Plano de Gestão de eventos sustentáveis no campus de São Carlos da USP

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL SHS 0382 SUSTENTABILIDADE E GESTÃO AMBIENTAL PROF. DR. TADEU FABRÍCIO MALHEIROS Plano de Gestão de eventos sustentáveis no campus de São Carlos da USP Gabriela Pelinsom Marques nº USP Jacqueline Zanin Lima nº USP Laura Bonome Message nº USP Liziane Bizi Fracassi nº USP de junho de 2014

2 Resumo Este trabalho objetiva desenvolver uma visão holística sobre os eventos realizados na Universidade de São Paulo (USP) nos campi de São Carlos, sob o enfoque do desenvolvimento sustentável, bem como elaborar um Manual para Semanas mais Sustentáveis. Inicialmente, foi realizado um levantamento de um conjunto de informações referentes a todos os eventos realizados no campus de São Carlos da USP, a fim de se obter um diagnóstico geral. Foram coletadas informações a respeito de congressos, simpósios, workshops, palestras, semanas de curso, defesas de tese e dissertações, por meio de questionários. As Semanas foram escolhidas para o foco do trabalho, por se tratarem de eventos mais longos, com maior diversidade de atividades, maior número de participantes e maior variedade de resíduos sólidos gerados, em comparação com as demais categorias de eventos. Informações mais detalhadas sobre as Semanas foram coletadas através de um novo questionário e os resultados obtidos serviram de ponto de partida para a elaboração dos Indicadores de Sustentabilidade: Formação da Comissão Organizadora; Patrocínio e serviços; Divulgação e impressões: Tipo de divulgação; Divulgação e impressões: Papel das impressões; Divulgação e impressões: Tipo de impressão; Acessibilidade; Hospedagem; Consumo de água e de energia; Alimentação; Resíduos Sólidos: Materiais utilizados; Resíduos Sólidos: Informação; Resíduos Sólidos: Separação; Resíduos Sólidos: Quantificação; Resíduos Sólidos: Destinação; Certificados; Neutralização de emissões de carbono. A metodologia desenvolvida para avaliação da sustentabilidade das Semanas inclui tabelas que devem ser preenchidas por suas Comissões Organizadoras, listando a situação em que o evento se encontra frente a cada indicador, bem como uma segunda tabela que propõe a obtenção de um Índice de Sustentabilidade, valor numérico entre 0 e 267 que permite comparação entre a sustentabilidade de diferentes edições da Semana e até entre diferentes Semanas. Foram ainda criados objetivos para curto, médio e longo prazo para que as Semanas atinjam, em busca da sustentabilidade, incentivando uma evolução progressiva no Índice de Sustentabilidade e incluindo ainda outras diretrizes desenvolvidas ao longo do trabalho. O principal produto deste trabalho é o Manual para Semanas Mais Sustentáveis, criado para ser lido e usado pelas Comissões Organizadoras das Semanas. Ele traz, além da metologia elaborada, tabelas que mostram a importância e as incertezas de cada indicador desenvolvido, bem como passos claros de como alcançar níveis maiores de sustentabilidade em cada um deles, atingindo assim os objetivos propostos. 1

3 SUMÁRIO 1. Apresentação Objetivo Objetivo Geral Objetivos Específicos Estratégia Plano de trabalho Sustentabilidade Indicadores de Sustentabilidade Pegada Hídrica Pegada Ecológica Pegada de Carbono Diferenças entre os conceitos de Evento ambientalmente correto e Evento sustentável Publicações na área de Eventos Sustentáveis ISO 20121: 2012, Sistemas de gestão para a sustentabilidade de eventos Requisitos com orientação de uso Certificação da Sustentabilidade de Eventos do Instituto Brasileiro de Eventos (Ibev) Guia para Eventos Sustentáveis (Portugal) Eventos Mais Sustentáveis: uma abordagem ecológica, econômica, social, cultural e política Guia Prático para Organização de Eventos Mais Sustentáveis Campus USP de São Carlos Estudo de Casos: eventos realizados na USP-São Carlos Quantificação da produção de resíduos sólidos e organização de eventos mais sustentáveis: estudo de caso na USP de São Carlos (MORTEAN, 2010) Avaliação da geração de resíduos sólidos em eventos acadêmicos vinculados às EESC-USP a partir da utilização do Guia Prático para Organização de Eventos Mais Sustentáveis Campus USP de São Carlos (PIVOTTO OLIVEIRA, 2011) Gestão e gerenciamento de resíduos sólidos em eventos sustentáveis: estudo de caso do II Simpósio sobre Resíduos Sólidos da USP São Carlos (FRACASSI, 2012) Evolução do gerenciamento de resíduos sólidos em eventos vinculados à USP São Carlos (MARQUES, 2012) Coleta de dados dos eventos ocorridos no campus da USP- São Carlos Diagnóstico dos eventos do campus da USP São Carlos ocorridos em Análise parcial de dados coletados sobre os eventos Análise quantitativa Análise qualitativa Definição do escopo principal do trabalho Elaboração do Plano de Sustentabilidade para as Semanas

4 12.1. Análise qualitativa dos dados referentes às Semanas Metodologia Indicadores de Sustentabilidade Diretrizes de Sustentabilidade Objetivos de curto, médio e longo prazos Avaliação dos indicadores Índice de Sustentabilidade da Semana Implantação dos Indicadores de Sustentabilidade Diretrizes Gerais Custos e benefícios da adoção das medidas visando à sustentabilidade das Semanas Estudo de Caso: XI Semana da Engenharia Ambiental Formação da Comissão Organizadora Patrocínio e Serviços Divulgação e Impressão Tipo de Divulgação Papel das Impressões Tipo de Impressão Acessibilidade Hospedagem Consumo de água e energia Alimentação Resíduos Sólidos Materiais Utilizados Informação Separação Quantificação Destinação Certificados Neutralização das Emissões de Carbono Observação (Plano de Sustentabilidade) Dificuldades Referências Bibliográficas Anexo 1 Questionário Levantamento de dados sobre eventos vinculados à USP São Carlos Anexo 2 Questionário 2 Levantamento de dados sobre Semanas vinculadas à USP São Carlos

