FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA

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1 1 FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA

2 FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA COMEMORA 50 ANOS Cinquenta anos depois de Vasco Maria Eugénio de Almeida ter criado a Fundação Eugénio de Almeida, para promover o desenvolvimento social, cultural, educativo e espiritual da região de Évora, a Instituição renova-se no compromisso de fazer Mais pelas pessoas, para mais pessoas e comemora o seu cinquentenário e o centenário do nascimento do seu Instituidor com um programa de iniciativas que inclui a inauguração de novos equipamentos culturais e a realização de múltiplas atividades dirigidas à comunidade. As comemorações centram-se no conjunto arquitetónico do Páteo de São Miguel, evocando a família Eugénio de Almeida e homenageando, em particular, Vasco Maria Eugénio de Almeida e a sua obra mecenática e filantrópica. Dispõe de um auditório, salas multiusos, centro de reuniões e conferências, espaços de lazer onde se pode encontrar o restaurante e wine bar Cartuxa e loja. O edifício do Fórum Eugénio de Almeida resulta da requalificação do património edificado da Fundação Eugénio de Almeida no âmbito da parceria para a regeneração urbana da cidade de Évora e agrega o Palácio da Inquisição, as Casas Pintadas e o antigo Fórum Eugénio de Almeida. Restaurante Cartuxa Localizado no centro histórico de Évora, no edifício do Fórum da Fundação Eugénio de Almeida próximo ao Templo de Diana, e explorado pelo Hotel Convento do Espinheiro. O restaurante é de inspiração mediterrânea, onde os sabores do Alentejo assumem um lugar de destaque. O Chef Bouazza recria receitas ancestrais recorrendo a produtos de estação e de qualidade reconhecida, sempre com o cuidado de preservar os sabores da tradição local. Para Eduardo Pereira da Silva, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Eugénio de Almeida, este é o ano em que celebramos a vitalidade institucional do maior legado de Vasco Maria Eugénio de Almeida, a Fundação Eugénio de Almeida, que foi criada para trazer uma nova dinâmica de desenvolvimento a uma cidade e a uma região, para trazer esperança, oportunidades, programa e projeto de vida a esta comunidade. Mais informações no site Por isso celebramos a história e a vida da Fundação neste meio século de existência com sentido de futuro. Um futuro que encaramos com otimismo e confiança, com a determinação de quem trabalha dia-a-dia para a construção do bem comum e sob a inspiração dos valores da solidariedade, da partilha e de uma cidadania ativa e atuante. É todo um passado, aliado a uma mensagem de confiança no futuro, que pretendemos partilhar através das muitas iniciativas que preparámos. Queremos que os eborenses e os visitantes se sintam próximos e orgulhosos da Fundação, que participem das suas iniciativas, que conheçam os seus espaços agora requalificados e que os vivam de forma plena, conclui. O Fórum Eugénio de Almeida, inaugurado no passado mês de Julho, é um espaço vocacionado para a promoção de ações artísticas e culturais orientado pelo compromisso social e por práticas sustentáveis que aposta numa programação multidisciplinar, formativa e inclusiva, concretizada através de exposições, com um foco especial na arte contemporânea, assim como na organização de projetos performativos e de programas pedagógicos orientados para a sensibilização e motivação dos diferentes públicos. Fórum Eugénio de Almeida 2 3

