PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL: ASPECTOS DE INCLUSÃO SOCIAL E CONTRIBUIÇÕES AO DESENVOLVIMENTO REGIONAL 1

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1 PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL: ASPECTOS DE INCLUSÃO SOCIAL E CONTRIBUIÇÕES AO DESENVOLVIMENTO REGIONAL 1 RESUMO Gean Carla da Silva Sganderla 2 O presente artigo visa suscitar o debate sobre a participação social do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, na geração de emprego e renda, inclusão social e desenvolvimento local. Assim informações sobre considerações ambientais, socioeconômicas e indicadores de sustentabilidade foram abordados para dimensionar a participação social da política de produção e uso do biodiesel. Objetivando a discussão em torno do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel como mecanismo político de inclusão social, foram observados os aspectos relacionados à implicações e benefícios sociais, econômicos, ambientais e indicadores de sustentabilidade. Tomando-se como referencia a produção de energia (combustível) através do programa biodiesel como fator de desenvolvimento e inclusão social da agricultura familiar e desenvolvimento local, e observando-se ainda a importância da energia na estruturação das sociedades. O texto coloca em evidencia alguns dos indicadores que são necessários para o processo de tomada de decisões, abordando a malha de aspectos que devem ser observados na produção de biodiesel. Com a finalidade de caracterizar os gargalos da cadeia produtiva do biodiesel o quadro traz para os insumos, e co-produtos, as tecnologias disponíveis, os sub-produtos da produção, as condições de geração de emprego e renda em cada parte do processo, os sistemas de produção disponíveis, os insumos para a rota etílica com a utilização de transesterificação e os problemas em cada parte do processo. Palavras-chave: Biodiesel. Inclusão Social. Desenvolvimento. 1 INTRODUÇÃO Objetivando a discussão em torno do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel como mecanismo político de inclusão social, foram observados os aspectos relacionados a considerações socioeconômicas, considerações ambientais e indicadores de sustentabilidade. Tomando-se como referência à produção de energia (combustível) através do programa biodiesel como fator de desenvolvimento e inclusão social da agricultura familiar e desenvolvimento local, e observando-se ainda a importância da energia na estruturação das sociedades. 1 Artigo elaborado para avaliação da disciplina: Políticas de Energia e Meio Ambiente. 2 Gean Carla S. Sganderla, Mestranda em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente Programa de Pós- Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente PDGRA Grupo de Pesquisa em Energias Renováveis Sustentáveis - GPERS/UNIR. sganderlavale@yahoo.com.br

2 1.1 Energia e desenvolvimento Segundo Sevá e Bermann (1996), todas as formas de geração de energia compreendem um processo de exclusão ou indignação das classes sociais afetadas diretamente. Esses autores consideram como grupos sociais diretamente concernidos, os trabalhadores de todas as etapas, desde as obras pioneiras e montagens de instalações de infra-estruturas, incluindo-se os operadores e técnicos dos sistemas elétricos, os da produção, processamento e transferência de petróleo e derivados, os canavieiros e carvoeiros, os mineiros de carvão, destaca-se também como grupo diretamente afetado, pelo fato de residirem e de se reproduzirem nas regiões e localidades de implantação destes empreendimentos do setor energético (combustível e eletricidade). Porém, Moret em 2004, observa que a energia é um fator estruturante da sociedade, pois define e influencia os aspectos econômicos, financeiros, sociais, ambientais, culturais e políticos. A energia é estratégica para todos os tipos de sociedades, sejam elas capitalistas ou socialistas. Historicamente está associado que as fontes energéticas determinam os níveis de qualidade de vida e a estrutura econômica que sustenta uma sociedade. Ou seja, quanto mais sofisticado o mecanismo de obter energia e poder calorífico das fontes maiores padrões de vida. Novas tecnologias que surgem para atender expectativas de desenvolvimento tendem a substituir adaptando-se ao processo ou simplesmente liquidando o modelo anterior, corroborando o que nos ensinou Schumpeter quando desenvolveu o conceito de destruição criativa (RIZZO, 2005). O setor energético é lucrativo, mas não redistribuidor da renda, seus mecanismos de apropriação de renda agravaram a concentração de rendas nas mãos da minoria; através da drenagem de recursos, ao permitir que o setor se descapitalize, em benefício de outros, indicando um violento processo de privatização do estado. Na repartição de renda internamente às empresas do setor energético, a proporção das massas salariais nos custos totais é pequena (SEVÁ & BERMANN, 1996). Em 1972 foi divulgado um estudo Os limites do crescimento por Meadows e colaboradores, organizado em torno dos temas população, industrialização, poluição, produção de alimentos, e dilapidação dos recursos naturais. O relatório argumentava a favor da diminuição significativa das atividades produtivas do mundo, com ênfase no

