A Atuação dos Conselhos escolares em escolas do Recife

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1 A Atuação dos Conselhos escolares em escolas do Recife Resumo Alexandre Jorge Arruda Correia 1 Mágda de Barros Ferreira 2 Luciana Rosa Marques 3 Este artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre a atuação dos Conselhos Escolares de duas escolas da região metropolitana do Recife, sendo uma da rede estadual e outra da rede municipal de ensino. O intuito da pesquisa foi investigar se há participação dos diferentes segmentos nos conselhos, se as decisões tomadas são de fato efetivadas e como os conselhos têm contribuído para a democratização e a descentralização da gestão escolar. Percebemos que a democratização nas escolas pesquisadas caminha a passos lentos, tanto na efetivação das decisões, quanto na participação de todos os segmentos que compõem os conselhos. Palavras chaves: Conselho Escolar, participação, gestão democrática 1. Introdução Os conselhos Escolares tem sido alvo de grande discussão atualmente, já que é a partir deles que a escola tem se tornado um espaço mais democrático e os vários segmentos que os constituem podem estar intervindo e contribuindo nas decisões juntamente com a gestão da escola. Buscando investigar como a democratização e descentralização da gestão escolar vem acontecendo, serão trazidos alguns resultados obtidos na pesquisa de campo realizada em duas escolas de Recife, sendo uma da rede municipal e outra da rede estadual. A escolha da investigação do conselho escolar foi decorrente dos achados de pesquisa realizada na iniciação cientifica, na qual foi percebida a existência do conselho escolar no âmbito das Escolas Municipais. Depois dessa pesquisa surgiu, então, o interesse em pesquisar a atuação desses conselhos na mesma rede e também na rede estadual a fim de perceber semelhanças ou diferenças na sua estrutura. Além disso, há 1 Concluinte do curso de Pedagogia do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco. alex.correia2005@hotmail.com 2 Concluinte do curso de Pedagogia do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco. magda.ninfa@hotmail.com 3 Doutora em Sociologia.Professora do Departamento de Administração Escolar e Planejamento Educacional do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco, tendo sido orientadora dos dois autores deste artigo. Lmarques66@terra.com.br

2 2 um interesse pessoal por essa temática, pois, os conselhos escolares também se tornaram uma ponte entre escola e comunidade, por isso é de fundamental importância, que esses estejam bem articulados e atuantes, tornando-se mais fácil o exercício de uma gestão democrática. A partir destes elementos construímos, então, o seguinte problema de pesquisa como é a atuação dos Conselhos Escolares das escolas da rede municipal e estadual de ensino no Recife?. O objetivo geral do trabalho foi analisar a prática dos Conselhos Escolares da rede municipal e estadual e sua contribuição na democratização da gestão da escola. Tivemos como objetivos secundários identificar se existe representação de todos os segmentos nos conselhos escolares; analisar se as decisões tomadas pelo Conselho são efetivadas pela gestão; identificar como a comunidade percebe o Conselho Escolar e, por fim, analisar os conselhos nos diferentes contextos escolares. 2. O Conselho Escolar O significado etimológico da palavra conselho se origina do latim Consilium, provém do verbo consulo, que significa tanto ouvir alguém, quanto submeter algo a uma deliberação de alguém. Segundo Cury (2001, p.44), obviamente a recíproca audição se compõe com o ver e ser visto e, assim sendo, quando um conselho participa dos destinos de uma sociedade ou de partes destes, o próprio verbo consulere já contém um principio de publicidade. O autor ainda afirma que essa tarefa, ou seja, a tarefa dos conselhos não só os escolares, mas dos Conselhos de um modo geral é necessária e indispensável já que o nosso país surgiu de um encontro com pouco diálogo entre colonizador e colonizado. Os Conselhos Escolares tem sido alvo de questionamentos sobre seus benefícios no processo da democratização da educação, na qualidade do ensino, na participação do cidadão nas decisões e na sua efetivação pela gestão escolar. Segundo Verza (2000, p. 191): Os conselhos escolares valem enquanto instrumentos efetivos de participação para garantir ensino publico de qualidade a ser implementado no âmbito escolar. Os conselhos escolares respaldam a participação dos diferentes segmentos que constituem a escola, auxiliando o gestor nas decisões administrativas e nos processos pedagógicos da escola. Sobre isso Aguiar (2009, p. 101) afirma que no conselho, o

