Ernst Bloch, 10 que concebe o estado de indeterminação _ ou seja, de possibilidade, quer dizer, de liberdade _ como o próprio do ser humano. É verdade que as interpretações das idéias de Rousseau são inúmeras e variadas, e requereriam nossa atenção mais paciente, mais longo estudo; Alain Renaut nos faz refletir sobre as dúvidas sobre elas, sobre quais serão as mais acertadas, quais os mal-entendidos, e sobre quais as contradições de Rousseau que também hoje ainda provocam a polêmica e o debate. No entanto, não é aqui o momento adequado para nos deixarmos enveredar por esse caminho sinuoso da polêmica sobre Rousseau, sem dúvida importante para ser revisada, especialmente pelos pesquisadores da área da educação. Rousseau apresentou avanços, mas também retrocessos, com relação a, por exemplo, as posições de Locke, no que concerne ao respeito à natureza humana, às crianças e sua liberdade. Todavia, como um fecho decisivo para a questão da importância das concepções de Rousseau, pensador que pôde (e ainda pode, talvez) ser considerado irregular, porque se expressava muitas vezes por ensaios literários, que usou mesmo o gênero do romance e o de memórias para expor suas idéias, além da contraditória notoriedade em seu tempo, aliada a incontestável influência sobre a posteridade _ nas ciências humanas, no direito, na política, vale lembrar o reconhecimento e o aplauso 10 Conferir BLOCH, Ernst: Princípio esperança _ I, II e III. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005 e Ver especialmente o artigo: O homem como ser em possibilidade, Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro,

10 recebido do grande filósofo da Aufklãrung, Emmanuel Kant. Na Pedagogia (1765), e na Antropologia (1798), Kant reconhece a importância e a centralidade de Rousseau, e Renaut nos recorda o juízo kantiano de que, a partir de então, só se poderia ser contra ou a favor de Rousseau, mas não seria mais possível desconsiderá-lo, ao continuar a obra de reflexão, precisemos, sobre as realidades humanas em geral, políticas e pedagógicas em particular. Após Rousseau, na história das humanidades no horizonte ocidental, e isto com dimensão mundial, constata-se uma evolução paradoxal que pode ser dita simultaneamente como desenvolvimento das ciências sociais e como decadência ou esquecimento da filosofia política. Sacudido nesse movimento contraditório, no bojo de conflitos que fariam o eixo político da era das revoluções e da era dos extremos, 11 continuaria o progresso da afirmação dos ideais de igualdade e de liberdade. Assim, no século XIX, onde se encontram juntos Alexis Tocqueville e Karl Marx, a filosofia política cederia espaço à ciência social, à economia, bem como à filosofia da história ligada aos movimentos sociais. Desde o momento romântico e utópico do século XIX, avançando pelo XX, e apesar das vicissitudes da evolução política e do pensamento social, das ideologias e dos eventos trágicos dos totalitarismos, contudo, continuou seu caminho o progresso, descontínuo e incerto, mas irresistível, dos ideais de igualdade e liberdade. É nesse mesmo tempo, paradoxal e violento dos extremos, quando se registram conquistas legais e efetivas dos movimentos pela afirmação política de grupos oprimidos _ das classes sociais trabalhadoras, das etnias escravizadas, dos povos colonizados, das mulheres submetidas. Assim, no caminho da evolução da sociedade mundial no sentido da liberdade e da igualdade, uma terceira crise da educação emergirá a partir do centro do século passado, desde em torno de 1950 até o presente. Após a segunda guerra mundial, durante as décadas de grande desenvolvimento científico e tecnológico da segunda metade do século XX, talvez mesmo por causa do progresso científicotecnológico, o mundo continuou a desenvolver-se na direção da ainda maior queda da autoridade e da hierarquia _ na sociedade em geral, nas organizações particulares e nas relações intersubjetivas, quer dizer, também nas relações com a juventude e com a infância, entre adultos e crianças, na família e na escola. O avanço da liberdade e da igualdade nos últimos cinqüenta anos pode ser questionado, como um 11 Expressões do historiador Eric Hobsbawn, que se constituíram em títulos dos volumes de sua história da época contemporânea, referentes aos séculos XIX e o XX. 10

