XXIV ENANGRAD. MKT Marketing A CONTRADIÇÃO DO DIZER E DO FAZER: O USO DO MARKETING PESSOAL PELOS ACADÊMICOS DO CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO

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1 XXIV ENANGRAD MKT Marketing A CONTRADIÇÃO DO DIZER E DO FAZER: O USO DO MARKETING PESSOAL PELOS ACADÊMICOS DO CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO Eliada Silva Nascimento Catarina Carneiro Campello de Gouvêa Jacqueline Peixoto Diniz Georgia Patrícia da Silva Florianópolis, 2013

2 ! ÁREA TEMÁTICA CÓDIGO MARKETING MKT A CONTRADIÇÃO DO DIZER E DO FAZER: O USO DO MARKETING PESSOAL PELOS ACADÊMICOS DO CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO

3 # RESUMO Este estudo contempla conceitos de marketing pessoal que vêm sendo trabalhados no meio acadêmico, como forma de preparação e orientação aos estudantes para a inserção e permanência no mercado de trabalho. O objetivo desta pesquisa consistiu em identificar quais ferramentas do marketing pessoal são utilizadas pelos alunos concluintes do curso de Secretariado Executivo da Universidade Federal de Roraima. Tomaram-se como base teórica as ferramentas do marketing pessoal de Carvalho; Grisson (2000). A pesquisa tem caráter quantitativo e descritivo. A coleta de dados se deu, além de outras fontes, pela aplicação de um questionário com perguntas fechadas aos acadêmicos matriculados no 8º semestre de Constatou-se que os acadêmicos dizem que possuem conhecimento de marketing pessoal, mas na prática não utilizam todas as suas ferramentas. Na percepção dos acadêmicos todas as ferramentas são de alta e total importância, mas, percebe-se que utilizam apenas o currículo, aparência pessoal, comportamento social, gestos e postura e não utilizam adequadamente cartão de visitas e comunicação/voz. Observaram-se, então contradições constitutivas do fazer dizer discente, atentando para a aparente incoerência e distanciamento entre a teoria estudada e tida como ideal no discurso e a prática adotada. Palavras Chave: marketing; marketing pessoal; Secretariado Executivo, mercado de trabalho. RESUMO This study includes personal marketing concepts that have been worked in the University, in preparation and guidance to students for entering and remaining in the market. The objective of this research was to identify which marketing tools are used by people graduating students of the Executive Secretary Course of the Federal University of Roraima. Were taken as the theoretical basis of the personal marketing tools Carvalho; Grissom (2000). The research has a quantitative and descriptive. Data collection took place, among other sources, by applying a questionnaire with closed questions to students enrolled in 8th semester of It was found that the academics say they have knowledge of marketing personnel, but in practice do not use all tools. In the perception of students all the tools are high and overall importance, but it is clear that using just curriculum, personal appearance, social behavior, gestures and posture and not properly use visiting card and communication/ voice. Observed, then the constitutive contradictions make students say, noting the apparent inconsistency between theory and distancing studied and seen as 'ideal' in the discourse and practice adopted. Keywords: marketing, personal marketing, Executive Secretary, market.

4 $ 1 INTRODUÇÃO A partir da revolução industrial, com mudanças tecnológicas e competição acirrada entre empresas, as pessoas passaram a ter maior poder de escolha, por outro lado tiveram que adotar várias estratégias para entrar e se manter no mercado. Logo a construção e o cultivo de uma imagem positiva passaram a contribuir para a capacidade promocional de indivíduos e de organizações, uma vez que o que está sendo mostrado tende a ultrapassar o âmbito local e levar os acontecimentos de maneira global. Nesse sentido, cada vez mais, ficou reconhecida a importância de se desenvolver uma marca que se torne uma referência no mercado e possa, com isso, ser a mais lembrada, a mais procurada, e consequentemente a mais rentável. E isso não acontece somente com empresas, produtos ou serviços, mas com pessoas também. Essa é a ideia que fundamenta o marketing pessoal, extensão do marketing em si. O marketing pessoal se tornou ferramenta indispensável na administração da carreira de qualquer profissional já que são tantas as opções à disposição de que quem contrata. É preciso que o profissional se mostre, que faça com que eventuais contratantes saibam que ele é bom em sua atividade, e por que é bom, não somente para conseguir um trabalho, como para manter-se no mesmo e crescer dentro dele. De acordo com RITOSSA (2009, p. 17) o marketing pessoal pode ser entendido como: [...] conjunto de ações planejadas que facilitam a obtenção de sucesso pessoal e profissional, seja para conquistar uma nova posição no mercado de trabalho, seja para manter sua posição atual. Essas ações compreendem não só a divulgação de uma melhor imagem de nós mesmos, também o aprimoramento de nossas deficiências e o investimento em nossas qualidades. Nessa perspectiva o marketing pessoal tem muita relevância no que se refere ao profissional de Secretariado Executivo. Na medida em que este profissional tem grande participação na organização em que trabalha, sobretudo por ter entre suas atribuições, comumente, a representação da entidade diante de outras, por isso é indispensável que cultive uma imagem positiva. Muitas vezes o Secretário Executivo exerce funções de direção e de representação institucionais e, para tanto, todos aqueles que com ele contam tem de ter segurança em sua capacidade, o que deriva em muito de sua imagem e competência. É certo que muitos secretários executivos ainda não têm esta percepção. Para buscar soluções para problemas de posicionamento profissional, nada melhor do que a aplicação do marketing pessoal, que se torna um facilitador da entrada, permanência e consolidação no mercado de trabalho. A proposta dessa pesquisa surgiu da preocupação acerca daqueles que estão prestes a ter o grau de nível superior em Secretariado Executivo. Para tanto, pergunta-se: será que esses acadêmicos estão utilizando adequadamente as ferramentas do marketing pessoal? O presente trabalho tem como objetivo geral de identificar quais ferramentas do marketing pessoal são utilizadas pelos alunos concluintes de Secretariado Executivo. Para a consecução da pesquisa utilizou-se, o método de pesquisa quantitativa e descritiva com alunos concluintes do 8º semestre do curso de Secretariado Executivo da Universidade Federal de Roraima - UFRR. Como instrumento de coleta de dados nesta investigação exploratória foi utilizado um questionário de perguntas fechadas, depois de realizado o pré-teste, com base nas ferramentas do Manual de Secretariado Executivo de Carvalho; Grisson (2000). O marketing pessoal pode ser considerado como uma ferramenta estratégica essencial no processo de se conduzir com sucesso uma marca pessoal, mostrando hoje, além da imagem que se quer passar. Sabe-se que o marketing pessoal vem de dentro para fora, se expressando nas atitudes, ou seja, não só no que se faz, mas no comportamento demonstrado. Trata-se de harmonizar o conteúdo com a forma. Requer disciplina, autoconhecimento e o estabelecimento de metas de autodesenvolvimento. Como diz Ballback e Slatter (1999) [...] se existe um plano de marketing para um produto, não há motivo para não existir um plano de marketing pessoal. Ou seja, existem qualidades essenciais ao desenvolvimento de uma boa imagem profissional. São, em verdade, pilares sobre os quais deve se alicerçar o marketing pessoal. Este artigo está estruturado nas seguintes seções: a primeira consiste na revisão de literatura, sobre origem e perfil do secretário, concepções e tipologia de marketing e fundamentos e ferramentas do marketing pessoal; Na segunda parte, apresentam-se os procedimentos metodológicos, seguidos dos resultados oriundos da análise dos dados coletados; Por fim, dissertamse as conclusões da pesquisa.