3 diretor deve estar consciente de que é buscada uma gestão democrática, necessitando da divisão das decisões dos seus membros. Para que a democratização da educação aconteça, se faz necessário atribuir tarefas a determinados grupos que serão posteriormente executadas pela gestão. Esse grupo denominado de conselhos escolares, segundo Aguiar (2009, p.101) é o órgão em que a direção da escola é exercida pelo diretor auxiliado pelos membros que representam a comunidade escolar. Eles foram instituídos por leis e normatizações provindas da área federal, estadual e municipal. Sobre isso Cury (2004, p.44) diz que [...] nesse circuito normativo a figura dos conselhos aparece sob várias formas e sob várias denominações. Normalmente são órgãos colegiados com atribuições variadas em aspectos normativos, consultivos e deliberativos. Tais aspectos podem ser separados ou coexistentes e sua explicitação depende do ato legal de criação dos conselhos. O conselho, segundo o mesmo autor, tem um papel não só de ser um órgão burocrático, cartorial e engessador da dinamicidade dos profissionais e administradores da educação ou da autonomia do sistema. Sua linha de frente é, dentro da relação estado e sociedade, estar a serviço das finalidades maiores da educação e cooperar com o zelo pela aprendizagem nas escolas brasileiras. A criação dos conselhos escolares, segundo Verza (2000), se respalda na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 14, que estabelece que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino publico, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II a participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares equivalentes. Ademais, o artigo 15 define que os sistemas devem assegurar às unidades escolares integrantes do sistema graus progressivos de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeiras observadas as normas do direito financeiro público. E por sua vez, o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 53, sustenta que os pais não apenas devem ter ciência do processo pedagógico, mas participar na definição de propostas educacionais.

4 4 As leis criadoras dos conselhos escolares determinam como suas funções a consultiva, a deliberativa e a fiscalizadora no que tange às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, constituindo-se o órgão máximo da discussão no âmbito escolar, resguardados os princípios constitucionais e as diretrizes do conselho federal, estadual ou municipal de educação e a proposta pedagógica da escola. Com a determinação constitucional e as diretrizes que respaldam os conselhos escolares, a participação da comunidade é imprescindível nas decisões. Agora os gestores não podem deliberar sem a participação dessa comunidade e dos demais segmentos que compõe a escola. Sobre esse assunto Aguiar (2007, p.101) ressalta que Todos os representantes do conselho escolar tem o direto a votar para decidir, reformular, acompanhar e responder tudo que está relacionado ao processo de construção do projeto político pedagógico. No conselho, o diretor deve estar consciente de que é buscada uma gestão democrática, necessitando da divisão das decisões com seus membros Conselho Escolar: Caminho Para Gestão Democrática e Participativa Segundo Souza (2009) A participação na vida política é elemento importante que se aprende na prática democrática. Seja na gestão da escola, da cidade ou do país, a participação ampliada é quase defendida como condição para efetivação democrática. Lima (2001 apud Souza 2009) acrescenta que a participação é hoje Uma palavra-chave onipresente nos discursos político, normativo e pedagógico. Segundo Werle (2003) a instituição dos conselhos escolares está diretamente relacionada ao principio da gestão democrática do ensino público, que, no texto constitucional, está comprometido com todos os demais princípios liberdade, igualdade, qualidade, gratuidade e pluralismo e sua consolidação deverá ocorrer e decorrer de sua efetivação. O pluralismo citado pela autora corresponde à existência de vários grupos que podem ser conflitantes entre si e que tem como função limitar, controlar e contrastar poderes, diante do centro de poder dominante. Ela considera ainda que tal idéia está na base dos conselhos escolares e na diversidade de segmentos que os compõem. Consideramos que nos conselhos há variedades de posições, interesses, compreensões e saberes pais, mães, professores, filhos, filhas, alunos e alunas, diretor,

