NOME DOS AUTORES AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS EM EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE MEDICAMENTOS DO ESTADO DO CEARÁ

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1 NOME DOS AUTORES AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS EM EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE MEDICAMENTOS DO ESTADO DO CEARÁ FACULDADE FORTALEZA 2004

2 NOME DOS AUTORES AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS EM EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE MEDICAMENTOS DO ESTADO DO CEARÁ Trabalho de Final de Curso apresentado ao Programa de Graduação em Administração de Empresas, como requisito para a conclusão da disciplina de... Orientador: Prof. Orientador FORTALEZA 2004

3 Dedicamos este trabalho a...

4 AGRADECIMENTOS Aos meus pais pelo... Aos colegas e professores do curso de... Aos Professores Fulano e Cicrano pelas valiosas...

5 RESUMO A partir da década de 80, tem-se observado uma série de mudanças na forma como as empresas atuam em seus mercados. Motivado principalmente pelo aumento das exigências dos clientes e do crescimento da concorrência, passou-se a valorizar mais os serviços em detrimento da marca, sem que isso reflita na política de preços. Neste contexto, a logística assume um papel determinante, pois é através dela que os produtos conseguem chegar às mãos dos clientes. Fazer isso com a máxima eficácia ao menor custo possível é o maior desafio da logística, que utiliza os fluxos de materiais e informações para cumprir esta missão. Assim, a informação tem assumido uma importância singular, pois ela contribui para a melhoria do serviço ao mesmo tempo em que diminui custos. No entanto, para que as informações fluam de forma rápida e consistente ao longo da cadeia, os sistemas de informações logísticas devem funcionar de forma integrada, tanto internamente como externamente (clientes e fornecedores). O setor de medicamentos, mais especificamente, não é diferente. Responsável por um faturamento de 2,6 bilhões de reais em 2002, este segmento é responsável pela elevação da qualidade de vida da população, uma vez que seus produtos são responsáveis pela manutenção da saúde das pessoas. O presente estudo tem como objetivo avaliar o grau de utilização e integração dos Sistemas de Informações Logísticas em empresas distribuidoras de medicamentos do Estado do Ceará, tanto no âmbito interno como externo. Para tanto, utilizou-se a pesquisa quantitativa, através de questionários estruturados com 6 empresas deste segmento. Os dados coletados permitiram concluir que as empresas possuem a estrutura tecnológica necessária para o funcionamento do SIL, com uma boa integração entre os módulos internos. Apesar disso, as aplicações visando a integração externa ainda não fazem parte da prática destas empresas. Palavras-chave: Logística, Sistema de Informações Logísticas, Integração Logística, Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.

6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Contextualização Caracterização do Problema Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Premissas ou pressupostos Justificativas Organização do trabalho LOGÍSTICA INTEGRADA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Definição de logística Logística integrada A cadeia de suprimentos O papel da informação na logística A TI NA CADEIA DE SUPRIMENTOS Os Sistemas de Informações Empresariais - ERP Os Sistemas de Informações Logísticas (SIL) A importância do SIL para a integração logística O SEGMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS Sistemática de Distribuição Coletiva de Medicamentos Sistemática de Distribuição de Medicamentos Individuais Sistemática de Distribuição Combinada de Medicamentos Sistemática de Dose Única de Distribuição de Medicamentos...39

7 5. METODOLOGIA Problemática e objetivo Pressupostos Classificação da pesquisa Procedimentos metodológicos Caracterização da amostra Informações básicas Estrutura logística e comercial APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Estruturação dos Sistemas de Informações Logísticas Avaliação da eficiência dos SIL Avaliação da integração dos módulos dos SIL Avaliação da integração dos sistemas pertencentes ao mesmo módulo Avaliação da integração entre os módulos do SIL Avaliação da integração externa Integração com fornecedores Integração com clientes CONSIDERAÇÕES FINAIS...63 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...65

8 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - TEMPO DE FUNCIONAMENTO E FUNCIONÁRIOS DAS EMPRESAS PESQUISADAS TABELA 2 - ESTRUTURA DE LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS PESQUISADAS TABELA 3 - ESTRUTURA COMERCIAL DAS EMPRESAS PESQUISADAS TABELA 4 - AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE INTEGRAÇÃO DOS APLICATIVOS PERTENCENTES AOS MÓDULOS DO SIL TABELA 5 - AVALIAÇÃO DA INTEGRAÇÃO ENTRE OS MÓDULOS DOS SIL DAS EMPRESAS PESQUISADAS...59