5 % 2- A RELAÇÃO DO MARKETING PESSOAL COM A PROFISSÃO DO SECRETARIADO EXECUTIVO. Nas antigas civilizações, por volta do Séc. IV a.c, os primeiros a exercer a profissão de secretário foram os denominados escribas, homens que dominavam a escrita e redigiam ordens e documentos a serviço dos governantes. Os escribas detinham amplos conhecimentos intelectuais e foram responsáveis, por exemplo, ainda por volta do séc. IV a.c, pelo desenvolvimento da taquigrafia. Os escribas ocupavam cargos de alta categoria, uma vez que costumavam ser os assessores diretos dos governantes, que lhes dedicavam grande confiança, até mesmo em função do caráter quase sempre sigiloso das informações a que tinham acesso. Tudo isso pode ser confirmado observando-se a composição das palavras secretario e secretariado, que têm origem no latim: secretarium e secretum, que, respectivamente, significam lugar retirado, conselho privado, retiro, local particular, mistério. (NONATO JÚNIOR, 2009, p.82) Os escribas atuavam como filósofos, eruditos, professores e escritores, e ocupavam, em geral, uma posição de elevado status social. Todavia, se dividiam em duas categorias: a primeira, composta por homens livres, contratados para desempenhar seu trabalho; e a segunda categoria, composta por homens que se tornaram prisioneiros de guerra e continuaram, na condição de escravos, a serviço de seus novos senhores, que exploravam suas habilidades. Durante a idade média, contudo, o trabalho dos escribas se resumia a serviços de copista e arquivista, em geral, exercendo suas atividades em monastérios. De acordo com Figueiredo (1987 em meados do séc. XIV 70% da classe secretarial originava-se dos monastérios, fato nada surpreendente, pois naquela época os secretários eram todos homens. Mas, em 1760 a revolução industrial trouxe complexidade aos processos de produção e, com isso, a estrutura das organizações se reconfigurou, exigindo funções de assessoria administrativa, consolidando assim o novo papel do secretário. Neste período a função era exercida basicamente por profissionais do sexo masculino, mantendo-se assim até o século XX, quando esta situação começa a mudar. As duas guerras mundiais ( e ) tornaram escassa a mão-de-obra masculina, demandando a mão-de-obra feminina nas mais diversas áreas do trabalho. Contudo, neste período até a metade do sec. XX, as funções desempenhadas pelas mulheres ainda se limitavam a tarefas rotineiras, manufatureiras e a trabalhos secundários. Essa situação foi mudando gradativamente como o passar dos anos. No âmbito científico, o surgimento das teorias administrativas permitiu a valorização das funções secretariais, tornando o secretario parte integrante da dinâmica da equipe gerencial. Os conhecimentos empíricos e teóricos em secretariado executivo tornaram-se constantemente mais complexos, demandando que se estabeleçam teorizações e discussões com os saberes científicos (NONATO JÚNIOR, 2008b, 2009 p.90). É mister apresentar o desenvolvimento da história do secretariado no Brasil para que seja possível compreender as muitas demandas políticas e acadêmicas que fizeram com que a ciência da assessoria surgisse no contexto nacional. (NONATO JÚNIOR, 2009 p.90). Na década de 50, percebeu-se o desenvolvimento da profissão de secretário na estrutura empresarial dos grandes centros Brasileiros, contudo, a atuação profissional neste momento limitavase à execução de algumas técnicas secretariais como datilografia, arquivo, e atendimento telefônico, e a percepção da figura da secretaria era como a de uma simples servente. Já na década de 60, o foco do trabalho do secretário no Brasil deslocou-se das técnicas secretariais básicas e de uma posição operacional, para conhecimentos e atividades de cunho gerencial. Nos anos 60 inicia-se no Brasil a formação de gerentes, através dos vários pacotes de treinamentos, importados, sobretudo dos Estados Unidos. [...] a secretária torna-se um símbolo de status gerencial. Todo grande gerente possuía uma secretária exclusiva [...] (NATALENSE, 1998, p. 8). Com o início do treinamento gerencial, ter uma secretária passa a ser símbolo de status gerencial, ocasionando assim a valorização da secretária por parte dos empresários brasileiros e, em 1969, surgiram os cursos de graduação em Secretariado Executivo e suas variantes. Na década de 70, nota-se a primeira grande mudança na profissão: inicia-se o treinamento para secretárias e o profissional secretário passa a ser visto como membro ativo da gerência. As secretárias passam a ter formação superior, participar de treinamentos, e a entender o seu verdadeiro papel no mercado. Nesta década também surgiram às associações de classe que começaram a atuar em todo o Brasil em prol da conscientização, respeito e regulamentação da profissão. Na década de 80, a profissão passou por várias mudanças com sua regulamentação, ganhando força com a criação da FENASSEC Federação Nacional das Secretárias e Secretários. Deu-se o surgimento do sindicato das secretárias, fortalecendo o movimento da classe.

6 & Dentro desta nova ótica iniciaram-se os anos 90, que representaram um dos melhores momentos para a profissão. Neste sentido, como afirma Nonato Júnior (2009 p.111), era necessário lutar pela afirmação das conquistas efetivadas a partir dos regimentos instaurados, ou seja, era necessário inserir nas praticas cotidiana e no imaginário social Brasileiro o novo lugar do secretario executivo. Neste momento os profissionais já tinham consciência de seu papel e a profissão se consolidou e ganhou reconhecimento, com aperfeiçoamento, cursos superiores e treinamentos. A secretária corta o cordão umbilical que a mantinha atrelada ao gerente. Ela adquire vida própria, é uma empreendedora que cria condições para a empresa produzir resultados e amplia a sua área de atuação. As Técnicas Secretariais não são mais o centro do trabalho da secretária, mas, sim, um dos seus aspectos. (NATALENSE, 1998, p. 10). A este respeito complementam Portela e Shumacher (2006, p.19): as megatendências obrigam um repensar destes profissionais, causando a extinção das secretarias servente, ou seja, ela adquire vida própria e deixa de lado a prática inadequada da profissão. Tais mudanças encontram respaldo nos novos modelos gerenciais atiçados pelas mudanças na forma de se trabalhar, em que a secretaria passa a não mais só receber ordens, mas a orientar e dar opiniões. Ainda na percepção de Portela e Shumacher, (2006, p.19), nesta época nasce um novo perfil: gestor e consultor, passando a ser empreendedor e a ampliar a sua área de atuação. O secretário deixa de ser uma propriedade particular do gerente a que assessora e passa a ser um membro que tem que ver a organização com um todo. Essa atuação multifacetária que o cargo passou a exigir determinados requisitos, fato que levou à expansão da educação superior em secretariado executivo e a necessidade de se exigir uma formação adequada para o exercício da profissão. Nos últimos tempos, o conceito de secretário mudou claramente: Ele passou agora a ser o assistente (STAFF) ao ponto de conseguir até assumir com credibilidade algumas responsabilidades da alta direção da organização. Vejamos o novo perfil do secretario: ter preocupação com o todo empresarial; ter preocupação com a produtividade; ter preocupação com o lucro da empresa; ser polivalente; conhecedor de tecnologia; trabalhar com estratégia gerencial [...] (PORTELA; SCHUMACHER, 2006.p. 19). O executivo moderno já não comporta mais atribuições, precisando, não mais de um mero auxiliar, mas de um parceiro à sua altura, para dar conta dos desafios que o profissional que encontra pelo caminho. E esse parceiro é o secretário executivo, dinâmico, moderno, atualizado, comprometido. Enfim, um agente de difusão de crescimento dentro e fora da empresa. Natalense (1995 p.32) acredita que: [...] a secretária terá sempre as mesmas responsabilidades que seu executivo, porém atuando numa linha hierárquica e funcional diferente. Medeiros e Hernandes (2006, p. 316) afirmam que: A essência da profissão não se resume ao desempenho de tarefas rotineiras de escritório, mas pede também o domínio de determinados conhecimentos e habilidades, particularmente os relativos a finanças, economia, marketing, administração, comercio exterior, contabilidade, tributação e relações humanas. Assim, projetar-se e aparecer para o mercado é de vital importância, para os secretários. As regras de etiqueta, a aparência, os rituais de boas maneiras, e a competência acima de tudo, enfim, o comportamento social de maneira geral é matéria prima para o cultivo de uma imagem pessoal e profissional positiva, sem a qual o profissional não ganha a visibilidade necessária no mercado. Projetar essa imagem e ganhar essa visibilidade é a finalidade do marketing pessoal. 2.1 Marketing pessoal De acordo com Cobra (1992, p. 29), marketing é mais do que uma forma de sentir e adaptar produtos ou serviços é um compromisso com a busca da melhoria da qualidade de vida das pessoas. De uma forma geral pode-se afirmar, parafraseando Kotler (2000), que marketing é um processo social por meio do quais pessoas, e grupos de pessoas, obtêm aquilo de que necessitam e desejam por meio da criação, oferta e troca de produtos e serviços. Para Churchill (2000, p.5), o marketing é usado para desenvolver trocas que visem ou não o lucro. Trocas visando lucros são as metas de negócios que buscam gerar receitas acima dos custos. Marketing passou a ser justamente a área do conhecimento que engloba todas as atividades referentes ás relações de troca de bens entre pessoas ou instituições. Segundo Kotler (1996), o marketing é tão fundamental que não deveria ficar restrito ao departamento de marketing de uma empresa. A sua importância é tanta, que as ações de marketing afetam até a própria estratégia empresarial. Kotler (1996) tem duas visões sobre o marketing, uma com uma abordagem social e outra com uma abordagem gerencial. Dentro de uma abordagem social, Kotler (1996, p.25) define marketing como um processo onde indivíduos ou grupos obtêm aquilo que querem e atendem às