5 funcionários, pessoas com diferentes funções no mundo produtivo e de diferentes faixas de idades, cujos pais e alunos discutem com professores pontos de vistas diferenciados intercomunicam idéias e explicitam pontos de vista em face de funcionários. Esta prática forma-os pelo exercício coletivo de saber ouvir, formular posições, dialogar e abrir mão de idéias de propostas coletivas. Esse pluralismo é uma vantagem pela aprendizagem e pelo desenvolvimento que proporciona aos componentes do conselho escolar, em decorrência da diversidade que o constitui. Se a constituição se refere à liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar, Werle (2003) diz que o conselho escolar é um espaço que fomenta todas as dimensões de liberdade. Liberdade de participar, de expor suas opiniões, de discordar, de ouvir, de encaminhar questões e, especialmente, um espaço em que se aprende a ver os outros representantes dos segmentos da comunidade escolar como seres com liberdade para discordar, errar e se posicionar. Assim sendo, o conselho escolar reaviva o sentido comunitário e do bem comum, podendo constituir-se em uma comunidade de solidariedade. Conselho escolar indica uma transferência de responsabilidade para a sociedade, implica uma redefinição de papéis entre a escola e as demais instâncias administrativas. Cury (2001) também chama a atenção para as pessoas que compõem o conselho escolar, para que este não se desvie do seu principio democrático e republicano e acabe se tornando um conselho tecnocrático. A função do conselho escolar é fazer também que a escola seja ou tenha uma gestão democrática. Segundo Cury (2001, p.55) A gestão democrática é mais do que a exigência de transparência, de impessoalidade e moralidade. Ela expressa tanto a vontade de participação que tem se revelado lá onde a sociedade civil conseguiu se organizar autonomamente, quanto o empenho por reverter a tradição que confunde os espaços públicos com os privados. Sobre a questão da escolha dos participantes dos conselhos escolares, Marques (2009) ressalta que esses têm que ser cidadãos conscientes, responsáveis e livres, sendo capazes de decidir conscientemente o que se pode estar fazendo para tornar a escola um espaço mais justo, mais democrático e participativo. Sendo assim, os conselhos

6 6 escolares seriam um espaço de luta política para aqueles que tiveram seus direitos negados. Werle (2003) considera que ao participar do Conselho Escolar o individuo está participando de um processo político e que a escola deve proporcionar objetivos que desenvolvam a formação política, valores e conhecimentos que favoreçam a participação, já que o conselho escolar é um lugar de formação justamente por possibilitar esse nível de participação. Ela diz, ainda, que para desenvolver processos formativos referentes à participação coletiva é necessário que os sujeitos compreendam os níveis de representação das estruturas participativas e as relações nelas envolvidas. Luck (2006) afirma também que a participação pode assumir uma dimensão política, sendo uma força de atuação consciente pela qual os membros de uma unidade social reconhecem e assumem seu poder de exercer influência na determinação da dinâmica dessa unidade, de sua cultura e de seus resultados, poder esse resultante de sua competência e vontade de compreender, decidir e agir sobre questões que lhe são afetadas, dando-lhe unidade, vigore direcionamento firme. Durante muito tempo o Brasil passou por um regime ditatorial, mas, depois de muitas lutas, foi se conquistando o direito de expressar opiniões, conquistando uma democracia representativa onde todos, sem exclusão, têm o direito de votar. A escolha dos integrantes do conselho escolar deve observar as diretrizes do sistema de ensino. As experiências que já temos na escolha dos nossos governantes, por exemplo, pode ajudar nas escolhas desses integrantes que pode ser feita através eleições, existência de uma comissão eleitoral, convocação de assembléias gerais para deliberações, entre outras maneiras, porém, com a participação efetiva para que a democracia seja exercida da melhor maneira. O Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares (2006, p.37) ressalta que os membros do conselho são mulheres e homens concretos, são sujeitos, autores da construção de si e da historia de seu entorno. Como autores devem compartilhar a superação dos problemas e a construção de novas iniciativas para escola, exigidas pela complexificação da cultura e pela superação dos problemas sociais. Para tanto participam da identificação de problema da escola, da descoberta do por que desses problemas, da busca de alternativas de solução, da decisão das medidas

