DAS RELAÇÕES COM A APRENDIZAGEM: A PSICOLOGIA AMERICANA NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES PARA O ENSINO INDUSTRIAL ( )

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DAS RELAÇÕES COM A APRENDIZAGEM: A PSICOLOGIA AMERICANA NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES PARA O ENSINO INDUSTRIAL (1940-1962)"

Transcrição

1 DAS RELAÇÕES COM A APRENDIZAGEM: A PSICOLOGIA AMERICANA NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES PARA O ENSINO INDUSTRIAL ( ) Fernanda Leite Bião Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais José Geraldo Pedrosa Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Agência de fomento: Capes. Grupo temático: GT 08 Profissionalização, formação de professores e trabalho docente em educação profissional e tecnológica. Modalidade: artigo. Resumo: Em meados das décadas de 1940, o Brasil foi palco de transformações econômicas e sociais, influenciadas pelas guerras mundiais e pela necessidade de uma mudança política e no eixo da economia que se mantinha por meio da agroexportação. Os anos 1940 foram marcados pelo um boom industrial e, embora o crescimento dessa nova forma econômica batesse com toda força à porta brasileira, não havia mãos de obra qualificadas para ocuparem os espaços das fábricas e contribuírem com a emancipação industrial. Diante do calor das necessidades que se apontavam, o Brasil estabeleceu uma parceria com os americanos, nascendo a Comissão Brasileira Americana de Educação Industrial CBAI, a qual, entre outras tarefas contribuintes à industrialização brasileira, tinha como objetivo a formação de professores para o ensino industrial. A CBAI foi responsável pelas seguintes atividades no contexto brasileiro: tradução de obras para a língua nativa brasileira, formalizando uma biblioteca para o ensino industrial brasileiro, intercâmbios entre Brasil e Estados Unidos da América, para a inserção dos conhecimentos que os EUA já desenvolviam e produção de documentos e boletins responsáveis pela divulgação e por ensinanças atravessadas por conceitos da Educação e da Psicologia americanas. Entre os conhecimentos formalizados e

2 disseminados pela CBAI, a Psicologia americana se destacou. Essa Psicologia americana teve como tarefa apresentar conceitos e temas esclarecedores sobre as tarefas de aprendizagem necessárias aos alunos que frequentariam o ensino industrial. Tais conhecimentos abrangiam as bases epistemológicas estudadas pelos teóricos americanos a respeito dessa ciência. Suas bases tinham como fundamentos uma Psicologia funcional, em outras palavras, a preocupação com praticidade das ciências psicológicas para situações cotidianas, nesse caso, as situações que atravessariam as relações professor e aluno, ensino e aprendizagem, conhecimento dos instrumentos metodológicos e pedagógicos, com a finalidade de colaborar para a facilitação do aprendizado e uma viagem aos aspectos biológicos e psicológicos capazes de contribuir para que a Educação Industrial fosse precisa em seu objetivo: formar trabalhadores capacitados para as indústrias. Nesses termos, a formação de professores para o ensino industrial era contemplada por temas e conteúdos da Psicologia americana vigente na época. As obras que foram objeto desta pesquisa foram traduzidas pela CBAI, Psicologia para professores do ensino industrial, de Sydney Roslow e Gilbert Grimes Weaver, e Metodologia do ensino industrial, de Elroy William Bollinger e Helen Livingstone, as quais abordam conceitos da Psicologia americana importantes para se compreenderem as variáveis necessárias à aquisição do conhecimento: a motivação, a importância do entendimento da aprendizagem do comportamento, a personalidade, as aptidões e as habilidades, a inteligência, o uso dos testes psicológicos e pedagógicos, os instrumentos didáticos (o ambiente escolar, a preparação das aulas, as relações entre professores e alunos e os atributos de cada um na relação). Tais conhecimentos vêm a afirmar a presença da Psicologia americana na formação de professores para o ensino industrial, mostrando que a parceria entre Brasil e Estados Unidos da América surtiu, entre outros efeitos, o da introdução de uma Psicologia singular, cujas bases tinham como fundamentos o esforço da inauguração e o entendimento biológico, psicológico, social e funcional dos indivíduos envolvidos nesse processo. PALAVRAS-CHAVE: Psicologia americana; formação de professores; ensino industrial. 1. Introdução