3 modelo de produção industrial uma vez que o planeta não suportaria o nível de consumo das principais matérias primas. O debate acerca da sustentabilidade despertou entre os países produtores de petróleo a consciência sobre o caráter nãorenovável de sua riqueza (RIZZO, 2005). O padrão de desenvolvimento econômico está intimamente ligado ao padrão energético. A escolha de um novo modelo envolve três variáveis: o impacto sobre o meio ambiente, a disponibilidade de recursos e os custos. Por outro lado entra a questão da sustentabilidade dos recursos energéticos. Neste caso deve-se levar em consideração o custo-benefício. Pois, uma fonte energética pode apresentar uma série de requisitos desejáveis, seja do ponto de vista da sustentabilidade ou da preservação ambiental, porém, se não for mais eficientes em termos de custo não será adotada (RIZZO, 2005). Uma reestruturação da matriz energética deveria conter também metas de redução de parâmetros de utilização de matérias-primas, de insumos e particularmente de combustíveis e eletricidade (maior eficiência energética) (SEVÁ & BERMANN, 1996). 1.2 Participação social do programa nacional de produção e uso do biodiesel Desde 13 de janeiro de 2005 está em vigor a Lei No , que dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira; e tem por objetivo incrementar, em bases econômicas, sociais e ambientais, a participação dos biocombustíveis na matriz energética nacional. A partir desta data fica introduzido o biodiesel na matriz energética brasileira, sendo fixado em 5% (cinco por cento), em volume, o percentual mínimo obrigatório de adição de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final, em qualquer parte do território nacional. Atualmente o crescente interesse por fontes alternativas de energia, principalmente por aquelas que contribuam em mitigar as emissões de CO2, característica das fontes tradicionais de energia fóssil. Para isso, o uso de biocombustíveis, como lenha, carvão vegetal, etanol, óleo de dendê e biodiesel produzido pela esterificação de óleos vegetais com metanol e etanol, são vistos hoje como alternativas viáveis (URQUIAGA et al, 2005).

4 O biodiesel quimicamente é constituído por uma mistura de ésteres lineares de ésteres graxos obtidos através de óleos vegetais através de uma reação denominada de transesterificação. Este biocombustível reduz 78% das emissões poluentes como o dióxido de carbono que é o gás responsável pelo efeito estufa que está alterando o clima à escala mundial, e 98% de enxofre na atmosfera (ANP, 2006). A produção de Biodiesel apresenta as seguintes oportunidades: Redução das emissões de gás carbônico para a atmosfera Redução de importações de óleo diesel Novas oportunidades de negócios e geração de emprego e renda Menor carga tributária dos combustíveis Perspectiva de exportação Perspectiva de uso de combustível e insumo de fonte renovável com potencialização de ganhos ambientais Novas oportunidades de negócios na agroindústria e na agricultura familiar; e Redução do teor de enxofre do combustível quando comparado ao Diesel. O sucesso para implantação de Biodiesel depende, da redução da carga tributária, da disponibilidade local de óleos vegetais, da garantia de conformidade quanto à qualidade (padrão e controle), do apoio para iniciativas ecologicamente corretas, da sensibilização e motivação da sociedade para alternativas ecologicamente corretas, da competitividade relacionada com estímulo e incentivo ao uso, das adaptações para que o biocombustível seja similar ao diesel fóssil, a garantia de desempenho dos motores e veículos alimentados a Biodiesel e aos novos usos para a glicerina, em novos mercados. A implementação do biodiesel na matriz energética nacional tem componentes de caráter econômico, social e ambiental, sendo, portanto um programa estratégico de governo. De forma a se atingir as metas governamentais de obrigatoriedade do uso da mistura B2 no ano de 2008 e da mistura B5 no ano de 2012, é fundamental que haja produção suficiente para atender esta demanda. Para a implantação dessa política é necessário um investimento do governo não apenas na desoneração de tributos mas também no incentivo a produção.