5 1. Apresentação A sustentabilidade é um tema cada vez mais difundido e discutido atualmente em todo o mundo, e deve ser estimulada em todas as atividades, inclusive no campo de eventos. No campus de São Carlos da USP são realizados frequentemente variados tipos de eventos, como palestras, semanas de curso, workshops, reuniões, congressos/simpósios, cursos/minicursos, qualificações/defesas, entre outros. Eles são espaços de troca de ideias e de conhecimentos dentro da universidade pública e devem servir como exemplo para outros eventos fora dela e também para seus participantes, devendo ser, portanto, tão sustentáveis quanto possível e buscando inclusive, inovações na área. Já foram desenvolvidos muitos estudos envolvendo a temática da associação de eventos à sustentabilidade. Em termos gerais, podem ser encontradas publicações, como livros e trabalhos acadêmicos, incluindo dissertações de conclusão de curso, mestrado, doutorado, iniciação científica, entre outros, além de pesquisas promovidas por empresas e instituições não-acadêmicas. Na USP - São Carlos, em específico, existem diversos estudos que são utilizados como referência nessa área. Nessa perspectiva, o presente trabalho pretende, embasado nos estudos já desenvolvidos, promover a expansão do tema, através de questionários, avaliação de materiais publicados, discussões, formulação de novas diretrizes e conclusões, a respeito de eventos sustentáveis, com ênfase naqueles vinculados à USP - São Carlos. Além disso, colabora para que a própria USP se torne mais sustentável, nos âmbitos social, ambiental e econômico. 4

6 2. Objetivo 2.1. Objetivo Geral Esse trabalho objetiva desenvolver uma visão holística sobre os eventos realizados na universidade de São Paulo (USP) nos campi de São Carlos, sob o enfoque do desenvolvimento sustentável. Ademais, tem-se também a finalidade de elaborar um Plano de Gestão de Eventos Sustentáveis Objetivos Específicos Nesta perspectiva, em termos mais detalhados, tem-se os seguintes propósitos: Elaborar uma base de dados sobre os eventos sustentáveis em âmbito nacional e mundial; Mapear os eventos que ocorrem dentro dos campi da USP- São Carlos; Elencar os eventos analisados em termos de abrangência de informações e, para aqueles considerados prioritários, definir problemas e oportunidades; Identificar e escolher indicadores de sustentabilidade; Elaborar um Plano de Gestão de Eventos Sustentáveis abrangendo: objetivos visando à sustentabilidade em curto, médio e longo prazo, conjunto de ações para realização de tais eventos, estimativa de custos, benefícios e incertezas associadas. 3. Estratégia Inicialmente, foi realizado um levantamento de um conjunto de informações referentes a todos os eventos realizados no campus de São Carlos da USP, a fim de se fazer um diagnóstico geral dos eventos. Após sua análise, escolheu-se um grupo de eventos considerados prioritários, considerando-se ainda a disponibilidade de dados, a partir do qual foi proposto um Plano de Gestão de Eventos Sustentáveis. 4. Plano de trabalho A tabela 1 apresenta o plano de trabalho proposto contendo as etapas básicas que nortearam a elaboração do trabalho, bem como os objetivos e suas respectivas atividades e produtos almejados. Por fim, a última coluna da tabela 1 traz a sequência de datas de conclusão de cada uma das atividades que foram desenvolvidas. 5

7 Tabela 1 Plano de trabalho Etapa Objetivo Geral Atividades Produto Datas Contextualização e Leitura de guias e trabalhos já publicados aprimoramento de e legislação associada, em nível nacional Compilação de 19/mar Revisão conhecimento do e mundial diretrizes que regem Bibliográfica grupo sobre os eventos eventos Identificação de indicadores de sustentáveis 26/mar sustentáveis sustentabilidade Diagnóstico dos eventos do campus Estudo específico do tipo de evento escolhido Concepção do Plano Obter um panorama holístico da realidade dos eventos ligados à USP São Carlos durante o período de um ano Definir problemas e oportunidades relacionados à sustentabilidade dos eventos a serem priorizados Escolher indicadores que serão usados; Identificar objetivos para o campus no curto, médio e longo prazo que busquem a sustentabilidade; Elaborar uma proposta de ação visando a realização de eventos mais sustentáveis Coleta de dados nos institutos acerca dos eventos vinculados a eles (quais são e quem são os responsáveis por eles) Formulação de questionário a ser enviado para as organizações dos eventos, contendo questões relacionadas ao porte, à duração e è sustentabilidade dos eventos Envio de questionário por para as comissões organizadoras de cada evento Análise estatística e qualitativa das respostas dos questionários Retomada de contato com a organização dos eventos selecionados para obtenção de mais informações Análise e seleção de dados obtidos Discussão em grupo e estruturação inicial do Plano de Gestão voltado para tornar mais sustentáveis os eventos selecionados Diagnóstico (caracterização com tabelas e gráficos) acerca dos eventos realizados no campus Definição do escopo principal do trabalho (tipo específico de evento a ser estudado) Caracterização detalhada do grupo de eventos escolhido Etapa inicial do Plano de Gestão, contendo caracterização geral, indicadores, objetivos visando à sustentabilidade e plano de ação 26/mar 26/mar 02/abr 09/abr 09/abr 23 e 30/abr 07/mai 07/mai 14/mai 6

8 (continuação) Etapa Objetivo Geral Atividades Produto Datas Estimar custos e benefícios da proposta 28/mai apresentada; Finalização do Plano Aperfeiçoame nto do Plano Prover um guia técnico de execução; Identificar incertezas Melhoria do Plano elaborado Pesquisa adicional, discussão em grupo e estruturação final do Plano de Gestão voltado para tornar mais sustentáveis os eventos selecionados Avaliação crítica e ajustes com base nas reflexões pós seminário Entrega do Plano final Plano de Gestão de eventos sustentáveis, contendo o resultado de todos os objetivos propostos Versão final do Plano de Gestão de eventos sustentáveis 04/jun 11/jun 04/jul A legenda a seguir mostra a lógica de cores empregadas na tabela 1, simbolizando as diferentes etapas do trabalho. Legenda Atividades desenvolvidas na primeira etapa Atividades desenvolvidas na segunda etapa Atividades desenvolvidas na terceira etapa Atividades desenvolvidas na quarta etapa Etapa Final Observação: As últimas datas referentes a cada etapa desenvolvida se referem às datas de entrega parcial do trabalho. Importante ressaltar que algumas etapas foram acrescentadas ao Plano de Trabalho inicial devido ao surgimento de algumas atividades durante a execução do trabalho. 5. Sustentabilidade Sustentabilidade é um conceito muito mais abrangente do que apenas seu âmbito ecológico. A sustentabilidade ambiental é somente uma vertente sua, mais conhecida e comentada pelas pessoas, mas que ficou entendida erroneamente como a única forma de sustentabilidade. A sustentabilidade, na verdade, engloba também aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos, uma vez que, segundo Silva (2000), além de respeitar a capacidade suporte do meio ambiente, ela busca gerar maior igualdade de oportunidades e respeito pela diversidade social; valorizar e preservar a cultura e o patrimônio cultural locais; desenvolver o potencial econômico com justa distribuição de renda; e promover a cidadania ativa, com ampliação da participação social nas tomadas de decisões. 7