7 necessárias para executar a alternativa escolhida para resolver problema, se for da competência da escola, ou para encaminhar e reivindicar as medidas necessárias a serem tomadas pelas instâncias competentes. Segundo o documento do programa a configuração do conselho escolar varia entre os municípios, entre os estados e entre as instituições educativas; assim, a quantidade de representantes, na maioria das vezes, depende do tamanho da instituição e do número de estudantes que possui. De acordo com Paro (1998), ao falar da gestão democrática na escola pública, na qual deve participar das decisões a comunidade escolar (dirigentes, professores, alunos, pais de alunos e funcionários), muitos concebem esta idéia como uma utopia, mas é bom fazer notar que a utopia significa algo que não existe e que pode vir a existir. Segundo Werle (2003), como o Conselho Escolar é um novo instrumento na estrutura da escola é relevante fazer uma revisão nos padrões de funcionamento de todos os o órgãos da instituição, pois o conselho escolar não deve ser considerado um órgão individual ele deve estar integrado aos outros órgãos e os seus segmentos devem estar conscientes do seu papel na escola e da importância que ele exerce na gestão escolar. O trabalho do Conselho Escolar deve ser um processo continuo. Por isso, a necessidade de que haja registros das decisões tomadas nas reuniões para que os novos conselheiros tenham conhecimento histórico do conselho para dar continuidade ao trabalho que já vem sendo feito ou possam melhorá-lo em aspectos que não tenham sido positivos. 3. Percurso Metodológico A pesquisa de cunho qualitativo foi realizado em duas escolas localizadas no bairro da Iputinga, sendo uma da rede municipal e outra da rede estadual. Buscou-se realizar um confronto entre os conselhos escolares das duas escolas, no sentido de mostrar semelhanças e diferenças na sua estrutura e se estão obedecendo à proposta da gestão democrática. Para responder aos questionamentos e hipótese levantada sobre o Conselho Escolar, foi aplicado um questionário com sete questões para gestores, professores e representantes da comunidade. Esse mesmo questionário foi aplicado a professores não participantes do conselho. Com os demais segmentos: pais de alunos, funcionários

8 8 utilizou-se outro questionário com quatro questões. Assim, foram pesquisados oito sujeitos que fazem parte do conselho e seis que não fazem parte. O objetivo da pesquisa foi analisar qual a concepção que os mesmos têm a respeito do conselho escolar da sua escola. Para tal, foi feita análise documental das atas de presenças e reuniões do Conselho. No entanto só foi possível verificar esses documentos na escola estadual embora a coordenação da escola municipal afirme ter esses documentos. Entende-se que saber o que os membros do conselho escolar compreendem sobre esse órgão, implica uma reflexão na sua prática e contribuição para efetivação de uma gestão mais democrática. Antes de apresentar os resultados da pesquisa é relevante esclarecer que não foram encontrados todos os representantes do conselho escolar. Na escola estadual não encontramos o representante da comunidade, pais e aluno participantes do conselho. Já na escola municipal não foi encontrado: pais e alunos participantes do Conselho. Os quadros abaixo demonstram o perfil dos sujeitos participantes da pesquisa Escola Municipal Estadual Sujeitos Participantes Não Participantes Não Participantes do Conselho participantes do do Conselho do Conselho Conselho Gestor _ Professor Funcionário Representante da comunidade 02 _ Pais _ 02 _ 01 SUJEITOS ESCOLA MUNICIAPL SUJEITOS ESCOLA ESTADUAL

9 Profissão Tempo de profissão Escolaridade Profissão Idade Escolaridade Gestora 30 anos Pós-graduada Gestora 30 anos Nível superior Professora 25 anos Pedagoga/ psicopedagoga Professora 20 anos Graduação em pedagogia Professora 25 anos Superior/ pósgraduação Professora 10 anos Pós- - graduado Auxiliar de serviços gerais (merendeira) 30 anos 4º Série do ensino fundamental Auxiliar administrativo educacional 35 anos Ensino Médio completo Auxiliar de serviços gerais 35 anos 5º série do ensino fundamental Secretária 35 anos Bacharela em direito Secretária 35 anos Ensino médio completo Doméstica (mãe aluno) de 10 anos Ensino médio completo Empregada doméstica (mãe de aluno) 10 anos Estudante do EJA Empregada doméstica (mãe aluno) de 15 anos 5º Série do ensino fundamental 4. As Funções do Conselho Escolar Na analise dos questionários aplicados na Escola Estadual e Municipal, os participantes dos Conselhos Escolares: gestores, professores, funcionários e o representante da comunidade (escola municipal), entendem que o conselho é o momento de participação, perspectiva de gestão democrática e melhoria do funcionamento da escola. Diferentemente destes segmentos, os dois pais e um funcionário não participantes do conselho demonstraram não ter conhecimento do que faz o conselho dentro da escola. Contudo os participantes do conselho (gestor, professor funcionários) tanto da escola estadual, quanto da municipal, entendem que a função do conselho escolar engloba o administrativo, o pedagógico, o participativo e o democrático. Veja o que alguns deles dizem