5 A viabilização do Biodiesel, porém, requer ainda a implementação de estrutura organizada para produção e distribuição, de forma atingir com competitividade os mercados potenciais. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, em 1999 consumimos cerca de 37,5 bilhões de litros de óleo diesel, dos quais importamos aproximadamente 5,3 bilhões de litros. Nos últimos dez anos, o aumento médio anual de consumo do produto no Brasil é de 5%, índice que tende a crescer em razão da crise energética (HOLANDA, 2004). 2 DESENVOLVIMENTO O presente artigo visa suscitar o debate sobre a participação social do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, na geração de emprego e renda, inclusão social e desenvolvimento local. Assim informações sobre considerações ambientais, socioeconômicas e indicadores de sustentabilidade foram abordados para dimensionar a participação social da política de produção e uso do biodiesel. 2.1 Considerações ambientais A utilização de combustíveis fósseis influencia negativamente a qualidade e o equilíbrio do meio-ambiente. O que faz do biodiesel um combustível renovável é o fato de que todo o CO2, emitido na queima no motor, consegue ser capturado pelas plantas e utilizado por estas durante o seu crescimento e existência. Estas mesmas plantas serão utilizadas mais tarde como fonte para a produção de novos biocombustíveis, por esse motivo, chamados de energias renováveis. Quando se observa os fatores que pressionam diretamente a economia, com relação à disponibilidade de combustíveis, o consumo e o preço, deve-se considerar ainda as questões ambientais que contribuem para o planejamento da matriz energética brasileira. Há uma preocupação crescente quanto às mudanças climáticas relacionadas ao efeito estufa, que aumenta o aquecimento global. Um dos gases estufa que mais contribui para o aquecimento global é o dióxido de carbono (CO 2 ), que é produzido pela queima de combustíveis. Apesar de toda combustão produzir CO 2, na queima do biodiesel, o CO 2 emitido é reabsorvido pelo processo da fotossíntese durante o

6 crescimento das matrizes oleaginosas, assim a emissão de CO 2 proveniente da queima de biodiesel pouco contribui para o efeito estufa. A atual política energética é essencialmente voltada para o lucro dos agentes privados. Os últimos pronunciamentos oficiais que envolvem a política energética não cogitam a harmonização entre os setores industrial, energético e ambiental. Não respeitando o requisito de não provocar impactos ambientais irreversíveis. (CARVALHO, 2002). A política de produção e uso do biodiesel traz vantagens ecológicas intrínsecas no processo de reforma da matriz energética do Brasil, pois contribui sobremaneira para a redução das emissões de gases de efeito estufa GEE. Assim, com a ratificação do Protocolo de Quioto, projetos para produção de biodiesel podem ser candidatos a obter recursos financeiros via o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Estudos preliminares apontam que para cada tonelada de biodiesel produzida poderá reduzir cerca de 2 a 3 toneladas de CO 2, na atmosfera dependendo do processo de produção do produto. O Quadro 01, mostra as porcentagens relacionados à emissão de gases oriundos da combustão de biodiesel B100 e da mistura B20, neste quadro pode-se observar o total de hidrocarbonetos não queimados, monóxido de carbono (CO), Resíduos sólidos (fuligem), compostos de enxofre, hidrocarbonetos aromáticos, HAP hidrogenados, óxidos de nitrogênio e gases de efeito estufa. Quadro 01. Demonstrativo das emissões de gases de combustão a partir da queima de B100 e B20: TIPO DE EMISSÃO B100 B20 Total de hidrocarbonetos 3 não queimados -67% -20% Monóxido de carbono -48% -12% Resíduos Sólidos 4-47% -12% Dióxido de enxofre 5-100% -20% 3 Hidrocarboneto: substância formada por carbono e hidrogênio. Muitos hidrocarbonetos são tóxicos ao homem e a diversas formas de vida; 4 Materiais particulados: partículas liberadas durante a queima incompleta de combustíveis líquidos e sólidos, que arrastam consigo substâncias tóxicas como os hidrocarbonetos poliaromáticos.

