Desempenho em testes de velocidade de nadadores velocistas treinados com parachute
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1 abr. mai. jun. l 2009 l O XV, º 57 l TEG ÇÃO 145 Desempenho em testes de velocidade de nadadores velocistas treinados com parachute danilo sales bocalini*; roberta luksevicius rica**; rodrigo nascimento triviño**; andrey jorge serra***; bruno sales bocalini de oliveira***; ana martha de almeida limongelli**** Resumo l O objetivo deste estudo foi avaliar o papel do parachute no desempenho de atletas de natação velocistas. Quinze nadadores foram randomizados em dois grupos (TSP: treinado sem parachute, n = 6; TCP: treinados com parachute, n = 9). O volume de treinamento foi equivalente para ambos os grupos. Foram encontradas diferenças significativas (p < 0,001) no número de braçadas e na força muscular de membros superiores e no desempenho no teste de 25 m somente no grupo TCP. Dessa forma, o emprego do parachute em programas de treinamento constitui uma boa ferramenta para desenvolvimento de força e velocidade de nadadores. Palavras-chave l Treinamento de força. Performance. Natação Title l Performance on tests of speed swimmers trained sprinters with parachute Abstract l The objective of this study was to evaluate the role of the parachute in the performance of swimmers sprinters. Fifteen swimmers were randomized into two groups (TSP: no parachute trained, n = 6; TCP: trained to parachute, n = 9). The volume of training was equivalent for both groups. There were significant differences (p <0.001) in the number of strokes and muscle strength of upper and performance in 25 m only in the TCP. Thus, the use of parachute training programs is a good tool for developing strength and speed of swimmers. Keywords l Strength training. Performance. Swimming 1. introdução O aprimoramento na geração de força propulsora para vencer a resistência imposta pelo meio líquido é um fator fundamental para otimização do desempenho esportivo na natação. Isto acontece com a melhora do padrão biomecânico, da composição corporal e de alguns dos componentes das qualidades físicas, como, por exemplo, força, velocidade e outros (Maglischo, 1999). Com o intuito de aprimorar o desempenho físico na natação em nível competitivo, vários métodos de treinamento físico têm sido propostos Data de recebimento: 13/10/2008. Data de aceitação: 27/10/2008. * Depto. de Medicina, disciplina de Clínica Medica da Escola Paulista de Medicina (Unifesp). bocalini@fcr.epm.br. ** Depto. de Educação Física do Colégio Arbos (São Bernardo do Campo, SP). *** Depto. de Medicina, disciplina de Cardiologia da Escola Paulista de Medicina (Unifesp). **** Curso de Educação Física da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde da USJT. (Pichon et al., 1995; Tanaka et al., 1998; Smith et al., 2002; Smith, 2003; Papoti et al., 2005; Girold et al., 2006; Girold et al., 2007; Bocalini et al., 2007), e, ao longo do tempo, tem-se procurado adotar métodos econômicos, eficazes e de fácil aplicabilidade dentro ou fora da água (Miler et al., 1984; Papoti et al., 2005; Girold et al., 2006; Girold et al., 2007; Bocalini et al., 2007). Recentemente, força e velocidade foram consideradas importantes componentes inerentes ao aprimoramento do desempenho esportivo dentro da água (Schneider; Meyer, 2005; Girold et al., 2006; Girold et al., 2007). Nessa perspectiva, treinamento de força tem sido incorporado em programas de treinamento físico, adotando-se duas abordagens: dentro da água, ou específico, e fora da água, ou não-específico (Barbosa et al, 2007). Estudos (Costill et al., 1980) sugerem que os protocolos de treinamentos devam ser aplicados de forma específica. A este cenário, estudos consolidam os métodos específicos eficazes para aumento do desempenho de nadadores, quando comparados aos métodos não-específicos (Girold et al.,
