Seminário Avaliação de impacto e lançamento da transferência do projeto Jovem de Futuro

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1 Seminário Avaliação de impacto e lançamento da transferência do projeto Jovem de Futuro

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3 Índice Apresentação - Wanda Engel Seminário analisa resultados do projeto e seus novos desafios O Jovem de Futuro e sua vocação para mudar a realidade da escola pública Admirável salto de qualidade Amplitude social 2012, o início de uma grande transformação no Ensino Médio público A expectativa dos Estados para a implementação do projeto

4 Apresentação A escola pública na hora da virada 4

5 O primeiro ciclo de três anos do projeto Jovem de Futuro, que se estendeu de 2008 a 2010, proporcionou a todos os que participaram de suas atividades o sentimento de dever cumprido. Não apenas pelo fato da ação ter superado com êxito as etapas previstas, mas principalmente por ter alcançado sua principal missão: consolidar-se como uma tecnologia viável para a reprodução em larga escala nas redes públicas estaduais de Ensino Médio. O processo de transferência já está em curso, e o Instituto Unibanco está se empenhando para que esse verdadeiro rito de passagem seja o mais produtivo possível. Iniciativas em diversas frentes estão sendo empreendidas para assegurar a adequada implementação do projeto, a partir de 2012, nos Estados que estabeleceram parceria. Como a qualificação da tecnologia foi embasada nos resultados obtidos pelas escolas que concluíram o ciclo, achamos apropriado compartilhá-los com aqueles que assumiram o desafio de multiplicar o programa em seus sistemas. Reunimos em um seminário, relatado nesta publicação, os representantes de cinco Unidades da Federação já integradas a essa nova fase do projeto Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Pará. No encontro, que estabeleceu um marco simbólico do lançamento do processo de transferência, tivemos a oportunidade de avaliar o impacto do programa, conferindo a evolução das escolas beneficiadas, nos Estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, em termos de qualificação do aprendizado e desempenho dos alunos. Progressos conquistados paralelamente a ações voltadas para a redução da evasão e do abandono escolar nessas instituições. Há uma ideia disseminada de que os projetos sociais nunca atingem o impacto esperado. E quando essa tese é derrubada muitos se surpreendem. Para o Instituto Unibanco, portanto, era extremamente importante dispor de resultados inspiradores, e por meio deles reafirmar a nossa crença na escola pública, ratificando que é possível promover transformações antes das grandes mudanças estruturais na educação. Uma vez que a fé também exige efeitos práticos, precisávamos de evidências efetivas. E os dados foram realmente consistentes, como veremos, atestando que estávamos no caminho certo. A escola pública, os grupos gestores e as redes de ensino responderam positivamente ao apoio recebido ao longo de três anos. E agora os cinco Estados que participaram do seminário vêm somar forças na mesma direção. O projeto não é, nem pretende ser, uma obra acabada e muito pode ser feito para o seu aperfeiçoamento, como por certo faremos, a partir da troca de experiências que iniciamos, durante o encontro, entre as Secretarias de Educação. O primeiro grande passo já foi dado ao comprovar que essa ação é potencialmente transformadora, pois oferece uma janela de oportunidades para que a escola seja capaz de mudar a sua realidade. O Jovem de Futuro mostrou, enfim, que pode ser o programa da virada. O país, os jovens e todos nós, que temos compromisso com a educação, merecemos uma nova escola pública. E essa grande virada está apenas começando. Wanda Engel superintendente do Instituto Unibanco 5

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7 Seminário analisa resultados do projeto e seus novos desafios Apresentações e debates marcaram o dia dedicado a detalhar o modelo de ação do Jovem de Futuro e sua aplicação nas redes estaduais Uma nova etapa do projeto Jovem de Futuro teve início com o processo, desencadeado em 2011, de sua transferência para as redes públicas de Ensino Médio. No dia 10 de agosto, um seminário, organizado pelo Instituto Unibanco para avaliação de impacto e lançamento da transferência, reuniu comitivas das Secretarias de Educação dos Estados do Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Pará, que estabeleceram parceria para o desenvolvimento do programa no próximo ano. Cerca de 200 pessoas, entre secretários, diretores, coordenadores pedagógicos e representantes da equipe do Instituto Unibanco, estiveram presentes ao encontro e conheceram em detalhes os principais indicadores do programa, apresentados numa exposição do especialista responsável pela avaliação de impacto do projeto, Ricardo Paes de Barros, subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência. No período da manhã, a superintendente executiva Wanda Engel traçou um amplo painel das atividades do Jovem de Futuro e explicou o processo de transferência da tecnologia, organizado em parceria com as redes estaduais. Coube à diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, analisar os resultados do programa e sua importância como proposta de ação na área educacional. Seu depoimento foi seguido por uma sessão de debates. Na parte da tarde, os secretários e representantes das Secretarias de Educação fizeram exposições sobre as expectativas de implementação do projeto em seus respectivos Estados. As explanações indicaram que há um clima muito positivo para a ação, que no primeiro ano desse novo ciclo será colocada em prática em mais de 500 escolas das cinco Unidades da Federação. 7

8 O Jovem de Futuro e sua vocação para mudar a realidade da escola pública Estruturado em processos de gestão e estratégias articuladas, o projeto dá às instituições de ensino a oportunidade de mudarem a sua história 8