9 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - FLUXOS LOGÍSTICOS FIGURA 2 - A LOGÍSTICA INTEGRADA...21 FIGURA 3 - REPRESENTAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS...25 FIGURA 4 - VISÃO GERAL DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS...31 FIGURA 5 - FUNCIONALIDADES DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS...31 FIGURA 6 - CADEIA DE SUPRIMENTO DESINTEGRADA FIGURA 7 - MODELO DE INTEGRAÇÃO DOS SIL EM UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS...35

10 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 - APLICAÇÕES DE TI PARA A LOGÍSTICA QUADRO 2 - APLICAÇÕES ESPECÍFICAS DO SIL AVALIADOS NA PESQUISA...44 QUADRO 3 - DIVISÃO METODOLÓGICA DOS APLICATIVOS DO SIL...45 QUADRO 4 - FORMAS DE AVALIAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO SIL...45 QUADRO 5 - CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA E ÁREA DE ATUAÇÃO COMERCIAL...48

11 1. INTRODUÇÃO Uma das atividades mais antigas da humanidade certamente é a de transportar e armazenar materiais. Desde quando o homem começou a caçar e coletar frutos para sua subsistência, estas atividades já faziam parte do cotidiano da época. Com o decorrer do tempo, a logística foi utilizada estrategicamente nas campanhas militares da Idade Antiga e Média, onde o transporte eficiente de tropas e suprimentos determinava a vitória em uma batalha. No entanto, por se tratar de um serviço de apoio, sem o glamour da estratégia bélica e sem o prestígio das batalhas ganhas, as pessoas ligadas à logística sempre trabalhavam em silêncio (NOAVES, 2001, p. 32). Foi exatamente da organização militar que se originou a palavra logística, loger, que significa a arte de transportar, abastecer e alojar tropas (MORAES e LACOMBE, 1999). O fato da logística estar presente no desenvolvimento das nações não quer dizer que este ramo do conhecimento humano tenha sido amplamente discutido no meio empresarial e acadêmico. Na verdade, a logística como disciplina empresarial começou a ser discutida em meados da década de 50 do século passado, quando as empresas sentiram a necessidade de uma coordenação integrada dos fluxos de informações e de materiais (BALLOU, 1997, p. 37). A primeira disciplina de logística em um curso superior data de 1950, em Harvard (BARROSO, 2001, p. 8). Já o primeiro livro-texto sobre o tema só veio ser publicado em 1961 (BALLOU, 2001, p. 21). Desde então a logística tem assumido um papel de destaque no contexto empresarial, pois as exigências por maiores níveis de competitividade têm obrigado às empresas a repensarem suas operações. Este fenômeno é explicado, em grande parte, pelas mudanças ocorridas no cenário econômico e de mercado nas últimas décadas.

12 11 Sob o ponto de vista econômico, o avanço da globalização é um fator a ser considerado. Com a abertura dos mercados, as grandes empresas passaram a competir em escala internacional, influenciando a concorrência em países até então fechados como o Brasil. O aumento da concorrência desenfreou uma corrida por melhores níveis de competitividade, o que obrigou os gestores a adotarem práticas conhecidas como os programas de qualidade, reengenharia e downsizing. Uma outra característica da nova economia consiste no aumento dos custos com capital, principalmente para países em desenvolvimento. Os custos com capital aumentam os custos de manutenção de estoques, que contribui significativamente para o aumento dos custos logísticos. Com relação ao mercado, tem-se observado uma mudança no comportamento dos consumidores, o que modifica totalmente a forma de atuação de uma cadeia como um todo. Até pouco tempo, os consumidores eram mais fiéis às marcas ou qualidade dos produtos. A ênfase estava no que o produto era e não o que ele podia proporcionar. No entanto, com a estabilização da economia e o aumento da quantidade de produtos, os consumidores passaram a dispor de mais opções de escolha, o que diminuiu a importância da marca e aumentou a importância dada aos serviços agregados. Dessa forma, atributos ligados ao serviço de suporte ao produto no mercado são cada vez mais valorizados, dentre os quais informações sobre o produto, assistência técnica, peças de reposição, freqüência de visitas dos vendedores, dentre outros. Para Christopher (1997, p. 5), as empresas que não focarem suas atividades de forma a diferenciar seus produtos com serviços, entrarão em um processo de comoditização. Christopher (1999, p 9) e Poirier e Reiter (1997, p. 24) consideram que