2 146 TEG ÇÃO bocalini et al l Nadadores velocistas 2006; Girold et al., 2007; Toussaint; Vervoorn, 1990). Com o intuito de tornar o TFM o mais específico possível para nadadores, o uso de tubos elásticos é amplamente utilizado (Girold et al., 2007; Girold et al., 2006). Dois trabalhos recentes (Girold et al., 2007; Girold et al., 2006) utilizaram métodos diferenciados com tubos elásticos para testar sua eficácia como método de treinamento específico, obtendo bons resultados. Em relação ao parachute, não existe na literatura um trabalho que tenha avaliado efetivamente a eficácia do uso do parachute no desempenho de nadadores, embora esse método seja frequentemente utilizado por técnicos e atletas. Devido à fácil aplicabilidade do uso do instrumento, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do treinamento especifico (TE) com parachute na velocidade de nadadores. 2. material e métodos Amostra Foram incluídos no estudo 15 nadadores velocistas do sexo masculino (idade: 20 ± 3 anos), randomizados em dois grupos: Treinado sem Parachute (TSP; n: 9) e Treinado com Parachute (TCP; n: 6). Todos os atletas eram federados e competiam em nível nacional havia pelo menos um ano. De acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, só foram admitidos no estudo os participantes que deram seu consentimento livre e esclarecido por escrito. Protocolo de treinamento Ambos os grupos realizaram seis sessões de treinamento por semana (1 sessão/dia), 2h/dia, durante 10 semanas. O TE com parachute foi incluído em cada sessão de treinamento do grupo TCP, de forma que fosse mantido o mesmo volume de treinamento correspondente ao grupo TSP. Seguindo as recomendações de Girold e colaboradores (2006), o treinamento teve como base a realização de séries curtas em máxima intensidade e longo período de recuperação, utilizamos neste estudo intervalos de 120 segundos entre as séries. Assim, as sessões do treinamento (piscina de 25 m) foram constituídas de: execução de saídas insistindo na velocidade máxima (tiros de 5 m), séries de velocidade (tiros de 25 m), tiros com intensidade máxima de curta duração (até 45 s) e tiros curtos com caráter explosivo (tiros de 12,5 m). O grupo TCP realizou o treinamento com o uso de parachute (30 x 30 cm) da marca Lenox sports ( feito de material de nylon fixado à cintura do nadador com auxílio de um cinto ligado a um cabo de nylon de aproximadamente 2 m, com o objetivo de proporcionar aumento da resistência hidrodinâmica. O grupo TSP seguiu os mesmos procedimentos de realização do treinamento, contudo sem a utilização do parachute. Parâmetros avaliados Composição corporal A estatura foi avaliada em estadiômetro da marca Cardiomed, modelo WCS, com precisão de 115/ 220 cm. A medida foi realizada com o cursor em angulo de 90 em relação à escala, sendo a estatura avaliada com o indivíduo na posição ortostática e com pés unidos, procurando alinhar o instrumento de medida às superfícies posteriores do calcanhar, região occipital e cinturas pélvica e escapular. Os avaliados eram instruídos a permanecer em apneia inspiratória e com cabeça orientada paralela ao solo. Para a massa corporal foi utilizada balança da marca Filizola, modelo Personal Line 150, com precisão de 100 g e frequência de 50/60 Hz. O índice de massa corporal (IMC) foi calculado conforme a equação: IMC = massa corporal (kg)/estatura (m 2 ). A composição corporal foi determinada por técnica de espessura de dobras cutâneas, sendo realizada três medidas em cada ponto anatômico (abdômen, suprailíaca, axilarmédia, subescapular, tricipital, peitoral e coxa) com adipômetro da marca Cescorf. Todas as avaliações foram realizadas pelo mesmo avaliador, sempre no lado direito do corpo e seguindo as recomendações descritas por Slaughter e colaboradores (1984). A densidade corporal foi estimada conforme protocolo de Jackson e Pollock (1978), e, em seguida, foi calculada a gordura corporal relativa (%) pela equação SIRI (1961).