3 Aprendizagem, sim, aprendizagem também era o foco que perpassava a formação dos professores para o ensino industrial: aprendizagem sobre si, sobre as Psicologias que adentravam o terreno fértil do Brasil na década de Boom industrial anunciado pelo governo Vargas, mudanças de estruturas econômicas. Não só a agroexportação seria o veículo de subsistência dos brasileiros, mas a industrialização se torna o diferencial e também personifica os desafios. Não havia trabalhadores capacitados, aliás, não havia trabalhadores no sentido estrito. Era a massa de soldados das fábricas que precisava ser formada e modelada, e a metamorfose que o Brasil industrial vivenciava demandava conhecimentos apropriados para responder o tamanho da tarefa com que o País se ocupava: crescer em economia, pátria amada e gentil ao povo brasileiro. Pelo trabalho a civilização podia mudar, podia se educar e podia responder a demanda da novidade e do progresso, alavanca dos ideais e dos projetos brasileiros. Assim, a Psicologia importada da América tem sua importância, diante da responsabilidade de garantir um conhecimento sobre o humano capaz de produzir e otimizar o aprendizado dos conhecimentos intrínsecos e extrínsecos à natureza humana, como a finalidade da aprendizagem de novos ofícios, novas formas de ser e viver em um país industrial. Um novo homem para um novo tempo. 2. O americanismo adentra o cenário brasileiro Não foi ao acaso que o americanismo se inseriu no Brasil. Em decorrência da aliança realizada entre Brasil e EUA, no contexto da Segunda Guerra Mundial e das mudanças políticas, econômicas e ideológicas que a sociedade brasileira vivenciou, a longa influência do europeísmo no contexto cultural nacional vai se ofuscando a partir dos anos 1940, pela maior abertura às ideias, às técnicas e aos produtos dos americanos. Mas quem seriam os americanos? E quais das suas ideias seriam disseminadas em terras brasileiras a partir da Segunda Guerra Mundial, com o incremento da indústria brasileira e dos acordos entre os dois países? Por volta do século XVII, eis que impulsionados pelas crises políticas, sociais e econômicas vividas pela Inglaterra, muitos de seus habitantes atravessaram o Atlântico e se instalaram na América do Norte. Vinham por várias razões: questões religiosas, em busca de liberdade, de aventura, de oportunidades que lhes eram negadas na terra natal, para escapar de

4 algum mandado de prisão, para escapar das dívidas, enfim, para tentar uma nova vida (TOTA, 2009). Vindos da Europa, muitos da Inglaterra, mas não só, os EUA receberam, ao longo dos séculos, imigrantes de vários lugares do mundo: México, Alemanha, Itália, Escócia, Irlanda, entre outros. Embora a maioria estivesse carregada de valores e crenças organizados dentro da tradição europeia, estas sofreram uma reformulação própria, ao adentrarem o Novo Mundo. A tradição foi questionada e a partir dela um novo modus vivendi foi sendo aos poucos construído. Seria possível pensar em uma nova filosofia, diferenciada da estabelecida na Europa? Afirmava Tocqueville (1987) que os americanos não tinham nenhuma escola filosófica própria e muito pouco se incomodavam com todas aquelas que dividiam a Europa; e mal sabiam-lhes os nomes. Embora os habitantes dos EUA dirigissem o espírito de tal maneira que não acalentassem, em geral, aspirações filosóficas, certo método filosófico lhes era comum. Assim, não existindo uma filosofia que pudessem nomear, mas, considerando a realidade que despontava, em termos de concretização de comportamentos e valores no Mundo Novo, os campos das artes, das ciências e das demais manifestações humanas expressadas pelos colonizadores da América do Norte floresceram em sua própria singularidade. Singularidade exprimida por feitos e costumes próprios, pela inauguração de um status econômico, um novo capitalismo, que engendrava nesse solo juvenil a valorização da produção, a ressignificação do trabalho e suas variadas novas maneiras de gerir e aumentar a produção. Atravessados pelo aspecto religioso, os americanos se construíram sob a égide do protestantismo, principalmente do puritanismo. Desse modo, entende-se que foi a religião que deu nascimento às comunidades anglo-saxônicas dos EUA: naquele país, a religião se confunde, pois, com todos os hábitos nacionais e todos os sentimentos que a pátria faz nascer; e isso lhe dá uma força particular (TOCQUEVILLE, 1987). O francês ainda acrescenta: [...] na América, a religião, por assim dizer, fixou os seus próprios limites; ali, a ordem religiosa ficou inteiramente distinta da ordem política, de tal sorte que se puderam modificar facilmente as leis antigas sem abalar as antigas crenças. Assim, conservou o cristianismo grande domínio sobre o espírito dos americanos e, fato que desejo assinalar particularmente, de modo nenhum reina apenas como uma filosofia que se adota depois de um exame, mas como uma religião na qual se crê sem discutir (TOCQUEVILLE, 1987, p. 323).