9 Na abertura do seminário, a superintendente executiva Wanda Engel destacou a importância, para o Instituto Unibanco, de concluir o primeiro ciclo do Jovem de Futuro, que agora inicia o processo de transferência dessa tecnologia educacional. É a conclusão de um trabalho de quatro anos, levando em conta o primeiro período dedicado à concepção e desenvolvimento do projeto e os três anos seguintes à sua implementação. Um desafio que envolveu intensamente toda a equipe do Instituto Unibanco, que atuou de forma incansável para o programa ter o impacto esperado, e agora pode atestar os resultados desse esforço, celebrou. Wanda se dirigiu aos representantes dos cinco Estados que estabeleceram parcerias para a aplicação do programa, cumprimentando-os pela iniciativa de assumir um compromisso com a mudança da realidade do Ensino Médio público de suas escolas. E apresentou um painel das motivações que levaram o Instituto Unibanco a implementar uma ação educacional com as características do Jovem de Futuro. O processo de criação e validação do projeto tem origem na própria missão do Instituto Unibanco, que decidiu apoiar o desenvolvimento de jovens em situação de vulnerabilidade, contribuindo para aumentar a efetividade de políticas públicas vinculadas ao Ensino Médio, explicou a superintendente. Investir na juventude foi a estratégia de inclusão adotada para possibilitar que as novas gerações tenham um mínimo de 11 anos de escolaridade, condição indispensável para o ingresso qualificado no mercado de trabalho, na atual sociedade do conhecimento. A educação média é o ponto nodal para equacionar essa questão. Um passaporte para o jovem não ser condenado ao limbo, ao subemprego ou à marginalidade, argumentou. A opção pelo Ensino Médio oferecia um leque de possibilidades, como a criação de instituições próprias para atender o ciclo, o desenvolvimento de escolas modelos ou, ainda, o investimento em grupos de estudantes com potencial acima da média, sem compromisso com as instituições de ensino públicas, que em geral são vistas com desconfiança pela sociedade. Um paradigma que precisava ser mudado, na avaliação de Wanda. O Instituto Unibanco acreditou que a melhor alternativa era firmar sua crença na escola pública. E decidiu propor soluções para a problemática que afeta o bom desempenho das instituições da rede pública, comprometendo a formação qualificada de seus estudantes. Direcionou sua atenção também para o abandono e a evasão escolar, fenômenos que se configuram numa bomba-relógio para o futuro do país, ao impedir que um grande contingente de jovens conclua os estudos do ciclo. Partindo desses princípios, o Jovem de Futuro foi desenvolvido tendo como referência estudos que indicavam elementos-chave que, em geral, conduziam uma escola a ser bem-sucedida. Compreendemos que se reproduzíssemos esses fatores de êxito poderíamos influenciar qualquer instituição de ensino a melhorar seus resultados. Assim criamos o projeto, implementado em 2008, contou Wanda. Esses processos, que chamamos de tecnologias, precisavam se mostrar efetivos, de forma a tornar viável a reprodução dessas experiências em larga escala nos sistemas, justificou a superintendente, sintetizando o movimento de concepção, validação e transferência que orientou a ação. E foi a partir da avaliação positiva do impacto do Jovem de Futuro, após os três anos de seu primeiro ciclo de atividades, concluído em 2010, que o projeto atingiu esse estágio, podendo ser incorporado pelas redes estaduais, que respondem por 85% do Ensino Médio oferecido no Brasil. Ação multidimensional Além dos Estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, que deram início às ações do Jovem de Futuro, e são os primeiros a ter os resultados do ciclo consolidados (leia a reportagem Admirável salto de qualidade, na página 13), o programa mantido pelo Instituto Unibanco atende ainda aos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em 2010, o projeto, mantido em parceria O projeto foi inspirado na missão do Instituto Unibanco, que decidiu apoiar o desenvolvimento de jovens em situação de vulnerabilidade. Wanda Engel 9

10 com as Secretarias de Educação, abrangeu 96 escolas instaladas em regiões metropolitanas dessas Unidades da Federação (veja quadro), beneficiando cerca de 90 mil estudantes brasileiros. Para avaliar o impacto das atividades são monitorados dois grupos de escolas, as de intervenção, que recebem os benefícios do programa durante os três anos da ação, e as de controle, que não são atendidas nessa etapa, mas podem ser incorporadas ao projeto num ciclo posterior. A diferença nos resultados obtidos, nas avaliações dessas instituições, corresponde ao impacto do projeto, que será analisado neste encontro, informou Wanda. Utilizamos estudos para compreender o que faz uma escola comum ser bem-sucedida. E reproduzimos esses fatores de êxito no Jovem de Futuro. Antes mesmo da apresentação dos principais indicadores à platéia, a superintendente antecipou que o Jovem de Futuro já podia ser considerado vitorioso. A estratégia de ação colocada em prática pelo Instituto Unibanco havia cumprido com os objetivos idealizados, contribuindo, de forma significativa, para a melhoria das escolas atendidas e o aprendizado dos alunos. Superada essa etapa, era o momento de refletir sobre o que levou o projeto a ser bem-sucedido e o que deve ser levado em conta em sua multiplicação. As pessoas querem saber qual a fórmula do Jovem de Futuro para entender o motivo de dar certo, revelou a superintendente. A resposta, de acordo com Wanda, envolve uma combinação de fatores. O projeto fun- ciona porque é uma intervenção multidimensional, que não privilegia apenas um aspecto dos problemas enfrentados pela escola. De nada adiantaria só prover recursos, suporte ou capacitação, pois o segredo está em associar todos esses elementos, numa ação integrada, orgânica, defendeu. Esse processo se desenvolve a partir da própria gestão da instituição de ensino. O Jovem de Futuro é, fundamentalmente, um programa de Gestão Escolar para Resultados. Damos apoio técnico e capacitação para o grupo gestor pensar no seu planejamento e recursos para colocá-lo em prática, detalhou a superintendente. Ao dispor de instrumentos de gestão direcionados para a conquista de resultados, a escola se torna capaz de mobilizar professores, alunos e a comunidade escolar para esse fim. Wanda assegurou que esse movimento faz toda a diferença. Quando saem os resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), as pessoas costumam criticar o desempenho das escolas públicas, comparando-o com a performance das privadas, sem considerar as diferenças entre ambas. As instituições particulares têm autonomia administrativa, pedagógica e financeira, podem contratar quem quiser e até selecionar seus alunos, enquanto as do sistema público não. E procuramos intervir nessa questão, enfatizou. Para isso se tornar possível, a autonomia é outra das bases de sustentação do Jovem de Futuro. As escolas, que recebem do projeto o equivalente a R$ 100 por aluno/ano, têm independência para decidir como os recursos são aplicados no atendimento de questões que comprometem o desempenho escolar, podendo investi-los em ações de incentivo a professores e estudantes, aquisição de equipamentos ou em sua infraestrutura. A diretriz é que tenham autonomia com responsabilidade. Não adianta querer comprar uma cerca eletrificada se isso não tiver efeito para o jovem na sala de aula, exemplificou. O monitoramento físico-financeiro é realizado de forma sistemática para tratar dessas questões, e leva em conta a distribuição dos itens financiáveis, que prevêem um mínimo de 20% para aplicação em incentivos a professores e também um mínimo de 20% em incentivos a alunos. Os investimentos em infraestrutura são limitados a 40% dos recursos recebidos. É uma restrição necessária para evitar um desequilíbrio nas aplicações, ressaltou. O processo conta, ainda, com a assistência de supervisores técnicos, que acompanham a realização das atividades e conferem a aderência aos cronogramas. O monitoramento do Plano de Ação é realizado em vários níveis, incluindo a realização de visitas, análises de relatórios e reuniões periódicas. 10