13 12 estas são as características do novo mercado, onde os clientes estão mais exigentes, não somente com a qualidade do produto, mas sim com todo serviço a ele agregado. Nesta nova concepção, destaca-se um tipo de serviço que, sem dúvida alguma, agrega valor ao produto: O serviço logístico. Entende-se por serviço logístico como sendo todas as atividades que fazem com que os produtos cheguem às mãos dos clientes na hora e lugar definidos, ou seja, um fornecimento consistente das utilidades de tempo e lugar (CHRISTOPHER, 2001, p. 17), a um custo acessível (BOWERSOX e CLOSS, 2001, p. 71). Assim, conforme é possível constatar, a logística consiste em uma área que permite as empresas atenderem às necessidades dos clientes, agregando valor ao produto básico, ao mesmo tempo em que oferece as ferramentas necessárias para a diminuição de custos e melhor utilização dos ativos disponíveis, permitindo assim alcançar a vantagem competitiva (CHRISTOPHER, 2001, p. 3-4). 1.2 Contextualização Para que as empresas atinjam os níveis de competitividade exigidos pelos clientes, precisam, acima de tudo, trabalhar de forma integrada, onde a informação é o elemento mais importante. As informações devem fluir ao longo da cadeia para que a mesma se torne mais eficiente. Para que isso ocorra, as empresas devem estar preparadas tecnologicamente, onde os sistemas de informações existentes são as molas mestras do processo. Os Sistemas de Informações Logísticas (SIL) são softwares específicos, integrados ou não a outros softwares maiores, que gerenciam as atividades logísticas de uma empresa. Sua importância e funcionalidade estão ligadas às rotinas de entrada, processamento e saída de materiais e as informações produzidas ao longo deste processo. Estes sistemas

14 oferecem o suporte necessário para que os gestores da área de operação tomem suas decisões de forma mais segura possível. 13 No entanto, somente a integração interna através do SIL não garante o gerenciamento eficaz da cadeia como um todo. É necessário que os diversos SILs das diversas empresas se comuniquem e passem a trocar informações, como se fossem uma só empresa. Esta integração externa, ainda pouco difundida no meio empresarial, pode ser feita através de outras tecnologias como o EDI (Eletronic Data Interchange) ou até mesmo a Internet. Em diversos setores da economia, a integração externa ainda é um campo pouco explorado. Uma pesquisa apresentada por Bronzo (2001) relacionava, dentre outros fatores, o nível de integração da Fiat com seus fornecedores. O autor constatou que o EDI era pouco utilizado pela montadora, predominando os contatos via telefone, fax ou . Uma outra pesquisa conduzida por Hees e Maculan (2000) nas Lojas Americanas mostrou que a implantação de EDI é complexa e que seus benefícios são enxergados quando existe um grande número de participantes. 1.3 Caracterização do Problema Em se tratando do segmento de distribuição de medicamentos, onde o fator tempo e as informações dos produtos constituem elementos determinantes para a competitividade das empresas, a utilização da Tecnologia da Informação (TI) no processo logístico é ainda mais relevante. A distribuição de medicamentos consiste em uma atividade de suma importância para a contribuição para o aumento da qualidade de vida da população, uma vez que é através deste canal que grande parte destes produtos chegam às mãos dos consumidores.