9 Ela, segundo Fontes et al (2007), está associada a escolhas conscientes, fundamentadas em igualdade, cooperação, inclusão, participação, conservação; deve trabalhar para prevenir impactos negativos, seja no meio-ambiente, na economia, na sociedade etc., e, quando não puderem ser evitados, minimizá-los. Para isso, há necessidade de mudança de valores e comportamentos, para que o padrão de consumo seja repensado e adequado a um modelo mais sustentável em seus diversos aspectos. É importante ressaltar, ainda, que a sustentabilidade, segundo Fontes et al (2007), é um processo conjunto (comunidade, governo, pesquisadores, profissionais) de reflexões e ações adequadas localmente, que deve revisto continuamente de modo a adequar-se frequentemente às novas necessidades e demandas. É com base nesses conceitos que as recomendações deste trabalho foram pensadas: considerando-se os âmbitos ambiental, social e econômico, de modo que as ações fossem aplicáveis e que um âmbito não fosse prejudicado em detrimento, uma vez que tudo está interligado e que o prejuízo de um deles, cedo ou tarde, causará problema aos demais. 6. Indicadores de Sustentabilidade A palavra indicar vem do latim indicare, que significa apontar, anunciar. Os indicadores servem, portanto, para direcionar tomadas de decisões, transmitindo informação técnica e científica de forma sintética e inteligível, preservando o significado original dos dados (APA, 2014). Os indicadores de sustentabilidade, por sua vez, podem ser instrumento essencial da gestão ambiental. O objetivo principal dos indicadores é o de agregar e quantificar informações de uma maneira que sua significância fique mais aparente (VAN BELLEN, 2005). Para tanto, segundo Tunstall (1992), eles devem avaliar condições e tendências; comparar situações distintas; avaliar possibilidades, restrições e tendências em relação às metas e objetivos; alertar sobre limitações; e antecipar futuras condições e tendências. De acordo com Sato (2014), um bom indicador alerta sobre um problema antes que ele se torne muito grave e indica o que precisa ser feito para resolver tal problema. A mesma autora acredita que uma condição chave para fazer e medir o progresso quanto a sustentabilidade é que as pessoas que tomam as decisões tenham melhor acesso a dados relevante. Para isso que se tem os indicadores: simplificar, quantificar e analisar informações técnicas e para comunicá-las para os vários grupos de atores da gestão ambiental. Para a tomada de decisões políticas, normalmente são adotados indicadores sociais e econômicos. Porém, para monitorar e avaliar as mudanças e seus impactos no ambiente, são necessários indicadores comparativos (SATO, 2014). Um indicador econômico não leva em consideração efeitos sociais ou ambientais, assim como indicadores ambientais não refletem impactos sociais ou econômicos ou os indicadores sociais não consideram efeitos ambientais ou econômicos. A ideia de sustentabilidade requer uma visão de mundo mais integrada, logo os indicadores devem relacionar a economia, o meio ambiente e a sociedade de uma comunidade. 8

10 Desde que a preocupação com o meio ambiente começou a ser destaque nas diversas reuniões políticas entre países de todo o mundo, há cerca de quatro décadas, movida principalmente pela publicação do livro Silent Spring (1968), de Rachel Carlson, pesquisadores tentam incluir a vertente ambiental nos indicadores de sustentabilidade econômica, de desenvolvimento da nação ou de bem-estar social, sem atingir um modelo que realmente tivesse significado. Mais recentemente, têm surgido diversos conjuntos de indicadores de sustentabilidade que levam mais em consideração a preservação dos recursos ambientais e a capacidade de resiliência (ou capacidade suporte) dos ecossistemas, ou que tentem valorar o recurso natural. Um dos mais famosos e de sucesso é a chamada Pegada Ecológica, que tem irmãs como a Pegada Hídrica. Entretanto, ainda é necessário muito esforço e muita discussão para se alcançar um conjunto realmente abrangente de indicadores, que realmente possam chegar perto de medir um dano ambiental e levar em conta economia e sociedade também. É importante lembrar, ainda, que os indicadores ou o conjuntos deles é mutável temporal e espacialmente e podem ser diferentes de acordo com o foco da análise que se deseja fazer. Neste trabalho, foram criados indicadores para serem pensados em curto, médio e longo prazos a fim de determinar o atual nível de sustentabilidade do evento e para traçarem-se metas para aumento de sua sustentabilidade. Eles serão discutidos mais adiante. Para exemplificar indicadores já existentes, acima citados, e usados ao redor do mundo, são apresentados os conceitos das Pegadas Pegada Hídrica A Pegada Hídrica é um indicador do uso da água que analisa seu uso de forma direta e indireta, tanto por quem consome quanto por quem produz. A Pegada Hídrica de um indivíduo, comunidade ou empresa é dad pelo volume total de água doce que é utilizado para produzir os bens e serviços consumidos pelo indivíduo ou comunidade, ou produzidos pelas empresas. Seu cálculo pode ajudar os governos a estabelecer políticas destinadas a gerir as fontes finitas de água doce do planeta de forma mais eficaz (Water Footprint, 2014). A pegada hídrica do Brasil é de cerca de 2027 metros cúbicos per capita ao ano, dos quais 9% estão fora de sua fronteira Pegada Ecológica É uma ferramenta de planejamento da sustentabilidade cujo foco é voltado para as atividades humanas que dependem dos serviços naturais ou que comprometem essa habilidade de fornecimento de serviços (PEREIRA, 2008). 9