5 Nasceu uma democracia, desenvolvida pela reformulação das matrizes culturais europeias, tendo na crença e nos valores religiosos um ponto de fortaleza e no individualismo, o cumprimento da responsabilidade de cada um na aquisição de suas conquistas. Para os americanos, a igualdade e a liberdade são questões fundamentais a essa proposta de nova civilização, porque o lugar que se pretende ocupar não mais é de prisioneiros de castas ou classes sociais cristalizadas e dos vestígios de privilégios facultados pelo nascimento, e sim pelo esforço próprio. Esforço que não ficou aprisionado dentro das fronteiras de uma nação: os EUA alavancaram-se, ao enfrentarem suas diferenças internas e seus desafios e ao se porem em rota de contato com povos e nações de outras regiões e continentes, fazendo-se conhecidos. Suas ideias ganharam força e serviram de modelo, não apenas como expressão cultural dos americanos, mas também da ideologia correspondente ao americanismo. À luz da Gramática da Língua Portuguesa (2008), invoca-se o sufixo ismo para se reportar a uma determinada ideologia, de maneira que se depreende da descrição da palavra americanismo (america + ismo) a referência à ideologia dos EUA, dos americanos. Essa forma de ser e de se fazer ser o americanismo já foi abordada por estudiosos americanos, europeus e brasileiros. É importante esclarecer que [...] quem usou pela primeira vez o termo americanismo para referir-se ao ethos ou ao caráter estadunidense foi o Vaticano, na passagem do século XIX para o século XX (PEDROSA, 2011, p. 2). Desde então, o conceito de americanismo passou a ser utilizado com o objetivo de nomear uma nova forma de ser e de viver de uma civilização que tinha um território próprio, desenvolvia uma economia e uma visão política singular, a tal ponto que, até no sentido religioso, como bem observou o Vaticano, pode-se pensar na inauguração de um catolicismo próprio ao contexto dos EUA. Nesse sentido, o americanismo pode ser compreendido como a proposta de um modelo ideal de civilização (SENAI, 1991), reforçado pelos modelos de vida apresentados por meio da forte presença dos meios de comunicação, da indústria do entretenimento, da moda e da máquina (a exemplo dos automóveis e da industrialização), como mediadora entre o homem e o seu lugar social ou mesmo o seu trabalho, sua atividade profissional. O caráter modelar desse modus vivendi foi incentivado e fortalecido pela visibilidade que os EUA adquiriram no cenário internacional, em particular após sua atuação decisiva na

6 Segunda Guerra Mundial, que robusteceu a parceria com outros países, como foi o caso do Brasil, que antes tinha como principal fonte de referência a Europa. Diante do quadro de afinidade que o Brasil foi adquirindo junto aos EUA e ao seu modus vivendi, alguns dos estudiosos e educadores brasileiros se interessaram em conhecer e compreender essa nova civilização que se apresentava. Monteiro Lobato foi um dos intelectuais que enfatizaram o potencial americano de desenvolvimento e modernização. O poder da máquina e a capacidade de mudança que a máquina permitia era uma das particularidades que Lobato via na América: A maquina faz tudo... A frase parece concentrar todo o longo processo de racionalização industrial ocorrido nos Estados Unidos desde as últimas décadas do século XX (SENAI, 1991, p. 53). Tal processo de racionalização ensejou mudanças dentro das indústrias, nas formas de trabalho, nas relações entre patrões e empregados e movimentou um modo de ser e de viver na vida privada. Influenciado pelo taylorismo e por seus princípios, tinha como objetivo a regulação e a demarcação temporal das tarefas reproduzidas em ambiente industrial, a utilização da seleção científica, que validava o suposto homem certo para o lugar certo, o treinamento e o aperfeiçoamento constantes das atividades e a cooperação entre trabalhadores e patrões (SENAI, 1991). Além do taylorismo, o fordismo igualmente foi responsável pelas transformações do modus vivendi de trabalhadores e patrões, dentro e fora das indústrias. O fordismo tinha o entendimento de que a produção em larga escala era equivalente à massificação do consumo, a um novo sistema de reprodução da força de trabalho, a uma nova política de controle e gerência do trabalho, a uma nova estética e a uma nova Psicologia, em suma, a um novo tipo de sociedade: democrática, racionalizada, modernista e populista (HARVEY, 2010). Além disso, implícita ao fordismo era a premissa de que a sociedade poderia ser construída por meio do exercício adequado do poder corporativo. Assim, a rotina de tempo de trabalho de oito horas e cinco dólares pelo dia trabalhado tinha como finalidade obrigar o trabalhador a adquirir disciplina, ou a docilização dos corpos (FOUCAULT, 2011, passim), considerada indispensável à operação do sistema de linha de montagem de alta produtividade. Outro fator difundido pelo fordismo eram os altos salários e o tempo necessário ao lazer, associados a uma vistoria (fiscalização), por meio de assistentes sociais, com o fim de conhecer e regular, sob o prisma moral, a vida privada dos trabalhadores. Já nas décadas

7 iniciais do século XX, o fordismo era galopante nos EUA, a principal referência que proporcionava a pujança industrial norte-americana. Nessa linha de raciocínio, era visível que o fordismo forjava um homem novo. Interessante notar que o americanismo também tinha essa finalidade. Ambos os processos tinham imbricações identificadas por Antonio Gramsci, em seu conhecido ensaio sobre americanismo e fordismo. Para Gramsci (2008), americanismo e fordismo são inextricáveis. Na passagem do antigo individualismo econômico, nascido na Europa com a Primeira Revolução Industrial, à organização de uma economia pragmática, o americanismo-fordismo se situou como elo de uma corrente de transformações nas formas de trabalho e na fabricação apropriada de um novo homem, capaz de atender as necessidades impostas pela produção no seio capitalista e da retroalimentação de uma sociedade, em resposta a esse sistema econômico (GRAMSCI, 2008). Assim, [...] o fordismo ganha vida a partir de dentro e de fora da fábrica (ESTEVES, 2000, p. 5). E o americanismo vive a sua concretude em conjunto com o fordismo, de modo que este não se caracteriza somente como um método de trabalho, mas também como um modo de vida físico e psicológico: converte-se em uma política estatal corporificada na produção fordizada e no ethos (fordizado) da sociedade, passando a ser o modo mais eficiente para se acumular capital (ESTEVES, 2000). O americanismo-fordismo infiltrou-se em solo brasileiro quando havia uma troca de espelhos (WARDE, 2000): a constituição da identidade do País, até então embasada, principalmente, nos modelos disseminados pelo Velho Mundo, passa a seguir, de modo crescente, os paradigmas irradiados pelos EUA, a inspirar ensaios utópicos das elites intelectuais brasileiras, figurando, no imaginário de tais elites, como a terra prometida, bem diferente das mazelas europeias (WARDE, 2000). Entretanto, a transição Brasil-Europa para Brasil-EUA não foi um processo retilíneo, porém uma construção irregular e paulatina, em que jogos de poder (políticos e econômicos) se manifestavam. A presença do americanismo no ensino industrial pode ser considerada com base em aspectos inseridos no seio da educação industrial brasileira, a exemplo da presença de métodos racionais e científicos, a caráter de Taylor e Ford, do adestramento do ser humano para a máquina, e da presença de uma moralidade, diante da importância do trabalho digno e suado, a título de recompensa em face do esforço laboral.