7 ' suas necessidades, através da criação, oferta e troca de produtos e serviços livremente com outras pessoas. Quanto à abordagem gerencial, Kotler (1996, p.26) ressalta que o verdadeiro marketing, porém, não é a arte de vender o que se produz, mas o que deve ser produzido, ou seja, sua prioridade não é a venda, mas sim conhecer e entender o perfil do consumidor, a venda é consequência desse processo. Portanto, pode-se afirmar que o marketing é uma atividade humana, social e gerencial que se constitui na administração de processos organizacionais competitivos orientados à identificação das necessidades e desejos do mercado, e à satisfação da demanda, através da criação e troca de produtos e valores, por meio da oferta de bens e serviços discricionários, de forma criativa e diferenciada, visando à produção de lucro (KOTLER 1996, p.25 e 26). São muitas informações que requerem grande destreza, sendo, assim, importante que o profissional não tenha apenas habilidades, mas que saiba como fazer delas parte marcante de sua imagem. Tudo isso torna um grande desafio obter destaque, para o que é indispensável, além de experiência profissional, um bom nível de capital intelectual e a divulgação de uma imagem autêntica, única, com a qual você se sinta bem e que pareça coerente aos olhos do público. Segundo Ballback; Slatter (1999, p.19), esta é a ideia do marketing pessoal. O conceito de marketing pessoal surgiu na década de 50, nos Estados Unidos, em um período que as organizações buscavam satisfazer as necessidades dos clientes, apresentando produtos de melhor qualidade para melhor serem vendidos. Por isso o marketing pessoal foi confundido com propaganda, tamanha semelhança ao marketing de serviços, produtos e marcas. Kotler (2000, p.36) comenta que o Marketing Pessoal deve ser entendido como: [...] uma nova disciplina que utiliza os conceitos e instrumentos do marketing em benefício da carreira e das vivências pessoais dos indivíduos, valorizando o ser humano em todos os seus atributos, características e complexa estrutura. Como disciplina que é, e, sobretudo, como ferramenta profissional a ser usada por toda a carreira, o marketing pessoal deve ser assimilado e colocado em prática desde a vida acadêmica de cada profissional, ou seja, desde o início de sua formação. Embora não se perceba, o Marketing Pessoal está presente em todas as relações diárias, seja para conseguir uma oportunidade de trabalho, uma promoção, atender ao telefone, apresentar um trabalho na faculdade, fazer novas amizades, ou mesmo simplesmente para conhecer pessoas. Carvalho; Grisson (2000, p. 218), alega que o marketing pessoal é expressão que definitivamente abriu espaço na busca do desenvolvimento pessoal em direção ao sucesso profissional. Para corroborar essa assertiva Penteado Filho (1990, p ), comenta que o marketing de sucesso começa pelo marketing pessoal, através dele o profissional deverá equacionar suas dificuldades particulares para buscar o caminho mais adequado para se organizar, e só então se dedicar ao planejamento estratégico. De acordo com Peters (2000, p.72), o marketing pessoal fortalece o crescimento pessoal e profissional da marca da pessoa. Trata-se da capacidade individual de atrair e manter relacionamentos pessoais e profissionais em meio à equipe, com gerentes, diretores, clientes, etc, de forma permanente, satisfazendo-se necessidades e gerando satisfações mútuas. Pode-se inferir que o marketing pessoal é destinado a divulgar melhor quem é o profissional, e não a promover uma farsa, de modo que é preciso ser bom naquilo que se faz, antes de mostrar isso, pois, do contrário, não há como mostrar algo bom. O marketing pessoal valoriza o ser humano em todos os seus atributos e características. Inclusive em sua complexa estrutura física, intelectual e espiritual. Visa possibilitar a utilização plena das capacidades e potencialidades humanas na área profissional e na da vida pessoal (LIMEIRA, 2004, p.9) Valorizar os atributos do ser humano é um dos pontos mais importantes dentro do marketing pessoal, aproximando-o ainda mais dos conceitos do mix de marketing. Além de definir claramente os quatro P s da pessoa, é necessário se conhecer profundamente as necessidades e desejos do mercado com relação aos profissionais que se procura. Oliveira Neto (1999, p.23) define os quatro P s do marketing pessoal da seguinte forma: O processo encetado por um indivíduo, envolvendo a concepção, planejamento e execução, de ações que contribuiriam para: a formação profissional e pessoal do indivíduo (produto), a atribuição de um valor justo e compatível com o posicionamento de mercado que se queira adquirir (preço), a execução de ações promocionais de valorização pessoal (promoção), que o colocariam no lugar certo na hora certa (distribuição). Segundo Scott-Job (1994, p. 23) no marketing pessoal, podemos adaptar da seguinte maneira: o produto é o profissional, o preço é o salário, a praça é a área de atuação e a promoção é a comunicação.