3 HISTÓRIA DO PÊRA-MANCA Pêra-Manca é a marca que a Fundação Eugénio de Almeida dedica aos seus vinhos de exceção. A sua qualidade é sobejamente conhecida, sendo um vinho de referência no mercado português e também nos mercados internacionais. De acordo com a tradição, o nome de Pêra-Manca deriva do toponímico pedra manca ou pedra oscilante uma formação granítica de blocos arredondados, em desequilíbrio sobre rocha firme. Reza a história que a tradição do vinho Pêra-Manca remonta à Idade Média. Reza também a história que por volta de 1365, Nossa Senhora terá aparecido em cima de um espinheiro a um pastor. Alguns anos depois, foi edificado um oratório em sua honra e em 1458, dada a crescente importância do local como ponto de peregrinação, uma igreja. A posterior fundação de um Convento, que viria albergar a Ordem de S. Jerónimo seguiu-se-lhe. E, nos séculos XV e XVI, os vinhedos de Pêra-Manca eram propriedade dos frades do Convento do Espinheiro. Em 1517, os frades do Convento do Espinheiro foram obrigados a arrendar esses vinhedos por ser muito dispendioso o seu trato a Álvaro Azedo, escudeiro do Rei e a sua mulher, Filipa Rodrigues. Deles, fala D. João II, numa carta à Câmara de Évora. A fama do Pêra-Manca permitiu que acompanhasse muitas naus da Índia no tempo dos Descobrimentos. Foi ainda este o vinho que Pedro Álvares Cabral transportou em suas naus quando chegou ao Brasil. Foi recuperado no século XIX pela próspera Casa Soares, propriedade do Conselheiro José António d Oliveira Soares, que o transformou num vinho sofisticado. Contudo, na sequência da crise filoxérica, a Casa Soares deixou de produzir o Pêra-Manca. Foi o herdeiro da extinta Casa Soares, José António de Oliveira Soares, quem, no ano de 1987, ofereceu o nome à Fundação Eugénio de Almeida, que passou a utilizar como rótulo a adaptação de um cartaz publicitário desenhado por Roque Gameiro. Procurando um produto de particular mérito que estivesse à altura da excelência associada à sua denominação, a Fundação produziu o primeiro Pêra-Manca tinto, em Desde então foram apenas produzidos mais onze colheitas, em 1991, 1994, 1995, 1997, 1998, 2001, 2003, 2005, 2007, 2008 e Esta exiguidade é justificada pelo elevado grau de exigência na seleção das colheitas que só poderão ser, naturalmente, de qualidade excecional. As uvas, a partir das quais se produz o Pêra-Manca, são provenientes de vinhas com mais de 25 anos, de talhões selecionados. O tinto é produzido a partir das castas Trincadeira e Aragonez e o branco tem como base as castas Antão Vaz e Arinto. A tradição vitivinícola da Fundação Eugénio de Almeida Fundada em 1963 pelo Eng.º Vasco Maria Eugénio de Almeida, conde de Vill Alva, cuja vida consagrou às gentes da região de Évora, a Fundação, de acordo com os estatutos que ele próprio redigiu, persegue fins de natureza social, espiritual, cultural, assistencial e educativa. É o projecto empresarial da Fundação, assente na produção vitivinícola (80% das receitas da Fundação) e na exploração agro-pecuária e industrial, que a suporta financeiramente. A Fundação tem a sua raiz patrimonial na próspera Casa Agrícola Eugénio de Almeida erguida em meados do século XIX. O grande impulsionador da produção vitivinícola da casa Eugénio de Almeida, Carlos Maria, teve no seu neto, Vasco Maria, um continuador condigno da tradição familiar. Os investimentos que foram feitos na vinha, culminaram Adega da Cartuxa na construção de uma nova adega na Herdade de Pinheiros, antigo centro de lavoura da Fundação Eugénio de Almeida, em Atualmente, na Adega Cartuxa produzem-se cerca de três milhões de garrafas por ano, na sua maioria dedicadas a nichos de mercado bem demarcados. A defesa das castas regionais continua a ser premissa da Fundação, que tem em seu poder cerca de 560 hectares de vinha distribuídos pelas quintas de Pinheiros, Casito, Álamo da Horta e Valbom. A escolha de castas alentejanas consagradas e recomendadas para a Denominação de Origem Controlada Alentejo, tem sido fundamental para a criação de vinhos de qualidade, vencedores de vários prémios e com uma expressão internacional significativa. Quem visita o Enoturismo Cartuxa tem a oportunidade de desfrutar da história, da envolvência única da Quinta de Valbom e de visitar o edifício onde a Adega Cartuxa foi fundada. Para além disto, o visitante tem ainda a oportunidade de provar os vinhos e azeites da Fundação, podendo adquiri-los na loja existente. Para marcação de visitas, consultar Adega da Cartuxa 4 5