8 Como expressão do americanismo, destaca-se, ainda, a presença filosófica e prática do pragmatismo e do funcionalismo norte-americanos. Pelas vias de John Dewey, veicula-se o pragmatismo, uma filosofia, um método epistemológico que se espelhava na experiência, na ação. Nas palavras de Souza: Na epistemologia pragmatista e também deweyana, os objetos estão interrelacionados, a partir da lógica, no processo de construção do conhecimento. Isso permite a conexão de uns com os outros, o que levaria à aplicabilidade pragmática, uma vez que conhecer se trata de perceber essas conexões que ligam os objetos com um fim útil. Assim, a filosofia não deve apenas evitar os dualismos: razão/experiência, ideal/real, teoria/prática, indivíduo/sociedade, mas combatê-los, já que o conhecimento se dá na continuidade da experiência e não apenas em sua fragmentação. A inteligência investigativa ou pensamento reflexivo é que deve estabelecer essas relações que (re)ligam os objetos naturais (SOUZA, 2010, p. 6, grifo nosso). Por sua vez, o movimento funcionalista norte-americano, no seio do qual Dewey e William James foram influentes teóricos, edifica-se à luz de uma nova perspectiva de se compreender a condição humana, modelando uma nova Psicologia, genuinamente americana. Nesse sentido, na obra de James, o foco reside na função, e não nas supostas propriedades de organismo provido de psiquismo, isto é, na perspectiva jamesiana, o que um organismo é, ou deixa de ser, decorre das funções que exerce e das interações com um dado ambiente (FERREIRA, GUTMAN, 2013, p. 146). Daí se percebe que o movimento funcionalista norte-americano deu uma feição mais organizada e sistemática ao projeto de psicologia enquanto ciência e técnica de adaptação (FERREIRA, GUTMAN, 2013, p. 149). A partir de meados do século XX, muitas dessas teorias e modos de compreender as relações humanas e seus desdobramentos adentraram as instituições educacionais brasileiras. Muitas viagens aos EUA foram realizadas por homens de governo, empresários, educadores e estudiosos brasileiros, no afã de conhecerem o suposto tão admirável desenvolvimento e progresso. No que tange aos modelos pedagógicos do ensino industrial, muito foi mobilizado do arcabouço estrangeiro, a exemplo da contratação de profissionais europeus, nos anos 1930, para que atuassem como professores para o ensino industrial brasileiro, e da participação do Brasil em diversos congressos internacionais de ensino técnico (SANTOS, 2012). A partir dos anos 1940, após a tentativa frustrada de contratação de professores alemães (1936) e suíços ( ) para o ensino industrial brasileiro, o Ministério da

9 Educação e Saúde reportou-se aos EUA, em busca de assistência técnica para o ensino industrial (FALCÃO; CUNHA, 2009). Acontecimento emblemático desse vínculo de cooperação estabelecido entre o Brasil e os EUA é a criação da Comissão Brasileiro-Americana de Educação Industrial e sua repercussão no desenvolvimento técnico da educação industrial. Dessa parceria muitos contributos foram trazidos e contextualizados à realidade brasileira. Instrumentos didáticos, a inserção de novos ofícios e novas formas de operar os velhos ofícios. A formação de professores para o ensino industrial, a presença da Ciência Psicológica e da Pedagogia a serviço do industrialismo. Novas teorias no campo das Ciências Humanas, da Administração e do trabalho. A criação de uma biblioteca teórica e técnica relacionada à educação industrial, com relações diretas com o taylorismo, com o fordismo, com o pragmatismo e com o funcionalismo, correntes de ação e de pensamento presentes no americanismo. 3. A CBAI: uma via de entrada para a Psicologia americana Mudanças realizadas, necessidades compreendidas e demandas solicitadas, o Brasil ainda precisava qualificar os seus futuros trabalhadores para operarem de maneira eficiente nas indústrias que cresciam vertiginosamente. Por intermédio dos Estados Unidos da América, em 1946 foi criada a Comissão Brasileira de Educação Industrial. Assim, o Ministério da Educação e Saúde, em entendimento com autoridades representadas pela Inter-American Foundation Inc., entidade subordinada ao Office of the Coordinator of Inter-American Affairs (OCIAA), órgão do Governo dos EUA (FONSECA, 1961), celebrou o Acordo para um Programa de Cooperação Educacional, objetivando o intercâmbio de educadores, ideias e métodos pedagógicos. Descrita na cláusula IV do Acordo na qualidade de parte integrante do MES, seria criada uma comissão, que atuaria como órgão executivo, denominada Comissão Brasileiro-Americana de Educação Industrial. A CBAI teria como principais objetivos doze pontos, conforme descreve Fonseca (1961): 1) Desenvolvimento de um programa de treinamento e aperfeiçoamento de professores, instrutores e administradores; 2) Estudo e revisão do programa de ensino industrial; 3) Preparo e aquisição de material didático;