7 Hidrocarbonetos Aromáticos Policiclicos -80% -13% HAP Nitrogenados -90% -50% Òxidos de Nitrogênio 6 +/- 10% +/- 10% Gases de efeito estufa -78% a 100% -20% Fonte: NBB National Biodiesel Board. Em todas as emissões a redução apresenta-se significativa, porém os valores mais significativos aparecem quando se observa na emissão do B100, que chega a 100% de diminuição. 2.2 Considerações socioeconômicas A utilização de combustíveis renováveis para a geração de energia deve ser orientada numa perspectiva para que as contribuições sejam positivas nos aspectos sócio-ambiental, econômico e político. Nessa mesma perspectiva, a geração descentralizada de energia é uma das importantes premissas para que a produção do combustível (incluindo os insumos) e seu uso sejam mais democratizados, agreguem emprego e renda localmente, com justiça ambiental e social (MORET, 2004a, 2002). A produção de oleaginosas em lavouras familiares faz com que o biodiesel seja uma Alternativa importante para a erradicação da miséria no país, pela possibilidade de ocupação de enormes contingentes de pessoas. A inclusão social e o desenvolvimento regional, especialmente via geração de emprego e renda, devem ser os princípios orientadores básicos das ações direcionadas ao biodiesel, o que implica dizer que sua produção e consumo devem ser promovidos de forma descentralizada e nãoexcludente em termos de rotas tecnológicas e matérias-primas utilizadas. Com o lançamento do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (Lei n de 13/01/2005), o governo incrementou a participação dos biocombustíveis na 5 Dióxido de enxofre: substância de fórmula SO2, gerada durante a queima de combustíveis contendo enxofre como contaminante. O dióxido de enxofre é precursor do ácido sulvúrico, um dos ácidos que compõem a chuva ácida. 6 Óxidos de nitrôgenio: substâncias formadas por nitrogênio e oxigênio em diferentes proporções (NO, NO2, N2O, etc).

8 matriz energética brasileira, sendo fixado o uso inicial de 2% de biodiesel misturado ao diesel. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA, na implantação do programa de produção e uso de biodiesel serão realizados 210 mil contratos entre agricultores familiares e produtores de biodiesel entre 2005 e A produção de biodiesel prevê a manutenção e criação de 600 mil de postos de trabalho no campo para atender ao mercado autorizado de B2. Sendo necessário 250 mil propriedades de agricultura familiar produtora de oleaginosas para atender a esse mercado de B2. O quadro 02, mostra o potencial de geração de emprego no campo, a área necessária para produzir 1000 toneladas/ano de óleo vegetal, e o nº de famílias empregadas em cada processo de produção para algumas oleaginosas. Quadro 02. Potencial de geração de emprego de algumas oleaginosas: Oleaginosa Produtividade (Ton óleo /ha ano) Há para produzir 1000 Ton/ano Ocupação da terra (ha/familia) Mamona Lavoura familiar 0, Soja (lavoura mecanizada) 0, Amendoim (lavoura mecanizada) 0, Babaçu (extrativismo) 0, Dendê (cultivo mecanizado) Fonte: MORET, Goldemberg (2002) coloca que o papel das políticas públicas permite planejar o futuro ou quando isto não é possível, tenta prever quais as conseqüências de determinadas políticas públicas. Para estimular a inclusão social do programa nacional de produção e uso do biodiesel, o governo lança o Selo Combustível Social, que caracteriza um conjunto de medidas que visam a inclusão social da agricultura familiar, regulamentado pela Instrução Normativa nº 01. O enquadramento social de projetos ou empresas produtoras de biodiesel permite acesso a melhores condições de financiamento junto ao BNDES e outras instituições financeiras, além dar direito de concorrência em leilões de compra de biodiesel, entre os benefícios para os produtores de biodiesel estão a desoneração de alguns tributos, desde que possam garantir a compra da matéria-prima, com preços pré-estabelecidos e que ofereçam segurança aos