8 ( Carvalho; Grisson (2000) apresentam seis ferramentas indispensáveis do marketing pessoal. São elas: Aparência Pessoal, Gestos e Posturas, Comunicação/Voz, Comportamento Social, Cartão de Visitas e Currículo. a) Aparência Pessoal A imagem no ambiente de trabalho contribuí fortemente para uma boa impressão. Segundo CARVALHO; GRISSON (2000, p.222) a imagem de uma empresa é a soma das imagens pessoais de seus funcionários. Há uma confusão que precisa também ser logo desfeita, em relação á expressão: Marketing Pessoal não é somente look, aparência, pacote, embalagem. É isso também, mas, além disso, é tudo que fala quem a pessoa é sem precisar falar quem é. (CARVALHO; GRISSON, 2000, p. 218). A maneira como se apresenta, uma aparência agradável, são fundamentais pois é por meio delas que a pessoa expressa harmonia interior, estilo e atitude. Segundo Guirão (2006, p. 87), vestirse adequadamente para o ambiente de trabalho não só contribui para a criação de uma imagem de profissionalismo, como também influi no estado psicológico da pessoa. Neste sentido a aparência no ambiente de trabalho é muito importante, pois, do mesmo jeito que as pessoas se atraem pelas embalagens bonitas de certos produtos, assim acontece com as pessoas: se um profissional se veste bem, a maneira como se apresenta diz muito. Segundo Macdaffrey, (1983, p. 53), [...] usar roupas mais conservadoras, boas e apropriadas para a função, ter uma aparência que sugestiona limpeza, asseio e cuidado leva a uma boa primeira impressão. b) Gestos e Posturas Tão importante quanto estar bem-vestido é manter uma postura correta e elegante. Sobre o assunto, Bordin Filho, (2002, p.45) afirma: Andar sempre com a coluna reta e elegante impõe respeito. Apoiar a cabeça na mão não é bom porque dá ideia de desleixo e desânimo, ser calmo nos gestos demonstra educação e elegância. Assim como se torna abominável roer unhas e fumar em público. Um bom curso de dicção é recomendável, pois mesmo não tendo dificuldades de fala, se pode aperfeiçoar a arte do falar bem e para o público. A má dicção pode comprometer a credibilidade. A combinação de uma postura elegante com uma dicção perfeita e um discurso forte é um bom meio pra impressionar. Com isso pode-se afirmar que é crucial a um profissional cuidar da sua aparência e da postura. Isso pode fazer a diferença no meio em que está inserido. (BORDIN FILHO, 2002). Conforme Carvalho; Grisson (2000, p. 225), Posturas corretas de alma também geram elegância. Não persiga a elegância. Ela virá automaticamente se houver preocupações com uma reprogramação postural de forma a manter basicamente a coluna ereta. A postura correta significa uma imagem positiva no mercado empresarial. Entre um e outro felizmente, existe aquele a quem chamamos assertivos: ele se conhece, reconhece suas limitações, não se envergonha delas, não anda pedindo desculpas pelo que não sabe, desafiado e motivado para aprender [...] Sua postura física é harmônica, bem centrada no eixo maior, que é a coluna. O olhar direto, aberto, franco, atento, incentiva seu interlocutor, promove seu desenvolvimento. (CARVALHO; GRISSON, 2000, p. 225). Chama-se atenção que é importante ter cuidado com posturas negativas na medida em que podem ser tomadas por arrogância, como a postura de quem senta de qualquer jeito, de quem é ignorante, preconceituoso, orgulhoso. Isso pode projetar uma imagem negativa para o mercado empresarial. c) Comunicação/Voz A comunicação é um ponto muito importante na imagem profissional. Conforme Linkemer (1999, p.12) a habilidade de comunicação mais evidente é falar, que abrange o que você fala e como fala. É fundamental que se saiba articular um bom discurso, usar bem o Português correto e adequado a cada contexto. Carvalho; Grisson, (2000, p. 62) alega que a comunicação é um processo que envolve processos codificadores e decodificadores, que são transmitidos e recebidos de mensagens, permitindo assim a troca de informações entre as pessoas. A comunicação tem se mostrado de fundamental importância para as empresas na forma como estas se relacionam com seu ambiente, na implementação das estratégias organizacionais, no desenvolvimento da imagem da empresa, na formação de sua cultura organizacional, entre vários outros aspectos (TORQUATO, 2002; KUNSCH, 2003). Neste sentido, tanto para Torquato (2002) quanto para Kunsch (2003), a comunicação passa por todo o sistema organizacional e por esta razão deve ser considerada como elemento estratégico nas organizações. Sendo assim, o profissional deve se comunicar de forma clara, objetiva e transparente, pois o processo de comunicação está intrínseco em seu dia-a-dia.

9 ) Para Garcia; D elia (2005, p. 69): A comunicação é um dos instrumentos mais importantes, pois nenhuma relação verdadeira é estabelecida, a menos que os envolvidos realmente compreendam o significado original e a intenção de quem fala ou escreve. No plano interpessoal, trata-se de dirigir e controlar as relações de uma pessoa com as outras e de garantir a sua produtividade. O investimento é feito, nesse caso, sob a forma de tempo e esforço comunicativo. Comunicação é, pois, o único meio de que dispomos para fazer contatos humanos cooperativos ou produtivos. No contexto empresarial, trata-se de determinar o sistema de comunicação que capacite a empresa para lidar com o meio em que atua, manter seu funcionamento interno e estar bem informada para executar as modificações. Nenhuma relação interpessoal é travada sem comunicação. Um gesto, um olhar, as palavras, escritas ou faladas, tudo isso serve para que alguém mande e outras pessoas recebam uma mensagem. E cada ambiente tem seu canal e sua forma de comunicação específicos. Pode predominar a escrita, ou a oralidade; pode haver mais formalidade, ou o ambiente pode ser mais informal. O importante é que o profissional saiba identificar a forma adequada ao seu ambiente de trabalho para que possa se comunicar adequada e satisfatoriamente no desempenho de suas funções. d) Comportamento Social Nas relações humanas, o comportamento social pode influenciar na criação de uma imagem positiva para o profissional. Na medida em que o ser humano é um ser social, conclui-se que as pessoas dependem umas das outras, nos mais diversos aspectos da vida, para sobreviverem. Assim, sendo não só necessária, mas imprescindível a interação entre as pessoas, a habilidade de se comportar adequadamente em meio à sociedade se torna importantíssima a todos, sobretudo no meio profissional. Segundo Carvalho; Grisson (2000, p. 222), os comportamentos exteriorizam atitudes, ou seja, as atitudes é que geram os comportamentos. As Atitudes são resultantes de três componentes: crenças e conhecimentos sobre determinado objeto, emoções em relação a ele e disposição para agir diante dele. É difícil, portanto, ter um comportamento positivo em relação a alguma coisa, quando tal coisa não encontra ancoragem dentro de nós, em atitudes também positivas. Segundo Guirão (2006, p. 36) é preciso, portanto, que se invista no autoconhecimento. Só assim, é possível identificar as crenças e os gatilhos emocionais que estão na origem dos comportamentos que se consideram indesejáveis. As atitudes de cada pessoa formam a imagem mental que os outros têm dela. Assim, no mercado de trabalho, respeito, honestidade, tolerância, flexibilidade, e humildade, todas essas são qualidades daquele que sabe reconhecer o valor daqueles com quem trabalha. e) Cartão de Visitas De acordo com Lima (2010), o cartão de visita é uma arma pequena, mas poderosa. É um poderoso meio de divulgação da marca pessoal de um profissional. Num encontro comercial, ou mesmo no seu dia-a-dia, em qualquer situação, dentro ou fora do ambiente de trabalho, o cartão de visitas pode ser uma importante ferramenta para o profissional encontrar clientes em potencial ou, mais importante, enriquecer sua rede de relacionamentos. A maioria dos profissionais liberais, executivos, gerentes e vendedores em geral usam este valioso instrumento de marketing pessoal para disseminar sua marca, seu nome, seu endereço, telefone e etc. de forma prática e natural, em qualquer lugar e situação em que estejam. Para Peters, (2000. p. 79). quanto mais pessoas conhecemos, quanto mais circulamos, maiores as chances das oportunidades aparecerem. Neste sentido, é conveniente que a entrega do cartão seja feita dentro de um contexto, para que quem receba tenha uma impressão muito clara de que o profissional aproveitou uma situação pertinente para entregar o cartão, e não de que está manipulando uma conversa só para tentar vender algo. f) Curriculum Vitae Em termos comparativos, enquanto se pode afirmar que o Cartão de Visitas seria equivalente a um panfleto anunciando um produto ou serviço, pode-se dizer que o Curriculum Vitae, ou simplesmente currículo de um profissional se equipararia a um folder completo, com todas as informações importantes que possam convencer alguém a comprá-lo. E é disso que se trata: um documento que vende o profissional. Assim sendo, contudo, como em toda e qualquer venda, é importante que se informe o comprador suficientemente bem acerca das qualidades do que se vende, sem, por outro lado, sobrecarregar quem compra com informações que tornam o ato enfadonho, e lhe retiram o interesse.