11 Cada indivíduo, processo, atividade e região tem um impacto na Terra, por meio do uso de recursos, geração de resíduos e uso de serviços fornecidos pela natureza. A pegada ecológica quantifica esses impactos por meio dos fluxos de energia e massa de uma economia ou atividade específica e os converte em áreas biologicamente produtivas, ou seja, áreas correspondentes necessárias para suportar esses fluxos (PEREIRA, 2008). Ela compensa o uso humano da produtividade da natureza. De acordo com Pereira(2008), essa ferramenta não estima perdas futuras causadas pela atual degradação dos ecossistemas, não indica a intensidade com que cada zona biologicamente produtiva está sendo utilizada, nem aponta as pressões específicas à biodiversidade. O cálculo da Pegada Ecológica, que estima o quanto da capacidade regenerativa da biosfera é utilizado pela economia humana é dividido em duas partes: a oferta ecológica (biocapacidade) e o consumo da população (pegada). Segundo a WWF (2014), a Pegada Ecológica também mede a Pegada de Carbono, que representa a área terrestre necessária para depósito das emissões de gás carbônico originadas da queima de combustíveis fósseis e da produção de cimento Pegada de Carbono Pegada de carbono é a medida do impacto das atividades humanas sobre as emissões de gases do efeito estufa, ou seja, fornece a quantidade de dióxido de carbono equivalente liberada na realização de cada atividade. Durante o ciclo de vida de um produto, por exemplo, várias etapas liberam gases do efeito estufa, como a extração e o transporte das matérias-primas, a energia utilizada na produção, o transporte do próprio produto, a estocagem (pode incluir câmaras frias) e finalmente a disposição (em lixões, aterros sanitários ou incineradores) (INSTITUTO CARBONO BRASIL, 2014). Segundo a WWF (2014), a pegada de carbono da humanidade é a principal causa das mudanças climáticas, uma vez que se geram emissões de gás carbônico em ritmo muito mais rápido do que é possível absorver, criando um acúmulo de gás carbônico na atmosfera e no oceano. Atualmente, a Pegada de carbono responde por mais da metade da Pegada Ecológica total da humanidade. Corresponde à parte que mais cresce na Pegada. Desde 1970, a Pegada de carbono mundial total mais do que triplicou (WWF, 2014). Reduzir significativamente a Pegada de carbono é um de exterma importância para diminuir o uso excessivo que se faz dos recursos do planeta e, assim, conter as mudanças climáticas, sua principal consequência (GFN, 2012) Há sites com calculadoras de carbono que transformam informações fáceis de fornecer, como a quilometragem anual percorrida de carro e o uso mensal de energia, em uma quantidade de carbono mensurável. Pegadas de carbono pessoais são menos precisas, mas dão uma idéia geral da emissão de CO 2 (HSW, 2014). 10

12 Além da redução as atividades que geram CO 2, há as cotas de compensação ou neutralização de carbono (carbon offsets), que permitem que se pague para reduzir os gases do efeito estufa global total. De acordo com HSW (2014), quando se compra um certificado de compensação, são financiados projetos que reduzem as emissões por meio do reflorestamento, modernização usinas de energia e fábricas ou aumento da eficiência energética de prédios e transportes. A ISO (International Standardization Organization), de acordo com seu site oficial, está desenvolvendo uma nova norma para a pegada de carbono dos produtos, a ISO Pela facilidade de seu cálculo e de sua compensação, a Pegada de Carbono é escolhida por muitas empresas e eventos como meio de se tornar mais sustentável. Ela é sugerida neste trabalho como um dos passos para se alcançar um bom nível de sustentabilidade de um evento. 7. Diferenças entre os conceitos de Evento ambientalmente correto e Evento sustentável As questões ambientais têm sido cada vez mais discutidas por toda a sociedade e se tornaram preocupação de diversos setores dela. Empresas, instituições, pessoas e até eventos, buscam por sustentabilidade. A frequente discussão sobre o assunto tem banalizado o termo, e muitas vezes é chamado de sustentável aquilo que é apenas ambientalmente correto. O equívoco está no fato de que a sustentabilidade, como já dito anteriormente, leva em conta aspectos ambientais, econômicos e sociais, e estes dois últimos não podem ser esquecidos. Um evento que segue diretrizes como: correto gerenciamento de resíduos sólidos, com ações em busca da não geração e redução, uso racional de água e energia, escolha de transporte menos poluidor e baixa pegada ecológica é um evento ambientalmente correto. Para que ele seja considerado sustentável, deve levar em conta outros aspectos, como ser organizado por uma comissão de pessoas com diferentes experiências e que busquem a sustentabilidade; preocupação com a acessibilidade, para garantir a participação de diferentes grupos de pessoas; escolha de alimentos que atendam a necessidades de diferentes grupos, como vegetarianos, por exemplo, e procura por patrocinadores, apoiadores e prestadores de serviço não apenas com postura ambiental positiva, mas também com ações de responsabilidade social. Em outras palavras, um evento ambientalmente correto é aquele que, além da dimensão econômica, também se preocupa com a dimensão ambiental e procura evitar e/ou minimizar os seus impactos para o meio ambiente. Um evento sustentável, por sua vez, deve se preocupar com, além das esferas econômica e ambiental, também a esfera social. Mais que isso, um evento que deseja ser sustentável deve tentar relacionar essas três esferas de maneira equilibrada, avaliando as consequências de ações de uma esfera nas outras duas, evitando que uma melhoria em uma delas reflita em deficiência em outra, e atingindo um ponto de equilíbrio. 11