11 Metodologias de suporte Somados aos recursos financeiros, apoio técnico e capacitação que recebem, as escolas dispõem de metodologias, desenvolvidas pelo Instituto Unibanco, que devem ser aplicadas, como parte do programa. O Jovem de Futuro é a tecnologia que mostra como fazer, enquanto esses instrumentos ajudam a viabilizar a ação, esclareceu a superintendente. O Uso Pedagógico da Avaliação em Larga Escala é uma das ferramentas consideradas essenciais no processo. As avaliações se baseiam na Matriz de Referência da Avaliação do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e seus resultados dão um diagnóstico pedagógico do desempenho da escola e dos alunos. Os resultados são devolvidos para a escola, que pode analisar se um desempenho abaixo da média é localizado, restrito a um grupo de estudantes, ou geral, exigindo uma intervenção mais ampla. A metodologia de Monitoria promove um ambiente de aprendizagem colaborativa e desenvolve habilidades para o mundo do trabalho. Como em práticas similares adotadas no ensino superior, o sistema contribui para a permanência do estudante na instituição de ensino. No caso do Jovem de Futuro, a ideia não é recrutar o melhor aluno de uma disciplina, mas aquele que pode estar com um pé para fora da escola. É uma estratégia para aumentar o comprometimento desse jovem, além de lhe dar um apoio financeiro, alegou Wanda. Preparar lideranças, entre os estudantes, é outra iniciativa estratégica, viabilizada pela formação de Agentes Jovens, que são selecionados e capacitados para atuar como protagonistas do processo de mobilização da comunidade escolar. A figura do Agente Jovem muda a realidade da escola. Nessa etapa da vida do estudante ele precisa ser valorizado e se envolver com as pessoas de seu grupo, ou vai tomar outro rumo, que pode ser prejudicial para ele e a sociedade. Igualmente importante é a valorização daqueles que contribuem de forma diferenciada para o processo. Acreditamos que não há gestão para resultados sem uma ação como o Sistema de Reconhecimento, criado para apoiar os que se destacam, entre os atores-chave, salientou a superintendente. Embora não utilize valores monetários, o programa concede prêmios e recursos para projetos e atividades culturais, estimulando a frequência de professores, o desempenho dos alunos e a presença em sala aula. Complementa as metodologias próprias do Jovem de Futuro a utilização de Fundos Concursáveis, que são investidos em atividades multidisciplinares, desenvol- Modelo de ação Gestão Escolar para Resultados Avaliação Monitoramento Físico-Financeiro Supervisão Intensiva Projeto Jovem de Futuro Recursos Financeiros Metodologias PF Monitoria Agente Jovem SuperAção Sistemas de Reconhecimento Uso Pedagógico da Avaliação em Larga Escala Metodologias IU Fundos Concursáveis 11

12 vidas por iniciativa de professores e alunos. Quando aprovados pela escola, os projetos são submetidos a um processo de prestação de contas. Além desses instrumentos, o Instituto Unibanco desenvolveu um conjunto de metodologias optativas, que podem auxiliar a escola no atendimento de questões pontuais. Elas foram criadas em função dos problemas que detectamos nas próprias escolas, explicou a Wanda. O cardápio inclui as metodologias Entre Jovens, Jovem Cientista, Estudar Vale a Pena, Construindo o Futuro: O Valor do Amanhã, e Entendendo o Meio Ambiente Urbano, entre outras, com especificidades que vão do atendimento educacional complementar ao desenvolvimento da prática de pesquisas e da ciência, incluindo ainda o tratamento de temas sociais, financeiros e ambientais. Distribuição geográfica do atendimento em 2010 SP MG RJ RS Minas Gerais Belo Horizonte: 20 escolas São Paulo Capital: 21 escolas Vale do Paraíba: 20 escolas Rio de Janeiro Capital: 13 escolas Rio Grande do Sul Porto Alegre: 22 escolas A autonomia é uma das bases de sustentação do projeto, que prepara e dá instrumentos aos gestores para a conquista de resultados educacionais. Os desafios da escola O Jovem de Futuro é conduzido, no dia a dia, pelo grupo gestor da escola pública, em um esforço conjunto com alunos, professores, demais colaboradores e familiares. A instituição de ensino assume o compromisso de aumentar em 25 pontos a proficiência média em língua portuguesa e matemática, diminuir 50% do percentual de alunos no padrão de desempenho baixo, de acordo com a escala Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), além de reduzir em 40% os índices de abandono. A efetividade das práticas pedagógicas é analisada pelas Avaliações em Larga Escala, com provas nas fases diagnóstica e somativa. Durante todo o processo temos resultados intermediários para alunos, professores e a gestão, observou a superintendente. Os Resultados Esperados do projeto são trabalhados continuamente junto às escolas. Consideramos essencial que o professor esteja presente, o aluno frequente as aulas e que o ambiente de aprendizado seja positivo. Para o Jovem de Futuro atingir seus objetivos é indispensável que esses atores se encontrem, e que haja um clima favorável entre eles. Outro conceito que define bem o projeto e ajuda a explicar seu sucesso, segundo Wanda, é a sua proposta de mobilização: O Jovem de Futuro não é um projeto de custeio, mas de investimento. Ele dá uma sacudida na escola, estimulando uma gestão mais eficaz. É um movimento de três anos, e a escola sabe que precisa dar respostas positivas durante esse período. Se conseguir, pode mudar definitivamente a sua história. 12