10 * Em síntese, o currículo tem de ser de leitura fácil, trazendo as informações importantes sobre o profissional sem cansar o leitor, de maneira a atrair seu interesse pelo profissional e não afastá-lo. Para diminuir a chance de seu currículo acabar no cesto de lixo ou deletado com um clique, torne a leitura fácil e sem erros. Lembre-se de que o cuidado que for feito é uma forma de divulgar em alto e bom som as suas qualificações profissionais. (POST; POST, 2003, p. 22) Conforme Fry (apud DARONCO et al, 2011, p. 73), o que um currículo não deve ser é: informal, longo, sem foco, sem detalhes pertinentes, enfeitado, altamente pessoal, coloquial, desonesto e exagerado. Também, não pode ser aquela mistura de estilos diferentes com uso indiscriminado de negritos, itálicos, cores, sublinhados e impressos em papel colorido. 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O presente estudo consiste numa pesquisa de natureza descritiva e quantitativa, expondo as características de determinada população ou de determinado fenômeno. Os estudos descritivos possibilitam identificar as diferentes formas dos fenômenos, sua ordenação, classificação, explicação das relações de causa e efeito dos mesmos, o que leva à obtenção de uma melhor compreensão do comportamento de diversos fatores e elementos que influenciam determinado fenômeno. (OLIVEIRA,1997, p. 32) Quanto à pesquisa quantitativa, Oliveira (1997) explica que serve para quantificar opiniões, dados, na forma de coleta de informações, assim como mediante o emprego de recursos e técnicas estatísticas desde as mais simples, até as de uso mais complexo. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se da pesquisa bibliográfica que segundo acordo Vergara (2009, p. 43) é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao publico em geral. Além disso, foi realizada a investigação documental que é realizada em documentos conservados no interior de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, comunicações informais e outros. (VERGARA, 2009, p. 43). Os documentos mais elementares para o trabalho foram a lista disponibilizada pelo Departamento de Registro e Controle Acadêmico DERCA informando a quantidade de acadêmicos do 8º Semestre, o Projeto Político Pedagógico do Curso de Secretariado executivo da UFRR, e as resoluções pertinentes da UFRR e do MEC referentes ao Curso. O presente estudo foi realizado no espaço da Universidade Federal de Roraima, Campus Paricarana. Os sujeitos desta pesquisa foram um universo de 32 acadêmicos do 8º semestre do curso de Secretariado Executivo mediante lista apresentada pelo DERCA, no dia 06 de março de A intenção era analisar o universo como amostra, ou seja, todos os 32 concluintes, porém isto não foi alcançado pelo fato da desistência de alguns acadêmicos do curso e da ausência de outros à sala de aula no dia da aplicação do questionário. Todavia 24 questionários foram respondidos e validados. Para Gil (2002, p.121) quando essa amostra é rigorosamente selecionada, os resultados obtidos no levantamento tendem a se aproximar bastante dos que seriam obtidos caso fosse pesquisar todos os componentes do universo. A coleta de dados foi realizada no mês de março de 2013, durante a aula da disciplina Redação em Língua Espanhola, dada a autorização do Professor da disciplina. Foi aplicado um questionário de resposta individual, considerando o anonimato dos respondentes, contendo instruções sobre o objetivo de sua aplicação. O questionário, de material impresso, era composto de duas páginas utilizando-se em princípio as seis (6) ferramentas de análise do marketing pessoal, propostas por Carvalho; Grisson (2000), na obra Manual do Secretariado Executivo. As ferramentas foram as seguintes: Aparência Pessoal, Gestos e Posturas, Comunicação/Voz, Comportamento Social, Cartão de Visita e Currículo. Aos respondentes foi concedido o tempo médio de 1hora e 15 minutos. O questionário em questão foi adaptado do trabalho de COSTA (2011) que tinha sobre o tema MARKETING PESSOAL E GESTÃO DE CARREIRA: A Percepção dos Acadêmicos do Curso de Administração da UNIJUÍ campus Ijuí. Antes de ser aplicado sobre a amostra, foi realizado um pré-teste, para saber se as perguntas estavam sendo bem entendidas, se a forma pela qual foram elaboradas estava correta, se a sequência delas tinha lógica, e se as opções de respostas estão contempladas. O instrumento utilizado está disposto numa escala Likert para avaliação da percepção que compreende a apresentação das opções de respostas às pessoas desde o extremo mais desfavorável (sem importância) até o extremo mais favorável (total importância), para a avaliação do grau de importância da Aparência Pessoal, Gestos e Posturas, Comunicação/Voz, Comportamento Social, Cartão de Visita e Currículo.

11 !+ 4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Como o objetivo do trabalho vincula-se ao Curso de Secretariado da UFRR faz-se necessário primeiramente fazer do Curso ofertado pela Universidade Federal de Roraima - UFRR. A UFRR foi implantada em 1989, pelo Decreto nº /89, quatro anos após ter sido autorizada pela Lei nº 7.364/85, sendo a primeira Instituição Federal de Ensino Superior a instalar-se em Roraima sendo uma das mais novas do País. O curso de bacharelado em Secretariado Executivo Trilíngue da Universidade Federal de Roraima foi criado pelo Conselho Universitário de 09 de maio de 1994, pela Resolução n 095/94-CUNI, homologada pelo Reitor, conforme Plano de Curso aprovado pela resolução n 089/CEPE. A criação do curso de Secretariado Executivo veio atender à capacitação de uma grande demanda de profissionais técnicos de nível médio e amadores atuantes nas instituições públicas e privadas do Estado de Roraima e Região Norte, sendo oferecidas, a princípio, 37 vagas anuais de ingresso via vestibular. O curso de Bacharelado em Secretariado Executivo Trilíngue tem duração de no mínimo 04 anos ou 08 semestres conforme Portaria n em 22 de abril de 2005 do Ministro de Estado da Educação, publicado no D.O.U. n 78, seção 1, terça-feira, 26 de abril de A organização do Curso de Secretariado Executivo da UFRR contempla o que institui a Resolução n 03/CNE-CES, de 23 de junho de 2005, sobre as Diretrizes Curriculares e, o que dispõe a Resolução n 02/CNE-CES, de 18 de junho de 2007, sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação e bacharelados, na modalidade presencial. Conforme O Projeto Político Pedagógico, o curso de graduação em Secretariado Executivo tem uma duração mínima de 04 (quatro) anos e máxima de 08 (oito), com um desenho curricular que integraliza horas, divididas em 45 disciplinas (com 60 h/a cada) que incluem formação em conteúdos teóricos básicos e específicos, sendo duas delas optativas obrigatórias, mais 03 (três) disciplinas de conteúdos teórico-práticos: Estágio Curricular Supervisionado I e II (com 420 horas) e Atividades Complementares (com 90 horas). A modalidade oferecida é de curso de graduação com habilitação trilíngue (Português, Espanhol e Inglês). O curso tem caráter presencial com regime de matrícula semestral, oferecendo 38 vagas anuais com ingresso via vestibular, graduação ou transferência conforme regras da UFRR. Dentro das disciplinas que são ministradas existem aquelas que abordam o marketing pessoal (Relações Interpessoais, Gestão Secretarial I, Gestão Secretarial II, Administração Mercadológica, Cerimonial e Etiqueta), justamente para que os alunos possam desenvolver-se em todos os setores profissionais, repensar seus valores, seus interesses e, principalmente, aonde desejam chegar perante seus próprios limites e objetivos. De acordo com Gentil (2009, p. 917). marketing pessoal hoje é a ferramenta mais eficiente para fazer com que seus pensamentos e atitudes, sua apresentação e comunicação, trabalhem a seu favor no ambiente profissional. Como o marketing pessoal vem fortalecendo o crescimento pessoal e profissional no mercado de trabalho buscou-se analisar o comportamento dos estudantes do curso de Secretariado, e fazer reflexões de como estas atitudes podem interferir durante a formação e na vida profissional. Dos acadêmicos participantes da pesquisa, com relação ao gênero, faixa etária e se possuem vínculo empregatício, verificou-se que 79% dos respondentes são do gênero feminino, o que revela que os concluintes do curso de Secretariado Executivo são, na maioria, mulheres. O que chama atenção é que, nos primórdios, as atividades de secretariado eram mais exercidas pela figura masculina. Então, hoje parece haver uma inversão, como em vários cursos. Segundo Portela (2006) [...] as mulheres assumem seus papeis profissionais de uma forma mais liberada, passam a ser reconhecidas por si mesmas e pelo mundo empresarial. Desta forma, os homens se afastam da profissão. Identificou-se que as mulheres respondentes estão em sua maioria empregadas. Do total de, 74% estão trabalhando. Ao contrário, no que se refere ao do gênero masculino, tem-se que a maioria (60%) não está trabalhando, enquanto apenas os 40% restantes estão empregados. Observa-se que no geral 67% dos respondentes trabalham. Destes, que estão empregados, 74% são do gênero feminino e 40% do gênero masculino. Hillage; Pollard, (1998) comentam que a empregabilidade se relaciona principalmente com a capacidade de ser empregado e enumera três elementos essenciais: obter um emprego inicial, a capacidade de manter o emprego e a capacidade de mover-se para outros empregos.