10 4) Ampliação dos serviços de bibliotecas; verificar a literatura técnica existente em espanhol e português; examinar a literatura técnica existente em inglês e providenciar sobre a aquisição e tradução das obras que interessarem ao nosso ensino industrial; 5) Determinar as necessidades do ensino industrial; 6) Aperfeiçoamento dos processos de organização e direção de oficinas; 7) Desenvolvimento de um programa de educação para prevenção de acidentes; 8) Aperfeiçoamento dos processos de administração e supervisão dos serviços centrais de administração escolar; 9) Aperfeiçoamento dos métodos de administração e supervisão das escolas; 10) Estudo dos critérios de registros de administradores e professores; 11) Seleção e orientação profissional e educacional dos alunos do ensino industrial; 12) Estudo das possibilidades do entrosamento das atividades de outros órgãos de educação industrial que não sejam administrados pelo Ministério da Educação, bem como a possibilidade de estabelecer outros programas de treinamento, tais como ensino para adultos, etc. (FONSECA, 1961, p. 565). Em função dos seus objetivos, as principais atividades desenvolvidas pela CBAI diziam respeito à [...] coordenação e difusão; cursos; publicações; e pedagogia e ideologia (FALCÃO; CUNHA, 2009, p. 160). A reunião de diretores das escolas da rede federal de ensino industrial foi a primeira e mais persistente atuação da CBAI. Essas reuniões visavam a apresentar os aspectos ligados à gestão das escolas: supervisão do ensino, orientação profissional e do levantamento das necessidades de qualificação da força de trabalho em cada local (FALCÃO; CUNHA, 2009). Para fossem proporcionados aos profissionais brasileiros envolvidos com a educação industrial os conhecimentos previstos no Acordo de Cooperação, realizavam-se intercâmbios internacionais entre Brasil e EUA, que viabilizaram a vinda de profissionais americanos da educação industrial e a ida de profissionais brasileiros, a exemplo da organização de cursos para a formação de professores para o ensino industrial. Desse modo, almejava-se a [...] revisão de conhecimentos técnicos, assim como o estudo da língua inglesa, as condições econômicas e sociais do Brasil e a oportunidade da realização de estágios nas indústrias americanas (FALCÃO; CUNHA, 2009, p. 160). Com esse propósito de intercâmbio e cooperação, professores e diretores das escolas da rede federal brasileira foram convocados a participarem de cursos promovidos pela Pennsylvania State College, cujo conteúdo abrangia a análise do trabalho, a organização e o planejamento de cursos, bem como disciplinas relativas à metodologia do ensino, organização e direção de oficinas, objetivos e organização do ensino industrial, administração do ensino industrial, supervisão do ensino industrial e métodos de pesquisa (FALCÃO; CUNHA, 2009). Além disso, havia a preocupação com a disponibilidade de materiais (pedagógicos e metodológicos) na linguagem nativa (tradução de obras americanas para o português

11 brasileiro), inclusive a produção de boletins mensais, descrevendo atividades relacionadas ao ensino industrial. Os livros tinham o fim de instruir os profissionais da educação industrial, em particular no que concerne à formação de professores nos campos da Pedagogia, da Psicologia e da Orientação Profissional. Os boletins, de maneira geral, difundiam a ideologia do industrialismo, utilizando-se do trinômio educação e trabalho, educação e democracia e educação e missão religiosa (FALCÃO; CUNHA, 2009, p. 164). Entre os livros que faziam parte da biblioteca da CBAI, dois deles merecem destaque neste texto, por ser parte intrínseca e importante para o conteúdo da aprendizagem do ensino industrial, no qual pode ser percebida a presença da Psicologia americana. Sidney Roslow e Gilbert Grimes Weaver, ao elaborarem a obra Psicologia para professores do ensino industrial, e Elroy William Bollinger e Helen Livingstone, ao redigirem o livro-texto Metodologia do ensino industrial, produziram manuais que foram utilizados como meios de difusão no Brasil, no âmbito da formação de professores para o ensino industrial, de uma Psicologia genuinamente americana, autônoma em relação ao paradigma europeu e com especificidades que ganharam contornos e se transformaram em teoria e prática. Teorias que foram conhecidas por muitos professores do ensino industrial. A meta desses profissionais era ensinar de maneira eficiente e, para que isso fosse possível, tinham de conhecer como o aprendizado se operava, assim como os conteúdos que circundavam os modos de aprender. Tais conhecimentos tinham como base epistemológica um legado funcionalista, que sedimentou concretudes à Psicologia com a roupagem americana. Entre os conteúdos ressalta-se a importância do darwinismo social. O darwinismo estava em voga desde o início do século XX. Foi por meio de Spencer que o darwinismo social saiu do campo das ideias e se tornou parte importante para a Psicologia. Adaptar-se era o objetivo central. Essa adaptação permite ao indivíduo a sua sobrevivência e o seu ajustamento ao contexto social em que vive (FERREIRA; GUTMAN, 2013). Para que o comportamento aconteça satisfatoriamente, é preciso que ocorra a aprendizagem (adaptação), dada a importância das funções, aos olhos do paradigma da Psicologia Funcional, segundo a qual o processo de aprendizagem requer que o indivíduo ultrapasse o comportamento natural ou instintivo, baseado nos primeiros reflexos após o nascimento.