13 Admirável salto de qualidade O responsável pela avaliação de impacto do Jovem de Futuro analisa os resultados do projeto em sua fase pioneira Ricardo Paes de Barros, subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, começou sua apresentação revelando que, antes do Jovem de Futuro ser colocado em prática, era bastante cético quanto ao impacto positivo que poderia ter. Devo reconhecer que a avaliação foi iniciada com a perspectiva de que o programa não ia funcionar, disse. Os três anos de minuciosos estudos, dedicados a interpretar o potencial de transformação do Jovem de Futuro, mudaram a opinião do especialista. Algo que milhares de jovens participantes do projeto, em diversas regiões do país, podem compreender bem, já que vivenciaram os benefícios da ação no cotidiano de suas escolas. Fazendo uma retrospectiva do processo, Paes de Barros explicou que, desde o planejamento, optou-se por uma estrutura de avaliação rígida, que pudesse realmente colocar à prova a eficácia do Jovem de Futuro, em suas múltiplas formas de intervenção. O foco estatístico do projeto é no aprendizado de língua portuguesa e matemática, mas ele não é voltado apenas para essas disciplinas, tendo impacto sobre física, química e outras esferas pedagógicas, incluindo a visão de futuro dos estudantes. Tais características exigiram a montagem de uma avaliação ajustada a esse quadro, argumentou. O especialista relembrou os desafios que precisavam ser superados e as estratégias adotadas para o lançamento do projeto. A primeira delas era dispor de um grupo de escolas de controle para servir de parâmetro à ação. Os recursos disponibilizados para o programa eram limitados e permitiam atender a apenas 25 escolas em cada 13

14 região. Mas precisávamos de 50, para poder contar com instituições que formassem pares no grupo de controle. O Instituto Unibanco obteve a adesão desse contingente de instituições, em regiões metropolitanas de Porto Alegre e Belo Horizonte. Pelo convênio estabelecido, metade delas participaria do Jovem de Futuro, a partir de 2008, como escolas de intervenção, enquanto as outras 25 integrariam o grupo de controle, sendo incorporadas ao projeto no ciclo seguinte, após três anos. A seleção seria realizada por meio de sorteio público e definiria os 25 pares que seriam comparados entre si. Precisão na análise Segundo Paes de Barros, essa fórmula permitia uma avaliação muito mais eficiente do que a simples análise dos resultados anteriores e posteriores à ação do projeto. Se olhássemos as notas do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) da 3ª série em 2007, antes do início do Jovem de Futuro, e comparássemos com as mesmas notas de 2010, teríamos um indicador da melhoria das escolas de intervenção, a partir do Jovem de Futuro, fundamentou. Mas estaríamos desconsiderando os efeitos das políticas do sistema de educação e outros fatores que poderiam ter influência no resultado, acrescentou, justificando a importância das escolas de controle. Por essa razão era necessário ter, em termos compara- A ação imprimiu a velocidade necessária para que se possa atingir metas como as do movimento Todos Pela Educação. Ricardo Paes de Barros tivos, duas instituições com características similares para que seus resultados pudessem ser confrontados durante as atividades do programa. Como as escolas dos dois grupos são muito parecidas, bastaria ver quanto as de controle melhoraram para saber o que teria acontecido, no mesmo período, com as escolas beneficiadas, caso não estivessem participando do projeto, detalhou. Para se certificar que as escolas de intervenção e controle tinham perfis semelhantes, caso contrário poderiam provocar distorções nas avaliações, o Instituto Unibanco aplicou, após o sorteio que dividiu os grupos, uma prova diagnóstica, no início de 2008, e um questionário socioeconômico, que indicaram a similaridade entre ambos. Havia escolas deficientes ou com bom desempenho nos dois lados. A vantagem dessa divisão aleatória é que, além de parecidas, todas partem do mesmo ponto, modificando-se ao longo do tempo, Evolução do desempenho das escolas de tratamento e de controle Porto Alegre - Matemática 300 Universo: total de matriculados / Indicador: nota média Impacto Indicador Progresso Tratamento Controle 200 Somativa 2007 Somativa

15 com ou sem a influência do tratamento. Esse processo é a principal fonte de informações para uma boa avaliação, defendeu o especialista. Referenciais de magnitude O passo seguinte foi no sentido de detectar quanto da diferença observada entre as escolas de intervenção e controle era uma flutuação estatística ou evidência de impacto. O impacto, em geral, só e considerado consistente quando é maior do que 7 pontos na escala Saeb. Conseguir superar esse índice, a partir dos conhecimentos adquiridos em três anos na educação média, corresponde a 25 ou 26 pontos (veja quadro). Um aprendizado 25% superior, no entanto, é equivalente a zero, considerando que só podemos identificar impactos superiores a esses mesmos 25%, explica o especialista. O aumento de 50% no aprendizado, esperado com a ação do Jovem de Futuro, corresponde a um impacto de 13 pontos na escala Saeb. Obter um impacto dessa magnitude indica que as escolas estão ensinando 50% a mais do que os alunos estão acostumados a aprender. Já para que a ação do programa tenha reflexo na vida do estudante, ampliando suas chances de ter um salário mais alto, é necessário um impacto de 20 pontos na escala Saeb, detalhou. Tendo esses parâmetros por base, o processo de Parâmetros para avaliar a magnitude do impacto Aprendizado médio ao longo das três séries do Ensino Médio Impacto necessário para que apenas o aumento salarial decorrente de um maior aprendizado seja maior que o custo do programa Capacidade de detecção de impacto da metodologia utilizada Impacto esperado para o programa (aumento de 50% no aprendizado) 26 pontos 20 pontos 7 pontos 13 pontos avaliação começou a ser operacionalizado antes mesmo do início do projeto. No final de 2007 foi realizada, em Belo Horizonte, uma prova somativa na 3ª série das escolas de intervenção e controle, que foi repetida na mesma série, no final de A diferença entre as duas provas correspondeu à evolução dos alunos da 3ª série, dos dois grupos, três anos depois. Processo semelhante aconteceu em Porto Alegre, com a aplicação da prova na 1ª série, em 2008, no primeiro ano do programa. Evolução do desempenho das escolas de tratamento e de controle Porto Alegre - Língua Portuguesa 300 Universo: total de matriculados / Indicador: nota média Impacto 260 Indicador Progresso Tratamento Controle 200 Somativa 2007 Somativa