13 8. Publicações na área de Eventos Sustentáveis Mesmo o objetivo deste trabalho sendo o estudo de eventos acadêmicos ocorridos na Universidade de São Paulo, no campus de São Carlos, este tópico aborda além de publicações que norteiam diretrizes de eventos acadêmicos, publicações para eventos de cunho empresarial. Isso se deve ao fato de que uma análise de uma maior amplitude de tipos de eventos, mesmo com enfoque diferente, podem empregar ideias e ter abordagens para a sustentabilidade também válidas e passíveis de serem adotadas para eventos acadêmicos da USP de São Carlos ISO 20121: 2012, Sistemas de gestão para a sustentabilidade de eventos Requisitos com orientação de uso Todas as informações contidas neste tópico foram retiradas do site Responsabilidade Social e Sustentabilidade referentes ao ano de A ISO (Internacional for Standardization) criou uma nova norma para apoiar os organizadores de eventos de todas as categorias (esportivos, empresarial, cultural, político, entre outros) na implementação da sustentabilidade em suas atividades. Essa nova norma tem o nome de ISO 20121:2012, Sistemas de gestão para a sustentabilidade de eventos Requisitos com orientação de uso, e foi criada para garantir que eventos, desde pequenas festas locais até megaeventos como jogos Olímpicos, deixem um legado positivo após sua realização, aplicando-se a todos integrantes que formam a cadeia de suprimento de eventos, desde os organizadores do evento até os construtores de stands e operadores logísticos. A ISO fornece uma estrutura que identifica, reduz e elimina os impactos potencialmente negativos de eventos, como também maximiza os seus impactos positivos através de um melhor planejamento e de processos aprimorados. Foi criada pela indústria de eventos para a indústria de eventos, sendo que a mesma foi construída por mais de 30 países. No Brasil, a versão em português terá o código ABNT NBR ISO 20121:2012 e apresenta um modelo de sistema de gestão para sustentabilidade de eventos, como mostrado na Figura 1: 12

14 Figura 1: Modelo de Sistema de gestão para sustentabilidade de eventos para NORMA ABNT NBR ISO 20121:2012 Fonte: adaptado do Site: Responsabilidade Social e Sustentabilidade A ISO é essencial para o trabalho em questão, pois fornece diretrizes e orientações para que um evento torne-se mais sustentável Certificação da Sustentabilidade de Eventos do Instituto Brasileiro de Eventos (Ibev) Todas as informações contidas neste tópico são de autoria do Instituto Brasileiro de Eventos (Ibev) e foram consultadas em O Instituto Brasileiro de Eventos (Ibev) desenvolveu a Certificação da Sustentabilidade de Eventos, partindo do pressuposto que os eventos geram grande impacto internamente e externamente nas esferas ambiental, social e/ou econômica para os mais variados tipos, portes e locais de ocorrência. Dessa forma, 13

15 muitas organizações de eventos têm se preocupado em evitar ou reduzir esses impactos. As empresas que adotam essas preocupações passam a ter um diferencial competitivo, implicando no aumento de confiança por parte de clientes, investidores, comunidade local e consumidores. Nesta perspectiva, a Certificação Ibev de Sustentabilidade de Eventos objetiva confirmar esses interesses, promovendo e motivando a manutenção e aprimoramento de eventos que tenham sido concebidos, planejados e executados de forma sustentável. Assim, esta certificação está diretamente associada uma série de vantagens. Segundo o site da própria instituição, para os organizadores dos eventos implica na melhoria de sua imagem perante o mercado, possibilidade de entrada em mercados nacionais e internacionais exigentes com a sustentabilidade, racionalização e otimização dos processos, diminuição dos custos devido à minimização dos impactos ambientais, elevação da satisfação dos clientes e reconhecimento de colaboradores, fornecedores, consumidores, comunidade e governo. Ademais, esta certificação está alinhada com a norma ISO de Gestão Sustentável de Eventos e foi elaborada com base em normas nacionais nos âmbitos ambientais, de responsabilidade social, trabalhistas e de seguranças, estando, portanto, adaptada às peculiaridades e condições do Brasil. O Certificado em Gestão Sustentável de Eventos do Ibev é estruturado com base em uma chamada Matriz de Maturidade comporta por 5 níveis diferentes, com início nos requisitos mínimos de engajamento e culminando no último nível de total preocupação em termos de Gestão Sustentável. Esta certificação abrange uma série de aspectos da sustentabilidade: Acessibilidade, Inclusão, Bemestar humano e animal, Ética, Comunicação, Comunidade, Normas trabalhistas, Condições de trabalho e proteção social, Grupos discriminados e vulneráveis, Desempenho e impactos econômicos, Materiais, Energia, Alimentos e bebidas, Saúde e segurança no trabalho, Desenvolvimento humano, Tratamento de Resíduos, Redução das emissões, Biodiversidade e preservação da natureza, Utilização de recursos naturais, Aquisição de produtos e serviços, Transporte e logística e Água e saneamento. O processo de Auditoria de Certificação é composto por uma sequência de etapas: Solicitação da Proposta/Cadastro e Análise Documental: são estabelecidos os objetivos e o escopo do evento, a partir dos quais serão traçadas às políticas, práticas, procedimentos ou regulamentos para a coleta de informações da auditoria; Pré-auditoria: são estipulados os recursos humanos, físicos e financeiros. Os auditores avaliam também dados referentes aos controles internos e o ambiente de trabalho; Auditoria inicial: compreende a coleta, análise e avaliação dos dados durante as 3 etapas distintas de pré-evento. Atividades de campo e pós-evento. São elaborados registros das constatações e relatório; Pós-auditoria: corresponde a apresentação dos resultados obtidos de maneira formal e escrita. Neta etapa, medidas corretivas devem sem apresentadas; Emissão do Certificado; Auditorias de Acompanhamento; 14

16 Renovação da certificação. É de indubitável importância para o desenvolvimento deste estudo o conhecimento da Certificação da Sustentabilidade de Eventos, pois mesmo, sendo referente a eventos de maior magnitude se comparado aos eventos realizados na USP São Carlos que são o foco deste trabalho, esta certificação pode servir de embasamento concreto Guia para Eventos Sustentáveis (Portugal) O Guia para Eventos Sustentáveis (2012) foi criado pelo Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD) de Portugal, que se trata de uma organização de líderes empresariais que visam criar um mundo que seja sustentável paras as empresas, sociedade civil e ambiente. O BCSD criou o guia com o objetivo de identificar, definir, partilhar e sistematizar boas práticas para a organização e gestão de eventos, sendo o mesmo elaborado com o intuito de funcionar como uma ferramenta simples, prática, flexível e pedagógica, que sensibiliza, informa, divulga e desafia organizações e indivíduos a melhorarem o seu desempenho tornando-os mais sustentáveis. Abaixo estão os objetivos que o guia para Desenvolvimento Sustentável (2012) prevê: Sensibilizar as organizações para a relevância dos impactos positivos e negativos que um evento comporta; Informar as organizações sobre a contribuição que podem dar para o Desenvolvimento Sustentável, no âmbito dos eventos que promovem, organizam e ou patrocinam; Divulgar um conjunto de ações que podem ser incorporadas, permitindo que um evento seja promovido, organizado e ou patrocinado com sustentabilidade; Desafiar as organizações para melhorar continuamente o seu processo para alcançar níveis cada vez mais superiores de desempenho. O guia está organizado nas áreas que formam a cadeia de valor de um evento, tendo-se optado por uma estrutura em que para cada categoria local, transportes, estruturas: logísticas, exposição e escritórios, alojamento, comunidade e comunicação, são fornecidos ao leitor (MARTINS, A et al., 2012): Orientações que lhe permitirão organizar, efetivamente, um evento de forma mais sustentável, sendolhe dada indicação da fase do evento em que deve ser operacionalizada; Os impactos diretor e/ou indiretos produzidos por cada ação implementada na área ambiental, social e econômica; Exemplos de eventos onde foram implementadas medidas de sustentabilidade; Fichas de trabalho (anexos) que ajudarão o organizador do evento a pôr em prática este guia, ao longo do evento. 15