9 agricultores através do contrato estabelecido. Para isso é necessário estabelecer uma política pública de fortalecimento da agricultura familiar e de organização deste grupo (MDA, 2005). Para obter o selo combustível social é necessário que os produtores de biodiesel: a) comprem matéria-prima da agricultura familiar em percentual mínimo de: 50% região Nordeste e Semi-árido; 10% região Norte e Centro Oeste e, 30% região Sudeste e Sul; b) façam contratos negociados com os agricultores familiares, constando, pelo menos: 1) o prazo contratual; 2) o valor de compra e critérios de reajuste do preço contratado; 3) as condições de entrega da matéria-prima; 4) as salvaguardas de cada parte; 5) identificação e concordância de uma representação dos agricultores que participou das negociações, e 6) assegurem assistência e capacitação técnica aos agricultores familiares (MDA, 2005). Ao adquirir o selo combustível social o produtor de biodiesel deverá adquirir de agricultor familiar matéria-prima para a produção de biodiesel em uma quantidade mínima definida pelo MDA; Celebrar contratos com os agricultores familiares, negociados com a participação de uma representação dos agricultores familiares, especificando as condições comerciais que garantam renda e prazos compatíveis com a atividade; e assegurar assistência e capacitação técnica aos agricultores familiares (MDA, 2005). O quadro 03, mostra as alíquotas de Cofins e de PIS/PASEP aplicadas ao biodiesel, para produtores de biodiesel com selo combustível social e produtores sem o selo, distribuídos por região: Quadro 03. Tributação sobre o biodiesel (PIS/PASEP e Cofins): PIS/PASEP e COFINS (R$/Litro de biodiesel) Sem selo combustível social Regiões Norte, Nordeste e semi-árido: Mamona e palma R$ 0,15 R$ 0,00 Outras oleaginosas R$ 0,218 R$ 0,07 Regiões Centro-oeste, sudeste e sul: R$ 0,218 R$ 0,07 Fonte: MDA, 2005 Com selo combustível social A instrução normativa 01, caracteriza os benefícios econômicos para os produtores de biodiesel que estabelecem relações de contrato com a agricultura

10 familiar, através das reduções da tributação sobre a comercialização do biodiesel. podendo em alguns casos levar a custo zero (0, 00) a tributação sobre a comercialização. Ao vincular a agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel o produtor só percebe benefícios, e ainda contribui para o efeito inclusivo do programa através da geração de emprego e renda no campo. Do ponto de vista econômico a produção de biodiesel proporcionando grandes vantagens em termos sociais, gerando empregos e desenvolvimento a partir da produção de oleaginosas Impactos da substituição de diesel mineral por biodiesel O biodiesel também promove uma diminuição na importação de petróleo, favorecendo a balança comercial e aumentando a auto-suficiência do Brasil, pois o país importa petróleo, basicamente, para suprir a demanda de diesel. Além das vantagens na redução da importação de diesel, assim como na redução de emissão de gases poluentes e de material particulado (fuligem). O quadro 04, mostra os cenários regionais da produção de oleaginosas para atender às misturas B5, e B10 e à substituição de 100 de biodiesel, utilizando como referencia soja, mamona e dendê. Quadro 04. Cenários regionais da produção de oleaginosas para atender às misturas B5, B10 e B 100: Região do Brasil Consumo B5 B10 B100 Consumo (milhões L) Cultura (%) (mil ha) (mil ha) (mil ha) Sul soja Sudeste soja Nordeste Mamona Norte Dendê C. oeste Soja Brasil Fonte: (EMBRAPA, 2005). Do ponto de vista dos produtores de óleo, a produção de biodiesel representa uma oportunidade de alocação dos estoques finais, que em 2000 representaram um