16 Paes de Barros ressaltou que são válidas essas duas formas de avaliar o impacto, uma comparando as 3ªs séries, e sua evolução nos três anos do Jovem de Futuro, e outra a partir da análise da 1ª série. Essa coorte (grupo estratificado a partir de um evento comum) tem como peculiaridade o fato de que os alunos vão estar presentes na escola do início ao fim do projeto. Consistência no aprendizado O especialista apresentou os dados da evolução, em matemática, das escolas de tratamento e controle de Porto Alegre, a partir das provas somativas realizadas em 2007 e No primeiro período, as duas instituições tinham 260, como nota média na escala Saeb. As escolas de controle progrediram 3 pontos percentuais, enquanto as de intervenção melhoraram esses 3 pontos mais 26 pontos, aproximando-se dos 300 pontos na escala. Levando em conta que a meta do Todos Pela Educação projeta que 70% dos jovens precisam superar a faixa dos 350 pontos até 2022, os alunos gaúchos vão levar, com esse desempenho, cerca de seis anos para atingir esse patamar em matemática. Sem uma ação que imprima essa velocidade de aprendizado é impossível chegar lá num tempo aceitável, assegurou. Em Belo Horizonte, onde o impacto estimado é de 12 pontos na escala Saeb, o desempenho do projeto Embora o foco estatístico da avaliação considere apenas o aprendizado adquirido em língua portuguesa e matemática, o projeto tem impactos em diversas esferas. Evolução do desempenho das escolas de tratamento e de controle Belo Horizonte - Língua Portuguesa 300 Universo: total de matriculados / Indicador: nota média Impacto Progresso 260 Indicador Tratamento Controle 200 Somativa 2007 Somativa

17 Evolução do desempenho das escolas de tratamento e de controle Belo Horizonte - Matemática 300 Universo: total de matriculados / Indicador: nota média Impacto Progresso 260 Indicador Tratamento Controle 200 Somativa 2007 Somativa 2010 foi semelhante, porém com uma peculiaridade. As escolas de controle obtiveram um desempenho também elevado, reduzindo a diferença de impacto na comparação com as instituições que participaram da intervenção. Quando isso acontece, as escolas de tratamento precisam apresentar uma performance fantástica para conseguir impacto, ponderou Paes de Barros. Como exemplo, o especialista mostrou a evolução do aprendizado em matemática na capital mineira. As escolas de intervenção tiveram um aprendizado de 53 pontos na disciplina, enquanto as de controle atingiram 26 pontos na escala Saeb, reduzindo o impacto proporcional entre ambas, em função do desempenho, acima da média nacional, do grupo de controle. Mostrando projeções, Paes de Barros afirmou que o impacto global do Jovem de Futuro é de, pelo menos, 20 pontos na escala Saeb. Se considerados todos os alunos que iniciaram as atividades do programa, a estimativa é de 10 pontos, enquanto em relação aos que permaneceram até o fim a variação é de 20 a 25 pontos. É um impacto enorme. Uma receita de como dobrar o aprendizado dos alunos do Ensino Médio em três anos, aumentando o gasto com educação em apenas 10%. Portanto, uma ação economicamente vantajosa para a conquista desse impacto, enfatizou. Como o objetivo era medir isoladamente o impacto A evasão deteriora os resultados da escola. Manter os alunos estudando é um fator-chave para o sucesso do Jovem de Futuro. do Jovem de Futuro, o especialista ressaltou que esse desempenho foi obtido sem a aplicação do projeto Entre Jovens, programa de tutoria, desenvolvido pelo Instituto Unibanco, que presta atendimento educacional complementar a alunos com dificuldades específicas em língua portuguesa e matemática. Mas essa metodologia estará disponível para implementação nos Estados, contribuindo para um impacto maior nos resultados, observou. Outra ressalva feita por Paes de Barros é quanto ao fator evasão, que teve um acentuado reflexo no processo. Se as escolas perdem alunos, o impacto é automaticamente deteriorado, advertiu. E, dirigindo-se aos representantes das Secretarias de Educação, aconselhou: Reduzir a evasão é um ponto-chave para o sucesso do Jovem de Futuro, pois manter o estudante em sala de aula faz toda a diferença nos resultados. 17

18 Amplitude social O Jovem de Futuro já é considerado um modelo exemplar de investimento privado na educação A crença na escola pública é um dos fatores que melhor explica o sucesso do Jovem de Futuro, opinou Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação, em sua análise do programa, com base nos indicadores de impacto apresentados pelo especialista Ricardo Paes de Barros. O pilar do projeto é a sua predisposição para acreditar que as escolas podem ser boas e eficientes, desde que recebam apoio, disse. Em vez de ficar esperando mudanças nessas instituições, deve-se primeiro crer que elas são capazes de mudar, refletiu. A diretora do Todos Pela Educação listou outros as- pectos que considera preponderantes para que a ação promovida pelo Instituto Unibanco tenha alcançado os objetivos propostos. Um deles é a sistemática produção de pesquisas. Produzir conhecimentos, aplicálos numa realidade controlada e medir o impacto dessa intervenção para, em seguida, dar apoio técnico e financeiro é uma equação inteligente de investimento social privado, argumentou. Outro ponto que me encanta no projeto é a sua demonstração de que não existe mágica para mudar a educação brasileira, afirmou. A gente passou vários anos tentando encontrar a poção milagrosa para melhorar a escola pública. Mas o fato é que não existe apenas um fator, e sim um cenário multifatorial, acrescentou. Com base nesse referencial, é mais produtivo, segundo Priscila, fazer da melhor maneira aquilo que é simples, elementar. O caminho é tornar viável a função central da escola, que é dar ao aluno a possibilida- 18