15 14 No Estado do Ceará, onde a população, em sua grande maioria, não dispõe dos recursos necessários para comprar os medicamentos que precisa e o setor público vem desempenhando este papel de forma precária, a distribuição eficiente torna-se imprescindível. Neste aspecto, é imprencindível que os medicamentos cheguem aos pontos de venda de forma rápida e com o menor custo possível. Em parte, este objetivo pode ser alcançado se as empresas dispuserem de bons sistemas de informações, que possibilitem uma integração interna e externa, uma vez que estas medidas refletem em menores desperdícios, maior produtividade, reduzindo os custos, além de proporcionar uma melhor prestação de serviço. Porém, o que se verifica é que as empresas têm sentido dificuldades em implantar e manter seus sistemas de informações, bem como integrá-los de forma satisfatória. A grande pergunta que se faz neste sentido é: As empresas distribuidoras de medicamentos possuem Sistemas de Informações Logísticas que possibilitem um gerenciamento de forma integrada, tanto internamente como externamente? 1.4 Objetivos Objetivo Geral O presente estudo tem como objetivo avaliar o grau de utilização e integração dos Sistemas de Informações Logísticas dos distribuidores de medicamentos do estado do Ceará, sob o ponto de vista interno (logística de entrada, logística interna e logística de saída) e externo (fornecedores e clientes).

16 Objetivos Específicos Além do objetivo principal, o estudo busca também: 1. Entender a importância da informação logística para e eficiência e eficácia das empresas. 2. Caracterizar o setor de distribuição de medicamentos no Ceará. 1.5 Premissas ou pressupostos O estudo parte das seguintes premissas ou pressupostos: P1: As empresas distribuidoras de medicamentos pesquisadas possuem as bases tecnológicas necessárias para o gerenciamento das atividades logísticas, ou seja, possuem Sistemas de Informações Logísticas estruturados, com base na adoção de softwares ERP (Enterprise Resource Planning). P2: Os gerentes de logística das empresas pesquisadas não confiam nas informações geradas pelos SIL, nem tampouco consideram estes sistemas capazes de gerar informações ágeis para a tomada de decisões, ou seja, impera a desconfiança perante os SIL. P3: Existe pouca integração entre os módulos do Sistema de Informações Logísticas, o que dificulta a tomada de decisões, uma vez que as informações nem sempre são ágeis e confiáveis. P4: As empresas ainda não despertaram para a importância da integração externa, pois não utilizam ferramentas que permitam a troca de informações com clientes e fornecedores.

17 Justificativas Entende-se que a pesquisa apresenta uma contribuição significativa para a compreensão dos fenômenos ligados ao gerenciamento da logística nas empresas brasileiras, principalmente no que se refere ao segmento de medicamentos. Neste aspecto, a grande motivação para a realização deste trabalho reside no fato do setor de medicamento ser de fundamental importância para a população. Como o correto gerenciamento do fluxo de produtos pode deteminar se uma doença será ou não diagnosticada, a logística assume o papel principal na operacionalização deste setor. Para tanto, a necessidade de se trocar informações permite que as empresas participantes da cadeia possam fazer isso de forma mais racional. 1.6.Organização do Trabalho O presente trabalho acadêmico está estruturado em 7 (sete) capítulos, ou seja, seguindo-se a esta introdução ter-se-á cinco capítulos de desenvolvimento e um capítulo com as considerações finais. Os parágrafos a seguir detalham cada capítulo. O segundo capítulo deste trabalho abordará o tema Logística integrada e gerenciamento da cadeia de suprimentos a fim de apresentar ao leitor conceitos inerentes à definição conceitual de logística, cadeia de suprimentos, com ênfase na importância da integração e da informação. No terceiro capítulo, o tema a ser abordado é A TI na cadeia de suprimentos. Assim, apresentar-se-á os principais conceitos acerca dos aplicativos ou softwares que ajudam a Logística cumprir a sua missão. Dentre os diversos sistemas, destacam-se o Sistemas de Informação Empresariais (ERP) e o Sistema de Informação Logísitca (SIL). No fim do capítulo, será discutida aa importância do SIL para a logística.

18 17 O quarto capítulo tem como objetivo explicar as características e dados sobre o setor de distribuição de medicamento, onde serão apresentados os 4 (quatro) principais tipos de distribuição deste setor, bem como sua importância para o varejo farmacêutico. No quinto capítulo do trabalho, a metodologia da pesquisa será detalhada, onde, a partir de uma problemática, serão definidos os pressupostos e os objetivos. Além disso, a pesquisa será classificada de acordo com a metodologia científica e, por fim, serão descritos os procedimentos metodológicos. O sexto capítulo é destinado à apresentação dos resultados da pesquisa. Nessa linha de análise, serão estudadas a estruturação do sistema de informações logísticas, a integração dos módulos e a eficiência na geração de informações que permitam uma tomada de decisão por parte dos gerentes de logística do setor. Por fim, o último capítulo será destinado às considerações finais do estudo, onde a partir dos pressupostos colocados, estes serão validados ou não. Além disso, o estudo coloca ainda algumas considerações pertinentes ao trabalho e ao assunto estudado.