11 total de toneladas de óleo de soja. O biodiesel poderá representar também uma ampliação da área plantada. Para a sociedade brasileira, representa a oportunidade de mais empregos no campo, a economia de divisas na importação de diesel e a redução nos índices de poluição ambiental. No quadro 05, está a informação do MME sobre a economia na balança comercial com a redução de importação do diesel em função das misturas de biodiesel, quando consideradas as misturas B2 e B5. Quadro 05. Representação da economia na balança comercial com a redução de importação de diesel em função das misturas de biodiesel: Substituição Valores Substituição 2% do Diesel (B2) Substituição 5% do diesel (B5) Fonte: (MME, 2005). 160 milhões (US$) 400 milhões (US$) O impacto econômico da substituição do diesel por biodiesel apenas para a fase inicial do programa do biodiesel implicaria numa economia de 160 milhões de dólares. O quadro 06, mostra a quantidade necessária de industrias de transesterificação necessárias para atender o mercado nas misturas B2 e B5, e exportação de biodiesel. Quadro 06. Quantidade necessária de unidades industriais de transesterificação para atender o mercado B2, B5 e exportação de biodiesel e investimentos necessários : Previsão de Investimento ( US$) atendimentos Nº de industrias. Atender mercado de B2 134 milhões 16 unidades Atender mercado de B5 389 milhões 43 unidades Atender mercado de B5 e exportação 524 milhões 62 unidades Fonte: MME, Indicadores de sustentabilidade Os indicadores são necessários para o processo de tomada de decisões: para o entendimento do que significa desenvolvimento sustentável em termos operacionais e, neste sentido, medidas e indicadores são instrumentos exploratórios, traduzindo o conceito de desenvolvimento sustentável em termos práticos; para realizar escolhas

12 políticas, servindo como instrumento de planejamento ao criar vínculo entre as atividades de hoje e as alternativas futuras; e, para verificar os estágios dos esforços rumo a objetivos e metas de desenvolvimento sustentável, servindo como instrumentos de avaliação de performance (HARDI et al., 1997). O quadro 07, mostra a malha de aspectos que devem ser observados na produção de biodiesel. Com a finalidade de caracterizar os gargalos da cadeia produtiva do biodiesel o quadro traz para os insumos, e co-produtos, as tecnologias disponíveis, os sub-produtos da produção, as condições de geração de emprego e renda em cada parte do processo, os sistemas de produção disponíveis, os insumos para a rota etílica com a utilização de transesterificação e os problemas em cada parte do processo. QUADRO 07. Aspectos do sistema de produção de biodiesel: Subprodutos Tecnologias Geração de emprego e renda Sistema de produção Óleo vegetal Álcool NaOH ou KOH - Torta - palha - coco -bagaço - produtos para alimento - Fibras - prensagem - arraste de vapor - Reação química -Manejo das espécies oleaginosas -Poucos empregos na agricultura mecanizada -Mercado para produtos do Extrativismo -Agricultura familiar -Agricultura mecanizada -Extrativismo -Manejo de Produtos nãomadeiráveis Biodiesel - resíduos - Co-produto de alto valor agregado - fermentação Transesterifica ção - rota etílica (renovável) - rota metílica (nào renovável) - craqueamento - atualmente com baixa qualidade - pode melhorar se utilizar tecnologias e outros insumos -Monocultura Cana-deaçúcar -Agricultura familiar de outras amiláceas - necessidade de utilizar -não apresenta influência sobre a geração de emprego e renda -exige capacitação de recursos humanos, total controle sobre resíduos químicos - a produção de biodiesel pode gerar empregos na produção e cultivo de óleos, no extrativismo de oleaginosas nativas - o sistema de produção envolve domínio tecnológico e metodológico Glicerina - Co-produto de alto valor agregado - utilizada como insumo na industria química e de cosméticos. -Co-produto da reação de transesterifica ção -produção de cosméticos, sabão e fármacos (30%),