12 !! 4.1 Marketing Pessoal: o dizer Nesta seção, apresenta-se a percepção dos acadêmicos sobre a temática do marketing pessoal. Inicialmente, foi questionando o que vem à mente dos respondentes quando se fala de Marketing Pessoal. O Gráfico abaixo aponta as opiniões dos estudantes em termos percentuais. Figura 1. Percepção sobre o Marketing Pessoal Fonte: Dados de Pesquisa Nota-se que 22% dos respondentes reconhecem que a aparência pessoal e o comportamento social são os itens mais destacados do marketing pessoal. Entretanto isso, apenas 7% apontam o currículo como um dos fatores mais importantes. Como se pode perceber, foi oferecido um leque de opções para os acadêmicos associarem o marketing pessoal a um determinado artifício. Aparência Pessoal e Comportamento Social se sobressaíram, de um modo geral, com quase 22% da opinião acadêmica. Após, seguiu a colocação de Gestos e Posturas, Comunicação/ Voz, Cartão de Visitas e por último o Currículo. O que chama atenção é o ponto de vista dos acadêmicos em relação do currículo, pois o currículo, em verdade, serve para despertar o interesse do contratante pelo candidato, levando este até a entrevista, tendo, esta, finalidade mais aproximada da efetiva contratação do profissional. (SCOOT- JOB, 1994) Vale ressaltar, contudo, didaticamente falando, que é errado afirmar que uma destas ferramentas é a única correta. A verdade é que o marketing pessoal é um conjunto de todas estas ferramentas para que se possa construir uma marca pessoal. Perguntados sobre a capacidade pessoal de promover um bom marketing individual, visto que são indagados a refletir quanto ao autoconhecimento de suas capacidades o suficiente para fazerem bom uso do marketing pessoal, 54% afirmaram ter confiança em si mesmo, mas 38% dos alunos estão em meio termo, como mais ou menos, e isto comprova que precisam desenvolver suas habilidades para saberem criar e utilizar de fato sua marca pessoal. Percebe-se que a maioria dos estudantes acredita que tem autoconhecimento suficiente para realizarem um bom marketing pessoal. A verdade é que não há como afirmar, mas sim identificar que é preciso como ponto de partida, praticar o autoconhecimento. Abaixo segue o quadro com respostas, em percentuais, dos respondentes em relação às questões sobre currículo, a aparência pessoal, gestos e posturas, comunicação/voz, comportamento social e cartão de visitas de acordo com Carvalho; Grisson (2000). Figura 2. Percepção sobre as ferramentas do Marketing Pessoal Escala SEM IMPORTÂNCIA BAIXA IMPORTÂNCIA RAZOÁVEL IMPORTÂNCIA ALTA IMPORTÂNCIA TOTAL IMPORTÂNCIA TOTAL Fazer o currículo de acordo com a empresa em que se pleiteia o emprego CURRÍCULO 4% 4% 0% 33% 58% Manter o currículo atualizado 0% 0% 0% 4% 96%

13 !# Um currículo que demonstre honestidade e objetividade 4% 0% 8% 8% 79% APARÊNCIA PESSOAL Um profissional que cuida da aparência. Vestir-se de acordo com os padrões profissionais. Um profissional manter o cabelo limpo e penteado. Maquiar-se de forma discreta no trabalho 0% 0% 4% 46% 50% 0% 0% 8% 29% 63% 0% 0% 4% 54% 42% 0% 0% 13% 42% 46% GESTOS E POSTURAS Saber usar as mãos como um recurso expressivo valoriza a mensagem Ser profissional que se preocupa com sua maneira de se sentar Reforçar a ideia que se quer passar com os gestos e as expressões faciais Saber usar a expressão corporal no contexto da comunicação 0% 0% 33% 42% 25% 0% 0% 8% 50% 42% 4% 4% 21% 50% 21% 4% 0% 8% 46% 42% COMUNICAÇÃO/VOZ Falar corretamente a língua portuguesa Escrever corretamente a língua portuguesa Ser um profissional atualizado na gramática da língua portuguesa Ter controle do volume e tom de voz Possuir domínio de outras línguas estrangeiras 0% 0% 4% 33% 63% 0% 0% 0% 17% 83% 0% 0% 4% 25% 71% 0% 0% 8% 42% 50% 0% 4% 13% 42% 42% COMPORTAMENTO SOCIAL Respeitar as pessoas em qualquer lugar Procura ser tolerante, honesto, humilde para com seus colegas Não diferenciar povos ou raças, todos são iguais 0% 0% 4% 17% 79% 0% 0% 4% 38% 58% 0% 0% 0% 8% 92% Evitar praticar o preconceito 0% 0% 0% 4% 96% CARTÃO DE VISITAS Possuir cartão de visitas 4% 4% 38% 42% 13% Possuir cartão de visitas discreto e sem exagero Imprimir cartões de Visita com profissionais 4% 4% 29% 38% 25% 8% 4% 29% 46% 13% Fonte: Dados de Pesquisa Na análise de currículo é perceptível que os respondentes deram total importância a fazer o currículo de acordo com a empresa em que se pleiteia o emprego, com 58%, e 96% acham importante manter o currículo atualizado. 79% valorizam um currículo que demonstre honestidade e objetividade. Conforme Scott-Job (1994, p. 67), não há dúvida de que esse é o documento mais importante que escreverá em sua vida, pois é um pedaço de papel que vai vender você e determinar se conseguirá ou não uma entrevista. Analisa-se que os acadêmicos estão em uma região apropriada quando, questionados sobre a importância de um profissional ter boa aparência, 50% dos respondentes deram total importância. Vestir-se de acordo com padrões profissionais foi apontado com 63% de total importância; Um profissional manter o cabelo limpo e penteado teve 54% de alta importância e maquiar-se de forma discreta 46% de total importância. Observando a análise de percentual entende-se que os acadêmicos valorizam muito a aparência sendo este um ponto positivo para o seu ingresso no mercado de trabalho. Arrumar-se é exatamente tão importante quanto o que você escolher vestir, dos pés à cabeça. Aliás, os cabelos tem mostrado seu potencial para interferir na aparência tanto ou mais até que as próprias roupas. A quantidade de maquiagem aplicada envia uma mensagem inevitável também e, na maioria dos locais de trabalho, a discrição é o elemento-chave. (POST; POST, 2003, p. 188).