10 10 O conselho escolar na gestão da escola faz com que as decisões tomadas em prol da escola tenham um caráter democrático permitindo a participação de todos os segmentos envolvidos. (Secretária) Atua de forma geral contribuindo nas decisões da escola seja relacionado ao pedagógico ou financeiro. (professor) Em sua consideração Verza (2000, p.195) diz que Por outro lado, também, se diz que ao conselho cabe criar mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade escolar na definição do projeto político pedagógico. Aqui se assume que o conselho participa, quer na definição do projeto político pedagógico, quer do administrativo. Pode criar os mecanismos indispensáveis a efetiva participação democrática da unidade escolar. Todos os sujeitos participantes da pesquisa têm conhecimento da existência do conselho escolar nas duas escolas, todavia quando se pergunta sobre sua função ainda há certa confusão quanto à distinção, por parte das mães pesquisadas não participantes do conselho de ambas as escolas, com conselho de classe. Veja-se No conselho se trata do comportamento do aluno, respeito com professores e com os colegas. (Mãe 1) Ajuda a compreender o aluno. (Mãe 2) Sobre a atribuição dada ao conselho escolar Aguiar (2009, p.110) diz que O estado oferece este espaço para a comunidade participar e interagir, gerando uma prática democrática, porém os sujeitos da comunidade escolar precisam desenvolver principalmente uma consciência critica e reflexiva sobre a organização dos projetos e sobre os acontecimentos dentro da escola e externos a ela. A autora considera que o conselho foi instituído para ser um espaço de participação e interação com a comunidade, mas o que foi visto pelos sujeitos pesquisados das duas escolas, principalmente os não participantes do conselho, é que há pouco conhecimento das atribuições dadas ao conselho escolar dentro da escola, ou seja, o verdadeiro sentido de sua existência.

11 Ainda falando sobre a atribuição dada ao conselho, os sujeitos não participantes do Conselho da escola estadual não responderam com exatidão sobre a função do Conselho. Veja a consideração dos mesmos: O que o conselho faz é melhorar tudo... Merenda, educação. (Estudante e Mãe de aluno) Percebe-se nessa fala que talvez por esse funcionário não ser participante do Conselho ele não compreenda qual o objetivo do Conselho escolar limitando o Conselho somente a resolução de problemas referente ao aluno.na verdade o Conselho apresenta várias funções dentro da escola. Werle (2003, p.60) afirma que a função do Conselho Escolar: [...] Não é simplesmente resolver o problema do muro da caixa d água ou das lajotas do pátio, mas comprometer-se com o perfil de pessoas que está sendo formado ali dentro, com valores que estão sendo passados em sala de aula. Foi visto também que os pais de alunos não participantes do Conselho de ambas as escolas sabem da existência do conselho escolar, sabem que a escolha dos representantes é feita através de eleição, mas quando indagados sobre sua composição uma das mães não sabe responder, considerando que só o professor é o único participante do conselho escolar O Conselho Escolar e a Participação dos Segmentos A participação dos segmentos no conselho escolar ainda tem sido um grande problema nas escolas pesquisadas. No decorrer da pesquisa foi possível detectar isso pela ausência dos sujeitos para se aplicar o questionário e pelas respostas trazidas pelos pesquisados. O primeiro indício de que existe a ausência desses participantes, foram as contradições trazidas nas respostas dos pesquisados da escola municipal, no que diz respeito à participação: professores consideram que existe participação de todos os sujeitos, já a gestora considera a participação da comunidade falha.veja-se:

12 12 Existe a participação dos vários segmentos da comunidade escolar. Eles participam das reuniões, discutem as idéias e votam pela decisão necessária. (Professora) A comunidade às vezes participam, através das reuniões.(gestora) Pode-se perceber na fala da gestora, que a comunidade ainda não está participando do conselho como deveria, eles ainda são colocados como um segmento não tão importante nesse momento democrático de deliberação, do qual foi lhe cedido por lei e por direito. A consideração da mesma foi de suma importância para se compreender como está sendo a atuação da comunidade dentro do Conselho dessa escola estadual: de participação eventual nas reuniões. Sendo assim, cabe-se refletir sobre esse momento democrático que não está ocorrendo para esse grupo, que tem um papel junto à gestora de fazer com que os desejos da comunidade sejam atendidos. Segundo Marques (2007, p. 95): O conselho escolar constitui-se em uma instância deliberativa nas unidades escolares, sendo um local dos debates e tomadas de decisões. É formada pelos representantes dos diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar, constituindo-se, assim, no órgão máximo de decisões da escola, possibilitando a delegação de responsabilidade e o envolvimento dos participantes na sua gestão, sendo, portanto, um elemento fundamental na construção de uma escola democrática. A autora deixa claro que os conselhos escolares são formados pelos diferentes segmentos e que requer o envolvimento de todos os participantes. Assim, a partir do que foi dito, não só a gestora, professores e funcionários compõem esses conselhos escolares, mas a comunidade também tem seu espaço de participação. Falando ainda de participação, foi visto também que os pais de alunos não participantes do conselho de ambas as escolas sabem da existência do conselho escolar, sabem que a escolha dos representantes é feita através de eleição, mas quando indagada sobre quem compõem o conselho, uma das mães não sabe responder quais os segmentos que existem dentro do conselho, considerando que só o professor é participante do conselho escolar. Verza (2000, p.197) acrescenta que: As experiências dos Conselhos Escolares enquanto possíveis instrumentos de democratização da escola carecem ainda de maior tempo, face aos breves espaços democráticos vividos pelos pais.

13 O autor considera que ainda há uma falta de entrosamento por parte da gestão da escola para com os pais, ou seja, esses pais continuam um pouco distante ou a margem desse órgão, que é o conselho escolar. Foi perceptível isso na escola municipal pesquisada, pelo fato de se não conseguir encontrar uma mãe ou pai participante do conselho para aplicar o questionário. A diretora ainda afirmou que às vezes não tem uma mãe para participar das reuniões do conselho, muitas vezes ela pega uma mãe na sala de aula, que estuda na escola, para participar da reunião. Embora a maioria das respostas aponte que o Conselho tem a participação de todos os segmentos, também não conseguimos encontrar nenhum aluno que fizesse parte do conselho em ambas as escolas. Na escola estadual a diretora justificou a ausência desse segmento dizendo que o mesmo já tinha concluído o ensino médio e ainda não teriam feito uma nova eleição para escolha de um outro aluno. Já na escola municipal a coordenadora informou que os alunos participantes do conselho estudam no turno da noite, e mesmo se deslocando a escola no turno referido pela mesma, não foi encontrado nenhum aluno participante. Percebe-se assim, em ambas as escolas pesquisadas, que ainda não é dada a devida importância à participação dos pais e alunos nas decisões. No entanto, a participação desse segmento é fundamental no momento de tomada de decisões O Conselho Escolar e a Tomada de Decisões A respeito da tomada de decisões dos conselhos escolares, quanto ao atendimento das necessidades da escola e sua efetivação, percebemos, a partir da fala de gestores, professores e representante da comunidade, que as decisões tomadas nas reuniões do conselho em conjunto correspondem às necessidades da escola, conforme ilustram os fragmentos abaixo: As decisões atendem sim as necessidades, porque as reuniões acontecem sempre que necessário para discutir e aprovar as necessidades da escola. (professor 1) Atendem sim. Pois tomamos juntas as decisões necessárias, para um bom andamento da escola, junto à comunidade. (professor 2) No mesmo sentindo, o estudo de Paro (1998, apud Aguiar 2007, p. 100) evidencia que:

14 14 Havendo maior participação da comunidade escolar nas decisões sobre seus objetivos e funcionamento, a escola estará pressionando o estado para que este dê condições necessárias, como recursos e autonomia, tornando o diretor democrático no momento da tomada de decisões junto a comunidade escolar. Em contrapartida, percebeu-se nas respostas principalmente dos professores não participantes do conselho, que ainda não há a efetivação total das decisões tomadas pelo conselho, atendendo às necessidades da escola. De acordo com suas respostas nem sempre a efetivação das decisões é possível de ser realizada. Eles dizem: A efetivação das decisões quase sempre acontece (professor) Em partes se efetivam. (professor) Sobre a efetivação dessas decisões Vianna (1995, p. 67) diz que: Na gestão colegiada, todos os membros participam das decisões prioritárias, permanecendo o diretor com a responsabilidade de efetivá-las na pratica e cotidiano escolar, evitando que o mesmo seja autônomo na tomada de decisões, ficando apenas com a autonomia de executar e adaptar o que for necessário. Um dos representantes da comunidade da escola municipal apresenta, através de sua resposta, muita satisfação em relação à efetivação das decisões em sua escola. Ele ressalta que está fazendo muito mais do que é discutido nas reuniões. O mesmo respondeu o seguinte: A maioria das decisões é efetivada, inclusive o que não é decido em reunião, porém que são necessidades da escola. (representante da comunidade) O outro representante da comunidade da mesma escola trouxe um fato muito interessante a respeito de como são dispostas as necessidades da escola nas reuniões do conselho. Veja a seguir seu relato: A diretora traz as idéias para ver se nós concordamos então nós votamos se estamos de acordo ou não. (Representante da comunidade) Pelo que foi dito pelo representante da comunidade, entende-se a participação ainda não corresponde ao que se espera em uma gestão democrática. As decisões devem ser discutidas e analisadas com todos os segmentos e isso não vem acontecendo, já que o gestor traz a decisão já elaborada e informa aos participantes e eles só dizem se devem ou não ser executadas.

15 Sobre esse assunto Verza (2000, p. 197) considera que [...] ainda vigora de forma acentuada que os conselhos são convocados para aprovar o que foi proposto pela escola. Muito menos a comunidade escolar restrita é chamada para discutir, debater o que a escola decidiu. É o corpo dirigente da escola que decide. Os conselhos, em numerosas escolas, cumprem função meramente legal, formal, convocados para carimbar o que já foi decidido. Ficou claro na fala do autor que em muitas escolas os conselhos escolares apenas existem para disfarçar a existência uma gestão democrática e participativa. Mas o que esses conselhos são na verdade, breves espaços ditos democráticos, no qual o centralismo e autoritarismo da gestão ainda prevalecem Sobre as Reuniões do Conselho Quanto às reuniões do Conselho Escolar perguntamos quantas eram feitas durante o ano. Nove sujeitos responderam que não sabiam e os sete restantes disseram as reuniões acontecem sempre que necessário. Isso pode ser percebido nas seguintes falas: A quantidade não é fixa, depende das necessidades que vão surgindo ao longo o ano letivo. (professora) As reuniões acontecem de acordo com a necessidade do grupo podendo. Todos os membros podem convocar o conselho. (gestora) Temos quatro ou mais reuniões. Depende das necessidades do momento. (Secretaria) Embora nesta última fala a secretária da escola estadual afirme ter quatro ou mais reuniões durante o ano, ao analisarmos as atas de reuniões percebemos que a ultima reunião do Conselho aconteceu no início de 2010 e que neste ano não havia registro de nenhuma reunião. Na escola municipal embora a vice diretora tenha nos informado da existência desse documento não conseguimos ter acesso, porque a direção sempre colocava obstáculo. Na ata analisada da escola estadual, encontramos registros de decisões tomadas nas reuniões e prestações de contas do que foi feito com a verba e também registros das eleições feitas para escolha dos segmentos no Conselho Semelhanças e diferenças nos Conselhos da escola Municipal e estadual

16 16 A estrutura dos Conselhos Escolares da Escola Estadual e Municipal se apresenta da mesma forma, ou seja, eles são idênticos na sua organização e composição, nos problemas e dificuldades. Nas duas escolas a dificuldade maior é reunir todos os segmentos na participação das tomadas de decisões nas reuniões do Conselho. Há também algumas considerações da não efetivação das decisões nas duas escolas, como demonstra o quadro abaixo Semelhanças e diferenças entre a escola Estadual e a Municipal: Semelhanças Escolhe seus segmentos através de eleições; Demonstram dificuldades na efetivação das decisões e ausência de todos os segmentos na composição do conselho; Diferenças O conselho da escola municipal demonstrou ser mais organizado na sua estrutura, pois apresentou mais segmentos na sua composição. Possuem ata de presença e ata de efetivação das decisões. Apesar desses impasses e incompletudes encontrados na pesquisa de campo, principalmente na composição dos segmentos, percebemos que as duas escolas têm no conselho escolar um momento de participação e melhoria da qualidade da escola. Acredita-se que as mesmas caminham para democratização. 5. Considerações Finais O debate aqui em pauta gira em torno da atuação dos Conselhos escolares de duas escolas do Recife. O que ficou claro em nossa pesquisa é que o Conselho escolar é um importante instrumento para que a democratização e a descentralização da gestão da escola aconteça. Ressaltamos que o mesmo é um produto de várias normatizações legais, como a Lei de Diretrizes de Base da Educação que, em seu artigo 14 e 15, estabelece que os sistemas de ensino definam normas da gestão democrática.