4 AZEITE EXTRA VIRGEM EA NOTAS SOBRE A VINDIMA 2010 E O VINHO PÊRA-MANCA TINTO O ciclo vegetativo da videira no passado ano 2010, caracterizou-se pelo desenvolvimento da videira em condições de humidade e temperatura bastante favoráveis a uma adequada expressão vegetativa. Todo o Inverno e Primavera se caracterizaram por uma pluviosidade acima do normal para a região do Alentejo associada a temperatura baixas. Estes factores influenciaram de forma significativa o ano vitícola, causando um ligeiro atraso da evolução da fenologia da videira que se manteria até à maturação, apesar de um início de vegetação precoce. A Primavera favorável permitiu à vinha uma boa expressão vegetativa, assim como uma excelente fertilidade. A este facto acresce um bom tamanho de cachos e bagos devido à disponibilidade de água no solo e correcto desenvolvimento da vegetação. De forma a podermos garantir um potencial qualitativo adequado aos vinhos a produzir, e em particular ao Pêra-Manca, houve necessidade de uma redução substancial da carga em uva nas videiras. Este facto veio a demonstrar-se essencial na obtenção de uvas com características de excepção, possibilitando nessa data o início do sonho com um novo Pêra-Manca. N o que respeita ao período de tempo em que a uva amadureceu, podemos referir que após um final de chuvas tardio, as temperaturas subiram de forma substancial garantindo condições de excepção para a maturação das parcelas de vinha da Fundação Eugénio de Almeida e, em particular, as de Trincadeira e Aragonez destinadas ao Pêra-Manca nos anos em que a natureza e os cuidados humanos assim o permitem. O Pêra-Manca Tinto 2010 foi elaborado a partir de duas parcelas da casta Aragonez e de uma da casta Trincadeira, plantadas numa das vinhas mais velhas da Fundação Eugénio de Almeida, situada na Herdade de Pinheiros, local onde também se situa a nova Adega Cartuxa. As extraordinárias condições de produção da nova Adega, juntamente com o inimitável estágio em tonéis na antiga Adega sita na Quinta de Valbom, terminando com o singular repouso em garrafa nas caves subterrâneas do Convento da Cartuxa, permitem-nos hoje apresentar este vinho Pêra-Manca Tinto da safra de 2010, como um vinho que nos honra e orgulha, na medida em que mostra de forma inequívoca o enorme potencial e a personalidade da Fundação Eugénio de Almeida na produção de vinhos únicos e de excelência. Enólogo Pedro Baptista Évora, 7 de Outubro de Classificação: Virgem Extra 100% Puro. Variedade de Azeitonas: Cobrançosa, Galega e Arbequina. Acidez: 0,2%. Características: Bem frutado, aromático, persistente na boca e bem equilibrado. Apresenta uma personalidade própria que lhe advém das azeitonas criteriosamente selecionadas. Gastronomia: Todo o gênero de gastronomia e culinária mediterrânica. CARTUXA BRANCO 2010 Enólogo: Eng. Pedro Baptista. Teor alcoólico: 13,5%.Castas: Antão Vaz, Arinto. Cor: Cítrica. Aroma: Aroma de boa intensidade com fortes notas minerais associadas a fruta tropical e chá. Prova: Na boca tem muito bom volume, boa frescura, terminando longo e untuoso. PÊRA-MANCA BRANCO 2010 Enólogo: Eng. Pedro Baptista. Teor alcoólico: 13,5%. Castas: Antão Vaz e Arinto. Cor: Vinho de cor citrina com ligeiros reflexos esverdeados. Aroma: Aroma elegante a frutos secos e casca de citrinos. Prova: Na boca apresenta muito boa acidez e ótimo volume, terminando longo com doces notas de fruta. Observações: Uma parte do lote fermenta em depósito de aço inox, fermentando a outra parte em barricas de carvalho francês, à temperatura controlada de 16 C. Após a fermentação segue-se um estágio, sobre borras finas com batonnage periódica durante 12 meses. 6 7