17 O guia para eventos sustentáveis de Portugal é essencial para o trabalho em questão, pois, apesar de ser um guia feito em outro país, ele identifica e sistematiza boas práticas para a organização e gestão de eventos, o que é de suma importância para eventos realizados dentro do campus da USP-São Carlos Eventos Mais Sustentáveis: uma abordagem ecológica, econômica, social, cultural e política O livro Eventos Mais Sustentáveis: uma abordagem ecológica, econômica, social, cultural e política (FONTES et al, 2007), aborda a sustentabilidade em todas as suas dimensões enunciando alguns princípios da sustentabilidade que podem ser seguidos na organização de um evento, tais como, o uso de recursos naturais de forma responsável, a criação de oportunidades de desenvolvimento econômico mais justo e equânime, a valorização de saberes práticos e populares, a promoção da participação ativa e cidadã e o fortalecimento de parcerias e instituições. Como exemplificação desta questão os autores apresentam a experiência vivenciada no Encontro Nacional sobre Edificação e Comunidades Sustentáveis (ENECS) de Neste evento, uma série de cuidados foram adotados como a definição de critérios para escolha de apoiadores, a definição do local, exposição de empreendimentos mais solidários, adoção de medidas para reduzir o consumo de bens, serviços e de outros recursos e adoção de medidas para reuso e reciclagem. É imprescindível o conhecimento teórico abordado neste livro a fim de conhecer as pormenoridades referentes às diversas esferas que devem ser abordadas no estudo de um evento sustentável Guia Prático para Organização de Eventos Mais Sustentáveis Campus USP de São Carlos A partir do livro supracitado e do trabalho realizado por Mortean (2010) (detalhado adiante), que fez um levantamento quantitativo e qualitativo da produção de resíduos sólidos em um evento acadêmico de 5 dias, foi criado o Guia Prático para Organização de Eventos Mais Sustentáveis Campus USP de São Paulo (LEME e MORTEAN, 2010), que traz 13 tópicos referentes às várias etapas da organização e realização de um evento, abrangendo três fazes principais: pré-evento, evento e pós-evento. Esses tópicos são: comissão organizadora, patrocínio, divulgação e inscrições, acessibilidade, hospedagem, consumo de água e energia, geração de resíduos sólidos, materiais utilizados, transporte, alimentação, serviços de limpeza, neutralização das emissões de carbono e avaliação da sustentabilidade do evento. Então, para cada uma dessas categorias os autores apresentam dicas de como promover a sustentabilidade de um evento. Por exemplo, quanto à geração de resíduos sólidos, propõem a separação desses materiais em três tipos: compostáveis, recicláveis e rejeitos e a definição do destino dos resíduos, como a colocação de três diferentes coletores. Por fim, é apresentada uma tabela síntese que ajuda os organizadores de evento a ter uma ideia de como a 16

18 sustentabilidade foi contemplada em seus eventos, servindo, até mesmo, de base e orientação para os eventos posteriores. Este livro é uma ferramenta de embasamento essencial para o trabalho em questão, pois apresenta fundamentos de eventos sustentáveis focados na USP de São Carlos, que é exatamente o objeto de estudo deste trabalho. 9. Estudo de Casos: eventos realizados na USP-São Carlos 9.1. Quantificação da produção de resíduos sólidos e organização de eventos mais sustentáveis: estudo de caso na USP de São Carlos (MORTEAN, 2010) Mortean (2010) foi o precursor, no campus de São Carlos da USP, no levantamento de dados que pudessem discutir as oportunidades e as limitações da tentativa de tornar mais sustentáveis os eventos do campus. Com base na discussão conduzida por FONTES et al (2007), Mortean (2010) buscou a realização de um levantamento qualitativo e quantitativo da produção de resíduos sólidos em três eventos acadêmicos com duração de cinco dias cada, ocorridos na Universidade de São Paulo, campus de São Carlos, por meio da caracterização física de resíduos produzidos durante coffee breaks e provenientes da divulgação e dos kits de materiais comumente distribuídos aos participantes. Através desse levantamento da produção direta e indireta de resíduos nos eventos, foram tecidas estratégias de gestão e gerenciamento de resíduos sólidos para eventos técnicos e acadêmicos, pautadas no princípio da prevenção à poluição. Os resultados mostraram que 49% dos resíduos nos eventos são oriundos da divulgação, seguidos de 36% para os coffee breaks e 15% para os kits de materiais. Também se verificou que, com ações simples, procurando-se utilizar materiais duráveis em detrimento de descartáveis, pode-se obter uma redução de 62% da produção de resíduos sólidos nos coffee breaks ou 22% nos resíduos totais de eventos. Esse tipo de análise, voltada a eventos, não havia, até então, sido feita no campus de São Carlos, e seviu como base para a criação do Guia supracitado. Pioneiro na análise de caminhos para sustentabilidade de eventos, o trabalho de Mortean focou no aspecto ambiental do evento, sugerindo principalmente medidas para tornar o evento ambientalmente correto, e não sustentável na amplitude do seu conceito Avaliação da geração de resíduos sólidos em eventos acadêmicos vinculados às EESC-USP a partir da utilização do Guia Prático para Organização de Eventos Mais Sustentáveis Campus USP de São Carlos (PIVOTTO OLIVEIRA, 2011) A partir do Guia Prático para Organização de Eventos Mais Sustentáveis (LEME &MORTEAN, 2010), Pivotto Oliveira (2011) realizou um trabalho que analisava a eficiência da aplicação de medidas para a sustentabilidade em eventos do campus de São Carlos da USP. Ele teve como objetivo a análise das taxas 17