13 Insumo Problemas outros insumos, como a mandioca Óleo vegetal Álcool NaOH ou KOH Amendoim, - cana de Babaçu, Mamona, açúcar Soja - mandioca - super oferta - comoditização - uso do solo, manutenção da biodiversidade Fonte: SGANDERLA & MORET, competição com área para alimentação - problemas sociais no sistema produtivo - resíduos poluentes - dependência de insumos químicos contaminante s -geração de resíduos perigosos - transporte Biodiesel - Óleo vegetal, gordura animal (sebo), Etanol/metanol e catalizadores NaOH ou KOH (catálise básica) - certificação e normatização da produção poligliceróis (15%), produtos p/ alimentação (8%), Glicerina - super-oferta -representa 10 % do volume de biodiesel produzido - impactos ambientais caso não tenha utilizaçào Uma análise detalhada do quadro mostra indicações para uma interpretação da cadeia sob a perspectiva dos indicadores de sustentabilidade associados à produção e uso do biodiesel, apontados no quadro 08. O quadro 08, mostra as implicações políticas da busca por atender os indicadores de sustentabilidade para a produção e uso do biodiesel. QUADRO 08. Implicações para sustentabilidade a partir de indicadores de sustentabilidade para a produção de biodiesel: Indicadores para produção de energia Implicações para atendimento dos indicadores de a partir de biomassa* sustentabilidade do biodiesel Desenvolvimento econômico, social e Gerar emprego e renda localizados, inclusão social ambiental Emissão de poluentes CO 2, NOx, SOx, Descarte de poluentes e sub-produtos Geração de emprego e renda Democracia decisão e participação Descentralização da geração Respeito a culturas, gêneros e minorias Prioridade no uso de insumos renováveis (etanol) Controle na produção e utilização dos sub-produtos, criação de mecanismos de segurança no transporte de insumos Mecanismos de fortalecimento da produção de oleaginosas para agricultura familiar e extrativismo Incentivo à organização social Apoio à pequenos projetos de geração descentralizada Distribuição democrática de oportunidades de participação

14 Equidade na distribuição Distribuição democrática de oportunidades e justiça social na distribuição de emprego e renda Garantia do nível mínimo de consumo Aumento da qualidade de vida no campo energético Transferência tecnológica Descentralização da produção e consumo eficiente de energia Adequação cultural Considerar aspectos culturais no processo de produção das matérias-primas Justiça ambiental Responsabilidade na utilização dos recursos naturais Valorização dos serviços ambientais Fonte: SGANDERLA e MORET (2006). CONSIDERAÇÕES FINAIS O sucesso do programa nacional de produção e uso do biodiesel depende do estimulo ao uso da energia obtidas de fontes alternativas renováveis, investimentos na implantação dos projetos-pilotos de produção de oleaginosas e biodiesel, impactos positivos na sócioeconomia e meio ambiente das regiões produtoras de oleaginosas e biodiesel, do interesse das autoridades e políticas públicas locais para a importância da produção e uso de fontes alternativas de energia e do grau de contribuição do programa para a elevação da renda da população local e a fixação do homem no campo. A produção de oleaginosas e biodiesel, pode ser observada num contexto de descentralização do desenvolvimento, de ocupação estratégica do território, de valorização dos recursos naturais disponíveis no espaço, de incentivo às iniciativas de produção local, de abertura de novas perspectivas econômicas para o desenvolvimento sustentável, de promoção social, de redução de dependências externas, de democratização e de preservação da soberania. A produção de insumos para o biodiesel (oleaginosas e etanol) poderá contribuir para a reversão do modelo centralizado das atuais políticas de energia, viabilizando uma distribuição mais justa da renda e geração de empregos no campo, possibilitando, dessa forma, uma melhor organização econômica, social e política do desenvolvimento local. Para o biodiesel configurar-se como, de fato, um programa de energia renovável pautado na inclusão social e na regionalização do desenvolvimento, é necessário contemplar os seguintes pontos: A) conter uma estratégia de descentralização da produção, da industrialização e da distribuição; B) garantir o acesso da agricultura