19 2. LOGÍSTICA INTEGRADA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS A logística na forma como a conhecemos hoje sofreu uma evolução ao longo do século passado. Segundo Furhmann (2003, p. 17), o sistema logístico e suas ferramentas tiveram um progresso considerável desde a Segunda Grande Guerra. O mesmo autor, fazendo uma referência a Lambert, Stock e Vantine (1999), afirma que a logística passou de uma concepção separada de suas funções, para uma concepção integrada e posteriormente este conceito evoluiu para uma concepção mais ampla, de cadeia de suprimentos. Segue abaixo as principais referências sobre esta evolução. 2.1 Definição de Logística Vários autores definem a logística sob o contexto empresarial. Dentre os conceitos existentes, destaca-se aquele apresentado por Bowersox e Closs (2001, p. 20), em referência à definição do CLM (Council of Logistics Management), que traz o seguinte: Logística é o processo de planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo de armazenagem de mercadorias, serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidades dos clientes. Esta definição é compartilhada por outros autores como Ballou (1997, p. 24), Christopher (1997, p. 2), Novaes (2001, p. 36), Pozo (2002, p. 13), dentre outros. Como é possível observar na definição dada pelo CLM, a logística trabalha com dois fluxos básicos: O de materiais e o de informações. Alguns autores consideram um terceiro, chamado de fluxo

20 financeiro (CAVANHA FILHO, 2001, p. 6). A Figura 1 representa os fluxos considerados pela logística. 19 Fornecedor Empresa Cliente Fluxo de materiais Fluxo financeiro Fluxo de informações Figura 1. Fluxos logísticos. Fonte: Adaptado de Cavanha Filho (2001, p. 6). O fluxo de materiais é aquele mais visível no gerenciamento logístico. São as matérias-primas, componentes, materiais de consumo e produtos finais ao longo da cadeia. Seu início se dá na expedição inicial de matérias-primas ou componentes por um fornecedor e terminam quando um produto fabricado é entregue ao cliente (BOWERSOX e CLOSS, 2001, p. 44). Geralmente, o fluxo de materiais flui dos fornecedores em direção aos clientes finais, ou seja, à jusante da cadeia. A única exceção se dá nos casos dos materiais que são reciclados ou que tem uma destinação reversa, onde o fluxo se dá de forma contrária, ou seja, à montante. O fluxo financeiro ou de dinheiro, ao contrário do fluxo de materiais, flui dos clientes em direção aos fornecedores, pois são os clientes quem pagam para adquirirem os produtos e serviços ao longo da cadeia. Por fim, tem-se o fluxo de informações. Este fluxo se locomove ao longo da cadeia nos dois sentidos, à montante e à jusante. Clientes fornecem informações de pedidos e demanda para os fornecedores que por sua vez fornecem informações sobre entregas e disponibilidades de estoques. O principal objetivo do fluxo de informações é planejar e executar operações logísticas integradas (BOWERSOX e CLOSS, 2001, p. 45).

21 20 A forma como os fluxos são gerenciados determina a eficiência e eficácia da logística de uma empresa. Segundo Christopher (1997, p. 10), o desafio do gerenciamento do fluxo logístico é descobrir os meios com os quais possa ser melhorada a relação entre o tempo consumido em atividades que adicionam valor e àquele consumido com atividades que não adicionam valor. 2.2 Logística Integrada Na base do moderno conceito de logística integrada, considera-se que a logística deve ser vista como um instrumento de marketing, uma ferramenta gerencial, capaz de agregar valor por meio de serviços prestados (FLEURY, 2000, p. 31). Para Bowersox e Closs (2001, p. 43), a logística é vista como a competência que vincula a empresa a seus clientes e fornecedores. As empresas devem integrar suas operações internas como compras, gerenciamento de estoques, produção e distribuição. Embora essa integração seja prérequisito para o sucesso, não é suficiente para garantir que a empresa alcance suas metas de desempenho. Para isso, é necessário que a empresa expanda a abordagem integrada para incorporar clientes e fornecedores imediatos (BOWERSOX e CLOSS, 2001, p. 43). Para ser gerenciada de forma integrada, a logística deve ser tratada como um sistema, ou seja, um conjunto de componentes interligados, trabalhando de forma coordenada, com o objetivo de atingir um objetivo comum. (FLEURY, 2000, p. 35). Em empresas que não adotaram uma abordagem integrada de sistemas, a logística torna-se um conjunto de atividades fragmentadas e descoordenadas, pulverizada dentre as diversas funções organizacionais, sendo que cada função em si tem seu próprio orçamento,