17 Os conselhos escolares investigados tinham a função consultiva, deliberativa e a fiscalizadora, através de resoluções de questões pedagógicas, administrativa e financeira dentro das discussões do âmbito escolar. Percebeu-se que existe a participação dos seguintes segmentos nos Conselhos escolares: gestor, professores, funcionários, representante da comunidade (na municipal). Os alunos deixam a escola e não são substituídos, os pais de alunos, muitas vezes, não aparecem nas reuniões e são pegos na hora somente para marcar presença, sem preparo e entendimento da sua função dentro daquele Conselho. Mesmo sabendo que cada Conselho Escolar é único em cada escola, procuramos fazer uma comparação entre o Conselho da escola estadual e municipal procurando identificar se há diferenças e semelhanças entre eles. Percebemos que ambos têm as mesmas dificuldades, haja vista que o problema é sempre a participação. Na questão da efetivação das decisões, uns segmentos consideram que se efetivam, outros não. Os professores que não fazem parte do Conselho, afirmam que quase sempre as decisões são efetivadas, ou seja, não há efetivação de todas as decisões. Entende-se que, nas escolas estudadas, o conselho escolar é o caminho para democratizar a gestão através da participação. E é com a participação de todos que os compõem que se pode estar melhorando a estrutura da escola, o pedagógico através das decisões acertadas em conjunto. Acreditamos que as mesmas buscam isso, apesar das dificuldades aqui descritas. Assim, foi verificado que descentralizar a gestão através dos conselhos escolares não parte apenas de leis ou normatizações, mas da ação dos sujeitos nesse espaço social. Desta forma, a hipótese de que o conselho escolar respalda a democratização, se confirmou em parte nas escolas pesquisadas, pois ainda encontraram-se muitos entraves para tal. Não sabemos se o problema é da gestão em não priorizar a participação de todos os representantes nas reuniões ou da própria comunidade e seus segmentos que se omitem de participar desse momento democrático por falta de conhecimento de sua importância. Aqui queremos defender, com base nos estudos de Marques (2007), que a gestão contribui também com a democratização da própria sociedade, tendo em vista que a democracia social se consolidaria a partir das relações democráticas nos diferentes espaços sociais.

18 18 Percebemos, assim, que muita coisa mudou, apesar das dificuldades aqui descritas. Assim essas escolas caminham para ser mais democrática, oportunizando às vezes a voz da comunidade nas decisões através desses conselhos escolares. Referências AGUIAR, M. C. C. Dilemas da Gestão Democrática Escolar no Contexto Atual. In: BOTLER. A. H. (org.) Organização, Financiamento e Gestão Escolar: subsídios para formação do professor. Recife: Ed. Universitária UFPE, BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Conselho Escolar como espaço de formação humana: circulo de cultura e qualidade da educação/elaboração Lauro Carlos Wittmann...[ et. AL.]. Brasília : MEC,2006. BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Conselho Escolar como espaço de formação humana: circulo de cultura e qualidade da educação/elaboração Ignez Pinto Navarro[ et. AL.]. Brasília: MEC, SEB 2004 CURY, C. R. J. Os conselhos de educação e a gestão dos sistemas. In: FERREIRA, N. S.C.; AGUIAR, M. A. S.(org.) Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. 3. ed. São Paulo : Cortez, LUCK, Heloisa. A gestão Participativa na Escola. Petrópolis: Vozes, MARQUES, L. R. Trajetória de Implantação dos Conselhos Escolares no Brasil. In: BOTLER. A. H. (org.) Organização, financiamento e gestão escolar: subsídios para formação do professor. Recife: Ed. Universitária UFPE, OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. 2 ed. São Paulo: Pioneira, PARO, V. Gestão democrática da escola pública. 2. Ed. São Paulo: Ática, SOUZA, Ângelo Ricardo. Explorando e Construindo um Conceito de Gestão Democrática. Educação em Revista. Belo Horizonte, v.25, n. 3, p , dez VERZA, S. B. As políticas públicas de educação no município. Ijuí: Unijai, WERLE. F. O. C. Conselhos Escolares: implicações na gestão da escola básica. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

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