3 abr. mai. jun. l 2009 l O XV, º 57 l TEG ÇÃO 147 Avaliação da força muscular Para a avaliação da força muscular de membros inferiores foram utilizados os testes padronizados de impulsão horizontal e impulsão vertical com e sem auxílio, já utilizados em outros trabalhos (Matsudo, 1995; Bocalini et al., 2007). A força muscular de membros superiores foi avaliada por teste de flexão de braço (Matsudo, 1995). Testes de nado Todos os testes foram realizados em piscina de 25 m, sendo a performance de saída de borda avaliada pelo teste de 15 m (Bocalini et al., 2007). A velocidade foi analisada pelo teste de 25 m (Barbosa; Junior, 2006). A velocidade máxima dos testes foi calculada com base no tempo empregado para cumprir a distância de 15 m e 25 m (velocidade = distância/tempo para nadar). O desenvolvimento de força de nado dos membros inferiores foi mensurado por teste de 25 m com a perna em nado crawl, utilizando uma prancha sem auxílio da saída de borda. Tabela 1. Parâmetros biométricos TSP TCP Pré Pós Pré Pós Peso (kg) 73 ± 1,5 73 ± 1,4 75 ± 1,72 74 ± 2,9 Altura (cm) 176 ± 2,9 179 ± 2,9 IMC (kg/cm 2 ) 21 ± 0,6 22 ± 0,6 21 ± 0,7 22 ± 0,6 Massa magra (kg) 65 ± 1,6 66 ± 1,6 66 ± 2,0 65 ± 1,8 Massa gorda (kg) 11 ± 0,4 10 ± 0,5 11 ± 0,4 9 ± 0,9 Gordura corporal (%) 13 ± 0,7 13 ± 0,83 12 ± 0,7 12 ± 0,8 Valores apresentados em média ± erro padrão da média. diferença foi encontrada tanto no tempo quanto na velocidade média do nado antes ou depois do treinamento (Figura 1A). No grupo TCP houve, contudo, uma melhora significante de ~10% no tempo de nado no teste de 25 m após 10 semanas de treinamento, o que não ocorreu no grupo TSP (Figura 1B). Análise estatística Os dados são apresentados sob a forma de média ± erro padrão. Para efeito das comparações foi utilizado Two-way ANOVA para avaliações repetidas, complementado pelo teste de Tukey. O nível de significância estabelecido foi de p < 0,05. As análises foram realizadas com auxílio do software estatístico GraphPad Prism 4.0 (San Diego, CA, EUA). 3. resultados Todos os atletas completaram as 10 semanas de treinamento físico estipulado com 100% de adesão. Na Tabela 1 estão dispostos os valores biométricos, e observa-se que os grupos não diferiram para qualquer variável analisada. Dados relativos à força explosiva de membros inferiores ilustram que ambos os grupos não mostraram melhora após o protocolo de treinamento (Tabela 2). Na Figura 2 é possível observar o desempenho dos nadadores nos testes de 15 m e 25 m de natação. Em relação ao teste de 15 m nenhuma Figura 1. Desempenho de velocidade de nado dos grupos TSP (barras sem preenchimento) e TCP (barras preenchidas em preto) antes (pré) e após (pós) 10 semanas de treinamento. Em A, desempenho de saída de bloco no teste de 15 m. Em B, tempo e velocidade média de nado no teste de 25 m. ANOVA duas vias foi aplicada para as comparações. * P < 0,001 vs. grupo TSP. # P < 0,001 vs. Pré.