22 21 prioridades e medição (LAMBERT, 1998 apud FAYET, 2002, p. 27). A Figura 2 demonstra a logística tratada de forma integrada. Fluxo de materiais Clientes Distribuição Física Apoio à manufatura Suprimentos Fornecedores Fluxo de informações Figura 2. A logística integrada. Fonte: Bowersox e Closs (2001, p. 44). Conforme pode ser observado na figura acima, a logística é considerada integrada quando as atividades são executadas de forma síncrona, ou seja, os materiais fluem a partir das compras, passando pela manufatura e distribuição física, até chegar aos clientes, suportado por um sistema que gere informações ao longo deste fluxo. Segundo Bowersox e Closs (2001, p. 49), através do gerenciamento logístico integrado, as empresas procuram atingir seis objetivos operacionais: 1. Resposta rápida: Habilidade das empresas em satisfazerem as necessidades dos clientes em tempo hábil, através dos sistemas de informações, eliminando estoques excessivos. 2. Variância mínima: Diminuir consideravelmente a ocorrência de erros como entregas erradas, produtos defeituosos, dentre outros. 3. Estoque mínimo: Reduzir consideravelmente os níveis de estoques no sistema, sem que haja um prejuízo no nível de serviço ao cliente. Isso pode ser conseguido através de

23 22 uma melhor comunicação entre as empresas, no que se refere a dados como demanda de produtos, por exemplo. 4. Consolidação e movimentação: Elaborar programas que possibilitem o agrupamento de cargas pequenas e, conseqüentemente, uma movimentação consolidada, de forma a diminuir os custos com transportes. 5. Qualidade: Fazer com que os produtos e os serviços a ele agregado sejam executados com qualidade, de forma que o esforço logístico desprendido para movimentar os produtos não seja refeito. 6. Apoio ao ciclo de vida: De acordo com o ciclo de vida do produto, oferecer o suporte necessário para a operação no mercado. Faz-se necessário concentrar esforços para minimizar os custos totais de logística, reduções em um custo implicam aumento do custo total. A integração, além de melhorar o fluxo de estoques, melhora a utilização de ativos de transporte e armazenagem, além de eliminar a duplicação de tarefas em departamentos (LAMBERT, 1998 apud BARROSO, 2001, p. 18). A questão da integração logística será pré-requisito para estabelecer algum grau de competitividade. Contraditoriamente, a implementação dessas ações logísticas integradas, principalmente no Brasil, no século XX, não vem sendo executada com a relevância e o destaque que deveria ter (FAYET, 2003, p. 32). 2.3 A Cadeia de Suprimentos A grande maioria das empresas tem focado suas operações de maneira a atingir um nível de competitividade que os permitam sobreviverem inseridos em um mercado caracterizado pelas exigências de qualidade, variabilidade e rapidez dos produtos e serviços, sem que isso corresponda a um respectivo aumento de preços.