19 de geração de resíduos no evento, em suas distintas categorias, mediante a aplicação de um guia voltado à organização de eventos mais sustentáveis. Dois dos três eventos estudados puderam ser comparados com suas correspondentes versões anteriores mediante o princípio da não-aplicação e aplicação do guia respectivamente. O terceiro serviu de base para determinar a viabilidade da comparação das médias de geração de resíduos dos três diferentes eventos. Os resultados obtidos indicaram principalmente que o fato de não usar o guia somado às características da comissão organizadora do evento acarretaram no aumento em todas médias de geração de resíduos sólidos por participante, sendo esse aumento de 28% no coffee break, 91% na divulgação por participante e de 70% na produção total de resíduos. Por outro lado, o uso do guia indicou redução de 10% no total de resíduos gerados. As médias geradas puderam ser devidamente comparadas por causa da manutenção do modelo de gestão e dimensionamento dos eventos com suas correspondentes versões anteriores. Além do uso do manual, estratégias pautadas na não-geração de resíduos foram analisadas. Os eventos 1,2 e 3 do ano de 2011 apresentam os respectivos potenciais de redução da geração de resíduos sólidos totais: 46%, 53% e 48%. Pivotto Oliveira (2011) destacou ainda que somente o uso dessas estratégias não é suficiente para obter melhoras expressivas e contínuas na organização dos eventos e considerou o Guia ( ) (LEME & MORTEAN um ótimo auxiliar. A partir das ideias introduzidas por seu precursor e com foco na geração de resíduos, o trabalho de Pivotto Oliveira apresentou caminhos e comparações srelacionadas a eventos mais ambientalmente corretos, não abordando na prática os demais aspectos da sustentabilidade Gestão e gerenciamento de resíduos sólidos em eventos sustentáveis: estudo de caso do II Simpósio sobre Resíduos Sólidos da USP São Carlos (FRACASSI, 2012) No trabalho de Fracassi (2012), foi estudado o gerenciamento de resíduos sólidos gerados em um evento que pretendia ser mais sustentável; no caso, o II Simpósio sobre Resíduos Sólidos (II SIRS). Este evento ocorreu entre os dias 30 de novembro e 02 de dezembro de 2011, no anfiteatro Jorge Caron, no campus de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) e foi organizado pelo Núcleo de Estudo e Pesquisa em Resíduos Sólidos (NEPER). Tratou-se de em evento de curta duração (três dias), com caráter acadêmico e que reuniu um público diversificado com 186 pessoas, além de 14 palestrantes, incluindo pesquisadores nacionais e internacionais, estudantes, sociedade civil, entre outros. Fracassi (2012) seguiu a metodologia de Pivotto Oliveira (2011), apenas acrescentando mais uma categoria (Organização) às fontes de geração de resíduos sólidos para aprimorar a análise. Neste trabalho, é interessante observar que a autora contou com a colaboração da Comissão Organizadora na elaboração de um planejamento de gestão e gerenciamento de Resíduos Sólidos com base no Guia Prático para 18

20 Organização de Eventos mais Sustentáveis campus da USP-São Carlos (LEME e MORTEAN, 2010). Assim, foram desenvolvidas estratégias a serem aplicadas antes, durante e depois do evento, visando à sua sustentabilidade. A geração de resíduos foi de 35,30 kg, sendo 1,23 kg referentes a organização, 2,13 kg a divulgação, 17,48 kg ao coffee break e 14,47 kg do kit dos participantes, o que representa, respectivamente, 3,47%, 6,02%, 49,52% e 40,98% do total de resíduos gerados. Em termos de produção per capita, foi encontrado um valor de 0,190 kg/participante. A autora, então, avalia a aplicação de duas estratégias. A estratégia 1 seria a substituição de materiais descartáveis por duráveis no coffee break, o que implicaria numa redução de 51,2% dos resíduos gerados nesta categoria, representando uma redução de 25,4% dos resíduos totais. Ademais, esta estratégia aplicada em parceria com a estratégia 2, que envolveria a substituição de garrafas PET ou caixas TetraPak por jarras de vidro e a redução dos materiais de divulgação e impressões, reduziria em 73,5%, 95,3% e 75%, respectivamente, os resíduos do coffee break, kit do participante e organização, culminando na redução de 78,1% dos resíduos totais gerados no evento. Desse modo, a geração per capita passaria para 0,042 kg/participante. Observa-se que este trabalho avaliou o II Simpósio sobre Resíduos Sólidos em termos de evento ambientalmente correto e não em termos de evento sustentável, uma vez que foram abordados numericamente apenas os aspectos referentes à produção de resíduos sólidos, que representa apenas uma das muitas abordagens a serem consideradas quando se envolve sustentabilidade. Entretanto, é importante citar que, entre as estratégias definidas na fase de pré-evento e que foram de fato aplicadas durante o evento está a opção por alimentos saudáveis, locais, caseiros e permitidos para as dietas vegetariana e vegana, o que engloba os aspectos social e econômico Evolução do gerenciamento de resíduos sólidos em eventos vinculados à USP São Carlos (MARQUES, 2012) Seguindo a linha de Pivotto Oliveira (2011), o trabalho de Marques (2012) analisa como os resíduos sólidos em eventos acadêmicos vinculados à USP-São Carlos em diferentes edições vêm sendo gerenciados através de estratégias de redução e não geração. Para realizar esse estudo, a autora entrou em contato com as comissões organizadoras dos eventos, caracterizou fisicamente os resíduos sólidos produzidos e os dados gerados foram equiparados com estudos de versões anteriores dos eventos. Para isso, dois eventos, no caso duas semanas de curso realizadas dentro da USP São Carlos, foram escolhidos. O evento 1 realizado em 2012 produziu um total de 62,319 kg de resíduos sólidos, 29 % menos que a edição anterior desse mesmo evento, sendo esta quantidade distribuída nas seguintes categorias: Coffee break (47%); Divulgação (39%); Kits do participante (11%) e Organização (3%). Já o evento 2 realizado em 2012 produziu um total de 88,545 kg de resíduos sólidos, 36% menos que a edição anterior do mesmo 19