11 processo ainda insuficiente, incompleto, defeituoso, de um fenômeno mal distribuído, às vezes desviado, mascarado, perverso, contudo, não pode ser negado como algo irreal ou inexistente. O avanço da igualdade se dá com o avanço da afirmação do sistema democrático de organização política, em regiões do mundo em que ela não existia ou não era tradição no começo do século XX. Também na América Latina podemos constatar, e as pesquisas nas ciências sociais com certeza o poderão confirmar, embora interrompido por décadas de tensa reação em forma de ditaduras, podemos reconhecer o avanço dos ideais democráticos em nosso continente, um amplo processo de avanço embora irregular e nem sempre linear da liberdade e da igualdade. As classes populares e os grupos oprimidos em geral, como as minorias étnicas historicamente discriminadas, as mulheres historicamente submetidas, encontram também na América Latina um caminho de afirmação e reconhecimento, em busca de igualdades econômicas e sociais, além das políticas e culturais. Também pela influência dos novos meios de comunicação, sobretudo com o advento das novas tecnologias, afirmam-se formas de relacionamento inter-pessoais, e entre grupos sociais, mais igualitários, sendo bastante forte a sua associação com o amplo processo de globalização acelerada nas últimas décadas. É bem próprio de nosso último tempo a afirmação de uma variada e inovadora legislação que interfere no doméstico para proibir e coibir a repressão e a violência na escola e na família. A reivindicação coletiva, histórica, pelas mulheres, de maior liberdade e igualdade jurídica, política, se efetivou em grande parte por uma maior igualdade econômica e social, com variações conforme as regiões do planeta e os grupos determinados. De certo modo e parcialmente, foram realizadas as reivindicações das mulheres, pela conquista de direitos iguais à participação, à propriedade, ao estudo, ao trabalho, às condições de dignidade. As mulheres continuam lutando com as discriminações, as dificuldades específicas, o preconceito, a violência doméstica, mas nessa luta estão mais amparadas pela lei, pelas instituições jurídicas, e pela compreensão mais difundida na opinião pública. De modo que é recém agora quando as mulheres parecem estar criando elos com a política propriamente dita, experimentando exercer maior poder em suas cidades, em seus países. É nesse contexto, pois, do avanço paulatino dos ideais e das práticas de igualdade e liberdade, interferindo e transcendendo o domínio 11

12 doméstico, das relações do âmbito privado onde tradicionalmente viveram as mulheres, onde se situa a atual reivindicação e problemática dos direitos das crianças e dos adolescentes, ou seja, dos menores, a que se dedica especialmente a educação. Após tais mudanças evidentes, depois da perda da situação tradicional, estariam as crianças ainda pior que antes? Quando, como já vimos acima, Hannah Arendt dizia que em nossa época contemporânea, quando parecem ter obtido mais autonomia e estaria mais controlada a repressão e a punição dentro das escolas e das famílias, por causa da crise da autoridade e a crise da proteção paterna, a situação para as crianças seria pior que antes, Alain Renaut julga ter sido a filósofa, nessa reflexão, influenciada por uma idealização injustificável do passado, que seria injusto defender, ante o imenso sofrimento registrado pela história da infância, na época antiga e medieval mas também no período moderno, da realidade do abandono, do direito paterno à punição dos filhos, do direito do mestre à punição do discípulo. No século XX ocorreram as primeiras declarações internacionais dos direitos das crianças. Dois séculos depois do Iluminismo, que deu origem às primeiras declarações dos direitos do homem, começam a ser reconhecidos, pelo menos formalmente, os direitos da criança, como de um pequeno homem. Nas primeiras declarações oficiais _ a da Sociedade das Nações, em 1924, e a da ONU, de 1959_, o objetivo evidente era o de promover a proteção das crianças, expostas a tantos perigos e sofrimentos no período que vai do começo da primeira grande guerra mundial até o final da segunda. Por outro lado, a declaração da ONU de 1989, muito mais longa e explícita, registra uma transformação substancial de intenções e disposição, e já reconhece aos menores direitos ligados a liberdades. Na Declaração de 1989 misturam-se e confundem-se duas tradições de conquistas de direitos, duas espécies de direitos 12 : os direitoscréditos, ou seja, direitos sociais _ à vida, à saúde, à proteção, e direitos-liberdades, ou direitos políticos, se é que se pode dizer assim, ao nos referirmos a crianças. Nas declarações dos direitos do homem adulto também se misturaram e podem ser distinguidas essas duas ordens de direitos: uma influenciada pelo avanço das idéias modernas oriundas do liberalismo; a outra, resultado das lutas democráticas mais ligadas à corrente do socialismo e à militância sindicalista. E não só acontece certa confusão, carente de melhor esclarecimento, numas 12 Ver Norberto Bobbio, A era dos direitos. Rio de janeiro: Campus,