24 23 Dessa forma, as empresas têm se conscientizado de que não será mais possível atingir esse nível de exigência de forma isolada. Ao invés disso, as empresas têm se organizado de forma coordenada para atuarem como se fosse uma única empresa, unindo habilidades e neutralizando deficiências (RICARTE, 2003, p. 22). Para Christopher (1999, p. 101), tornar as redes ou cadeias mais eficientes na satisfação das exigências de mercado requer um alto nível de cooperação entre as empresas e o reconhecimento da necessidade de tornar relacionamentos mutuamente benéficos. Surge então o conceito de Cadeia de Suprimentos e seu gerenciamento (SCM). Para Christopher (1997, p. 15), cadeia de suprimentos consiste numa rede de organizações envolvidas, com ligações nos sentidos para cima e para baixo, em diferentes processos e atividades, produzindo valor, na forma de produtos e serviços para os clientes finais. Para Handfield e Nichols, (1999) apud Geraldi e Da Silva (2002), a cadeia de suprimento engloba todas as atividades, assim como os agentes envolvidos no fluxo de informações e de transformações de materiais desde a matéria na sua forma mais bruta até o usuário do produto acabado, envolvendo inclusive as organizações prestadoras de serviço. Para Chopra e Meindl (2003, p. 5), cadeia de suprimentos engloba todos os estágios envolvidos, diretos ou indiretamente, no atendimento de um pedido ao cliente. Finalmente, Simchi-Levi et al (2003, p. 27) conceituam cadeia de suprimentos, também referenciada como rede logística, como uma rede constituída por fornecedores, centros de produção, depósitos, centros de distribuição e varejistas, e ainda por matéria-prima, estoques de produtos em processo e produtos acabados que fluem entre as instalações. A Figura 3 representa uma cadeia de suprimentos genérica.

25 24 Fornecedor primário Fornecedor secundário Fabricante Distribuidores Varejistas Figura 3. Representação da cadeia de suprimentos. Fonte: Figura adaptada de CHING (1999). A partir da integração das empresas em forma de cadeia, surge a necessidade de se criar estratégias e operações para o seu gerenciamento. Emerge, assim, o conceito de gestão ou gerenciamento da cadeia de suprimentos. Para Simchi-Levi et al (2003, p. 27), a gestão da cadeia de suprimentos é um conjunto de abordagens utilizadas para integrar fornecedores, fabricantes, depósitos e armazéns, de forma que a mercadoria seja produzida e distribuída na quantidade certa, para a localização certa e no tempo certo, de forma a minimizar os custos globais do sistema, ao mesmo tempo em que atinge o nível de serviço desejado. Dessa forma, a chave do gerenciamento é a integração e não simplesmente interface entre os diferentes elos da cadeia (CHRISTOPHER, 1999, p. 14). Cleto e Lourenço (2000) afirmam também que o Gerenciamento da Cadeia de Suprimento (SCM) parte do pressuposto que a melhor satisfação do consumidor final depende da administração da rede e compras e insumos, produção e distribuição, de forma integrada (desde o fornecedor até o cliente), valorizando as interconexões entre as variáveis e os processos-chave, tanto internos quanto externos à unidade de negócio. Mais enfático, Pires (1998) chega a defender que atualmente, as mais efetivas práticas de SCM visam obter uma unidade de negócios que propicie muito dos benefícios da tradicional integração vertical, sem comuns desvantagens em termos de custos e perda da flexibilidade a ela inerente.

26 25 Dessa forma, é possível constatar que o SCM é uma extensão da Logística Integrada, agregando um conjunto de processos de negócios que ultrapassa as atividades diretamente relacionadas com a Logística Integrada. Enquanto a Logística Integrada representa uma integração interna de atividades, o SCM representa sua integração externa (FAYET, 2003, p. 24). Essa evolução foi suportada principalmente pelo avanço da Tecnologia da Informação, que criou as condições ideais para a implantação dos processos de coordenação das atividades, desde o fornecedor do fornecedor até o cliente do cliente (FLEURY, 2000, p. 42). 2.4 O Papel da Informação na Logística A informação é um dos elementos mais importantes nas empresas, até mais que a terra e o capital (PRUSSAC, 1995 apud SOARES, 2000, p. 28). Em se tratando da Logística, Correia Neto (2002, p 32) afirma que a criação de um canal eficiente passa necessariamente pela integração entre seus membros, onde o compartilhamento de informações consiste no aspecto determinante. Ricarte (2003, p. 31) concorda, afirmando que a integração da cadeia de suprimentos depende de forma irrestrita da velocidade e qualidade das informações que nela circulam. Simchi-Levi et al (2003, p. 102) comentam que a utilização eficaz das informações auxilia na redução da variabilidade das previsões e conseqüentemente dos níveis de estoque, melhora a coordenação das estratégias, permite aos varejistas prestarem melhores serviços e a reagir mais rapidamente perante as mudanças de mercado, além de reduzir substancialmente os lead-times.

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