19 de de estar na sala de aula, aprender e, como consequência, concluir seus estudos. Atenção a cada detalhe O Jovem de Futuro seguiu essa receita, de acordo com a gestora social, e se sobressaiu pela forma como o projeto foi colocado em prática. Da concepção geral do programa ao planejamento, o desenho foi muito bem elaborado, mas o que torna uma política social bem-sucedida é a sua competência para implementála, como fez o Instituto Unibanco, justificou. Ter grandes ideias e propostas, e elas são abundantes no país, não é a parte mais difícil. O que conta é o processo de operacionalização, pois é aí que muitos projetos vão para o ralo, argumentou. sabilidade. É importante confiar na escola e oferecer instrumentos para que implemente as ações que são necessárias, mas isso pressupõe acompanhá-la mais de perto, monitorá-la, conferir seus resultados, defendeu. O Instituto Unibanco procurou transferir poder e ferramentas, preocupando-se com as diferentes realidades de cada escola, e elas corresponderam. Ampliando o foco de sua análise, a diretora defendeu a transparência no tratamento da problemática educacional no Brasil. Não dá para esconder debaixo do tapete que a educação não vai bem, que os alunos encontram dificuldades para aprender e evoluir, alegou. Como exemplo, fez referência ao relatório divulgado pelo Todos Pela Educação, que aponta um índice de 90% de alunos sem aprendizado adequado em matemática, na conclusão do Ensino Médio. Isso é fato, mas não se pode criar um clima de terror, passando a ideia de que a escola pública é ruim e não funciona. Para Priscila, as mudanças estruturais na educação são indispensáveis para se reverter esse quadro, mas não se pode ficar à espera dessas ações. O investimento social privado tem um poder restrito para influenciar tais políticas, mas as instituições podem agir enquanto elas não ocorrem, ponderou. Para sair do imobilismo e mudar a escola pública é preciso acreditar nesse processo, e o Instituto Unibanco tem mostrado que é possível fazer essas mudanças. E assim tem dado à sociedade uma mensagem muito poderosa. É preciso sair do imobilismo e agir para mudar a escola pública. O Instituto Unibanco mostrou que vale a pena acreditar nesse caminho. Priscila Cruz Deu para perceber como a equipe do Instituto Unibanco se dedicou a cada etapa e particularidade do programa. E o segredo é fazer mesmo bem feito. Uma ação pode desmoronar nos detalhes, ressaltou, explicando que as boas políticas devem ser construídas no dia a dia, como se preocupou em fazer o Jovem de Futuro, que orientou as escolas a adotar uma gestão mais elaborada e focada em resultados. A autonomia conferida às instituições atendidas foi outro fator estratégico, citado por Priscila. Dar autonomia é positivo quando o outro lado tem respon- Unidos pela educação O Instituto Unibanco apoia o Todos Pela Educação desde sua criação, em setembro de 2006, num ato público realizado no Museu da Independência, em São Paulo. O movimento é financiado pela iniciativa privada e reúne representantes da sociedade civil organizada, educadores e gestores públicos, que têm em comum o objetivo de contribuir para que o Brasil garanta a todas as crianças e jovens o direito à educação básica de qualidade. Seus participantes trabalham para que sejam garantidas as condições de acesso, alfabetização e sucesso escolar, além de lutarem pela ampliação e boa gestão dos recursos públicos investidos na educação. Esses grandes objetivos foram traduzidos em 5 Metas, com prazo de cumprimento até 2022, ano do Bicentenário da Independência. 19

20 2012, o início de uma grande transformação no Ensino Médio público O processo de transferência da tecnologia do Jovem de Futuro abre caminho para um importante aperfeiçoamento do ensino oferecido no ciclo Os Estados que estabeleceram parceria com o Instituto Unibanco começam a aplicar, a partir do ano letivo de 2012, o Jovem de Futuro em diversas escolas de Ensino Médio de suas redes. Cada Estado programou uma cerimônia especial para o lançamento do projeto, no último trimestre de 2011, e definiu sua estratégia de implementação. Pela proposta de transferência da tecnologia, as Unidades da Federação se tornam responsáveis por todo o processo e pelo custeio da implementação, opera- 20

21 cionalizada com apoio técnico do Instituto Unibanco, que irá dispor de Unidades de Apoio (UNAs), em cada capital, para atuar em parceria com as equipes das Secretarias de Educação. Gestores de Aprendizagem (GAs) serão responsáveis pela realização das capacitações em Gestão Escolar para Resultados, que inclui atividades presenciais e a distância e trata de temas como liderança, planejamento e execução. Esse movimento, validado pelos resultados das avaliações de impacto, que dão sustentação à reprodução em larga escola da tecnologia, percorreu várias etapas, a começar pela apresentação da proposta educacional aos 27 Estados do Brasil, no primeiro semestre de Também foram organizados workshops, reunindo secretários de educação, e visitas técnicas em várias regiões do país. O Instituto Unibanco vem organizando, desde 2010, toda a cadeia de procedimentos para a transferência. Desenhou fluxos, a estrutura curricular e metodológica da capacitação, elaborou manuais e capacitou os Gestores de Aprendizagem e das equipes das Unidades de Apoio. Também definiu indicadores para o acompanhamento da transferência, além de desenhar uma avaliação de impacto do programa para posterior aplicação nas redes estaduais. Como parte do processo de transferência, as Secretarias de Educação devem elaborar o Planejamento Organizacional Integrado (POI) para a implementação do Jovem de Futuro. Cabe às escolas a realização de seu próprio planejamento, instituindo o Plano de Ação Jovem de Futuro, que irá alinhar o PPP (projeto político-pedagógico) e outros programas eventualmente existentes, além de ajustar seus sistemas de avaliação à prática do projeto, que estabelece uma série de provas somativas e diagnósticas, contemplando as três séries do Ensino Médio. Independente da estratégia de implementação, a opção pela cobertura, universalização ou foco, e o modelo de financiamento, os resultados serão sempre da escola, e não do projeto. E agora não ficarão restritos a um grupo de instituições, mas terão impacto em todo o sistema, afirmou Wanda Engel. E isso, segundo a superintendente do Instituto Unibanco, será determinante para os Estados melhorarem seu Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e poderem redimensionar suas políticas públicas. Estrutura da transferência do projeto Avaliação Coordenador PFJ Secretaria de Educação Equipe Nacional Instituto Unibanco Equipe Executora Secretaria de Educação Equipe Instituto Unibanco Local - Unidade de Apoio Apoio Técnico Equipe Instituto Unibanco Gestores de Aprendizagem Capacitação Equipe Supervisão Projeto Jovem de Futuro Equipe de monitoramento financeiro Jovens Grupo Gestor Gestão do projeto na escola Professores Escola Instituto Unibanco Equipe da Secretaria de Educação 21