12 Além da adaptação, as diferenças individuais eram muito ressaltadas: buscavam-se tais diferenças por meio de avaliações psicológicas (testes psicológicos); procurava-se conhecer a inteligência por meio do conhecimento das habilidades e aptidões e da motivação que perpassava o individuo. As relações familiares e sociais eram conhecidas, a hereditariedade era um ponto de conversão entre o aluno que se apresentava e o seu possível ingresso em um campo de estudo que logo teria o mesmo seguimento no trabalho. A Psicologia americana teve grande impacto da formação dos professores para o ensino industrial, foi sua influência marcante e incitou o conhecimento da personalidade e da motivação como conteúdos humanos importantes para o sucesso individual, em face dos desafios que o mercado de trabalho colocava. Assim, percebe-se o envolvimento da Psicologia americana em todo processo de aprendizagem facultado pelo ensino industrial em meados dos anos 1940 no Brasil, não só em virtude do lugar que ocuparia o professor na formação do aluno-trabalhador para as demandas que cresciam, mas também por servir de meio para a compreensão do indivíduo que se forjava diante do crescimento urbano e da industrialização. 4. Considerações finais Além dos desafios que visitavam o Brasil devido ao crescimento industrial, por força das transformações econômicas e sociais, a educação, que ainda não tinha bases consolidadas, dependia de experiências, vivências que lhes assegurassem a exatidão na formação dos seus alunos à luz do mercado de trabalho e da inserção das novas profissões que acenavam no horizonte. Foi por meio dessa demanda que o governo brasileiro permitiu-se uma parceria com os EUA, já que a Europa, apesar de suas contribuições no passado recente, já não dispunha dos conteúdos e ideias a que o Brasil aspirava o desenvolvimento de uma nova civilização, novos valores, novos indivíduos para um novo tempo. Assim, a entrada dos americanos e de seus conhecimentos se fez necessária. A criação da CBAI, os intercâmbios, as traduções de obras para a língua nativa, a visita dos profissionais brasileiros em terras americanas contribuíram para a construção do arcabouço de práticas que fortaleceu o ensino industrial, assegurando que as práticas então em voga fossem beneficiadas pela assertividade, pelas escolhas segundo cada aptidão e habilidades, com o propósito de que o trabalho se desse de maneira eficiente e proativa.

13 Justifica-se a presença da Psicologia americana nesse empreendimento. A formulação americana da Psicologia foi criada para responder as demandas sociais e a concretude da vida cotidiana. Nesse perspectiva de matriz funcionalista, justifica-se conhecer a personalidade por meio de técnicas de avaliação psicológica, assim como valorizar a inteligência e as capacidades, ora herdadas pela hereditariedade, ora instruídas e aprendidas por meio de comportamento que reforçassem e motivassem o aprendizado do ofício, com a finalidade da adaptação. O sonho brasileiro era o de uma nação ordeira; adaptar era a voz que ecoava nos quatro cantos da Nação: adaptar para civilizar, adaptar para que o ideal adquirisse concretude e o Brasil se fizesse tal quanto a América: um país desenvolvido, pelo esforço coletivo dos seus nacionais. Referências AMORIM, Mário Lopes. A formação de professores do ensino industrial é uma necessidade que não pode ser adiada o Boletim da CBAI como difusor da ideologia desenvolvimentista. In: Congresso Brasileiro de História da Educação: a Educação e seus sujeitos na História, 4., Goiânia: Sociedade Brasileira de História da Educação, Disponível em: < es%20amorim%20-%20texto.pdf>. Acesso em: 16 abr ANTUNES, Mitsuko Aparecida Makino. A psicologia no Brasil: leitura histórica sobre a sua constituição. 5. ed. São Paulo: EDUE, ESTEVES, Anderson Alves. A leitura gramsciana do fordismo e do americanismo: a hegemonia nasce na (e da) fábrica. São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 9 nov FALCÃO, Luciane Quintanilha; CUNHA, Luiz Antônio. Ideologia, política e educação: a CBAI (1946/1962). Revista Contemporânea de Educação, Rio de Janeiro, v. 4, n. 7, p , jan.-jul Disponível em: < e_cunha.pdf>. Acesso em: 20 jun FERREIRA, Arthur Arruda Leal; GUTMAN, Guilherme. O funcionalismo em seus primórdios: a psicologia a serviço da adaptação. In: JACÓ-VILELA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur Leal; PORTUGAL, Francisco Teixeira. História da psicologia: rumos e percursos. 3. ed. Rio de Janeiro: Nau, Cap. 7, p FONSECA, Celso Suckow da. História do ensino industrial. Rio de Janeiro: Escola Técnica Nacional, 1961, v. 2.