4 148 TEG ÇÃO bocalini et al l Nadadores velocistas Quando analisada a influência do treinamento no desempenho de membros inferiores no tiro de 25 m perna (Figura 2), o grupo TCP apresentou melhora significativa de ~14%; já no grupo TSP nenhuma melhora foi identificada. Figura 2. Parâmetro do desempenho de membros inferiores (perna do nado crawl) dos TSP (barras sem preenchimento) e TCP (barras preenchidas em preto) antes (pré) e após (pós) 10 semanas de treinamento. ANOVA duas vias foi aplicada para as comparações. * P < 0,05 vs. grupo TSP. # P < 0,05 vs. Pré. Não foi encontrada diferença significante na força de membros superiores após a aplicação do protocolo no grupo TSP; houve, entretanto, substancial aumento de ~18% na força nos atletas treinados com o parachute (Figura 3). Já os métodos de treinamento aplicados de forma específica (dentro d água), que têm por objetivo enfatizar as qualidades específicas encontradas durante a prática da natação, são mais úteis e podem ser usados com sucesso. Para que esses ganhos influenciem de forma significativa a performance, os exercícios devem ser similares à mecânica do estilo, assim como a velocidade e a frequência de braçadas utilizadas na competição (Maglisho, 1995). Os dados encontrados neste estudo demonstraram que 10 semanas de treinamento dentro d água com o uso de parachute foram efetivas em promover ganhos de força muscular e velocidade de deslocamento, quando comparadas a um programa convencional de treinamento de natação. A melhora da força muscular e da velocidade está em acordo com achados prévios da literatura encontrando bons resultados com 8 semanas de treinamento, sendo capaz de promover adaptações positivas no desempenho de nadadores (Ribeiro et al., 2004; Girold et al., 2006; Girold et al., 2007). Além disso, a melhora em múltiplos componentes que interferem no desempenho do nado, como, por exemplo, força explosiva, número de braçadas e velocidade nos testes de 25 m e 4. DISCUSSÃO A capacidade muscular para gerar força e velocidade é considerada um fator determinante para o desempenho de nadadores (Costill et al. 1980; Marinho; Gomes, 1999). Nessa perspectiva, programas de treinamento têm sido adotados tanto fora (Barbosa; Junior, 2006; Tanaka et al., 1993; Davis, 1955; Jensen, 1963) quanto dentro d água (Toussaint; Vervoorn, 1990; Girold et al., 2007; Girold et al., 2006). Métodos de treinamento não específicos não reproduzem a ação motora específica, por isso, não têm uma influência positiva na performance da natação, conforme Bulgakova e colaboradores (1987). Figura 3. Parâmetro de força muscular de membros superiores (MMS) dos TSP (barras sem preenchimento) e TCP (barras preenchidas em preto) antes (pré) e após (pós) 10 semanas de treinamento. Em A, força muscular avaliada com o teste de flexão de braço. ANOVA duas vias foi aplicada para as comparações. * P < 0,05 vs. grupo TSP. # P < 0,05 vs. Pré.
5 abr. mai. jun. l 2009 l O XV, º 57 l TEG ÇÃO m, consolidam a importância da realização do TFM específico dentro d água (Delecluse et al., 1995; Delecluse, 1997), visto que o aumento da velocidade é proporcional ao aumento da força (Marinho; Gomes, 1999). Para Aguilar-Silva e colaboradores (2002) e Paulo e colaboradores (2001), a performance dos tiros de velocidade (25 m e 50 m) pode sofrer variações por diversos fatores, tais como temperatura da água, temperatura ambiente, velocidade dos ventos, pressão atmosférica, umidade relativa do ar, período de treinamento em que o nadador se encontra, saída bem feita, técnica de nado, hidrodinâmica, biomecânica do nado, velocidade de impulsos nervosos e fatores psicológicos em geral (ansiedade, nervosismo, privação de sono, medo, falta de concentração). A fim de evitar variações, em nosso estudo seguiu-se o mesmo modelo de avaliação realizado pelos estudos de Girold e colaboradores (2006) e Girold e colaboradores (2007), nos quais os testes (pré