22 A expectativa dos Estados para a implementação do projeto Representantes das Secretarias de Educação avaliam como o Jovem de Futuro poderá auxiliar suas políticas públicas, a partir das estratégias adotadas em cada região Fernando Pereira dos Santos Superintendente de Ensino Médio de Goiás Vamos introduzir o Jovem de Futuro nas escolas que enfrentam mais dificuldades, como no entorno do Distrito Federal. Depois de lançar o Pacto pela Educação, o governo de Goiás espera que o Jovem de Futuro fortaleça suas ações para mudar a realidade educacional do Estado, que caiu no ranking do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do 13º lugar, em 2005, para a 16ª posição em Constatamos que são necessárias algumas intervenções para fazer nascer uma grande escola, e o projeto nos auxiliará nesse sentido. Queremos também que a sociedade goiana participe desse processo, clamando por uma educação de qualidade, afirmou o superintendente. Em Goiás, apenas 8,9% dos alunos concluem o nível médio com proficiência em matemática, enquanto 27% conseguem adquirir um aprendizado adequado em língua portuguesa. Estruturado em cinco pilares, com metas gerais e específicas, o Pacto pela Educação tem como principais objetivos a profissionalização do ciclo, o foco no aluno, a criação de uma rede de colaboração, que promova a disseminação de boas práticas, e a realização de avaliações periódicas. Algumas ações já foram implementadas na rede, que conta com 643 escolas, 240 delas exclusivamente com Ensino Médio, começando por um amplo remanejamento de professores. Dos 29 mil docentes efetivos, cerca de 14 mil estavam fora da sala de aula, revelou Santos. O Estado também já dispõe de 254 instituições com o ciclo médio ressignificado, proposta educacional, implementada há quatro anos, que permite a semestralização do curso e a flexibilização da matriz curricular. Para dar sua contribuição a esse processo de qualificação do ensino, o Jovem de Futuro será inicialmente aplicado em 120 escolas, devendo se expandir para 300, em 2013, com previsão de universalização em Nossa opção foi pelas escolas que enfrentam mais dificuldades, em regiões carentes, como no entorno do Distrito Federal. Ao contrário de Brasília, que foi construída com planejamento, essa região cresceu de forma desordenada e sem destinar áreas à criação de novas escolas, exigindo uma política de atendimento especial, ressaltou o superintendente. Izolda Cela Secretária de Educação do Ceará Em nosso Estado temos grandes desafios para a melhoria da escola, especialmente no Ensino Médio. Se os resultados, de forma geral, são ruins, quando focamos o ciclo médio chegamos ao desespero, vivenciando uma situação dramática, com baixíssimos níveis de aprendizagem e indicadores que atestam a baixa eficiência do 22

23 sistema. Assim a secretária avaliou o cenário da educação no Ceará, que tem entre seus principais desafios a melhoria do desempenho escolar no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica): 259,99 em matemática e 260,87 em língua portuguesa, índices obtidos na avaliação de A Secretaria da Educação do Estado também estabeleceu como missão a universalização do acesso, a redução do abandono e da evasão, e a melhoria na taxa de conclusão do ciclo, que apontou uma diminuição no número de matrículas de , em 2008, para , em É uma queda crítica, que mostra o fluxo comprometido, disse Izolda. A mudança dessa realidade começou com diagnósticos de pesquisas, que apontaram para as ações necessárias. Algumas questões, como compreender que a escola existe para ensinar, parecem muito simples, O Ensino Médio enfrenta uma situação dramática no Estado. O Jovem de Futuro pode nos ajudar em várias questões, como consolidar a ideia de que a escola existe para ensinar. mas não são na prática, argumentou. Por essa razão, a aprendizagem foi definida como o foco central da escola. Também foram consideradas no processo as expectativas positivas quanto ao desempenho dos alunos, o senso de responsabilidade dos docentes e a busca da autonomia e proatividade por parte da equipe escolar. Essa visão se complementa com a chegada do Jovem de Futuro ao Estado, onde o projeto atenderá 100 escolas em 2012, 300 unidades em 2013 e 523 em 2014, quando deverá ser universalizado. Ao conhecer o desenho e as propostas do programa achamos que eram totalmente confluentes com as nossas proposições, inclusive por respeitar a escola em seu espaço de gestão, esclareceu. Ao proporcionar resultados num ritmo mais vigoroso, o projeto irá dar às escolas uma oportunidade real de atuar para a superação de suas dificuldades. Maria Nilene Badeca da Costa Secretária de Educação do Mato Grosso do Sul Apesar do aumento nos últimos anos de seu Ideb, que atingiu a marca 3,8 em 2009, acima da média nacional, de 3,6, o Estado, que conta com 299 escolas de Ensino Médio, a maioria em áreas urbanas, ainda tem muito a evoluir em termos de educação média, enfatizou a secretária. Precisamos melhorar a qualidade do ensino, diminuir a evasão e a repetência, defendeu. Estamos avançando. Encontramos escolas com Ideb de 1,6 e 1,7, que agora chegaram aos 4,8, mas há outros desafios pela frente. Por essa razão estamos procurando apoio do Jovem de Futuro, explicou. Um dos problemas que precisam ser rapidamente equacionados é com relação ao alto índice de reprovação no ciclo, atualmente na faixa dos 20%. Constam também como reprovados os alunos que deixam de frequentar. Já o indicador dos que abandonam, aqueles que fizeram a matrícula e não permaneceram, é de 12,6%. Entre as iniciativas da Secretaria de Educação para melhorar o ensino estão a elaboração de referenciais curriculares, com o conteúdo mínimo do que deve ser Nosso índice de reprovação é alto. Precisamos melhorar a qualidade do ensino, diminuir a evasão e a repetência. 23