21 evento, sendo essa quantidade distribuída nas seguintes categorias: Divulgação (62%); Coffee break (32%); Kit do participante (2%) e Organização (4%) (MARQUES, 2012). Ou seja, os resíduos sólidos gerados por eventos acadêmicos na USP São Carlos são em sua grande maioria gerados pelos coffee breaks e pelas divulgações dos eventos, sendo os kits de apoio ao participante e a organização do evento geradores de valores menores. Em ambos os eventos, mais de 91% dos resíduos sólidos produzidos são recicláveis, o que mostra a grande importância da separação e da destinação correta desse material (MARQUES, 2012). Segundo Marques (2012), pode-se concluir através desse trabalho que estratégias simples, como substituição de materiais descartáveis por duráveis, melhoramento na gestão de alimentos, remoção de material de divulgação de patrocinadores nos kits do participante e melhor planejamento da divulgação do evento, podem diminuir a geração de resíduos sólidos. O texto apresentado por Marques (2012) mostra uma preocupação com um evento ambientalmente correto e não com um evento sustentável, já que o objetivo do mesmo é minimizar a geração de resíduos, o que mostra uma preocupação apenas com o âmbito ambiental, não priorizando os âmbitos social e ecônomico. 10. Coleta de dados dos eventos ocorridos no campus da USP- São Carlos Na semana do dia 26 de Março a 2 de Abril de 2014 foram coletados os dados, nos anfiteatros e auditórios do campus da USP de São Carlos, referentes aos eventos ocorridos em As informações foram recebidas presencialmente e através de telefone e . Foram percorridos os seguintes anfiteatros e auditórios: Anfiteatro Jorge Caron (Escola de Engenharia de São Carlos EESC); Anfiteatro do SEM (Departamento da Engenharia Mecânica); Anfiteatro LAMAFE (Departamento da Engenharia Mecânica); Anfiteatro Armando Toshio Natsume (Departamento da Engenharia Elétrica); Anfiteatro Manuel Henrique Albasória (Departamento da Engenharia de Transporte); Auditório Ilio Montanari (Departamento da Engenharia de Estruturas); Anfiteatro Muri Seik (Departamento da Engenharia de Produção); Anfiteatro Ruy Carlos de Camargo Vieira (Departamento da Engenharia Ambiental); Anfiteatro LATAR (Departamento de Hidráulica e Saneamento); Anfiteatro do ICMC (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação); Anfiteatro Sergio Mascarenhas (Instituto de Física de São Carlos IFSC); Auditórios do IQSC (Instituto de Química de São Carlos); Auditórios do CETEPE (Centro de Tecnologia Educacional para Engenharia). 20

22 Dentre os auditórios e anfiteatros apresentados anteriormente, alguns deles não forneceram as informações solicitadas por diversos motivos. Nos Anfiteatros do ICMC e do Armando Toshio Natsume não foram encontrados os responsáveis pelo setor de eventos. No Anfiteatro do LATAR a única informação fornecida foi referente aos tipos de eventos ocorridos (defesa e qualificação de tese/dissertação, seminários, palestras, reuniões e cursos). No anfiteatro do LAMAFE, devido às condições de infraestrutura e consequente necessidade de reforma, não ocorrem mais eventos, apenas aulas de pós-graduação. No Anfiteatro Ruy Carlos de Camargo Vieira não foi encontrado nenhum registro dos eventos referentes ao ano anterior. Diferentemente dos outros anfiteatros e auditórios que forneceram dados referentes aos eventos ocorridos ao longo de todo de 2013, o anfiteatro do SEM passou a funcionar apenas na segunda metade do segundo semestre de Assim, as informações recebidas se referem somente a este curto espaço de tempo. Segundo os tipos de eventos que apareceram nas informações coletadas foi possível elencar as seguintes categorias de eventos: Semanas; Defesa e Qualificação de tese/dissertação; Palestras; Workshops; Congressos/Simpósios; Reuniões; Minicursos/Cursos; Outros. A categoria outros abrange os seguintes tipos de eventos: Assembleias, Eleição de vice-reitor, Processos Seletivos, Colações de grau, Feira de carreiras, Lançamentos, Premiações, Semana de Recepção de Calouros, Visitas, Peças de teatro, Matrículas, Missas e Aulas. Estes eventos foram enquadrados na categoria Outros devido a sua pouca representatividade dentro do total de eventos Diagnóstico dos eventos do campus da USP São Carlos ocorridos em 2013 A Tabela 2 contém a síntese dos dados fornecidos pelos auditórios e anfiteatros referentes aos eventos ocorridos no campus da USP- São Carlos em

23 Tipo de evento Tabela 2 Síntese dos dados dos eventos ocorridos no campus da USP- São Carlos em 2013 Anfiteatro Jorge Caron Anfiteatro Sérgio Mascarenhas Auditórios do CETEPE Auditórios do IQSC Anfiteatro Muri Seik Auditório Ilio Montanari Anfiteatro Manoel Henrique Albasória Anfiteatro do SEM Semanas Defesa/Qualificação Palestras Workshops Congressos/Simpósios Reuniões Minicursos/cursos Outros Total quanto ao local do evento Total quanto ao tipo de evento Total geral 645 Para melhor visualização e análise dos resultados que se encontram na Tabela 2 foram construídos os Gráficos 1, 2, 3 e 4. Os Gráficos 1 e 2 destacam o número de eventos ocorridos por tipos de eventos. Gráfico 1: Eventos vinculado à USP São Carlos em 2013 por tipo de evento 22

24 Gráfico 2: Tipos de eventos vinculados à USP São Carlos em 2013 A análise da Tabela 2 e dos Gráficos 1 e 2 possibilita concluir que o número de eventos de cada tipo apresenta uma ampla variação, por exemplo, em 2013 ocorreram 242 Defesas e Qualificações, 87 Reuniões e apenas 20 Semanas e 5 Congressos/Simpósios. Ademais, em termos de porcentagem, os eventos mais representativos são, em primeiro lugar, as defesas (38%), seguidas das palestras (29%). Em contrapartida, os eventos menos representativos são os Congressos/Simpósios. 23

25 Gráfico 3: Eventos vinculados à USP São Carlos em 2013 por local de realização Gráfico 4: Local dos eventos vinculados à USP-São Carlos em

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