14 !$ Na análise de gestos e posturas é notável que os respondentes deram alta importância em saber usar as mãos como um recurso expressivo com 42%, e que 50% dos respondentes deram alta importância à maneira de sentar. 50% dos respondentes também deram alta importância a reforçar a ideia que se quer passar com gestos e expressões faciais adequados. Ainda, 46% dos acadêmicos deram alta importância, a saber, usar expressão corporal no contexto da comunicação, o que é um ponto positivo, pois gestos e postura corretos significam uma imagem positiva no mercado de trabalho (CARVALHO; GRISSON, 2000, p. 225). Observa-se que 63% dos respondentes afirmaram que falar corretamente a língua portuguesa é de total importância, e que 83% dão total importância a escrever corretamente a língua portuguesa. 71% dos acadêmicos respondentes dão total importância ao profissional se manter atualizado na gramática da língua portuguesa. 50% dá total importância ao controle do volume e do tom de voz, e possuir domínio de outras línguas estrangeiras é tido como de alta e total importância por 42% dos respondentes. Predicado indispensável ao ingresso no mercado de trabalho, A arte de comunicar está em identificar os aspectos favoráveis, selecionar o tratamento adequado aos seus diversos públicos e escolher o melhor ou melhores veículos para atingi-los de forma positiva. (ALONSO, 2002, p. 37). Nota-se que os respondentes dão salutar importância ao comportamento social, com respeitar as pessoas em qualquer lugar com 79%, procurar ser tolerante, honesto, humilde para com seus colegas, com 58%, não diferenciar povos ou raças com 92% e evitar preconceito com 96%. Logo é notável que os respondentes valorizam muito o respeito, o que ajuda muito na sua imagem para conquista de sucesso. Como diz Carvalho; Grisson, (2000, p. 220), o que todo mundo espera é ser respeitado como pessoa, em seus valores humanos. Todos os cargos, todas as formas de trabalho são dignas e necessárias. Observa-se que 42% dos respondentes deram alta importância a possuir cartão de visitas, discretos e sem exageros (38%), impressos por profissionais (46%). O professor e consultor de marketing pessoal, Lima, comenta que o cartãozinho, como é chamado carinhosamente por todos, na verdade é um poderoso meio de divulgar sua marca, seu nome, seu endereço, telefone e etc. de forma prática e natural, em qualquer lugar que você esteja (LIMA, 2010). 4.2 Marketing Pessoal: o fazer Viu-se anteriormente uma análise sobre a percepção que os acadêmicos têm de currículo, aparência pessoal, gestos e posturas, comunicação/voz, comportamento social e cartão de visita. Na segunda parte do questionário fez-se perguntas que levam à autoanálise dos respondentes. Um aspecto importante é que às vezes o que se diz não é exatamente o que se pratica. Então se buscou apresentar assertivas que têm propriedades reforçadoras do que foi dito na primeira parte do questionário. Nesse sentido, as respostas vão reforçar, ou não, os relatos escritos dos respondentes. Gráfico 3. Autoanálise dos Acadêmicos PERGUNTAS SOBRE AUTO ANÁLISE SIM NÃO O meu currículo, não é padrão, é elaborado para quem irá recebê-lo. MAIS OU MENOS NÃO SE APLICA A MINHA PESSOA 38% 17% 29% 17% Mantenho meu currículo atualizado 83% 4% 13% 0% Meu currículo demonstra honestidade e objetividade 0% 0% 0% Procuro cuidar da minha aparência constantemente 58% 0% 42% 0% Meu modo de vestir segue os padrões profissionais. 42% 17% 42% 0% Mantenho o cabelo limpo e penteado 79% 0% 21% 0% Meu modo de me maquiar é discreto 63% 4% 8% 25% Eu uso as mãos de maneira convincente para me comunicar 46% 0% 50% 4% Procuro não me sentar de qualquer jeito 58% 8% 33% 0% As minhas expressões faciais reforçam a ideia que estou passando 63% 4% 33% 0% Utilizo bem a minha expressão corporal para me comunicar 42% 4% 46% 8% TOTAL

15 !% Falo corretamente o português, sem atropelos à língua pátria 29% 4% 63% 4% Escrevo corretamente o português, sem atropelos a língua pátria 38% 0% 63% 0% Mantenho-me atualizado na gramática da língua portuguesa 46% 4% 50% 0% Tenho controle do volume e tom da minha voz 54% 4% 38% 4% Possuo domínio de outras línguas estrangeiras 13% 42% 46% 0% Eu respeito às pessoas independente do sexo e do lugar em que estou Procuro ser tolerante, honesto, humilde para com meus colegas 92% 4% 4% 0% 88% 0% 13% 0% Não procuro diferenciar povos ou raças, todos são iguais. 96% 4% 0% 0% Não pratico ações de qualquer tipo de preconceito 88% 4% 8% 0% Possuo cartão de visitas 33% 58% 0% 8% Possuo cartão de visitas discreto e sem exagero 33% 58% 0% 8% Meu cartão de visitas foi impresso por profissionais 17% 75% 0% 8% Fonte: Dados de Pesquisa Legenda: Resposta Positiva com maior percentual Resposta Negativo com maior percentual Resposta na coluna do meio com maior percentual Resposta de igual percentual entre duas alternativas Nota-se que, na autoanálise, os respondentes demonstram que utilizam as ferramentas do marketing pessoal marcando a opção SIM, em relação ao currículo com 38%, os respondentes elaboram um currículo para quem irá recebê-lo em determinada empresa, mantendo um currículo atualizado com 83%, demonstrando honestidade e objetividade no currículo com. Em relação à Aparência Pessoal, 58% dos respondentes procuram cuidar da aparência constantemente, mantendo o cabelo limpo e penteado com 79%, e se maquiando de maneira discreta com 63%. Quanto a gestos e posturas, 58% dos respondentes procuram não se sentar de qualquer jeito, utilizando expressões faciais que reforçam a ideia que está se passando com 63%. Na questão da comunicação, os respondentes procuram ter controle do volume e do tom da voz com 54%. Sobre o Comportamento Social, 92% demonstram respeito para com as pessoas, independente do sexo e do lugar, procurando ser tolerante, honesto, humilde com os colegas, com 88%, evitando diferenciar povos ou raças com 96%, não praticando nenhuma ação ou tipo de preconceito 88%. Analisando a parte do modo de vestir, em relação aos padrões profissionais, 42% dos respondentes se vestem de acordo com os padrões. Houve empate em relação ao outro grupo que também teve 42%: o grupo que marcou mais ou menos. Isso reflete dificuldade em se vestir de acordo com os padrões. No que se refere às ferramentas que os respondentes não utilizam cada vez em que marcam as opções NÃO ou MAIS OU MENOS estão prejudicando suas chances de ingresso no mercado de trabalho. Observa-se que em relação aos gestos e posturas os respondentes não utilizam as mãos de maneira convincente para se comunicar com 50%. Já na comunicação 46% não utilizam bem a expressão corporal para se comunicar e 63% se sente inseguro em relação a falar e escrever corretamente o português, por motivo de não se manter atualizado na gramática da língua portuguesa com 50%. 46% dos respondentes têm mais ou menos domínio de outras línguas estrangeiras. No quesito cartão de visitas, 58% dos respondentes não possuem cartão de visitas, e também não possui cartões de visitas discretos e sem exagero 58%, e 75% não imprime cartão de visitas por profissionais. Ao analisar o quadro geral de autoanálise sobre a importância do conhecimento e da prática do marketing pessoal e do uso de suas ferramentas, percebe-se que os alunos se contradizem, pois no Figura 2 está disposto que os respondentes consideram ferramentas importantes, mas, na prática, deixam de utilizar algumas dessas ferramentas. No que diz respeito à ferramenta CURRÍCULO, ao contrário, a maioria dos acadêmicos considerou de total importância fazer um currículo atualizado, que demonstre honestidade e objetividade, o que se refletiu na autoanálise, uma vez que a maioria deles elabora seu currículo dentro dos padrões, marcando um ponto positivo na busca pelo sucesso no mercado de trabalho.