e pós) foram realizados nas mesmas condições, tendo sido reprodutível para todos os nadadores avaliados. A saída de borda, em nadadores de alto nível, também assume papel relevante no desempenho (Bocalini et al., 2007; Aguilar-Silva et al., 2002). Em nosso estudo, o desempenho da saída de borda não interferiu no desempenho do tiro de 15 m devido à não melhora tanto nos parâmetros de força explosiva (Tabela 2), quanto no teste de 15 m (Figura 1A). Adicionalmente, a força muscular é um bom preditor do desempenho em provas de velocidade na natação, com estudos demonstrando fortes correlações entre potência e velocidade Tabela 2. Parâmetros indicativos de força explosiva de membros inferiores TSP TCP Pré Pós Pré Pós SH (cm) 201 ± 0, ± 0, ± 0, ± 0,08 SVsA (cm) 39 ± 0,4 39 ± 0,2 38 ± 0,6 38 ± 0,9 SVcA (cm) 41 ± 0,7 41 ± 0,7 42 ± 1,5 42 ± 0,5 Valores apresentados em média ± erro padrão da média. SH (salto horizontal), SVsA (salto vertical sem auxílio) e SVcA (salto vertical com auxílio). no desempenho da natação (Behn; Sale, 1993; Hawley; Williams, 1991). Sendo assim, podemos concluir que o uso do parachute parece ser uma boa alternativa para o desenvolvimento da velocidade e possivelmente da força muscular específica no desempenho em tiros de 25 m em nadadores velocistas. Referências bibliográficas AGUILAR-SILVA, R. H.; CINTRA, B. B.; MILANI, S.; MORAES T. P.; TSUJI, H. Estado antioxidante do sangue como indicador da eficiência do treinamento em nadadores. Revista Brasileira de Ciência e Desporto, v. 10, n. 3, 2002, p BARBOSA, A. C.; MORAES, R. C.; JÚNIOR, O. A. Efeito do treinamento de força na relação força muscular e no desempenho aeróbio de nadadores competitivos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v. 9, n. 4, 2007, p BARBOSA, A. C.; ANDRIES JÚNIOR, O. Efeito do treinamento de força no desempenho da natação. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 20, n. 2, 2006, p BEHM, D. G.; SALE, D. G. Velocity Specificity of Resistance Training. Sports Medicine, v. 15, n. 6, 1993, p BOCALINI, D. S.; ANDRADE, R. M. P.; UEZU, P. T.; SANTOS, R. N.; NAKAMOTO, F. P. O treinamento pliométrico melhora o desempenho da saída de bloco de nadadores. Revista Brasileira de Educação Física, Esporte, Lazer e Dança, v. 2, n. 1, 2007, p BULGAKOVA, N. Z.; VORONTSOV, A. R.; FOMICHENKO, T. G. Improving the Technical Preparedness of Young Swimmers by Using Strength Training. Theory and Practice of Physical Culture, v. 7, 1987, p COSTILL, D.; SHARP, R.; TROUP, J. Muscle Strength: Contributions to Sprint Swimming. Swimming Worlds, v. 21, 1980, p DAVIS, J. S. Effect of Weight Training on Speed in Swimming. Physical Education, v. 12, 1955, p DELECLUSE, C. Influence of Strength Training on Sprint Running Performance. Current Findings and Implications for Training. Sports Medicine, v. 24, n. 3, 1997, p DELECLUSE, C.; VAN COPPENOLLE, H.; WILLEMS, E.; VAN LEEMPUTTE, M.; DIELS, R.; GORIS, M. Influence of High-Resistance and High-Velocity Training on Sprint Performance. Medicine Science Sports Exercise, v. 27, n. 8, 1995, p GIROLD, S.; CALMELS, P.; MAURIN, D.; MILHAU, N.; CHATARD, J. C. Assisted and Resisted Sprint Training in Swimming. Journal Strength Condition Research, v. 20, n. 3, 2006, p
6 150 TEG ÇÃO bocalini et al l Nadadores velocistas GIROLD, S.; MAURIN, D.; DUGUÉ, B.; CHATARD, J. C.; MILLET, G. Effects of Dry-Land vs. Resisted- and Assisted-Sprint Exercises on Swimming Sprint Performances. Journal Strength Condition Research, v. 21, n. 2, 2007, p GRECO, C. C.; DENADAI, B. S.; PELLEGRINOTTI, I. L.; FREITAS, A. B.; GOMIDE, E. Limiar anaeróbio e velocidade crítica determinada com diferentes distâncias em nadadores de 10 a 15 anos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 9, n. 1, 2003, p HAWLEY, J. A.; WILLIAMS, M. M. Relationship between Upper Body Anaerobic Power and Freestyle Swimming Performance. International Journal Sports Medicine, v. 12, n. 