13 como noutras declarações, bem como, além disso, processa-se claramente uma inversão, que se torna evidente ao compararmos as Declarações dos direitos do homem referentes aos adultos, com as Declarações dos direitos das crianças. Sobretudo, há uma inversão de avaliação do que parece no presente como direito certo e inquestionável ou como direito polêmico, duvidoso, alvo de discussão. Assim, o que é tido como inquestionável para os homens adultos, ou seja, os direitos à liberdade _ de crença, de pensamento, de opinião, de expressão, de reunião, são os direitos questionados quando se trata das crianças. E o que é tido como inquestionável para as crianças, como o direito à proteção, à educação, à saúde, etc., é posto em dúvida em relação aos adultos. O direito ao trabalho, por exemplo, que é reconhecido quase como um dever para os adultos, é negado, quase como um crime, para as crianças. O inquestionável e relevante é que, de um modo ou de outro, avança o reconhecimento dos direitos humanos das crianças, como homens em todo o sentido, embora ainda não plenamente desenvolvidos e maduros, muito embora permaneçam, ante a moderna evolução do reconhecimento dos direitos infantis, algumas perguntas ainda sem resposta. A primeira pergunta que causa dúvida e discussão é se é possível pensar a criança como cidadão. Pode-se constatar a correção de que a criança seja considerada pela lei como cidadão, enquanto um cidadão em desenvolvimento, mas em que medida e a que momento deste desenvolvimento ser-lhe-ia dado o direito e a responsabilidade de participar, com sua vontade, voz e voto, na política de seu país? Em que momento deveria ser considerado um cidadão a parte inteira? Por outro lado, há que manter a consciência dos riscos de uma formalização jurídica das relações entre pais e filhos, adultos e crianças, professores e alunos, que ameaça as teias da vida em que estão imersas as crianças. Tomando este caminho, a negociação se impõe em todo tempo e lugar. E parece bem questionável se nas maneiras de convivência entre pais e filhos pequenos, por exemplo, a constante negociação seja o melhor caminho, em toda ocasião. Com certeza, esses são os dois pólos entre os quais oscila a questão da mudança consciente das formas de convívio entre adultos e crianças, pais e filhos, professores e alunos, entre mais liberdade ou mais segurança, mais liberdade ou mais proteção para as crianças. E outra pergunta difícil de responder é se as crianças podem ser consideradas como um grupo social oprimido. Mesmo no que se refere às mulheres, a linha entre a situação a superar e a situação de superação é mais clara. As mulheres declaradas plenamente adultas pela lei, cidadãs a parte inteira, podem ser consideradas como emancipadas, mesmo se 13

14 continuarão a buscar outras formas de liberdade e reconhecimento dentro das situações econômicas e sociais concretas. Quanto às crianças, uma vez que, por definição, pela idade da vida em que se encontram, estão em evolução e mudança até outra forma de ser humanos como adultos, sendo portanto sua existência mesma, enquanto crianças, provisória, e sendo o seu modo próprio de ser humano ainda não de todo maduro, as perguntas que ocorrem aos que trabalham sobre os seus direitos são muitas e não se acham ainda todas as respostas. Para além do direito, é preciso elaborar uma ética da solicitude e do apoio moral, que contemple e colabore para aperfeiçoar a atitude dos adultos diante das crianças, que se tornaram sujeitos de novos direitos. Alain Renaut sugere e recomenda que, compreendendo embora como um progresso irresistível a transformação sofrida nas relações entre pais e filhos, adultos e crianças, na ótica da história política e de conquista de reconhecimento dos ideais e das práticas da liberdade e da igualdade, contudo, não se julgue suficiente, nem veja como suficiente a passagem da ausência de lei ao plano do direito e da lei, que levaria a uma resposta formal, jurídica, às questões e conflitos trazidos pelas novas situações e expectativas. E assim, o estudo em questão termina com a proposta de busca coletiva de um aperfeiçoamento ético que pense as obrigações dos adultos diante das crianças, ou seja, com a recomendação de uma nova ética das obrigações dos adultos ante as crianças, pois que os direitos das crianças requerem correspondentes obrigações dos adultos. Para avançar nesse caminho, Renaut refere os trabalhos de Onora O Neill, estudiosa da filosofia prática kantiana que tem trabalhado sistematicamente sobre uma ética das obrigações dos adultos ante os menores, levando em conta a vulnerabilidade e a carência infantil de apoio moral, posto que os direitos das crianças requerem correspondentes e adequadas obrigações dos adultos. 13 Restam-nos desta leitura, pois, muitas sugestões, para empreendimentos futuros de pesquisa em educação, com vistas a tal desenvolvimento ético, diante das crianças a caminho da igualdade e da liberdade. Referência principal RENAUT, Alain: A libertação das crianças. Paris: Hachette, ª ed., Paris: Calmann-Lévy, Lisboa: Instituto Piaget, Na recomendação da ética da solicitude, percebemos ecos da reflexão de Paul Ricoeur; cf Rosa M.F.Martini (UNISC, ). 14

15 Referências secundárias ARENDT, Hannah: A crise na educação, in: Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, ARIÈS, Phillipe: História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, BLOCH, Ernst: Princípio esperança _ I, II e III. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005 e BLOCH, Ernst: O homem como ser em possibilidade. Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, BOBBIO, Norberto: A era dos direitos. Rio de janeiro: Campus, ERASMO de Rotterdam: Educación del príncipe cristiano. Madrid: Tecnos, HOBSBAWM, Eric: Era dos extremos: o breve século XX: São Paulo: Cia. Das Letras, LOCKE, John: Pensamientos sobre la educación. Ediciones, Madrid: Akal O NEILL, Onora: Having Children. Philosophical and Legal Reflections on Parenthood. New York: Oxford University Press, RICOEUR, Paul: Soi-même comme um autre. Paris: Seuil, ROUSSEAU, Jean-Jacques: Emílio ou Da educação. São Paulo: Martins Fontes, TOCQUEVILLE, Alexis de. A democracia na América. Belo Horizonte: Itatiaia,

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