15 familiar ao mercado do biodiesel; C) propiciar mecanismos de compra direta à indústria e também relações de permuta, bem como possibilitar a regionalização da produção e do consumo; D) priorizar do conjunto de políticas públicas voltadas à produção de biodiesel a partir da agricultura familiar e dos assentados da Reforma Agrária e E) criar mecanismos de mercado institucional com vistas ao abastecimento de órgãos públicos e transporte coletivo, sempre priorizando a Agricultura Familiar e assentamento rurais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANP Disponível em: Acesso em 15/05/2006. CARVALHO, J. F., Estruturação e desenvolvimento tecnológico do setor energético. In: Política energética e crise de desenvolvimento. Adriano Murgel Branco (org.), São Paulo. Paz e Terra, GAWORA, D., Urucu: Impactos sociais, ecológicos e econômicos do projeto de petróleo e gás Urucu. Editora Valer, GOLDEMBERG, J. Política energética e crise de desenvolvimento. Adriano Murgel Branco (org.), São Paulo. Paz e Terra, HARDI, Peter et al. Measuring sustainable development:review of current practice. Occasional Paper Number 17. Canada : Industry Canada, HOLANDA, A. Biodiesel e Inclusão Social. Brasília, DF: Câmara dos Deputados - Coordenação de Publicações, p. (Cadernos Altos Estudos). MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MME. Programa do biodiesel. Brasília, Disponível em: < MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA, Cartilha para o Selo Combustível Social. Brasília, Disponível em: MORET, A. S. Desafios ao setor elétrico de Rondônia, como a biomassa sustentável pode contribuir para o aumento da oferta de eletricidade: o caso dos resíduos agrícolas. In: Congresso Brasileiro de Planejamento Energético, Itajubá, MG MORET, Artur de Souza. Geração Descentralizada no Estado de Rondônia: potenciais contribuições dos resíduos agrícolas e dos óleos vegetais. In: Primeiro Seminário Atendimento Energético de comunidade Extrativista- SAEX Ministério de Minas e Energia- MME, junho, 2004a.

16 MORET,A. D. Rodrigues, L. Ortiz; Critérios e Indicadores de Sustentabilidade Para Bioenergia. Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais (FBOMS), Disponível em: RIZZO, L. G. P. e PIRES, M. C., Exaustão do modelo fóssil e a busca de alternativas. Revista de Economia e RI, vol.3(6), SEVÁ F. A., O. BERMANN, C. Energia para o Desenvolvimento...em fim Social. In: VII Congresso Brasileiro de Energia - II Seminário Latino Americano de Energia, 1996, Rio de Janeiro SGANDERLA, G.C.S., & MORET, A. S., A sustentabilidade como referência para a cadeia do biodiesel: reflexões preliminares. III Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel. Biodiesel: Evolução Tecnológica e Qualidade. Varginha. Julho de URQUIAGA, S. B. J. R.ALVES e R. M. BOODEY. Produção de Biocombustíveis: A questão do balanço energético. Revista de Política Agrícola. P Ano XIV - Nº 1 - Jan./Fev./Mar

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