16 !& No que diz à respeito APARÊNCIA PESSOAL, os acadêmicos têm consciência de que esta ferramenta é de total importância, sendo necessário cuidar da vestimenta de acordo com os padrões profissionais, manter, o cabelo limpo e penteado. A maioria dos respondentes acerta ao cuidar constantemente da aparência pessoal, mantendo o cabelo arrumado e maquiando-se discretamente. Todavia, boa parte dos acadêmicos peca no que se refere a vestir-se de acordo com os padrões profissionais, o que se demonstra pelo empate de 42% nos percentuais que responderam sim e mais ou menos a este quesito. Isso reflete insegurança na hora de se vestir apropriadamente para o ambiente de trabalho. Em relação aos GESTOS E POSTURAS, 42% dos acadêmicos dão alta importância a se saber usar as mãos como um recurso expressivo para valorizar a mensagem. Um ponto negativo, sem dúvida, dada a grande importância deste artifício. Quanto aos outros requisitos da ferramenta GESTOS E POSTURAS, todavia, os acadêmicos praticam sim uma postura adequada ao se sentar e utilizar expressões faciais adequadas para se comunicar. Na COMUNICAÇÃO/VOZ, os acadêmicos têm, sim, consciência de que essa ferramenta é de total importância, e de que falar corretamente, ter domínio de outras línguas estrangeiras, ter controle de voz e escrever corretamente é fundamental para um perfil profissional em busca de sucesso. Na prática, todavia, os acadêmicos não dominam a língua estrangeira, a gramática da língua portuguesa, a expressão corporal para se comunicar, nem a grafia correta da língua portuguesa, o que se traduz em ponto extremamente negativo para sua projeção como bons profissionais. O único requisito que os acadêmicos praticam adequadamente, no que condiz com a ferramenta Comunicação/Voz é o controle do volume de tom da voz. A percepção dos acadêmicos referente ao COMPORTAMENTO SOCIAL é de total importância, o que se reflete na prática, pois procuram respeitar as pessoas independendo de sua raça ou povo, demonstrando honestidade e humildade para com as pessoas ao redor, e evitando praticar ações de qualquer tipo de preconceito. Por fim, 42% dos acadêmicos considera de alta importância ter um CARTÃO DE VISITAS, equivalendo a uma nota 04, o que constitui um ponto negativo pois a nota é abaixo de total importância, que equivale à nota 05. Na prática, contudo, a situação é ainda pior, pois os acadêmicos não utilizam cartão de visitas, e, quando o fazem, não imprimem seus cartões com profissionais. Tal atitude pode causar prejuízo para a rede de relacionamento, desses acadêmicos, pois o cartãozinho pode ser uma oportunidade para a conquista de um lugar no mercado empresarial. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Entende-se, na literatura, que o marketing pessoal é um elemento estratégico para o desenvolvimento pessoal em direção às conquistas no mercado de trabalho. Trata-se de disciplina acadêmica e, sobretudo, de ferramenta profissional a ser usada por toda a carreira. Esta ferramenta deve ser assimilada e colocada em prática desde a vida acadêmica de cada profissional, ou seja, desde o início de sua formação. Embora não se perceba, o marketing pessoal está presente em todas as relações diárias, seja para conseguir uma oportunidade de trabalho, uma promoção, atender ao telefone, apresentar um trabalho na faculdade, fazer novas amizades, ou mesmo simplesmente para conhecer pessoas. Com efeito, fica claro, diante de tudo o que foi exposto, que os acadêmicos concluintes do curso de Secretariado Executivo Trilíngue da UFRR conhecem, ainda que superficialmente, o significado e a importância do marketing pessoal, e de suas ferramentas, mas não fazem o uso adequado, ou mesmo uso algum, por vezes, de seus artifícios. Percebe-se que, mesmo estando no último semestre do curso de Secretariado Executivo, muitos acadêmicos não possuem domínio de língua portuguesa e das línguas estrangeiras. Mesmo o nome do curso sendo trilíngue, nem todos os acadêmicos se formam com domínio total de outras línguas, ou mesmo da língua portuguesa. Os acadêmicos entendem que marketing pessoal compõe-se de aparência pessoal, comportamento social e gestos e postura com maior percentual, e comunicação/voz, cartão de visita e currículo com menor percentual. Na percepção dos acadêmicos todas as ferramentas são de alta e total importância, mas, na prática, percebe-se que utilizam apenas o currículo, aparência pessoal, comportamento social, gestos e postura e não utilizam cartão de visitas e comunicação/voz. Observou-se, então contradições constitutivas do fazer-dizer discente, atentando para a aparente incoerência e distanciamento entre a teoria estudada e tida como ideal no discurso e a prática adotada.

17 !' Daí se pode inferir que o marketing pessoal é uma ferramenta conhecida, porém subutilizada pelos acadêmicos, que desconhecem ou não dão a devida importância a alguns de seus recursos. Disseminar o uso do marketing pessoal entre esses acadêmicos seria muito interessante, uma vez que tal ação, em verdade, se traduziria numa mudança bem abrangente em suas maneiras de enxergar seu curso, seu papel e suas possibilidades diante do mercado de trabalho. O autoconhecimento intrínseco ao marketing pessoal permite uma melhor visão do mundo em geral, a partir de uma visão mais consciente de si mesmo, por parte do próprio profissional. É do conhecimento popular que os detalhes fazem a diferença. Isso também se aplica à administração de uma carreira bem sucedida, e, principalmente na criação e divulgação de uma imagem que bem reflita este sucesso. Um aprofundamento nos conhecimentos relativos ao marketing pessoal, por parte dos acadêmicos que foram objeto da presente pesquisa, assim, traria um grande diferencial, extremamente positivo, nas suas perspectivas de sucesso no mercado de trabalho que abraçam durante e após a graduação. REFERÊNCIAS ALONSO, Maria Ester Cambréa. A arte de assessorar executivos. São Paulo: Pulsar, BALLBACK, J; SLATTER, J. Marketing Pessoal: como orientar sua carreira para o sucesso. São Paulo: Futura, BORDIN FILHO, Sady. Marketing Pessoal: 100 dicas para valorizar a sua imagem. Rio de Janeiro: Record, CARVALHO, Antonio Pires de; GRISSON, Diller. Manual do secretario executivo. São Paulo: D livros Editora, ed. São Paulo: D livros Editora, CHURCHILL, Gilbert A. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva, COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 2. ed. São Paulo: Atlas, COSTA, Narjara de Oliveira. Marketing Pessoal e Gestão de Carreira: A percepção dos acadêmicos do curso de Administração da UNIJUI, campus IJUÍ. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Santa Rosa- RS, FIGUEIREDO, Vânia. Secretariado: dicas e dogmas. Brasília: Thesaurus, FRY, R. 65 currículos de sucesso. São Paulo: Cengage Learning, GARCIA, Edméa; D ELIA, Maria Elizabete Silva. Secretária executiva. São Paulo: IOB Thomson, GENTIL, R, C. O enfermeiro não faz marketing pessoal: a história explica por quê? Revista Brasileira de Enfermagem- REBEn, Brasilía-DF, v.6, n. 62, p.916, nov./dez GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, GUIRÃO, Maria Elisabeth Farina. A Etiqueta que faz a diferença nas empresas. São Paulo: Novatec Editora, HILLAGE, J; POLLARD, E. Employability: developing a framework for policy analysis. Revista DfEE. Department of Education and employment. Research Brief, n. 85, nov KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas, ed. São Paulo: Editora Prentice Hall, KUNSCH, Margarida M. K. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. 4. ed. São Paulo : Summus, 2003.

18 !( LIMA, Ari. Cartão de Visitas: Uma arma pequena mas poderosa. (2010). Disponível em: < >. Acesso em 03 abr LIMEIRA, Tânia Maria Vidigal. Fundamentos de Marketing. São Paulo: Saraiva, LINKEMER, Bobbi. Secretária Eficiente. São Paulo: Nobel, MCCAFFREY, Mike. Estratégias de Marketing Pessoal. São Paulo: Atlas, MEDEIROS, João Bosco; HERNANDES, Sonia. Manual da Secretária: Técnicas de Trabalho. 10. ed. São Paulo: Atlas, NATALENSE, Liana. A secretária do futuro. Rio de Janeiro: Qualitymark, Secretária executiva. São Paulo; IOB, NONATO JÚNIOR, Raimundo. Epistemologia e teoria do conhecimento em secretariado executivo: a fundação das ciências as assessoria.- Fortaleza Gráfica, OLIVEIRA NETO, Pedro Carvalho de. Marketing Pessoal: o posicionamento pessoal através do marketing. 6. ed. Fortaleza,1999. OLIVEIRA, Sílvio L. de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa. São Paulo: Pioneira, PENTEADO FILHO, José Roberto Whitaker. Marketing no Brasil não é fácil. Rio de Janeiro: Livro Técnico e Científico, PETERS, Tom. Reinventando o trabalho. São Paulo: Campus, PORTELA, Keyla Christina Almeida; SCHUMACHER, Alexandre José. Ferramentas do secretário executivo. Santa Cruz do Rio Pardo, SP: Editora Viena, POST, Peggy; POST, Peter. Manual completo de etiqueta nos negócios: a vantagem do comportamento certo para o sucesso profissional; tradução de Maria Silvia Mourão Netto, Rio de Janeiro: Campus, RITOSSA, C.M. Marketing Pessoal - Quando o produto é você. 1. ed. Curitiba: Ibpex, SCOTT-JOB; Derrich. Marketing pessoal: técnicas de sucesso para enfrentar crises profissionais. São Paulo: Bestseller, TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de comunicação organizacional e política. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, VERGARA, Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2009.

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