5 EA RESERVA TINTO 2011 ESPUMANTE CARTUXA ROSÉ 2011 Enólogo: Eng. Pedro Baptista. Região: Alentejo. Teor Alcoólico: 14,5%. Casta: Aragonez, Alicante Bouschet Enólogo: Eng. Pedro Baptista. Teor alcoólico: 13,0%. Casta: Touriga Nacional. Cor: Rosada com reflexos e Syrah. Cor: Granada. Aroma: Vinho jovem com notas de madeira de estágio. Prova: Frutado, com notas de laranja. Aroma: Aroma muito delicado a fruta do bosque. Bolha muito fina e persistente. Prova: Muito fresco caramelo, taninos redondos e macios. Observação: Após a fermentação parte do lote estagia em barricas de na boca, com acidez firme. Muito bom volume e persistência. Observação: Produção total de apenas carvalho francês e americano. Ideal para acompanhar carnes grelhadas. garrafas. A primeira fermentação foi feita em depósito de aço inox, com temperatura controlada, após ligeira maceração a frio. Estagiou 6 meses sobre borra fina com batonnage periódica. A segunda fermentação ocorreu na garrafa, pelo método clássico, seguida de estágio sobre borra e batonnages intercalares durante 12 meses, nas caves do Convento da Cartuxa. 1º Dégorgement em junho de CARTUXA COLHEITA TINTO 2010 Enólogo: Eng. Pedro Baptista. Teor alcoólico: 14,5%. Castas: Alicante Bouschet, Aragonez, Trincadeira. Cor: Granada. Aroma: Muito elegante, apresenta um aroma complexo a compota, cereja em licor e especiarias. Prova: Untuoso, fresco, com boa estrutura e com taninos suaves. Persistente no final de boca. Observações: Estagiou 12 meses em barricas de carvalho francês e 6 meses em garrafa. Ideal para acompanhar assados, carnes vermelhas, caça e queijos. Deverá ser consumido a uma temperatura de 16 a 18. PÊRA-MANCA TINTO 2010 Enólogo: Eng. Pedro Baptista. Teor alcoólico: 14,5%. Castas: 55% Aragonez e 45% Trincadeira. Cor: Granada forte. Aroma: Aroma intenso e elegante a frutos do bosque, pimenta rosa e ameixa seca. Suaves notas de regaliz. Prova: Na boca é poderoso, grande estrutura, concentrado e fresco. Final de boca muito longo a frutos secos e chocolate preto. Observações: As castas são provenientes de vinhas com mais de 25 anos, de talhões selecionados, em anos nos quais a maturação ocorre suavemente, Adega da Cartuxa mantendo as potencialidades aromáticas e de extrato próprio das castas. Após criteriosa escolha, as uvas fermentaram em balseiros de carvalho francês com temperatura controlada, maceração pósfermentativa prolongada. Estagiou 18 meses em tonéis de carvalho francês, seguido de estágio em garrafa nas inigualáveis Caves do Convento da Cartuxa em Évora. 8 9

6 Azeite Extra Virgem EA 250ml Azeite Extra Virgem EA 3L Espumante Cartuxa Branco Espumante Cartuxa Rosé Azeite Extra Virgem EA 500ml EA Branco Azeite Extra Virgem Cartuxa 500ml EA Tinto 375ml Monte dos Pinheiros EA Tinto Adega Monte dos Pinheiros EA Reserva Tinto - Cartuxa Colheita Tinto - Cartuxa Colheita Tinto - 1.5L Cartuxa Reserva Tinto Scala Coeli Tinto 10 Cartuxa Branco Pêra-Manca Branco Pêra-Manca Tinto 11

7 ADEGA ALENTEJANA 15 ANOS DE GRANDES HISTÓRIAS. Pelo segundo ano consecutivo, a Vinhos de Portugal, instituição mais importante do mundo vitivinícola lusitano, elegeu a Adega Alentejana como a melhor importadora de vinhos portugueses no Brasil. No mesmo evento, o único Master of Wine da América do Sul e da língua portuguesa, o prestigiado Dirceu Vianna Júnior, elegeu os 50 melhores vinhos portugueses para o mercado brasileiro e elencou nove rótulos da Adega Alentejana entre eles. Esse prêmio e reconhecimento vem coroar o trabalho de toda nossa equipe, fornecedores e parceiros. É com orgulho que comemoramos 15 anos de dedicação e carinho trazendo o que há de melhor em Portugal para os brasileiros, como o Pêra-Manca, verdadeiro ícone produzido pela lendária Adega da Cartuxa - Fundação Eugénio de Almeida, e importado com exclusividade pela Adega Alentejana para o Brasil. Agradecimento: Nossa história é resultado de grandes paixões: por Portugal, pelo Brasil, pelos vinhos portugueses e sua combinação inigualável de aromas, sabores e diversidade que a todo o momento surpreendem e enchem de sentido o paladar. Paixões essas que temos certeza são compartilhadas pelos amantes desta arte milenar. Hoje, é com orgulho imenso que recebemos clientes, parceiros, amigos como você que nos acompanham e fazem valer cada dia da nossa trajetória Rosely e Manuel IMPORTADO E DISTRIBUÍDO COM EXCLUSIVIDADE NO BRASIL POR: outubro de