14 FOUCAULT. Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, GRAMSCI, Antonio. Americanismo e fordismo. Tradução de Gabriel Bogossian. São Paulo: Hedra, HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. Tradução de Adail Ubirajara Sobral. 20. ed. São Paulo: Edições Loyola, PEDROSA, José Geraldo. Americanismo e trabalho em Monteiro Lobato. In: IV Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade, 2011, Curitiba. IV Simpósio Nacional de Educação e Sociedade. Curitiba: UTFPR, SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DOS INDUSTRIÁRIOS. De Homens e Máquinas: Roberto Mange e a formação profissional. São Paulo: SENAI, SOUZA, Rodrigo Augusto de. A Filosofia de John Dewey e a Epistemologia Pragmatista. Revista Redescrições Revista on line do GT de Pragmastismo e Filosofia Norte-Americana. Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p , Disponível em: < Acesso em: 2 set TOCQUEVILLE, Alexis. A democracia na América. Tradução de Neil Ribeiro da Silva. 4. ed. Livros I e II. Belo Horizonte: Itatiaia, (Biblioteca de Cultura Humana, v. 4) TOTA, Antonio Pedro. Os americanos. São Paulo: Contexto, WARDE, Mirian Jorge. Americanismo e educação: um ensaio no espelho. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 14, n. 2, p , 2000.

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II Índice Sistemático Capitulo I Da apresentação...02 Capitulo II Dos objetivos da proposta pedagógica...02 Capitulo III Dos fundamentos da proposta pedagógica...02 Capitulo IV Da sinopse histórica...03 Capitulo

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Projeto de Supervisão Escolar Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Justificativa O plano de ação do professor pedagogo é um guia de orientação e estabelece as diretrizes e os meios de realização

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Serviços de Saúde do Trabalho

Serviços de Saúde do Trabalho 1 CONVENÇÃO N. 161 Serviços de Saúde do Trabalho I Aprovada na 71ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1985), entrou em vigor no plano internacional em 17.2.88. II Dados referentes

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Há amplo consenso nas categorias profissionais da saúde, em especial na categoria

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Eixo temático 2: Formação de Professores e Cultura Digital Vicentina Oliveira Santos Lima 1 A grande importância do pensamento de Rousseau na

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital SALERNO, Daniela Prado 1 VIEIRA, Vania Maria de Oliveira

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA SUBPROJETO: PEDAGOGIA Alfabetizar letrando com as tecnologias INTRODUÇÃO A escola necessita formar seu aluno a aprender a ler o mundo, ter autonomia para buscar seu conhecimento, incentivá-lo a ser autor

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

OLIMPÍADAS DE CIÊNCIAS EXATAS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO ENSINO PÚBLICO E PRIVADO

OLIMPÍADAS DE CIÊNCIAS EXATAS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO ENSINO PÚBLICO E PRIVADO ISSN 2177-9139 OLIMPÍADAS DE CIÊNCIAS EXATAS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO ENSINO PÚBLICO E PRIVADO André Martins Alvarenga - andrealvarenga@unipampa.edu.br Andressa Sanches Teixeira - andressaexatas2013@gmail.com

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

Observatórios Virtuais

Observatórios Virtuais UNIVASF: UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE SÃO FRANCISCO TRABALHO DE ASTROFÍSICA ALUNO: PEDRO DAVID PEDROSA PROFESSOR: MILITÃO CURSO: MESTRADO NACIONAL PROFISSIONAL EM ENSINO DE FÍSICA Observatórios Virtuais

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO CURSO: TURISMO ( bacharelado) Missão Formar profissionais humanistas, críticos, reflexivos, capacitados para planejar, empreender e gerir empresas turísticas, adaptando-se ao

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Modelo 2: resumo expandido de relato de experiência Resumo expandido O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São

Leia mais

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO ESTÁGIO DOCENTE Ato educativo supervisionado realizado no contexto do trabalho docente que objetiva a formação de educandos que estejam regularmente frequentando cursos e/ou programas de formação de professores

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental Adriele Monteiro Ravalha, URI/Santiago-RS, adrieleravalha@yahoo.com.br

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

UNIVERSIDADE LIVRE DO MEIO AMBIENTE

UNIVERSIDADE LIVRE DO MEIO AMBIENTE UNIVERSIDADE LIVRE DO MEIO AMBIENTE A INSTITUIÇÃO A Universidade Livre do Meio Ambiente - Unilivre, instalada em Curitiba, Paraná, é uma organização não governamental sem fins lucrativos, recentemente

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

As Tecnologias de Informação e Comunicação para Ensinar na Era do Conhecimento

As Tecnologias de Informação e Comunicação para Ensinar na Era do Conhecimento As Tecnologias de Informação e Comunicação para Ensinar na Era do Conhecimento Nirave Reigota Caram Universidade Sagrado Coração, Bauru/SP E-mail: nirave.caram@usc.br Comunicação Oral Pesquisa em Andamento

Leia mais

A FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS NO ENSINO SUPERIOR: UM POSSÍVEL CAMINHO PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. Marijara de Lima Monaliza Alves Lopes

A FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS NO ENSINO SUPERIOR: UM POSSÍVEL CAMINHO PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. Marijara de Lima Monaliza Alves Lopes A FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS NO ENSINO SUPERIOR: UM POSSÍVEL CAMINHO PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL Marijara de Lima Monaliza Alves Lopes FACULDADE ALFREDO NASSER INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO III PESQUISAR

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do Dimensão 2 As políticas para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de

Leia mais

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ANO 2007 CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTRODUÇÃO: Tendo como objetivo propiciar ao aluno um conjunto de oportunidades que se refletirão, de forma direta

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR APROVADO PELA RESOLUÇÃO

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

PROJETO DE INCENTIVO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

PROJETO DE INCENTIVO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA PROJETO DE INCENTIVO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 1. Introdução Desnecessário discorrer sobre a importância da iniciação científica para a formação acadêmica e seus benefícios

Leia mais

Colégio Senhora de Fátima

Colégio Senhora de Fátima Colégio Senhora de Fátima A formação do território brasileiro 7 ano Professora: Jenifer Geografia A formação do território brasileiro As imagens a seguir tem como principal objetivo levar a refletir sobre

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)

Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR) Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR) I ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE CURSO DE PEDAGOGIA DAS UNIVERSIDADES

Leia mais

Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais)

Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais) UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA EMENTAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais) 1º ANO

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL CARLOS HENRIQUE FELIPE POÇAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

Bacharelado em Serviço Social

Bacharelado em Serviço Social Informações gerais: Bacharelado em Serviço Social Duração do curso: 04 anos (08 semestres) Horário: Vespertino e Noturno Número de vagas: 300 vagas anuais Coordenador do Curso: Profª Ms. Eniziê Paiva Weyne

Leia mais

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS TERMOS DE REFERÊNCIA Versão 17/07/2012 No âmbito de um processo

Leia mais

PESQUISA AÇÃO: ACOMPANHANDO OS IMPACTOS DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE

PESQUISA AÇÃO: ACOMPANHANDO OS IMPACTOS DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE PESQUISA AÇÃO: ACOMPANHANDO OS IMPACTOS DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE Rafaela Souza SANTOS, Valquiria Rodrigues do NASCIMENTO, Dayane Graciele dos SANTOS, Tamíris Divina Clemente URATA, Simara Maria Tavares

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2010 17 05 2010

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2010 17 05 2010 O Diretor das Faculdades Integradas Campo Grandenses, no uso de suas atribuições regimentais e por decisão dos Conselhos Superior, de Ensino, Pesquisa, Pós Graduação e Extensão e de Coordenadores, em reunião

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

FATORES PARA A INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO: EDUCAÇÃO, CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO DAS QUALIDADES PESSOAIS

FATORES PARA A INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO: EDUCAÇÃO, CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO DAS QUALIDADES PESSOAIS 1 FATORES PARA A INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO: EDUCAÇÃO, CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO DAS QUALIDADES PESSOAIS MAURICIO SEBASTIÃO DE BARROS 1 RESUMO Este artigo tem como objetivo apresentar as atuais

Leia mais

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INSTITUTOS QUE OPERAM NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATO 189-01/2012 RELATÓRIO 1 30.09.2012

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

CURSO: Matemática. Missão

CURSO: Matemática. Missão CURSO: Matemática Missão O Curso de Licenciatura em Matemática tem por missão a formação de docentes com um novo perfil fundamentado na conexão de dois eixos, pedagógico e matemático, permeado pelos recursos

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS MISSÃO DO CURSO O Curso de Licenciatura em Artes Visuais busca formar profissionais habilitados para a produção, a pesquisa

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes

Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes 1 CONVENÇÃO N. 159 Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes I Aprovada na 69ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1983), entrou em vigor no plano internacional em

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL

ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL VASCONCELOS, Arthur Henrique Pacífico 1 ; CASTIGLIONI, Gabriel Luis 2 ; SILVA, Flavio Alves 2 ; RODRIGUES, Adelino José Saraiva 3. 1 Estudante

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

Campus de Franca TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Campus de Franca TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL DA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO TÍTULO I DAS

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos tem por fornecer conhecimento teórico instrumental que

Leia mais

A efetividade da educação à distância para a formação de profissionais de Engenharia de Produção

A efetividade da educação à distância para a formação de profissionais de Engenharia de Produção A efetividade da educação à distância para a formação de profissionais de Engenharia de Produção Carolina Pinheiro Bicalho Maria Clara Duarte Schettino Maria Laura Quaresma Ragone Mário Santiago Israel

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas By Marcos Garcia Como as redes sociais podem colaborar no planejamento e desenvolvimento de carreira (individual e corporativo) e na empregabilidade dos profissionais, analisando o conceito de Carreira

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

Curso de Especialização Docente em Educação Ambiental (Lato Sensu)

Curso de Especialização Docente em Educação Ambiental (Lato Sensu) Curso de Especialização Docente em Educação Ambiental (Lato Sensu) O Curso de Especialização Docente em Educação Ambiental (Lato Sensu) é fruto de uma Dissertação desenvolvida no Programa de Pós-Graduação

Leia mais