1, 1991, p JACKSON, A. S, POLLOCK, M. L. Generalized Equations for Predicting Body Density of Men. British Journal Nutrition, v. 40, 1978, p JENSEN, C. R. Effects of Five Training Combinations of Swimming and Weight Training on Swimming the Front Crawl. Res. Quarterly, v. 34, n. 4, 1963, p LEWIS, S. Comparison of Five Swimming Starting Techniques. Swimming Technique, v. 15, n. 4, 1980, p MAGLISCHO, E. W. Nadando ainda mais rápido. São Paulo: Manole, MARINHO, P. C. S.; GOMES, A. C. Diagnóstico dos níveis de força especial em nadadores e sua influência no resultado desportivo. Treinamento Desportivo, v. 2, n. 2, 1999, p , MATSUDO, V. K. R. Teste em ciências do esporte. 5. ed. São Caetano do Sul (SP): Gráfico Burti, McCAFFERTY, W. B.; HORVATH, S. M. Specificity of Exercise and Specificity of Training: A Subcellular Review. Research Quarterly, v. 48, n. 2, 1977, p MILER, J.; HAY, J.; WILSON, B. Starting Techniques of Elite Swimmers. Journal of Sports Science, v. 2, 1984, p MIYASHITA, M.; KANEHISA, H. Effects of Isokinetic, Isotonic and Swim Training on Swimming Performance. In: HOLLANDER, A. P.; HUIJING, P. A.; De GROOT, G. Biomechanics and Medicine in Swimming. Champaign: Human Kinetics, 1983, p MUJIKA, I.; CHATARD, J. C.; BUSSO, T.; GEYSSANT, A.; BARALE, F.; LACOSTE L. Effects of Training on Performance in Competitive Swimming. Canadian Journal Applied Physiology, v. 20, n. 4, 1995, p MYASHITA, M.; KANEHISA, H. Dynamic Peak Torque Related to Age, Sex and Performance. Research Quarterly, v. 50, n. 2, 1979, p NUNNEY, D. N. Relation to Circuit Training to Swimming. Research Quarterly, v. 31, 1960, p PAPOTI, M.; ZAGATTO, A. M.; MENDES, O. C.; GOBATTO, C. A. Utilização de métodos invasivo e não invasivo na predição das performances aeróbia e anaeróbia em nadadores de nível nacional. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, v. 5, n. 1, 2005, p PAULO, A. C.; FORJAZ, C. L. M. Treinamento físico de endurance e de força máxima: adaptações cardiovasculares e relações com a performance esportiva. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 22, n. 2, 2001, p PICHON, F.; CHATARD, J. C.; MARTIN, A.; COMETTI, G. Electrical Stimulation and Swimming Performance. Medicine Science Sports Exercise, v. 27, n. 12, 1995, p RIBEIRO, L. F. P.; BALDISSIERA, V.; BALAKIAN, P.; SOARES, A. R. Limiar anaeróbio em natação: comparação entre diferentes protocolos. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 18, n. 2, 2004, p SCHNEIDER, P.; MEYER, F. Avaliação antropométrica e da força muscular em nadadores pré-púberes e púberes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 11, n. 4, 2005, p SIRI, W. E. Body Composition from Fluid Spaces and Density: Analysis of Methods. In: BROZEK, J.; HENSCHEL, A. Techniques for Measuring Body Composition. Washington (DC): National Academy of Science, 1961, p SLAUGHTER, M. H.; LOHMAN, T. G.; BOILEAU, R. A.; STILLMAN, R. J.; VAN LOAN, M.; HORSWILL, C. A. Influence of Maturation on Relationship of Skinfolds to Body Density: A Cross-Sectional Study. Human Biology, v. 56, 1984, p SMITH, D. J. A Framework for Understanding Process Leading to Elite Performance. Sports Medicine, v. 33, n. 15, 2003, p SMITH, D. J.; NORRIS, S. R.; HOGG, J. M. Performance Evaluation of Swimmers Scientific Tools. Sports Medicine, v. 32, n. 9, 2002, p STEWART, A. M.; HOPKINS, W. G. Seasonal Training and Performance of Competitive Swimmers. Journal Sports Science, v. 18, n. 11, 2000, p STRASS, D. Effects of Maximal Strength Training on Sprint Performance of Competitive Swimmers. In: UNGERECHTS, B. E.; WILKE, K.; REISCHLES, K. Swimming Science V International Series on Sports Science. Champaign: Human Kinetics; 1988, p TANAKA, H.; COSTILL, D. L.; THOMAS, R.; FINK, W. J.; WIDRICK, J. J. Dry-Land Resistance Training for Competitive Swimming. Medicine Science Sports Exercise, v. 25, n. 8, 1993, p
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