24 ministrado em sala de aula, e a instituição do período integral em algumas escolas. O Estado também implementou o programa Ensino Médio Inovador, do Ministério da Educação, em nove escolas da rede. O Jovem de Futuro será introduzido em 100 escolas, sendo 63 unidades em Campo Grande, 22 em Dourados e as demais distribuídas em municípios vizinhos. Concentramos o maior número de escolas na capital para estarmos mais próximos na fase inicial do projeto. E acreditamos que, com o apoio de nossa equipe, conseguiremos atingir os objetivos de fazer com que os estudantes aprendam mais, melhorem o desempenho e permaneçam na escola. Claudio Cavalcanti Ribeiro Secretário de Educação do Pará Com uma população de 7,6 milhões de habitantes, distribuídos por 1,25 milhão de quilômetros quadrados área territorial correspondente à soma dos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e um pedaço do Rio Grande do Sul, o Pará enfrenta desafios na educação proporcionais ao seu tamanho, analisou o secretário. E o Jovem de Futuro chega ao Estado num momento em que a questão educacional se torna cada vez mais estratégica, frente aos grandes projetos produtivos em curso ou a serem empreendidos, que devem mudar o cenário socioeconômico da região. Além projeto do governo federal de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, na região do Xingu, em Altamira, no Pará também está sediada a mineradora Vale, no município de Parauapebas. É uma região que cresceu numa velocidade muito grande, que não foi acompanhada pela infraestrutura social. Há muitos jovens ainda fora da escola, argumentou Ribeiro. Tudo isso torna a questão educacional delicada. São grandes projetos que exigem mão de obra qualificada, explicou. Para que se promova um processo de desenvolvimento, é fundamental que a população esteja preparada e os jovens tenham, no mínimo, o Ensino Médio completo. Só assim podem ser integrados a esse ciclo produtivo. A cobertura do Ensino Médio, na faixa dos 75%, é inadequada no Estado, que também enfrenta problemas de logística, em razão das distâncias entre as cidades, que dificultam o acesso dos estudantes à escola, além de encarecer os programas governamentais. Depois de quedas nos índices de 2005 a 2007, o Ideb do Pará atingiu 3,0, em Nosso Ideb continua baixíssimo, ficando abaixo das médias da Região Norte e do Brasil. E somos cam- 24

25 Investir na educação média é primordial para que os paraenses, especialmente os jovens, possam participar do novo ciclo produtivo que temos pela frente. Após três anos de uma bem-sucedida parceria, que contribuiu para os resultados positivos do primeiro ciclo do Jovem de Futuro, apresentados no seminário, Minas Gerais volta a adotar o programa, agora sob a responsabilidade do Estado. A Secretaria de Educação dá atenção aos mesmos pontos que o projeto considera prioritários, o que explica a experiência ter sido tão proveitosa. Após essa vivência, o Instituto Unibanco passou a conhecer melhor a nossa realidade educacional e a forma de trabalhar da Secretaria, destacou Sonia. Desta vez o programa será aplicado em 100 escopeões nacionais em defasagem escolar, principalmente no atendimento à faixa etária de 15 a 17 anos, atestou. O Jovem de Futuro, que será inicialmente implementado em 110 escolas, dará sua contribuição para a mudança desse cenário, estimulando a melhoria do ciclo médio e da gestão escolar. As razões de acreditarmos nesse projeto são óbvias. É fundamental para o Estado trabalhar a questão da educação, de forma que o paraense possa participar dos grandes investimentos que estão sendo realizados. E o Ensino Médio está umbilicalmente ligado a esse processo, razão pela qual merece toda a atenção da Secretaria de Educação, enfatizou o responsável pela pasta. las, sendo 11 na região metropolitana de Belo Horizonte e 89 no norte do Estado, onde estão localizados os municípios de Almanara, Araçuaí, Curvelo, Diamantina, Governador Valadares, Guanhães, Januaúba, Januária, Montes Claros, Paracatu, Pirapora e Teófilo Otoni. Essa concentração foi estratégica, de acordo com a subsecretária. A região foi priorizada porque detém os indicadores socioeducacionais mais baixos em relação à media estadual, explicou. Segundo dados do Proeb (Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica), o nível recomendado em matemática é de apenas 2,3% na região. Isso é inaceitável, se considerarmos todos os recentes avanços educacionais promovidos em Minas Gerais, e o Estado está decidido a mudar esse quadro e reduzir as desigualdades, afirmou Sonia, que citou o processo de gestão para a cidadania em curso e os programas Educação para Crescer, Pró-Escola e Melhor Emprego, que envolvem várias secretarias. Com o Jovem de Futuro integrado às estratégias do governo do Estado, a Secretaria de Educação espera que o projeto contribua para tornar a escola mais atraente, estimulando a permanência do aluno e seu bom desempenho escolar. Vamos atuar de forma decisiva para reduzir os índices de baixo desempenho, não apenas no ciclo médio, como em outras esferas educacionais. Minas Gerais tem agora como desafio a melhoria da proficiência e o aumento do percentual de alunos com nível recomendado, assegurou Sonia. Sonia Andere Cruz Subsecretária de Informações e Tecnologias Educacionais Queremos reduzir o baixo desempenho escolar no norte do Estado, que destoa de outras regiões em termos de indicadores socioeducacionais. E contamos com o Jovem de Futuro para isso. 25

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